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Literatura brasileira poesia

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Pergunta 1 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	(Fuvest) Relacione a coluna da esquerda com a da direita.
1. Tratado Descritivo do Brasil
2. Meu Cativeiro entre os Índios do Brasil
3. Cartas do Brasil 4. Diário da Navegação
5. História da Província da Santa Cruz
6. Tratado da Terra e da Gente do Gente
( ) Pero Magalhães Gândavo
( ) Fernão Cardim
( ) Gabriel Soares de Sousa
( ) Hans Staden
( ) Pero Lopes de Sousa
( ) Manuel da Nóbrega
A sequência correta é:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	d. 
5, 6, 1, 2, 4, 3
	
	
	
Pergunta 2 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	A literatura brasileira do período colonial, em seus primeiros tempos, teve como preocupação acentuada a catequese do selvagem. É o que se vê revelado:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	c. 
No teatro de Anchieta;
	
	
	
Pergunta 3 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	A literatura jesuítica, no início de nossa história:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	c. 
Visa à catequese do índio, à instrução do colono e à sua assistência religiosa e moral;
	
	
	
Pergunta 4 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Dadas as afirmações:
I) O Uraguai, poema épico que antecipa em várias direções o Romantismo, é motivado por dois propósitos indisfarçáveis: exaltação da política pombalina e antijesuitismo radical.
II) O(a) autor(a) do poema épico Vila Rica, no qual exalta os bandeirantes e narra a história da atual Ouro Preto, desde a sua fundação, cultivou a poesia bucólica, pastoril, na qual menciona a natureza como refúgio.
III) Em Marília de Dirceu, Marília é quase sempre um vocativo; embora tenha a estrutura de um diálogo, a obra é um monólogo - só Gonzaga fala, raciocina; constantemente cai em contradição quanto à sua postura de pastor e sua realidade de burguês. Está(ão) correta(s):
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	d. 
Apenas I e III.
	
	
	
Pergunta 5 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Já para nosso campo vem descendo,
Por mandado dos seus dois dos mais nobres,
Sem arcos, sem aljavas, mas as testas
De varias, e altas pernas coroadas,
E cercadas de penas as cinturas,
E os pés, e os braços, e o pescoço
GAMA, Basílio da. O Uraguai. Porto Alegre: L&PM, 2009, Canto II, 39-44.
Nessa obra, a figura indígena:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	a. 
Destaca-se pelas virtudes guerreiras;
	
	
	
Pergunta 6 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Leia a estrofe abaixo:
Dos vícios já desligados
nos pajés não crendo mais,
nem suas danças rituais,
nem seus mágicos cuidados.
ANCHIETA, José de. O auto de São Lourenço. Tradução e adaptação de Walmir Ayala. Rio de Janeiro: Ediouro[s.d.], p. 110.
Assinale a afirmativa verdadeira, considerando a estrofe acima, pronunciada pelos meninos índios em procissão:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	a. 
Os meninos índios representam o processo de aculturação, em sua concretude mais visível, como produto final de todo um empreendimento do qual participaram com igual empenho a Coroa Portuguesa e a Companhia de Jesus.
	
	
	
Pergunta 7 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Leia o poema:
Aos principais da Bahia chamados os Caramurus
Há cousa como ver um Paiaiá
Mui prezado de ser Caramuru,
Descendente de sangue de Tatu,
Cujo torpe idioma é cobé pá.
A linha feminina é carimá
Moqueca, pititinga caruru
Mingau de puba, e vinho de caju
Pisado num pilão de Piraguá.
A masculina é um Aricobé
Cuja filha Cobé um branco Paí
Dormiu no promontório de Passé. ,
O Branco era um marau, que veio aqui,
Ela era uma Índia de Maré
Cobé pá, Aricobé, Cobé Paí.
MATOS, Gregório de. Obra poética. 2. ed. Rio de Janeiro: Record, 1990, p. 640. Sobre o poema, considera-se:
I. O poeta denuncia a ascendência indígena de suas vítimas, pois para ele a genealogia apresenta-se como motivo de vergonha e não de orgulho. Ele ironiza esse aristocrata “descendente do sangue de Tatu,/ cujo torpe idioma é o cobé pá”. Para o poeta é pretensão absurda que um descendente de branco e índio queira passar por “Caramuru”, isto é, de raça branca.
II. Na descrição desse “Paiaiá”, o poeta descreve tanto a linha genealógica feminina quanto a masculina. Na descrição da linha feminina, na segunda estrofe, recorre a dados culinários indígenas. A feminina é a “carimá” com sua “moqueca”, “pititinga” etc. Na descrição da linhagem masculina, esse Paiaia é um “Aricobé”´, fruto de um “branco Paí” e a índia, filha de um “Cobé”. A última estrofe sintetiza a ancestralidade que é indesejável.
III. No poema, o universo indígena é trabalhado com a intenção de causar estranheza e até repugnância em relação à mestiçagem. Tal efeito é obtido pela seleção lexical bizarra e pelo constante emprego de rima oxítona, desqualificando a ascendência daqueles que dão ares de nobreza. Das afirmações, confirma-se ou confirmam-se:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	e. 
Todas são confirmadas.
	
