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Caderno Economia Luiz Marques FBDG

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Beatriz Rosier
Faculdade Baiana de Direito
MACROECONOMIA
Macroeconomia: economia das grandes relações – países, blocos...
 - Produto Interno Bruto (PIB) mede as riquezas de um país
 - Índice de Gini mede a distribuição de renda.
 melhor 0 1 pior
EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO
Meados do século XVIII, Inglaterra – Primeira Revolução Industrial
Adam Smith
Em 1776, inaugura o liberalismo econômico
Divisão do trabalho como aumento da produtividade
 > 0 – Superávit 
R-D = 0 – Equilíbrio
 < 0 – Déficit (deve ser financiado)
Encontrou duas maneiras de financiar o déficit:
1 – Emissão Monetária: monetização do déficit – aumento da inflação de demanda (o governo cria uma política pública que aumenta o desemprego para as pessoas pararem de comprar e a demanda cair) = aumento do nível de desemprego
2 – Contrair dívida pública: o governo entra como agente deficitário do banco e pega muito dinheiro – aumenta a sensação de risco dos bancos – aumenta a taxa de juros – diminui o número de empresas privadas investindo – aumenta o nível de desemprego
Redução do Estado: se o trabalho improdutivo reduz a capacidade econômica de um país, deve-se reduzir a sua parte relativa do trabalho total desse país. O Estado só deve atuar na diplomacia e segurança e ajudar na justiça, educação e infraestrutura. 
Hedonismo: a busca pela satisfação individual move o mundo e a economia – necessidade de gastar dinheiro 
Jean Baptiste Say
Diz que na economia existem dois tipos de trabalho:
1 – Produtivo: produz um bem físico. Ex: fábricas
2 – Improdutivo: produz serviços. Ex: funcionários públicos
*Para que o país seja rico é necessário que tenha mais trabalho produtivo, ou seja, o governo deve ser pequeno.
Lei de Say: Toda produção cria uma demanda de igual valor, pois todo o processo produtivo gera a renda suficiente para remunerar os fatores da produção. Nunca haveria uma crise, já que a demanda estaria sempre ligada a produção.
David Ricardo
Vantagens do comércio internacional: cada nação vai se especializar na produção de um produto e trocar mercadorias com outras nações.
Tributação era ruim para a economia, pois sobrava menos dinheiro para as pessoas gastarem
Um governo pequeno precisa de menos tributos.
Smith, Say e Ricardo acreditavam que não existe desemprego involuntário. As pessoas estão desempregadas pois não aceitam ofertas pequenas por acharem que merecem sempre mais.
Thomas Malthus
Questionou o liberalismo
O déficit pode ser interessante por ser um estímulo à economia (resposta à Adam Smith)
Todo trabalho é produtivo: todos recebem salário, compram coisas e movimentam a economia. Se houver vazamento de renda (a pessoa guarda o dinheiro em casa) ou entesouramento (compra de ouro), o dinheiro para de circular e a lei de Say não funciona. (resposta à Say)
Princípio da demanda efetiva: a demanda determina a produção. (resposta à Say)
Tributos são bons pois junta dinheiro para fazer melhorias para a população. (resposta à David Ricardo) 
* Na época as ideias de Malthus foram ignoradas pois, para a elite, o liberalismo econômico era mais interessante por conta da revolução industrial.
Meados do século XIX – Segunda Revolução Industrial
Muita gente trabalhando. Surgem os oligopólios (mais de uma empresa produzindo a mesma coisa). Estados Unidos, Japão e Prússia estão no comando e não a Inglaterra. Começa a surgir o socialismo científico. 
Karl Marx e Friedrich Engels
“O manifesto comunista”. Em 1948 acontece a Comuna de Paris, que foi a primeira manifestação comunista do mundo.
Exército Industrial de Reserva: força de trabalho que excede as necessidades da produção. Esses desempregados atuam como um inibidor das reinvindicações dos trabalhadores e contribui para o rebaixamento dos salários. Os capitalistas fazem isso para vender mais e mais barato
Marx e Engels diziam que isso não iria se sustentar pois, com o tempo, não teria mercado consumidor.
Para Marx, o Estado garante o poder de uma classe dominante sobre a outra.
Lógica Marxista: 
	
	ESTADO
	PROPRIEDADE PRIVADA DOS MEIOS DE PRODUÇÃO
	CAPITALISMO
	SIM
	SIM
	SOCIALISMO
	SIM
	NÃO
	COMUNISMO
	NÃO 
	NÃO 
Década de 20 do século XX nos Estados Unidos
Pós Primeira Guerra Mundial. Surge o Fordismo (produção em larga escala, mercado de massas – reduz os custos e barateia os produtos). Intenso crescimento econômico. 
