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CCIHospitalar 2

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Curso de 
 
Controle de Infecção 
em Serviços de Saúde 
 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO II 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para 
este Programa de Educação Continuada, é proibida qualquer forma de comercialização do 
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores 
descritos na Bibliografia Consultada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
MÓDULO II 
 
Conteúdo: 
1. Principais infecções hospitalares 
2. Medidas de prevenção das principais infecções hospitalares 
3. Emergência de microorganismos resistentes a antimicrobianos comumente utilizados 
4. Programa de uso racional de antimicrobianos 
 
Objetivos específicos 
Ao final deste módulo o aluno deverá ser capaz de: 
? Compreender a fisiopatogenia das principais infecções hospitalares e identificar os 
fatores de risco que aumentam sua ocorrência. 
? Indicar medidas de prevenção eficazes para a minimização da ocorrência das 
infecções relacionadas a assistência a saúde. 
? Identificar o mecanismo de resistência desenvolvido pelos principais 
microorganismos causadores de infecção hospitalar. 
? Conhecer metodologias para racionalizar o uso de antimicrobianos a fim de assistir 
adequadamente o paciente e minimizar o impacto ambiental. 
 
1 e 2. Principais Infecções Hospitalares e Medidas de Prevenção 
 
Como já foi descrito anteriormente, os microorganismos responsáveis pela maioria 
das infecções hospitalares - IH são encontrados na microbiota normal dos pacientes. 
Sendo assim, temos que quanto maior o número de procedimentos invasivos (como 
acessos vasculares, sonda vesical de demora, cânulas de intubação, cirurgias...) maior o 
risco para adquirir uma infecção hospitalar, pois favorecemos a migração destes 
microorganismos para um local que naturalmente não teríamos microorganismos. 
Considerando a premissa descrita acima a Unidade de Terapia Intensiva – UTI é o 
local onde temos o maior número de infecções hospitalares. Esta unidade caracteriza-se 
por possuir pacientes que necessitam de cuidados intensivos e freqüentes, agudamente 
enfermos, pós-operatório de cirurgias de grande porte entre outros, os que os torna mais 
 
 
 
 
 
22 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
susceptíveis as infecções hospitalares, além disso, temos nesta área a utilização intensa 
de antimicrobianos o que naturalmente seleciona cepas resistentes modificando a 
colonização do ambiente e dos pacientes. 
Neste módulo vamos estudar os quatro principais sítios de infecção hospitalar. São 
eles: Infecção de trato urinário, infecção de trato respiratório inferior, infecção primária de 
corrente sanguínea e infecção de sítio cirúrgico. 
 
Infecção do trato urinário 
 
As infecções de trato urinário – ITU representam a causa mais comum de infecção 
hospitalar, 35 – 40% das IH (Saudi Med, 2004) e 80% estão geralmente associadas ao 
uso de cateter urinário ou realização de procedimentos para diagnóstico ou terapêutica de 
patologias urinárias (Lai KK & Fontecchio AS, 2002). 
Segundo Haley 15 – 25% dos pacientes internados são cateterizados. Dados 
americanos mostram que as ITU hospitalares prolongam a estadia dos pacientes de 1 a 4 
dias, acarretando um custo adicional de US$ 558.00 a US$ 863.77. 
Alguns fatores de risco estão associados a sua ocorrência são eles: 
? Sexo feminino 
? Idade avançada 
? Duração da cateterização 
? Qualidade do cuidado com o cateter 
? Doença subjacente severa (Ex: diabetes Mellitus) 
? Antibióticoterapia 
? Abertura do sistema 
A ocorrência de bacteriúria é freqüentemente 50% após 15 dias de utilização de 
Sonda vesical de demora – SVD sistema fechado, em caso de utilização de sistema 
aberto a bacteriúria ocorre em 100% dos casos em apenas quatro dias de uso do 
dispositivo. É importante salientar que bacteriúria é a presença de bactérias na urina 
não necessariamente elas estão invadindo os tecidos e provocando infecção. 
 Os microorganismos mais freqüentes na ocorrência das ITU são do trato gastro-
intestinal. Segue abaixo um quadro comparando dois estudos realizados: 
 
