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0 Universidade Federal do Amazonas - UFAM Faculdade de Tecnologia - FT CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA RELATÓRIO III: ELETRICIDADE BÁSICA Manaus - AM 04 de setembro de 2018 1 Helen Thatyanny Barbosa da Cunha Ingrid Tainah Alcântara de Sena Jhenyfer Sousa Alencar RELATÓRIO III: ELETRICIDADE BÁSICA Terceiro Relatório da aula prática da disciplina Eletricidade do curso de Engenharia de Materiais, para obtenção de nota parcial. Profª. MSc. Cristiane Lucia de Freitas Manaus - AM 04 de setembro de 2018 2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................................................. 4 PRÁTICA 1: IDENTIFICAÇÃO DOS RESISTORES ................................................ 11 PRÁTICA 2: DIFERENÇA DE POTENCIAL - VOLTAGEM ..................................... 14 PRÁTICA 3: CORRENTE ELÉTRICA ...................................................................... 19 PRÁTICA 4: RESISTÊNCIA ESPECÍFICA ............................................................... 23 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 36 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 37 3 INTRODUÇÃO No seguinte relatório iremos realizar, observar e anotar quatro experimentos: a identificação de resistores, diferença de potencial (voltagem), corrente elétrica e resistência específica. Cada um com suas particularidades e aplicações no cotidiano. Como o motivo e a utilidade nas cores presentes nos resistores, como podemos usá-las para calcular o valor da resistência através da cor de cada traço; o funcionamento de um circuito em paralelo e o que ocorre com as lâmpadas usadas nesse tipo de circuito. Observaremos também qual a aplicação do cálculo da resistência específica e em como isso pode ser aplicado no desenvolvimento de projetos. 4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Resistores Os resistores são os componentes mais utilizados na maioria dos circuitos eletrônicos. Dificilmente se encontrará um equipamento eletrônico que não utilize resistores. Os resistores possuem códigos de cores, que é utilizado para a identificação das características elétricas e construtivas dos resistores. Os resistores são componentes utilizados nos circuitos com a finalidade de limitar a corrente elétrica. Figura 1: Resistores. Os resistores possuem características elétricas importantes, tais como: Resistência ôhmica; Percentual de tolerância. RESISTÊNCIA ÔHMICA: É o valor específico de resistência dos componentes. Os resistores são fabricados em valores padronizados, estabelecidos por norma. Por exemplo: 120Ω, 560 Ω, 1500 Ω. PERCENTUAL DE TOLERÂNCIA: Os resistores estão sujeitos a diferenças no seu valor que decorrem do processo de fabricação. Essas diferenças se situam em 05 faixas de percentual: 20% de tolerância; 10% de tolerância; 5% de tolerância; 2% de tolerância; 1% de tolerância. Os resistores com 20%, 10% e 5% de tolerância são considerados resistores comuns e os de 2% e 1% são resistores de precisão. Os resistores de precisão são usados apenas em circuitos onde os valores de resistência são críticos. O percentual de tolerância indica qual a variação de valor que o componente pode 5 apresentar em relação ao valor padronizado. A diferença no valor pode ser para mais ou para menos do valor correto. Simbologia A Figura 2 mostra os símbolos utilizados para representação dos resistores, sendo um deles o símbolo oficial que deve ser utilizado no Brasil, segundo a norma ABNT. Figura 2: Símbolos utilizados para representar um resistor. Nos diagramas, o valor do resistor aparece ao lado do símbolo ou no seu interior, como mostrado na Figura 3. Figura 3: Indicação do valor do resistor. CÓDIGO DE CORES PARA RESISTORES: O valor ôhmico dos resistores e sua tolerância são impressos no corpo do componente através de anéis coloridos, conforme ilustrado na Figura 4. Figura 4: Anéis coloridos que indicam o valor ôhmico do resistor. A disposição das cores em forma de anéis possibilita que o valor do componente possa ser lido de qualquer posição. INTERPRETAÇÃO DO CÓDIGO: O código se compõe de três cores usadas para representar o valor ôhmico, e uma para representar o percentual de tolerância. Para a interpretação correta dos valores de resistência e tolerância do resistor, os anéis têm que ser lidos em uma sequência correta. O primeiro anel colorido a ser lido é aquele que está mais próximo da extremidade do componente. Seguem na ordem o segundo, terceiro e quarto anéis coloridos, conforme mostrado na Figura 5. 