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Relatorio de eletricidade básica 1

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0 
 
Universidade Federal do Amazonas - UFAM 
Faculdade de Tecnologia - FT 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO III: ELETRICIDADE BÁSICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manaus - AM 
04 de setembro de 2018 
1 
 
Helen Thatyanny Barbosa da Cunha 
Ingrid Tainah Alcântara de Sena 
Jhenyfer Sousa Alencar 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO III: ELETRICIDADE BÁSICA 
 
 
Terceiro Relatório da aula prática da 
disciplina Eletricidade do curso de 
Engenharia de Materiais, para obtenção de 
nota parcial. 
 
 
 
 
Profª. MSc. Cristiane Lucia de Freitas 
 
 
 
 
 
 
Manaus - AM 
04 de setembro de 2018 
2 
 
SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 3 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................................................. 4 
PRÁTICA 1: IDENTIFICAÇÃO DOS RESISTORES ................................................ 11 
PRÁTICA 2: DIFERENÇA DE POTENCIAL - VOLTAGEM ..................................... 14 
PRÁTICA 3: CORRENTE ELÉTRICA ...................................................................... 19 
PRÁTICA 4: RESISTÊNCIA ESPECÍFICA ............................................................... 23 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 36 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 37 
 
 
 
 
 
 
3 
 
INTRODUÇÃO 
 
 No seguinte relatório iremos realizar, observar e anotar quatro experimentos: 
a identificação de resistores, diferença de potencial (voltagem), corrente elétrica e 
resistência específica. Cada um com suas particularidades e aplicações no 
cotidiano. Como o motivo e a utilidade nas cores presentes nos resistores, como 
podemos usá-las para calcular o valor da resistência através da cor de cada traço; o 
funcionamento de um circuito em paralelo e o que ocorre com as lâmpadas usadas 
nesse tipo de circuito. Observaremos também qual a aplicação do cálculo da 
resistência específica e em como isso pode ser aplicado no desenvolvimento de 
projetos. 
 
 
 
 
4 
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
Resistores 
Os resistores são os componentes mais utilizados na maioria dos circuitos 
eletrônicos. Dificilmente se encontrará um equipamento eletrônico que não utilize 
resistores. Os resistores possuem códigos de cores, que é utilizado para a 
identificação das características elétricas e construtivas dos resistores. Os resistores 
são componentes utilizados nos circuitos com a finalidade de limitar a corrente 
elétrica. 
 
Figura 1: Resistores. 
Os resistores possuem características elétricas importantes, tais como: 
 Resistência ôhmica; 
 Percentual de tolerância. 
RESISTÊNCIA ÔHMICA: É o valor específico de resistência dos componentes. Os 
resistores são fabricados em valores padronizados, estabelecidos por norma. Por 
exemplo: 120Ω, 560 Ω, 1500 Ω. 
PERCENTUAL DE TOLERÂNCIA: Os resistores estão sujeitos a diferenças no seu 
valor que decorrem do processo de fabricação. Essas diferenças se situam em 05 
faixas de percentual: 
 20% de tolerância; 
 10% de tolerância; 
 5% de tolerância; 
 2% de tolerância; 
 1% de tolerância. 
Os resistores com 20%, 10% e 5% de tolerância são considerados resistores 
comuns e os de 2% e 1% são resistores de precisão. Os resistores de precisão são 
usados apenas em circuitos onde os valores de resistência são críticos. O 
percentual de tolerância indica qual a variação de valor que o componente pode 
5 
 
apresentar em relação ao valor padronizado. A diferença no valor pode ser para 
mais ou para menos do valor correto. 
Simbologia 
A Figura 2 mostra os símbolos utilizados para representação dos resistores, 
sendo um deles o símbolo oficial que deve ser utilizado no Brasil, segundo a norma 
ABNT. 
 
Figura 2: Símbolos utilizados para representar um resistor. 
Nos diagramas, o valor do resistor aparece ao lado do símbolo ou no seu 
interior, como mostrado na Figura 3. 
 
