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O Sentido da Prática Clínica para uma Clínica do Sentido A Formação no Contexto da Atenção Psicológica em Instituições

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Aluno (a): Larissa Borri R.A: c31fee8
Matéria: Práticas Psicológicas e Contextos Específicos 
Semestre: 9º
Campus: São José do Rio Pardo - SP
Supervisor: Silvia Antakly Adib
 
O Sentido da Prática Clínica para uma Clínica do Sentido: A Formação no Contexto da Atenção Psicológica em Instituições. – Tatiana B. M. Braga e Eda Marconi Custódio.
25/10/2018 
A trajetória da Psicologia se deu com a configuração de diversas correntes epistêmicas que constituíram diferentes relações com o ideário moderno.
A instauração do método como eixo de constituição de referências e idéias sobre a realidade impôs uma perspectiva de cisão, tanto entre o conhecimento e a realidade quanto entre mente e corpo. No plano dos sujeitos, operou-se a divisão entre sua parte coerente e racional e sua parte imprevisível, “emocional” e sensível.
Nesse contexto, também a narrativa, como forma artesanal de comunicação e construção da experiência, perde seu espaço e legitimidade como meio de conhecimento e aprendizagem, sendo substituída pela informação — precisa, técnica, impessoal e generalizável.
A constituição e o ensino da Psicologia como ciência estiveram ligados a esse desenrolar, e diferentes perspectivas sobre o saber resultaram em diferentes articulações entre teoria e prática. No processo de institucionalização da ciência psicológica e de sua transmissão sistematizada, o paradigma lógico-positivista muitas vezes ganhou hegemonia, fomentando a cisão entre aspectos da experiência humana e freqüentemente redundando na desarticulação e descontextualização de práticas e metodologias no tocante a peculiaridades das situações sociais e existenciais concretas.
Freud, ao inaugurar a psicanálise, questiona o paradigma exclusivamente biológico, propondo uma nova forma de escuta e novos paradigmas (ROMERO, 1993). A interface de aspectos biológicos e sociais no laboratório de Psicologia fundado por Wundt (BRAGA, 2005), as noções de psicopatologia apresentadas por jaspers (1985) e a idéia de percepção como ação total, formulada pela Psicologia da Gestalt (MERLEAU-PONTY, 1990), propõe rompimentos com o paradigma positivista, buscando uma compreensão mais ampla do sujeito. Rogers (MORATO, 1999), no Aconselhamento Psicológico, Winnicott (1984) e Moffatt (1985), em Psicanálise, e Basaglia (1982), no campo da Saúde Mental, também se dedicaram a reconfigurar pressupostos, visando a um olhar articulado à experiência e ao contexto de atuação. Assim, pode-se relacionar a questão da metodologizaçao ao percurso histórico da Psicologia, considerando um duplo movimento de constituição de sistemas teóricos e abordagens da prática pertinentes a seus contextos sócio culturais e de institucionalização desses mesmos sistemas, levando à sua aplicação técnico-reprodutiva.
No Brasil, a Psicologia se constituiu fortemente vinculada a um ideário de controle e adaptação do indivíduo. O contexto histórico-social de repressão e aculturação do período colonial, a formação acadêmica européia e a cultura jesuítica levaram a um direcionamento das idéias psicológicas ao ajustamento social.
A partir da Primeira República, inicia-se uma assistência 4 em saúde mental, porém sob um prisma higienista de terapêutica ao comportamento desviante, considerado favorecedor do desenvolvimento social (ANTUNES, 2001; AMARANTE, 1998). É nessa acepção que o saber psicológico vai sendo compreendido: em sua interface com as práticas educativas, adquire um papel profilático, enquanto nas práticas em saúde mental assume um papel terapêutico no reajustamento comportamental para a constituição de “um povo forte mental e fisicamente” (ANTUNES, 2001, p. 29).