Intensificação das operações na bolsa de valores de NY
IPO = abertura da empresa
Complexo de Manada = comprar ou vender para seguir o grupo
Carry Trade: pegar dinheiro emprestado do banco (a juros fixos) e aplicar em algo que varia. A população estava fazendo isso e se endividando para aplicar na bolsa, que estava em alta.
Crise de 29: Todo mundo já tinha tudo, não comprava mais. Superprodução (produção muito maior do que a demanda) desemprego 
 começam a vender ações muito baratas perdem tudo e continuam com dívidas nos bancos banco começa a pegar imóveis dos devedores, mas não vende pois não tem comprador quebra os bancos quebra o país e o mundo. 
Com a crise de 29 o liberalismo econômico perde a força pois não sabe resolver o problema.
John Keynes
A demanda determina a produção (comportamento do PIB) que determina o emprego/desemprego
Pega a teoria malthusiana e aprimora.
 Y = C + I + G + (X – M)
Y = Produção de bens e serviços
C = consumo das famílias (bens de consumo)
I = investimento produtivo – produzir pontes, prédios... – privado e público 
G = gastos correntes do governo – salários, conta de luz, gasolina....
(X – M) = saldo do balanço comercial (exportação – importação)
No momento de crise as pessoas não compram. – CORTA O C
Política governamental para aumentar exportação e ter um superávit, mas não dá certo pois o mundo quebrou e ninguém quer comprar e se tornar deficitário. – CORTA O (X-M)
Investimento privado influencia negativamente para a taxa de juros. – CORTA O I PRIVADO)
Armadilha da liquidez: o governo passa a trabalhar com i muito baixa para estimular o investimento privado, mas ele não reagiu por conta da eficiência marginal do capital, que é o sentimento dos empresários se vale ou não a pena investir, independente do i. Ao invés de investir, os empresários começam a entesourar o dinheiro.
Segundo Keynes, o empresário investirá quando a EMC (eficiência marginal do capital) for alta, quando a Taxa interna de retorno (rentabilidade) for maior que a taxa de juros. 
Keynes propõe que, na hora da crise, apenas o Estado é capaz de intervir e gastar para ativar a economia. 
O Estado deve criar empregos a população vai ter dinheiro para comprar as coisas a demanda vai estimular a produção precisa de gente para produzir essas coisas estimula o emprego
1944 – Bretton Woods
Foi uma reunião entre os aliados (EUA, UK, URSS) para definir o mundo pós-guerra.
BANCOR – moeda única mundial. Não deu certo por conta da diferença econômica entre os países quebrados e os em ascensão. 
BIRD – Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento – foi criado para viabilizar a reconstrução da Europa, mas passa a ser um banco que empresta dinheiro para o desenvolvimento econômico. É uma organização multilateral, ou seja, os países são os sócios. Empresta dinheiro para país, estado e município.
FMI – Fundo Monetário Internacional – é uma organização multilateral que empresta dinheiro para países que quebraram ou estão prestes a quebrar. Só empresta para governo federal.
1948 – 1973 – Era de Ouro do Capitalismo
Intenso crescimento econômico mundial
Estado Keynesiano 
Capitalismo
Estado forte na economia – empresas estatais e déficit público como política de aquecimento da economia
Welfare State (estado do bem-estar social) 
Política assistencialista na qual o Estado oferece serviços básicos públicos com um keynesianismo turbinado. 
Surge a partir da social democracia – intervenção do Estado para promover uma justiça social dentro de um sistema capitalista.Críticas ao Keynesianismo
Friedrich Von Hayek
- Lançou o livro “Caminho para a servidão” em 1944, que dizia que o Welfare State não iria se sustentar por ser muito caro. Um dia a despesa iria ser maior do que a receita e aí surge o déficit.
- Era um novo Smith, mas em um mundo autoritário onde ninguém se interessava por essa linha de pensamento, já que o keynesianismo estava funcionando.
- Pai do neoliberalismo
Ludvig Von Misses
Milton Freedman
- Foca na liberdade humana
- Dizia que o Estado não tem que dizer o que você pode ou não fazer.
1973 – Primeira Crise do Petróleo 
Revolta dos países orientais fornecedores de petróleo para as potencias pois eles também queriam virar potencias.
Criam a OPEP e diminuem a oferta e triplicam o preço do barril de petróleo.
Diminuem as importações, aumenta o desemprego, o mundo (EUA e Europa) quebra.
A Europa é quem mais sofre por conta do Welfare State: os gastos do governo eram incomprimíveis, aumenta o gasto com seguro desemprego e a receita cai, gerando um déficit público.
ESTAGFLAÇÃO: estagnação econômica + inflação elevada. É o pior estado da economia.
