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Poder e Dominação - Weber

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FACULDADE PROMOVE
HILLARY ANNE PEREIRA
MARIA ALICE DE SOUZA LORDEIRO
PATRICIA RAMOS SANTOS
SABRINA NOBRE
SABRINA RODRIGUES
PODER E DOMINAÇÃO
MAX WEBER
Belo Horizonte, Minas Gerais.
2015
FACULDADE PROMOVE
HILLARY ANNE PEREIRA
MARIA ALICE DE SOUZA LORDEIRO
PATRICIA RAMOS SANTOS
SABRINA NOBRE
SABRINA RODRIGUES
PODER E DOMINAÇÃO
MAX WEBER
Resumo apresentado à disciplina Sociologia Jurídica, ministrada por Renata S. Guerra, como parte das avaliações semestrais.
Belo Horizonte, 29 de Maio de 2015.
Belo Horizonte, Minas Gerais.
2015
Sociologia da Dominação 
Poder e dominação. Formas de transição    
    A dominação, como conceito mais geral e sem referência a algum conteúdo concreto, é um dos elementos mais importantes da ação social. Sem dúvida, nem toda ação social apresenta uma estrutura que implica dominação. Mas, na maioria de suas formas, a dominação desempenha um papel considerável, mesmo naquelas em que não supõe isto à primeira vista. Todas as áreas da ação social, sem exceção, mostram-se profundamente influenciadas por complexos de dominação. Num número extraordinariamente grande de casos, a dominação e a forma como ela é exercida são o que faz nascer, de uma ação social amorfa, uma relação associativa racional, e noutros casos, em que ocorre isto, são, não obstante, a estrutura da dominação e seu desenvolvimento que moldam a ação social e, sobretudo, constituem o primeiro impulso, a determinar, inequivocamente, sua orientação para um objetivo.  A existência de dominação desempenha o papel decisivo. Dominação, e um caso especial de poder.
O poder econômico, portanto é uma consequência frequente, muitas vezes deliberada e planejada, da dominação e, com a mesma freqüência, um de seus meios mais importantes. Mas nem toda posição de poder econômico manifesta-se como dominação.
Dominação, no sentido muito geral de poder, isto é, de possibilidade de impor ao comportamento de terceiros a vontade própria, pode apresentar-se nas formas mais diversas. Pode-se, por exemplo, como ocorreu ocasionalmente, compreender os direitos que a lei concede ao indivíduo, contra um ou vários outros, como o poder de dar ordens ao devedor ou ao não-autorizado, interpretando-se, portanto todo o cosmo do direito privado moderno como descentralização da dominação nas mãos autorizados pela lei. Uma posição, também designada pela linguagem corrente como dominação, pode, entretanto, desenvolver-se tanto nas relações sociais do salão, quanto no mercado, numa discussão científica no esporte, e etc. Além de numerosos outros tipos possíveis de dominação, existem dois tipos radicalmente opostos. Por um lado a dominação em virtude de uma constelação de interesses e, por outro, a dominação em virtude de autoridade. A primeira, em seu tipo puro, fundamenta-se, exclusivamente, nas influências que pode fazer valer, em virtude de uma propriedade garantida de alguma forma, e que exerce sobre a ação formalmente livre e aparentemente voltada para interesses próprios dos dominados, enquanto a última se baseia num dever de obediência, sem mais,que é considerado sem atenção a quaisquer motivos e interesses. Mas toda forma típica de dominação, em virtude de situação de interesses, particularmente em virtude de uma posição monopolizadora, pode transformar-se, gradualmente, numa dominação autoritária. Há toda uma escala de formas de transição até a relação puramente autoritária, involuntária e, em regra indissolúvel por parte do submetido. Em toda relação de dever autoritária, certo mínimo de interesse em obedecer, por parte do submetido, continua sendo, na prática, a força motriz normal e indispensável da obediência. Também esta situação é,  portanto, bastante variável e flutuante. Não obstante, teremos que ressaltar, claramente, a oposição radical, por exemplo, entre o poder afetivo que resulta da troca no mercado regulada por compromissos de interesses, isto é, da propriedade puramente como tal, e o poder autoritário de um chefe de família que apela ao dever puro e simples de obediência.