	
	
Pergunta 8 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	No Canto I, tem-se: a descrição da tempestade que leva ao naufrágio o navio de Diogo Álvares; o encontro dos indígenas e dos náufragos na praia; o episódio lírico do mancebo Fernando que entoa, por sua vez, o sublime episódio do indígena Áureo, cujo corpo, após batismo e morte, é elevado até transformar-se no pontiagudo pico da Ilha do Corvo; e a descrição final dos preparativos para o ritual antropofágico.
Trata-se da epopeia:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	a. 
Caramuru (Santa Rita Durão);
	
	
	
Pergunta 9 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Nos primeiros documentos sobre o Brasil e seu povo nativo, foram criadas imagens sobre o indígena. Entre tais imagens, não consta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	d. 
A forte concepção religiosa;
	
	
	
Pergunta 10 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	O culto à natureza, característica da literatura brasileira, tem sua origem nos textos da literatura de informação. Assinale o fragmento da Carta de Caminha que já revela a mencionada característica.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	c. 
“Mas a terra em si é muito boa de ares, tão frios e temperados como os de Entre-Douro e Minho, porque, neste tempo de agora, assim os achávamos como os de lá. Águas são muitas e indefinidas. De tal maneira é graciosa e querendo aproveita-las, dar-se-á nela tudo por bem das águas que tem.”
	
	
	
Pergunta 1 
0 em 0 pontos
	
	
	
	Na literatura dos séculos XVI, XVII e XVIII, um exemplo de obra que valoriza o homem indígena é:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	a. 
“O Uraguai”, de Basilio da Gama.
	
	
	
Pergunta 2 
0 em 0 pontos
	
	
	
	O poema épico “Prosopopeia”, de Bento Teixeira:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	d. 
retrata a nobreza portuguesa ultramarina.
	
	
	
Pergunta 3 
0 em 0 pontos
	
	
	
	Sobre as imagens criadas nos textos fundadores sobre os indígenas brasileiros:
I. são isentas da ideologia cristã e da cultura europeia.
II. refletem o ponto de vista dos europeus sobre religião, política etc.
III. mostram o estranhamento por parte dos europeus sobre a cultura ameríndia.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	d. 
II e III estão corretas.
	
	
	
Pergunta 4 
0 em 0 pontos
	
	
	
	Sobre o período das Descobertas, indique a afirmação falsa:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	c. 
É fixo, fugindo continuamente de lugares e regiões diversos.
	
	
	
Pergunta 1 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	(PUC-MG) Os fragmentos abaixo, retirados de obras da literatura brasileira, caracterizam a ideologia criada pelo Indianismo, exceto:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	e. 
“(...) contra o índio de tocheiro. O índio filho de Maria, afilhado de Catarina de Médicis e genro de Antônio de Mariz.”
	
	
	
Pergunta 2 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	.
Com base nos textos, os “dados biográficos” são do poeta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	e. 
Carlos Drummond de Andrade.
Pergunta 3 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	A formalização da história literária brasileira e, por consequência, da própria natureza e função da literatura brasileira como disciplina escolarizada, deve-se:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	a. 
À busca da identidade nacional brasileira.
	
	
	
Pergunta 4 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Dadas as afirmativas seguintes, qual delas não condiz com o Romantismo no Brasil?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	c. 
Separação entre literatura e política.
	
	
	
Pergunta 5 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Minha terra não tem palmeiras...
E em vez de um mero sabiá,
Cantam aves invisíveis
Nas palmeiras que não há. (Mário Quintana)
O texto deve ser considerado uma:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	b. 
Negação da estética romântica, questionando seu olhar, que se detém mais na paisagem que no social.
	
	
	
Pergunta 6 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	O ensino de literatura brasileira nas nossas escolas encontra vários obstáculos, entre eles:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	a. 
A organização dos currículos dos cursos de Letras fornece aos alunos uma visão extremamente redutora do fato literário, pois o ignora como fato igualmente cultural, social, histórico.
	
	
	
Pergunta 7 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	O estudo da literatura brasileira:
I. é feito predominante a partir da classificação por períodos estilísticos, seguindo os critérios propostos pelas divisões das histórias literárias.
II. possui uma preocupação em elaborar listas de autores e obras, geralmente acompanhadas de extensa bibliografia inacessível aos destinatários.
III. segue a solidificação de conceitos de cânone e literatura alicerçados em padrões ideológicos conservadores.
Está ou estão corretas, apenas:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	d. 
I, II e III.
	
