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Deontologia e História da Profissão DEONTOLOGIA Teoria dos deveres e normas sociais. No campo profissional abrange: 1. Normas 1. Conhecimento dos deveres e direitos 2. Honestidade profissional 3. Respeito a colegas de profissão 4. Sigilo Profissional 2. Campo de Actuação 3. Limites de Intervenção A BELEZA COMO PROFISSÃO Cada época histórica comporta um padrão próprio de beleza. Objectivos • Analisar a evolução histórica do conceito de beleza ao longo da história • Determinar as diferentes épocas no desenvolvimento da estética profissional • Conhecer o “nascimento” da profissão • Relações Interpessoais do profissional com o cliente • Conhecer as normas do código deontológico, as aptidões básicas, os campos de actuação e os limites de intervenção da área profissional • Contribuir para o desenvolvimento da cultura pessoal e profissional da formanda Deontologia e História da Profissão Duração : 25 horas Avaliação: Teste escrito + avaliação contínua ao nível dos parâmetros de assiduidade, pontualidade, atitude e participação na formação P ré - hi st ór ia Civilização Egípcia Civilização Judaica Civilização Grega Civilização Romana Época medieval Renascimento Invasão Bárbara Invasão Árabe Revolução Industrial Sec.XVIII Sec.XIX 1914 1935 1950 1960 1999 1ª Guerra 2ª Guerra Mass Media Emancipação da Mulher Direitos Civis Conquista do espaço Internet O que é a beleza ? Beleza enquanto conceito cultural É um conceito abrangente e diversificado ao longo da história e das diversas civilizações. A ideia de beleza é específica para cada grupo étnico, cada sociedade e cada época histórica. A beleza está em todo o lado e em toda a gente, apenas a percepção individual ou colectiva é que a altera em função de determinados padrões. Quando as ideologias culturais e as instituições mudam,os padrões e modelos de beleza alteram-se. A BELEZA COMO PROFISSÃO O conceito de “Estética” surge na Grécia antiga como disciplina da filosofia que estuda as formas de manifestação da beleza natural ou artística.Platão, filósofo grego, afirma que o belo é uma manifestação do bem, da perfeição e do que é verdadeiro. Defende que o belo é uma criação humana e é o resultado de um perfeito equilíbrio entre vários elementos.A Estética teve desde sempre um papel muito importante ligado à beleza, bem estar, sedução, arte... PRÉ-HISTÓRIA l Pinturas com corantes que demonstram a possibilidade de adorno no corpo e rosto, aliás uma constante em todas as civilizações. PALESTINA PALESTINA A p r i m e i r a o r g a n i z a ç ã o profissional de cosmética, formou- se na Palestina com o povo Israelita. Esta organização surge como resultado da ligação que havia entre a cosmética e as práticas religiosas, situação que se manteve constante ao longo da História Antiga. PALESTINA l Mulher israelita l . - Pintura de olhos com khol - Pós à base de pólen de plantas - Sabão extraído de resina de plantas IDEAL DE BELEZA - Pescoço comprido, olhos redondos, cabelos negros, lábios vermelhos e dentes muito brancos. - Importância dos olhos. PALESTINA “Conforme o regulamento das mulheres, cada jovem preparava-se durante dozemeses para se apresentar ao rei Assuero. E este era o prazo para o tratamento de beleza: seis meses à base de óleo de mirra e outros seis meses com vários bálsamos e cremes.” (Ester II, 12). (“…Estando à mesa, chegou uma certa mulher que trazia um frasco de alabastro com perfume de nardo puro de alto preço. Partindo o frasco derramou perfume sobre a cabeça de Jesus.” (Marcos XIV, 3) EGIPTO EGIPTO l Grau de desenvolvimento das artes e ciências e também da cosmética l As pinturas, esculturas e relevos mostram o arsenal de beleza da mulher e do homem egípcio EGIPTO - Olhos, rosto e cabelos pintados e perfumados - Vasos contendo cremes, unguentos e perfumes ORIGENS DA PROFISSÃO l EGIPTO Cosmética e práticas religiosas - “Um homem tem este discurso quando está puro, limpo, vestido com roupa nova, calça sandálias