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BOTO COR DE ROSA

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BOTO-COR-DE-ROSA
Equipe: 
Andriela Dutra
Beatriz Figueira
Gabriela Sardinha
Letícia Gonçalves
Maria Luiza
1
INTRODUÇÃO
 Brasil e sua biodiversidade;
O Instituto Chico Mendes (ICMBio) e o Ministério do Meio Ambiente (MMA) divulgaram em 2016 o Livro Vermelho com a relação dos animais ameaçados de extinção no Brasil;
 1173 espécies ameaçadas.
O Brasil é considerado um dos países mais ricos em biodiversidade. Contudo, existem animais presentes nas regiões brasileiras que podem ser extintos em poucas décadas.
O Instituto Chico Mendes (ICMBio) e o Ministério do Meio Ambiente (MMA) divulgaram em 2016 o Livro Vermelho com a relação dos animais ameaçados de extinção no Brasil.
De acordo com o estudo, no país existem 1.173 espécies animais ameaçadas de extinção, além dos que já foram extintos, como a arara-azul-pequena e o minhocuçu.
2
BOTO-COR-DE-ROSA
 As espécies se distribuem nas bacias dos rios Amazonas e Solimões (I. geoffrensis);
É o maior golfinho de água doce;
Cetáceos com dimorfismo sexual mais evidente;
BOTO-COR-DE-ROSA
Três subespécies são tradicionalmente aceitas:
Inia geoffrensis geoffrensis (de Blainville, 1817) - bacia do Amazonas.
Inia geoffrensis boliviensis d'Orbigny, 1834 - região do alto Madeira, abaixo das cachoeiras de Teotônio, entre Guajará-Mirim e Porto Velho.
Inia geoffrensis humboldtiana Pilleri & Gihr, 1977 - bacia do Orinoco.
Em 1977, uma análise morfológica e morfométrica com base em indivíduos depositados em museus considerou a população boliviana uma espécie distinta.[12] A distinção foi contestada uma vez que os caracteres utilizados eram muito variáveis para serem utilizados na distinção das populações em duas espécies distintas, e podiam significar apenas uma variação clinal.[13] Com base na morfologia do crânio, em 1994, foi proposto novamente que o I. g. boliviensis representava uma espécie distinta,[14] entretanto, devido ao pequeno número de espécimes analisados a conclusão foi enviesada.[15]
Alguns autores seguiram o arranjo taxonômico de considerar a população boliviana como uma espécie distinta,[16] enquanto outros continuaram a tratá-la como uma subespécie.[17]
No início da década de 2000, a hipótese de duas espécies válidas foi analisada com estudos moleculares e genéticos. Análises de DNA mitocondrial, genes do citocromo b mitocondrial e sequências de intrão demonstraram uma grande variação entre a população da Bolívia e a do Amazonas-Orinoco, demonstrando uma distinção a nível de espécie.[15][18][19][20] Um novo estudo morfológico também demonstrou a existência de duas espécies válidas.[21]
Estudos de sequências de região de controle do DNA mitocondrial e de microssatélite demonstraram que duas linhagens de botos ocorrem na bacia do Orinoco. Essas linhagens originaram-se de dois processos migratórios independentes do Amazonas para o Orinoco, uma há cerca de 4 300 anos e outra há 5 800 anos. Os botos do Orinoco são parafiléticosem relação aos do Amazonas, e derivados destes. Sendo assim, a subespécie I. g. humboldtiana não é sustentada por dados moleculares. Estudos morfométricos e craniométricostambém demonstraram que as populações do Orinoco e Amazonas não podem ser diferenciadas.[21][22]
4
NOMENCLATURA E TAXONOMIA
Descrita por  Henri Marie Ducrotay de Blainville(1777-1850) em 1817.
 Em 1824, Alcide d'Orbigny (1802-1857) descreveu o Inia boliviensis como uma espécie distinta.
A espécie foi descrita em 1817 por Henri Marie Ducrotay de Blainville como Delphinus (Delphinorhynchus) geoffrensis. Em 1824, Alcide d'Orbigny descreveu o Inia boliviensis como uma espécie distinta, criando assim um novo gênero. 
5
Em 1846, John Edward Gray (1800-1875) recombinou o nome científico cunhado por de Blainville para Inia geoffroyii.
Nomenclatura e taxonomia
Em 1855, Paul Gervais (1916-1879) recombinou a espécie para Inia geoffrensis.
Em 1846, John Edward Gray recombinou o nome científico cunhado por de Blainville para Inia geoffroyii. Em 1855, Paul Gervais recombinou a espécie para Inia geoffrensis.
