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Fundament. dos Conhecimentos da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)

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UNIDADE 4 : O CONHECIMENTO CIENTÍFICO E SUA RELEVÂNCIA SOCIAL
UNIDADE 5
Fundamentação dos
Conhecimentos da 
Associação Brasileira de 
Normas Técnicas (ABNT)
5.1 Breve histórico da ABNT
5.2 Normalização: Relevância!
5.3 A Importância e os Benefícios da Normalização
5.4 Trabalho Acadêmico: Definição
5.5 Elementos da Forma (apresentação gráfica)
5.6 Estrutura do Trabalho Acadêmico
5.7 Uso de Citaçõs Diretas, Indiretas e Citação de Citação (APUD)
5.8 As Referências 
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Professor: FABRÍCIO EMERICK
UNIDADE 5 : FUNDAMENTAÇÃO DOS CONHECIMENTOS DA ABNT
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UNIDADE 5 : FUNDAMENTAÇÃO DOS CONHECIMENTOS DA ABNT
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Amigo estudante,
nessa unidade iremos compreender a relevância da ABNT para os estudos que envolvem a Meto-
dologia Científica, buscando, assim, romper com uma visão reducionista deste documento, uma 
vez que o mesmo não se restringe a um agrupamento de técnicas, normas e regras descontextu-
alizadas do mundo acadêmico. É preciso compreendê-la pelo ponto de vista da real função social 
para normalização em seus mais variados aspectos dos trabalhos acadêmicos que compõem a 
vida estudantil, em especial, a partir do ensino superior. 
Sugerimos neste momento que, pare seus estudos e que você faça uma pesquisa no site da ABNT
Site:
"ABNT"
Em seguida, registre em seu diário de bordo aspectos do site que chamaram a sua atenção no 
processo investigativo. Sugerimos que volte seu olhar para a conceituação e a importância dessa 
Associação para o universo acadêmico.
Acreditamos que este estudo inicial, em muito o ajudará para a contextualização de nossa aula.
OBJETIVOS:
01_COMPREENDER a relevância da ABNT para os estudos que envolvem a Metodologia Científi-
ca e os demais componentes curriculares sobretudo a partir do ingresso no ensino superior;
02_IDENTIFICAR a importância e os benefícios do processo de normalização a partir da ABNT;
03_CRACTERIZAR a normalização em seus aspectos de qualidade política e formal.
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UNIDADE 5 : FUNDAMENTAÇÃO DOS CONHECIMENTOS DA ABNT
ESPERAMOS QUE AO FINAL DO ESTUDO DESTA UNIDADE 
VOCÊ POSSA SER CAPAZ DE:
compreender a importância e a aplicabilidade da normalização 
no ensino superior a patir da ABNT.
5.1 BREVE HISTÓRICO DA ABNT
É comum cobrar as técnicas formais e regulamentadas na apresentação de um trabalho acadê-
mico. Essa cobrança vem acompanhada de um nome: ABNT. Mas o que é a ABNT? Esclarecemos 
que as informações ora apresentadas são recortes de pesquisa e busca que foram feitas no site 
da ABNT.
A ABNT, órgão reconhecido desde 1940 e, é responsável pela normalização técnica no país, con-
firmada pelo governo federal por meio de diversos instrumentos legais. Entidade reconhecida 
como Fórum Nacional de Normalização por meio da Resolução do Conselho Nacional de Me-
trologia, Normalização e Qualidade Industrial (CONMETRO) desde 1992. É membro fundador da 
International Organization for Standardization (ISO), norma cultuada por empresas e gestores. 
Cabe destacar que a ABNT é a única e a exclusiva representante, no Brasil, dessas entidades in-
ternacionais. 
O crescimento dos estudos, o acúmulo de pesquisas e relatórios exigiu formas de apresentação 
que garantissem a uniformidade, a universalidade e a padronização dos trabalhos produzidos 
nos cursos de ensino superior (faculdades privadas e universidades estaduais e federais) e, por 
conseguinte aos que envolvem a pós-graduação.
Desde os anos 1970, a normalização é apontada como fator de eficiência na transferência da in-
formação. Estudos nos mais variados campos do conhecimento indicaram a qualidade formal 
dos trabalhos acadêmicos como fator determinante para aceitação ou rejeição de pesquisas para 
publicação, o que amplia o valor da normalização na comunicação científica.
Demo (1992, p. 21-25) traduz esse binômio (aceitação e rejeição) das pesquisas para publicação 
como: qualidade política e qualidade formal. Para o autor, podemos entender que a qualidade 
política está ligada à pertinência de uma contribuição científica para preencher lacunas exis-
UNIDADE 5 : FUNDAMENTAÇÃO DOS CONHECIMENTOS DA ABNT
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tentes no quadro geral do conhecimento, em determinada ciência. A qualidade política coloca a 
questão dos fins, a circulação social do saber científico, a tradução dos conceitos utilizados pela 
comunidade científica e sua disponibilidade em meios de comunicação. Já a qualidade formal 
trata da capacidade de usar regras e técnicas adequadas, dentro dos ritos acadêmicos: domínio 
de técnicas de coleta, manuseio e uso de dados; capacidade de manipular bibliografias; versati-
lidade na discussão temática.
Diante dos fatos e exposições sobre a ABNT até o momento deste estudo, o que pensa sobre a 
necessidade desta Associação? Você já havia tido a oportunidade de dialogar com alguém sobre 
sua existência, necessidade e utilidade no meio acadêmico? 
Presseguindo com nossos diálogos sobre a normalização dos trabalhos acadêmicos...
5.2 NORMALIZAÇÃO: RELEVÂNCIA!
Em linhas gerais podemos dizer que:
A normalização é [...] o processo de formulação e aplicação de regras para a 
solução ou prevenção de problemas, com a cooperação de todos os interes-
sados, e, em particular, para a promoção da economia global. No estabele-
cimento dessas regras recorre-se à tecnologia como o instrumento para es-
tabelecer, de forma objetiva e neutra, as condições que possibilitem que o 
produto, projeto, processo, sistema, pessoa, bem ou serviço atendam às fina-
lidades a que se destinam, sem se esquecer dos aspectos de segurança. Nor-
ma é o documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo 
reconhecido, que fornece regras, diretrizes ou características mínimas para 
atividades ou para seus resultados, visando à obtenção de um grau ótimo de 
ordenação em um dado contexto. A norma é, por princípio, de uso voluntário, 
mas quase sempre é usada por representar o consenso sobre o estado da 
arte de determinado assunto, obtido entre especialistas das partes interessa-
das (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2016).
Alguns comentários importantes sobre a normalização dos trabalhos acadêmicos: a falta de co-
nhecimento sobre a importância da normalização de textos científicos faz com que essa etapa do 
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trabalho acadêmico seja vista de forma reducionista, representado uma mera formalidade aca-
dêmica; a normalização não deve ser encarada como uma amarra à criatividade, mas sim como 
um processo necessário ao sucesso da ação de aprender e ensinar.
5.3 A IMPORTÂNCIA E OS BENEFÍCIOS DA NORMALIZAÇÃO
De acordo com a ABNT (2016), as normas tem relevante contribuição para os diversos aspectos 
que envolvem a vida acadêmica e os diferentes campos profissionais de qualquer cidadão. Os 
benefícios técnicos, sociais e econômicos são relevantes para a sociedade como um todo. Exem-
plificaremos alguns desses benefícios: a ampla padronização, consenso internacional em termi-
nologias, dentre outros.
