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GEOLOGIA UFSC P2

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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
ECV 5149 – GEOLOGIA DE ENGERIA – 2ª AVALIAÇÃO
CAPITULO 4
Durante a formação de uma rocha sedimentar clástica pode ocorrer um processo diagenético conhecido como compactação química. Descreva as peculiaridades deste processo.
A compactação química engloba a dissolução de minerais sob pressão, podendo ocorrer vários tipos de feições. Esse processo faz com que os grãos se unam entre si, diminuindo o número de vazios. 
A compactação mecânica, por sua vez, não engloba processos químicos, mas sim aspectos físicos, como mudança no empacotamento intergranular e a deformação ou quebra de grãos individuais.
Como se formam as rochas sedimentares clásticas? Dois exemplos.
São formadas a partir do intemperismo atuando sobre as rochas, que causam sua fragmentação. São exemplos de rochas sedimentares clásticas siltitos e argilitos.
Cite e descreva dois tipos de estruturas de rochas sedimentares.
As estruturas sedimentares revelam os aspectos principais da organização interna do sedimento, cuja origem pode ser orgânica ou inorgânica. Estas estruturas permitem, de certo modo, a interpretação do ambiente de sedimentação. Entre as estruturas, pode-se citar:
ESTRUTURAS INORGÂNICAS:
Estratificação Cruzada: A estratificação é dita cruzada quando os estratos apresentam-se com diferentes ângulos em relação ao plano horizontal. È uma estrutura muito comum nas rochas sedimentares de granulação arenosa formadas em ambiente subaquático ou eólico. Estas estruturas permitem determinar com precisão a direção de transporte nos mares rios e desertos. Exemplo: Arenito Botucatu
Estratificação gradacional: Quando ocorre numa mesma camada, uma mudança progressiva da granulação do sedimento, de modo que o tamanho do grão diminui de baixo para cima até aumentar abruptamente na camada seguinte.
OUTROS: Estrutura de fluxo; Marcas ondulares; Gretas de contração
Quais os tipos de rochas sedimentares? Exemplifique-os.
Depósitos Rudáceos: caracterizam-se por sedimentos grosseiros de tamanho maior que 2mm. Os constituintes grosseiros são denominados de fenoclastos. Ex: Brecha, conglomerados.
Depósitos Arenáceos: são constituídos por material clástico de tamanho de areia. Sua composição é variável, indo desde arenitos limpos até impuros , nos quais a areia se encontra misturada com silte e argila. Ex: Arenitos.
Depósitos Síltico-argilosos: são os mais abundantes. Do ponto de vista granulométrico, constituem as rochas clásticas mais finas, compostas de partículas de tamanho silte e argila. Os sedimentos síltico-argilosos são constituídos por minerais derivados do intemperismo, entre eles, grãos de quartzo, feldspato e mica. Ex: Siltitos e Argilitos.
Quais são as transformações que ocorrem com a matéria orgâmica até que se transforme finalmente em carvão? Explique o processo de Carbonificação.
O carvão mineral é uma rocha sedimentar combustível, formada a partir de determinados vegetais que se acumulam em ambientes anaeróbicos, que sofreram soterramento e compactação. A decomposição desta matéria por ação de bactérias, a atuação da pressão, temperatura e forças tectônicas ao longo do tempo fazem com que ocorra um processo de cabonificação, que consiste na perda de O2 e H20 e é enriquecida em carbono aumentando a sua capacidade calorífica. 
No processo de formação do carvão, a matéria orgânica passa por uma seria de transformações, recebendo diferentes nomes: 
Turfa: sedimento de origem vegetal de idade recente, com teor de carbono de 55% a 65%;
Linhito: carvão com menos celulose que a turfa, com teor de carbono de 65% a 75%;
Ulha ou Carvão Betuminoso: carvão negro, com teor de carbono de 75% a 95%;
Antracito: forma junto com a Ulha, o carvão mineral. Com aspecto vítreo e rara ocorrência no Brasil, tem teor de carbono de 90% a 93%.
CAPITULO 5
Quais são as fontes de calor e de pressão na crosta terrestre que possibilitam a formação de uma rocha metamórfica?
As fontes de calor são: 
Aumento Natural de temperatura com a profundidade; 
e câmaras magmáticas adjacentes às áreas de metamorfismo
Tipos de Pressão: 
O primeiro se deve ao próprio peso do material sobrejacente, o qual, naturalmente, aumenta com a profundidade.
O segundo tipo de pressão, denominado “direcional”, se deve aos esforços tectônicos relacionados aos movimentos da crosta terrestre.