Figura 3: Indicação do valor do resistor. 
CÓDIGO DE CORES PARA RESISTORES: O valor ôhmico dos resistores e sua 
tolerância são impressos no corpo do componente através de anéis coloridos, 
conforme ilustrado na Figura 4. 
Figura 4: Anéis coloridos que indicam o valor ôhmico do resistor. 
A disposição das cores em forma de anéis possibilita que o valor do 
componente possa ser lido de qualquer posição. 
INTERPRETAÇÃO DO CÓDIGO: O código se compõe de três cores usadas para 
representar o valor ôhmico, e uma para representar o percentual de tolerância. Para 
a interpretação correta dos valores de resistência e tolerância do resistor, os anéis 
têm que ser lidos em uma sequência correta. O primeiro anel colorido a ser lido é 
aquele que está mais próximo da extremidade do componente. Seguem na ordem o 
segundo, terceiro e quarto anéis coloridos, conforme mostrado na Figura 5. 
 
6 
 
Figura 5: Posição e significado dos anéis coloridos. 
Os três primeiros anéis coloridos (1º, 2º e 3º) representam o valor do resistor. 
O 4o anel representa o percentual de tolerância. O primeiro anel colorido representa 
o primeiro número que formará o valor do resistor, como ilustrado na Figura 6. 
 
Figura 6: Primeiro anel indicando o primeiro algarismo do valor do resistor. 
A cada número corresponde uma cor, como mostra a Tabela 1. 
Preto Marrom Vermelho Laranja Amarelo Verde Azul Violeta Cinza Branco 
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 
Tabela 1: Código de cores para resistores. 
O segundo anel colorido representa o segundo número que forma o valor do 
resistor, como pode ser visto na Figura 7. 
 
Figura 7: Segundo anel indicando o segundo algarismo do valor do resistor. 
Para o segundo anel, as cores têm o mesmo significado do primeiro anel. O 
terceiro anel representa o número de zeros que segue aos dois primeiros 
algarismos, sendo chamado de fator multiplicativo. Conforme a Figura 8. 
 
Figura 8: Terceiro anel indicando o fator multiplicador. 
A cada número de zeros corresponde uma cor, como mostra a Tabela 2. 
 
7 
 
Preto Marrom Vermelho Laranja Amarelo Verde Azul 
Nenhum zero 1 zero 2 zeros 3 zeros 4 zeros 5 zeros 6 zeros 
Tabela 2: Código de cores dos multiplicadores. 
As cores violeta, cinza e branco não são encontradas no 3.o anel por que os 
resistores padronizados não alcançam valores que necessitem de 7, 8 ou 9 zeros. 
Os resistores usados como exemplo estão representados na Figura 9. 
Figura 9: Resistores de 680 Ω, 3.300 Ω e 560.000 Ω com código de cores. 
O quarto anel colorido representa a tolerância do resistor. A cada percentual 
corresponde uma cor característica, como pode ser visto abaixo: 
 Prateado ±10% 
 Dourado ± 5% 
 Vermelho ± 2% 
 Marrom ± 1 
A ausência do quarto anel indica a tolerância de 20%. Acrescendo-se uma 
tolerância de 10% aos valores dos resistores usados, temos como exemplo: 
680 Ω ± 10% - Azul (6), cinza (8), marrom (1), prateado (± 10%). 
3.300 Ω ± 10% - Laranja (3), laranja (3), vermelho (2), prateado (± 10%). 
RESISTORES DE 5 ANÉIS: Em algumas aplicações são necessários resistores com 
valores mais precisos que se situam entre os valores padronizados. Estes resistores 
têm o seu valor impresso no corpo através de cinco anéis coloridos, conforme 
ilustrado na Figura 10. 
Figura 10: Resistor com cinco anéis. 
8 
 