Por sua vez, a falta de normalização pode atingir a qualidade de vida das pessoas com algum 
tipo de deficiência, documentos normalizados aceleram o trânsito de informações, dentre outros. 
Constituem-se:
Para as empresas, a adoção de normas significa que os fornecedores podem 
desenvolver e oferecer produtos e serviços que atendam às especificações 
que têm ampla aceitação em seus setores. Empresas que utilizam Normas 
Internacionais podem competir em muito mais mercados ao redor do mun-
do. Para os inovadores de novas tecnologias, as normas sobre aspectos como 
terminologia, compatibilidade e segurança, aceleram a disseminação das 
inovações e seu desenvolvimento em produtos possíveis de serem fabricados 
e negociados. Para os clientes, a compatibilidade da tecnologia em todo o 
mundo, que é atingida quando produtos e serviços são baseados em normas, 
fornece aos clientes uma ampla gama de ofertas. Eles também se benefi-
ciam dos efeitos da concorrência entre fornecedores. Para os governos, as 
normas proporcionam as bases tecnológicas e científicas que sustentam a 
saúde, a segurança e a legislação ambiental. Para o comércio internacional, 
as Normas Internacionais criam uma "igualdade" para todos os concorrentes 
nesses mercados. A existência de normas nacionais ou regionais divergentes 
pode criar barreiras técnicas ao comércio. As Normas Internacionais são os re-
cursos técnicos pelos quais a política de acordos comerciais pode ser coloca-
da em prática. Para os países em desenvolvimento, as Normas Internacionais 
que representam um consenso internacional sobre o estado da arte, são uma 
fonte importante de know-how tecnológico. Ao definir as características dos 
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produtos e serviços esperados para atender aos mercados de exportação, as 
Normas Internacionais fornecem aos países em desenvolvimento uma base 
paratomar as decisões certas ao investir seus escassos recursos, e assim evi-
tando desperdícios. Para os consumidores, a conformidade dos produtos e 
serviços de acordo com as normas oferece garantias sobre sua qualidade, se-
gurança e confiabilidade. Para qualquer pessoa, as normas contribuem para 
a qualidade de vida, em geral assegurando que o transporte, máquinas e fer-
ramentas utilizados sejam seguros. Para o planeta que habitamos, as normas 
sobre a qualidade do ar, da água e dos solos, sobre as emissões de gases e 
de radiação e sobre os aspectos ambientais de produtos, podem contribuir 
para os esforços em preservar o meio ambiente (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA 
DE NORMAS TÉCNICAS, 2016).
PARA AS EMPRESAS, a adoção de normas significa que os fornecedores podem desenvolver e 
oferecer produtos e serviços que atendam às especificações que têm ampla aceitação em seus 
setores. Empresas que utilizam Normas Internacionais podem competir em muito mais merca-
dos ao redor do mundo.
PARA OS INOVADORES DE NOVAS TECNOLOGIAS, as normas sobre aspectos como terminolo-
gia, compatibilidade e segurança, aceleram a disseminação das inovações e seu desenvolvimen-
to em produtos possíveis de serem fabricados e negociados. Para os clientes, a compatibilidade 
da tecnologia em todo o mundo, que é atingida quando produtos e serviços são baseados em 
normas, fornece aos clientes uma ampla gama de ofertas. Eles também se beneficiam dos efeitos 
da concorrência entre fornecedores. Para os governos, as normas proporcionam as bases tecnoló-
gicas e científicas que sustentam a saúde, a segurança e a legislação ambiental. 
PARA O COMÉRCIO INTERNACIONAL, as Normas Internacionais criam uma "igualdade" para 
todos os concorrentes nesses mercados. A existência de normas nacionais ou regionais divergen-
tes pode criar barreiras técnicas ao comércio. As Normas Internacionais são os recursos técnicos 
pelos quais a política de acordos comerciais pode ser colocada em prática. 
PARA OS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO, as Normas Internacionais que representam um con-
senso internacional sobre o estado da arte, são uma fonte importante de know-how tecnológico. 
Ao definir as características dos produtos e serviços esperados para atender aos mercados de 
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exportação, as Normas Internacionais fornecem aos países em desenvolvimento uma base para 
tomar as decisões certas ao investir seus escassos recursos, e assim evitando desperdícios. 
PARA OS CONSUMIDORES, a conformidade dos produtos e serviços de acordo com as normas 
oferece garantias sobre sua qualidade, segurança e confiabilidade. 
PARA QUALQUER PESSOA, as normas contribuem para a qualidade de vida, em geral assegu-
rando que o transporte, máquinas e ferramentas utilizados sejam seguros. 
PARA O PLANETA QUE HABITAMOS, as normas sobre a qualidade do ar, da água e dos solos, 
sobre as emissões de gases e de radiação e sobre os aspectos ambientais de produtos, podem 
contribuir para os esforços em preservar o meio ambiente (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NOR-
MAS TÉCNICAS, 2016).
Nesse sentido, sugerimos que você acesse o seguinte endereço:
Arquivo:
"NORMALIZAÇÃO 
E APRESENTAÇÃO 
DE TRABALHOS 
CIENTÍFICOS E 
ACADÊMICOS"
OBJETIVOS:
01_CARACTERIZAR o trabalho acadêmico por meio de seus elementos constitutivos;
02_IDENTIFICAR as partes que compõem a estrutura de um trabalho acadêmico (elementos 
pré-textuais, textuais e pós-textuais);
03_CARACTERIZAR os elementos relacionados à forma de apresentação gráfica e a estrutura 
dos trabalhos acadêmicos;
04_COMPREENDER os elementos relacionados à forma e a estrutura dos trabalhos acadêmicos 
a partir de diferentes exemplificações.
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AO FINAL DESTA AULA ESPERAMOS QUE VOCÊ SEJA CAPAZ 
DE:
caracterizar e aplicar os elementos relacionados a forma e a 
estrutura dos variados trabalhos acadêmicos.
UMA DICA IMPORTANTE:À medida que for conduzindo sua leitura e apropriação do conhecimento, registre seus conheci-
mentos e dúvidas para que possam ser esclarecidas com seu tutor. Poderá conduzir o processo 
como exemplificado a seguir:
FUI CAPAZ DE COMPREENDER... AINDA TENHO DÚVIDAS...
5.4 TRABALHO ACADÊMICO: DEFINIÇÃO
Podemos dizer que os trabalhos acadêmicos são estudos que resultam de pesquisas que ex-
pressam um conjunto de conhecimentos construídos e apropriados nos diversos componentes 
curriculares, cursos e programas desenvolvidos na academia tanto no âmbito do ensino superior 
como na pós-graduação. Podemos exemplificar esses estudos e pesquisas por meio das rese-
nhas, resumos, projetos, relatórios científicos, artigos e outros nos mais variados aspectos e for-
mas (SILVA; SILVEIRA, 2002).
De acordo com o Manual de Normalização e Apresentação de Trabalhos Científicos e Acadêmi-
cos, elaborado pela Universidade Federal do Espírito Santo (2015, p. 13), os trabalhos acadêmicos 
podem ser definidos como “[...] trabalhos que representam o resultado de um estudo e/ou pes-
quisa sobre um tema, exigidos por disciplina, módulo, estudo independente, curso e programa 
[...]”.
