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ALTERAÇÕES NOS ACROSSOMOS

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ALTERAÇÕES NOS ACROSSOMOS
BROCKES, S.T1; MARQUES, L.D1; BARBOSA, C.R.O.C.1, CRUVINEL, J.L.F1; CALDEIRA, R.R.2
Introdução: A palavra “acrossomo” signifia “topo do corpo”. Ele é uma vesícula com enzimas digestivas, sendo a principal a hialuronidase, e está localizada na cabeça do espermatozoide. Ele é uma vesícula produzida pelo complexo de Golgi e é limitado por uma membrana que mantém suas enzimas interiorizadas até que chegue o momento de sua atuação. Esta atuação está na dissolução da zona pelúcida, uma barreira que precisa ser ultrapassada para que ocorra a fertilização do óvulo. Defeitos nessa estrutura provocarão impossibilidade da ocorrência da fertilização. Objetivo: Apresentar os possíveis defeitos acrossômicos e suas consequências. Metodologia: Revisão literária sobre o tema. Resultados e discussão: A destruição do acrossomo e suas lesões podem ser causadas por envelhecimento, choque térmico ou por manipulações inadequadas durante o processamento do sêmen. O destacamento do acrossomo pode ocorrer devido à prolongada abstinência do reprodutor, e foi referido também em casos de redução da fertilidade. A classificação de Pursel et al., 1972 é bastante utilizada e classifica os os acrossomos em NAR (normal apical ridge), acrossomo normal; DAR (Defective apical ridge), irregularidades observadas na margem anterior do acrossomo; MAR (missing apical ridge), não se detecta a estrutura semilunar da borda apical; LAC (loose acrosomal cap) desprendimento do acrossomo, com permanência do segmento equatorial. Além dessas também pode ocorrer o grânulo persistente do acrossomo, um defeito de caráter hereditário que pode conduzir à esterilidade. O defeito ocorre durante a espermatogênese, e consiste de uma projeção de tecido acrossômico, que se dobra, fazendo uma protusão. Considerações Finais: Defeitos na estrutura acrossômica podem possuir diversas origens e morfologias, mas a consequência final é a inviabilização da fertilização.
Palavras chaves: Medicina veterinária, espermatozóide, infertilidade.
1 Discentes do curso de Medicina Veterinária Uni ANHANGUERA
2 Docente, Mestre em Ciências Animais – Uni ANHANGUERA

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