 
 
 
 
23 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
CDC-NNISS 1990-1992 SENTRY - 1997/1999 
E. coli → 25% 
Enterococcus spp → 16% 
P. aeruginosa → 11% 
C. albicans → 8% 
K. pneumoniae → 7% 
Enterobacter spp → 5% 
P. mirabilis → 5% 
SCN → 4% 
Outros fungos → 3% 
E. coli → 48% 
P. aeruginosa → 13% 
Klebsiella spp → 10% 
Enterobacter spp → 6% 
Acinetobacter spp → 3% 
Enterococcus spp → 5% 
Serratia → 3% 
Burkholderia → 1% 
 
 
Uma vez instalado o cateter urinário temos as seguintes vias possíveis dos 
microorganismos alcançarem o trato genito-urinário. São elas: 
Via intraluminal 
? Quando da desconexão da junção do cateter com tubo coletor 
? Quando do manuseio do tubo de drenagem do saco coletor 
Via extraluminal 
? Neste caso os microorganismos ascendem no espaço que existe entre a 
superfície externa do cateter e a mucosa uretral. 
Abaixo abordaremos as medidas de prevenção recomendadas segundo CDC-
NNISS. 
Altamente recomendadas: 
? Usar cateterização apenas quando indispensável 
? Utilizar apenas sistema de drenagem fechado e evitar desconectar a sonda e o 
coletor de urina 
? Capacitar profissionais sobre técnicas corretas de inserção e manutenção do 
cateter 
? Higienização das mãos antes do procedimento 
? Técnica estéril para instalação do cateter 
? Minimizar risco de trauma da uretra realizando adequada fixação do cateter 
? Usar técnica asséptica para coleta de espécimes para análise 
 
 
 
 
 
24 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
? Esvaziar periodicamente a bolsa sem contaminar o tubo de drenagem 
? Manter a bolsa coletora no nível abaixo da bexiga 
? Manter fluxo urinário livre de obstrução (não se recomenda fechar 
rotineiramente a sonda “educação da bexiga”) 
 Moderadamente recomendadas: 
? Não trocar rotineiramente a sonda vesical 
? Realizar educação periódica com os profissionais 
? Usar diâmetro adequado da sonda 
? Não usar rotineiramente técnicas de irrigação contínua ou intermitente 
? Evitar manipulação diária do cateter ou anti-sepsia do meato com soluções anti-
sépticas ou cremes bactericidas 
? Quando da necessidade de disjunção cateter / coletor o local da junção deve 
ser desinfetado 
 Baixo grau de recomendação: 
? Usar alternativas como cateterização intermitente ou uso de condons 
? Troca do sistema coletor inteiro quando este for violado 
? Evitar vigilância microbiológica rotineiramente 
 
Pneumonia hospitalar 
 
A Pneumonia hospitalar é a segunda principal causa de IH, corresponde a 15% das 
taxas de IH global e 27% das taxas de IH em UTIS clínicas (NNISS, 1998). 
Alguns estudos demonstram que a pneumonia hospitalar aumenta o tempo de 
internação de 4 a 9 dias acarretando um custo adicional de US$ 4,947.00 a 40.000 por 
paciente (Chest, 2002). 
As vias aéreas inferiores - VAI são isentas de microorganismos, a colonização 
destes locais se dá por aspiração de microorganismos orofaríngeos, por inalação de 
aerossóis ou menos freqüente por disseminação de um foco distante pela via 
hematogênica. Esta invasão provoca uma respostado organismo que pode interromper 
ou não o processo infeccioso, isso varia segundo imunocompetência do hospedeiro, fonte 
de inoculo suficiente e presença de um ambiente propício. 
 