Aumenta a liquidez (volume de moeda que circula) nos bancos europeus e americanos. 
América Latina:
OPEP recebe muito dinheiro – depositam nos bancos europeus e norte-americanos (petrodólares – o dinheiro que vinha desse mercado) – aumenta a liquidez nos bancos – diminui a taxa de juros dos empréstimos internacionais – aumenta a dívida externa como forma de financiar investimento. 
Brasil:
Ditadura Militar: para se manter no poder pegou muito dinheiro emprestado para fazer grandes obras, leva ao milagre econômico. Todos os empréstimos internacionais eram feitos com taxas pós-fixadas.
Prestação (o que sai do bolso) = Amortização (quitação do valor original) + Juros (despesa pelo serviço)
Cálculo do Juros 
Taxa pré-fixada: É a mais cara, pois é melhor para devedor. 10%aa
Taxa pós-fixada: Melhor para o banco. 10%aa + Indexador (taxa variável, os bancos faziam isso para não perder dinheiro se tiver inflação)
1978: Segunda Crise do Petróleo 
Mudanças políticas no Irã levam ao aumento do preço, gerando a segunda crise do petróleo. 
Os Estados Unidos estão deficitários, para financiar o déficit aumentam as taxas de juros. Todos os países começam a aumentar as taxas de juros com o intuito de atrair os bancos. 
A américa latina quebra por conta da taxa pós-fixada. Começa uma estagflação + hiperinflação.
Década de 80 = década perdida no Brasil. 
Neoliberalismo
Final dos anos 70: EUA – Ronald Reagan
 UK – Margareth Thatcher 
 - Implantam o neoliberalismo – primeira onda de privatização 
 - Toda a Europa segue esse modelo
1989: Queda do Muro de Berlim – queda do socialismo
Explosão do neoliberalismo na América Latina
Plano Braddy (Consenso de Washington) 
FMI, BIRD, BID E Tesouro Americano davam dinheiro aos países quebrados da américa latina para o refinanciamento da dívida externa.
Os governos deveriam privatizar, demitir funcionários públicos e controlar o déficit, ou seja, reduzir o Estado na economia.
Neoliberalismo (resumo): Menor intervenção do estado na economia; privatização; estímulo do emprego no setor privado; redução da inflação.
LINHA DO TEMPO:
A era de ouro crise forte nos eua
do capitalismo e na europa
1948 1973 1980 1989 2008
 Keynesianismo a crise na américa crise na américa tentativa de implantar
 latina é adiada latina o neoliberalismo na al
1973: primeira crise do petróleo
1980: Reagan e Thatcher; aumento da taxa de juros nos eua
1989: queda do muro de Berlim; consenso de Washington
2008: crise das hipotecas no mercado bancário dos eua – governo entra para resolver
INFLAÇÃO
Conceito: é a perda do poder de compra da moeda que gera um aumento do nível de preços.
Forma de cálculo: define índice, as fronteiras, o público-alvo, a cesta de consumo. 
 Inflação do período = (mês sub/mês ant – 1) x100 
 A inflação é medida através de índices. No Brasil o oficial é o IPCA (Índice de preços do consumidor amplo).
 Deflação = índice negativo.
Impactos da inflação:
Tendência de concentração de renda
- Rigidez dos salários fixos que não conseguem acompanhar o ritmo da inflação.
- Bancarização: capacidade de uma sociedade de acessar os serviços bancários. 
Ilusão monetária: coloca o dinheiro no banco e rende 14%am, mas a inflação é 12%am – parece ganhar 14%, mas só ganha 2%, mas se não aplicasse perderia 12%.
Quem não é bancarizado, classe baixa, não consegue acompanhar.
Desemprego
- O governo faz como política de recessão para controlar a inflação. Normalmente a inflação acontece em um momento economicamente bom. 
PIB 
 
 
 . DESEMPREGO INFLAÇÃO
 TEMPO
Tipos de inflação:
De Demanda:
- Ocorre em tempos econômicos de euforia por conta do alto poder de compra da população. A maioria da população está empregada – maior demanda e pouca oferta – aumento de preços.
 Curva de Philips:
 π 
 = POLÍTICA NACIONAL PRA CONTER DEMANDA: 
 I II
 1 – Monetária: aumento da taxa de juros
 2 – Fiscal: aumento da arrecadação de impostos
 3 – Cambial: valorização da taxa de câmbio
 
 IV III
 = POLÍTICA NACIONAL DE AQUECIMENTO DA 
 DEMANDA
 -DESEMPREGO + DESEMPREGO 1 – Monetária: redução da taxa de juros
 2 – Fiscal: redução da arrecadação de impostos
 3 – Cambial: desvalorização da taxa de câmbio
A variável que define a curva é o desemprego	
Os quadrantes da Curva:
1) Reflete a explícita inflação de demanda. Quanto menor a taxa de desemprego, maior o poder de compra da população, acarretando a presença da inflação de demanda para que se reestabeleça o equilíbrio na economia. Alguns países desenvolvidos negam a curva pois não há taxa de desemprego e inflação altas, como o Canadá e a Suíça.
