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PTI 5 SEMESTRE UNOPAR 5 SEMESTRE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

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38
	
	 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA
CURSO SUPERIOR DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
ANDERSON SERAFIM DE MATTOS
PRODUÇÃO TEXTUAL –
Horizontalização empresarial de uma empresa comercial: aspectos tributários,
Administrativos e contábeis
Rio de Janeiro
2020
ANDERSON SERAFIM DE MATTOS
PRODUÇÃO TEXTUAL –
Horizontalização empresarial de uma empresa comercial: aspectos tributários,
Administrativos e contábeis
Trabalho de Produção Textual Individual – PTI – interdisciplinar apresentado como requisito parcial para a obtenção de média semestral das disciplinas de Contabilidade Comercial; Estrutura das Demonstrações Contábeis; Ed - Democracia, Ética e Cidadania; Legislação Tributária e Práticas Contábeis I:
Orientadores: 
 Renato Silva
 Dirceu Carneiro de Araújo
 Eric Ferreira dos Santos
 Patrícia Graziela Gonçalves
 Paulo Alexandre da Silva Pires
 Tutor a distância: Rogerson Alexandre Gaino
Rio de Janeiro
2020
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	4
2	DESENVOLVIMENTO	5
2.1	ATIVIDADE 01 – ATIVIDADE 01 – PROCESSO DE ALTERAÇÃO DE REGIME SOCIETÁRIO DO MINI ATCADISTA
....................................	4
2.2	ATIVIDADE 02 – ALTERAÇÃO DO REGIME JURÍDICO DE MICRO EMPRESA PARA SOCIEDADE LIMITADA	7
2.3	ATIVIDADE 03 – PROCEDIMENTO DE ALTERAÇÃO CONTRATUAL E A APRESENTAÇÃO DO CONTRATO DE ALTERAÇÃO JURÍDICA
..............	30
2.4	ATIVIDADE 04 – SOLUÇÕES POSSÍVEIS PARA ALTERAÇÃO DE REGIME E O ENFOQUE NA DECISÃO TRIBUTÁRIA	31
2.5	ATIVIDADE 05 – DESCRIÇÃO DE TRIBUTOS, ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS E AFINS
..................................................................................................................................................	31
GRÁFICO 1 - BALANÇO PATRIMONIAL- Copiado de Treasy ...............................................................................................................19.
GRÁFICO 2- DRE- Copiado de Treasy...................................................................................................................19
GRÁFICO 3 - DVA - Copiado de Treasy/Portal da Contabilidade.....................................................................................................19.....
GRÁFICO 4 - Copiado de Treasy/CRCPR..................................................................................................21
GRÁFICO 5 - ESTRUTURA DA DRE - Copiado de Conta Azul.....................22 
GRÁFICO 6 - MODELO DE DRE ELABORADO PARA A PTI.............................27..
GRÁFICO 7 - MODELO DE BP ELABORADO PARA A PTI.................................31
GRÁFICO 8 - MODELO DE CONTROLE DE ESTOQUE ELABORADO PARA A PTI..................................................................................................................31
3	CONCLUSÃO	34
REFERÊNCIAS	35
1 INTRODUÇÃO
	Nesse portfólio tratarei dados os temas relacionados às disciplinas do quinto semestre acadêmico sobre a compreensão do processo de constituição de pessoas jurídicas, os registros contábeis e seus processos, analisarei os principais aspectos do Sistema Tributário Nacional e a análise sobre as práticas contábeis nas empresas comerciais, usando o exemplo da SGA dos sócios de um pequeno atacadista de móveis, que receberam uma proposta de uma grande rede varejista moveleira, que possui várias lojas distribuídas em todo o território nacional. Ao analisarem a proposta dessa grande rede, verificaram que o enquadramento tributário (ME: Microempresa), não suportará o volume de vendas esperados. Outra proposta é de que o parceiro comercial impõe a seguinte condicionante, de que os produtos estejam disponíveis em até sessenta dias como consignação mercantil, conforme o acordo entre ambos, e de que o faturamento da venda definitiva acontecerá apenas depois de se efetuarem as vendas das mercadorias nos pontos de vendas. Os sócios possuem vasta experiência na seleção de coleções, vendas adiantadas por encomendas e uma base de clientes menor diante da oportunidade oferecida, todavia, essa parceria gerará um impacto financeiro que precisa ser projetado, com crescimento, dos estoques, que ficarão espalhados em todas as lojas da cadeia moveleira, outro ponto que posto em análise é a necessidade de alteração do enquadramento tributário e do acerto empresarial, de microempresa, para lucro presumido. O meu desafio como analista contábil será de assessorá-los em atender
as expectativas dos administradores do pequeno atacadista em fazer uma descrição acerca dos documentos necessários para alterar a composição societária de uma empresa; também descrever os principais registros para constituir e depois alterar o capital social de uma Pessoa Jurídica (PJ), separando por esferas Federal, Estadual e Municipal e apresentar de forma técnica a cláusula contratual para que sede feita a alteração do capital social dos sócios Alberto Funaro e Carina Albuquerque para a efetivação e seu uso na parceria com a rede moveleira. 
2 DESENVOLVIMENTO 
2.1 ATIVIDADE 01 – PROCESSO DE ALTERAÇÃO DE REGIME SOCIETÁRIO DO MINI ATCADISTA
	Para que sede feita a alteração do regime atual (ME: Microempresa) para Sociedade Limitada, tem de adequar-se às normas legais dos entes da administração pública para caso a empresa esteja enquadrada como uma companhia de Lucro Presumido, a referida poderá tornar efeito à parceria com a grande retalhista de móveis e vender os seus produtos à mesma. Todavia, para que sede aberta a empresa nessa modalidade, faz necessária a requisição de documentos, conforme trecho da matéria “PASSOS PARA ABRIR A SUA EMPRESA”, do blog especializado em notícias para o setor contábil brasileiro, em sua descrição do “Passo 2”, no item que se trata do Lucro Presumido, conforme descrito abaixo de que:
“(...)Neste regime, o lucro é presumido. Sobre a presunção calcula-se o imposto de renda e a contribuição social. Ele torna-se interessante quando a alíquota de presunção é inferior à alíquota real apurada pela escrituração (…)”.
Portal Contábeis. Adaptado de “Passos para abrir a sua empresa” (s/d). Disponível em <https://www.contabeis.com.br/artigos/4592/passos-para-abrir-a-sua-empresa/#:~:text=Para%20isto%20s%C3%A3o%20necess%C3%A1rios%20os,dois%20nomes%20para%20a%20empresa.>. Acesso em 14 fev. 2021
Para que sede feita a alteração do regime jurídico e societário, basta que os sócios e o contabilista, junto com o advogado tributarista, vão a órgãos como Receita Federal, na Junta Comercial e nas secretarias municipal e estaduais de fazenda (SEFAZ), para primeiro que os órgãos competentes citados avaliem a viabilidade do empreendimento, que é a consulta prévia na Receita, a informar o tipo de alteração para serem alteradas. Através do Documento Básico da Entrada do CNPJ (DBE) preenchido, cujo principal formulário de alteração da CNPJ. Após o requerimento aprovado pela Receita Federal, é necessário de que se dirijam 
à Junta Comercial estadual, onde, caso deferido o DBE, é realizado um novo preenchimento informando a mudança para que gerem os formulários, bem com as taxas estaduais e municipais, que variam dependendo do estado, com esse passo aprovado, os sócios e o contabilista tem de assinar, com os documentos gerados, é iniciado a assinatura física ou digital, onde faz necessário a certificação digital, que é requerida através das empresas credenciadas pelo ICP Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras),entidade responsável, como por exemplo a CertiSign, Serasa-Experian, BoaVista SCPC entre outras. Com os formulários aprovados e assinados, é dada a entrada na Junta Comercial para que sede analisado por um dos analistas do órgão, no momento de que é aprovado, se tem o CNPJ e o Contrato Social, onde será encaminhado à prefeitura, no caso de haver um indeferimento do contrato societário na Junta, segue-se com a orientação de correção, para que sede feita a correção feita no sistema no órgão para nova assinatura e reapresentação do processo, aguardando análise a aprovação. Seguindo os passos anteriores legalmente e cada um deles sendo (no caso de) aprovados, o processo agora é encaminhado para a prefeitura, onde será efetuada a alteraçãono cadastro tributário municipal. Porém, tem a peculiaridade de procederes de cada município, as prefeituras podem exigir formulários, normas prazos diferentes de finalização que variam de município para município, e por fim os órgãos de classe para profissões regulamentadas, que tem um órgão fiscalizador como os ofícios de contadores, médicos, advogados, engenheiros, agrônomos, etc., cujos fazem necessários as alterações em cada procedimento de mudança, e esta exige pagamento de taxa específica ao órgão, e o seu não cumprimento gera multa. Com a posse desses documentos para tornar efeito o processo de alteração do regime jurídico de Pessoa Jurídica (PJ) Microempresa para o de Lucro Presumido culminante à mudança societária para adequar-se-á ao novo regime tributário para que a pequena atacadista atenda aos requerimentos de venda à grande retalhista nacional, cujas mudanças afetarão a parceria entre ambos e trará benefícios em médio e longo prazo, se forem respeitados os procederes legais e societários sugeridos para Situação Geradora de Aprendizagem (SGA), de que transcorra legalmente e que não haja problemas futuros acerca nos requisitos citados acima. 
