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04/02/2013 Avaliação unificada: 25 de março. ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO Estado – Funcionamento – Manutenção Cumprimento de seus fins –> Necessidades públicas $ - Obtenção Receitas Pub. - Patrimoniais Atividade Financeira - Gestão De Recursos - Creditícias do Estado - Aplicação - Tributárias - Outras Despesas Públicas A tributação não é algo novo nas sociedades, diferentes culturas possuem relatos de tributos impostos pelos seus líderes como um meio de conseguir bens. Atualmente, o Estado se utiliza da tributação (além de outros meios, mas sendo a tributação o principal) para arrecadar e obter bens para gestão e aplicação nas instituições da sociedade. Pois a aquisição de material, contratação de mão de obra e administração dos poderes requerem recursos financeiros para serem realizadas. As Receitas e Despesas Públicas são previstas e autorizadas pelo Orçamento Público, este apresentado por um projeto de Lei do Chefe do Poder Executivo de cada ente da Federação (União, Estado e Municípios), chamada de Lei Orçamentária e a qual possui vigência anual e caráter individual para cada Ente. Tanto as Receitas quanto as Despesas são uma previsão do Orçamento Público, pois o Estado não possui a capacidade de garantir exatamente os valores que serão arrecadados. Tipos de Receita Pública Patrimoniais: São aquelas provenientes da exploração ou disposição do patrimônio público. Exemplo: Através da venda ou locação dos bens públicos. Vale ressaltar que é perigoso o Estado dispor dos seus bens, uma vez que os mesmos significam o ativo de seu patrimônio e/ou pode vir a se ter uma grande valorização desses bens depois da sua disposição. Exemplo: Autarquias, imóveis, etc. Creditícias: São aquelas decorrentes da entrada do Estado no mercado Financeiro. Exemplo: O Estado obtém dinheiro emprestado ou empresta dinheiro a alguém (através do FMI, do relacionamento com as outras Nações, com a emissão de títulos da dívida pública) Tributárias: Espécies de Receitas Tributárias: Impostos (espécie mais arrecada pelo Estado) Taxas Taxas de Serviço Taxas de Polícia Contribuição de Melhoria (realização de obra pública que valorize os imóveis em uma determinada região) Empréstimos Compulsórios Contribuições Contribuição de Intervenção por Domínio Econômico (CIDE) Contribuições Corporativas (interesse de categorias profissionais ou econômicas) Sociais (chamas Previdenciárias) Contribuição por Sistema de Iluminação Pública (COSIP) Outras: Novas formas de arrecadação. Exemplo: Multas. O estado ainda pode, para conseguir arrecadar receitas, emitir mais moeda, o que é um péssimo ato de governo, tanto economicamente quanto para a administração. Direito Tributário ≠ Direito Financeiro Direito Tributário: Conjuntos de normas jurídicas que disciplinam a tributação/Atuação do Estatal de exigir tributos. Direito Financeira: Conjunto de normas que disciplina toda a atividade financeira do Estado, com exceção da tributação. Data: 11/02/14 Tributo “Obrigação/”ex lege”/ em moeda/ que não se constitui em sanção por ato ilícito/ e que tem por SA (credor) normalmente uma pessoa política e por SP (devedor) qualquer pessoa apontado na Lei.” CTN – Art. 3º CF – Implícita Obrigação: Tributo é obrigação. Relação Jurídica (Um vínculo abstrato que une duas pessoas em torno de um objeto, um credor e um devedor unidos por esse vínculo em torno do objeto). Na relação jurídica a prestação, ou tem conteúdo patrimonial – obrigação tributária (Obrigação Principal): dinheiro ou algo transformado em dinheiro, ou não tem conteúdo patrimonial – relação jurídica tributária não obrigacional (Obrigação Acessória) – Veiculadora de meros deveres instrumentais ou formais. Tributo = Obrigação Tributária = Obrigação Principal = Relação Jur. Trib. O acessório nem sempre segue o principal no Direito Tributário. Ex Leg: Obrigação Legal / Ex Voluntate: Voluntária (O tributo não é obrigação voluntária). O que une credor e devedor, necessariamente é o dinheiro. Em moeda que não se