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Portfólio Estágio Curricular Obrigatório

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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................4
2 JUSTIFICATIVA..............................................................................................4
3 HISTÓRICO......................................................................................................5
4 TRIBUTAÇÃO..................................................................................................5
5 LIVROS FISCAIS...........................................................................................10
6 LIVRO DE APURAÇÃO DO LUCRO REAL..................................................11
7 LIVRO DE REGISTRO DE ENTRADAS/COMPRAS.....................................12
8 ENCARGOS TRABALHISTAS......................................................................13
9 LIVROS CONTÁBEIS....................................................................................17
10 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS..............................................................24
11 CRIAÇÃO DE UMA EMPRESA INDUSTRIAL............................................27
12 ESTRUTURA FÍSICA...................................................................................29
13 ESTRUTURA PESSOAL..............................................................................29
14 PROJEÇÃO DE COMPRAS........................................................................30
15 PROJEÇÃO DE VENDAS............................................................................31
16 PROJEÇÃO DE FLUXO DE CAIXA............................................................31
17 CONCLUSÃO...............................................................................................32
REFERÊNCIAS.................................................................................................32
1 - INTRODUÇÃO
	O trabalho a seguir fala da empresa industrial, já que no conteúdo oferecido no curso abrange mais as empresas de maior porte, falando sobre uma contabilidade gerencial. No caso das indústrias a contabilidade destacada é a contabilidade de custos, onde visa gerir a indústria sempre buscando obter o maior lucro gastando o menos possível. 
	A presente produção de texto estar relacionado a economia formal, legalmente estabelecido, com firma registrada dentro da lei e pagando impostos, ou pode ainda estar relacionado à economia informar que são as atividades à margem da formalidade, sem firma registrada, sem emitir notas fiscais, sem pagar impostos.
	O mercado é o lugar público onde negociantes expõem e vendem seus produtos. O surgimento do mercado como um espaço físico ocorreu ma antiguidade antes da invenção do dinheiro, independentemente da existência do dinheiro, é a oferta e a procura por mercadoria ou serviços em que permitem a existência do comércio.
	Nas indústrias assim como a maiorias das entidades, visam o lucro, porém são mais complexas, principalmente quando se trata de uma grande indústria onde os valores trabalhados são na maioria altos, com vários departamentos a gerir e a contabilidade se faz presente e necessária a todos eles, porque na hora da tomada de decisões por parte da diretoria elas vão se embasar nos dados fornecidos e elaborados pelos profissionais contabilistas. Nesse caso a margem de erro é a menor possível, pois um deslize pode resultar em graves consequências, ou seja, o profissional deve estar muito bem preparado na hora de ocupar um cargo em uma indústria, pois sabendo dessas informações o mesmo deve estar munido de informações precisas e utiliza-las com eficiência.
	O desenvolvimento a seguir aborda de forma resumida a história da indústria e a contabilidade de custos que à acompanha, conceitua também alguns temas, apresentando também a criação de uma empresa fictícia, a elaboração segue a forma das orientações passadas.
2 - JUSTIFICATIVA
	A minha trajetória no curso de Ciências Contábeis, vi na teoria dos professores, o que Eu como auxiliar contábil presenciei na prática no escritório onde exerci o estágio, a contabilidade sempre fez parte das nossas vidas e ao ingressar em um curso superior, senti que realmente era o que eu queria fazer.
	Mas o curso era apenas o começo, pois a profissão contábil exige que você busque mais conhecimentos e é através desta busca que a faculdade tornou-se uma ferramenta nesta busca incessante por conhecimento.
	Pude perceber que 90% dos clientes desse escritório é voltado para atividade comercial, ao desenvolver uma pesquisa aumentamos nossa área de conhecimento e passamos a trabalhar com maior qualidade e economia trazendo benefícios para todos.
3 - HISTÓRICO
	A prática do comércio varejista existe desde tempos muitos antigos, logo depois do homem deixar de ser um individuo nômade. Depois disso, porém torna-se inevitável que em varias dessas comunidades localizadas em regiões diferentes das outras, sejam produzidos coisas diferentes das outras e em excesso, nascendo inevitavelmente a prática da troca por outro produto do seu interesse e depois a troca envolvendo dinheiro. Assim logo surgem os locais próprios para se realizar as trocas envolvendo dinheiro. Assim logo surgem os locais próprios para se realizar as trocas excedentes dessas comunidades, que recebem o nome de feiras ou mercados.
	Na Europa, com o surgimento do mercantilismo e ao acesso aos produtos mais elaborados devido as grandes navegações, surgiram as lojas especializadas em gêneros e produtos específicos, nascendo assim o comércio varejista moderno.
4 - TRIBUTAÇÃO
	Tributo é a obrigação imposta aos indivíduos e pessoas jurídicas de recolher valores ao Estado, ou entidades equivalentes, é popularmente chamado de imposto, embora tecnicamente este seja mera espécie dentre as modalidades de tributos.
FEDERAL
No âmbito Federal existem quatro tipos de enquadramento de empresas: Simples, Lucro Presumido, Lucro Real e Arbitrado. As pessoas jurídicas tributadas com base no Lucro Real Trimestral, têm como período base o término de cada trimestre, recolhe de forma definitiva, ou seja, sobre o lucro líquido do trimestre, que é apurado na Demonstração de Resultado do Exercício (DRE), ajustado pelas adições, exclusões e compensações permitidas pela Legislação Federal. Nesta pesquisa a empresa é optante do lucro real, com apuração trimestral do imposto federal IRPJ, assim a empresa está enquadrada para pagamento dos seguintes impostos.
IRPJ - O imposto de Renda Pessoa Jurídica é tributado a todas as pessoas jurídicas e suas disposições tributárias aplicam-se a todas as firmas e sociedades, registradas ou não, integram a base de cálculo, todos os ganhos e rendimentos de capital, qualquer que seja a denominação que lhes seja dada, independentemente da natureza, da espécie ou da existência de titulo ou contrato escrito, bastando que decorram de ato ou negocio, pela sua finalidade, tenha os mesmos efeitos do previsto na norma especifica da incidência do imposto. A alíquota será de 15% (quinze por cento) sobre o lucro real, apurado de conformidade com o regulamento à parcela do lucro real que exceder ao valor resultante da multiplicação de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do respectivo período de apuração, se sujeita à incidência de adicional de imposto à alíquota de 10 % (dez por cento).
ESTADUAL
No âmbito estadual a empresa faz parte do sistema de DÉBITO e CRÉDITO para apuração do ICMS.
ICMS - Imposto sobre a circulação de mercadorias e prestação de serviços é de competência dos Estados e do Distrito Federal.
O imposto incide sobre:
I - Operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares;
II - Prestações de serviços de transporte interestadual ou intermunicipal por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores;
III - Prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliaçãode comunicação de qualquer natureza;
IV - Fornecimento de mercadorias com prestações de serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios;
V - Fornecimentos de mercadorias com prestações de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar a incidência do imposto estadual;
VI - A entrada de mercadorias importada do exterior, por pessoa física ou jurídica ainda quando se tratar de bem destinado a consumo ativo ou permanente do estabelecimento;
VII - O serviço prestado no exterior cuja prestação se tenha iniciado no exterior;
VIII - A entrada no território do Estado destinatário de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados a comercialização ou à industrialização, decorrente de operações interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde estiver localizado o adquirente;
O imposto não incide sobre:
I - Operações com livros, jornais periódicos e o papel destinado a sua impressão;
II - Operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primários e produtos industrializados semi-elaborados, ou serviços;
III - Operações interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando destinados a industrialização ou à comercialização;
IV - Operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial;
V - Operações relativas a mercadorias que tenham sido ou que se destinem a ser utilizadas na prestação pelo próprio autor da saída, de serviço de qualquer natureza definido em lei complementar como sujeito ao imposto sobre serviços de competência dos Municípios, resalvadas a hipótese prevista na mesma lei complementar;