2.2 ATIVIDADE 02 – ALTERAÇÃO DO REGIME JURÍDICO DE MICRO EMPRESA PARA SOCIEDADE LIMITADA
	O processo de alteração do regime jurídico de Microempresa para Sociedade Limitada, os itens sobre “SOCIEDADE LIMITADA”, “SOCIEDADE SIMPLES LIMITADA” e “EIRELI”, que se trata da constituição das sociedades empresariais, conforme abaixo descrito no portal Contábeis, sítio especializado em notícias sobre Ciências Contábeis: 
“(…) Sociedade Empresária Limitada
Conhecida também como “Ltda.” ou Sociedade de Responsabilidade Limitada, possui o contrato social que rege a união societária entre dois ou mais sócios, cada qual com seu investimento e risco definido. Serve para atividades comerciais, industriais e mistas.
Sociedade Simples Limitada
Na Sociedade Simples Limitada a atividade exercida tem natureza intelectual, como por exemplo, um consultório médico. São também regidas por contrato social. Não podem exercer atividades ligadas ao comércio ou indústria.
Eireli
A Empresa Individual de Responsabilidade Limitada, permite que seja constituída com apenas uma pessoa. É necessário integralizar um capital de no mínimo 100 salários mínimos para que o patrimônio pessoal não seja afetado em caso de dívidas da empresa. Um detalhe importante é que o capital, no limite de 100 salários mínimos, não pode ser usado como capital de giro (…)”. 
Portal Contábeis. Adaptado de “Passos para abrir a sua empresa” (s/d). Disponível em <https://www.contabeis.com.br/artigos/4592/passos-para-abrir-a-sua-empresa/#:~:text=Para%20isto%20s%C3%A3o%20necess%C3%A1rios%20os,dois%20nomes%20para%20a%20empresa.>. Acesso em 16 fev. 2021
Dadas as informações dos tipos de sociedades jurídicas passado aos sócios do pequeno atacadista moveleiro, é aconselhado para que a parceira com a grande varejista de móveis, munido de documentos necessários para tal feito legal e com a aprovação dos procedimentos já conclusos de maneira juridicamente ortodoxa. 
2.3 ATIVIDADE 03 – PROCEDIMENTO DE ALTERAÇÃO CONTRATUAL E A APRESENTAÇÃO DO CONTRATO DE ALTERAÇÃO JURÍDICA
	Conforme a execução dos processos legais e societários sendo ratificados nos itens anteriores, para tornar efeito a alteração do capital social do mini atacadista, das duzentas mil quotas, que serão aumentadas em cinquenta por cento com igual proporção entre os acionistas com integralização em moeda corrente no ato da assinatura da alteração do contrato social, com o valor da cota de um real, na íntegra. Para que seja realizado a efetividade do contrato, conforme a DREI da Junta Comercial do Estado de Goiás –JUCEG, que são as normativas que institui regras para o registro de Pessoas Jurídicas, como a número 81, anexo IV, que trata de:
	“1) PROCEDIMENTOS (Instrução Normativa do DREI n.º 81, anexo IV) ELEMENTOS DA ALTERAÇÃO CONTRATUAL. A alteração contratual deverá conter, no mínimo, os seguintes elementos: I – Título do documento (Alteração Contratual), recomendando-se indicar o n.º de sequência da alteração; II – Preâmbulo: a) nome e qualificação completa dos sócios que a assinam, b) qualificação da sociedade (nome empresarial, CNPJ e endereço) e c) a resolução de promover a alteração contratual. III – corpo da alteração: a) nova redação das cláusulas alteradas, expressando as modificações introduzidas, b) redação das cláusulas incluídas, c) indicação das cláusulas suprimidas e d) consolidação opcional, exceto em caso de reativação, transferência de sede para outra unidade da federação, cessão de quotas realizada em instrumento diverso e conversão de sociedade simples ou associação do cartório de registro de pessoas jurídicas para a Junta Comercial, casos em que a consolidação se torna obrigatória; IV – Fecho. Nota: Para fins do registro na Junta Comercial, não há necessidade de assinaturas de testemunhas, mesmo que haja a indicação delas no respectivo instrumento”. (Goiás, 2020).
No caso do SGA do portfólio do quinto semestre, segue abaixo a cláusula contratual de alteração societária da empresa de ambos os sócios já citados, conforme abaixo: 
“CONTRATO SOCIAL
XXXX MINI ATCADISTA LTDA
ALBERTO FUNARO, brasileiro, (CASADO em Regime parcial de bens), nascido em 00/00/0000, natural de (Cidade / Estado), (profissão), residente e domiciliado em (Cidade / Estado), na Rua (Endereço Completo), Bairro, CEP:, portador da Cédula de Identidade Civil, Registro Geral n.º, expedida pela Secretaria de Estado da Segurança Pública do Estado do _____, inscrito no CPF sob n.º, e
CAROLINA ALBUQUERQUE, brasileira, (CASADA + Regime de em regime parcial de bens), nascida em 00/00/0000, natural de (Cidade / Estado), (profissão), residente e domiciliado em (Cidade / Estado), na Rua (Endereço Completo), Bairro, CEP:, portador da
Cédula de Identidade Civil, Registro Geral n.º, expedida pela Secretaria de Estado da Segurança Pública do Estado do _____, inscrito no CPF sob n.º, e Resolvem por este instrumento constituir uma Sociedade Empresária por Ações 
que se regerá pelo Código Civil de 2002, Lei. 10.406 de 10 de janeiro de 2002,
e subsidiaria a lei 13.792/2019, e pelas Cláusulas seguintes.
a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé pública ou a propriedade. CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA – DA DECLARAÇÃO DE NÃO PARTICIPAÇÃO EM OUTRA ESC: Os sócios da Empresa de Comércio por Atacado declaram, sob penas da lei que não participa de nenhuma empresa dessa modalidade, mesmo que seja sob a forma de empresário individual ou empresa individual de responsabilidade limitada – EIRELI ou sociedade unipessoal limitada. CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA – DO ENQUADRAMENTO ME: Os sócios declaram que a empresa é enquadrada no porte empresarial de Sociedade Limitada (Ltda.), conforme Lei nº 13.792/2019. CLÁUSULA DÉCIMA NONA – FORO: Fica eleito o foro de Curitiba/PR para o exercício e o cumprimento dos direitos e obrigações resultantes deste contrato, renunciando-se, expressamente, a qualquer outro, por mais privilegiado que seja. OU CLÁUSULA DÉCIMA NONA - As partes elegem o foro ______________ para dirimir quaisquer dúvidas decorrentes do presente instrumento contratual, bem como para o exercício e cumprimento dos direitos e obrigações resultantes deste contrato, renunciando a qualquer outro, por mais privilegiado que possa ser. OU CLÁUSULA DÉCIMA NONA - As partes, de comum acordo, nos termos dos art. 4º, caput, § 1ºe art. 5º da Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996, elegem o foro arbitral para dirimir quaisquer dúvidas decorrentes do presente instrumento contratual, bem como para o exercício e cumprimento dos direitos e obrigações resultantes deste contrato, renunciando a qualquer outro, por mais privilegiado que possa ser. E, por estarem justos e contratados, assinam o presente instrumento particular em via única. Local e data Assinatura(s) Nome(s) (art. 36, Decreto nº 1.800/96) Visto: ______________ (OAB/UF XXXX)E por estarem assim, justos e contratados, datam, lavram e assinam o presente instrumento em via única, obrigando-se fielmente por si e por seus herdeiros a cumpri-lo em todos os seus termos.
Cidade /Estado, ___ de ______ de ____.
Sócios Nº de Quotas Valor R$ Participação
SÓCIO 1 200.000 1,00 50,00 %
SÓCIO 2 200.000 1,00 50,00 %
TOTAL 400.000 200.000,00 100,00 %