2) Estagflação – Inflação e desemprego altos que, por alguma razão, culminou na quebra da economia. Normalmente está associada a um déficit público grande sendo financiado por emissão de moedas. A troca de moeda nacional pode comedir a estagflação (Plano Real). A Venezuela vive assim hoje.
3) Exibe uma inflação controlada, mas taxa de desemprego alta. Exatamente o oposto do 1o quadrante. O governo faz políticas de estímulos à demanda.
4) É o momento econômico ideal, o oposto da estagflação. As taxas inflacionárias e o desemprego estão baixos. Países que conseguem normalmente ficam entre o IV e o I. Os EUA conseguiram chegar nesse quadrante nos anos 80, durante o governo de Clinton. Diminui as taxas de juros, aumenta o endividamento das famílias, aumenta a demanda, aquece a economia demais, vai direto para o 3 quadrante com a crise de 2008.
De Custos
Ocorre quando uma matéria prima fundamental tem, abruptamente, o seu preço aumentado, contaminando, assim, toda a cadeia produtiva, impactando o consumidor final. Ex: Crisedo Petróleo
Choque de oferta: ocorre quando uma matéria prima fundamental tem, abruptamente, a sua oferta reduzida, aumentando o preço final. O choque de oferta pode gerar a inflação de custos (Pode ocorrer choque de oferta sem gerar inflação de custos e pode ter inflação de custos sem ter tido choque de ofertas).
Formas de solução:
Troca de produto ou de fornecedor – nem sempre é eficaz
Política de subsídios
- Tributo Indireto ao contrário- reduz o preço das coisas, ao invés de aumenta-lo, como faz o tributo indireto (fica embutido nos bens e produtos).
- Subsídios geopolíticos – o governo dá subsídios ao agricultor para competir com o produto que vem de fora mais barato.
É possível enxergar a inflação de custos na curva de Philips (ponto fora da curva), mas não dá para entender.
Inercial
É causada por um excesso de correção monetária (indexação) em uma sociedade.
1962 – Inácio Rangel: “A inflação brasileira” – fato de ter uma inflação histórica faz os superavitários guardarem seu dinheiro os bancos ficam com pouco dinheiro aumento das taxas de juros governo emite moeda para se financiar empresas aumentam os preços nova inflação.
1964 – OTN (Obrigação do Tesouro Nacional) cria a taxa pós-fixada. Os superavitários colocam dinheiro no banco, o que reduz o endividamento dos bancos, que passam a emprestar dinheiro aos deficitários. Além disso, cria a correção monetária. 
1985 – Tancredo Neves é eleito, morre e Sarney assume com o Brasil na estagflação + hiperinflação. 
- Indexação: quando se altera automaticamente os preços de hoje em função do comportamento de uma variável de ontem. Pode ser feito de maneira formal (leis que permitem a alteração dos preços) ou informal (o vendedor aumenta os preços porque os outros aumentaram). 
Os preços estavam subindo por inercia e isso precisava parar.
Plano Cruzado (1986)
Congelamento dos preços e aumento de 8% do salário (plano heterodoxo).
Os donos dos mercados começam a guardar os produtos não perecíveis para esperar descongelar.
A inflação diminui, aumenta a demanda, mas diminui a oferta.
Os economistas mandaram descongelar, mas Sarney quis esperar as eleições.
Quando descongela, volta a inflação. 
O problema só se resolve em 1994 com o Plano Real – foi heterodoxo e ortodoxo. 
Política Fiscal 
É a gestão estratégica das receitas e despesas do governo. 
Orçamento = lei em que o Poder Legislativo autoriza o Poder Executivo a arrecadar e gastar. O Poder Legislativo fiscaliza o Executivo. 
Poder executivo --- encaminha ---- Poder legislativo
 fiscaliza e devolve 
Poder legislativo: 
União – Congresso Nacional (Tribunal de Contas da União TCU)
Estado – Assembleia legislativa (TCE)
Município – Câmaras Municipais (TCM)
Peças orçamentárias: 
PPA – Plano Pluri Anual: plano estratégico de investimentos (obras) para os próximos 4 anos. 
LDO – Lei das Diretrizes Orçamentárias: vale por um ano e dá as diretrizes para a elaboração do orçamento. Precisa estar subordinada a PPA. 
LOA – Lei Orçamentária Anual: previsão de quanto irá se arrecadar e previsão de gastos, é o orçamento em si. 