VI - Operações de qualquer natureza de que ocorra a transferência de propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie;
VII - Operações decorrentes da alienação fiduciária em garantia, inclusive a operação efetuada pelo credor em decorrência do inadimplemento do devedor;
VIII - Operações de arrendamento mercantil, não compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatário;
IX - Operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de bens, moveis salvados de sinistro para companhias de seguradoras;
	Equipara-se às operações de que trata o item II a saída de mercadoria realizada com o fim especifico de exportação para o exterior, destinada a:
	a) empresa comercial exportadora, inclusive tradings ou outro estabelecimento da mesma empresa;
	b) armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro; 
	O imposto não é cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado. É assegurado ao sujeito passivo direito de creditar-se do imposto anteriormente cobrado em operações de que tenha resultado a entrada de mercadoria, real ou simbólica no estabelecimento. Cada estado tem sua alíquota conforme sua legislação, em Minas Gerais essa alíquota é de 18%, em São Paulo é de 12%, assim, mediante o acompanhamento de cada legislação é apurado o total de entradas e saídas para se devido recolher ao estado o valor do ICMS.
	ICMS já é recolhido ao estado sede da indústria, então a fábrica informa na sua Nota Fiscal o valor do ICMS ST cobrado, mas a empresa que comprar não poderá aproveitar nenhum crédito, o mesmo ocorre com alguns alimentos para animais como a ração para cães e gatos, chamadas de ração PET (para animais domésticos). Para animais de recria ou engorda, aves, suínos e gado por exemplo, esse imposto não incide, existirá outra forma mais branda de tributação devido ao produtor ser necessário a sociedade.
	Como podemos observar a legislação estadual é muito mais complexa que a federal, já que o imposto é tributado pela "circulação de mercadorias" e a sua alíquota de tributação varia para mais ou para menos dependendo do produto.
MUNICIPAL
IPTU (IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE TERRITORIAL URBANA)
	É pago anualmente o imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU), é um imposto brasileiro instituído pela Constituição Federal, atualmente ele é definido pelo artigo 156 da Constituição de 1988, que caracteriza-o como imposto municipal, ou seja, somente os municípios têm competência para aplicá-lo, a única exceção ocorre no Distrito Federal, unidade da federação que tem as mesmas atribuições dos Estados e Municípios. 
	O IPTU tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de propriedade do imóvel localizado em zona urbana ou extensão urbana, em caso de áreas rurais, o imposto sobre a propriedade do imóvel é o ITR, os contribuintes dos impostos são as pessoas físicas ou pessoas jurídicas que mantém a posse do imóvel, por justo título. A função do IPTU é tipicamente fiscal, sua finalidade é a obtenção de recursos financeiros para os municípios. 
ALVARÁ (TAXA DE LICENCIAMENTO DE FUNCIONAMENTO)
	O Alvará de Funcionamento é um documento que autoriza o exercício de uma atividade, levando em conta o local, o tipo de atividade, o meio ambiente, a segurança, a moralidade, o sossego público, etc. Nenhum imóvel poderá ser ocupado ou utilizado para instalação e funcionamento de usos não residenciais, sem a prévia emissão pela prefeitura, da licença correspondente, para não ser configurada situação irregular.
Taxa de Vistoria do Corpo de Bombeiros
	A abertura de empresa em Minas Gerais é um processo que inclui etapas de registros e licenciamento das empresas.
	O CBMMG participa desse processo para garantir a segurança contra incêndio e pânico das edificações utilizadas, conforme grau de risco da atividade econômica da empresa, orientar os empreendedores, analisar projetos contra incêndio e pânico, vistoria as edificações e emite o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros. O AVBC é a licença do Corpo de Bombeiro em Minas Gerais que atenta que a edificação encontra-se em condições adequadas contra incêndios e pânicos para o exercício da atividade econômica da empresa.
	Procedimentos para obtenção do AVCB
Solicitar a vistoria junto a unidade do Corpo de Bombeiro mais próxima;
Providenciar os equipamentos necessários para combate a incêndio e pânico (extintor de incêndio) conforme orientação do Corpo de Bombeiros;
	O AVCB é expedido pelo CBMMG depois de verificações no local do funcionamento e a execução das medidas de segurança contra incêndio e pânico, no caso de lojas de roupas é indicado a faixa amarela, empresas localizadas com edificações com área de 200 à 750 m².
CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
	PIS - Programa de Integração Social, criado pela Lei complementar 07/1970, são contribuintes do PIS as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhe são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, inclusive empresas prestadoras de serviços, empresas públicas e sociedades de economia mista e suas subsidiarias, excluídas as microempresas e as empresas de pequeno porte submetidas ao regime do Simples Nacional. 
	A alíquota do PIS é de 1,65 % (a partir de 01/12/2002 - na modalidade não cumulativa - Lei 10.637/2002), sobre a receita bruta ou 1 % sobre a folha de salários, nos casos das entidades sem fins lucrativos. No nosso caso a alíquota aplicada é 1,65%, com pagamento da contribuição no dia 20 do mês seguinte ao da competência.
COFINS – Contribuição para Financiamento da Seguridade Social 
	A contribuição é atualmente regida pela Lei 9.718/98. São contribuintes da COFINS as pessoas jurídicas de direito privado em geral, inclusive as pessoas a elas equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, exceto as microempresas e as empresas de pequeno porte submetidas ao regime do Simples Nacional. A alíquota geral é de 7,60% (a partir de 01.02.2004) na modalidade não cumulativa, com pagamento da contribuiçãono dia 20 do mês seguinte ao da competência. 
CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
	Foi instituída pela Lei nº 7.689/1988. Aplicam-se à CSLL as mesmas normas do IRPJ. A alíquota será de 9% sobre o lucro liquido. A base de cálculo para as pessoas jurídicas optantes pelo lucro real é o lucro contábil, ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação. Da receita bruta poderão ser deduzidas as vendas canceladas, os descontos incondicionalmente concedidos e os impostos não cumulativos cobrados destacadamente do comprador ou contratante, e do qual o vendedor dos bens ou prestador dos serviços seja mero depositário (IPI e ICMS Substituição Tributária).
5 - LIVROS FISCAIS
	A tributação da pessoa jurídica, com base no lucro real, é regida pela legislação do imposto de renda. 
	Todos os acontecimentos que ocorrem diariamente na empresa são registrados em livros próprios, nos quais fica configurada sua própria vida. 
De acordo com a legislação federal/estadual são os seguintes livros de escrituração obrigatória;
6 - LIVRO DE APURAÇÃO DO LUCRO REAL (LALUR)
NO ÂMBITO FEDERAL:
	Lucro Real é o lucro líquido de um período apurado extra contabilmente no livro Lalur, pelas adições, exclusões ou compensações previstas ou autorizadas pela legislação do imposto de renda. É no livro Lalur que o lucro bruto (contábil) será trabalhado para que se apure o Lucro Real (lucro líquido). 
	São apurados então dois lucros: um contábil e um fiscal (lucro real), do livro Lalur. O resultado apurado no livro Lalur é que servirá de base para cálculo dos impostos a recolher. 
	Portanto, toda empresa tributada pelo “Lucro Real” deve ter a obrigação de manter a escrituração contábil corretamente. 
O livro de Apuração do Lucro Real (LALUR) existe para assegurar a separação entre a escrituração comercial e a fiscal, prevista no parágrafo 2° do art. 177 da Lei n° 6.404/76 (Lei 6.404/76).
As disposições da lei tributária ou de legislação especial sobre atividade que constitui o objeto da companhia que conduzam à utilização de métodos ou critérios contábeis diferentes ou à elaboração de outras demonstrações não elidem a obrigação de elaborar, para todos os fins desta Lei, demonstrações financeiras em consonância com o disposto no caput deste artigo e deverão ser alternativamente observadas mediante registro:
I – em livros auxiliares, sem modificação da escrituração mercantil; ou
II – no caso da elaboração das demonstrações para fins tributários, na escrituração mercantil, desde que sejam efetuados em seguida lançamentos contábeis adicionais que assegurem a preparação e a divulgação de demonstrações financeiras com observância do disposto no caput deste artigo, devendo ser essas demonstrações auditadas por auditor independente registrado na Comissão de Valores Mobiliários.
No LALUR, a pessoa jurídica deverá:
a) lançar os ajustes do lucro líquido do período-base (apurado na escrituração comercial), necessários para a determinação do lucro real (base de cálculo do Imposto de Renda);
 b) transcrever a demonstração do lucro real;
c) manter os registros de controle dos prejuízos fiscais a compensar em períodos-base subsequentes, do lucro inflacionário a realizar, da depreciação acelerada incentivada, da exaustão mineral com base na receita bruta, bem como dos demais valores que devam influenciar a determinação do lucro real de períodos-base futuros e não constem da escrituração comercial; 