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5.5 ELEMENTOS DA FORMA (APRESENTAÇÃO GRÁFICA)
Apontar os elementos da forma, ou seja, sua apresentação gráfica, diz respeito ao processo de 
digitação de um trabalho acadêmico. Contudo, cabe ressaltar que o processo de digitação está 
intimamente associado à estrutura trabalhos, o que traduz em itens obrigatórios e essenciais.
Como dito em aula anterior, temos que ter zelo à leitura das normas acadêmicas, ou seja, à ABNT, 
pois existem pontos que a mesma nos restringe (determina como deve ser), contudo, em outros 
aspectos não menciona, deixando livre sua utilização provocando a utilização do bom senso, ou o 
comum acordo da Instituição de Ensino Superior (IES), acordar como será em seu espaço – pela 
ausência de padronização da ABNT.
Passaremos a descrever alguns pontos que são RESTRITOS, ou seja, determinado pela ABNT na 
apresentação gráfica dos trabalhos acadêmicos quanto ao formato:
01_OS TEXTOS devem ser digitados em cor preta, no formato A4 (210 x 297). 
02_O TIPO DA LETRA deve ser times New Roman ou Arial e o tamanho da fonte do texto em 
geral é 12 (há exceções). 
03_A ABNT recomenda letra menor em citações diretas com mais de três linhas (por exemplo, 
tamanho 10), notas de rodapé (tamanho 10), paginação e legendas de ilustrações e tabelas (ta-
manho 10).
04_O ESPAÇO ENTRE LINHAS do texto deve ser de 1,5. Exceções: citações com mais de três li-
nhas, notas de rodapé (espaço simples). 
05_DISTRIBUIÇÃO DO TEXTO NA PÁGINA OU ALINHAMENTO: a introdução, o desenvolvimento 
e a conclusão são digitados com alinhamento justificado.
06_A NUMERAÇÃO DAS PÁGINAS: margem direita superior, sendo que os números das páginas 
devem vir em algarismos arábicos (tamanho 11), sem traços (pontos ou parênteses). Os números 
aparecem digitados a partir da introdução até a última folha digitada. Devem ser também conta-
das (sem aparecer os números) desde a folha de rosto até o sumário (exceção: errata).
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07_OS TÍTULOS DOS CAPÍTULOS (SEÇÕES PRIMÁRIAS) sempre ficam em uma nova folha, cen-
tralizados na terceira linha e digitados em letras maiúsculas negritadas. 
08_AS PARTES DO TEXTO (introdução, desenvolvimento e conclusão) devem ser numeradas 
progressivamente em algarismos arábicos de acordo com a NBR 6024:2012 da ABNT, subdividin-
do-se o texto até a seção quinária, no máximo (UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO, 
2015, p. 28).
09_AS SEÇÕES PRIMÁRIAS devem ser iniciadas em folhas distintas. Os títulos das seções são 
destacados gradativamente, usando-se racionalmente os recursos de negrito, itálico ou grifo e re-
dondo, caixa-alta ou versal, etc. Deve ser mantida a mesma forma de grafia dos títulos das seções 
no sumário e no texto(UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO, 2015, p. 28).
10_AS NOTAS DE RODAPÉ: 
 A) DE REFERÊNCIA: indicam fontes consultadas ou remetem a outras obras onde o as-
sunto em questão foi abordado de forma mais aprofundada. 
 B) EXPPLICATIVAS: comentários, esclarecimentos ou explanações, que não possam ser 
incluídos no texto (não devem ser longas e são colocadas em seqüência numérica na parte infe-
rior da página em que foram inseridas, tamanho 10, separadas entre si por uma linha em branco 
de espaçamento.
11_OS TRABALHOS DE GRADUAÇÃO E ESPECIALIZAÇÃO, quando for o caso, devem ter enca-
dernação transparente (folha inicial) e preta (proteção final). As monografias, dissertações e ou-
tras sofrem encadernação dura, que varia conforme as normas internas das faculdades.
5.6 ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
Tendo como base a NBR 14724:2011 apud UFES (2015), o trabalho acadêmico deve obedecer a se-
guinte ordem:
01_PARTE EXTERNA: composta pela *capa e pela lombada;
02_PARTE INTERNA: composta dos elementos pré-textuais (*folha de rosto, *folha de aprovação; 
dedicatória, agradecimento e/ou epígrafe; resumo na língua vernácula e em língua estrangeira; 
lista de ilustrações, de tabelas, de abreviaturas, de siglas e/ou de símbolos e *sumário); dos ele-
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mentos textuais (*introdução, *desenvolvimento e *conclusão) e por fim , dos elementos pós-tex-
tuais (*referências, glossário, apendice(s) e anexo(s).
“OS ELEMENTOS PRECEDIDOS DE ASTERISCO (*) SÃO ESSENCIAIS” (UNIVERSIDADE FEDERAL 
DO ESPÍRITO SANTO, 2015, p.16)
 A) MARGENS: todas as páginas devem possuir o seguinte padrão de margens. 
 As margens superior e esquerda devem ser formatadas com 3 cm, enquanto a inferior e 
a direita, com 2 cm.
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02_CAPA (PARTE EXTERNA) é um elemento externo e obrigatório para projetos, trabalhos aca-
dêmicos em geral, monografias, dissertações e teses: todos os elementos devem estar centraliza-
dos, letras maiúsculas e proporcionalmente distantes. 
Instituição e faculdade (opcional): maiúsculas e negrito, entrelinhamento 1,5. Autor: maiúsculas 
e negrito, espaço 1,5. Título: maiúsculas e negrito. Subtítulo: letras normais e negrito; ambos com 
espaço1,5. Cidade e ano: letras normais, entrelinhamento simples, sem negrito. O espaço deve 
ser proporcional entre todos os elementos. Se houver mais de um autor, digitar os nomes com 
simples. O espaço entre a data e o também é simples. 
MONOGRAFIAS, DISSERTAÇÕES (MESTRADO) E TESES 
(DODOUTORADO) CUMPREM AS MESMAS REGRAS AQUI 
EXPOSTAS.
A página de capa não é contada e nem numerada. O tamanho da fonte na capa será 12 para todos 
os itens.
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03_FOLHA DE ROSTO (PARTE INTERNA): elemento obrigatório. o subtítulo, neste caso, fica sem 
negrito; a nota de apresentação, sem recuo de parágrafo, entre o título/subtítulo e local/data, can-
to direito, letras normais, alinhamento justificado, sem negrito, espaço simples; 
A página é contada, mas não é numerada; algumas instituições pedem a ficha catalográfica, que 
deve ser confeccionada segundo o Código de Catalogação Anglo-Americano vigente. É respon-
sabilidade da biblioteca a disponibilização da ficha catalográfica.
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04_FOLHA DE APROVAÇÃO (PARTE INTERNA): Obrigatória para Monografias e Relatórios: 
Autor: centralizado, tamanho 12, negrito, letras normais, espaço 1,4. Título principal: negrito, cen-
tralizado, maiúsculas, espaço 1,5. Subtítulo secundário: letras normais, negrito, centralizado, espa-
ço 1,5. Nota de apresentação: espaço simples, alinhamento justificado, sem recuo de parágrafo, 
recuo esquerdo de mais ou menos 8 cm. Os nomes dos examinadores: centralizados, constando 
a titulação (Dr. ou Ms.) e suas respectivas instituições (com 1 linha em branco de espaço 1,5). Local 
e Data: cidade da defesa e dia/mês/ano com letras normais, centralizados, sem negrito. O espaço 
das linhas entre local e data: 1,5. Todos os elementos devem ser distribuídos proporcionalmente 
na página. A página é contada, mas não é numerada.