Nestes resistores, os três primeiros anéis são dígitos significativos,o quarto 
anel representa o número de zeros (fator multiplicativo) e o quinto anel é a 
tolerância. A Tabela 3 mostra o código de cores para estes tipos de resistores. 
Tabela 3: Código de cores para resistores de cinco anéis. 
 Tensão elétrica, também conhecida como diferença de potencial (ddp), é a 
diferença de potencial elétrico entre dois pontos ou a diferença em energia potencial 
elétrica por unidade de carga elétrica entre dois pontos. Sua unidade de medida é o 
volt, homenagem dada ao físico italiano Alessandro Volta. 
 A diferença de potencial é igual ao trabalho que deve ser feito, por unidade de 
carga contra um campo elétrico para se movimentar uma carga qualquer. Uma 
diferença de potencial pode representar tanto uma fonte de energia (força 
eletromotriz), quanto pode representar energia "perdida" ou armazenada (queda de 
tensão). Um voltímetro pode ser utilizado para se medir a ddp entre dois pontos em 
um sistema, sendo que usualmente um ponto referencial comum é a terra. A tensão 
elétrica pode ser causada por campos elétricos estáticos, por uma corrente elétrica 
sob a ação de um campo magnético, por campo magnético variante ou uma 
combinação de todos os três. 
 A corrente elétrica tem facilidade para se movimentar em alguns tipos de 
materiais, enquanto que em outros, ela possuí grande dificuldade. Os primeiros são 
chamados de condutores, pois eles são bons condutores de corrente elétrica. Neles, 
a corrente elétrica se movimenta com facilidade. Os outros são chamados 
de isolantes. Os isolantes não isolam completamente a corrente elétrica. O certo 
seria dizer que os isolantes são materiais maus condutores de eletricidade. Os 
melhores exemplos de materiais que são bons condutores de corrente elétrica são 
9 
 
os metais: Cobre, Prata, Alumínio, Aço, Ferro e Ouro esses são alguns exemplos de 
materiais bons condutores. 
 A resistividade de um material ou resistência específica, é a resistência ou 
dificuldade que esse mesmo material apresenta à passagem de corrente eléctrica 
num fio com 1 metro de comprimento (1m) e 1 milímetro quadrado de secção 
(1mm²), a uma determinada temperatura (normalmente a 20ºC). A resistividade dos 
diferentes materiais é, portanto valores que já foram calculados e servem como 
comparação para sabermos se um ou outro material, de tamanhos e secções iguais, 
é mais ou menos condutor, ou seja, tem uma menor ou maior resistividade. 
 
 
10 
 
PRÁTICA 1: IDENTIFICAÇÃO DOS RESISTORES 
 
MATERIAIS UTILIZADOS 
Utilizando os materiais listados na tabela 4, determinamos os valores dos 
resistores PTH. 
Materiais Utilizados 
Quantidade Material 
1 Kit de resistores 
2 Tabela de código de cores de resistores 
Tabela 4: Lista de materiais utilizados no experimento. 
 
PROCEDIMENTO REALIZADO 
 Utilizando sete resistores aleatórios que foram distribuídos no laboratório e a 
tabela de código de cores para identificar a resistência de cada resistor do kit, 
completamos a tabela 2 indicando as cores, o valor final do resistor e as tolerâncias. 
Além disso, usamos o multímetro para obter o valor medido do resistor a fim de 
comparar os valores calculados e medidos. 
 
RESULTADOS OBSERVADOS 
O valor medido de cada resistor não foi exatamente igual ao valor calculado. 
Grande parte desta causa é devido ao fator de tolerância que todo componente 
resistivo possui, fator este que depende do valor da cor da última faixa do resistor, 
sendo ± 5% para a cor dourada, ± 1% para a cor marrom. Nota-se que na tabela de 
cores há outras faixas com tolerâncias diferentes, porém dourado e marrom foram as 
cores utilizadas neste experimento. 
Para saber a variação de valor que pode ser esperada por cada componente, 
basta aplicar as informações necessárias na fórmula abaixo. 
𝛼 =
𝑇 × 𝑁
100
 
 
11 
 
Onde: α é a variação de valor do componente 
 T é a tolerância em porcentagem 
 N é o valor especificado 
 Deste modo, tomaremos como base o resistor 06 para verificar se ele está 
dentro da tolerância de ± 5%, cujo valor nominal é 470 Ω mas o valor medido foi de 
468,1 Ω. 
𝛼 =
5 × 470
100
 