 
 
 
 
25 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
 
Algumas características dos pacientes podem aumentar o risco para pneumonia; 
? Uso de antimicrobianos – favorece a colonização das vias aéreas superiores 
por bacilos gram-negativos, ou outros microorganismos de maior virulência ou 
resistência. 
? Uso de imunossupressores e quimioterápicos – reduzem a resposta do 
organismo aos agentes infecciosos. 
? Uso de dispositivos invasivos favorece a adesão, a proliferação e a migração de 
microorganismos para as VAI. Ex: sondas nasogástricas aumentam o refluxo, 
presença de tubo endotraqueal, elimina o sistema de filtração do nariz e vias 
aéreas de condução, assim como diminui a remoção de patógenos pelo sistema 
muco ciliar e provocam lesões pela irritação do tubo, a presença do cuff do tubo 
endotraqueal permite a proliferação bacteriana, o uso de equipamentos de 
ventilação mecânica favorecem a formação de condensados auxiliando na 
proliferação de patógenos, além de utilização de materiais com inadequado 
processo de desinfecção / esterilização. 
? Uso de sedativos ou narcóticos – pois alteram a capacidade respiratória, 
aumentando a possibilidade de aspiração. 
? Cirurgias de grande porte – pois os pacientes não possuem uma boa expansão 
pulmonar pela dor. 
? Presença de doença neuro-muscular 
? Presença de doença pulmonar crônica de base 
? Uso de antiácidos – alteração do ph gástrico favorece a multiplicação de 
microorganismos. 
? Extremos de idade. 
O diagnóstico da Pneumonia hospitalar é difícil, pois febre, tosse, produção de 
escarro purulento, alteração dos parâmetros ventilatórios e infiltrado pulmonar são 
achados pouco sensíveis e pouco específicos. Os métodos de diagnóstico microbiológico 
podem ser divididos em invasivos e não-invasivos. Entre os não-invasivos destacamos o 
aspirado endotraqueal com cultura quantitativa com boa sensibilidade e especificidade, e 
entre os invasivos destacamos o lavado broncoalveolar, o escovado protegido 
 
 
 
 
 
26 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
broncoalveolar e a biópsia, destes temos maior custo, necessidade de profissionais 
especializados como broncoscopistas e risco maior de efeitos adversos como 
pneumotórax e hemorragias. 
Os agentes etiológicos responsáveis pela pneumonia hospitalar são variáveis, nos 
primeiros quatro dias de internação a pneumonia é causada por microorganismos da 
própria comunidade (E. coli, Klebsiella, Proteus, S. pneumoniae, H. influenzae, S. aureus 
oxa sensível) e após este período os agentes mais comuns são os gram negativos (P. 
aeruginosa, Acinetobacter,), e o gram positivo S. aureus – MARSA, encontrados na 
microbiota hospitalar, vide tabela abaixo: 
 
Estudo Sentry 1997 - 1999 
microorganismo % 
P. aeruginosa 29% 
S. aureus 21% 
Acinetobacter 11% 
Kleibsiella 9% 
Enterobacter 7% 
E. coli 4% 
Enterococcus 4% 
S. marcescens 3% 
 
As medidas de prevenção são segundo CDC-NNISS classificadas em: 
Altamente recomendadas: 
? Capacitação de profissionais no controle de infecção. 
? Realizar vigilância epidemiológica das infecções respiratórias em pacientes de 
alto risco Ex: pacientes em ventilação mecânica. 
? Estimular higienização das mãos. 
? Quando necessária a entubação der preferência à via orotraqueal ao invés da 
nasotraqueal. 
? Verificar rotineiramente posição de sondas enterais. 
? Estimular pacientes em pós-operatório a deambulação precoce. 
 