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05_DEDICATÓRIA – OPCIONAL (PARTE INTERNA): Monografias: equivale a uma homenagem. 
Texto: sem recuo de parágrafo, digitado em letras normais, justificadas, sem negrito, com espaço 
1,5 no canto direito, com recuo de aproximadamente 8 cm. Não se coloca o título Dedicatória. A 
página é contada, mas não é numerada
06_AGRADECIMENTO - OPCIONAL: Monografias (parte interna). O Título Agradecimento (s): es-
crito em maiúsculas, centralizado, negrito, distante 2 linhas em branco da margem superior. 
O Texto: sem recuo de parágrafo, digitado na parte inferior da margem, letras normais, alinha-
mento justificado e espaço 1,5. A página é contada, mas não é numerada.
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06_MODELO DE EPÍGRAFE - SOMENTE É OPCIONAL PARA MONOGRAFIAS, PROJETOS E OU-
TROS (PARTE INTERNA): Pensamentos e idéias retirados de um autor, música, poema, seguidos 
da autoria. Não se coloca o Título Epígrafe. O alinhamento é justificado. O texto, com recuo de 
aproximadamente 8 cm, sem recuo na primeira linha, letras normais, justificado, com espaço 1,5. 
Em seguida o sobrenome do autor, letra maiúscula, centralizada; entre uma epígrafe e outra, dei-
xar espaço de 1 linha em branco de espaçamento 1,5. A página é contada, mas não é numerada.
07_RESUMO E PALAVRAS-CHAVE (PARTE INTERNA): Elemento obrigatório para artigos, TCC, 
monografia, dissertações e teses. O resumo é um texto breve, que apresenta ao leitor o tema, o 
objetivo, o problema, a metodologia adotada e as conclusões. Deve ser digitado: em bloco único, 
sem parágrafo, espaço simples. O título resumo: letra maiúsculas, centralizado, negrito. Em segui-
da, separado do resumo com espaço 1,5, segue o título Palavras-Chave, alinhado à esquerda, letras 
maiúsculas, negrito. 
As palavras são separadas por pontos, no máximo 250 palavras para monografias e 500 para te-
ses. As palavras-chave são separadas por ponto. Página contada, mas não numerada. A tradução 
é colocada em página distinta (conta, mas não numera).
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08_RESUMO E PALAVRAS-CHAVE EM OUTRAS LÍNGUAS (PARTE INTERNA): Obrigatório em 
monografias (de acordo com os critérios da IES), artigos (de acordo com a revista ou periódico), 
dissertações e teses. Neste caso, segue as mesmas regras do resumo na Língua Materna. Normal-
mente as línguas mais utilizadas são: inglês, francês, espanhol, italiano e alemão.
Para teses de doutorado, a tradução é feita para duas línguas. Observe-se que a faculdade deve 
adotar como padrão uma língua.
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07_SUMÁRIO (PARTE INTERNA): Trata de outro elemento obrigatório em casos de monografias, 
dissertações e teses.A palavra Sumário deve ser escrita em letra maiúscula, centralizado, negrito, 
2 linhas de espaço 1,5cm em branco antes e depois da margem. Não devemos escrever a palavra 
capítulo à frente do número. Os números dos capítulos não recebem traço/ponto após e nem 
são negritados. Os títulos principais: maiúsculas e negritos. Os títulos secundários: letras normais, 
negrito; Se tiver terciário, seria letra normal e sem negrito. Espaço ente títulos principais: duplo. 
Espaço entre as subdivisões do mesmo título: 1,5cm. O alinhamento do sumário deve ser justi-
ficado. Atenção para a ordem lógica no sumário. É recomendável equilíbrio na distribuição dos 
capítulos.
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ELEMENTOS TEXTUAIS
01_CORPO DE TEXTO: Obrigatória a todos os trabalhos acadêmicos: os títulos no corpo do texto 
devem seguir rigorosamente os títulos que estão no sumário. As distâncias entre um título e ou-
tro devem ser respeitadas na forma como está no exemplo. Os títulos principais sempre iniciam 
em nova folha, letras maiúsculas, negrito e centralizado. 
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02_MODELO DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Obrigatória – Monografia, artigo, Projeto etc: 
O título principal: negrito, centralizado e maiúsculas, distante da margem superior 2 linhas em 
branco de espaço 1,5 e 2 linhas em branco antes do início das referencias. A ordem dos sobreno-
mes: alfabética, no caso. As referências bibliográficas: alinhadas à esquerda, sem recuo quando 
mudarem de linha. 
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5.7 USO DE CITAÇÕES DIRETAS, INDIRETAS E CITAÇÃO DE CITAÇÃO (APUD)
Saber fazer uso da ABNT e realizar de forma correta o uso de citações nos trabalhos acadêmicos 
demonstra compreensão dos usos das normas e respostas às exigências da academia. Por outro 
lado, fica claro o respeito que temos aos autores que pesquisaram sobre o assunto do qual você 
está se apropriando. 
Neste momento, gostaríamos de alertá-los para as diferenças entre os formatos das citações dire-
tas, indiretas e citações de citações e, qual será a melhor forma para explicitar o seu dizer diante 
das exigências dos trabalhos acadêmicos. Também não deixe de assistir a vídeo-aula sobre o as-
sunto pois ela irá contribuir com seu aprendizado.
OBJETIVOS:
01_IDENTIFICAR e diferenciar os vários tipos de citações direta, indireta e citação de citação 
(apud);
02_CARACTERIZAR os tipos de citações direta, indireta e citação de citação;
03_UTILIZAR a partir das normas da ABNT os diferentes tipos de citações.
O QUE ESPERAMOS DE VOCÊ AMIGO ESTUDANTE AO FINAL 
DESTA AULA?
Que você seja capaz de utilizar com propriedade e proficiência 
as citações direta, indireta e citação de citação (apud) em seus 
trabalhos acadêmicos.
O QUE É UMA CITAÇÃO?
De acordo com a Normalização e Apresentação de Trabalhos Científicos e Acadêmicos podemos 
definir citação como “[...] menção, no texto, de informação colhida de outra fonte (escrita ou oral), 
para esclarecimento do assunto em discussão ou para ilustrar ou sustentar o que se afirma” (UNI-
VERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO, 2015, p. 31).
Chamamos atenção para o fato de que toda apropriação de uma citação, torna-se necessário nos-
sos posicionamentos diante das mesmas, isto é, o diálogo com os autores justificando os motivos 
dos usos é essencial. 
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TIPOS DE CITAÇÃO:
01_CITAÇÃO DIRETA: são citações em que se reproduzem as ideias utilizando-se das palavras do 
autor de forma literal.
A Normalização e Apresentação de Trabalhos Científicos e Acadêmicos define as citações diretas 
como a correspondência ao “[...] original em redação, ortografia e pontuação [...]”(UNIVERSIDADE 
FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO, 2015, p. 32). Por sua vez esclarece a normatização do uso de cita-
ções diretas, ao mencionar que:
A citação direta de até três linhas deve vir inserida no texto e entre aspas du-
plas. Caso o trecho transcrito já contenha expressões ou palavras entre aspas, 
essas serão transformadas em aspas simples. Quando o trecho citado não for 
início de parágrafo, deverá ser antecedido de reticências entre colchetes [...] 
(UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO, 2015, p. 32).
A partir da ABNT, podemos dizer que as regras gerais adequadas a todas as citações diretas são: 
 A) É obrigatória a menção à página onde se encontra o texto citado;
 B) Partes do texto citado (início, meio ou fim de uma frase) podem ser suprimidas. Em 
seu lugar, colocam-se reticências entre colchetes: [...]; 
 C) Acréscimos ou comentários ao texto citado, devem vir entre colchetes; 
 D) Quando o texto a ser citado tem até três linhas digitadas, existem regras próprias. O 
texto citado é digitado entre aspas duplas, sem destaques (negrito, itálico etc.), dentro do próprio 
parágrafo. Como saber que um texto citado tem até três linhas ou mais? Digitar primeiramente 
e, depois, medir. 
Autor pessoal incluído na sentença:
Exemplo:
Segundo Alves (1992, p. 13), “O que é senso comum? Essa expressão não foi 
inventada pelas pessoas de senso comum”.
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Autor pessoal entre parênteses (ver exemplo 1 a seguir). Em relação à autoria institucional, segue 
as mesmas regras dos exemplos dados (exemplo 2 a seguir).
Exemplo 1:
A expressão senso-comum “[...] foi criada por pessoas que se julgam acima do senso 
comum [...]” (HALL, 2015, p. 77).
Exemplo 2:
A expressão Produto Interno Bruto (PIB), foi criada em 1947 “[...] no contexto de uma 
enorme mudança cíclica [...]” (IBGE, 2016, p. 2).
E QUANDO A CITAÇÃO DIRETA TEM MAIS DE TRÊS LINHAS?
O texto citado é digitado sem aspas, em parágrafo próprio, recuado à 4 cm da margem esquerda, 
sem recuo de parágrafo na primeira linha, em letra tamanho 10, sem destaques (negrito, itálico 
etc.) e com entrelinhamento simples. 
Deve-se deixar uma linha de espaçamento em branco (tamanho 12 e entrelinhamento 1,5) antes 
e depois desse parágrafo. 
Vejamos o que nos diz a ABNT acerca desse uso:
A citação direta com mais de três linhas aparece em parágrafo isolado, iniciado 4 cm a 
partir da margem esquerda, com letra menor do que o texto original, com entrelinhas 
com espaço simples e sem aspas. Recomenda-se, nesse caso, o uso da fonte tamanho 
10 (UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO, 2015, p. 33).
02_CITAÇÃO INDIRETA: são citações em que se reproduzem as ideias, sem transcrever as pala-
vras do autor, podendo-se condensar (síntese) o texto ou então parafraseá-lo. 
Para a Normalização e Apresentação de Trabalhos Científicos e Acadêmicos “A citação livre do 
texto de um autor (paráfrase),permanecendo-se fiel às suas ideias, é preferível a uma longa ci-
tação direta. A indicação da(s) página(s) consultadas(s) é dispensável (UNIVERSIDADE FEDERAL 
DO ESPÍRITO SANTO, 2015, p. 37)”, sendo necessária apenas o ano da obra consultada. 
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De modo geral, as regras gerais a todas as citações indiretas são: 
 A) Transcrição sem destaques (aspas, itálico etc.), pois somente as ideias foram citadas e 
não as palavras do autor; 
 B) É essencial o uso do ano da publicação consultadaprecedida por vírgula; 
 C) Diferentes obras, cada uma com autoria diferente, quando citadas simultaneamente, 
devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética: (SENA, 1984; SILVA, 1986; SOUZA, 
1991). Esse recurso somente pode ser utilizado, colocando-se os autores entre parênteses; 
 D) Existem basicamente, dois tipos de autoria de textos, livros etc.: pessoal (pessoa física) 
e institucional, a autoria é da instituição, da associação ou outro tipo de organização.
CITAÇÃO INDIRETA DE AUTOR PESSOAL:
Existem duas formas de citar o autor: ou ele fica incluído na sentença, ou ele fica entre parêntesis. 
No primeiro caso, usam-se as expressões: Como...; Segundo...; Conforme...; Todavia...; Entretanto...; 
De acordo..., etc. Porém, o uso exagerado e frequente dessas expressões, tornam o texto maçante, 
fazendo com que perca a qualidade. Alguns preferem o uso do autor entre parêntesis, que, em 
geral, deve ser feito ao final da frase ou do parágrafo.
Exemplo 1:
Como lembra Martins (2014), o futuro desenvolvimento da informação está cada dia 
mais dependente do plano unificado de normalização.
OU
A necessidade de aproximação vem desde os tempos remotos; talvez resida aí a expli-
cação original e primária para o processo de globalização (MARTINS, 2014).
E SE O AUTOR FOR UMA INSTITUIÇÃO, TIPO IBGE, IPEA?
 Cita-se normalmente, pois o autor é justamente a instituição. Então, teremos as mesmas normas 
do exemplo acima.
 Autor institucional incluído na sentença:
Segundo o Instituto de Pesquisas Aplicadas (2000), 2015 será um ano de retomada do 
crescimento econômico. 
Autor institucional entre parênteses:
A necessidade de aproximação vem desde os tempos remotos; talvez resida aí a expli-
cação original e primária para o processo de globalização (MARTINS, 2014).
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UNIDADE 5 : FUNDAMENTAÇÃO DOS CONHECIMENTOS DA ABNT
03_CITAÇÃO DE CITAÇÃO: É o famoso uso do apud (ou citado por). É a citação direta ou indireta 
de um texto a cuja obra original não se teve acesso. É quando você toma emprestado de um livro 
ou autor uma citação que está no texto desse autor. É uma “carona”. Esse tio de citação deve ser 
evitada ao máximo! Somente se usa em casos que a obra original esteja esgotada, indisponível 
ou em outra língua.
Quando se faz uma citação a partir de uma outra fonte à qual não se teve 
acesso, cita-se o autor original seguido da expressão ‘apud’ e dá indicação 
do autor, data e página da obra diretamente consultada. Faz-se a indicação 
completa da obra na seção ‘Referências’ [...] (UNIVERSIDADE FEDERAL DO 
ESPÍRITO SANTO, 2015, p. 38).
AUTOR PESSOAL DENTRO DO PARÁGRAFO
Indiretas:
Polya (apud ALVES, 1992) afirma que é tolo responder uma questão que você não en-
tende.
Diretas até três linhas:
Kuhn (apud ALVES, 1992, p. 50), afirma que “[...] nenhum outro sistema antigo foi tão 
bom [...]”.
Diretas com mais de três linhas:
Kuhn (apud ALVES, 1992, p. 50), afirma que
Em relação às estrelas, a astronomia ptolomaica é ainda largamente usada 
hoje, como aproximação; em relação aos planetas, as predições de Ptolomeu 
eram tão boas quantos as de Copérnico.
AUTOR PESSOAL ENTRE PARÊNTESES:
Indiretas:
A mesma coisa ocorre na ciência, pois a transformação social vem em ondas impulsio-
nadas pela globalização (GIDDENS apud ALVES, 1992).
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Diretas até três linhas:
Ocorre na ciência “[...] a mesma coisa, pois a transformação social expande-se por ondas 
planetárias [...]” (GIDDENS apud ALVES, 1992, p. 15).
