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Panteão (2)

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Panteão
 
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 O Panteão é uma edificação especial, pois é uma das poucas do período clássico que chegou aos nossos dias, intacta e em perfeito estado de conservação. Tal fato se deve principalmente por este templo ter sido consagrado Igreja Católica em 609 d.C. Antes dedicado a todos os deuses da mitologia romana (daí o nome), a conversão religiosa fez com que perdesse suas estátuas de deuses originais, mas conservou sua arquitetura ao longo do tempo. Hoje, além de Igreja católica é local de descanso de importantes nomes da história, como por exemplo, Rafael (pintor renascentista). 
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 A construção original foi empreendida por Marco Agripa, ministro e genro de Augusto, em 27 a.C.. A instrução no frontão do pórtico descreve este fato. Foi reconstruído por volta de 120 d.C., já durante o reinado de Adriano, provavelmente após a destruição do projeto original por um incêndio. Especula-se se restou algo da construção de Agripa que tenha sido mantida na nova edificação, porém, o que é certo dizer é que a edificação em pé hoje foi construída em sua totalidade no mesmo período, sendo que alguns autores designam para sua conclusão a data de 120 d.C. enquanto outros 126 d.C., mas ambas compreendem o reinado de Adriano. 
 A obra segue a influência helenística, como se percebe na fachada com colunas gregas. Sobre elas, está a inscrição "M.AGRIPPA.L.F.COS.TERTIUM.FECIT", que significa: "Construído por Marco Agripa, filho de Lúcio, pela terceira vez cônsul"
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 Sua arquitetura sustenta o máximo em projeto por parte dos romanos e nos mostra o grande potencial que arco x material podem nos oferecer em termos estruturais. Analisando sua planta baixa, podemos dividi-lo em três partes:
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 1.Pórtico, um frontão tradicional clássico, grego em sua essência, formado por oito colunas alinhadas na fachada e dezesseis colunas ao todo, todas com onze metros e meio de altura. Fustes em granito e capitel em mármore. Ordem Coríntia.
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 2. Estrutura intermediária (liga o pórtico à rotunda). É uma estrutura sólida, a qual compreende a entrada (única existente) para o interior do edifício. Embora pareça parte da estrutura principal, denominada rotunda, na realidade não está engastada a esta e possui estrutura independente. 
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 3. Rotunda, corpo principal do edifício, circular e excepcionalmente bem resolvido estruturalmente. Possui três nichos de cada lado e um oposto à entrada apresentando uma meia abóbada circular. Estes nichos e aberturas nas paredes foram calculados de forma a diminuir o peso do edifício.
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 O grande óculo na cúpula é a única fonte de luz, simbolizando o sol e as estrelas de bronze em cada caixotão representavam as estrelas do céu.
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 A água da chuva que entra pelo óculo, é escoada por um não menos sutil sistema de drenagem.
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