 
 
 
 
27 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
? Usar espirometria em pacientes em pós-operatório. 
? Não utilizar antimicrobiano com o objetivo de prevenir a pneumonia. 
? Não trocar rotineiramente os circuitos dos respiradores (somente se 
funcionando mal ou estiverem visivelmente sujos). 
? Desprezar condensados líquidos acumulados ao longo da extensão do 
respirador. 
? Em relação aos nebulizadores acoplados nos circuitos deve-se proceder com 
limpeza, desinfecção e secagem entre o uso em um mesmo paciente. 
? Usar fluido estéril para nebulizadores de pequeno volume. 
? Equipamentos semi-critícos (os quais entram em contato com membranas e 
mucosas íntegras) devem ser submetidos a esterilização ou a desinfecção de 
alto nível). 
? Não esterilizar ou desinfetar o maquinário interno de equipamentos de 
anestesia. 
? Trocar cânulas de traqueotomia quando necessário com técnica asséptica. 
Moderadamente recomendadas: 
? Ao realizar a desentubação aspirar secreção acumulada no cuff da cânula. 
? Exceto em caso de contra-indicação médica manter decúbito elevado a 30° e 
45° em pacientes com risco de aspiração. 
? Se necessário realizar traqueostomia utilizar técnica asséptica. 
? Preferir uso de ventilação não-invasiva a invasiva e reduzir o tempo de 
ventilação mecânica se possível. 
Não recomendado ou assunto não resolvido: 
? Utilização de sistemas de aspiração fechados (multiuso) X sistemas 
descartáveis de único uso. 
? Utilização de luva estéril ou descartável para aspiração. 
? Tempo ideal para troca do sistema fechado de aspiração endotraqueal. 
? Método de umidificação de vias aéreas em pacientes sob ventilação mecânica 
(água aquecida X filtro higroscópico). 
? Descontaminação da orofaringe com clorexidina (0,12%) 
 
 
 
 
 
 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
 
 
Infecção primária de corrente sanguínea 
 
Primeiramente é preciso esclarecer a definição de infecção primária de corrente 
sanguínea - ICS esta ocorre, quando o paciente apresenta resposta inflamatória à 
presença ou à invasão por microrganismos na corrente sanguínea sem outro foco de 
infecção conhecido. Por exemplo, caso o paciente tenha um diagnóstico de pneumonia e 
posteriormente venha a apresentar uma infecção da corrente sanguínea esta será 
classificada como infecção secundária da corrente sanguínea. 
Segundo dados americanos as ICSs associadas ao uso de cateteres são 
responsáveis por 19% das infecções em UTIs. Segundo Pittet de cada 2,5 milhões de IHs 
diagnosticadas, 250.000 são da corrente sangüínea. 
Estas infecções aumentam cerca de 14 dias o tempo de hospitalização isso 
corresponde a um custo adicional de 3,5 bilhões de dólares ao ano. 
Cerca de 90% destas ICS estão associados a cateteres venosos. No Brasil ainda 
não possuimos referências sobre a taxa de utilização de dispositivos vasculares sabe-se 
que na Europa está em torno de 63% e nos EUA aproximadamente 50% dos pacientes 
internados possuem dispositivo vascular (Nystrm et al, 1983). 
 
Alguns fatores estão associados a um maior risco para ocorrência da ICS: 
? Falha na técnica de inserção 
? Cuidados inadequados na manutenção do cateter 
? Cateterização prolongada 
? Manipulação freqüente do sistema 
? Função do cateter (Ex; hemodiálise maior risco) 
? Presença de múltiplos lumens 
? Gravidade da doença de base 
? Tipos de curativos oclusivos no local de inserção do cateter (Ex filmes 
transparentes não porosos são pouco permeáveis a umidade oferecendo maior 
risco) 
 
 
 
 
 
29 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seusrespectivos autores
? Local de inserção do cateter (membros inferiores maior risco que membros 
superiores, para cateter central dar preferência a inserção a região 
subclavicular ao sítio femoral ou jugular) 
? Materiais do cateter (EX: PVC favorece a adesão de estafilococos coagulase 
negativo que o teflon) 
? Infusão de nutrição parenteral 
 
Os agentes infecciosos mais comuns são: 
NNISS 1992 - 1999 
SCN 37% 
S aureus 13% 
Enterococcus spp 13% 
Gram-negativos 14% 
Cândida spp 8% 
 
Os microorganismos invadem a corrente sanguínea através de três mecanismos: 
1- Colonização inicial do orifício de inserção do cateter e migração pela superfície 
externa do cateter. 
2- Colonização da superfície interna (lúmen) do cateter e migração direta para a 
corrente sanguínea. 
3- Infusão de líquido contaminado 
 