CLÁUSULA QUINTA – RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS: A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todas respondem solidariamente pela integralização do capital social, conforme disposto no art. 1.052 da Lei 10.406/2002. CLÁUSULA SEXTA – CESSÃO E TRANSFERÊNCIA DE QUOTAS: As quotas são indivisíveis e não poderão ser cedidas ou transferidas a terceiros sem o consentimento do outro sócio, a quem fica assegurado, em igualdade de condições e preço, o direito de preferência para a sua aquisição se postas à venda, formalizando, se realizada a cessão delas, a alteração contratual pertinente. Parágrafo Único: O sócio que pretenda ceder ou transferir toda ou parte de suas quotas deverá notificar por escrito o outro sócio, discriminando a quantidade de quotas postas à venda, o preço, forma e prazo de pagamento, para que este exerça ou renuncie ao direito de preferência, que deverá fazer dentro de 30 (trinta) dias, contados do recebimento da notificação ou em prazo maior a critério do sócio alienante. Decorrido esse prazo sem que seja exercido o direito de preferência, as quotas poderão ser livremente transferidas. CLÁUSULA SÉTIMA – RETIRADA PRÓ-LABORE: Os sócios poderão de comum acordo, fixar uma retirada mensal, a título de “PRÓ-LABORE”, observadas as disposições regulamentares pertinentes. CLÁUSULA OITAVA – ADMINISTRAÇÃO: ADMINISTRAÇÃO DA SOCIEDADE E USO DO NOME EMPRESARIAL: A administração da sociedade caberá a sócia nome administrador, com os poderes e atribuições de gerir e administrar os negócios da sociedade, representá-la ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente, perante órgãos públicos, instituições financeiras, entidades privadas e terceiros em geral, bem como praticar todos os demais atos necessários à consecução dos objetivos ou à defesa dos interesses e direitos da sociedade, autorizado o uso do nome empresarial isoladamente. § 1.º – É vedado o uso do nome empresarial em atividades estranhas ao interesse social ou assumir obrigações seja em favor de qualquer dos quotistas ou de terceiros, bem como onerar ou alienar bens imóveis da sociedade, sem autorização do outro sócio. § 2.º – Faculta-se a administradora, atuando individualmente, constituir, em nome da sociedade, procuradores para período determinado, devendo o instrumento de mandato especificar os atos e operações a serem praticados. § 3.º – Poderão ser designados administradores não sócios, obedecendo ao disposto no art. 1.061 da Lei n.º 10.406/2002, ou seja, a designação deles dependerá de aprovação da unanimidade dos sócios, enquanto o capital não estiver integralizado, e de dois terços, no mínimo, após a integralização. § 4.º – A investidura de administrador designado em ato separado deverá obedecer às formalidades da legislação vigente. CLÁUSULA NONA – EXERCÍCIO SOCIAL, DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E PARTICIPAÇÃO DOS SÓCIOS NOS RESULTADOS: O exercício social encerra-se em 31 de dezembro de cada ano, porém os balanços gerais serão apurados mensalmente. Os lucros ou prejuízos apurados nos balanços mensais poderão ser distribuídos e/ou suportados entre os sócios ou retidos na empresa para futura destinação, dependendo da decisão da maioria simples dos sócios. Os lucros serão distribuídos de formas independente de participação societária de cada sócio no capital social (art. 1007 do código civil). Parágrafo Único: Fica a sociedade autorizada a distribuir antecipadamente lucros do exercício, com base em levantamento de balanço intermediário, observado a reposição de lucros quando a distribuição afetar o capital social, conforme estabelece o artigo 1.059 da Lei nº 10.406/2002. CLÁUSULA DÉCIMA – JULGAMENTO DAS CONTAS: Nos quatro meses seguintes ao término do exercício social, os sócios deliberarão sobre as contas e designarão administradores quando for o caso. Parágrafo Único – Até 30 (trinta) dias antes da data marcada para a reunião, o balanço patrimonial e o de resultado econômico devem ser postos, por escrito, e com a prova do respectivo recebimento, à disposição dos sócios que não exerçam a administração. CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA – FALECIMENTO OU INTERDIÇÃO DE SÓCIO: Falecendo ou interditado qualquer sócio, a sociedade terá continuidade, sendo administrada somente pelo(s) sócios (s) remanescentes(s). O sócio falecido terá suas quotas liquidadas mediante a devolução da quota de capital aos herdeiros que não terão o direito de ingressar no quadro societário. Parágrafo Único: Para liquidação das quotas de capital a empresa deverá realizar avaliação patrimonial por empresa especializada ou de comum acordo entre os sócios remanescentes e herdeiros. Após avaliação os herdeiros terão direito ao recebimento dos haveres, proporcional ao percentual de suas quotas. Os haveres deverão ser apurados em balanço especial, levantado na data do evento, podendo ser pago em até 36 (trinta e seis) parcelas mensais, iguais e sucessivas desde que não comprometam a situação patrimonial e financeira da empresa. Fica, entretanto, facultada mediante consenso unânime entre as partes outras condições de pagamento. CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA – EXCLUSÃO DE SÓCIO POR JUSTA CAUSA: Ressalvado o disposto no art. 1.030 da Lei n.º 10.406/2002, quando a maioria dos sócios, representativa de mais da metade do capital social, entender que um ou mais sócios estão pondo em risco a continuidade da empresa, em virtude de atos de inegável gravidade, poderá excluí-los da sociedade, por justa causa, mediante alteração do contrato social. § 1.º – A exclusão somente poderá ser determinada em reunião especialmente convocada para esse fim, ciente o acusado em tempo hábil para permitir seu comparecimento e o exercício do direito de defesa. § 2.º – Efetuado o registro da alteração contratual, o valor dos haveres do sócio excluído será apurado e liquidado na forma prevista na cláusula décima segunda deste contrato. CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA – DIREITO DE RECESSO: Em caso de modificação do contrato, fusão da sociedade, incorporação de outra, ou dela por outra ou transformação, se não houver o consentimento de todos os sócios, o dissidente da decisão majoritária poderá retirar-se da sociedade, nos 30 (trinta) dias subsequentes à deliberação, aplicandos e, nesse caso, o disposto no art. 1.031 da Lei n.º 10.406/2002. CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA – CASOS OMISSOS: Os casos omissos deste contrato serão resolvidos pela aplicação dos dispositivos legais que regem este tipo societário e, supletivamente, pelas normas da sociedade limitada – LTDA (Lei n.º 13.792/2019), conforme faculta o § único do art. 1.053 da Lei n.º 10.406/2002. CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA – DECLARAÇÃO DE DESIMPEDIMENTO: A administradora declara, sob as penas da lei, que não está impedida de exercer a administração da sociedade, por lei especial, ou em virtude de condenação criminal, ou por se encontrar sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé pública ou a propriedade. CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA – DA DECLARAÇÃO DE NÃO PARTICIPAÇÃO EM OUTRO ATACADISTA: Os sócios da Empresa de Comércio Atacadista declaram, sob penas da lei que não participa de nenhuma empresa dessa modalidade, mesmo que seja sob a forma de empresário individual ou empresa individual de responsabilidade limitada – EIRELI ou sociedade unipessoal limitada. CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA – DO ENQUADRAMENTO ME: Os sócios declaram que a empresa é enquadrada no porte empresarial deMicroempresa (ME), conforme Lei 123/2006. CLÁUSULA DÉCIMA NONA – FORO: Fica eleito o foro de Curitiba/PR para o exercício e o cumprimento dos direitos e obrigações resultantes deste contrato, renunciando-se, expressamente, a qualquer outro, por mais privilegiado que seja. OU CLÁUSULA DÉCIMA NONA - As partes elegem o foro _______________ para dirimir quaisquer dúvidas decorrentes do presente instrumento contratual, bem como para o exercício e cumprimento dos direitos e obrigações resultantes deste contrato, renunciando a qualquer outro, por mais privilegiado que possa ser. OU CLÁUSULA DÉCIMA NONA - As partes, de comum acordo, nos termos dos art. 4º, caput, § 1º e art. 5º da Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996, elegem o foro arbitral para dirimir quaisquer dúvidas decorrentes do presente instrumento contratual, bem como para o exercício e cumprimento dos direitos e obrigações resultantes deste contrato, renunciando a qualquer outro, por mais privilegiado que possa ser. E, por estarem justos e contratados, assinam o presente instrumento particular em via única. Local e data Assinatura(s) Nome(s) (art. 36, Decreto nº 1.800/96) Visto: ______________ (OAB/UF XXXX) E por estarem assim, justos e contratados, datam, lavram e assinam o presente instrumento em via única, obrigando-se fielmente por si e por seus herdeiros a cumpri-lo em todos os seus termos.