6 Figura 5: Posição e significado dos anéis coloridos. Os três primeiros anéis coloridos (1º, 2º e 3º) representam o valor do resistor. O 4o anel representa o percentual de tolerância. O primeiro anel colorido representa o primeiro número que formará o valor do resistor, como ilustrado na Figura 6. Figura 6: Primeiro anel indicando o primeiro algarismo do valor do resistor. A cada número corresponde uma cor, como mostra a Tabela 1. Preto Marrom Vermelho Laranja Amarelo Verde Azul Violeta Cinza Branco 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Tabela 1: Código de cores para resistores. O segundo anel colorido representa o segundo número que forma o valor do resistor, como pode ser visto na Figura 7. Figura 7: Segundo anel indicando o segundo algarismo do valor do resistor. Para o segundo anel, as cores têm o mesmo significado do primeiro anel. O terceiro anel representa o número de zeros que segue aos dois primeiros algarismos, sendo chamado de fator multiplicativo. Conforme a Figura 8. Figura 8: Terceiro anel indicando o fator multiplicador. A cada número de zeros corresponde uma cor, como mostra a Tabela 2. 7 Preto Marrom Vermelho Laranja Amarelo Verde Azul Nenhum zero 1 zero 2 zeros 3 zeros 4 zeros 5 zeros 6 zeros Tabela 2: Código de cores dos multiplicadores. As cores violeta, cinza e branco não são encontradas no 3.o anel por que os resistores padronizados não alcançam valores que necessitem de 7, 8 ou 9 zeros. Os resistores usados como exemplo estão representados na Figura 9. Figura 9: Resistores de 680 Ω, 3.300 Ω e 560.000 Ω com código de cores. O quarto anel colorido representa a tolerância do resistor. A cada percentual corresponde uma cor característica, como pode ser visto abaixo: Prateado ±10% Dourado ± 5% Vermelho ± 2% Marrom ± 1 A ausência do quarto anel indica a tolerância de 20%. Acrescendo-se uma tolerância de 10% aos valores dos resistores usados, temos como exemplo: 680 Ω ± 10% - Azul (6), cinza (8), marrom (1), prateado (± 10%). 3.300 Ω ± 10% - Laranja (3), laranja (3), vermelho (2), prateado (± 10%). RESISTORES DE 5 ANÉIS: Em algumas aplicações são necessários resistores com valores mais precisos que se situam entre os valores padronizados. Estes resistores têm o seu valor impresso no corpo através de cinco anéis coloridos, conforme ilustrado na Figura 10. Figura 10: Resistor com cinco anéis. 8 Nestes resistores, os três primeiros anéis são dígitos significativos,o quarto anel representa o número de zeros (fator multiplicativo) e o quinto anel é a tolerância. A Tabela 3 mostra o código de cores para estes tipos de resistores. Tabela 3: Código de cores para resistores de cinco anéis. Tensão elétrica, também conhecida como diferença de potencial (ddp), é a diferença de potencial elétrico entre dois pontos ou a diferença em energia potencial elétrica por unidade de carga elétrica entre dois pontos. Sua unidade de medida é o volt, homenagem dada ao físico italiano Alessandro Volta. A diferença de potencial é igual ao trabalho que deve ser feito, por unidade de carga contra um campo elétrico para se movimentar uma carga qualquer. Uma diferença de potencial pode representar tanto uma fonte de energia (força eletromotriz), quanto pode representar energia "perdida" ou armazenada (queda de tensão). Um voltímetro pode ser utilizado para se medir a ddp entre dois pontos em um sistema, sendo que usualmente um ponto referencial comum é a terra. A tensão elétrica pode ser causada por campos elétricos estáticos, por uma corrente elétrica sob a ação de um campo magnético, por campo magnético variante ou uma combinação de todos os três. A corrente elétrica tem facilidade para se movimentar em alguns tipos de materiais, enquanto que em outros, ela possuí grande dificuldade. Os primeiros são chamados de