constitui em sanção por ato ilícito: Tributo não é multa. Tributo = Que decorre da prática de ato ilícito. Tributo é diferente de multa: Lícito = Fiscal, ou seja, arrecadatório, sendo utilizado fiscal ou extra fiscalmente. Ilícito = Prevenir/punir. CREDOR E DEVEDOR O credor pode ser, a União, o Estado, o Município, o Distrito Federal ou até mesmo um terceiro. Ainda podendo ser um ente paraestatal, como o INSS. O devedor pode ser: Direto ou indireto. Direto: Contribuinte Indireto: Responsável Comparando tudo o que foi mencionado acima com o artigo 3º do Código Tributário Nacional (Ler o art. citado). O direito tributário é uma atividade administrativa plenamente vinculada. Pois independe da vontade ou da margem do agente público para que o faça concretizar o ato. Art. 113 do CTN. Art. 4º do CTN. Data: 18/02/14 FATO GERADOR Tipicidade Plano Normativo (Tipo) Hipótese Tributária: (Hi, “fato gerador in abstrato” – descrição de um fato lícito de possível ocorrência.), se acontecer alguma coisa, então deve ser uma determinada consequência. Norma jurídica Tributária = Regra Matriz de Inc. Tributário. Critério Material: Comportamento (O que?). Critério Espacial: Local (Onde?). Critério Temporal: Instante (Quando?). Consequente Tributário: Descrição do vínculo que vai se instaurar entre duas pessoas em torno de um objeto. Plano Fenomênico (Fato típico) Fato Jurídico Tributário: (fato imponível, “fato gerador in concreto”, hi realizada) = é o próprio fato que já aconteceu no mundo em que vivemos. Relação Jurídica Tributária: (Obrigação tributária, “obrigação principal”, tributo)= é a própria relação que nasceu por força da ocorrência do fato descrito em lei. Critério Pessoal (Quem?). Critério Quantitativo - BC, alíquota (Quanto?). 11/03/14 Classificação dos tributos (espécies tributárias é matéria constitucional): - Especiais: 1ª Impostos – art. 145 CF 2ª Taxas – art. 145 CF 3ª Contribuição de melhoria – art. 145 CF 4ª Empréstimos compulsórios – art. 148 CF 5ª Contribuições – art. 149 e 195 CF 6ª COSIP – (Contribuição do sistema de iluminação pública) - art. 149 A CF - Classificação: Professor Geraldo Ataliba estipula os tributos dessa forma: Tributos vinculados: a uma atuação estatal – (fatos na esfera jurídica do poder público). Desvinculados: a uma atuação estatal = fatos nas esferas jurídicas das pessoas privadas. Fato imponível: Estado – fato vinculado; Particular – fato não vinculado. Os impostos são tributos não vinculados e as taxas são tributos vinculados e a contribuição de melhoria também é vinculado. Avaliação unificada: 25 de março. 1. Impostos: (CF, art. 145, I e CTN, art. 16 a 76). Definição: Modalidade de tributo cuja HI (descrição legal do fato tributário) descreve um fato não consistente em uma atuação estatal esse fato vai ser a descrição de um comportamento do particular/contribuinte ou uma situação jurídica na qual ele se encontra. Comportamento do tipo: prestar serviços, importar produtos. Situação jurídica: ser proprietário de um bem imóvel ou de um veículo automotor. Com relação aos impostos não há a ideia de contraprestação. - Classificações 1) Quanto a competência (classificação jurídica) FEDERAIS: (art. 153, 154) IR; IPI; II (Imposto de Importação); IE; IOF (Impostos sobre operações financeiras); IGF; ITR ESTADUAIS: (Art. 155) ICMS; IPVA; ITCMD. MUNICIPAIS: (art. 156) ISS (Impostos sobre serviço). IPTU (Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana); ITBI DISTRITAIS: (Art. 155 e 147 “in fine” da CF): o distrito federal é uma pessoa privilegiada, pois pode criar os impostos dos Estados e dos Municípios. Portanto, diz-se que tem competência impositiva dobrada. É importante lembrar que competem à União, em território federal os impostos estaduais e, se o território não for dividido em municípios, cumulativamente os impostos municipais (Art. 147 do CTN). *Diferençasentre ITR e IPTU: Se o imóvel se localiza na zona urbana é o município que vai tributar no meio de IPTU e se estiver localizado em zona rural é por meio de ITR. Art. 32 § 1º CTN *O “S” do ICMS é serviço de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação. E o ISS são serviços de qualquer natureza definidos em leis complementares. ITBI - Impostos de transmissões de bens imóveis e essa transmissão tem que ser onerosa, caso não seja onerosa cai em ITCMD. 