Cidade /Estado, ___ de ______ de ____
ALBERTO FUNARO CAROLINA ALBUQUERQUE 
 Sócio Sócia Administradora”.
Com a cláusula contratual da alteração societária de Microempresa (ME) à de Sociedade Limitada (LTDA) e em mãos, prosseguiremos com o processo de reestruturação acionária para a adequação com a parceria, agora vamos analisar a eficiência e eficácia dos ajustes contábeis do pequeno atacadista e como dar-se-á a reestruturação societária e financeira ao modo de que os gestores consigam lograr a parceria com a grande rede moveleira. Faz necessário apresentar a importância das demonstrações contábeis como ferramenta relevante ao processo de reestruturação financeira e administrativa da empresa, conforme a matéria do sítio Rede Jornal Contábil, portal especializado em assuntos relacionados à Contabilidade, publicado em 20 de abril de 2020, sobre as Demonstrações Contábeis, cujos textos detalham que: 
“O termo demonstrações contábeis, ou demonstrações financeiras, refere-se ao conjunto de relatórios contábeis preparados com o objetivo de fornecer informações sobre a situação patrimonial, econômica e financeira de uma empresa para os usuários externos, como investidores, clientes, fornecedores, bancos, governos, etc(…). Conforme mencionamos, as demonstrações contábeis são elaboradas para facilitar a vida de todos que estão interessados em saber mais sobre a situação financeira de uma empresa. Portanto, o dono do negócio, gestores e até investidores gostam se conferi-las com frequência (…) Tomar decisões com segurança é o que traz bons resultados para um negócio. Por esse motivo, podemos dizer que as demonstrações contábeis são vitais, pois permitem que o usuário tenha uma visão clara e precisa da performance da empresa. (...)Manter as contas a pagar em dia é uma prática fundamental para o desenvolvimento saudável de um negócio. Além disso, esse tipo de controle facilita a obtenção de crédito no mercado, como empréstimos bancários, visto que as demonstrações contábeis atestam sua estabilidade e confiabilidade. (…)”.
E cita de que as demonstrações contábeis permitem:
“(...)Dentro das demonstrações contábeis, é possível encontrar inúmeras informações, como o balanço patrimonial, a demonstração do resultado, os lucros e o fluxo de caixa. Tudo isso facilita o monitoramento dos investimentos realizados e, claro, dos resultados obtidos, garantindo uma atuação mais lucrativa (…)”. 
E também previne problemas: 
“(...)Comandar uma empresa não é uma tarefa simples. Há diversas decisões a tomar e obrigações a cumprir e isso pode favorecer o cometimento de erros. Porém, com o apoio desses relatórios será mais fácil identificar fraudes, atividades ilegais e erros de estratégias (…)”.
REDE JORNAL CONTÁBIL. Qual a importância das demonstrações contábeis? (20 abr.2020). Disponível em <https://www.jornalcontabil.com.br/qual-a-importancia-das-demonstracoes-contabeis/>. Acesso em 03 mar. 2021.
 O Processo de harmonia das Normas Contábeis e sua influência acerca a torná-la relevante na melhoria das informações contábeis definidos pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC, por meio da Resolução 751/93, dispõe sobre a NBC – Normas Brasileiras de Contabilidade explicitando de como as regras de conduta profissional são definidas e procederes técnicos ao serem observados. Segundo Sá (2007), de que:
“O critério hoje aceito pela maioria dos grandes expoentes da Contabilidade é o de que os princípios devem apoiar-se em Doutrina e Teorias e as Normas devem apoiar-se em Princípios” 
Em termos contábeis:
“(...)Harmonização contábil é um processo pelos quais vários países, de comum acordo, realizam mudanças nos seus sistemas e normas contábeis, tornando-os compatíveis, respeitando as peculiaridades e características de cada região. Esse processo parte da identificação das linhas gerais no marco conceitual e na teoria geral da contabilidade desses países que fundamentam suas normas contábeis. Esse processo considera a influência dessas SEGeT – Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia normas na economia dentro de um contexto de unicidade de mercados. (MADEIRA; SILVA; ALMEIDA, 2004). Quando se fala em harmonização, é importante dizermos que existem vantagens, desvantagens e obstáculos (…)”.
Adaptado de AEDB – ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO. Harmonização das normas internacionais de contabilidade. (s/d). Disponível em: <https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos09/58_HARMONIZACAO_DAS_NORMAS_INTERNACIONAIS_DE_CONTABILIDADE.pdf>. Acesso em 04 mar. 2021
Um dos benefícios da harmonia contábil, é o fluxo de recursos econômicos e de profissionais entre companhias e mercados internacionais. Portanto, é necessário de participação efetiva dos profissionais da área e do meio acadêmico no processo, ao criar condições para que a harmonia das normas contábeis sede um fim a ser buscado se realize de acordo com a IFRS (International Financial Reporting Standards em inglês, ou Padrões Internacionais de Notificação Financeira), que são um conjunto de normas contábeis emitidas e revistas pela IASB - International Accounting Standards Board, que procuram unificar os procedimentos contábeis em todo os países, a melhorar estruturalmente as diretrizes financeiras e proporcionar a mesma interpretação das demonstrações contábeis. O Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC foi criado através da resolução CFC nº 1.055/2005 com o propósito de emitir pronunciamentos que visam à convergência da contabilidade brasileira aos padrões internacionais. 
As demonstrações contábeis exigidas pela Lei nº 6.404/1976, para empresas que possuem acionistas, independente do regime tributário, que geralmente é desenvolvida em relação a um exercício num período de doze meses, em grade parte, são acompanhadas mensalmente. Aqui abaixo a lista dos componentes que fazem parte das demonstrações contábeis:
O Balanço Patrimonial é o demonstrativo que apresenta avanço patrimonial das companhias. É composto de Ativo e Passivo, é estruturado conforme o modelo abaixo:
GRÁFICO 1 - BALANÇO PATRIMONIAL- Copiado de Treasy 
Fonte: https://www.treasy.com.br/blog/demonstracoes-contabeis/
A Demonstração do Resultado do Exercício – DRE é o resultado demonstrativo mais importante, para resumir, é responsável por mostrar em períodos anuais ou mensais se a empresa está obtendo lucro ou prejuízo, e composto por Receitas Liquidas, Receitas Brutas, Margem de Contribuição, Resultado Líquido, Resultado Operacional e o EBTIDA. 
A DRE possui uma estrutura simplificada, tal qual o Balanço Patrimonial, faz necessário, ter registros contábeis anuais ou por mês, conforme ográfico abaixo.
GRÁFICO 2- DRE- Copiado de Treasy
Fonte: https://www.treasy.com.br/blog/demonstracoes-contabeis/
A demonstrações por lucros e prejuízos - DLPA, assim com a DRE, os pontos deverão ser considerados conforme citado no site de consultoria financeira Treasy.
“(...) (+) Ajustes do exercício anterior;
(+) Reversões de reservas do lucro;
(+) Lucro líquido
(-) Prejuízo líquido;
 (-) Transferência para reservas de lucros;
(-) Dividendos;
(-) Parcela do lucro ao capital;
(-) Dividendos antecipados
(=) SALDO(...)”.
Adaptado de Treasy. Demonstrações contábeis: quais são as obrigatórias, qual a relevância e como usar a seu favor (2019). Disponível em<https://www.treasy.com.br/blog/demonstracoes-contabeis/>. Acesso em 11 mar 2021. 
A Demonstração de Fluxo de Caixa – DFC é comum em qualquer empresa , e deve ser regra para o confronto financeiro, é todo o controle de entrada e saída monetária. Ao contrário do DRE, é um demonstrativo por registro de caixa, não de competência. O demonstrativo de fluxo de caixa e notificar toda quantia que entra e a que sai da empresa. 
A Demonstração de Valor Adicionado – DVA serve para apresentar os valores monetários obtidos pela empresa e como foram distribuídos durante o exercício, e tem como objetivo, evidenciar os acionistas e sócios como a empresa lucrou ou teve prejuízo ao decorrer do tempo. A DVA é desenvolvida a partir das escriturações contábeis e em outras demonstrações, conforme descrito no modelo abaixo: 
GRÁFICO 3 - DVA - Copiado de Treasy/Portal da Contabilidade 
	Valores em R$
	20x1
	20x2
	DESCRIÇÃO
	