 Por dominação compreendemos, então, aqui, uma situação de fato, em que uma vontade manifesta do dominador ou dos dominadores quer influenciar as ações de outras pessoas, e de fato as influencia de tal modo que estas ações, num grau socialmente relevante, se realizam como se os dominados tivessem feito do próprio conteúdo do mandado a máxima de suas ações.
Dominação Democrática
Toda administração precisa de alguma forma de dominação, pois para dirigi-la é preciso certos poderes de mando que devem se encontrar nas mãos de alguém. 
Na administração diretamente democrática o dominador é considerado "Servidor" dos dominados e se sente como tal. Essa ideia parte de uma qualificação igualitária e assuntos comuns aos demais e sendo assim minimiza a questão do mando.
Ex: (sistema de turno, eleição a curto prazo,  sorteio).Esse tipo de ação é praticado em associações limitadas.  
A existência da administração democrática é instável. 
Existe uma diferenciação ao se apoderar de funções administrativas. O âmbito econômico por exemplo, a disponibilidade de realizar trabalhos sem comprometer se economicamente,  sendo altamente capacitado. Em contrapartida existe aqueles são obrigados a exercer a profissão através do trabalho como garantia de renda. Sendo assim é discutível uma renda por trabalho ou por trabalho intermitente portando-se de AUTORIDADE. 
Quanto menos tempo disponível maior a tendência de transformar a dominação em Honoratiores. 
Os Honoratiores são resultantes da situação econômica da administração social e da dominação. Sua renda em geral é obtida com pouco trabalho e sua condição proporciona um prestígio social e por isso destina a dominação, desenvolvendo dentro de comunidades locais. Os anciãos são exemplos de honoratiores naturais que se orientavam pelas tradições. 
Dominação Por Meio De "Organização"
Fundamentos Da Validade Da Dominação
Baseia se na conservação, na possibilidade existente para minoria dominante de comunicar se com rapidez dando origem a uma ação social racional e planejada voltada para o domínio. Essa comunicação existente nessa minoria ( dominação secreta) permite articulações., guardando segredos sobre decisões. Essa dominação consiste de forma em que determina um círculo de pessoas habituadas a obedecer às ordens de líderes que serve para preservação da dominação. 
Dentro dessa organização existe uma distribuição de poderes.  Quanto a sua validade, esta interligada  a estrutura dessa dominação , de oportunidade de vida, de autojustificaçăo. O poder de validade deve expressar num sistema de regras racionais (pactuadas ou impostas).
As estruturas de dominação resultam do que encontramos numa realidade histórica. É uma combinação de adaptação e transformação. 
Natureza, Pressupostos e Desenvolvimento da Dominação Burocrática
O funcionamento específico do funcionalismo moderno se manifesta da seguinte forma:
I- Rege o principio das competências oficiais, fixas e ordenadas.
1) Existe distribuição das atividades necessárias para realizar fins, como deveres sociais.
2) Os poderes de mando, necessários para cumprir os deveres estão fixamente distribuídos, e os meios coativos estão delimitados por regras.
3) Criam-se providências planejadas, contratando pessoas com qualificação regulamentada de forma geral.
Esses três fatores constituem, na dominação baseada no direito publico a existência de uma autoridade burocrática e na denominação da economia privada, a de uma “empresa” burocrática. Essa instituição dentro das comunidades politicas e eclesiásticas chega a estar plenamente desenvolvida no Estado moderno e, dentro da economia privada, somente nas formas mais avançadas do capitalismo.
II- Rege o principio da hierarquia de cargos e da sequencia de instancias, um sistema fixamente regulamentadode mando e subordinação das autoridades, com fiscalização das superiores pelas inferiores. O principio da sequencia de instancias hierárquica é encontrado tanto em formações estatais e eclesiásticas quanto em todas as demais formações burocráticas. Como por exemplo: grandes organizações de partido e grandes empresas privadas podendo-se chamar ou não “autoridades”.
