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O Julgamento de Nuremberg

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O Julgamento de Nuremberg
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, os países aliados reuniram-se em Nuremberg, na Alemanha, para decidirem o destino de oficiais nazistas, julgados por seus bárbaros crimes, cometidos nos campos de concentração, em nome da loucura do III Reich. Entre eles está o notório Hermann Goering (Um dos principais Generais do III Reich). Com os ombros pesados pela responsabilidade e todos os olhos do mundo voltados para aquela corte, o promotor Robert Jackson (Alec Baldwin), questiona os direitos dos acusados. É como fazer valer a justiça no mais importante julgamento da história. Com ricos detalhes sobre O Julgamento de Nuremberg, este filme – cuja produção executiva é co-assinada por Alec Baldwin – manteve-se fiel até às transcrições das fitas gravadas na corte, aqui também reproduzida fielmente. Todo o drama e dilema dos acusadores foram minuciosamente recriados nesta produção inquestionavelmente perfeita.
No filme, por uma análise processual nem muito profunda destacamos diversos atentados aos princípios processuais que devem nortear qualquer processo jurídico, são eles:
Princípio da imparcialidade do juiz: Uma vez que o Tribunal de Nuremberg era presidido por magistrados dos países vencedores do 2ª Guerra, não houve uma imparcialidade por parte deles, eles sabiam das atrocidades cometidas contra os judeus e foram amplamente influenciados pela posição de “superioridade” perante os responsáveis pelos crimes. Não havia uma equidistância entre os juízes e as duas partes, existia uma predisposição à sentença condenatória. 
Igualdade processual: Defesa e acusação estavam claramente em desproporcionalidade, tudo foi pensado e articulado para que as sentenças não pudessem ser outra, a não ser condenação. 
Ampla defesa: Os réus não tiveram o direito da ampla defesa, foram designados a eles advogados que não estavam dispostos a defendê-los amplamente perante o Tribunal e a eles não foi dado o direito de falar abertamente em vias de se defender, podiam apenas declarar sua culpabilidade ou inocência.
Lealdade processual: A lei processual utilizada foi escolhida arbitrariamente pelos juízes, de forma tendenciosa, não houve a probidade de todos os envolvidos, vista quando o psicólogo passa informações à acusação, as quais deveriam ser mantidas em sigilo. 
Juiz Natural: O Tribunal foi tipicamente de exceção, já que foi criado, apenas para esse julgamento, o juiz não foi investido de competência pelo mergulho de concreção que o individualizaria e o tornaria o único competente para aquela causa, houve escolha arbitraria da legislação material e processual, dos promotores e dos juízes, tudo minuciosamente pensado a fim de condenar os réus. Juízes de diversas nacionalidades julgando crimes cometidos fora de suas jurisdições, aplicando leis de um país estrangeiro. 
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO
CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS
CURSO DE DIREITO
Lorrane Torres Andriani
O Julgamento de Nuremberg
Recife/PE
2013

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