Antes da regulamentação, a profissão de psicólogo se desenvolvia principalmente em instituições voltadas à saúde mental e à educação, onde trabalhavam psicólogos formados no exterior ou profissionais de educação, filosofia e ciências sociais que faziam aplicações de Psicologia. Nessa origem, tem-se a vinculação do exercício profissional às instituições que historicamente promoveram uma Psicologia do ajustamento, na terapêutica da doença mental e na profilaxia educacional da conduta, refletindo a tradição constituída desde a colônia. Por outro lado, tem-se a transdisciplinaridade da profissão, em que confluem saberes de áreas diversas, admitindo várias perspectivas epistêmicas e leituras da dimensão humana e permitindo atuações críticas em contextos sociopolíticos favoráveis.
A partir do final dos anos 70 e início da década de 80, no bojo do movimento de redemocratização do país, questionam-se muitos pressupostos e práticas em saúde e educação: inicia-se um movimento pela qualidade de atendimento em saúde pública e, com ele, a reforma psiquiátrica (AMARANTE, 1998) e a crítica às práticas educativas pela análise histórico-social do fracasso escolar (SOUZA, 1992); resgatam-se ainda as abordagens que propõem a articulação social da prática pedagógica. Datam ainda desse período as discussões e elaborações de propostas de reestruturação do currículo por professores e estudantes de Psicologia. Esses espaços, pouco consensuais quanto à formação, se vinculavam também a várias faces da luta pela redemocratização (COIMBRA, 1992; FERREIRA NETO, 2004).
O delineamento social de novas demandas gerou transformações e questionamentos que direcionaram uma articulação intensa entre o desenvolvimento teórico-prático e o contexto de atuação, a partir da experiência clínica efetivamente vivida no percurso do Aconselhamento Psicologico no IPUSP A partir dos anos 90, a demanda por atendimento não era mais apenas individual, mas de instituições, sobretudo ligadas a direitos básicos da população, que buscavam auxílio para seus participantes. Foram se constituindo, então, uma práxis e reflexão sobre a prática pelas experiências nessas instituições.
Em sua especificidade clínica, o Plantão Psicológico, enquanto modalidade de prática, e a Atenção Psicológica, enquanto escopo teórico-metodológico de compreensão da prática psicológica se trama na inventividade do encontro terapêutico em sua interface de prática investigativa, que interroga sentidos a partir de afetações e vivências subjetivas enlaçadas nas situações de existência. Nesse prisma, o Plantão Psicológico em instituições transcende a área clínica e tangenda outras áreas do saber (sociologia, filosofia, etc.). Outrossim, no próprio âmbito clínico, reconfigura concepções da prática clínica tradicional. O trabalho nas instituições aponta o mister de se voltar o atendimento não só para clientes individualmente, mas ainda para demandas da população em termos dç promoção de saúde. Atenta-se a uma reorientação dirigida à consideração dos sujeitos sociais em sua trama de relações, suas alterações e recontextualizações, próprias das relações humanas.
Em uma conjuntura de formação na qual, muitas vezes, a aplicação teórica na experiência prática é predominante, a construção de um olhar que abarque e reconheça a afetabilidade e o sentido passa pela assunção de um “não-saber”. Por outro lado, o Plantão Psicológico nas instituições se configura como uma abordagem de abertura aos atores institucionais, para o imprevisto e imprevisível, sem estruturas fixas, e, nesse sentido, como uma situação de desalojamento. Assim, a prática do Plantão Psicológico em Instituições implica remetesse à perspectiva de crise e desamparo, reconsiderando-a como condição e como bússola, e admitindo momentos de crise como pertinentes ao trabalho, possibilitadores de releituras e transformações e impulsionadores da pesquisa que se desenvolve juntamente à intervenção.