As maiores profundidades, a ação da temperatura e da pressão acentua a atividade das soluções, produzindo metamorfismo por recristalização ou adição de material, com desenvolvimento de novas estruturas.
Associe os números da coluna com as respectivas características apresentadas abaixo.
132-1
Metamorfismo de Contato
- Constitui o metamorfismo que ocorre nas adjacências das grandes massas ígneas.
- Ele é mais intenso na zona de contacto entre o magma e a rocha encaixante.
- A ação metamórfica diminui com a distância do corpo ígneo.
- Ao redor do contacto desenvolve-se uma auréola de metamorfismo cujas dimensões dependem do tamanho da intrusão e da natureza da rocha encaixante.
- As grandes intrusões podem apresentar auréolas com mais de 1 km de espessura, enquanto que os pequenos diques não afetam mais do que poucos centímetros além do contacto.
Metamorfismo Dinâmico
- Em ambiente de profundidade moderada, sob condições de alta pressão e baixa temperatura, onde as rochas sofrem deslocamentos devidos aos poderosos movimentos da crosta, tem lugar o metamorfismo dinâmico.
- As tensões devidas às pressões direcionais constituem os principais fatores que causam o fraturamento e a fragmentação mecânica das rochas (cataclase), reduzindo-as, freqüentemente, a pó (milonito).
- Geralmente, no metamorfismo dinâmico ou cataclástico, não se formam novos minerais, exceto ao longo dos planos de intenso cisalhamento, onde o atrito gera calor suficiente para produzir transformações minerais de maior ou menor intensidade.
Metamorfismo Regional
- Enquanto que os metamorfismos de contacto e dinâmico se restringem a áreas relativamente pequenas, o metamorfismo regional, por outro lado, apresenta ocorrência ampla, formando grande parte dos escudos cristalinos.
- O metamorfismo regional tem lugar a grandes profundidades, sob pressão e temperatura elevadas.
-Relaciona-se aos movimentos da crosta terrestre.
- Parte da pressão envolvida no processo resulta dos esforços direcionais da tectônica.
-A ação conjugada da temperatura e da pressão resultantes dos movimentos tectônicos dá origem ao metamorfismo dinamotermal característico das regiões dobradas dos grandes cinturões orogênicos, onde se formam os xistos e gnaisses.
( 2 ) Ocorre em ambiente de profundidade moderada, sob condições de alta pressão e baixa temperatura.
( 3 ) Ocorre na base de montanhas formadas pelo encontro de placas tectônicas.
( 1 ) Ocorre nas adjacências de grandes massas ígneas.
(?) Tipo de metamorfismo que ocorre no Arenito Botucatu ao ser coberto por um derrame de basalto.
( 2 ) Não se formam novos minerais, exceto ao longo de planos de intenso cisalhamento.
O que o aumento no grau de metamorfismo das rochas de sequencia argilosa causa na estrutura e constituição mineralógica? (p.129)
ESTRUTURA - O Argilito tem a estrutura inicialmente estratificada, mas à medida que o grau de metamorfismo vai aumentando sua estrutura é alterada. Primeiramente, o argilito é transformado em ardósia que pela ação de baixo grau de metamorfismo a estratificação é preservada. Em seguida, sua estrutura é modificada para uma estrutura com xistosidade nítida (filito e xisto), na qual há predominância de minerais lamelares, tabulares ou prismáticos, altamente cliváveis que sob a ação da pressão dirigida, dispõem-se em camadas de aspecto folheado. Por último, a rocha é transformada em gnaisse que possui estrutura bandeada ou gnáissica. Tal estrutura é normalmente caracterizada por bandeamento composicional. Bandas claras, mais ricas em quartzo e feldspato, alternadas com bandas mais escuras, por conter maior teor de minerais máficos. 
CONSTITUIÇÃO MINERALÓGICA – Primeiramente a argilase transforma em argilas, cloritas e micas, que viram micas não visíveis e cloritas. Essas por sua vez viram micas visíveis e cloritas e por último viram feldspato K, Quartzo e micas .
O que acontece com a estrutura inicialmente estratificada do argilito na medida em que aumenta o grau de metamorfismo transformando-se finalmente em gnaisse?
O Argilito tem a estrutura inicialmente estratificada, mas à medida que o grau de metamorfismo vai aumentando sua estrutura é alterada. Primeiramente, o argilito é transformado em ardósia que pela ação de baixo grau de metamorfismo a estratificação é preservada. Em seguida, sua estrutura é modificada para uma estrutura com xistosidade nítida (filito e xisto), na qual há predominância de minerais lamelares, tabulares ou prismáticos, altamente cliváveis que sob a ação da pressão dirigida, dispõem-se em camadas de aspecto folheado. Por último, a rocha é transformada em gnaisse que possui estrutura bandeada ou gnáissica. Tal estrutura é normalmente caracterizada por bandeamento composicional. Bandas claras, mais ricas em quartzo e feldspato, alternadas com bandas mais escuras, por conter maior teor de minerais máficos. 