condutores, pois eles são bons condutores de corrente elétrica. Neles, a corrente elétrica se movimenta com facilidade. Os outros são chamados de isolantes. Os isolantes não isolam completamente a corrente elétrica. O certo seria dizer que os isolantes são materiais maus condutores de eletricidade. Os melhores exemplos de materiais que são bons condutores de corrente elétrica são 9 os metais: Cobre, Prata, Alumínio, Aço, Ferro e Ouro esses são alguns exemplos de materiais bons condutores. A resistividade de um material ou resistência específica, é a resistência ou dificuldade que esse mesmo material apresenta à passagem de corrente eléctrica num fio com 1 metro de comprimento (1m) e 1 milímetro quadrado de secção (1mm²), a uma determinada temperatura (normalmente a 20ºC). A resistividade dos diferentes materiais é, portanto valores que já foram calculados e servem como comparação para sabermos se um ou outro material, de tamanhos e secções iguais, é mais ou menos condutor, ou seja, tem uma menor ou maior resistividade. 10 PRÁTICA 1: IDENTIFICAÇÃO DOS RESISTORES MATERIAIS UTILIZADOS Utilizando os materiais listados na tabela 4, determinamos os valores dos resistores PTH. Materiais Utilizados Quantidade Material 1 Kit de resistores 2 Tabela de código de cores de resistores Tabela 4: Lista de materiais utilizados no experimento. PROCEDIMENTO REALIZADO Utilizando sete resistores aleatórios que foram distribuídos no laboratório e a tabela de código de cores para identificar a resistência de cada resistor do kit, completamos a tabela 2 indicando as cores, o valor final do resistor e as tolerâncias. Além disso, usamos o multímetro para obter o valor medido do resistor a fim de comparar os valores calculados e medidos. RESULTADOS OBSERVADOS O valor medido de cada resistor não foi exatamente igual ao valor calculado. Grande parte desta causa é devido ao fator de tolerância que todo componente resistivo possui, fator este que depende do valor da cor da última faixa do resistor, sendo ± 5% para a cor dourada, ± 1% para a cor marrom. Nota-se que na tabela de cores há outras faixas com tolerâncias diferentes, porém dourado e marrom foram as cores utilizadas neste experimento. Para saber a variação de valor que pode ser esperada por cada componente, basta aplicar as informações necessárias na fórmula abaixo. 𝛼 = 𝑇 × 𝑁 100 11 Onde: α é a variação de valor do componente T é a tolerância em porcentagem N é o valor especificado Deste modo, tomaremos como base o resistor 06 para verificar se ele está dentro da tolerância de ± 5%, cujo valor nominal é 470 Ω mas o valor medido foi de 468,1 Ω. 𝛼 = 5 × 470 100 𝛼 = 23,5Ω Assim, concluímos que para estar dentro da faixa de tolerância, o valor medido do resistor poderá variar até 470 ohms para mais ou 470 ohms para menos. Isto é, o valor medido deverá estar entre 446,5 Ω e 493,5 Ω. A tabela abaixo contém todas as informações dos resistores utilizados. RESISTOR CORES RESISTÊNCIA TOLERÂNCIA VALOR MEDIDO 01 Marrom, preto, dourado, dourado 1 Ω ± 5% 1 Ω 02 Marrom, verde, laranja, dourado 15 kΩ ± 5% 14,67 kΩ 03 Amarelo, violeta, laranja, dourado 47 kΩ ± 5% 47,01 kΩ 04 Marrom, preto, preto, laranja, marrom 100 kΩ ± 1% 100,3 kΩ 05 Laranja, laranja, vermelho, dourado 3,3 kΩ ± 5% 3,284 kΩ 06 Amarelo, violeta, marrom, dourado 470 Ω ± 5% 468,1 Ω 07 Marrom, vermelho, laranja, dourado 12 kΩ ± 5% 11,94 kΩ Tabela 5: Valores calculados e medidos dos resistores. 12 RESPOSTAS DAS QUESTÕES 1. Compare os valores da resistência de cada resistor, calculados e medidos. O que se pode concluir sobre os valores medidos e calculados? Eles estavam dentro da tolerância permitida em cada resistor? Há uma pequena diferença entre os valores medidos e calculados, o que nos leva a concluir que eles estavam dentro da tolerância permitida, onde a tolerância não se aplica aos valores calculados, ou seja, o valor de cada resistor é exatamente o que as faixas de cores indicam, com exceção da última faixa. Por outro lado, a maioria dos valores medidos apresenta casas decimais que indicam a margem de erro quando comparados aos valores calculados, isto é, a tolerância. Mas além deste fator, deve-se levar em consideração a resistência e a condição que o equipamento de medição possui vulgo o multímetro. 