A relação terapêutica torna-se algo a ser construído, na abertura ao desconhecimento do que se desenrolará - na inserção na instituição, no Plantão Psicológico. A crise se reapresenta como questão e condição cara à relação clínica: pessoas, instituições, relações institucionais, grupos, se apresentam a partir das possibilidades dadas por seu modo de ser, e seu encontro com elementos do mundo, inclusive o clínico,se constrói a partir desse mostrar-se. O olhar clínico parte do interrogar esse modo de apresentar-se e a atitude clínica se dispõe como movimento pela apreensão da própria afetabilidade e percepção, expressas nos espaços de discussão: a valorização da própria vivência ganha importância como eixo no qual significações podem ser construídas.
Os espaços para falar e ouvir tornam-se território de questões, reflexões e novas construções de sentido. Neles, ocorrem reconfigurações do significado e direcionamento atribuído às experiências e à sua expressão, acompanhando passagens e desvios pertinentes ao processo de aprendizagem. Não se mostram resultados, mas uma apreensão afetivo-cognitiva que volta a atenção ao olhar e interrogar. Do desalojamento sentido emerge a afetabilidade como abertura para perspectivas pertinentes de expressão e nomeação da experiência, em articulação com outras experiências e experiências de outros.
Se, a princípio, os espaços de formação se configuram como espaços de escuta, vão gradualmente se tornando lugares de fala e diálogo acerca da experiência. Essa realocação não ocorre numa definição formal, mas se constrói ao longo do fazer. Pelo acolhimento e legitimação nesses espaços, as experiências clínicas podem se articular, considerando-se seus modos aproximação e entrecruzamento. Nesse processo, ressalta-se a necessidade de um olhar solícito, próprio da clínica, se compreendida como um inclinar-se para o cuidado.
A fenomenologia-existencial é um método de compreensão do existir humano. No caso da 
Daseinsanalyse precisamos entender método em sua acepção original, etimologicamente 
falando. Método é um termo que vem do antigo grego META ÒDÓS. META quer dizer “após” e 
ÒDÓS significa “caminho”. Assim, a palavra método quer dizer “continuar um caminho que 
nos conduz a ver o nosso existir simplesmente como ele se mostra.” (p. 56). 
Além disso, não podemos chamar a Daseinsanalyse de teoria, se entendermos teoria em sua 
noção tradicional de um conjunto sistematizado de ideias já pré-estabelecidas e 
baseadas em explicações causais e deterministas. No entanto, ela é uma teoria, se 
compreendermos esse termo como “plenitude de desvelamento”, tal como era seu 
significado original no grego antigo. 
Dessa forma, a Daseinsanalyse não é uma teoria de sistema psicológico, mas um método 
para a compreensão do existir humano, que possibilita ver os fenômenos como eles se 
mostram e desvelar o sentido daquilo que encontramos. 
Partindo da exposição acima, como podemos compreender o aconselhamento psicológico na 
fenomenologia-existencial? Qual é a atitude do terapeuta nessa abordagem ou método? 
Em primeiro lugar é necessário atentarmos para o fato de que um atendimento psicológico 
só é possível porque o homem é originariamente um ser-com, isto é, faz parte de ser 
humano a co-existência com outros, e é só nessa co-existência que existe a 
possibilidade da autenticidade, como um modo de ser mais próprio. Isto significa que a 
autenticidade permite a saída da objetificação, da massificação do homem. 
Se tomarmos a palavra aconselhar etimologicamente, veremos que tanto no Latim quanto no 
grego essa palavra traz o sentido de “junto”. Isto é fundamental para compreendermos 
que aconselhamento é algo que se faz junto com o outro. Dito isto, fica mais clara a 
concepção que a Daseinsanalyse tem de aconselhamento: “considerar algo, clarear e 
resolver algo junto com o outro” (p. 58). 
Dessa forma, nos encontros de aconselhamento na abordagem fenomenológico-existencial, o 
terapeuta busca clarear junto com o cliente a totalidade dos significados e compreender 
como o outro se relaciona com as situações que vive, com as pessoas com quem convive e 
como está afinado, isto é, como se sente nas situações que experiencia, para que este 
busque seu modo mais próprio de ser.