CAPÍTULO 6
Achei estranho não ter muitas perguntas a respeito desse capitulo... Mas enfim.
Saber uma das tabelas que são requisitos da rocha para uso. O mais fácil eu acho que é essa do concreto.
Quais as principais características do calcário?
Os calcários podem ser de origem sedimentar ou metamórfica, de composição mineralógica principalmente calcítica e, secundariamente, dolomítica;
Os calcários sedimentares, devido à sua baixa resistência mecânica e baixa dureza, não se prestam ao uso como agregados. Sua heterogeneidade estrutural e mineralógica propicia, porém, interessantes aspectos estéticos que os credencia a servirem para fins de revestimento e ornamentais, como, por exemplo, os travertinos;
Sua cor é diversificada, variando de bege clara, amarelada, cinza-clara e esbranquiçada. Às vezes, apresentam orifícios com paredes revestidas de cristais de calcita e zoneamentos de coesão que variam desde friáveis a muito coesos.
Os de origem metamórfica (onde a estrutura original da rocha foi modificada) são, porém, mecanicamente mais resistentes, mas ainda de dureza relativamente baixa, se comparada a das rochas silicáticas
Uso: Prestam-se assim, tanto ao uso como agregados como para revestimentos. Apresentam bom comportamento como agregado em concreto hidráulico, mas sua relativa baixa dureza não os credencia para uso em revestimento betuminoso de rodovias, por ser polível no transcurso das solicitações do tráfego. Algumas variedades são utilizadas também como revestimento. Tal como os mármores, são atacáveis por ácidos.
CAPÍTULO 7
Cite e descreva dois tipos de intemperismo físico.
O intemperismo físico modifica as propriedades físicas dos minerais como morfologia, resistência e textura. Entre eles, estão:
Variação repentina de temperatura: As rochas podem ter temperaturas de 60ºC durante o dia e 0ºC durante a noite, fazendo com que os minerais estejam ora em contração ora em expansão. Como o coeficiente de dilatação térmica dos minerais da rocha é diferente, aparecem pequenas trincas que aumentam com o passar do tempo, fraturando o maciço com consequente desintegração em blocos.
Ex: Esfoliação Esferoidal.
Congelamento da água: Quando fendas de rochas são preenchidas com água em regiões de baixa temperatura, essa água pode congelar, aumentando a pressão sobre as paredes do maciço. A força da expansão da água durante o congelamento é muito superior a força de tração de muitas rochas.
Outro tipo:
Alívio de tensão: As rochas que se formaram a grandes profundidades (15-30 km), tais como as rochas ígneas plutônicas abissais (granito, gabro), estiveram submetidas a elevadas pressões. Posteriormente, com o soerguimento daquele ponto da placa continental, tais rochas foram alçadas aprofundidades menores e sua cobertura foi erodida até que afloraram ficando expostas a atmosfera. Estas rochas estiveram submetidas a elevadas pressões passam a ser submetida a pressão de 1 atm sofrendo assim uma acentuada descompressão. A conseqüência será a ruptura intensa da rocha segundo a direção paralela a superfície do terreno.
Explicar intemperismo químico e dar exemplos
O intemperismo químico é a transformação química dos minerais que compõem a rocha. Ocorre fragmentação das rochas aumentando a superfície exposta ao ar e a água. 
O intemperismo físico abre caminho e facilita o intemperismo químico.
O principal agente do intemperismo químico é a água da chuva que infiltra e percola as rochas. Esta água rica em oxigênio (O2) em interação com o CO2 da atmosfera adquire caráter ácido. Ao entrar em contato com o solo, que enriquecem o ambiente em CO2, tem o seu ph diminuído. O aumento da acidez destas águas proporciona o aumento do seu poder de ataque em relação aos minerais, intensificando assim o intemperismo químico. 
As principais reações de intemperismo são:
Hidratação: Ocorre pela atração entre os dipolos das moléculas de água e as cargas elétricas não neutralizadas da superfície dos grãos. Na hidratação, moléculas de água se incorporam e entram na estrutura dos minerais, modificando-os e formando um novo mineral.