2. Na sua opinião, qual a importância do uso de cores em resistores para a aplicação na eletricidade? É mais simples trabalhar com resistores PTH pelo fato de que eles são mais fáceis de manusear e de fazer a leitura dos valores nominais, além do processo de soldagem ser mais rápido também. Para quem tem a tabela de cores decorada, a aplicação na eletricidade resolve o problema com mais rapidez. 13 PRÁTICA 2: DIFERENÇA DE POTENCIAL - VOLTAGEM MATERIAIS UTILIZADOS Todos os materiais e equipamentos utilizados no desenvolvimento desta atividade estão agrupados na tabela 6. Materiais Utilizados Quantidade Material 2 Soquete de lâmpada com plugue 4 Cabo de conexão banana 2 Lâmpada incandescente 6 V 3 Plugue em ponte 2 Contato fixo para chave faca 2 Contato móvel para chave faca 1 Fonte de alimentação de 6 V 1 Multímetro 1 Placa de circuito Tabela 6: Lista de materiais utilizados na prática 2. PROCEDIMENTO REALIZADO Inserimos os componentes na placa de acordo com a figura abaixo: Figura 11: Demonstração dos materiais para o experimento. 14 Mantendo a chave S1 aberta e a chave S2 fechada, colocamos as lâmpadas de 6 V incandescentes nos soquetes para lâmpadas e, utilizando os cabos de conexão banana, conectamos o multímetro na escala de tensão no circuito elétrico para medir Vf. Em seguida, ligamos a fonte de alimentação com a polaridade correta e fechamos a chave S1 para verificar a tensão Vf, cujo valor é a tensão real fornecida pela fonte. Abrimos a chave S1 novamente e desligamos a fonte de tensão para que os cabos do multímetro fossem conectados em paralelo à carga L1 a fim de medir a queda de tensão VL sobre a lâmpada L1. Ligamos a fonte de alimentação, fechamos a chaveS1 e o multímetro indicou o valor da tensão VL. No passo seguinte, ainda com os equipamentos conectados e ligados, abrimos a chave S2 para adicionar a lâmpada L2 no circuito e obtivemos um novo valor VL. RESULTADOS OBSERVADOS Observamos que o valor nominal da fonte de alimentação do circuito não é igual ao valor medido pelo multímetro que foi colocado em paralelo com os componentes resistivos do esquema. Isto é, utilizamos uma fonte de tensão de 6 V em corrente contínua, mas o multímetro, na escala de tensão, nos forneceu uma d.d.p Vf = 4,903 V. Ao colocar o voltímetro em paralelo com a lâmpada incandescente L1, percebemos que o valor da tensão diminuiu, resultando na tensão VL = 4,851 V e, após remover o curto-circuito da lâmpada L2, o valor de VL caiu ainda mais, o que resultou na tensão VL = 2,360 V. RESPOSTAS DAS QUESTÕES 1. Qual diferença, se houver, foi observada no valor de 𝐕𝐟 medido e a tensão especificada na fonte de tensão? No caso de haver diferença, explique o motivo de ocorrer essa diferença? 15 Utilizamos uma fonte de tensão de 6 V mas o multímetro nos forneceu uma d.d.p Vf = 4,903 V. Teoricamente deveríamos obter 6 V porque as pontas de prova do equipamento de medição foram posicionados paralelamente à fonte de alimentação. Entretanto, esta diferença ocorre pela condição de uso do equipamento alimentador, ou seja, a fonte de tensão pode estar desgastada, além da resistência dos materiais utilizados no experimento, tais como os cabos de conexão, multímetro e, até mesmo, o arranjo do circuito. 2. Em relação às medições feitas em 𝐕𝐋, qual a diferença observada entre a tensão medida na lâmpada L1 nas duas situações (Chave S2 fechada e chave S1 aberta)? Que conclusões podem ser tiradas a partir destas observações? Ao colocar o voltímetro em paralelo com a lâmpada incandescente L1, percebemos que o valor da tensão diminuiu, resultando na tensão VL = 4,851 V e, após remover o curto-circuito da lâmpada L2, o valor de VL caiu ainda mais, o que resultou na tensão VL = 2,360 V. Este fator ocorre porque quanto mais componentes resistivos são colocados em série, mais o valor da tensão tende a diminuir, diferentemente da corrente que segue sendo a mesma em circuitos em série. Por outro lado, se estas lâmpadas fossem conectadas em paralelo, a tensão em cada carga tenderia a ser igual e a corrente elétrica diminuiria porque elas iriam se dividir em cada nó. 3. Que efeito, se houver, pode ser observado sobre o brilho da lâmpada L1 após a abertura da chave S2? A olho nu, não observamos mudança no brilho da lâmpada L1. 