2) Pessoais e reais - (Classificações econômicas): Os pessoais alcançam pessoas e os reais alcançam bens. IPVA e IPTU. 3) Diretos e indiretos - (Classificações econômicas) 18/03/14 Classificação dos impostos quanto à chamada repercussão tributária que é o critério utilizado para falar de imposto direto e indireto. Repercussão tributária: É um fenômeno econômico que consiste na transferência da carga econômica do tributo para outra pessoa. Obs. Não é o dever para transferência de recolher o tributo. O que se transfere é o valor do tributo para uma terceira pessoa. Carga econômica: impostos que repercutem ou impostos que não repercutem, ou seja, que não é possível a transferência da carga econômica do tributo para uma terceira pessoa. Os impostos que repercutem são os chamados indiretos (Ex. ICMS) e os que não repercutem são os chamados diretos (Ex. IPVA). Importante: O terceiro não paga tributo, ele apenas suporta o valor do tributo, a carga econômica do tributo. 2. Taxas (CF, art. 145, II e CTN, art. 77 a 80). Modalidade de tributo cujo HI (Hipótese de incidência – que é a descrição legal daquele fato tributário) descreve um fato em uma atuação estatal* diretamente referida ao contribuinte. São duas as possíveis atuações estatais: Prestação de um serviço público ou a prática de um ato de policia. - Competência: União, Estados, Municípios e DF. - Gratuita ou onerosa direito constitucional subjetivo do contribuinte. * (Essa atuação estatal pode ser gratuita ou onerosa). O Estado ele pratica atuação estatal de forma gratuita ou onerosa, mas se de algum motivo o Estado decidir que a prática será onerosa ele só pode se remunerar por meio da cobrança de uma taxa de serviço público ou pelo ato de policia e nós temos o direito constitucional subjetivo de só pagarmos se essa cobrança feita pelo Estado vier contida em uma taxa. Taxa =/= tarifa - Retributividade ou remuneração. (Principio norteador das taxas) - BC (Base de Cálculo) = custo ler o art. 145 § 2º da CF. 2.1 – Taxas de serviço Os serviços públicos ou é específico e divisível ou ele é universal e indivisível. Específico e divisível (uti singuli): É aquele que alcança um número determinado ou determinado de pessoas e são serviços mensuráveis, ou seja, dá para saber o quanto cada pessoa utilizou esse serviço. Esse serviço uti singuli é cobrado a taxa quando ele é prestado (fruído) ou também apenas disponível (fruível – serviço de utilização). Universal e indivisível (uti universi): Alcança um número indeterminado ou indeterminados de pessoas e não são mensuráveis, sendo impossível dividir o tanto de pessoas que utilizam esse serviço. Ex. Segurança pública, iluminação pública, conservação e limpeza das vias públicas. O art. 45 II diz que os únicos que permitem a cobrança de taxa são os serviços específicos e divisíveis. 08/04/14 Espécies Tributárias Impostos Taxas (De serviço/ De polícia): Dependem de Lei Ordinária. Lei Complementar conforme o caso. Contribuição de Melhoria (CF, Art. 145, III e CTN Art. 81 e 82): Tributo vinculado a uma ação estatal. Realização de uma obra pública. Depende de lei ordinária para ser instituída. Obra publica + valorização Competência: União, Estado, Municípios e Distrito Federal. Causalidade: Entre a obra pública e a valorização. Antes ou depois? Enriquecimento sem causa BC Limite global? CTN X Doutrina Empréstimos compulsórios (CF, Art. 148 e CTN Art. 15): Só a União pode instituir empréstimos compulsórios. Contribuições (CF, Art. 148 e 195) – Tributos qualificados pela finalidade que deverão atingir: Intervenção no domínio econômico Benefício de categorias profissionais ou econômicas Manutenção da seguridade social COSIP (Art. 149ª, CF) Contribuição pro sistema de iluminação pública.
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