Diretas com mais de três linhas:
A validade do exposto se justifica em função,
Do meu conhecimento acerca da vida cotidiana é simplesmente aceita, sem 
qualquer dúvida, até que aparece um problema que não pode ser resolvido 
segundo suas instruções [...] (BERGER; LUCKMANN apud ALVES, 1992, p. 49).
Observe atentamente que em todas as citações (diretas de até 
três linhas, diretas com mais de três linhas, indiretas ou citação 
de citação), o uso do ponto “.”, virá sempre após o fechamento 
dos parênteses. 
ISSO É UMA REGRA ESSENCIAL!!
REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO
Palavras ou expressões em língua estrangeira de pouco uso devem ser digitadas em itálico. Exce-
ção às abreviaturas latinas que indicam sequência, continuidade (etc. = e outras coisas / et al. = e 
outros) e a expressão apud (= citado por, utilizada na citação de citação). 
CITAÇÃO OBTIDA POR MEIO DE CANAIS INFORMAIS:
Dados obtidos por informações decorrentes de canais informais originários de palestras, debates, 
comunicações, aula, entrevistas, conferencias, anotações de aula, etc.) deverão ser indicadas pela 
expressão “informação verbal” entre parênteses no próprio texto, entre parênteses, logo após a 
menção (UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO, 2015). Em nota de rodapé, esclarecem-
-se os dados disponíveis: palestrante, professor, curso, disciplina, data etc. (Ex.: Informação obtida 
em 30 de abril de 2016, na aula do professor Arlindo de Souza, disciplina de Filosofia do Direito, do 
curso de Direito, das Faculdades Integradas de Caratinga).
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01_Diferentes obras de um mesmo autor, publicadas em anos diferentes e citadas simultanea-
mente, têm as suas datas separadas por vírgula: Alves (1989, 1991, 1995) ou (ALVES, 1989, 1991, 1995).
02_Diferentes páginas de uma mesma obra são separadas por vírgula: Alves (1989, p. 5, 49) ou 
(ALVES, 1989, p. 5, 49).
03_Diferentes obras, cada uma com autoria diferente, quando citadas simultaneamente, devem 
ser separadas por ponto e vírgula, em ordem alfabética: (ALVES, 1984; SILVA, 1986; SILVEIRA, 1991). 
Esse recurso somente pode ser utilizado, colocando-seos autores entre parênteses.
04_Para dar ênfases ou destaques no uso das citações diretas, estas deverão ser realizadas por 
meio de grifo, negrito ou itálico, indicando-se essa alteração com a expressão “grifo nosso” ou “gri-
fo do autor” a depender da situação (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002b, 
p. 3).
05_Não fazer citações em outros idiomas. Caso se faça, deve-se traduzir o texto e colocar ao seu 
final, entre parênteses, finalizando, a expressão tradução nossa, ou minha tradução. O ponto final: 
se o texto citado terminar com ponto final, as aspas vêm depois do ponto; do contrário as aspas 
virão antes dele.
06_Se na lista das fontes houver autores com sobrenomes iguais, acrescentam-se, nas citações, 
as iniciais de seus prenomes. Ex.: A globalização une e separa (SILVA, C., 2003). Se mesmo assim 
continuar a coincidência, colocam-se os prenomes por extenso. Ex.: A globalização une e separa 
(SILVA, Josué; 2001). 
07_Citação de obras de mesmo autor e mesmo ano. Diversos documentos de um mesmo autor 
e publicados em um mesmo ano devem ter o acréscimo, após o ano, de letras minúsculas, em 
ordem alfabética e sem espacejamento. Isso é válido tanto para a lista das fontes.
08_Citação de obra com mais de um autor. Exemplificando...
 A) Dois ou três autores incluídos na sentença
Silva et al. (2001) ...
 B) Mais de três autores entre parênteses
... (SILVA et al., 2001).
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5.8 AS REFERÊNCIAS 
Fique atento para a elaboração das referências na tessitura dos seus diversos trabalhos acadê-
micos. Sempre que precisar, consulte o conteúdo deste guia de estudo e também pesquise o 
documento da ABNT (NBR 6023) que trata da elaboração das referências.
Normas Técnicas não são para serem memorizadas e sim, consultadas sempre que se fizer ne-
cessário!
AS REFERÊNCIAS CONSULTADAS
As referências [consultadas] servem para dar maior cunho de credibilidade e 
legitimidade ao trabalho e ao autor, além de conferir certo grau de cientifici-
dade ao trabalho e permitir ao leitor consultar as obras indicadas. Toda refe-
rência [...] deve ser apresentada de forma técnica para permitir pronta iden-
tificação. A forma de apresentação das referências [...] é regulada pela ABNT, 
por meio da NBR 6023/2002. Em toda e qualquer descrição de uma referên-
cia [...] deve ser acrescentado outros elementos além dos mencionados nas 
normas reguladoras, desde que venham a facilitar ao leitor melhor identificar 
e localizar o documento mencionado (SANTOS, 2011, p. 325).
Ao falar em referências estamos nos referindo à busca científica que todo pesquisador realiza em 
relação aos livros, artigos, periódicos e outras fontes do trabalho acadêmico. 
A referência das fontes pode aparecer em 3 momentos: em lista de referências; usadas ao final 
das monografias, dissertações, projetos e artigos científicos. Quando esta é utilizada em nota de 
rodapé, normalmente o pesquisador faz mais como complementação de informações acerca do 
assunto e/ou ideia tratados em uma página específica. Essas notas, remetem ao leitor à referência 
de obras que aprofundam mais o tema em questão. Não dispensa, contudo, a organização que irá 
prefigurar a lista no final do estudo das fontes fontes consultadas. 
Se for usado o sistema alfabético, usar as seguintes regras: a lista começa pelo último nome do 
autor e organizada por ordem alfabética. Alinhamento à esquerda. Na mesma referência, o espa-
ço é simples e a mudar de linha 1,5 cm. Sempre inicia-se pela margem.
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As referências devem conter: as informações essenciais das fontes consultadas (elementos obri-
gatórios) e, opcionalmente, as informações complementares (elementos que ajudam a melhor 
caracterizar a obra referenciada). 
A lista das fontes deve estar padronizada, ou seja, se é acrescentado algum elemento comple-
mentar em uma referência, todas as demais devem também conter tal informação, se for ade-
quada a elas. Por exemplo, o número de páginas de um livro, que podem se aplicar a todos os 
livros da lista. O que se recomenda? Apenas o uso dos elementos essenciais.
Exemplificando... 
Os exemplos de referências que apresentaremos não pretendem esgotar as muitas possibilida-
des das fontes existentes. São apenas indicativos, podendo e devendo, inclusive, ser utilizados 
e adaptados aos diferentes tipos de referências. Contudo, sempre alertamos: pesquise a NBR 
6023/2002 – ABNT!
Sendo assim... amigo estudante, não deixe de pesquisar/
consultar a NBR 6023/2002 – ABNT que trata da elaboração das 
referências. Ele será útil no auxílio da elaboração de referências 
que por ventura não estejam exemplificadas/contempladas 
neste guia de estudo. O documento está disponível em:
Site:
"NBR 6023/2002 – 
ABNT"
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De modo geral, as informações essenciais (de uso obrigatório) e complementares (de uso opcio-
nal) devem figurar, nas referências, na seguinte ordem:
01_LIVROS, ENCICLOPÉDIAS, DICIONÁRIOS, MANUAIS,GUIAS, CATÁLOGOS, TESES DE DOU-
TORADO, DISSERTAÇÕES DE MESTRADO,ETC.