6
Nomenclatura e taxonomia
REINO:
Animalia
FILO:
Chordata
CLASSE:
Mammalia
ORDEM:
Cetacea
SUBORDEM:
Odontoceti
FAMÍLIA:
Iniidae
GÉNERO:
Inia
ESPÉCIE:
I.geoffrensi
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Fonte: wikipédia
Aqui, podemos observar que o boto cor de rosa está mais localizado na região amazônica (APONTAR PARA A PARTE QUE ESTÁ ESCRITO O NOME DA ESPÉCIE) 
8
HABITAT
 Rio Amazonas, áreas inundadas, canais menores e lagoas são observados ao longo do leito principal do rio, consistindo o habitat do boto-cor-de-rosa.
A distribuição do boto nos rios e áreas adjacentes depende da época do ano!
Dentre os golfinhos de água doce, é o que apresenta a maior distribuição geográfica, ocorrendo em uma área de cerca de sete milhões de quilômetros quadrados, e podendo ser encontrado em seis países da América do Sul: Bolívia, Brasil, Peru, Equador, Colômbia e Venezuela. Ocorre em todos os afluentes do rio Amazonas, incluindo lagos e pequenos cursos d'água, desde sua foz, próxima a Belém (Pará), até sua nascente nos rios Marañón e Ucayali, no Peru. Seus limites são estabelecidos por cachoeiras intransponíveis, como as dos rios Xingu e Tapajósno Brasil, e por águas muito rasas. Uma série de quedas d'água e cachoeiras no rio Madeira isolaram a população ao sul da bacia Amazônica na Bolívia. O boto também está distribuído na bacia do rio Orinoco, com exceção do rio Caroni e porção superior do rio Caura na Venezuela. A única conexão entre o Orinoco e o Amazonas é através do Canal do Cassiquiare.[23]
A distribuição do boto nos rios e áreas adjacentes depende da época do ano. Na estação seca, habita os leitos dos rios, mas, na época das chuvas, quando os rios transbordam, estão espalhados por áreas alagadas tanto na floresta (igapó) como nas planícies (várzeas) inundadas.[24]Não tolera águas salobras, sendo ausente nos estuários tanto do Amazonas quanto do Orinoco.
9
Características
Chega a atingir 2,55 metros e 185 quilos;
Possui uma estrutura corpórea encorpada e robusta;
Os olhos são pequenos mas funcionais, e a visão é boa tanto sobre como abaixo da linha da água;
O boto-cor-de-rosa é o maior dos golfinhos fluviais, com os machos atingindo 2,55 metros de comprimento e 185 quilogramas e as fêmeas 2,15 metros e 150 quilogramas. Possui uma estrutura corpórea encorpada e robusta, mas extremamente flexível. As vértebras cervicais não fundidas permitem o movimento da cabeça em todas as direções. Os olhos são pequenos mas funcionais, e a visão é boa tanto sobre como abaixo da linha da água. As nadadeiras peitorais são grandes e largas, com formato de remo, a nadadeira dorsal é pouco proeminente e as nadadeiras caudais são triangulares e largas. Possui um terço das mandíbulas fundidas. A dentição é heterodonte e o número de dentes por ramo varia de 22 a 35.[11][24]
A coloração nos adultos depende da temperatura e turbidez da água, da idade e da localização geográfica. Adultos que vivem em rios turvos tendem a ser rosados, em rios mais claros a região dorsal é acinzentada e o ventre e flancos rosados. Os juvenis são cinza-escuros.[11][25]Apresenta um forte dimorfismo sexual, sendo os machos 16% maiores e 55% mais pesados que as fêmeas, e também mais rosados.[24]
10
Características
As nadadeiras peitorais são grandes e largas;
A coloração nos adultos depende da temperatura e turbidez da água, da idade e da localização geográfica.
Comportamento e ecologia
Geralmente, é solitário!
Geralmente de hábito solitário, raramente é visto em grupos com mais de três indivíduos, exceto na época reprodutiva. Quando visto em pares, geralmente são a mãe e o filhote. As migrações sazonais estão relacionadas com a migração dos cardumes e ao ciclo anual das águas. Apresentam uma área de vida, mas não têm comportamento territorial. São nadadores lentos, atingindo 2,4 a 5,1 quilômetros por hora, com picos de >22,5 quilômetros por hora. Raramente saltam.[11]
12
AlimentaçãoO boto pode viver em grupos pequenos de até quatro animais, mas a maioria vive em pares — em geral, a fêmea e seu filhote. O boto alimenta-se de peixes, mas seu cardápio é variado: os cientistas já registraram cerca de cinquenta espécies, ou tipos, de peixes que podem ser capturados pelo boto como alimento. Além de peixes, ele pode comer também moluscos e crustáceos.