d) O LALUR não precisa ser autenticado por qualquer órgão oficial.
Estes são os principais livros fiscais exigidos nesse tipo de atividade, mas existem outros exigidos pelo Fisco da União, do Estadual, do Distrito Federal e Municípios, dentre eles destacamos o Livro de apuração de IPI, livro de registro de empregados, Controle bancários entre outros. 
7 - LIVRO DE REGISTRO DE ENTRADAS/COMPRAS
NO ÂMBITO ESTADUAL
	A empresa possui o livro Registro de Entradas que é obrigatório para todas as empresas comerciais, estabelecido pelo Regulamento do ICMS de cada estado, com o objetivo de registrar as notas fiscais de entradas, destacando-se os ICMS incidentes pelas compras. 
	O Livro de Entrada de Mercadorias destina-se ao registro, em ordem cronológica, das mercadorias adquiridas e recebidas pelas empresas. 
Livro de Registro de Saídas/Vendas 
	Possui o Livro Registro de Saídas que é obrigatório para todas as empresas comerciais, estabelecido no Regulamento do ICMS, com o objetivo de registrar as notas fiscais de saídas, destacando-se os ICMS incidentes pelas vendas. 
	No Livro de Saída de Mercadorias registram-se, em ordem cronológica, as vendas de mercadorias ou de produtos, bem como toda e qualquer saída, inclusive de bens móveis da empresa. 
LIVRO REGISTRO DE APURAÇÃO DE ICMS
	Possui também o Livro Registro de Apuração do ICMS, que destina-se ao lançamento mensal dos totais dos valores contábeis e os dos valores fiscais relativos ao ICMS, das operações de entradas e saídas de mercadorias, bem como das prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação utilizados ou prestados, extraídos dos livros próprios e agrupados segundo o Código Fiscal de Operações e Prestações 
	Nesse livro é apurado os créditos e estornos do ICMS nas entradas de mercadorias e os débitos e estornos do ICMS nas vendas de mercadorias. 
	A diferença entre o ICMS das entradas e saídas irá gerar ou não um valor de ICMS a recolher. 
Livro de Registro de Inventário 
	O Livro Registro de Inventário será utilizado por todos os estabelecimentos que mantiverem mercadorias em estoque e destina-se a arrolar, pelos seus valores e com especificações que permitam sua perfeita identificação, as mercadorias, as matérias-primas, os produtos intermediários, os materiais de embalagem, os produtos manufaturados e os produtos em fabricação existentes no estabelecimento na data do balanço. 
	Tem a finalidade de manter registrados os estoques existentes no término de cada ano-calendário, quando contribuinte do ICMS. 
	Livro Registro de utilização de documentos fiscais e termos de ocorrências. 
	É obrigatório para todas as empresas comerciais, estabelecido pelo RICMS, com o objetivo de registrar na sua primeira parte as autorizações de impressão dos documentos fiscais e na segunda parte para registrar os termos de ocorrências estabelecidos em Lei. 
	Destina-se à escrituração das entradas de documentos fiscais confeccionados por estabelecimentos gráficos ou pelo próprio contribuinte usuário do documento fiscal respectivo, bem como à lavratura, pelo Fisco, de termos de ocorrências. 
8 - ENCARGOS TRABALHISTAS
INSS – EMPREGADOS
	De acordo com a legislação atual, todo empregado assalariado, regido pelas Consolidações das leis do Trabalho (CLT), está obrigado a contribuir com previdência social. Essa contribuição é descontado do empregado em folha de pagamento, ela varia de acordo com a faixa salarial de cada empregado e, é calculada mediante aplicação de um percentual sobre o salário de contribuição. 
Atualmente, o calculo é feito com base na seguinte tabela. 
	A tabela de contribuição mensal, poderá ser utilizada para consulta sobre as faixas de salários e respectivas alíquotas de incidência para o cálculo da contribuição a ser paga ao INSS.
	As categorias de empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso possuem faixas e alíquotas distintas das de contribuinte individual e facultativo.
INSS – EMPRESAS 
	O percentual corresponde a 20% (vinte por cento). Incide sobre a remuneração efetivamente paga ao empregado, conforme dispõe o art. 22 da Lei 8.212, de 24/07/91, regulamentada pelo decreto 356, de 07/12/91, art. 25. 
INSS – RAT - ESPECÍFICO PARA CADA RAMO DE ATIVIDADE
	1% para os riscos ambientais do trabalho – RAT (Lei n. 8.212 de 24 de julho de 1991, art.22, inc. II e anexo II da IN 3/2005 de 14 de julho de 2005). 
	1% (um por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco de acidentes do trabalho seja considerado leve.
INSS – ADICIONAL DO RAT - ESPECÍFICO PARA ALGUNS EMPREGADOSA alíquota adicional do RAT (12%, 9% ou 6%, dependendo da aposentadoria - 15, 20 ou 25 anos, respectivamente).
	Este imposto varia de 1% a 3% sobre o total das remunerações pagas a título de salário, referente ao Seguro de Acidente de trabalho (SAT) (o percentual varia em função do grau de risco da atividade exercida pela empresa) no nosso caso 2%. 
TERCEIROS – ESPECÍFICO PARA DETERMINADAS EMPRESAS
	Conforme o código de outras entidades e fundos para os quais a empresa está obrigada a contribuir, de acordo com a tabela de alíquotas por FPAS constante dos anexos da Instrução Normativa que dispõe sobre normas gerais de tributação previdenciária e de arrecadação das contribuições sociais administradas pela RFB. 
	O código de outras entidades e fundos deve estar vinculado ao FPAS informado. 
	O código a ser informado neste campo é encontrado somando-se os códigos correspondentes a cada entidade para a qual há contribuição. 
	As entidades ou fundos (terceiros) para os quais o sujeito passivo deverá contribuir são definidas em função de sua atividade econômica, e as respectivas alíquotas são identificadas mediante o enquadramento na Tabela de Alíquotas de acordo com código denominado Fundo de Previdência e Assistência Social.
	Segue abaixo as entidades ou fundos para os quais as empresas, sob estas condições, não estão sujeitas à contribuição:
Salário-Educação (SE);
Serviço Social da Indústria (Sesi);
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai);
Serviço Social do Comércio (Sesc);
Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac);
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae);
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). 
	As Alíquotas serão definidas de acordo com o código FPAS da empresa. Variável, sendo, regra geral 5,8%; 
FGTS (Fundo de garantia do Tempo Serviço)
	O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), criado em 1966 e atualmente regulado pela Lei n. 8.036, são os depósitos mensais dos empregadores nas contas vinculadas dos trabalhadores, abertas na Caixa Econômica Federal. 
	Corresponde a 8% sobre o valor bruto da folha de pagamento, o qual será recolhido na Caixa Econômica Federal, em nome dos empregados. Constitui uma despesa paga pela empresa aos empregados.
	O prazo para recolhimento do FGTS é dia 7 do mês seguinte ao da folha de pagamento; não havendo expediente bancário no dia 7, antecipa-se o recolhimento (Lei n. 8.036 de 11 de maio de 1990, art.15). 
	Quando o empregador demitir o empregado sem justa causa, deve, por ocasião da rescisão do contrato de trabalho, depositar uma multa correspondente a 50% do valor do saldo constante na conta vinculada do empregado, sendo 40% do empregado e 10% para contribuições sociais de que tratam à lei Complementar n. 110, de 26/6/2001. 
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL PATRONAL
	Esta modalidade de contribuição incide sobre o capital social da empresa e está dividida em faixas.
	Do montante arrecadado com a contribuição sindical, 60% ficam com o sindicato que representa a categoria – mesmo se a empresa não for sindicalizada –, enquanto o Ministério do Trabalho recebe 20% e a federação estadual da indústria do estado em questão, 15%. À CNI cabem 5% do total. Na ausência do sindicato, porém, a federação fica com 60%, o Ministério do Trabalho com 20% e a CNI com 20%. 
A contribuição sindical está prevista nos artigos 578 a 591 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). De natureza tributária, é recolhida compulsoriamente pelos empregadores, em janeiro de cada ano, e pelos trabalhadores, em abril de cada ano. O artigo 8º, IV, in fine, da Constituição da República prescreve o recolhimento anual por todos. 
Compete ao Ministério do Trabalho expedir instruções referentes ao recolhimento e à forma de distribuição da contribuição sindical.
A seguir veremos a tabela de contribuição sindical vigente do ano de 2015, referente às empresas industriais.
TABELA PARA CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
Vigência: 1º de janeiro de 2015
	LINHA
	CLASSE DE CAPITAL SOCIAL
	ALÍQUOTA (%)
	VALOR A ADICIONAR (R4)
	1
	De 0,01 a 12.813,62
	Contribui. Mínima
	102,51
	2
	De 12.813,63 a 25.627,24
	0,8
	-
	3
	De 25.627,25 a 256.272,37
	0,2
	153,76
	4
	De 256.272,38 a 25.627.237,21
	0,1
	410,04
	5
	De 25.627.237,22 a 36.678.598,47
	0,02
	20.911,83
	6
	De 136.678.598,48 Em diante
	Contribui. Máxima
	48.247,55
Esta tabela progressiva é aplicável aos empregadores industriais (válida para o setor rural) agentes e profissionais autônomos organizados em firmas ou empresas de atividade industrial.
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL EMPREGADOS
1 - Da obrigatoriedade da contribuição sindical: 