4. Qual tensão seria medida na lâmpada incandescente L1 se a voltagem operacional permanecesse inalterada (6V) e três lâmpadas incandescentes idênticas à L1 fossem ligadas em série? Se somente a lâmpada incandescente estivesse no circuito, a tensão sobre ela seria 6 V. A partir do momento que três lâmpadas incandescentes idênticas à ela forem conectadas em série ao circuito, a tensão da mesma diminuirá, mas como a resistência das lâmpadas será igual para cada uma, a tensão sobre elas também será igual e a soma total das tensões será igual ao valor fornecido pela fonte, ou seja, cada lâmpada terá uma queda de tensão de 1,5 V. 16 5. Qual símbolo e unidade de medida são utilizados para a tensão? O símbolo é V e a unidade de medida é volt. 17 PRÁTICA 3: CORRENTE ELÉTRICA MATERIAIS UTILIZADOS A tabela 7 contém todos os materiais utilizados neste experimento. Materiais Utilizados Quantidade Material 1 Soquete de lâmpada com plugue 2 Cabo de conexão 1 Lâmpada incandescente 6 V 5 Plugue em ponte 2 Contato fixo para chave faca 2 Contato móvel para chave faca 1 Resistor de 100 Ω 1 Fonte de alimentação de 6 V 1 Multímetro 1 Placa de circuito Tabela 7: Lista de materiais utilizados no experimento. PROCEDIMENTO REALIZADO Figura 12: Esquemático do circuito. 18 Iniciamos a montagem do experimento, conforme a Figura 12, mantivemos as duas chaves abertas S1 e S2, inserimos a lâmpada de 6V no suporte da lâmpada, usamos os conectores banana no multímetro, ligamos a fonte de alimentação, em seguida fechamos a chave S1 e medimos a corrente, após isso, fechamos a chave S2 para ligarmos o resistor, na qual instalamos em paralelo com a lâmpada e observamos o efeito da corrente. Desligamos o circuito e repetimos os procedimentos com o amperímetro ligado no ramo da lâmpada AL, conforme a Figura 13, e anotamos os resultados observados. Figura 13: Parte do circuito esquematizado. RESULTADOS OBSERVADOS Após montarmos o circuito e fecharmos a chave S1, medimos a corrente resultante, e obtivemos I = 0,230 A, em seguida fechamos a chave S2, para que o resistor que estava em paralelo com a lâmpada fosse ligado, e observamos o efeito resultante sobre a amperagem que dispôs de I = 0,272 A, ou seja, houve um aumento na corrente desse circuito, isso se deve porque no circuito paralelo a corrente varia de acordo com a resistência. Ao concluirmos o primeiro experimento, iniciamos a montagem do circuito conforme a Figura 2 obtivemos as seguintes correntes I1 = 0,230 A e I2 = 0,229 A, nesse caso a corrente não vai variar, pois onde ela esta sendo verificada não há variação de corrente. RESPOSTAS DAS QUESTÕES 1. Num circuito elétrico, o que influencia no valor obtido da corrente elétrica? 19 No circuito em série a corrente é sempre a mesma, e quando circuito esta em paralelo a corrente ela varia de acordo com a resistência do circuito. 2. Os valores medidos, de corrente elétrica no amperímetro A, antes e após o fechamento do interruptor S2 neste experimento diferem? Em caso afirmativo, por quê? Sim, se diferem. Isso se deve porque quando fechamos a chave S1, temos uma corrente no circuito em série, porém quando fechamos a chave S2, há uma ramificação que começa a receber corrente, ou seja, haverá uma diferença na corrente. 3. Que conclusões podem ser tiradas a partir destas observações? Conforme visto no processo, podemos concluir que cada circuito possui suas próprias característica, em relação à tensão, corrente e etc. 4. Em relação às medições do amperímetro na posição 𝐀𝐋, quais as diferenças, se houver, que podem ser observadas nas duas situações: chave S2 aberta e chave S2 fechada? Justifique as diferenças observadas. Não possui diferenças, pois a corrente obtida na chave S2 fechada e aberta é a mesma. 5. Compare os valores medidos em A e em 𝐀𝐋 nas duas situações: chave S2 aberta e chave S2 fechada. Explique o motivo dos resultados observados. Na posição A, quando a chave S2 estava aberta obtivemos I=0,230 A, na chave S2 fechada obtivemos I=0,272 A. E na posição AL obtivemos que I=0,230 A. Essa diferença se deve a montagem na qual o circuito foi montado. Temos um nó onde a corrente saí em dois lados, ou seja, isso faz com quem tenha uma variação na corrente. 