brancas, com os olhos pintados e untado com os melhores óleos de mirra”. - Capítulo 125 do livro dos mortos- M.Liichthein, literatura do Egipto antigo, Vol. 2, p. 131 ORIGENS DA PROFISSÃO- EGIPTO l FACTORES DE CRESCIMENTO DA COSMÉTICA - Práticas religiosas - Técnicas de embalsamento - Artes da sedução ORIGENS DA PROFISSÃO-EGIPTO l PRODUTOS UTILIZADOS - Óleos de ricino, amêndoa, sésamo - Jasmim, sandalo, canela, incenso - Gordura animal (camelo, ovelha) - Pedra-pomes, coral, pérolas e âmbar - Leite de burra, levadura e mel ORIGENS DA PROFISSÃO-EGIPTO l CUIDADOS - Uso de perfumes - Epilação - Cremes e máscaras de rosto - Pintura de cabelos e uso de perucas - Maquilhagem amplamente utilizada em homens e mulheres de várias condições sociais. EGIPTO Cosméticos Utilizavam muito frequentemente maquilhagem branca, preta (feita à base de óxido de carbono ou magnésio) e, maquilhagem verde (derivada da “malaquite” e outros materiais compostos por cobre). O vermelho ocre obtinha-se misturando terra com água e aplicava-se nos lábios e nas maçãs do rosto. EGIPTO Foram encontrados tubos, com o nome de Nefertiti e da sua filha, nos quais guardavam khol, uma tinta para os olhos, que se obtinha misturando e reduzindo a pó óxido de cobre, amêndoas queimadas e, algumas vezes, pequenas porções de compostos de chumbo, que posteriormente era misturado com óleo ou gordura. Este produto era armazenado em jarros e aplicado nos olhos, recorrendo ao uso de um pequeno pau. EGIPTO EGIPT0 Os Egípcios dispunham de uma grande variedade de cremes corporais, nos quais, como já referimos, utilizavam uma diversidade de óleos. Entre os mais comuns, destacam-se: óleo de linho, sésamo (Sesamum indicum), óleo de rícino (Ricinus communis), óleo de Balanos (Balanites aegyptiaca), óleo de amêndoa de Moringa (Moringa pterygosperma), óleo de oliva (Olea europea) e óleo de amêndoas. Os óleos animais, que também se utilizavam nestes unguentos, derivavam geralmente do gado bovino e dos gansos. Segundo a tradição, Cleópatra banhava-se, diariamente, em leite de burra. EGIPTO A reflexologia podal é uma técnica antiga de tratamento por pressão que envolve a aplicação de pressão focalizada sobre pontos “ref lexivos”, localizados nos pés, os quais correspondem a determinadas áreas do nosso corpo. Não se sabe ao certo quão antiga é esta técnica, no entanto, existem alguns factos que apontam para a sua utilização pelos Egípcios, há cerca de 5000 anos atrás. EGIPTO Pintavam-se as pálpebras superiores e inferiores, acrescentando-se uma linha desde o canto do olho, até aos temporais. Acreditava-se que a maquilhagem tinha propriedades mágicas e até curativas. EGIPTO Cleópatra é talvez a mais afamada mestra desta arte, tendo-lhe sido imputada a criação de um livro onde revelava os seus segredos de beleza. Os Egípcios usavam cosméticos independentemente do seu sexo e “status” social, tanto por razões terapêuticas como estéticas. EGIPTO Os tratamentos anti-rugas eram bastante comuns no antigo Egipto, como nos sugerem as diversas formulaçõescontidas nos papiros médicos. As rugas tratavam-se com aplicações diárias de uma mistura de incenso, cera de abelhas, óleo de Moringa, e frutos verdes de cipreste (Ebers, 716). A receita termina com a inscrição: “prova- o e verás!”. Outra receita era composta por pó de goma dissolvido numa substância, não totalmente identificada, chamada água de padou (talvez mel e um óleo vegetal). O resultado era um líquido viscoso que se aplicava sobre a cara, depois da lavagem. Ao que parece, produzia o efeito de “esticar a pele do rosto” (Ebers, 719.) A própria história Egípcia encontra-se profundamente ligada à aromaterapia e aos seus poderes curativos, tendo c o m o p a t r o n o o d e u s Nefertem, deus dos perfumes, filho de Sekhmet (a deusa leoa) e neto de Ra, o mais poderoso deus da mitologia Egípcia. GRÉCIA ORIGENS DA PROFISSÃO- GRÉCIA “As damas passavam horas e horas frente ao espelho levando a cabo o mais completo arranjo do seu rosto. Saíam