 
 
 
 
A ilustração a seguir demonstra as vias possíveis de 
contaminação:
 
.Mãos da Equipe 
Colonização 
do canhão 
Fluido 
contaminado Microflora da pele
Durante a inserção 
Via hematogênica 
(Maki,D G - In Bennet,J.;Brachman,P.; eds.Jospital Infectios, 3rd ed. (Boston: Little, Brown, 849-898,1992) 
As medidas de prevenção de ICS estão divididas em: 
Altamente recomendadas: 
? Promover treinamento de profissionais de saúde relacionado à inserção, 
manutenção e medidas gerais de prevenção de infecções associadas a cateter. 
? Verificar adesão dos profissionais as práticas recomendadas. 
? Realizar anti-sepsia adequada das mãos na manipulação e processo de 
passagem do cateter. 
? O uso de luvas não dispensa a anti-sepsia das mãos. 
? Definir equipe treinada específica para inserção e manutenção dos cateteres. 
? Realizar Vigilância epidemiológica das ICS. 
? Remover o cateter que não for essencial ao tratamento. 
? Não usar rotineiramente antimicrobianos sistêmicos ou intranasais para 
prevenção de colonização de cateter ou ICS. 
? Para cateter periférico optar por membros superiores aos inferiores. 
? Para inserção de cateter central, inclusive o de inserção periférica utilizar 
técnica asséptica. 
30 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
 
 
 
 
 
31 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
? Não há recomendação de inserção no centro cirúrgico, pois o meio ambiente 
não traz implicações. 
? Para inserção de cateteres periféricos utilizar luvas estéreis, caso contrário não 
tocar no local de punção após a anti-sepsia de pele. 
? Desestimular a inserção de cateteres por dessecação. 
? Realizar a anti-sepsia da pele dando preferência a soluções degermantes a 
base de clorexidina (2%), embora álcool e soluções iodadas também possam, 
ser utilizadas. 
? Utilizar cateteres impregnados com anti-sépticos ou antimicrobianos se a 
expectativa de uso for superior a 5 dias e somente em casos em que as taxas 
de ICS associadas a cateter forem superiores a esperada mesmo com adesão 
as medidas comumente recomendadas. 
? Trocar cateteres periféricos de adultos a cada 72-96hs. 
? Não trocar rotineiramente cateteres centrais. 
? Trocar cateter central com pus ou outros sinais flogísticos no local da inserção. 
? Não trocar cateteres centrais com fio guia na suspeita de ICS associada a 
cateter. 
? Trocar o curativo sempre que o mesmo apresentar-se sujo. 
? Para cateteres centrais trocar gaze pelo menos a cada dois dias e curativos 
transparentes no máximo em 7 dias. 
? Realizar anti-sepsia da pele limpa durante as trocas de curativos. 
? Não utilizar cremes ou pomadas com antimicrobianos / anti-sépticos no local de 
inserção. 
? Não trocar equipos ou outros sistemas para infusão num período inferior a 
72hs, exceto em caso de suspeita de infecção. 
? Equipos utilizados para infusão de hemoderivados ou soluções de lípides 
devem ser trocados no máximo em 24hs. 
? Realizar infusões contendo lípides num período inferior a 24 horas. 
? Realizar infusão de hemoderivados num período inferior a 4 horas. 
? Para composição de fluídos que requerem adição de componentes, esta deve 
ser realizada numa capela de fluxo laminar. 
 
 
 
 
 
32 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
? Para soluções de múltiplo uso desinfetar o diafragma com álcool a 70% e usar 
dispositivo estéril para sucção. 
? Não utilizar solução glicosada para monitorar a pressão. 
Moderadamente recomendadas: 
? Trocar cateteres inseridos em condições não ideais (quebra de técnica em 
situações de emergência) em 48hs. 
? Trocar o cateter central caso o paciente apresentar-se hemodinamicamente 
instável e suspeitar-se de ICS associada a cateter. 
 