Receitas e despesas:
Correntes: 
Despesas: gastos que mantém algo que já existe funcionando. Exemplo: salário de funcionários públicos, aposentadorias e pensões, manutenção, gastos com o custeio da máquina pública. 
Receitas: tributária (impostos, taxas e contribuições), juros recebidos e receitas das empresas estatais. 
De capital: 
Despesas: gastos que ampliam a capacidade de produção do governo. Exemplo: hospitais, delegacias, investimentos públicos. 
Receitas: amortizações recebidas (novos empréstimos contraídos), alienação de ativos (privatizações) e receitas de operações de crédito (dívida pública – pegar dinheiro emprestado).
Diferença entre déficit e dívida:
Déficit = diferença entre as despesas e receitas orçamentárias do setor público, em determinado período. É uma variável de fluxo cujo valor se altera constantemente ao longo do tempo. Exemplo: o saldo do governo altera o tempo todo pois entra e sai dinheiro constantemente.
Dívida = montante dos débitos contraídos pelo setor público junto a outras entidades, públicas ou privadas, internas ou externas. É uma variável de estoque que se altera lentamente ao longo do tempo. Exemplo: a dívida pública é paga em parcelas apenas uma vez por mês. 
Tipos de dívida pública: 
Em função da forma de captação
Dívida Mobiliária (pública): contraída através de títulos – papeis do governo federal no qual, quem os compra, está emprestando dinheiro ao governo. 
Dívida Contratual: contrato assumido pelo setor público como devedor a outros agentes. Pode ser por dois motivos: quando o governo atrasa pagamentos com empresas prestadoras de serviços ou por dívidas com bancos. 
Em função da origem do credor (quem empresta): 
Dívida Interna: aquela que o governo deve a credores domiciliados juridicamente internamente no país. Exemplo: ACM Neto pega dinheiro no Santander (banco espanhol) daqui de Salvador. 
Dívida Externa: aquela em que o país (governos, empresas, famílias) deve a credores domiciliados juridicamente fora do país. Exemplo: ACM Neto pega dinheiro do Santander de Madrid. 
Em função do devedor (emissor) no nível do Governo Federal do Brasil
Tesouro Nacional: endivida-se para financiar o déficit federal – política monetária. 
Banco Central: controla a liquidez para controlar a inflação – venda de títulos para controlar o déficit – Política Monetária. 
Tipos ou impactos da política fiscal
Expansionista (Keynes)
O governo reduz a RECEITA e/ou aumenta a DESPESA.
Consumo é estimulado. Sobe o PIB. Sobe o emprego. Começa inflação de demanda (1º quadrante da Curva de Philips). Aumento da taxa de juros (o governo está em déficit e quer financiar; febre de consumo da população, que se endivida para consumir). 
*Quem define o patamar da taxa de juros é o Banco Central pela política monetária. Contudo, a política fiscal influencia a taxa de juros para cima ou para baixo. 
O déficit aumenta ou o superávit cai. 
Contracionista (Smith) 
O governo aumenta a RECEITA e/ou diminui a DESPESA.
Queda do consumo. PIB vai diminuir. Aumenta o desemprego. Diminui a inflação de demanda (3º quadrante). Queda da taxa de juros (o governo não precisa de dinheiro pois está caminhando para o superávit e a população fica com medo de pegar dinheiro). 
Um inimigo é a inflação de demanda, essa política visa conter demandas. O outro é a alta relação dívida PIB (=dívida pública / PIB). O governo deve ser superavitário para diminuir a relação dívida PIB. 
O superávit aumenta ou o déficit cai. 
Doutrinas para a tributação
Neutralidade
O tributo ideal é o mais neutro possível – não deve alterar o preço dos bens e serviços, não deve distorcer a distribuição de renda de uma sociedade. 
Tem que ser um tributo direto e todos pagam a mesma % independente da renda. 
A distribuição não foi distorcida. 
	Extratos de renda da sociedade
	Renda mensal antes dos tributos em R$
 
 A
	% tributos sem a renda
 
 B
	Tributos pagos em R$
 B X A = C
	Renda mensal após o pagamento de tributos em R$
 A – C
	Luiza
	1000
	20%
	200
	800
	Ludmila
	(10x)10000 (50x)
	20%
	2000
	8000
	Letícia
	(5x)50000
	20%
	10000
	40000
 
Equidade
O tributo deve distorcer para se fazer justiça pela tributação.
A distribuição de renda muda.
Capacidade de pagamento: quem tem mais, paga mais. Critério para aplicação da justiça.