𝛼 = 23,5Ω 
 Assim, concluímos que para estar dentro da faixa de tolerância, o valor 
medido do resistor poderá variar até 470 ohms para mais ou 470 ohms para menos. 
Isto é, o valor medido deverá estar entre 446,5 Ω e 493,5 Ω. A tabela abaixo contém 
todas as informações dos resistores utilizados. 
RESISTOR CORES RESISTÊNCIA TOLERÂNCIA 
VALOR 
MEDIDO 
01 
Marrom, preto, 
dourado, dourado 
1 Ω ± 5% 1 Ω 
02 
Marrom, verde, 
laranja, dourado 
15 kΩ ± 5% 14,67 kΩ 
03 
Amarelo, violeta, 
laranja, dourado 
47 kΩ ± 5% 47,01 kΩ 
04 
Marrom, preto, preto, 
laranja, marrom 
100 kΩ ± 1% 100,3 kΩ 
05 
Laranja, laranja, 
vermelho, dourado 
3,3 kΩ ± 5% 3,284 kΩ 
06 
Amarelo, violeta, 
marrom, dourado 
470 Ω ± 5% 468,1 Ω 
07 
Marrom, vermelho, 
laranja, dourado 
12 kΩ ± 5% 11,94 kΩ 
Tabela 5: Valores calculados e medidos dos resistores. 
12 
 
RESPOSTAS DAS QUESTÕES 
1. Compare os valores da resistência de cada resistor, calculados e medidos. 
O que se pode concluir sobre os valores medidos e calculados? Eles estavam 
dentro da tolerância permitida em cada resistor? 
Há uma pequena diferença entre os valores medidos e calculados, o que nos leva a 
concluir que eles estavam dentro da tolerância permitida, onde a tolerância não se 
aplica aos valores calculados, ou seja, o valor de cada resistor é exatamente o que 
as faixas de cores indicam, com exceção da última faixa. Por outro lado, a maioria 
dos valores medidos apresenta casas decimais que indicam a margem de erro 
quando comparados aos valores calculados, isto é, a tolerância. Mas além deste 
fator, deve-se levar em consideração a resistência e a condição que o equipamento 
de medição possui vulgo o multímetro. 
2. Na sua opinião, qual a importância do uso de cores em resistores para a 
aplicação na eletricidade? 
É mais simples trabalhar com resistores PTH pelo fato de que eles são mais fáceis 
de manusear e de fazer a leitura dos valores nominais, além do processo de 
soldagem ser mais rápido também. Para quem tem a tabela de cores decorada, a 
aplicação na eletricidade resolve o problema com mais rapidez. 
 
13 
 
PRÁTICA 2: DIFERENÇA DE POTENCIAL - VOLTAGEM 
 
MATERIAIS UTILIZADOS 
Todos os materiais e equipamentos utilizados no desenvolvimento desta 
atividade estão agrupados na tabela 6. 
Materiais Utilizados 
Quantidade Material 
2 Soquete de lâmpada com plugue 
4 Cabo de conexão banana 
2 Lâmpada incandescente 6 V 
3 Plugue em ponte 
2 Contato fixo para chave faca 
2 Contato móvel para chave faca 
1 Fonte de alimentação de 6 V 
1 Multímetro 
1 Placa de circuito 
Tabela 6: Lista de materiais utilizados na prática 2. 
 
PROCEDIMENTO REALIZADO 
Inserimos os componentes na placa de acordo com a figura abaixo: 
 
Figura 11: Demonstração dos materiais para o experimento. 
14 
 
Mantendo a chave S1 aberta e a chave S2 fechada, colocamos as lâmpadas 
de 6 V incandescentes nos soquetes para lâmpadas e, utilizando os cabos de 
conexão banana, conectamos o multímetro na escala de tensão no circuito elétrico 
para medir Vf. 
Em seguida, ligamos a fonte de alimentação com a polaridade correta e 
fechamos a chave S1 para verificar a tensão Vf, cujo valor é a tensão real fornecida 
pela fonte. 
Abrimos a chave S1 novamente e desligamos a fonte de tensão para que os 
cabos do multímetro fossem conectados em paralelo à carga L1 a fim de medir a 
queda de tensão VL sobre a lâmpada L1. Ligamos a fonte de alimentação, fechamos 
a chaveS1 e o multímetro indicou o valor da tensão VL. No passo seguinte, ainda 
com os equipamentos conectados e ligados, abrimos a chave S2 para adicionar a 
lâmpada L2 no circuito e obtivemos um novo valor VL. 
 