Infecção de sítio cirúrgico 
 
As infecções de sítio cirúrgico - ISC são aquelas relacionadas a procedimentos 
cirúrgicos. Para padronizarmos o vocabulário o Centers for Disease Control – CDC define 
como procedimento cirúrgico: 
? Aqueles que ocorrem em pacientes internados ou admitidos somente para 
realização do procedimento. 
? São realizados dentro do centro cirúrgico. 
? Pelo menos uma incisão é feita, incluem-se laparotomias e amputações. 
O tempo para observação e diagnóstico das infecções cirúrgicas deve ser de 30 
dias pós-procedimento, no caso de colocação de próteses ou implantes o período de 
observação estende-se para 1 ano. 
Quando ocorre uma ISC um paciente aumenta em média 7 dias seu tempo de 
internação resultando num acréscimo de US$ 3,152 por custo/paciente (CDC, 1999). 
Os microorganismos causadores da infecção normalmente atingem a ferida 
operatória durante o ato cirúrgico e são oriundos de duas floras: 
? Flora endógena - Disseminação de microorganismos da pele, mucosas, 
vísceras ocas e disseminação de um foco à distância; 
? Flora exógena - Equipe cirúrgica – mãos, instrumentos – equipamentos / 
insumos e ambiente: (incluindo o ar, no entanto raramente implicado). 
 
 
 
 
 
 
 
33 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
O risco de infecção aumenta segundo a classificação de potencial de contaminação 
proposta por Mayhall, neste caso cirurgias classificadas como limpas têm um risco menor 
de infecção. Segue abaixo a classificação citada: 
 
 
Potencial de contaminação característica 
Limpa ? Tecidos estéreis ou passíveis de 
descontaminação; 
? Eletiva, não traumática, não infectada; 
? Nenhuma falha na técnica asséptica; 
? Sem invasão do trato digestivo, respiratório 
superior ou geniturinário. 
Ex: mamoplastias, herniorrafias. 
Potencialmente contaminada ? Tecidos colonizados por flora bacteriana pouco 
numerosa (até 100.000 col/ml); 
? Tecidos de difícil descontaminação; 
? Ausência de processo infeccioso local; 
? Cirurgias com pequena quebra de técnica 
Ex: cirurgia eletiva de intestino delgado; cirurgias 
esofágicas, gástricas. 
Contaminada ? Tecidos colonizados por flora bacteriana 
abundante (acima de 100.000 col/ml); 
? Tecidos de difíceis ou impossíveis 
descontaminação; 
? Extravasamento grosseiro de material do trato 
gastrointestinal; 
? Falhas técnicas grosseiras em ausência de 
supuração local. 
Ex: apendicectomia sem supuração, cirurgia oral e 
dental, vias biliares em presença de bile 
contaminada, fratura exposta (menos de 6 horas). 
 
 
 
 
 
Infectada ? Intervenções cirúrgicas em tecidos com presença 
de processo infeccioso local já estabelecido ou 
ferida traumática aberta abordada tardiamente (+ 
6 h) 
Ex: cirurgia de retoe ânus com pus, cirurgia 
abdominal em presença de conteúdo de cólon e pus, 
feridas traumáticas abertas tardias (+ 6 h). 
 
A ISC também pode ser classificada quanto a sua topografia; 
 
 
? ISC incisional superficial – quando envolver apenas pele e tecido subcutâneo 
do local. 
? ISC incisional profunda – podendo envolver ou não pele e subcut6aneo, mas 
obrigatoriamente envolve tecidos moles profundos como fáscia e músculos. 
? ISC órgão e cavidade – envolvem órgãos ou espaços profundos manipulados 
durante a cirurgia. 
Além do potencial de contaminação existem outros fatores de risco para ISC. São 
eles: 
? Idade avançada 
? Doenças metabólicas 
34 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
 
 
 
 
 