	Extratos de renda da sociedade
	Renda mensal antes dos tributos em R$
 
 A
	% tributos sem a renda
 
 B
	Tributos pagos em R$
 B X A = C
	Renda mensal após o pagamento de tributos em R$
 A – C
	Luiza
	1000
	20%
	200
	800
	Ludmila
	10000
	30%
	3000
	(8,75x)7000(37,5x)
	Leticia
	50000
	40%
	20000
	(4,23x)30000
 
Benefício: quem usa mais o serviço público paga mais – gera concentração de renda. 
	Extratos de renda da sociedade
	Renda mensal antes dos tributosem R$
 
 A
	% tributos sem a renda
 
 B
	Tributos pagos em R$
 B X A = C
	Renda mensal após o pagamento de tributos em R$
 A – C
	Luiza
	1000
	40%
	400
	600
	Ludmila
	10000
	30%
	3000
	(11,7x)7000(75x)
	Leticia
	50000
	10%
	5000
	(6,43x)45000
Cargas tributárias
Carga neutra: a mesma quantidade de tributos paga, independente da classe social. Se relaciona com a doutrina da neutralidade.
Carga progressiva: maior arrecadação de tributos de acordo com a classe social. Se relaciona com a doutrina da equidade pela capacidade de pagamento.
Países que possuem predominância de tributos diretos na sua arrecadação. Europa no WS, Canadá
Carga regressiva: cobrança de tributos para aqueles que mais usam os artifícios estatais. Se relaciona com a doutrina da equidade pelo benefício. 
Brasil e América Latina
Curva de Lafer
É um gráfico que mostra que quando o governo aumenta as alíquotas ele arrecada mais, contudo existe um determinado nível de alíquota que produz uma arrecadação tributária máxima e, a partir desse nível, incremento de tributos é insuficiente pois gera uma diminuição de arrecadação pois a sociedade para de pagar. 
Alíquota: percentual que é definido em lei que incide sobre o fato gerador do tributo que gera um quantum a pagar. 
É uma política liberal.
Sonegação de impostos: 
Ilegal = parar de pagar.
Legal = mudar de país (quando as pessoas mudam as fábricas mudam junto).
Efeito Tanzi (Oliveira Tanzi):
 Pelo lado da receita
Perda arrecadatória do Governo em ambientes de alta inflação, junto com a defasagem de tempo entre a ocorrência do fato gerador e o recolhimento de tributos. 
Como forma de proteção, o Brasil criou os indexadores de produtos. 
O efeito Tanzi é a não indexação por parte do governo. 
	01 de abril
FATO GERADOR
	10 de maio
RECOLHIMENTO DO TRIBUTO
	1 computador = R$1000, sendo que R$200 é o tributo indireto. 
	R$200 – o vendedor vai pagar esse valor, mas, por conta da inflação, ele vale menos e isso é ruim para o Governo
	1BTNF = R$10
Dívida tributária em BTNF = 20BTNF
	1 BTNF = R$15
20 BTNF = R$300
Resumindo: é quando o Governo tem uma perda orçamentária pois demora de receber as suas receitas e não corrige o valor com base na inflação. 
Pelo lado da despesa
Ganho orçamentário do governo por atrasar de maneira proposital, em momento de alta inflação, pagamentos de fornecedores, mas, ao fazer tais pagamentos, faze-los sem correção monetária. 
Resumindo: é quando o Governo tem um ganho orçamentário pois pega dinheiro emprestado e só paga depois de muito tempo, sem correção.
Os empresários, para se protegerem disso, começam a aumentar os preços antes de negociar com o Governo para não quebrar. 
Critérios para mensuração do resultado fiscal:
Resultado Nominal (RN)
É algo que tem inflação dentro. Em momentos de alta inflação o resultado nominal tende a inflar o resultado nominal e, assim, não da para avaliar a situação da economia (ritmo de produção e desemprego...). 
Exemplo: em 2016, uma cadeira custa R$100 e o Governo compra 10 cadeiras, gastando R$1000. Em 2017, com a inflação, a cadeira passa a custar R$500 reais e o Governo só compra 4 cadeiras, gastando R$2000. A qualidade do gasto público diminuiu, apesar do gasto público ter aumentado, por conta da inflação. 
Déficit nominal = necessidades totais de financiamento do setor público e é obtido apurando-se a variação do estoque do endividamento público interno e externo entre o início e o fim do ano. 
Resultado Operacional (RO)
RN - Inflação
É o resultado nominal retirando a inflação.
O FMI cria para poder avaliar os países onde a inflação é muito alta. 
O resultado operacional se baseia na eliminação, no cálculo de seus valores, do componente relativo à correção monetária e cambial da dívida pública.
Resultado Primário (RP)
RO - Juros
Se baseia na eliminação, no cálculo de seus valores, do pagamento de juros relativos à dívida interna e externa. 