	
	1. RECEITAS
	
	
	1.1. Vendas de mercadoria, produtos e serviços
	
	
	1.2. Provisão p/devedores duvidosos – Reversão/(Constituição)
	
	
	1.3. Não operacionais
	
	
	2. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (com ICMS e IPI)
	
	
	2.1. Matérias-Primas consumidas
	
	
	2.2. Custos das mercadorias e serviços vendidos
	
	
	2.3. Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
	
	
	2.4. Perda/Recuperação de valores ativos
	
	
	3. VALOR ADICIONADO BRUTO (1 + 2)
	
	
	4. RETENÇÕES
	
	
	4.1. Depreciação, amortização e exaustão
	
	
	5. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO (3 + 4)
	
	
	6. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA
	
	
	6.1. Resultado de equivalência patrimonial
	
	
	6.2. Receitas financeiras
	
	
	7. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5 + 6)
	
	
	8. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
	
	
	8.1. Pessoal e encargos
	
	
	8.2. Impostos, taxas e contribuições
	
	
	8.3. Juros e aluguéis
	
	
	8.4. Juros sem capital próprio e dividendos
	
	
	8.5. Lucros retidos / prejuízo do exercício
	
	
Fonte Treasy/Portal da Contabilidade
Conforme o art. 176 da Lei nº 6.404/1976, as notas explicativas, quanto as demonstrações contábeis, são de tomar a leitura o mais simples possível, a eliminar quaisquer dúvidas, são compostos por esclarecimentos da situação patrimonial e dos resultados do exercício. Os critérios para criação das notas são descritas na lei, mas o mínimo de uma nota explicativa é:
· Esclarecimento sobre transação e patrimônio
· Prática contábil ocultada na demonstração 
· Esclarecimento sobre resultado e desempenho.
A obrigação das demonstrações contábeis numa empresa pode variar cujas classificações da empresa a depender de seu enquadramento tributário. Conforme gráfico abaixo:
GRÁFICO 4 - Copiado de Treasy/CRCPR
	Demonstração Contábil
	ME e EPP ITG 1000
	PME's NBC TG 1000
	Regra Geral
	S.A. de Capital Aberto
	Balanço Patrimonial
	Obrigatório
	Obrigatório
	Obrigatório
	Obrigatório
	Demonstração do Resultado do Exercício
	Obrigatório
	Obrigatório
	Obrigatório
	Obrigatório
	Demonstração dos Resultados Abrangentes
	Facultativo
	Pode ser substituída pela DLPA
	Obrigatório
	Obrigatório
	Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados
	Facultativo
	Facultativa, mas obrigatória se for substituição da DRA ou DMPL
	Facultativo
	Facultativo
	Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
	Facultativo
	Pode ser substituída pela DLPA
	Obrigatório
	Obrigatório
	Demonstração de Fluxo de Caixa
	Facultativo
	Obrigatório
	Obrigatório
	Obrigatório
	Notas Explicativas
	Obrigatório
	Obrigatório
	Obrigatório
	Obrigatório
	Demonstração do Valor Adicionado
	Facultativo
	Facultativo
	Facultativo
	Facultativo
Fonte: Treasy/CRCPR
	A Estruturação da DRE e do Balanço Contábil do mini atacadista, a partir de dados do balancete da empresa, conforme a lei nº 11.638/2007, publicada em 27 de dezembro de 2007, em resumo, a DRE é estruturada conforme do seguinte modo.
Receita Bruta
(-) Deduções e abatimentos
(=) Receita Líquida
(-) CMV (Custos de mercadorias vendidas)
(=) Lucro Bruto
(-) Despesas com Vendas
(-) Despesas Administrativas
(-) Despesas Financeiras
(=) Resultado Antes IRPJ CSLL
(-) Provisões IRPJ E CSLL
(=) Resultado Líquido.
1- Receita de Vendas
Entrada de dinheiro no caixa ou patrimônio da empresa ou em créditos que asseguram bens ou mercadorias. Incluem receitas de vendas de produtos, prestação de serviço, recebimento de juros, royalities e juros. 
2 -Dedução de impostos 
É incluso as vendas devolvidas, descontos de impostos que incidem diretamente na venda, como ICMS, por exemplo. 
3 - Receita Líquida 
O resultado das recitas menos as deduções que representam a receita líquida.
4 - CMV (Custo de Mercadorias Vendidas)
Apresentam gastos referentes à produção de um bem ou a elaboração de um serviço. Dispêndio dos valores com matéria-prima , distribuição, logística, etc. 
5 - Lucro bruto 
Lucro bruto é a diferença entre as receitas líquidas os gastos na produção.
6 - Despesas Administrativas ou fixas
Despesas fixas correspondem aos gastos ao manterem a empresa em operação independentemente de haver vendas. Contas de aluguel, água, eletricidade e telefone em escritórios, são exemplos.
7 - Despesas com vendas
Gastos com comissões e custos de pós-venda.
8 - Despesas financeiras
Gastos com juros e multas podem ser apresentados como despesas financeiras.
9 - Resultados antes do IRPJ e CSLL
Resultado da conta, a desconsiderar o efeito dos impostos sobre o faturamento. 
10 - IRPJ e CSLL
IRPJ (Imposto de Renda de Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) são tributos cobrados sobre o faturamento.
11 - Resultado líquido
Por fim, temos o resultado líquido, obtido a partir da subtração dos impostos e taxas pagas do lucro bruto. Esse valor corresponde ao resultado de uma empresa, considerando os ganhos e descontos em determinado período. O resultado líquido é, portanto, bastante importante para realizar financiamentos próprios, investimentos ou ser dividido entre acionistas, sócios e funcionários.
A Elaboração da DRE será conforme imagem abaixo, retirado do Blog ContaAzul, site especializado em assuntos financeiros e contábeis. 
GRÁFICO 5 - ESTRUTURA DA DRE - Copiado de Conta Azul 
Fonte: blog.contaazul.com
A descrição do Balanço Patrimonial, conforme citação do Portal Contábeis.
“(...)No Ativo estão os bens, os direitos e aplicações de recursos controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros, originados de eventos ocorridos.
No Passivo estão as origens de recursos, obrigações para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para a sua liquidação.
 No Patrimônio Líquido estão os próprios recursos da Entidade, e seu valor é a diferença positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo. O Balanço Patrimonial é dividido em duas colunas:
Esquerda contendo o Ativo;
Direita contendo o Passivo e o Patrimônio Liquido.
Portal CONTÁBEIS. Modelo de Balanço Patrimonial (29 jun. 2019). Disponível em <https://www.contabeis.com.br/artigos/5567/modelo-de-balanco-patrimonial/>. Acesso em 19 mar 2021.
O modelo de DRE do mini atacadista ficará conforme planilha abaixo:
GRÁFICO 6 - MODELO DE DRE ELABORADO PARA A PTI
	