35 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
? Más condições do estado clínico 
? Obesidade / desnutrição 
? Neoplasias 
? Internação pré-operatória prolongada 
? Uso de drogas imunossupressoras 
? Tempo prolongado de cirurgia 
? Realização de tricotomia 
? Presença de drenos 
 
Os agentes mais comuns nas ISC são: 
Dados do SENTRY, 1997-1999. 
430 bactérias coletadas nos Hospitais Brasileiros 
S. aureus 46% 
P. aeruginosa 11% 
Enterococcus spp 8% 
E. coli 7% 
Enterobacter spp 7% 
Kleibsiella 4% 
SCN 3% 
Acinetobacter/Serratia 3% 
 
As principais medidas de prevenção das ISC são: 
? Pacientes com doenças agudas ou crônicas descompensadas devem ter suas 
cirurgias postergadas (se possível). 
? Reduzir ao máximo o tempo de internação pré-operatório. 
? Postergar cirurgia se presença de infecção em outro sítio. 
? Higienização e degermação adequada das mãos dos profissionais. 
? Remover pêlos na menor área possível e preferir utilização de tricotomizador 
elétrico a lâmina de barbear. 
? Realizar anti-sepsia da pele do paciente com técnica adequada. 
? Reduzir ao máximo possível o tempo de cirurgia 
 
 
 
 
 
36 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
E finalmente o CDC cita que num hospital geral as taxas de ISC em operações 
classificadas como limpas seja inferior a 5%, nas potencialmente contaminadas não 
superiores a 11%, nas contaminadas no máximo 17% e nas infectadas o desejável é que 
seja inferior a 27%. 
 
3. Emergência de microorganismos resistentes a antimicrobianos comumente 
utilizados 
 
O ambiente UTI é um dos mais propícios da área hospitalar para o 
desenvolvimento de germes multi-resistentes, pois: 
? Possui pacientes mais susceptíveis tanto por estado clínico como por 
procedimentos invasivos. 
? Risco aumentado de transmissão de microorganismos (muitos procedimentos a 
serem realizados e menores taxas de adesão a higienização das mãos por 
profissionais). 
? Uso excessivo de antimicrobianos. 
Sendo assim vamos abordar os principais microorganismos resistentes e seus 
mecanismos de resistência. 
O S. aureus é um agente muito comum em pneumonias associadas à ventilação 
mecânica e em infecções de corrente sanguínea. 
Com a descoberta da penicilina nos anos 40 logo houve a produção de penicilases 
pelo S. Aureus, esta enzima inativa o antibiótico. Nos anos 60 com a introdução das 
penicilinas semi-sintéticas (meticilinas, oxacilinas e etc) permitiram que o problema fosse 
contornado. Após uma década as opções terapêuticas ficaram ainda mais restritas com o 
aparecimento de S aureus meticilino resistentes os ditos MRSA, isto obrigou a utilização 
de antibióticos glicopeptídeos (vancomicina e teicoplamina), o mecanismo de resistência 
se deu pela presença do gene mec A que altera o alvo de ligação da parede bacteriana 
conferindo baixa afinidade a todos os antibióticos beta-lactâmicos. 
Atualmente com a aquisição de um novo gene denominado van A o S aureus já 
está apresentando uma resistência intermediária ou total aos glicopeptídeos. 
 
 
 
 
 