13
REPRODUÇÃO
A gestação dura entre 10 e 11 meses;
Ocorre geralmente entre 6 e 7 anos de vida; 
Intervalo entre partos é de 2 a 3 anos;
A estação reprodutiva coincide com os baixos níveis de água. Os nascimentos concentram-se com o pico das cheias nos rios. A gestação dura entre 10 e 11 meses. O filhote nasce com cerca de 80 centímetros de comprimento. Os machos atingem a maturidade sexual quando atingem 200 centímetros de comprimento e as fêmeas entre 160 e 175 centímetros, geralmente entre 6 e 7 anos de vida. A lactação dura em média 1 ano e o intervalo entre partos é de 2 a 3 anos
14
Conservação
União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN);
Lista vermelha de espécies em risco de extinção, após 10 anos longe dessa estatística.
https://oglobo.globo.com/sociedade/populacao-de-botos-cor-de-rosa-da-amazonia-cai-pela-metade-cada-decada-22646315
 Em 2011, foi considerado vulnerável pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), porém a própria entidade concluiu que não há dados suficientes para determinar a gravidade do perigo de extinção da espécie.
A listagem, publicada em novembro de 2018, é considerada uma das mais detalhadas do mundo sobre o estado de conservação de espécies. Após ter sido inserido no documento, o boto-cor-de-rosa fica a dois passos de ser classificado como extinto.
Antes da nova classificação, a situação dos botos era considerada sem dados suficientes, conforme reportagem de maio de 2018 publicada pelo jornal O Globo. Estudos realizados pelo Laboratório de Mamíferos Aquáticos do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC) foram usados para catalogar a situação de risco vivida pela espécie atualmente.
A campanha Alerta Vermelho, realizada pela Associação Amigos do Peixe-Boi (AMPA) busca alertar sobre a caça ilegal de botos-cor-de-rosa na Amazônia. Estes animais são mortos para servir de isca na pesca do peixe conhecido como Piracatinga.
Segundo a Associação, 2.500 botos são mortos anualmente no Brasil – um número similar ao da mortandade de golfinhos no Japão.
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CAMPANHA ALERTA VERMELHO
O ALERTA VERMELHO pretende justamente combater as atividades ilegais de caça e pesca, através do engajamento e da participação ativa das pessoas, dentro e fora da região Amazônica. Que foi “criada” pela AMPA – Associação dos Amigos do Peixe-boi foi criada há 14 anos com o objetivo de promover a pesquisa e proteção dos mamíferos aquáticos da Amazônia. Nosso foco é propiciar à sociedade um convívio saudável com a fauna da Bacia Amazônica. Trabalhamos com indivíduos e organizações, visando assegurar que as espécies animais e suas populações convivam em seu ambiente natural em harmônica relação com as comunidades locais.
O Boto-vermelho ou Boto cor-de-rosa (Inia geoffrensis) é o maior golfinho de água doce do Planeta, pode viver até 50 anos, mas as taxas reprodutivas baixas, o longo período de cuidado parental, aliada a ameaça sem trégua dos caçadores/pescadores ilegais, têm fragilizado a espécie.
Mantida a pesca da Piracatinga, estima-se que mais de 2.500 Botos serão mortos em um ano, em algumas regiões da Amazônia, e a espécie poderá desaparecer em um futuro muito próximo.
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CAMPANHA ALERTA VERMELHO
 Sua carne e seu couro são muito procurados na Amazônia, onde eles continuam sendo caçados. Ainda há pessoas que caçam botos para fazer amuletos com partes de seu corpo, como os olhos.
Estima-se que 2.500 Botos vem sendo mortos todos anos, em determinadas regiões da Amazônia, este número é tão alarmante como aqueles das mortandades de golfinhos no Japão, que causaram tanta indignação.
O Boto é utilizado como isca na pesca de um peixe chamado piracatinga, que no Brasil é comercializado com o nome de douradinha ou pintadinha.
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REPORTAGENS..
REPORTAGENS..
REPORTAGENS...
LENDA DO BOTO
Reza a lenda que o boto cor-de-rosa, animal inteligente e semelhante ao golfinho que vive nas águas amazônicas, se transforma num jovem belo e elegante nas noites de lua cheia
Normalmente ele aparece nas festividades de junho, nas comemorações dos Santos Populares (Santo Antônio, São João e São Pedro), as chamadas Festas Juninas.
Vem vestido de branco e com um grande chapéu a fim de esconder suas narinas, pois sua transformação não ocorre totalmente.
Dono de um estilo comunicativo, galã e conquistador, o boto escolhe a moça solteira mais bonita da festa e a leva para o fundo do rio. Lá a engravida e depois a abandona.
Na manhã seguinte ele se transforma em boto novamente. Por esse motivo, a Lenda do Boto é utilizada muitas vezes para justificar uma gravidez fora do casamento.
Ademais, costuma-se dizer que “a criança é filho do boto” quando é filho de pai desconhecido.
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