	20x1
	20x2
	
	20x1
	20x2
	RECEITA OPERACIONAL BRUTA
	
	
	Vendas de Produtos
	
	
	Vendas de Mercadorias
	
	
	Prestação de Serviços
	
	
	
	
	
	(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA 
	
	
	Devoluções de Vendas 
	
	
	Imposto sobre IR 
	
	
	Impostos e Contribuições Incidentes sobreVendas
	
	
	
	
	
	= RECEITA LÍQUIDA
	
	
	
	
	
	(-) CUSTOS DAS VENDAS
	
	
	Custo das Mercadorias Vendidas 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	= RESULTADO OPERACIONAL BRUTO
	
	
	
	
	
	(-) DESPESAS FINANCEIRAS
	
	
	Despesas com IR
	
	
	Despesas Financeiras
	
	
	
	
	
	(-) DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS
	
	
	(-) Receitas Financeiras
	
	
	
	
	
	
	
	
	OUTRAS RECEITAS E DESPESAS
	
	
	(-) Custo da Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante
	
	
	
	
	
	= RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO IR E CSLL
	
	
	
	
	
	(-) Provisão para IR e CSLL
	
	
	 Imposto Sobre Vendas 
	
	
	
	
	
	
	
	
	(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
	
	
Elaborado pelo autor(2019)
E o modelo de Balanço Patrimonial, abaixo:
GRÁFICO 7 - MODELO DE BP ELABORADO PARA A PTI 
	BALANÇO PATRIMONIAL DE 26/03/20X1
	ATIVO 
	 
	PASSIVO 
	 
	CIRCULANTE 
	R$
	CIRCULANTE 
	R$
	CAIXA 
	
	EMPRESTIMO BANCARIO
	
	ESTOQUES 
	
	FORNECEDORES 
	
	CREDITOS A RECEBER LP
	
	IMPOSTOS A PAGAR 
	
	CAPITAL SOCIAL 
	
	RESERVAS DE LUCRO 
	
	CONTAS A RECEBER LP
	
	EXIGIVEL LP
	
	
	
	BANCOS
	
	
	
	OUTRAS OBRIGAÇÕES CP 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	NÃO CIRCULANTE 
	R$
	NÃO CIRCULANTE 
	R$
	
	
	EMPRESTIMOS BANCARIOS 
	
	IMPOSTOS A RECUPERAR 
	
	IMPOSTOS E CONRTIBUIÇOES A RECOLHER
	
	IMPOSTOS E OBRIGAÇÕES DE CP 
	
	FORNECEDORES 
	
	AÇÕES EM OUTRAS EMPRESAS 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	PERMANENTE 
	R$
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
	R$
	
	
	
	
	
	SOFTWARE 
	
	RESERVAS DE CAPITAIS 
	
	
	IMOVEIS 
	
	RESERVAS DE LUCRO 
	
	
	PREDIOS 
	
	
	
	
	TERRENOS 
	
	
	
	
	VEÍCULOS 
	
	
	
	
	MOVEIS E UTENSILIOS 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	TOTAL 
	R$
	TOTAL 
	R$
	
Elaborado pelo autor (2021)
	Sendo uma empresa que atua no atacado em expansão, explicarei aos sócios, a importância de controlar os estoques, a respeito da horizontalização do processo, através do Custo Médio, cujo valor a ser computado pela média dos gastos com aquisição de cada produto. Ao avaliar a possível apuração dos estoques pelo custo médio, os estoques de mercadorias serão precificados pela média ponderada móvel dos custos de compra, sendo atualizados a cada compra efetuada. Pela equação 
 Cme = Ct/Q
Onde:
Cme= Custo Médio
Ct= Custo Total
Dividido por:
Q = Quantidade
Ao aconselhar aos sócios a adoção do Custo Médio traz ao mini comércio atacadista maior controle sobre o estoque e sua valoração, e com isso facilitará aos seus sócios um investimento na otimização da companhia e na viabilidade de seu processo de transformação em uma empresa de Lucro Presumido. 
Existem alguns dos mais usados métodos de controlar o estoque, com as quais a Receita Federal utiliza para otimização da gestão contábil. 
1 – PEPS (O Primeiro que entra é o Primeiro que sai) ou FIFO (First In, First Out)
O FIFO é um dos mais usados e se refere para a saída de mercadorias de acordo com a ordem cronológica. Esse método é comum, principalmente em segmentos que lidam com gêneros perecíveis, como mercados e restaurantes. 
2 – UEPS (O Último que entra é o Primeiro que sai) ou LIFO (Last In, First Out)
O LIFO é antagônico ao FIFO, pois, a gestão prioriza as saídas dos itens que entraram por último por serem mais caros daqueles que estão disponíveis no estoque. Porém, essa modalidade contábil não é válida para produtos perecíveis. 
3 – Custo Médio (Média Ponderada Móvel) 
O Custo Médio – Cme deve ser adicionado o valor das mercadorias já em estoque e os novos produtos dividindo pelo total de produtos. O resultado é obtido no custo médio unitário e deve ser utilizado para o cômputo dos tributos da companhia. 
4 – Preço Específico 
Nesse método, o preço de cada produto é identificado por unidade. O custo segue o fluxo físico de entrada e saída de determinado item específico do estoque para o resultado do período.
Em um modelo de gestão de estoque de consignação das mercadorias é a área responsável por controle de fluxo de produtos dentro da empresa e apontar informações importantes para prever quais soluções serão adotadas às necessidades de compras futuras. No caso do mini atacadista, será retratado os impactos das entradas e saídas, além dos compromissos futuros da empresa para auxiliar os administradores 
ao tomarem a decisão do uso de recursos monetários. Segundo a Wikipedia o Controle de Estoque é: 
“(...) é uma área muito importante de uma empresa, grande ou pequena, pois é através dele que ela será capaz de prever o quanto que será necessário comprar no próximo pedido ao fornecedor, além de fornecer informações úteis sobre as vendas, já que muitas vezes os relatórios do setor de vendas não são muito claros e não condizem com a realidade, afinal, o setor de vendas quer comissões. O principal objetivo do controle de estoque “é otimizar" o investimento em estoques, aumentando o uso eficiente dos meios internos de uma empresa, e minimizar as necessidades de capital investido em estoque”. Um relatório de grande ajuda referente ao controle de estoque, pode ser encontrado na Curva ABC de produtos, o qual além de informar as entradas e saídas, indica e classifica os principais (...) 
O controle de estoque é utilizado tanto para negócios físicos como digitais, e envolve atividades como:
· Garantir que o estoque esteja sempre atualizado e correto;
· Reduzir perdas de produtos por roubo, deterioração ou obsolescência;
· Melhorar o fluxo de caixa da empresa através de compras mais corretas;
· Aumentar a satisfação de clientes e vendas tendo sempre estoques disponíveis;
· Automatizações gerando economia com funcionários e folha de pagamento;
· Preços de venda mais competitivos ao se ter uma estrutura de custos mais enxuta para controlar o estoque.
O controle de estoque serve para a empresa avaliar a entrada e saída de mercadorias e auxilia uma companhia a reduzir custos e administrar a cadeia de produção e distribuição com mais eficiência. O controle de estoque se divide basicamente em duas modalidades diferentes, sendo o controle de matérias-primas e insumos para a produção industrial e o controle de produtos finais para a comercialização no varejo(...)”.
Adaptado de “Wikipédia, a enciclopédia livre”. Controle de estoque (s/d). Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Controle_de_estoque>. Acesso em 26 mar. 2021
Um controle de estoques bem administrado e bem racionalizado, aperfeiçoa os lucros e mitiga as possíveis perdas de recursos materiais, intangíveis e de recursos humanos em relação ao modelo que não leva em questão esses requisitos, desde no famoso “chão-de-fábrica”, ao até mesmo nas áreas administrativas contábeis e financeiras, em suma, uma boa gestão baseada na otimização, reduz inúmeros problemas que podem afetar a companhia ao médio e longo prazo. Esta é a recomendação ao ser passada aos sócios do pequeno atacadista. 
Para auxiliar a análise do controle de estoques do mini atacadista aos sócios, segue anexo abaixo o modelo de Controle de Estoque, conforme detalhado abaixo: 
GRÁFICO 8 - MODELO DE CONTROLE DE ESTOQUE ELABORADO PARA A PTI
	 