III- A administração moderna baseia-se em atas, cujo original ou rascunho se guarda, e em um quadro de funcionários subalternos e escrivães de todas as espécies.
IV- A atividade oficial, é o especificamente moderna, pressupõe, em regra, uma intensa instrução na matéria.
V- Quando o cargo esta desenvolvido, a atividade oficial requer o emprego da plena força de trabalho do funcionário. É também produto de um longo desenvolvimento, tanto nos cargos públicos quanto naqueles da economia privada.
A vinculação da administração esta arraigada na natureza desta que a teoria cientifica moderna supõe, que a autorização, concedida legalmente a uma instituição publica, a regulamentar determinados assuntos mediantes suas disposições não implica o direito desta de regulamentar, mediante ordens especificas, cada caso especial, mas somente regulamentação num nível abstrato.
I- O cargo é profissão. Manifesta-se, em primeiro lugar, na exigência de uma formação fixamente prescrita, que na maioria dos casos requer o emprego da plena força de trabalho por um período prolongado. A ocupação de um cargo, também na economia privada, é considerada equivalente à aceitação de um especifico dever de fidelidade ai cargo, em troca de uma existência assegurada.
Uma relação com uma pessoa, à maneira da fidelidade de um vassalo ou discípulo, mas se destina a uma finalidade impessoal, objetiva. Atrás dessa finalidade costumam encontrar-se para transfigurá-la ideologicamente e como sucedâneo do senhor pessoal mundano ou supramundano.
II- A posição pessoal do funcionário assume, nessas condições, a seguinte forma:
1) Seja o público, seja o privado, aspira sempre a estima social “estamental”, especificamente alta, por parte dos dominados, e quase sempre desfruta desta. A posição efetiva dos funcionários é mais alta, em regra, em países de cultura antiga, onde existe grande necessidade de uma administração especificamente instruída, havendo, ao mesmo tempo uma diferenciação social forte e estável e recrutando-se a maioria dos funcionários, em virtude da distribuição do poder social ou do alto custo da instrução especifica prescrita e das convenções estamentais compromissórias, das camadas social e economicamente privilegiadas.
Os funcionários costumam encontrar pouca estima social.
2) O funcionário burocrático é nomeado por uma instância superior. Um funcionário eleito pelos dominados deixa de ser uma figura puramente burocrática. A nomeação dos funcionários mediante uma eleição por parte dos dominados modifica o rigor da subordinação hierárquica. O funcionário não eleito , mas nomeado por um senhor, costuma funcionar, do ponto de vista puramente técnico, com maior exatidão. A eleição popular não é apenas do chefe administrativo, como também de seus funcionários subordinados , além de debilitar a dependência hierárquica, costuma ameaçar fortemente, pelo menos em corpos administrativos grandes e difíceis de controlar, a qualificação técnica dos funcionários e o funcionamento preciso do mecanismo burocrático. Era notória a qualificação e a integridade superiores dos juízes federais nomeados pelo presidente, em comparação aos juízes eleitos.
3) A vitalidade do cargo,é considerada a regra efetiva mesmo onde há demissões ou reco firmações periódicas. Mas a vitaliciedade jurídica e efetiva não constitui como em muitas formas de dominação do passado, um "direito de posse" do funcionário.
4) O salário é calculado segundo as considerações "estamentais", isto é a natureza das funções e além disso, eventualmente, segundo o tempo de serviço.
5) De acordo com a hierarquia o funcionário percorre uma carreira, dos cargos inferiores, menos importantes e menos bem pagos, até os superiores. Eventualmente, num sistema muito desenvolvido de exames específicos, toma-se em consideração a nota desde exames a qual constitui de fato, em lugares, um caráter indelebilis, vitaliciamente vigente, do funcionário. A necessidade de tomar em consideração a qualificação pessoal e intelectual geral, independentemente da qualidade muitas vezes subalterna do diploma de formação técnica, conduziu, precisamente no caso dos cargos políticos mais altos, particularmente os de "ministro", a nomeação independente, em princípio, de diplomas.

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