Ex: CaSO4 + 2H20 (anidrita) – CaSO4.2H20 (gipsita)
Hidrólise: É a principal causa do intemperismo químico dos minerais das rochas. A hidrólise resulta da dissociação quase que completa da água, gerando íons de hidrogênio (H+) e consequentemente, a formação do ph ácido. A hidrólise está relacionada intimamente a hidratação. Pela hidratação, a água é incorporada à estrutura cristalina do mineral. Na hidrólise ocorre a decomposição do mineral pela água transformando-o em outras substâncias inteiramente novas.
Dissolução: Consiste na solubilização completa de um mineral em água. É o caso da calcita e da halita que entram em solução conforme a equação abaixo:
CaCO3 – Ca+2 + CO3-2 (calcita)
NaCl – Na+ + Cl- (halita)
Oxidação: Alguns elementos podem estar presentes nos minerais em mais de um estado de oxidação.
Ex: Ferro: Encontra-se nos minerais sob a forma de Fe+2 e quando liberado em solução oxida-se a Fe+3 e se precipita como um novo mineral, a geotita, que é um ácido de ferro hidratado.
Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) nas alternativas abaixo referentes a intemperismo químico.
( F ) Quando o Fe+2 de um mineral é liberado em solução e volta a se precipitar na forma de Fe+3 como geotita pode-se dizer que ocorreu uma reação de dissolução. (ocorre oxidação)
( V ) O imtemperismo físico abre caminho e facilita o intemperismo químico.
( F ) A alteração de um feldspato potássico em presença de água, levando alguns íons em solução, corresponde a uma reação de oxidação. (corresponde a hidrólise)
( F ) Quando as moléculas de água se incorporam e entram na estrutura dos minerais, modificando-as e formando um novo mineral pode-se dizer que ocorreu uma reação de hidrólise. (ocorre hidratação)
( F ) A solubilização completa da calcita e da halita corresponde a uma reação de hidratação. (corresponde a dissolução)
Formação dos solos: residual, aluvionar e eólicos.
Solo é todo material da crosta terrestre que não oferece resistência intransponível à escavação mecânica e que perde totalmente toda a resistência quando em contato prolongado com a água.
A origem e a evolução do solo estão relacionados aos seguintes fatores:
Clima (condicionado principalmente pela ação da chuva e do tempo); Material de origem (a alteração intempérica depende da natureza dos minerais constituintes das rochas); Organismos (vegetais e animais); Relevo (Interferindo na dinâmica da água); Tempo: O desenvolvimento do solo inicia-se com o intemperismo físico e químico agindo sobre as rochas formando materiais não consolidados.
TIPOS:
Solo Residual: Formado no local, diretamente da desagregação da rocha subjacente ao perfil do solo;
Solo Transportado: Dependendo do agente transportador pode receber as seguintes denominações:Coluvionar: ação da gravidade;
	Aluvionar: ação da água corrente;
	Glacial: ação das geleiras;
	Eólicos: ação do vento
Diferencie os horizontes (a, b, c)
Horizonte A: superficial, acumula matéria orgânica e lixivia material para o horizonte inferior.
Horizonte B: intermediário, com pouca matéria orgânica originada do horizonte A, acúmulo de material lixiviado (húmus, argila, óxido de ferro e alumínio transportados do horizonte A). Não é encontrada estrutura ou textura da rocha original. Fonte de material argiloso para a contrução (jazida)
Horizonte C: Corresponde a rocha alterada, mantém a estrutura da rocha original, alguns minerais ainda não sofreram intemperismo (saprolito), nenhuma matéria orgânica.
Características do movimento de rastejo.
São movimentos descendentes lentos da massa de solo de um talude. Não desenvolvem uma superfície de ruptura. O rastejo é identificado por indícios indiretos, como o embarrigamento de árvores, deslocamento de muros, postes inclinados, etc.
Descreva as principais características dos escorregamentos translacionais.
Escorregamentos Translacionais ou Planares: ocorrem em solos superficiais até o contato com a rocha subjacente ou condicionados por estruturas planares desfavoráveis a estabilidade, tais como, xistosidade, fraturas e falhas. Ocorrem geralmente quando alfa > 30° e quando há uma boa quantidade de chuva durante vários dias seguidos. Deslocamento de aproximadamente 5m de solo.
Escorregamentos Circulares ou Rotacionais: Apresentam superfície de deslizamento curvilíneas. Ocorrem em pacotes de solo mais espessos e em regiões de solo mais profundo.
Escorregamento em cunha: Estão associados a saprolíto e maciços rochosos, nos quais a existência de duas estruturas planares condiciona o deslocamento de um prisma ao longo do eixo de intersecção destes planos.