A fenomenologia-existencial é um método de compreensão do existir humano. No caso da 
Daseinsanalyse precisamos entender método em sua acepção original, etimologicamente 
falando. Método é um termo que vem do antigo grego META ÒDÓS. META quer dizer “após” e 
ÒDÓS significa “caminho”. Assim, a palavra método quer dizer “continuar um caminho que 
nos conduz a ver o nosso existir simplesmente como ele se mostra.” (p. 56). 
Além disso, não podemos chamar a Daseinsanalyse de teoria, se entendermos teoria em sua 
noção tradicional de um conjunto sistematizado de ideias já pré-estabelecidas e 
baseadas em explicações causais e deterministas. No entanto, ela é uma teoria, se 
compreendermos esse termo como “plenitude de desvelamento”, tal como era seu 
significado original no grego antigo. 
Dessa forma, a Daseinsanalyse não é uma teoria de sistema psicológico, mas um método 
para a compreensão do existir humano, que possibilita ver os fenômenos como eles se 
mostram e desvelar o sentido daquilo que encontramos. 
Partindo da exposição acima, como podemos compreender o aconselhamento psicológico na 
fenomenologia-existencial? Qual é a atitude do terapeuta nessa abordagem ou método? 
Em primeiro lugar é necessário atentarmos para o fato de que um atendimento psicológico 
só é possível porque o homem é originariamente um ser-com, isto é, faz parte de ser 
humano a co-existência com outros, e é só nessa co-existência que existe a 
possibilidade da autenticidade, como um modo de ser mais próprio. Isto significa que a 
autenticidade permite a saída da objetificação, da massificação do homem. 
Se tomarmos a palavra aconselhar etimologicamente, veremos que tanto no Latim quanto no 
grego essa palavra traz o sentido de “junto”. Isto é fundamental para compreendermos 
que aconselhamento é algo que se faz junto com o outro. Dito isto, fica mais clara a 
concepção que a Daseinsanalyse tem de aconselhamento: “considerar algo, clarear e 
resolver algo junto com o outro” (p. 58). 
Dessa forma, nos encontros de aconselhamento na abordagem fenomenológico-existencial, o 
terapeuta busca clarear junto com o cliente a totalidade dos significados e compreender 
como o outro se relaciona com as situações que vive, com as pessoas com quem convive e 
como está afinado, isto é, como se sente nas situações que experiencia, para que este 
busque seu modo mais próprio de ser.
A fenomenologia-existencial é um método de compreensão do existir humano. No caso da 
Daseinsanalyse precisamos entender método em sua acepção original, etimologicamente 
falando. Método é um termo que vem do antigo grego META ÒDÓS. META quer dizer “após” e 
ÒDÓS significa “caminho”. Assim, a palavra método quer dizer “continuar um caminho que 
nos conduz a ver o nosso existir simplesmente como ele se mostra.” (p. 56). 
Além disso, não podemos chamar a Daseinsanalyse de teoria, se entendermos teoria em sua 
noção tradicional de um conjunto sistematizado de ideias já pré-estabelecidas e 
baseadas em explicações causais e deterministas. No entanto, ela é uma teoria, se 
compreendermos esse termo como “plenitude de desvelamento”, tal como era seu 
significado original no grego antigo. 
Dessa forma, a Daseinsanalyse não é uma teoria de sistema psicológico, mas um método 
para a compreensão do existir humano, que possibilita ver os fenômenos como eles se 
mostram e desvelar o sentido daquilo que encontramos. 
Partindo da exposição acima, como podemos compreender o aconselhamento psicológico na 
fenomenologia-existencial? Qual é a atitude do terapeuta nessa abordagem ou método? 