	Os empregadores são obrigados a descontar a contribuição sindical da folha de pagamento de seus empregados e recolher em favor dos sindicatos da atividade profissional. A presente matéria esta fundamentada na CLT e na legislação complementar, porém é aconselhável que a empresa fique atenta aos editais publicados pelas entidades sindicais.
2 - Do valor da contribuição sindical:
	A contribuição sindical corresponde ao valor de um dia de trabalho do empregado, qualquer que seja a sua forma de pagamento. Considera se um dia de trabalho, o equivalente a uma jornada normal de trabalho, se o pagamento ao empregado for feito por unidade de tempo: por hora, dia, semana, quinzena ou mês; e, 1/30 (um trinta avos) da quantia percebida no mês anterior, se a remuneração for paga por tarefa, empreitada ou comissão. Quando o salário for pago em utilidade, ou nos casos em que o empregado receba, habitualmente, gorjetas, a contribuição sindical corresponderá a 1/30 (um trinta avos) da importância que tiver servido de base, no mês de janeiro, para a contribuição do empregado à Previdência Social. 
3 - Do desconto na folha de pagamento: 
	Os empregadores são obrigados a descontar a contribuição sindical da folha de pagamento de todos os seus empregados (quer sejam associados ou não) no mês de março de cada ano, inclusive dos empregados admitidos nos meses de janeiro e fevereiro do referido ano. Para os empregados admitidos no mês de março, a contribuição deverá ser descontada ainda neste mesmo mês, caso não tenha contribuído no emprego anterior. Para os empregados admitidos a partir do mês de abril, o desconto da contribuição sindical ocorrerá no mês subsequente à sua admissão, se ainda não houver contribuído no emprego anterior. 
9 - LIVROS CONTÁBEIS
	Não obstante a obrigatoriedade prevista na legislação comercial, o imposto de renda obriga somente as pessoas jurídicas tributadas com base no Lucro Real a manterem a escrituração dos livros comerciais e ficais, a escrituração deverá abranger as operações do contribuinte, os resultados apurados em suas atividades no território nacional, bem como os lucros, rendimentos e ganhos de capital auferido no exterior. 
	A pessoa jurídica é obrigada a seguir ordem uniforme de escrituração, mecanizada ou não, utilizando os livros e papéis adequados, cujo número e espécie ficam a seu critério. A legislação fiscal obriga o contribuinte a manter os seguintes livros comerciais: Livros contábeis são aqueles utilizados pelo setor de Contabilidade. Destinam-se à escrituração contábil dos atos e dos fatos administrativos que ocorrem na empresa. Os livros contábeis estão divididos em livros fiscais livros sociais e por necessidade administrativa 
Na atividade industrial não é diferente e também tem suas categorias, tendo os livros obrigatórios também chamados de livros comuns e especiais, também temos os livros especiais.
Os livros obrigatórios ou comuns são aqueles impostos ao empresário e a ausência dos mesmos podem trazer consequências, inclusive penalidades. Os livros especiais são livros destinados somente a determinadas categorias de atividades empresariais, ou seja, são livros facultativos que os empresários usam para fazer uma melhor gestão e suas ausências não acarretará nenhuma sanção penal.
Segundo o Código Comercial Brasileiro, todos os comerciantes estão obrigados a seguiruma ordem uniforme de contabilidade e escrituração e a manter os livros necessários para esse fim. Deverão, ainda, conservar em boa guarda toda a escrituração, correspondências e demais papéis pertencentes ao giro de seu comércio, enquanto não prescreverem as ações que lhes possam ser relativas. 
NO ÂMBITO FEDERAL, TRABALHISTAS E AUXILIARES
	A partir de 2009 as empresas que declaram pelo Lucro Real estão obrigadas a entregar o Sped contábil, ficando assim isentas de terem os livros: Diário e Razão. 
	Sped Contábil é a substituição da escrituração em papel pela Escrituração Contábil Digital - ECD. Trata-se da obrigação de transmitir em versão digital os seguintes livros: I- livro Diário e seus auxiliares, se houver; II - livro Razão e seus auxiliares, se houver; III - livro Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento comprobatórias dos assentamentos neles transcritos. 
	Segundo a Instrução Normativa RFB nº 787 de 19 de novembro de 2007, estão obrigadas a adotar a ECD em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2008, as sociedades empresárias sujeitas a acompanhamento econômico-tributário diferenciado, nos termos da Portaria RFB nº 11.211, de 7 de novembro de 2007 e sujeitas à tributação do Imposto de Renda com base no Lucro Real; (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 926, de 11 de março de 2009) em relação aos fatos contábeis desde 1º de janeiro de 2009, as demais sociedades empresárias sujeitas à tributação do Imposto de Renda com base no Lucro Real. (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 926, de 11 de março de 2009) 
	Estão obrigadas a entregar o SPED Contábil todas as empresas optantes pelo Regime de Lucro Real. 
	O SPED Fiscal ou Escrituração Fiscal Digital - EFD é um arquivo digital, que se constitui de um conjunto de escriturações de documentos fiscais e de outras informações de interesse dos fiscos das unidades federadas e da Secretaria da Receita Federal do Brasil, bem como de registros de apuração de impostos referentes às operações e prestações praticadas pelo contribuinte. Este arquivo deverá ser assinado digitalmente e transmitido, via Internet, ao ambiente SPED. 
	A entrega do SPED Fiscal começou em 2009, em Setembro de 2009 muitas empresas foram obrigadas a começar a transmissão mensal do SPED Fiscal de Janeiro até Setembro, tendo sua continuidade para os meses seguintes. Esse arquivo tem a obrigatoriedade de entrega mensal, sendo que a lista de obrigados vem sofrendo diversas alterações incluindo cada vez mais empresas. 
LIVRO DIÁRIO
	O Livro Diário registra todos os fatos que afetam o patrimônio, em ordem cronológica de dia, mês e ano, podendo contar com livros auxiliares para registrar operações específicas ou a movimentação de determinadas contas.
	É obrigatório o uso de Livro Diário, encadernado com folhas numeradas seguidamente, em que serão lançados, dia a dia, diretamente ou por reprodução, os atos ou operações da atividade, ou que modifiquem ou possam vir a modificar a situação patrimonial da pessoa jurídica. 
	O livro-diário tradicional pode ser substituído por fichas (contínuas, em forma de sanfona, soltas ou avulsas). Porém, a adoção desse sistema não exclui o empresário de obediência aos requisitos intrínsecos, previstos na lei fiscal e empresarial para o livro-diário.
	A pessoa jurídica que empregar escrituração mecanizada poderá substituir o Diário por fichas seguidamente numeradas, mecânica ou tipograficamente.
	Na hipótese de adoção da sistemática de escrituração por processamento eletrônico de dados, basta o contribuinte fazer os devidos registros durante o exercício, por meio de seu sistema de contabilidade, e, ao final, imprimir e encadernar essas informações na forma de livro. 
	Fundamentação: Art. 258, "caput" e § 3º, do RIR/99; Item 5.2 do Parecer Normativo CST nº. 11/1985. 
LIVRO RAZÃO
	O Livro Razão registra, também, todos os fatos, só que dando ênfase às contas que compõem o patrimônio. É esse livro que permite conhecer a movimentação de débito e crédito de cada elemento que compõe o patrimônio da empresa. 
	A pessoa jurídica tributada com base no lucro real também deverá manter, em boa ordem e segundo as normas contábeis recomendadas, Livro Razão ou fichas utilizadas para resumir e totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados no Diário. 
	A escrituração do Livro Razão ou das fichas deverá ser individualizada, obedecendo à ordem cronológica das operações. 
	Fundamentação: Art. 259 do RIR/99. 
REGISTROS DE INVENTÁRIO
Neste livro o empresário realiza o lançamento dos saldos das mercadorias e materiais não comercializados ou consumidos durante o exercício comercial, ou seja, esse livro serve para registrar o inventário de todos os itens pertencentes ao empresário ou sociedade na data do encerramento das demonstrações contábeis.
	Alguns cuidados e observações devem ser tomados quando nos referimos a este livro, entre eles: verificar a autenticação do livro no órgão competente; verificar se os registros das mercadorias de entrada foram todos realizados; verificar cálculos; etc.
LIVROS CAIXA
	Esse livro tem a finalidade de registrar as entradas e saídas de numerário. Os registros devem ser efetuados em ordem cronológica e, por isso, pode ser utilizado como auxiliar do Livro Diário, devendo, nesse caso, atender a todas as formalidades exigidas. 
	Ressalte-se que as empresas optantes pelo SIMPLES estão obrigadas, perante o fisco, à escrituração do Livro Caixa, observando as exigências contidas na Lei no 9.317/96 e as demais formalidades, inclusive quanto aos termos de abertura e encerramento. 
LIVRO CONTAS CORRENTES
	E o livro Auxiliar do Razão. Serve para controlar as contas que representam direitos e obrigações para empresas. 
REGISTROS DE ENTRADAS
Este livro registra todas as aquisições realizadas pelo empresário e sociedade. Todas as mercadorias (gerando crédito fiscal ou não), e principalmente as em regime de Substituição Tributária.