Os elementos essenciais são: autor (sobrenome em letras maiúsculas, demais letras normais, se-
parado por vírgula), título (em negrito) e subtítulo (se houver, separado por dois pontos sem ne-
grito) edição (só aparece a partir da segunda, e é abreviada somente por pontos), cidade (local), 
editora e ano.
ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. 15. ed. São Paulo: 
Brasiliense, 1992.
OBSERVAÇÕES:
A ABNT (2002a) inclui o subtítulo entre os elementos complementares. Mas ele pode ser conside-
rado uma extensão do título. No caso da editora, pessoa física ou jurídica responsável pela publi-
cação da obra, não é necessário incluir a palavra editora, a não ser que ela faça parte do nome da 
instituição responsável. O ano da edição de ser o ano da obra que é efetivamente utilizada pelo 
estudante e/ou pesquisador. Quando não se identificar o local, no lugar dele, coloca-se a expres-
são: [S. l.], ou seja, sine loco, sem local.
Outras possibilidades.... Exemplos que são bem utilizados...
Livro em papel impresso: 
ZACARIAS, Rachel. Consumo, lixo e educação ambiental: uma abordagem crítica. Juiz 
de Fora: Feme, 2000.
Livro online com autoria pessoal identificada:
LOUREIRO, C. Educação ambiental crítica: princípios teóricos e metodológicos. Rio 
de Janeiro: Hotbook, 2002. Disponível em: <www. hotbook.com. br>. Acesso em: 10 set. 
2009.
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Livro online com autoria identificada – entidade: 
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Entendendo o meio ambiente. São 
Paulo, 1999. v. 1. Disponível em: <http://www.bdt.org.br/sma/entendendo /atual.htm>. 
Acesso em: 8 mar. 1999.
OBSERVAÇÕES:
Colocar sempre a expressão: “Disponível em:”, seguida do endereço eletrônico do texto apresen-
tado entre os sinais < > (não pode ser o endereço geral, tipo: google.com) sem destaque nenhum 
e sem estar na forma de link. Em seguida utiliza a expressão: “Acesso em:”, seguida da data. 
02_PARTES DE LIVROS: QUANDO SE PEGA UM CAPÍTULO OU TRECHO PARA SER CITADO.
Elementos essenciais: do autor do capítulo ou da parte (sobrenome em letras maiúsculas, as de-
mais letras normais, separado por vírgula); título da parte ou do capítulo; a expressão “In:” referen-
ciando de onde a parte foi extraída; autor ou organizador do livro (mesma regra de autoria); título 
do livro (em negrito) e subtítulo (se houver, separado por dois pontos sem negrito) edição (só 
aparece a partir da segunda, e será abreviada somente por pontos); cidade (local); editora e ano.
Em papel impresso: 
SAMPAIO NETO, P. de A. A identidade nacional. In: FIORIN José Luiz (Org.). Estado de-
senvolvimentista. Petrópolis: Vozes, 1999. p. 415-447.
FIORIN, José Luiz. Estado e desenvolvimento. In: ______ (Org.). Estados e moedas no 
desenvolvimento das nações. Petrópolis: Vozes, 1999. p. 49-85.
Partes de livro online:
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Tratados e organizações ambien-
tais em matéria de meio ambiente. In: ______. Entendendo o meio ambiente. São Pau-
lo, 1999. v. 1. Disponível em: <http://www.bdt. org.br/sma/entendendo/atual. htm>. Aces-
so em: 8 mar. 1999.
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OBSERVAÇÕES:
 A) Se o autor do capítulo for também o organizador do livro, substitui-se o nome do orga-
nizador por seis caracteres de traço sublinear seguido de “.” - ponto (6 toques ______.), cuja função 
é substituir o nome repetido mantendo-se, logo a seguir, a expressão “(Org.)”. 
 B) O sobrenome composto deve ser todo ele transcrito em letras maiúsculas; 
 C) A expressão “(Org.)” esclarece a responsabilidade intelectual pela organização do livro; 
 D) O título do livro é que deve estar em negrito e não o título do capítulo; 
 E) É necessário informar, após o ano, a paginação onde se encontra o capítulo.
03_PARTES DE DICIONÁRIOS.
Elementos essenciais: autor do verbete (sobrenome em letras maiúsculas, as demais letras nor-
mais); nome do verbete; expressão “In:” autor-organizador ou autor-editor do dicionário (mesmas 
regras de autorias de livro), título do dicionário (em negrito), edição, local, editora e data.
Dicionários em papel impresso:
HOLANDA FERREIRA, Aurélio Buarque de. Turismo. In: ______. Novo dicionário Aurélio. 
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1975. p. 1421.
Dicionário online: 
POLÍTICA. In: DICIONÁRIO da língua portuguesa. Lisboa: Priberam informática, 1998. 
Disponível em: <http://www.priberam.pt/dlDLPO>. Acesso em: 8 mar. 1999.
04_DISSERTAÇÕES, TESES E TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO.
Elementos essenciais: sobrenome do autor, prenome (mesmas regras para livros); título (negri-
to); subtítulo se houver (sem negrito); ano da defesa; número de folhas, tipo de produção (tese, 
dissertação, monografia ou trabalhos acadêmicos); entre parênteses, a área de concentração da 
produção, em seguida utilizar “ – “ , unidade de ensino, instituição onde o trabalho foi apresenta-
do, local e ano.
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Em papel impresso:
PEROTA, Maria Luiza Loures Rocha. Resgate da memória da Universidade Federal do 
Espírito Santo: a fotografia como fonte de pesquisa. 195. 170 f. Dissertação (Mestrado 
em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do 
Espírito Santo, Vitória, 1995.
05_FOLHETOS.
Geralmente são normas e/ou orientações cuja impressão e distribuição são de responsabilidade 
da entidade organizadora (manual do aluno, manual de vestibular, manual de orientação aos tu-
ristas, entre outros, são exemplos).
Em papel impresso:
BARRIGUDOS pela bolsa. Veja. São Paulo, ano 36, n. 7, p. 56, 19 fev. 2003.
Informativas online (matéria sem autoria):
A CORÉIA DO NORTE como problema. Veja, São Paulo, ano 36, n. 7, 19 fev. 2003. Dispo-
nível em: <http://www.veja.com.br>. Acesso em: 25 fev. 2003.
OBSERVAR:
a) o nome das editoras das revistas informativas deve ser copiado de seus créditos da forma que 
lá estiver escrito (Ed. Três, Editora Abril etc.); 
b) quando a numeração da revista começar e terminar em um mesmo ano, ano também deve 
ser informado.
06_PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS: JORNAIS E REVISTAS - CIENTÍFICAS (ARTIGOS CIENTÍFICOS, 
EDITORIAIS, MATÉRIAS JORNALÍESTICAS, SEÇÕES, REPORTAGENS, ETC).
Elementos essenciais: autor do artigo (com sobrenome em letra maiúscula e as demais em tama-
nho normal), título do artigo ou reportagem. Título do jornal tal como grafado (negrito), local de 
publicação, página inicial e final do artigo, data (dia, mês e ano) 
Em papel impresso (matéria com autoria):
SARA. Silvia. Os ateus do estado. Folha de São Paulo, São Paulo, p. 8, 19 set. 2001. 