	CONTROLE DE ESTOQUE - MINI ATACADISTA PTI 5 SEMESTRE ANHANGUERA MODELO
	
	ENTRADAS
	SAÍDASSAÍDAS
	SALDOS
	DATA 
	QTDE 
	PR UN. 
	TOTAL 
	 
	 
	QTDE
	P. UN. 
	TOTAL 
	 
	 
	QTDE.
	P.UN. 
	TOTAL 
	XX/XX
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	XX/XX
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Elaborado pelo autor (2020)
Conforme o blogue especializado em finanças Suno, a horizontalidade mercantil é dada por
“Horizontalização é uma estratégia adotada por algumas empresas, onde a maioria dos itens comercializados são adquiridos de terceiros. Essa é uma estratégia que vem ganhando cada vez mais força na atualidade. O conceito de horizontalização é dessa maneira, o oposto do conceito de verticalização. Esse último era muito utilizado pelas empresas do século XX. Nele, todos os insumos que faziam parte do produto final eram produzidos pela própria empresa(...)”
É citado também no próprio, as vantagens desse método de gestão:
A horizontalização possui suas vantagens e desvantagens. As vantagens da horizontalização são as seguintes:
“(...)
· Maior redução de custos;· Maior flexibilidade para definir os volumes de produção;
· Mais foco no produto central da empresa;
· Mais rapidez na queda de custo diante de retração da demanda. (...)”
E as desvantagens da horizontalidade mercantil:
(...)
· Controle tecnológico restrito apenas ao produto central;
· Muita dependência de terceiros (...).
E as causas da adoção desse modelo: 
Por que o modelo horizontal pode ser mais atrativo?
“(...)Antigamente era bem comum que as empresas possuíssem uma frota de caminhões, por exemplo. Com o tempo e diversas crises econômicas, foi observado, portanto, que era mais custoso manter os caminhões do que terceirizar esse serviço.Logo, começou a acontecer a horizontalização logística. Esse conceito foi se expandindo para as demais áreas da empresa, como o serviço de segurança, portaria, limpeza, entre outros. Até que se avaliou que a empresa deveria focar somente em seus processos fundamentais. Isso garantiria mais competitividade, flexibilidade, e capacidade de agregar valor real ao produto. Por essa razão que o modelo horizontal cresceu, e certamente continuará crescendo pelos próximos anos(...)”.
Portal SUNO. “GESTÃO DE EMPRESAS Horizontalização: saiba como funciona esse modelo de produção”. 16 jun 2020.Disponível em<https://www.suno.com.br/artigos/horizontalizacao/#:~:text=Vantagens%20da%20horizontaliza%C3%A7%C3%A3o&text=Maior%20redu%C3%A7%C3%A3o%20de%20custos%3B,diante%20de%20retra%C3%A7%C3%A3o%20da%20demanda> acesso em 02 abr 2021. 
Para o equilíbrio do controle financeiro, a horizontalidade mercantil faz-se presente no ambiente empresarial, ao garantir de que o mini atacadista foque apenas na sua atividade fim e adote a terceirização de serviços auxiliares, como limpeza, vigilância, portaria e logística entre outros ao modo da empresa obter otimização de lucros e competitividade, que gera diminuição da produção devido a maior redução de custos e sua rapidez diante de momentos de retração da demanda. 
2.4 ATIVIDADE 04 – SOLUÇÕES POSSÍVEIS PARA ALTERAÇÃO DE REGIME E O ENFOQUE NA DECISÃO TRIBUTÁRIA 
	O Brasil possui a maior carga tributária da América Latina e uma das maiores do mundo, superando os países mais ricos. Segundo o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação), o cidadão brasileiro gasta em média de cinco meses de seu trabalho apenas ao pagamento de tributos e taxas, um mês somente para o ICMS, que é um dos mais complexos impostos e complicados do país. De 2005 a 2015, o Brasil arrecadou a cifra de treze milhões, porém não sentimos efetivamente o retorno dessa quantia em serviços básicos de qualidade como saúde pública, segurança, educação, saneamento dentre outros. Além desse problema da carga tributária de que as empresas estão expostas, muitas ainda deixam de avaliar se recolhem os tributos da melhor maneira possível. A não verificar o regime tributário anualmente, acabam por recolher valores indevidos, sem a recuperação futura possível numa época de mercado competitivo e recessivo, de aumento de concorrentes, o planejamento tributário assume um papel primordial e estratégico nas finanças das empresas, pois os encargos relativos às taxas e tributos são, em grande parte, representam mais que os custos produtivos. A razão do planejamento tributário é de extrema importância e deve ser feito todos os anos, fazer analise dos impactos dos impostos é uma ferramenta de gerência e permite avaliar a carga tributária suportada e agir ao tomar medidas que reduzam esse impacto claramente e de maneira objetiva no ambiente empresarial. 
A opção pelo Lucro Real ou Presumido deve ser feita em média até o dia 30 de abril de cada ano.
Escolher o regime tributário com assertividade nas empresas é a tarefa de que o contabilista enfrenta diversas vezes com os seus clientes com base no conhecimento e na experiência. É uma das escolhas mais importantes na rotina de um escritório contábil, a manter a saúde empresarial, a escolha certa do regime tributário para cada perfil de empresa, uma vez que a legislação apresenta opções bastante reduzidas para alteração na escolha do regime de exercício. Optar de forma errática pode acarretar no aumento da carga tributária ao longo do ano vigente. Os Regimes Tributários para o pagamento do imposto federal, conforme descrito abaixo:
- Lucro Presumido: Sua base de cálculo para o IRPJ e a CSLL, em média é de 8% e 12% a sua aplicação para comércio e 32% sobre a receita bruta da empresa. É vantajosa quando a margem de lucro da empresa for maior a presumida e não apresentar um volume considerável de deduções de despesas.
- Simples Nacional: Opção para muitos empresários apresentam ser a melhor, uma vez de que o regime tributário apresenta alíquotas unificadas e benefícios da Lei 123/2006, cujo objetivo é apresentar uma menor carga tributária, todavia, é importante manter atenção e análise, pois uma mudança de cenário pode acarretar de que a tributação do Simples não seja a alternativa adequada. Uma das vantagens é o beneficio da Seguridade Social, em suma, é a melhor opção àquelas empresas que possui mão de obra mais adequada, com salários elevados.