Em uma coluna especifica, deve se efetuar o registro do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre a prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicações (ICMS).
As principais observações realizadas neste são as referentes aos cálculos dos impostos, se houve aproveitamento intempestivo do crédito fiscal, duplicidade de lançamentos de entradas, aproveitamento de créditos fiscais sem o documento original (quando contém apenas a xérox), falta de registro de documento fiscal, etc.
REGISTROS DE SAÍDAS
No registro de saídas temos os lançamentos oriundos das operações de vendas de mercadorias, com débito do ICMS realizados pelo empresário e sociedade. Este registro, em contrapartida com os registros de entradas, são os originários da apuração entre os débitos e créditos fiscais, resultando no montante de impostos que o empresário e a sociedade vão recolher.
Este livro é dividido por colunas para registro da data da operação da venda, a quantidade de mercadorias vendidas, a descrição dos produtos, a alíquotas do ICMS e o valor do imposto. As observações aqui realizadas devem ser praticamente, as mesmas a serem realizadas nos livros de registros de entradas.
Controle de produção e estoque 
O livro de Registro e Controle da Produção e do Estoque é obrigatório para as indústrias e estabelecimentos equiparados, estabelecido pelo Regulamento do IPI, com o objetivo de promover o controle de produção e do estoque. Neste livro, são registrados os estoques de produtos para revenda, os estoques de material de escritório, material de limpeza e demais produtos existentes no estabelecimento.
REGISTRO DE UTILIZAÇÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS E TERMOS DE OCORRÊNCIA 
Um dos livros mais importantes para a fiscalização ou auditagem de uma empresa, pois, é nele que ficam registradas as informações correspondentes à última fiscalização. Nele podem ser observadas informações como, por exemplo, se o empresário e a sociedade gozam de regime especial concedido ou exigido pela repartição fazendária, os resultadosda última fiscalização, quais as contas que foram verificadas, os livros examinados, tipos de infrações cometidas pelo contribuinte, etc., ou seja, o livro é utilizado para os registros de auditorias fiscais realizadas na empresa. Logo, quando ocorrência uma fiscalização na empresa, deve ser registrada pela autoridade fiscal a data, os livros que foram verificados, eventuais multas aplicadas o empresário e a sociedade, bem como outras ocorrências de ordem fiscal.
REGISTRO DE APURAÇÃO DE ICMS
O livro de registro de apuração do ICMS é o livro encarregado da conta corrente do ICMS. Pelos registros de créditos e débitos que realizamos nele, podemos apurar o saldo da conta corrente, verificando se este é devedor ou credor, e se o empresário e a sociedade terá imposto a recolher ou saldo a transferir ao próximo período.
Algumas observações devem ser feitas, como: a autenticação obrigatória pela autoridade competente; verificar se os transportes dos livros de registro de entrada e saída estão corretos, bem como seus saldos; conferir os valores a serem recolhidos e as guias de recolhimento dos respectivos impostos; entre outros.
Livro de movimentação de combustível
O LMC destina-se ao registro diário, pelo posto revendedor de combustíveis líquidos e gasosos, dos estoques e de movimentação de compra e venda de gasolina, óleo diesel, querosene iluminante, álcool etílico hidratado carburante, mistura metanol/etanol/gasolina e gás automotivo. Este livro foi instituído pela Portaria 26/92 do Departamento Nacional de Combustíveis.
REGISTRO DE DUPLICATAS
É o livro obrigatório, segundo o artigo 19 da Lei de Duplicatas, para os empresários que adotem o regime de vendas ou prestações de serviços com extração de fatura e emissão de correspondente duplicata. Nesse livro, serão escrituradas, cronologicamente, todas as duplicatas emitidas, com o número de ordem, data e valor das faturas originais e data de sua expedição; o nome e domicílio do comprador; anotações das reformas; prorrogações e outras circunstâncias necessárias. Deve ser autenticado pela Junta Comercial.
LIVROS REGISTROS DE DUPLICATAS
	A empresa que realiza venda a prazo por meio de duplicatas está obrigada, por força da legislação comercial, a manter o Livro Registro de Duplicatas, onde serão escrituradas, cronologicamente, todas as duplicatas emitidas, com o número de ordem, data e valor das faturas originárias e data de sua expedição; nome e domicílio do comprador; anotações das reformas; prorrogações e outras circunstâncias necessárias. 
	Para os efeitos do Imposto de Renda, excetuados os casos de sua utilização para fins de escrituração resumida do livro Diário (livro auxiliar), constitui um livro facultativo. Caso seja utilizado como livro auxiliar, deverá ter a sua devida autenticação no órgão competente. 
	Fundamentação: Art. 19 da Lei nº. 5.474/69; Parecer Normativo CST nº. 127/75. 
LIVRO DE INSPEÇÃO DO TRABALHO 
	O Livro de Inspeção do Trabalho é obrigatório para todas as pessoas jurídicas e equiparadas, conforme Portaria METPS 3.158/1971. Deve permanecer no estabelecimento à disposição da fiscalização do Ministério do Trabalho, nos termos estabelecidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas. Os Agentes da Inspeção do Trabalho, quando de sua visita ao estabelecimento empregador, autenticarão o Livro de Inspeção do Trabalho que ainda não tiver sido autenticado, sendo desnecessária a autenticação pela unidade regional do Ministério do Trabalho. As empresas ou empregadores que mantiverem mais de um estabelecimento, filial ou sucursal, deverão possuir tantos livros "Inspeção do Trabalho" quantos forem seus estabelecimentos.
LIVRO REGISTRO DE EMPREGADOS 
	O Livro Registro de Empregados é obrigatório para todas as pessoas jurídicas e equiparadas que possuam funcionários, podendo a critério da pessoa jurídica ser substituído por fichas, nos termos estabelecidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas. 
 10 - DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
	As Demonstrações Contábeis são umas representações monetárias estruturada da posição patrimonial e financeira em determinada data e das transações realizadas por uma entidade no período findo nessa data. O objetivo das demonstrações contábeis de uso geral é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o resultado e o fluxo financeiro de uma entidade, que são úteis para uma ampla variedade de usuários na tomada de decisões. As demonstrações contábeis também mostram os resultados do gerenciamento, pela Administração, dos recursos que lhe são confiados. 
COMPOSIÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
	Balanço Patrimonial - É uma demonstração contábil que tem por objetivo mostrar a situação financeira e patrimonial de uma entidade numa determinada data.
	Representando, portanto, uma posição estática da mesma.
	Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) - Destina-se a evidenciar a formação de resultado líquido do exercício, diante do confronto das receitas, custos e despesas apuradas segundo o regime de competência. A DRE pode ser utilizada como indicadores de auxílio a decisões financeiras. 
	Demonstrações de Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) - Ela evidencia a mutação do Patrimônio Líquido em termos globais (novas integralizações de capital, resultado do exercício, ajustes de exercícios anteriores, dividendos, reavaliações, etc.). 
	Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) – É facultativo. Com o advento da Lei 11.638/07, que altera dispositivos da Lei nº. 6.404/76, essa demonstração foi substituída pela Demonstração dos Fluxos de Caixa. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) - Visa mostrar como ocorreram as movimentações das disponibilidades e o Fluxo de Caixa em um dado período de tempo. Demonstração do Valor Adicionado (DVA) - Tem como objetivo principal informar ao usuário o valor da riqueza criada pela empresa e a forma de sua distribuição. Implantada oficialmente pela Lei n° 11.638/07 no Brasil. 
	Demonstrações Comparativas - É a comparação das demonstrações contábeis dos dois últimos exercícios, e o grande objetivo é que a análise de uma empresa seja feita sempre com vista no futuro, por isso, é fundamental verificar a evolução passada, e não apenas situação de um momento. Notas Explicativas - As demonstrações contábeis devem ser complementadas por notas explicativas, quadros analíticos e outras demonstrações contábeis necessárias para uma plena compreensão dos números apresentados. 	
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS
As demonstrações contábeis consolidadas, complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos necessários devem ser elaborados: pela companhia aberta que possuir investimento em sociedades controladas, incluindo sociedades controladas em conjunto, assim consideradas aquelas em que nenhum acionista exerce, individualmente, os poderes de preponderância nas deliberações sociais e de eleger ou destituir a maioria dos administradores; e, pela sociedade de comando de grupo de sociedades que inclua companhia aberta.
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBRIGATÓRIAS
	Ao fim de cada exercício social, as empresas devem elaborar, com base na escrituração contábil, as seguintes demonstrações contábeis: Balanço Patrimonial; Demonstração do Resultado do Exercício - DRE; Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados - DLPA; Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido - DMPL; Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC; Demonstração do Valor Adicionado - DVA; e, Demonstração do Resultado Abrangente - DRA (Lei 6404/1976, Art. 176, I a V, e NBC TG 26, item 10).
	Visto que, a legislação societária admite a inclusão da DLPA na DMPL, as empresas que elaborarem essa demonstração estarão dispensadas da apresentação em separado da DLPA.
NOTAS EXPLICATIVAS
	As demonstrações contábeis em geral devem ser complementadas por Notas Explicativas e outros quadros analíticos necessários para o esclarecimento da situação patrimonial e do resultado do exercício. A NBC TG 26, item 10, letra 'e', também inclui as Notas Explicativas entreos elementos que integram o conjunto das demonstrações financeiras obrigatórias (Lei 6404/1976, Art. 176, § 4º).
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
	Muitas empresas apresentam, juntamente com as demonstrações contábeis, o relatório da Administração, explicando as características principais do desempenho financeiro, dos riscos e incertezas que enfrentam.
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Ainda, as empresas podem apresentar informações adicionais, como o Balanço Social, relatórios sobre custos e outros elementos relacionados a questões ambientais, particularmente em setores industriais.
TRANSCRIÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES NO DIÁRIO
Todas as demonstrações contábeis devem ser transcritas no livro Diário, complementando - se com as assinaturas do titular ou do representante legal da empresa e do profissional da contabilidade legalmente habilitado (ITG 2000, item 13). Igual procedimento deve ser adotado quanto às demonstrações contábeis elaboradas por força de disposições legais, contratuais ou estatutárias.
· Lucro real trimestral
O balanço ou balancete levantado pelas pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real trimestral deve ser transcrito no livro Diário ou, opcionalmente, no Livro de Apuração do Lucro Real (RIR/1999, Art. 274, § 2º).
· Suspensão ou redução de estimativa
O balanço ou balancete levantado para efeito de suspensão ou redução da estimativa deve ser transcrito no livro Diário até a data fixada para pagamento do Imposto de Renda do respectivo mês (IN SRF 93/1997, Art. 12, § 5º)
Exemplo:
	RESUMO DAS NOTAS PRÁTICAS CONTÁBEIS
	DEMONSTRAÇÃO CONTÁBIL
	REGRA GERAL
	S/A. CAP ABERTO
	PME’s NBCTG1000
	ME e EPP ITG1000
	Balanço patrimonial
	Obrigatório
	Obrigatório
	Obrigatório
	Obrigatório
	Demonstração de Resultado do exercício
	Obrigatório
	Obrigatório
	Obrigatório
	Obrigatório
	Demonstração do Resultado Brangente
	Obrigatório
	Obrigatório
	Substituída pela DMPL
	Facultativa
	Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados
	Substituída pela DMPL
	Substituída pela DMPL
	Substituída pela DMPL
	Facultativa
	Dem. Das Mutações do Patrimônio Líquido
	Obrigatório
	Obrigatório
	Substituída pela DLPA
	Facultativa
	Demonstração do Fluxo de Caixa
	Obrigatório
	Obrigatório
	Obrigatório
	Facultativa
	Demonstração do Valor adicionado
	Facultativa
	Obrigatório
	Facultativa
	Facultativa
	Notas Explicativas
	Obrigatório
	Obrigatório
	Obrigatório
	Obrigatório
	Parecer dos Auditores Independentes - No Brasil a Lei das Sociedades por Ações (Lei nº. 6.404 de 15/12/1976, sendo alterada em parte pela Lei nº. 11.638 de 28/12/2007), determina que as demonstrações contábeis sejam aditadas por auditores independentes registrados na CVM (Comissão de Valores Mobiliários). 
	Parecer do Conselho Curador - Compete examinar e deliberar, anualmente, as Demonstrações Contábeis e a Prestação de Contas, quanto à aplicação dos recursos nas finalidades institucionais e à observância da moralidade administrativa da Fundação Unisul. 
 11 - CRIAÇÃO DE UMA EMPRESA INDUSTRIAL
Como muitos pensam não é tão simples a abertura de uma empresa, isso depende muitos fatores e estudos bem elaborados antes. Decidir abrir seu próprio negócio, levantar fundos, definir mercados, encarar o risco do empreendimento e dedicar toda a sua energia para um projeto incerto já são atividades bastante desgastantes e criaram, ao longo do tempo, todos os estigmas por trás do tema empreendedorismo.
A primeira diferença entre uma empresa industrial e uma de comércio/serviços é a existência da necessidade de processar matéria prima pra que a mesma se torne um produto acabado. Não há a possibilidade simples e pura de troca e repasse de mercadorias, e isto implica numa dificuldade imediata. Estabelecimento para o seu negócio. As cidades com planejamento urbano possuem zonas específicas para estabelecimentos fabris e estes locais são, normalmente, periféricos às zonas urbanas. Portanto, iniciar as buscas por um ponto industrial com preços acessíveis, tamanho adequado e condições mínimas de segurança e serviços públicos é imperativo.
Outra diferença muito importante é que as vendas de produtos industriais não são simples como nas redes varejistas onde o consumidor entra na sua loja e compra ou procuram por determinado produto, assim como também não ficam em busca de promoções e nem vão passear por uma indústria como acontece em um shopping por exemplo. As vendas industriais são feitas por meio do seu contato com o setor de compras e se você não os conhece, e-mails não os alcançarão facilmente. Por isto atentem-se à questão de vendas e adapte os conceitos para estas particularidades.
Ainda falando sobre vendas para que assim como todas as empresas, buscam obter lucros e para isso têm que vender nesse quesito a parceria é um ponto imprescindível nas empresas industriais. Não necessariamente parcerias formais, mas apoio de pessoas de ramos adjacentes que possam apoiar o seu negócio. Num restaurante, se o cliente não encontra o produto, ele vai embora e compra o produto em outro lugar. Já na indústria, normalmente os produtos são feitos sob encomenda, dadas as especificidades de cada tipo de empresa e a infinidade de materiais e procedimentos que podem/precisam ser adotados para a produção.
Sendo assim, para captar clientes, teoricamente as pequenas indústrias precisariam ter um capital investido gigantesco, o que normalmente não acontece. Então, ter parceiros com quem possam dividir recursos, projetos e dificuldades do dia-a-dia tornam-se essencial para o sucesso do seu empreendimento. Dê real importância aos parceiros e faça parcerias com as empresas que tiverem o mesmo pensamento da sua. Isto pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso dos seus negócios.
A seguir veremos a abertura de uma empresa industrial metalúrgica de nome Santana Ferraço S/A que passará a funcionar a partir do mês 03/2015, estabelecimento industrial, que utiliza procedimentos e técnicas de, elaboração, formação e tratamento dos metais e de suas ligas – Ferro, Aço, Alumínio, Cobre, Magnésio, Níquel, Zinco, Chumbo-Estanho, etc.
Definindo algumas técnicas metalúrgicas temos os processos de preparação, os metais e suas ligas são levadas ao estado de produtos acabados ou de semi produtos por diversos processos:
FUNDIÇÃO
É o processo de se obter objetos na forma final, vazando o metal fundido na forma líquida, em um molde preparado, ou em uma fôrma. Uma peça fundida é um objeto formado deixando-se o material solidificar. Os elementos necessários para a fundição: materiais de moldagem, equipamentos de moldagem, ferramentas, modelos, equipamentos de fusão, etc.
SINTERIZAÇÃO OU METALURGIA DO PÓ
Consiste na manufatura de produtos a partir de metais e de compostos metálicos finamente divididos (moído).
TRATAMENTOS MECÂNICOS DE DEFORMAÇÃO
Este processo produz elementos importantes para engenharia e construção, como por exemplo: Perfis estruturais, cantoneiras, barras, tubos, etc. Este processamento pode ser realizado à quente ou à frio.
TRATAMENTOS
Processo de união de metais pela concentração de calor com ou sem pressão. Soldagem é um processo de união rígida de duas ou mais partes metálicas, com ou sem adição de material de enchimento, através de fornecimento de energia a região adjacente à zona que está sendo unida, de modo a provocar uma interfusão entre as partes.
12 - ESTRUTURA FÍSICA
Equipamentos básicos:
Equipamentos para prensagem.
Equipamentos para corte.
Curadores e calandras.
Equipamento de solda.
A empresa também conta ainda com empilhadeiras, dois caminhões para transporte de cargas e um veículo pra fins administrativos.
13 - ESTRUTURA PESSOAL
A Santana Ferraço S/A dispõe dos seguintes funcionários com suas funções e atribuições referentes a seguir:
GRADE GRUPO
Trabalhadores da produção industrial, operadores de máquinas, condutores de veículos e trabalhadores assemelhados.
SUBGRUPO
Mestres, supervisores, de produção e manutenção industrial e trabalhadores assemelhados.
Sendo a Santana FerraçoS/A uma empresa metalúrgica de médio para grande porte ainda dispõe de funcionários como, Diretores, gerente de cada setor específico como os citados acima, também temos funcionários de áreas de apoio como os dos setores administrativos onde auxiliam os demais funcionários a desempenhar os seus papéis.
DIRETORIA GERAL
DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO
DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO
DEPARTAMENTO DE VENDAS
14 - PROJEÇÃO DE COMPRAS
	DATA
	PRODUTO
	QUANTIDADE
	PREÇO TOTAL
	PGT A VISTA
	PGT A PRAZO
	17/03/2015
	Ferro
	5000 Kg
	1.000R$
	1.000R$
	