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Online: matéria com autoria:
SARA. Silvia. Os ateus do estado. Folha de São Paulo, São Paulo, 19 set. 2001. Disponível 
em: <http:// www.folha. com.br>. Acesso em: 19 set. 2001
Em papel impresso (matéria sem autoria)-: 
UNESCO cria fundo cultural para Iraque. Folha de São Paulo, São Paulo, p. 10, 18 abr. 
2003. 
Online (matéria sem autoria):
UNESCO cria fundo cultural para Iraque. Folha de São Paulo, São Paulo, 18 abr. 2003. 
Disponível em: <http://www.folha.com.br>. Acesso em: 18 abr. 2003.
De modo geral, edições de jornais com uma só temática são muito raras. Números temáticos 
ou especiais são mais comuns nos jornais alternativos, de pequena circulação. Quando se refe-
renciam jornais no todo, o título, em letras maiúsculas, deve ser sempre o primeiro elemento da 
referência.
07_EVENTOS (CONGRESSOS, SIMPÓSIOS, SEMINÁRIOS).
O produto final do evento (atas, anais, resultados, proceedings etc.) reúne os documentos diver-
sos apresentados durante sua realização.São todos essenciais os elementos presentes nos exem-
plos sugeridos a seguir.
Partes de eventos. Elementos essenciais: autor do artigo, comunicação ou trabalho que consta 
nos anais ou registros do evento; título; expressão “In:”, tíutlo do evbto em letras em letras maiús-
culas; número, seguido de ponto, após o nome do evento, quer dizer que edição do encontro; ano 
e a cidade, referem-se ao ano e local de realização do evento; título do documento, negritado e 
seguido por reticências (procedimento abreviativo); local, responsabilidade e data de publicação 
do produto final do evento.
Em Papel impresso:
SILVA, J. M. da; SILVEIRA, E. S. da. Globalização, segmentação de mercado e o turismólo-
go. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE TURISMO DA REDE MERCOCIDADES, 4., 2002, 
Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: Rede Mercocidades, 2002. p. 16-30.
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Online:
SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade total na 
educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais 
eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: <http://www.propesq.ufpe.br/anais/
anais/educ/ce04.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.
08_DOCUMENTOS JURÍDICOS.
São as legislações, jurisprudências (decisões judiciais) e doutrinas (interpretação dos textos le-
gais). Os elementos essenciais estão na ordem dos exemplos a seguir:
Legislações:
Constituição em papel impresso:
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 
DF: Senado, 1988.
Códigos em papel impresso:
BRASIL. Código civil. 48. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
Decreto estadual em papel impresso:
MINAS GERAIS. Decreto nº 42.822, de 20 de janeiro de 2008. Lex: coletânea de legisla-
ção e jurisprudência, Minas Gerais, v. 45, n. 4, p. 213-220, 2008.
Decreto federal em papel impresso:
BRASIL. Decreto-lei nº. 5.452, de 1 de maio de 1943. Lex: coletânea de legislação: edição 
federal, São Paulo, v. 7, p. 234, 1943.
Medida provisória em papel impresso:
BRASIL. Medida provisória nº 1569-9, de 11 de dezembro de 1997. Diário Oficial [da] Re-
pública Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 14 dez. 1997. Seção 1, p. 29514.
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Jurisprudência decisões judiciais (súmulas, enunciados, acórdãos, sentenças e demais de-
cisões judiciais):
Súmulas em papel impresso:
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula nº 14. In: ______. Súmulas. São Paulo: Asso-
ciação dos Advogados do Brasil, 1994. p. 16.
Súmulas online:
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula nº 14. Não é admissível, por ato administra-
tivo, restringir, em razão de idade, inscrição para concurso em cargo público. Disponível 
em: <http://www.truenetm.com.br/jurisnet/sumusSTF.html>. Acesso em: 29 nov. 1998.
Doutrinas em papel impresso: 
Inclui toda e qualquer discussão técnica sobre questões legais. A sua referência deve acompa-
nhar as regras do tipo de publicação em que estiverem inseridas (monografias, artigos de perió-
dicos, papers etc.).
BARROS, Raimundo Gomes de. Ministério Público: sua legitimação frente ao Código do 
Consumidor. Revista Trimestral de Jurisprudência dos Estados, São Paulo, v. 19, n. 139, p. 
53-72, ago. 1995.
09_IMAGENS EM MOVIMENTO (FILMES, VIDEOCASSETES, DVD, ENTRE OUTROS).
Os elementos essenciais são: título, diretor, produtor, local, produtora, data e especificação do 
suporte em unidades físicas.
Filmes – em cinema:
Martire de Clermont-Tonnerre e Arthur Cohn. [S. l.]: Le Studio Canal; Riofilme: MACT 
Productions, 1998. 1 bobina cinematográfica.
10_DOCUMENTOS ICONOGRÁFICOS (PINTURAS, ILUSTRAÇÕES, FOTOGRAFIAS, ETC).
Os elementos essenciais são: autor, título (quando não existir um título, atribui-se uma denomi-
nação ou acrescenta-se a expressão Sem título, entre colchetes), data e especificação do suporte.
Fotografias em papel:
KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografia, color., 16 cm x 56 cm.
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Fotografias em jornal:
FRAIPONT, E. Amílcar II. O Estado de São Paulo, São Paulo, 30 nov. 1998. Caderno 2, Vi-
suais. p. D2. 1 fotografia, p&b. Foto apresentada no projeto ABRA/Coca-cola.
Fotografias em CD-ROM:
LOPES, Eduardo Luiz Veiga. Memória fotográfica do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: 
Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro. 1 fotografia, p&b. 1 CD-ROM, 2015.
Fotografias online: 
STOCKDALE, René. When’s recess? [2002?]. 1 fotografia, color. Disponível em: <http://
www. webshots.com/g/d2002/1nw/20255.html>. Acesso em: 13 jan. 2001.
11_DOCUMENTOS SONOROS (DISCOS, CDs, CASSETES, ROLOS, ETC).
Os documentos sonoros considerados no todo devem ser referenciados com os seguintes ele-
mentos essenciais: compositor(es) ou intérprete(s), título, local, gravadora (ou equivalente), data e 
especificação do suporte.
Partes de CDs:
COSTA, S.; SILVA, A. Jura secreta. Intérprete: Simone. In: SIMONE. Face a face. Rio de Ja-
neiro: Emi-Odeon Brasil, 1977. 1 CD. Faixa 7.
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REFERÊNCIA:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. 2016. Disponível em: < 
http://www.abnt.org.br/normalizacao/o-que-e/o-que-e>. Acesso em: 16 julho 
2016.
_____. NBR 14724: informação e documentação – trabalhos acadêmicos – 
apresentação. Rio de Janeiro, 2005.
_____.NBR 6023: informação e documentação – referências – elaboração. Rio 
de Janeiro, 2002a.
REDE DE ENSINO DOCTUM. Material de apoio para as aulas de metodologia 
científica. Caratinga: 2013. 167 p.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO. Biblioteca Central. 
Normalização e apresentação de trabalhos científicos e acadêmicos. 
2. ed. Vitória, ES: EDUFES, 20015. Disponível em: <http://repositorio.ufes.br/
jspui/bitstream/10/1533/1/Normalizacao%20e%20apresentacao%20de%20
trabalhos%20cientificos%20e%20academicos.pdf>. Acesso em: 01 jul. 2016.
DEMO, Pedro. Princípio científico e educativo. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1992.
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