RESULTADOS OBSERVADOS 
Observamos que o valor nominal da fonte de alimentação do circuito não é 
igual ao valor medido pelo multímetro que foi colocado em paralelo com os 
componentes resistivos do esquema. Isto é, utilizamos uma fonte de tensão de 6 V 
em corrente contínua, mas o multímetro, na escala de tensão, nos forneceu uma 
d.d.p Vf = 4,903 V. 
Ao colocar o voltímetro em paralelo com a lâmpada incandescente L1, 
percebemos que o valor da tensão diminuiu, resultando na tensão VL = 4,851 V e, 
após remover o curto-circuito da lâmpada L2, o valor de VL caiu ainda mais, o que 
resultou na tensão VL = 2,360 V. 
 
RESPOSTAS DAS QUESTÕES 
1. Qual diferença, se houver, foi observada no valor de 𝐕𝐟 medido e a tensão 
especificada na fonte de tensão? No caso de haver diferença, explique o 
motivo de ocorrer essa diferença? 
15 
 
Utilizamos uma fonte de tensão de 6 V mas o multímetro nos forneceu uma d.d.p 
Vf = 4,903 V. Teoricamente deveríamos obter 6 V porque as pontas de prova do 
equipamento de medição foram posicionados paralelamente à fonte de alimentação. 
Entretanto, esta diferença ocorre pela condição de uso do equipamento alimentador, 
ou seja, a fonte de tensão pode estar desgastada, além da resistência dos materiais 
utilizados no experimento, tais como os cabos de conexão, multímetro e, até 
mesmo, o arranjo do circuito. 
2. Em relação às medições feitas em 𝐕𝐋, qual a diferença observada entre a 
tensão medida na lâmpada L1 nas duas situações (Chave S2 fechada e chave 
S1 aberta)? Que conclusões podem ser tiradas a partir destas observações? 
Ao colocar o voltímetro em paralelo com a lâmpada incandescente L1, percebemos 
que o valor da tensão diminuiu, resultando na tensão VL = 4,851 V e, após remover o 
curto-circuito da lâmpada L2, o valor de VL caiu ainda mais, o que resultou na tensão 
VL = 2,360 V. Este fator ocorre porque quanto mais componentes resistivos são 
colocados em série, mais o valor da tensão tende a diminuir, diferentemente da 
corrente que segue sendo a mesma em circuitos em série. Por outro lado, se estas 
lâmpadas fossem conectadas em paralelo, a tensão em cada carga tenderia a ser 
igual e a corrente elétrica diminuiria porque elas iriam se dividir em cada nó. 
3. Que efeito, se houver, pode ser observado sobre o brilho da lâmpada L1 
após a abertura da chave S2? 
A olho nu, não observamos mudança no brilho da lâmpada L1. 
4. Qual tensão seria medida na lâmpada incandescente L1 se a voltagem 
operacional permanecesse inalterada (6V) e três lâmpadas incandescentes 
idênticas à L1 fossem ligadas em série? 
Se somente a lâmpada incandescente estivesse no circuito, a tensão sobre ela seria 
6 V. A partir do momento que três lâmpadas incandescentes idênticas à ela forem 
conectadas em série ao circuito, a tensão da mesma diminuirá, mas como a 
resistência das lâmpadas será igual para cada uma, a tensão sobre elas também 
será igual e a soma total das tensões será igual ao valor fornecido pela fonte, ou 
seja, cada lâmpada terá uma queda de tensão de 1,5 V. 
16 
 
5. Qual símbolo e unidade de medida são utilizados para a tensão? 
O símbolo é V e a unidade de medida é volt. 
 
17 
 
PRÁTICA 3: CORRENTE ELÉTRICA 
 
MATERIAIS UTILIZADOS 
A tabela 7 contém todos os materiais utilizados neste experimento. 
Materiais Utilizados 
Quantidade Material 
1 Soquete de lâmpada com plugue 
2 Cabo de conexão 
1 Lâmpada incandescente 6 V 
5 Plugue em ponte 
2 Contato fixo para chave faca 
2 Contato móvel para chave faca 
1 Resistor de 100 Ω 
1 Fonte de alimentação de 6 V 
1 Multímetro 
1 Placa de circuito 
Tabela 7: Lista de materiais utilizados no experimento. 
 