	
	
Pergunta 8 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	O poema é “Canção do exílio”, de Gonçalves Dias:
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar - sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Sobre o poema, pode-se afirmar:
I. É sublime por causa da melodia; por ser mais uma canção do que um poema.
II. É sublime por causa de certas palavras-chaves, como “sabiá”.
III. É sublime por causa do “á” de sabiá, com o seu sabor de vogal indígena ao fim de cada estância, em agudo.
IV. É sublime devido à rima por aliteração de fonemas iniciais (primores, palmeiras).
V. É sublime por não possuir um único adjetivo.
Estão corretas:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	c. 
I, II, III, IV e V.
	
	
	
Pergunta 9 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	O poema “Chegam pelas ilhas”, que faz parte do livro Canto geral, de Pablo Neruda (poeta contemporâneo chileno), trata da chegada dos europeus à América no século XV. A seguir, um fragmento do poema:
Os carniceiros desolaram as ilhas.
Os filhos da argila viram partido
Seu sorriso, ferida
Sua frágil estatura de gamos,
E nem mesmo na morte entendiam.
(...)
E quando o tempo deu sua volta de valsa
Dançando nas palmeiras,
O salão verde estava vazio.
Esse poema pode ser relacionado tematicamente a qual poema de Oswald de Andrade?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	a. 
“Erro de português”
Quando o português chegou
Debaixo duma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português.
	
	
	
Pergunta 10 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Sobre o Indianismo, nega-se a seguinte informação:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	d. 
Descrição realista da cultura indígena.
	
	
	
Pergunta 1 
0 em 0 pontos
	
	
	
	Devido ao Indianismo:
I. o índio passou a ser visto como espécime sublime e sublimado;
II. há uma profunda deturpação da realidade em que os índios vivem;
III. a imagem do índio é prejudicada na atualidade e o coloca como mito.
É ou são corretas apenas:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	e. 
I, II e III.
	
	
	
Pergunta 2 
0 em 0 pontos
	
	
	
	O ensino de literatura no Brasil:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	b. 
segue hoje a formalização historiográfica criada no século XIX.
	
	
	
Pergunta 3 
0 em 0 pontos
	
	
	
	Qual aspecto abaixo não marca o Romantismo no Brasil?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	a. 
Forte nacionalismo, tendo por tema a política portuguesa.
	
	
	
Pergunta 4 
0 em 0 pontos
	
	
	
	“Erro de português”
Quando o português chegou
Debaixo duma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio teria despido
O português
(ANDRADE, 1978, p. 177)
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	b. 
O poema transgride a história do país.
	
	
	
Pergunta 1 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	 Leia os textos A, B e C:
A. Poema de Jorge de Lima, publicado em 1927:
“Nordeste”
Nordeste, terra de São Sol!
Irmã enchente, vamos dar graças a Nosso Senhor,
que a minha madrasta Seca torrou seus anjinhos
para os comer.
São Tomé passou por aqui?
Passou, sim senhor!
Pajeú! Pajeú!*
Vamos lavar Pedra Bonita, meus irmãos,
com o sangue de mil meninos, amém!
D. Sebastião ressuscitou!
S. Tomé passou por aqui?
Passou, sim senhor.
Terra de Deus! Terra de minha bisavó
que dançou uma valsa com D. Pedro II.
São Tomé passou por aqui?
Tranca a porta, gente, Cabeleira* aí vem!
Sertão! Pedra Bonita!
Tragam uma virgem para D. Lampião!
*O Sertão do Pajeú localiza-se em Pernambuco.
*Cabeleira é o apelido de José de Gomes, um dos primeiros cangaceiros de Pernambuco.
B. Início do último capítulo de Vidas secas, obra de Graciliano Ramos publicada em 1938:
A vida na fazenda se tornara difícil. Sinha Vitória benzia-se tremendo, manejava o rosário, mexia os beiços rezando rezas desesperadas. Encolhido no banco do copiar*, Fabiano espiava a catinga amarela, onde as folhas secas se pulverizavam, trituradas pelos redemoinhos, e os garranchos* se torciam, negros, torrados. No céu azul as últimas arribações* tinham desaparecido. Pouco a pouco os bichos se finavam, devorados pelo carrapato. E Fabiano resistia, pedindo a Deus um milagre.
*Copiar é varanda; garrancho é ramo tortuoso de árvore; arribação é um tipo de ave.
C. Anúncio produzido pela agência de publicidade Integra Comunicações (Fortaleza/CE) e premiado em concurso no ano de 2000 em Nova York:
A seguir, a transcrição do que consta do anúncio, na parte inferior, à direita: 
Hoje é dia de São José. Reze com a gente. Ó glorioso São José, a quem foi dado o poder de tornar possíveis as coisas humanamente impossíveis, vinde em nosso auxílio nas dificuldades em que nos achamos. Tomai sob a vossa poderosa proteção as causas que vos confiamos, para que tenham uma solução favorável (faz-se o pedido). Ó pai amantíssimo, em vós depositamos toda nossa confiança. Que ninguém possa jamais dizer que vos invocamos em vão. Já que tudo podeis junto a Jesus e Maria mostrai-nos que vossa bondade é igual ao vosso poder. São José, a quem Deus confiou o cuidado com a mais santa família que jamais houve, sede o pai e protetor das nossas e impetrai-nos a graça de vivermos e morrermos no amor de Jesus e Maria. São José do Perpétuo Socorro rogai por nós que recorremos a vós. Amém. Obrigado, São José, por estar atendendo tão bem às nossas preces, mandando a chuva que o Ceará tanto precisa. 
(Jornal Diário)
O leitor, ao relacionar os textos acima A,
B e C, pode concluir
I. Nos três textos, avulta o drama social e geográfico da região nordestina brasileira no que concerne à seca e ao seu efeito devastador na região.
II. A religiosidade está presente nos textos com uma diferença: o texto de Jorge de Lima satiriza a crença em milagres para resolver o problema da seca, enquanto que nos textos de Graciliano Ramos e do anúncio publicitário, há a manutenção da crença.
III. Nos textos B e C, o sofrimento no Nordeste decorrente da seca é um assunto decorrente; no texto A, apesar de falar do Nordeste, não há tal sofrimento, verificado principalmente em “Nordeste, terra de São Sol! / Irmã enchente, vamos dar graças a Nosso Senhor”.
 Assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	d. 
As conclusões I e II estão corretas.
	