Em primeiro lugar é necessário atentarmos para o fato de que um atendimento psicológico 
só é possível porque o homem é originariamente um ser-com, isto é, faz parte de ser 
humano a co-existência com outros, e é só nessa co-existência que existe a 
possibilidade da autenticidade, como um modo de ser mais próprio. Isto significa que a 
autenticidade permite a saída da objetificação, da massificação do homem. 
Se tomarmos a palavra aconselhar etimologicamente, veremos que tanto no Latim quanto no 
grego essa palavra traz o sentido de “junto”.Isto é fundamental para compreendermos 
que aconselhamento é algo que se faz junto com o outro. Dito isto, fica mais clara a 
concepção que a Daseinsanalyse tem de aconselhamento: “considerar algo, clarear e 
resolver algo junto com o outro” (p. 58). 
Dessa forma, nos encontros de aconselhamento na abordagem fenomenológico-existencial, o 
terapeuta busca clarear junto com o cliente a totalidade dos significados e compreender 
como o outro se relaciona com as situações que vive, com as pessoas com quem convive e 
como está afinado, isto é, como se sente nas situações que experiencia, para que este 
busque seu modo mais próprio de ser.
A fenomenologia-existencial é um método de compreensão do existir humano. No caso da 
Daseinsanalyse precisamos entender método em sua acepção original, etimologicamente 
falando. Método é um termo que vem do antigo grego META ÒDÓS. META quer dizer “após” e 
ÒDÓS significa “caminho”. Assim, a palavra método quer dizer “continuar um caminho que 
nos conduz a ver o nosso existir simplesmente como ele se mostra.” (p. 56). 
Além disso, não podemos chamar a Daseinsanalyse de teoria, se entendermos teoria em sua 
noção tradicional de um conjunto sistematizado de ideias já pré-estabelecidas e 
baseadas em explicações causais e deterministas. No entanto, ela é uma teoria, se 
compreendermos esse termo como “plenitude de desvelamento”, tal como era seu 
significado original no grego antigo. 
Dessa forma, a Daseinsanalyse não é uma teoria de sistema psicológico, mas um método 
para a compreensão do existir humano, que possibilita ver os fenômenos como eles se 
mostram e desvelar o sentido daquilo que encontramos. 
Partindo da exposição acima, como podemos compreender o aconselhamento psicológico na 
fenomenologia-existencial? Qual é a atitude do terapeuta nessa abordagem ou método? 
Em primeiro lugar é necessário atentarmos para o fato de que um atendimento psicológico 
só é possível porque o homem é originariamente um ser-com, isto é, faz parte de ser 
humano a co-existência com outros, e é só nessa co-existência que existe a 
possibilidade da autenticidade, como um modo de ser mais próprio. Isto significa que a 
autenticidade permite a saída da objetificação, da massificação do homem. 
Se tomarmos a palavra aconselhar etimologicamente, veremos que tanto no Latim quanto no 
grego essa palavra traz o sentido de “junto”. Isto é fundamental para compreendermos 
que aconselhamento é algo que se faz junto com o outro. Dito isto, fica mais clara a 
concepção que a Daseinsanalyse tem de aconselhamento: “considerar algo, clarear e 
resolver algo junto com o outro” (p. 58). 
Dessa forma, nos encontros de aconselhamento na abordagem fenomenológico-existencial, o 
terapeuta busca clarear junto com o cliente a totalidade dos significados e compreender 
como o outro se relaciona com as situações que vive, com as pessoas com quem convive e 
como está afinado, isto é, como se sente nas situações que experiencia, para que este 
busque seu modo mais próprio de ser.
Referência:
MORATO, Henriette T. Penha; BARRETO, Carmem Lúcia B. Tavares; NUNES, André Prado. Fundamentos de Psicologia – Aconselhamento Psicológicos numa Perspectiva Fenomenológica Existencial. – Junho, 2009.
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 Larissa Borri Silvia Antakly Adib
 Estagiária – C31FEE8 			 Professora/Orientadora

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