	17/03/2015
	Alumínio
	10.000 Kg
	30.000R$
	15.000R$
	15.000R$
	18/03/2015
	Cobre
	15.000 Kg
	100.000R$
	50.000R$
	50.000R$
	18/03/2015
	Zinco
	8.000 Kg
	25.000R$
	12.500R$
	12.500R$
	20/03/2015
	EPIs
	500 Unida.
	1.000R$
	1.000R$
	
	22/03/2015
	Combustível
	20.000 Ls
	52.0000R$
	25.000R$
	27.000R$
	22/03/2015
	Paletes
	1.000 Unida.
	90.000R$
	40.000R$
	50.000R$
	10/04/2015
	Combustível
	20.000 Ls
	52.000R$
	25.000R$
	27.000R$
	
	
	
	
	
	
15 - PROJEÇÃO DE VENDAS
	DATA
	PRODUTO
	QUANTIDADE
	PREÇO DE VENDA
	V. A VISTA
	V. A PRAZO
	01/03/2015
	Tubos de Ferro
	200
	1.000
	500
	500
	02/03/2015
	Chapas de Alumínio
	600
	45.000
	20.000
	25.000
	10/03/2015
	Conexões de Cobre
	1000
	22.500
	11.250
	11.250
	11/03/2015
	Chapas de Zinco
	200
	37.500
	18.750
	18.750
	01/04/2015
	Tubos de ferro
	200
	1.000
	500
	500
	07/04/2015
	Chapas de Alumínio
	600
	45.000
	20.000
	25.000
	10/04/2015
	Conexões de Cobre
	1000
	22.500
	11.250
	11.250
	15/04/2015
	Chapas de Zinco
	200
	37.500
	18.750
	18.750
16 - PROJEÇÃO FLUXO DE CAIXA
Fluxo de Caixa é um Instrumento de gestão financeira que projeta para períodos futuros todas as entradas e as saídas de recursos financeiros da empresa, indicando como será o saldo de caixa para o período projetado. De fácil elaboração para as empresas que possuem os controles financeiros bem organizados, ele deve ser utilizado para controle e, principalmente, como instrumento na tomada de decisões. O Fluxo de Caixa deve ser considerado como uma estrutura flexível, no qual o empresário deve inserir informações de entradas e saídas conforme as necessidades da empresa.
De acordo com as vendas e compras realizadas nos primeiros dois meses de vida da empresa, segue o Fluxo de Caixa da Santana Ferraço S/A:
	FLUXO DE CAIXA
	PERÍODO
	