6. Que símbolo e unidade de medida são usados para corrente elétrica? O símbolo é A e a unidade de medida é ampère ou Coulomb/Segundo. 20 PRÁTICA 4: RESISTÊNCIA ESPECÍFICA MATERIAIS UTILIZADOS Na tabela a seguir estão listados todos os materiais e equipamentos utilizados no desenvolvimento da atividade. Materiais Utilizados Quantidade Material 1 Soquete de lâmpada com plugue 2 Cabo de conexão 1 Lâmpada incandescente 6 V 1 Haste de plástico 1 Fios de ferro e de cobre 1 Fio de Constantan 1 Contato fixo para chave faca 1 Contato móvel para chave faca 2 Garra de Jacaré 1 Fonte de alimentação de 6 V 1 Multímetro 1 Placa de circuitoTabela 8: Lista de materiais utilizados no experimento 4. PROCEDIMENTO REALIZADO Inicialmente, foi inserido os componentes conforme ilustrado na placa de circuito. Usando os condutores, conectou-se o amperímetro no circuito elétrico na posição exibida nas orientações mostradas no guia do relatório. Posteriormente a lâmpada incandescente de 6 V foi inserida no soquete da lâmpada. O interruptor S foi mantido aberto. Para a realização do experimento foi cortado cerca de 50 cm de fio de constantan e formado uma bobina usando a haste de plástico. Depois foi 21 retirada a bobina da haste de plástico e fixada suas extremidades nas garras de jacaré. Em seguida, a fonte de alimentação com a polaridade correta foi conectada. O interruptor S foi fechado e medida a amperagem, junto com a observaçãodo que ocorreria com a lâmpada. Os procedimentos anteriores foram repetidos para o fio de ferro e depois para o fio de cobre. Após as repetições, foram anotados todos os resultados observados durante os experimentos. RESULTADOS OBSERVADOS A amperagem observada no fio de ferro e cobre foram de 0,222A e 0,232A, respectivamente. A luz em ambas as lâmpadas se manteve igual. O fio de constantan mostrou uma amperagem de 0,193A e a luz da lâmpada foi mais fraca em comparação com os dois outros fios. RESPOSTAS DAS QUESTÕES 1. Quais os componentes elétricos que as bobinas de fio representam no circuito elétrico? São empregadas como indutor, ou seja, um dispositivo elétrico passivo que tem como utilidade armazenar energia em forma de um campo magnético. 2. Os resultados das medições para os três tipos de fios apresentam alguma diferença? Sim, os três fios mostraram uma amperagem diferente. Sendo a diferença do fio de constantan a maior entre as três. 3. O que significa as diferenças observadas nas medições de corrente elétrica com o uso de cada um dos fios? Que a resistência especifica deles é diferente. Ou seja, uns são mais condutores que outros, tendo maior ou menor resistividade. 4. O que é “resistência específica”? É a resistência ou dificuldade que um material apresenta à passagem de corrente eléctrica num fio. Serve como comparação para sabermos se um ou outro material, 22 de tamanhos e secções iguais, é mais ou menos condutor, ou seja, tem uma menor ou maior resistividade, respectivamente. 23 CONSIDERAÇÕES FINAIS Com os experimentos realizados, puderam-se observar seus resultados e importância no dia a dia. Como, por exemplo, que um circuito em paralelo não é o recomendado na instalação elétrica de uma residência, empresa etc. E como as cores em resistores podem ajudar na identificação do valor de sua resistência. Vimos que a resistência específica pode ser de grande ajuda na identificação de fios feitos de um material com maior ou menor condutividade, possibilitando uma melhor escolha no desenvolvimento de projetos. 24 REFERÊNCIAS BRAGA, Newton C. Tolerância. Instituto NCB. Disponível em <http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/matematica-na-eletronica/8073- tolerancia-m254>. Acesso em 31 de agosto de 2018. O QUE É RESISTIVIDADE OU RESISTÊNCIA ESPECÍFICA. Tecnologia do Globo. Disponível em <http://www.tecnologiadoglobo.com/2011/08/o-que-e-a-resistividade- ou-resistencia-especifica/>. Acesso em 01 de setembro de 2018.
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