Política Monetária 
Gestão estratégica do volume de moeda que circula no mercado bancário (liquidez), realizada pelo Banco Central, com o objetivo de alcançar as metas de controle de preços e nível de atividade econômica. 
Tipos da política monetária:
Expansionista: redução da taxa de juros por conta do aumento de circulação de moeda. Aumento do volume de crédito, aumento do consumo, aumento do investimento privado, aumento do PIB, aumento do emprego, aumento da inflação de demanda (1º quadrante da curva de Philips). 
A diferença entre a política fiscal expansionista e a monetária expansionista está na taxa de juros, que, na PME, é fator gerador e na PFE não. 
Contracionista: eleva a taxa de juros pela redução da oferta de moeda no mercado financeiro. Reduz o volume de crédito, reduzindo o consumo, o investimento privado, o PIB, o emprego e a inflação de demanda. 
Ferramentas de execução da política monetária:
Gestão da taxa básica de juros
Taxa de juros: taxa líder da política monetária. No Brasil, essa taxa é a SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia). Tratando das dívidas federais no âmbito privado, temos a CEMP (Comunicação Empresarial).
Regime de meta de inflação: quem tem o poder determina para quem não tem o poder uma obrigação a cumprir. No Brasil, o CMN (Consumo Monetário Nacional) dita regras para o BC cumprir. Nos últimos anos, a meta é de 4,5%.
Open-market
Operações de abertura de mercado – compra e venda de títulos públicos, a fim de controlar a liquidez da economia. 
Contracionista: BC vende títulos aos bancos, retirando moeda do mercado, diminuindo a liquidez. 
Expansionista: na data de recompra dos títulos, o BC reinjeta moeda no mercado (o valor vendido anteriormente + juros dos títulos). 
Taxas de redesconto
Mercado interbancário: Após um dia no expediente bancário, alguns bancos ficam superavitários e outros deficitários (receberam menos depósitos do que deles foram realizados saques). Para não amanhecer com o caixa negativo, os deficitários precisam cobrir o seu caixa. Dessa forma, os superavitários emprestam recursos a curto prazo para os deficitários, cobrando juros relativos à operação. Essas operações são chamadas de operações do CDI. Se os bancos superavitários resolverem para de emprestar recursos para um banco deficitário, este terá que recorrer ao BC.
Taxa de redesconto: taxa de juros utilizada nos empréstimos realizados pelo BC para ajudar bancos com graves desequilíbrios patrimoniais e/ou fluxo de caixa, sendo que a taxa de redesconto é sempre maior do que a taxa de CDI. 
Contracionista: aumento da taxa de redesconto que reduz o fluxo de oferta de crédito no mercado. O BC sinaliza ao mercado que seja cuidadoso com a sua concessão de crédito, pois se algum banco tiver problemas no mercado interbancário, terá que entrar na linha de redesconto.
Expansionista: redução da taxa de juros que aumenta o fluxo de oferta de crédito no mercado. O BC indica ao mercado que pode ser mais liberal na concessão de crédito, já que a ida à linha de redesconto não vai trazer ao banco deficitário um custo maior. 
Intervenções no Brasil:
RAET (Regime de Administração Especial Temporária): os clientes não são prejudicados pois os bancos continuam funcionando, as ações são proibidas de serem comercializadas e os diretores são os prejudicados.
LEJ (Liquidação Extrajudicial): os clientes são prejudicados pois perdem os serviços do banco, o qual é fechado. 
Depósitos Compulsórios
É uma ação do BC obrigando os bancos a recolherem de forma obrigatória um percentual dos depósitos de seus clientes aos cofres do Banco Central.
Contracionista: quanto mais próximo de 100%. Aumenta o volume de depósito no BC, diminui a oferta de crédito e aumenta a taxa de juros. Controla a inflação de demanda.
Expansionista: quanto mais próximo de 0%. Diminui o volume de depósitos no BC, aumenta a oferta de crédito e diminui a taxa de juros. Anima a inflação de demanda. 
É um dinheiro que vai e não volta, já que existe o multiplicadorda política monetária – os bancos criam moeda endogenamente no sistema no processo de captação. 
Política Cambial
Gestão da taxa de câmbio, realizada pelo BC, cujo objetivo é regular a paridade, a relação de troca entre moeda nacional e moeda estrangeira. 
É uma comunicação econômica internacional. 
Balanço de pagamentos 
Documento gerenciado pelo BC que registra todas as entradas e saídas de moeda estrangeira em um país, em um período de um ano, entre residentes e não residentes desse país.
Saldo do balanço de pagamentos = saldo da conta corrente + saldo do balanço de capital
Se um país for superavitário nas contas correntes, é normal que ele seja deficitário no balanço de capital. Mas, se o país for deficitário na conta corrente, ele obrigatoriamente é superavitário no balanço de capital. 