	
	
Pergunta 2 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	E foi numa boca-da-noite fria que os manos toparam com a cidade macota de São Paulo esparramada à beira-rio do igarapé Tietê.
A inteligência do herói estava muito perturbada. Acordou com os berros da bicharia lá embaixo nas ruas, disparando entre as malocas temíveis. Que mundo de bichos! A inteligência do herói estava muito perturbada. As cunhãs rindo tinham ensinado prá ele que o sagui-açu não era saguim não, chamava elevador e era uma máquina. De manhãzinha ensinaram que todos aqueles piados berros cuquiadas sopros roncos esturros não eram nada disso não, eram mas cláxonscampainhas apitos buzinas e tudo era máquina. As onças pardas não eram onças pardas, se chamavam fordes, hupmobileschevrolésdodges marrons e eram máquinas. Os tamanduás os boitatás as inajás de curuatás de fumo, em vez eram caminhões bondes autobondes anúncios-luminosos relógios faróis rádios motocicletas telefones gorjetas postes chaminés... Eram máquinas e tudo na cidade era só máquina!
Esse fragmento faz parte de Macunaíma, de Mario de Andrade. Uma obra poética modernista que se iguala a Macunaíma pelo resgate da cultura brasileira é:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	d. 
Cobra Norato.
	
	
	
Pergunta 3 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Leia o poema e, em seguida, assinale a alternativa correta.
“Erro de português”
Quando o português chegou
Debaixo duma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	c. 
É um poema de Oswald de Andrade, que transformava textos do período colonial em poemas com conotação crítica da história oficial do Brasil.
	
	
	
Pergunta 4 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Leia um trecho do poema “Inverno”, de Jorge de Lima, em que os versos retratam as reações do eu lírico diante da chegada das chuvas às regiões semiáridas do Nordeste.
Zefa, chegou o inverno!
Formigas de asas e tanajuras!
Chegou o inverno!
Lama e mais lama!
Chuva e mais chuva, Zefa!
Vai nascer tudo, Zefa!
Vai haver verde,
verde do bom;
verde nos galhos,
verde na terra,
verde em ti, Zefa!
Que eu quero bem!
Formigas de asas e tanajuras!
O rio cheio,
barrigas cheias,
mulheres cheias, Zefa!
..................................
trovão, corisco
terras caídas,
corgos [córregos] gemendo,
os caborés piando, Zefa!
Os cururus [sapos] cantando, Zefa!
Dentro da nossa
casa de palha:
carne de sol
chia nas brasas,
farinha d’água,
café, cigarro,
cachaça, Zefa...
... rede gemendo...
Tempo gostoso!
Vai nascer tudo!
Pela interpretação do poema, é correto afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	c. 
O emprego constante dos pontos de exclamação reforça os sentimentos de euforia e esperança do eu lírico.

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