Explicar o que é corrida de lama.
Apresentam grande poder destrutivo podendo alcançar distâncias de alguns quilômetros. Corrida de Lama: solo com alto teor de água. Depois que acontece o escorregamento translacional, esse material caindo passa a se chamar, em um segundo momento, de “corrida”, que pode ser de lama, de terra e de detritos. 
Principais características:
Constituem os movimentos de massa de maior porte destrutivo que ocorrem na Serra do Mar.
São verdadeiras avalanches de solo, água e blocos de rocha que se desenvolvem ao longo dos talvegues de vales.
O material que compõe a corrida de lama origina-se da confluência de diversos escorregamentos translacionais rasos que ocorrem em períodos de chuvas intensas.
A elevada energia destrutiva das corridas de lama deve-se aos sucessivos barramentos, provocados por material de escorregamento, e posterior rompimento.
Como evolui ao longo do tempo o perfil longitudinal de um rio na medida em que passa de jovem para senil?
Quais as principais características do Aquífero Guarani?
Quais são as duas propriedades hidráulicas que um solo ou um maciço rochoso deve ter para ser um aquífero? Explique sua resposta?
O que ocorre com o perfil longitudinal de um rio ao longo dos anos?
O que é deriva litorânea?
A deriva litorânea é uma corrente paralela à costa dita corrente costeira, que arrasta os sedimentos ao longo das costas. 
A direção, velocidade e volume de transporte de sedimentos paralelamente à praia dependem da obliquidade de incidência das ondas.
Dependendo da intensidade da deriva litorânea, a execução de obras costeiras, especialmente espigões, afeta o balanço de sedimentos, provocando deposição a montante do obstáculo e erosão a jusante. Diferencie falhas normais de falhas reversas
O que acontece com a resistência a cisalhamento e comportamento do material ao se aumentar o confinamento?
Explicar perfil longitudinal dos rios e desenho.
Setores sul, central e norte das praias: qual o grau de vulnerabilidade de cada um e por que.
SETOR SUL: O contexto geológico e hidrodinâmico no setor sul das praias estudadas e os impactos causados pela ocupação urbana, fazem com que a recuperação natural do perfil praial seja dificultada, resultando na instalação de rocessos crônicos de erosão, com riscos potenciais à área urbanizada, como pode ser observado nas praias da Armação, Barra da Lagoa e Ingleses. 
A análise dos estudos realizados indica uma maior vulnerabilidade natural à erosão costeira do setor sul das praias da costa leste da Ilha de Santa Catarina.
Ao avançar sobre a duna frontal e o pós-praia e introduzir perturbações no comportamento morfodinâmico do perfil praial, a ocupação desordenada colocou em evidência a maior fragilidade natural do setor sul dos arcos praiais aos processos erosivos,
SETOR NORTE – Quanto ao setor norte das praias oceânicas da Ilha de Santa Catarina, apesar de apresentar maior largura de faixa de praia emersa e maior estoque arenoso favorecidos pelo balanço sedimentar para norte, encontra-se mais exposto às ondulações de maior energia incidentes de sul-sudeste, resultando em grande mobilidade do perfil praia, no entanto MENOR grau de vulnerabilidade aos processos erosivos
SETOR CENTRAL – Apresenta vulnerabilidade INTERMEDIÁRIA à instalação de processos erosivos crônicos, pois ocorre a preservação da orla frente ao avanço da urbanização. Ex: Praia do Moçambique.
Explique a erosão das praias.
O perfil de uma praia é eternamente móvel, pois deve se adaptar a condições hidrodinâmicas que variam sazonalmente.
As causas da erosão das praias são diversas, entre elas destacam-se:
Redução do aporte de sedimentos fluviais
Extração de areia no leito dos rios ou pela construção de barragens
Obras portuárias;
Construção de espigões de enrocamento (molhes) para proteção de trechos litorâneos.
Ex: Em Florianópolis, a construção de um molhe na foz do Canal da Barra da Lagoa permitiu a fixação dessa barra e a deposição de sedimentos a montante, alargando a praia. A jusante não houve erosão, por tratar-se de um costão rochoso. Fortaleza (CE) e Olinda (PE) tem apresentado problemas de erosão de praia decorrentes da construção de quebra-mar e espigão, respectivamente.
QUESTOES DE ASSINALAR 
Relacionar rocha sedimentar e metamórfica com sua característica
Rochas metamórficas: sequência argilosa
Juntas de Alívio
Intemperismo químico
Formação do solo
Horizontes B e C (relacionar colunas)
Movimento Orogenético
Projeções estereográficas (Diagramas)

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