Balança de Transações Correntes: soma dessas três 
Balanço Comercial: Diferença entre a exportação e a importação de bens.
Balanço de Serviços e Rendas: Diferença entre a exportação e a importação de serviços. Exemplo: fretes, aluguéis, royalties (direito de uso de uma marca), serviços empresariais, viagens internacionais (cartão de crédito), salários de funcionários de empresas multinacionais e organismos multilaterais, lucros das multinacionais, rendimentos das aplicações financeiras e juros da dívida externa.
Balanço de Transações Unilaterais: Diferença entre a entrada e saída de doações, fundo perdido. Exemplo: doações humanitárias, dinheiro de pai para filho, doação de ONG´s.
Saldo da conta corrente = Balanço Comercial + Balanço de Serviços e Rendas + Balanço de Transações Unilaterais
Balança de Capital 
Diferença entre a entrada e saída de operações ligadas a bancos, bolsa de valores e operações patrimoniais.
IED´s: investimentos diretos – fazer ou ampliar uma empresa. 
Aplicações de portfólio: aplicações financeiras. Podem ser de bancos (títulos públicos e privados – operações ligadas a i – renda fixa) ou da bolsa de valores (ações, mercado de capitais – renda variável). 
Operações patrimoniais: comprar uma casa, um apartamento, uma fazenda, etc. 
Amortizações da dívida externa: é capital. Prestação = amortização (capital) + juros (serviços).
Novas operações de crédito: são os novos empréstimos do país dentro de um ano. 
Reservas Internacionais
Definição: estoque de moeda estrangeira conversível (que todos aceitam), de propriedade da união, controlado pelo Banco Central. Toda entrada de moeda estrangeira no Brasil para no BC e passa a fazer parte do estoque de reservas e é convertido em reais. Além disso, todo pagamento feito do Brasil para o exterior é feito em reais, mas o BC converte em moeda estrangeira e esse pagamento vai para o exterior saindo das reservas.
Resumindo: Entrar no país – moeda estrangeira para o BC e vira real e entra para a reserva. Sair do país – real sai da reserva para no BC e vira moeda estrangeira. 
Novo estoque de reservas internacionais ao final de um ano = estoque de reservas internacionais + balanço de pagamentos.
Se faltar a reserva o país quebra. 
Risco Soberano 
É a probabilidade de certo país dar um calote no mercado internacional.
É a diferença, em termos de taxas de juros, entre o que o país paga para pegar emprestado no mercado internacional e o que os EUA paga para pegar emprestado do mercado internacional. 
Exemplo: se o Brasil para 16% de taxa e os EUA paga 4%, então o risco soberano é 12. 
O risco soberano sobe quando o balanço de pagamentos é negativo, pois significa que o país está precisando de dinheiro. O risco soberano tende a cair quando o balanço de pagamentos é positivo. 
Políticas Cambiais
Política de Desvalorização
Dólar hoje = R$3,50 ------ dólar amanhã = R$3,70
É a moeda nacional se desvalorizando frente à moeda estrangeira.
O real fica mais caro e o dólar mais barato. Aumentam as exportações (recebe mais em reais) e diminuem as importações. 
X-M > 0 = superávit no Balanço Comercial
PIB = AI (C+I+G) + BC (X-M) ------- PIB – AI = BC 
Para o Balanço Comercial ser positivo o PIB tem que ser maior do que a Absorção Interna. 
BC positivo = economia aquecida. É como se fosse uma política cambial expansionista, já que é uma política de aquecimento de demanda. 1º quadrante da curva de Philips. 
Absorção Interna: parte da renda nacional que é absorvida pelos gastos internos – consumo, investimento e gasto governamental. 
Política de Valorização
Dólar hoje = R$3,50 --------- dólar amanhã = R$3,20.
É a moeda estrangeira se desvalorizando frente a moeda nacional.
As importações aumentam e as exportações diminuem (o exportador recebe menos).
Tende ao déficit do Balanço Comercial. Ida para o 3º quadrante da Curva de Philips. É como se fosse uma política cambial contracionista. A tendência é que a inflação de demanda não suba. 
Formas de controle da taxa de câmbio
Câmbio fixo
O Banco Central determina o câmbio, e não as forças de mercado (grandes importadores, exportadores e bancos).
Câmbio flutuante
O mercado de câmbio determina o câmbio, e não o BC.
Câmbio com flutuação suja
O BC deixa o câmbio flutuar até determinados limites estabelecidos por ele. 
Quando o real passa do máximo: venda de dólar – valoriza o real e desvaloriza o dólar. 
Quando o real passa do mínimo: compra de dólar – desvaloriza o real e valoriza o dólar.

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