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O SCN apresenta os mesmos mecanismos de resistência do S aureus, no entanto 
sua taxa de resistência a oxacilina chega 80 a 90%. 
Os Enterococcus spp já são naturalmente resistentes a inúmeros antibióticos 
(aminoglicosídeos, beta-lactâmicos e recentemente a glicopeptídeos), geralmente 
requerem tipos de antimicrobianos um que age na parede – penicilina, ampicilina e 
glicopeptídeos e um que altera a síntese de proteínas – aminoglicosídeos. O marcador de 
resistência é a vancomicina, droga comumente utilizada, essa resistência se deu pela 
aquisição do gene van A, van B e van C. 
Como mecanismo de prevenção orientamos a identificação de pacientes 
portadores de ERV nas fezes e intituição de precaução de contato. 
Estudos Brasileiros demonstram uma taxa de 14 a 25% de colonização retal de 
ERV (em pacientes com uso prévio de vancomicina e internação prolongada). 
Enquanto as bactérias gram positivas possuem um mecanismo de resistência os 
microorganismos gram negativos (Pseudomonas e Acinetobacter - comuns em infecções 
de trato urinário e pneumonias associadas a ventilação mecânica) apresentam cerca de 
quatro a cinco mecanismos de resistência. 
O principal mecanismo de resistência é a produção de beta-lactamases que 
conferem resistência a cefalosporinas e penicilinas de amplo espectro, um subgrupo as 
metalo-beta-lactamases conferem resistência aos carbapenens os quais constituem as 
principais armas no tratamento de gram-negativos multiresistentes. Ainda podemos citar 
alguns outros mecanismos de resistência adquiridos por estes microorganismos como 
perda de porinas, mecanismo de efluxo (criam bombas que retiram o antibiótico de dentro 
da célula fazendo com que retorne ao meio extracelular) e modificação do sítio de ligação 
dos ATM. 
Já os bacilos Gram negativos fermentadores de glicose tornam-se resistentes 
através da produção de Beta lactamase de espectro ampliado - ESBL (Klebsiella spp e E 
coli) conferindo resistência a carbapenens, e produção de enzima tipo amp C (Citrobacter 
spp, Enterobacter spp, Serratia spp e Proteus Spp) conferindo resistência a 
cefalosporinas de 3° e 4° geração. 
 
 
 
 
 
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E finalmente, com o uso indiscriminado de antimicrobianos observamos um 
aumento freqüente das infecções fúngicas, o gênero mais comum é a Cândida que já se 
apresenta resistente a antifúngicos menos tóxicos (Fluconazol e itraconazol). 
 
4. Programa de uso racional de antimicrobianos 
 
Os antimicrobianos são umas das classes de medicamentos mais utilizadas, 
corresponde a cerca de 50% das prescrições médicas, a principal diferença em relação a 
outras classes de medicamentos é que estes além do efeito ao paciente possuem um 
impacto ambiental. 
A Organização Mundial de Saúde – OMS define como uso racional de 
medicamentos a situação na qual os pacientes recebem os medicamentos apropriados a 
suas necessidades clínicas na dose correta, por um período de tempo adequado a um 
custo acessível. 
Diferentes causas provocam o uso inadequado de antibióticos, as principais são: 
? Insuficiência de formação técnico – científica nas academias e ausência de 
atualizações sobre o tema. 
? Ausência de Programas efetivos de racionalização em todos os níveis do 
sistema (federal, estadual e municipal). 
? Insuficiência de recursos laboratoriais. 
? Poucaparticipação de farmacêuticos no controle dos antimicrobianos de amplo 
espectro. 
? Propaganda inadequada e opressiva da industria farmacêutica. 
O principal objetivo de um Programa de racionalização de antimicrobianos é 
assistir adequadamente o paciente, minimizar o aparecimento da resistência microbiana e 
como conseqüência teremos uma redução dos custos. 
Para iniciarmos será necessário a estruturação de um Comitê de uso de 
antimicrobianos, este deverá ser composto por: 
? Infectologista (Coordenador) 
? Chefia do laboratório 
? Chefia da Farmácia 
 
 
 
 
 
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? Profissionais da CCIH 
? Representante dos cirurgiões 
? Representante dos clínicos (não esquecer da pediatria) 
? Médico intensivista 
? Médico do Pronto Socorro 
? Chefia de Enfermagem 
? Representante da Administração 
? Representante da Comissão de Qualidade do Atendimento 
As principais funções deste Comitê seriam: 
? Elaborar diagnóstico situacional 
? Elaborar um Programa de trabalho, incluindo as principais ações a serem 
desenvolvidas. 
? Estabelecer metas 
? Promover uso racional de antimicrobianos 
? Definir formulário de antimicrobianos 
? Realizar atividades de ensino 
? Realizar auditorias do uso de antimicrobianos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 -------------------- FIM MÓDULO II -------------------

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