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Tipos de Perdas em Circuitos Magnéticos

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 
 
Circuitos Magnéticos 
Processos de Conversão de energia elétrica/ 
Dispositivos Elétricos 
Professor: Leonardo 
 
Aluno: Ewerton do Nascimento Ribeiro - Mat: 201502261693 
 
 
 
2019.1 
 
 
 
 
Tipos de perdas (perdas magnéticas) 
Corrente de Foucault (ou ainda corrente parasita) 
é o nome dado à corrente elétrica induzida dentro de um material condutor, quando 
sujeito a um campo magnético variável devido à lei de indução de Faraday. A corrente 
de Foucault flui em uma volta fechada dentro de um condutor, em planos 
perpendiculares, que pode ser induzida por um condutor estacionário próximo por um 
campo magnético variante criado por um eletroímã ou transformador, por exemplo, ou 
por um movimento relativo a um ímã e um condutor próximo. A magnitude da corrente 
em uma dada volta é proporcional ao campo magnético, a área da volta, à variação do 
fluxo e inversamente proporcional à resistividade do material. 
Conforme a Lei de Lenz, a magnitude e sentido dessa corrente se opõem à variação do 
campo que a provoca, formando polos magnéticos que geram forças que efetivamente 
se opõe ao movimento do material condutor dentro do campo magnético. Este efeito é 
empregado na frenagem de trens controlados por eletroímãs, que são usados para 
impedir a rotação de ferramentas rapidamente quando desligadas. A corrente de 
Foucault fluindo através da resistência de um material também dissipa energia em forma 
de calor por efeito Joule, que causa perda de energia em indutores, 
transformadores, motores elétricos, geradores e outras máquinas em corrente (AC). Para 
evitar a dissipação de energia, os materiais sujeitos a campos magnéticos variáveis são 
frequentemente laminados ou construídos com placas muito pequenas isoladas umas das 
outras. A corrente de Foucault também é utilizada por fornos de aquecimento por 
indução e para instrumentos de detecção de rachaduras e falhas em metais 
Perdas na resistência ôhmica dos enrolamentos 
Ocorre um tipo de dissipação indesejada de potência nos enrolamentos primários e 
secundários. Como os enrolamentos são constituídos de fios de cobre, nos referimos ao 
problema de perdas no cobre. Trata-se da dissipação de potência na forma de calor, por 
efeito Joule, que surge pela passagem de uma corrente (I) por um condutor de 
determinada resistência (R). Essa perda é determinada pela expressão: 
P= R. I² 
Perdas parasitas no condutor dos enrolamentos 
São perdas produzidas pelas correntes parasitas induzidas nos condutores das bobinas 
pelo fluxo de dispersão. São perdas que dependem da corrente, do carregamento elétrico 
e da geometria dos condutores das bobinas. 
Um recurso para diminuir as perdas no cobre é o aumento da bitola dos fios dos 
enrolamentos. Outra maneira é manter a corrente no transformador no valor mais baixo 
possível. 
Perdas por histerese 
Para um dado ciclo, como ocorre uma perda de energia. A cada ciclo existe esta perda 
de energia, logo, a potência das perdas por histerese é proporcional. Numa amostra de 
material ferromagnético as perdas por histerese são proporcionais à área do ciclo de 
histerese, obtido em regime quase estático, ou seja, a potência perdida por ciclo será: 
𝑃𝐻𝑖𝑠𝑡𝑒𝑟𝑒𝑠𝑒 = 𝒇. 𝑽 ∮ 𝑯 𝒅𝑩 
∮ 𝑯 𝒅𝑩 = Densidade volumétrica de energia no ciclo [j/m³] 
V = Volume da amostra. 
𝑽 ∮ 𝑯 𝒅𝑩 = energia total 
𝒇 = Frequência de ensaio

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