- Lucro Real: São recolhidos o IRPJ e o CSLL, que será a cada três meses ou mensal tendo a base de cálculos do lucro contábil precedido de ajustes, exclusões, compensação ou soma. Torna-se uma opção viável quando a empresa apresenta um grande volume de despesas dedutíveis e uma margem de lucro baixa. Uma vantagem é a compensação de prejuízos anteriores como respaldo a escrituração contábil nos moldes da legislação comercial. Na condição de contador a serviço do mini atacadista, aconselharei aos sócios da loja que adotem o Lucro Presumido, pois a média é baixa para o comércio, em relação aos demais ramos econômicos, e apresenta um volume de deduções ao serem consideradas. 
2.5 ATIVIDADE 05 – DESCRIÇÃO DE TRIBUTOS, ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS E AFINS 
	Abaixo, segue o trecho da matéria do portal Contábeis sobre a definição de tributo e os tipos de tributação que o Estado aplica nas Pessoas físicas e Jurídicas:
	“(...)Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Em termos gerais classificam-se cinco espécies de tributos: impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições parafiscais, as quais se identificam como segue: 
a) Impostos: incidem, por exemplo, sobre a propriedade de imóvel urbano (IPTU), a disponibilidade de renda (Imposto sobre a Renda), a propriedade de veículo automotor (IPVA) , entre outros.
b) Taxas: as taxas decorrem de atividades estatais, tais como os serviços públicos ou do exercício do poder de polícia. Exemplos: custas judiciais e a taxa de licenciamento de veículos.
c) Contribuições de Melhoria: as contribuições de melhoria se originam da realização de obra pública que implique valorização de imóvel do contribuinte. Por exemplo: benfeitorias no entorno do imóvel residencial.
d) Empréstimos compulsórios: têm por finalidade buscar receitas para o Estado a fim de promover o financiamento de despesas extraordinárias ou urgentes, quando o interesse nacional esteja presente e;
e) Contribuições Parafiscais: são tributos instituídos para promover o financiamento de atividades públicas. São, portanto, tributos finalísticos, ou seja, a sua essência pode ser encontrada no destino dado, pela lei, ao que foi arrecadado (...)”.
Fonte: Guia Tributário
Portal Contábeis. “TRIBUTÁRIO-Saiba o Que é Tributo e Quais Suas Espécies” (2020). Disponível em https://www.contabeis.com.br/noticias/31063/saiba-o-que-e-tributo-e-quais-suas-especies/#:~:text=Tributo%20%C3%A9%20toda%20presta%C3%A7%C3%A3o%20pecuni%C3%A1ria,mediante%20atividade%20administrativa%20plenamente%20vinculada. Acesso em 02 abr. 2021
A Carga tributária brasileira é uma das maiores do mundo para as pessoas jurídicas, uma das razões que fomenta a informalidade, o alto desemprego e a sonegação fiscal, além de outras mazelas,onde as Pessoas Jurídicas dispendem de uma alta burocracia para o pagamento de tributos, que é uma das razões do baixo investimento estrangeiro e entrada de capital no país, e o seu retorno em serviços públicos de qualidade é muito baixo, é um impedimento aos empreendedores expandirem as suas empresas no mercado brasileiro, além de gerar insegurança jurídica. A solução para esse problema é uma reforma por parte dos entes federativos e do poder público, a tributária com a simplificação de vários impostos e o fim de alguns subsídios a alguns setores beneficiados e na redução da máquina pública, a torna-la mais eficiente e focar nas atividades fins do Estado, como saúde, segurança, saneamento e educação e em alguns setores estratégicos à nação.
3 CONCLUSÃO
	Estou felicitado por ter realizado esse PTI, onde aprendi sobre as normas contábeis, o processo de alteração jurídica e societária. Na parte contábil, foi ensinado de como elaborar um Balanço contábil, uma DRE e uma DLPA, como calcular Custo médio e outras funções de um contabilista na prática a serviço de um mini atacadista de maneira assertiva e levarei tudo o que foi aprendido nesse trabalho acadêmico para a prática contábil. 
4 REFERÊNCIAS
Portal Contábeis. Adaptado de “Passos para abrir a sua empresa” (s/d). Disponível em <https://www.contabeis.com.br/artigos/4592/passos-para-abrir-a-sua-empresa/#:~:text=Para%20isto%20s%C3%A3o%20necess%C3%A1rios%20os,dois%20nomes%20para%20a%20empresa.>. Acesso em 14 fev. 2021
Portal Contábeis. “TRIBUTÁRIO-Saiba o Que é Tributo e Quais Suas Espécies” (2020). Disponível em https://www.contabeis.com.br/noticias/31063/saiba-o-que-e-tributo-e-quais-suas-especi-es/#:~:text=Tributo%20%C3%A9%20toda%20presta%C3%A7%C3%A3o%20pecuni%C3%A1ria,mediante%20atividade%20administrativa%20plenamente%20vinculada. Aces-so em 02 abr. 2021
Portal SUNO. “GESTÃO DE EMPRESAS Horizontalização: saiba como funciona esse modelo de produção”. 16 jun 2020.Disponível em<https://www.suno.com.br/artigos/horizontalizacao/#:~:text=Vantagens%20da%20horizontali-za%C3%A7%C3%A3o&text=Maior%20redu%C3%A7%C3%A3o%20de%20custos%3B,diante%20de%20retra%C3%A7%C3%A3o%20da%20demanda> acesso em 02 abr 2021.
Adaptado de “Wikipédia, a enciclopédia livre”. Controle de estoque (s/d). Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Controle_de_estoque>. Acesso em 26 mar. 2021
Adaptado de Treasy. Demonstrações contábeis: quais são as obrigatórias, qual a relevância e como usar a seu favor (2019). Disponível em<https://www.treasy.com.br/blog/demonstracoes-contabeis/>. Acesso em 11 mar 2021.
GOIÁS, JUCEG - JUNTA COMERCIAL DE GOIÁS. ALTERAÇÃO CONTRATUAL Procedimentos e modelo Disponivel emhttps://www.juceg.go.gov.br/files/NovosAtosEModelos/Sociedade.limitada.ALTER-Procedimentosemodelo.pdf acesso em 24 mar. 2021
Portal CONTÁBEIS. Modelo de Balanço Patrimonial (29 jun. 2019). Disponível em <https://www.contabeis.com.br/artigos/5567/modelo-de-balanco-patrimonial/>. Acesso em 19 mar 2021
Adaptado de AEDB – ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO. Harmonização das normas internacionais de contabilidade. (s/d). Disponível em: <https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos09/58_HARMONIZACAO_DAS_NORMAS_INTERNACIONAIS_DE_CONTABILIDADE.pdf>. Acesso em 04 mar. 2021
BRASIL. Ministério da Economia/Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital/Secretaria de Governo Digital/Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração INSTRUÇÃO NORMATIVA DREI Nº 81 DE 10 DE JUNHO DE 2020. BRASÍLIA, DF, 2021
Adaptado de DAINESE, Beatriz. Migalhas.com.br. A importância do planejamento tributário nas empresas(2020). Disponível em https://www.migalhas.com.br/depeso/277230/a-importancia-do-planejamento-tributario-nas-empresas. Acesso em 02 abr. 2021

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