PROCEDIMENTO REALIZADO 
 
Figura 12: Esquemático do circuito. 
18 
 
Iniciamos a montagem do experimento, conforme a Figura 12, mantivemos as 
duas chaves abertas S1 e S2, inserimos a lâmpada de 6V no suporte da lâmpada, 
usamos os conectores banana no multímetro, ligamos a fonte de alimentação, em 
seguida fechamos a chave S1 e medimos a corrente, após isso, fechamos a chave 
S2 para ligarmos o resistor, na qual instalamos em paralelo com a lâmpada e 
observamos o efeito da corrente. Desligamos o circuito e repetimos os 
procedimentos com o amperímetro ligado no ramo da lâmpada AL, conforme a 
Figura 13, e anotamos os resultados observados. 
 
Figura 13: Parte do circuito esquematizado. 
 
RESULTADOS OBSERVADOS 
Após montarmos o circuito e fecharmos a chave S1, medimos a corrente 
resultante, e obtivemos I = 0,230 A, em seguida fechamos a chave S2, para que o 
resistor que estava em paralelo com a lâmpada fosse ligado, e observamos o efeito 
resultante sobre a amperagem que dispôs de I = 0,272 A, ou seja, houve um 
aumento na corrente desse circuito, isso se deve porque no circuito paralelo a 
corrente varia de acordo com a resistência. 
Ao concluirmos o primeiro experimento, iniciamos a montagem do circuito 
conforme a Figura 2 obtivemos as seguintes correntes I1 = 0,230 A e I2 = 0,229 A, 
nesse caso a corrente não vai variar, pois onde ela esta sendo verificada não há 
variação de corrente. 
 
RESPOSTAS DAS QUESTÕES 
1. Num circuito elétrico, o que influencia no valor obtido da corrente elétrica? 
19 
 
No circuito em série a corrente é sempre a mesma, e quando circuito esta em 
paralelo a corrente ela varia de acordo com a resistência do circuito. 
2. Os valores medidos, de corrente elétrica no amperímetro A, antes e após o 
fechamento do interruptor S2 neste experimento diferem? Em caso afirmativo, 
por quê? 
Sim, se diferem. Isso se deve porque quando fechamos a chave S1, temos uma 
corrente no circuito em série, porém quando fechamos a chave S2, há uma 
ramificação que começa a receber corrente, ou seja, haverá uma diferença na 
corrente. 
3. Que conclusões podem ser tiradas a partir destas observações? 
Conforme visto no processo, podemos concluir que cada circuito possui suas 
próprias característica, em relação à tensão, corrente e etc. 
4. Em relação às medições do amperímetro na posição 𝐀𝐋, quais as diferenças, 
se houver, que podem ser observadas nas duas situações: chave S2 aberta e 
chave S2 fechada? Justifique as diferenças observadas. 
Não possui diferenças, pois a corrente obtida na chave S2 fechada e aberta é a 
mesma. 
5. Compare os valores medidos em A e em 𝐀𝐋 nas duas situações: chave S2 
aberta e chave S2 fechada. Explique o motivo dos resultados observados. 
Na posição A, quando a chave S2 estava aberta obtivemos I=0,230 A, na chave S2 
fechada obtivemos I=0,272 A. E na posição AL obtivemos que I=0,230 A. Essa 
diferença se deve a montagem na qual o circuito foi montado. Temos um nó onde a 
corrente saí em dois lados, ou seja, isso faz com quem tenha uma variação na 
corrente. 
6. Que símbolo e unidade de medida são usados para corrente elétrica? 
O símbolo é A e a unidade de medida é ampère ou Coulomb/Segundo. 
20 
 