	Março 2015
	Abril 2015
	Contas
	Previsto
	Realizado
	Previsto
	Realizado
	1-Entradas
	R$
	R$
	R$
	R$
	Vendas a vista
	50.000
	50.500
	50.000
	50.500
	Vendas a prazo
	60.000
	55.500
	60.000
	55.500
	Outras receitas
	
	
	55.500
	55.500
	Total de entradas
	50.500
	50.500
	105.500
	106.000
	2-Saídas
	
	
	
	
	Compras a vista
	200.000
	144.500
	30.000
	25.000
	Compras a prazo
	200.000
	154.500
	30.000
	27.000
	Impostos
	
	
	
	
	Salários
	8.000
	8.000
	8.000
	8.000
	Outros pagamentos
	
	
	
	
	Total de saídas
	158.400
	152.500
	32.000
	33.000
	Saldo inicial
	200.000
	98.000
	98.000
	
	(+) Total de entradas
	60.000
	50.500
	106.000
	106.000
	(-) Total de saídas
	158.400
	152.500
	33.000
	33.000
	(=) Saldo final
	98.000
	98.000
	171.000
	171.000
17 - CONCLUSÃO 
Nesta Produção Textual mostrou-se a função do comercio, e nos da uma noção de como é uma empresa comercial no Brasil. 
Foi elaborada como exemplo, uma empresa comercial no campo da indústria, revelando seu mercado, a região de abrangência, os principais concorrentes, público alvo, principais produtos da empresa, os fornecedores, e como a empresa deve se portar diante as tributações, livros fiscais, os encargos trabalhistas que iram pagar, os livros contábeis obrigatórios, a utilidade de cada um e as demonstrações contábeis feitas na sua atividade. 
Mostrando os aspectos importantes que no âmbito de uma empresa comercial e exigido pela legislação em vigor. 
Isso contribuiu para enriquecer cada vez mais os nossos conhecimentos como profissional contábil. Justificando, como e importante conhecer o nascer de uma empresa, e acompanhar o seu crescimento, para que esta seja uma empresa integra e de respeito dentro do mercado. 
REFERÊNCIAS
COSTA, José Manoel da. Legislação e pratica trabalhista, Ciências Contábeis 2, Pearson Education do Brasil. 
COSTA, José Manoel da. Contabilidade Básica, Ciências Contábeis 1, Pearson Education do Brasil. 
http://www.portaltributario.com.br/tributos. Acesso em 15/03/2012
http://www.portaldecontabilidade.com.br. Acesso em 15/03/2012
http://www.guiatrabalhista.com.br. Acesso em 15/03/2012
http://contabilidadegeral.net. Acesso em 15/03/2012

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