PRÁTICA 4: RESISTÊNCIA ESPECÍFICA 
 
MATERIAIS UTILIZADOS 
Na tabela a seguir estão listados todos os materiais e equipamentos utilizados 
no desenvolvimento da atividade. 
Materiais Utilizados 
Quantidade Material 
1 Soquete de lâmpada com plugue 
2 Cabo de conexão 
1 Lâmpada incandescente 6 V 
1 Haste de plástico 
1 Fios de ferro e de cobre 
1 Fio de Constantan 
1 Contato fixo para chave faca 
1 Contato móvel para chave faca 
2 Garra de Jacaré 
1 Fonte de alimentação de 6 V 
1 Multímetro 
1 Placa de circuitoTabela 8: Lista de materiais utilizados no experimento 4. 
 
PROCEDIMENTO REALIZADO 
 Inicialmente, foi inserido os componentes conforme ilustrado na placa de 
circuito. Usando os condutores, conectou-se o amperímetro no circuito elétrico na 
posição exibida nas orientações mostradas no guia do relatório. Posteriormente a 
lâmpada incandescente de 6 V foi inserida no soquete da lâmpada. O interruptor S 
foi mantido aberto. Para a realização do experimento foi cortado cerca de 50 cm de 
fio de constantan e formado uma bobina usando a haste de plástico. Depois foi 
21 
 
retirada a bobina da haste de plástico e fixada suas extremidades nas garras de 
jacaré. Em seguida, a fonte de alimentação com a polaridade correta foi conectada. 
O interruptor S foi fechado e medida a amperagem, junto com a observaçãodo que 
ocorreria com a lâmpada. Os procedimentos anteriores foram repetidos para o fio de 
ferro e depois para o fio de cobre. Após as repetições, foram anotados todos os 
resultados observados durante os experimentos. 
 
RESULTADOS OBSERVADOS 
A amperagem observada no fio de ferro e cobre foram de 0,222A e 0,232A, 
respectivamente. A luz em ambas as lâmpadas se manteve igual. O fio de 
constantan mostrou uma amperagem de 0,193A e a luz da lâmpada foi mais fraca 
em comparação com os dois outros fios. 
 
RESPOSTAS DAS QUESTÕES 
1. Quais os componentes elétricos que as bobinas de fio representam no 
circuito elétrico? 
São empregadas como indutor, ou seja, um dispositivo elétrico passivo que tem 
como utilidade armazenar energia em forma de um campo magnético. 
2. Os resultados das medições para os três tipos de fios apresentam alguma 
diferença? 
Sim, os três fios mostraram uma amperagem diferente. Sendo a diferença do fio de 
constantan a maior entre as três. 
3. O que significa as diferenças observadas nas medições de corrente elétrica 
com o uso de cada um dos fios? 
Que a resistência especifica deles é diferente. Ou seja, uns são mais condutores 
que outros, tendo maior ou menor resistividade. 
4. O que é “resistência específica”? 
É a resistência ou dificuldade que um material apresenta à passagem de corrente 
eléctrica num fio. Serve como comparação para sabermos se um ou outro material, 
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de tamanhos e secções iguais, é mais ou menos condutor, ou seja, tem uma menor 
ou maior resistividade, respectivamente. 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Com os experimentos realizados, puderam-se observar seus resultados e 
importância no dia a dia. Como, por exemplo, que um circuito em paralelo não é o 
recomendado na instalação elétrica de uma residência, empresa etc. E como as 
cores em resistores podem ajudar na identificação do valor de sua resistência. 
Vimos que a resistência específica pode ser de grande ajuda na identificação de fios 
feitos de um material com maior ou menor condutividade, possibilitando uma melhor 
escolha no desenvolvimento de projetos. 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
BRAGA, Newton C. Tolerância. Instituto NCB. Disponível em 
<http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/matematica-na-eletronica/8073-
tolerancia-m254>. Acesso em 31 de agosto de 2018. 
O QUE É RESISTIVIDADE OU RESISTÊNCIA ESPECÍFICA. Tecnologia do Globo. 
Disponível em <http://www.tecnologiadoglobo.com/2011/08/o-que-e-a-resistividade-
ou-resistencia-especifica/>. Acesso em 01 de setembro de 2018.

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