do toucador completamente transformadas, chegando ao extremo de em Atenas não haver mulheres velhas nem feias. A maior parte das mulheres usavam compressas de cera quente para fazer desaparecer as rugas, preparados cáusticos para suavizar a epiderme, alongavam os olhos com uma sombra azul e aplicavam vermelhidão sobre as faces. Aspácia de Mileto, para conseguir a sua tão elogiada palidez, ingeria todas as manhãs uma grande quantidade de cominhos”. Apolónio de HerófilaIn Tratado de Perfumes ORIGENS DA PROFISSÃO l GRÉCIA l Primeiros padrões de beleza identificados com os deuses do Olimpo l Para se ser belo era preciso estar perto dos deuses. l Cosméticos surgem dessa necessidade de aproximação de algo ideal ORIGENS DA PROFISSÃO l GRÉCIA l Ordem Vs Caos l Cosmos = ordem, simetria l COSMÉTICO l “ Kosmetikós” – adornar l “ Kosmetiké” – arte de preparar cosméticos ORIGENS DA PROFISSÃO l GRÉCIA l Em Atenas surgiram os primeiros estabelecimentos para a venda exclusiva de cosméticos, aplicados por escravos ou empregados especializados denominados Kosmetes, que tinham a cargo a vigilância dos ginásios. Rosto de um kosmetes ORIGENS DA PROFISSÃO- GRÉCIA ✓Influenciada pelo Egipto na herança dos cuidados estéticos ✓Ideal de beleza associado a crenças religiosas aproximam a beleza humana da beleza dos deuses: - ✓ Rosto oval perfeito - ✓ Nariz recto - ✓ Cabelos ondulados e apanhados - ✓Peito alto e pequeno - ✓Musculatura suave e equilíbrio de formas FACTORES DE EXPANSÃO COSMÉTICA-GRÉCIA l ✓ Artes da sedução l ✓ Grande preocupação estética l ✓ Importância do desporto ( ginásios) l ✓Importância dos banhos l ✓ Cerimónias religiosas,artísticas e funerárias PRÁTICAS DE BELEZA - GRÉCIA ✓ Pós faciais (4000 a.c) ✓ Cuidados com a barba e o cabelo (ondas, coloração) ✓ Importância dos banhos Ritual que compreende exercícios físicos, massagens com óleos e imersões em águas de diferentes temperaturas Aparecimento do sabão a partir de extractos vegetais comuns no Mediterrâneo (azeite, óleo de pinho e minerais obtidos da moagem de rochas) . Termas Consideradas lugares protegidos pela divindade situam-se perto de ginásios que seriam locais luxuosos, amplos com imensas salas que estariam a temperaturas diferentes. PRÁTICAS DE BELEZA - GRÉCIA ✓ Massagens Utilizada pela medicina juntamente com óleos aromáticos, cataplasmas, tónicos e dietas. As escolas desportivas da Grécia Antiga eram escolas desportivas com vestiários, balneários, salas de treino, salas de aula e salas de massagem. PRÁTICAS DE BELEZA- GRÉCIA l Usavam-se óleos florais para friccionar o corpo dos atletas e os pés depois do banho l A depilação do corpo era efectuada com cremes e a do rosto com pinça l A mulher grega cuidava muito os seios utilizando pomadas adstringentes para reafirmar. l Primazia da brancura da pele l Lábios e unhas pintadas em harmonia. O Teatro era bastante populat na Grécia. Os actores recorriam a pastas feitas com pigmentos naturais de açafrão e mostarda e ainda rocha. PRODUTOS UTILIZADOS l Óleos de flores: íris, violeta, tomilho l Óleos vegetais: oliva, amêndoa l Gorduras animais: frango, ovelha, javali l Resinas e bálsamos l Depilatórios à base de arsénio l Cera, mel, corantes vegetais e minerais “ Para se gozar de boa saúde é preciso tomar um banho perfumado e fazer uma massagem com óleo todos os dias” Hipócrates ROMA IMPÉRIO ROMANO ORIGENS DA PROFISSÃO - ROMA ✓ Elevado grau de desenvolvimento técnico cumprindo a função de adorno e embelezamento ✓ Aparecem os primeiros tratados de cosmética e as termas. ROMA ✓ Consolidação da cosmética. ✓ Surgiu o primeiro colégio profisssional- Collegium Aromatorium. ✓ A queda do império romano = crise na cosmética ROMA-CUIDADOS DE BELEZA ✓ Importância do banho ( Termas) ✓ Centros de beleza públicos ✓ Grande importância do cabelo (perfumado, elaborado e pintado de louro) ORIGENS DA PROFISSÃO- ROMA l PRODUTOS UTILIZADOS - Utilização de matérias primas exóticas : medula de veado e cabrito, testículos de touro, crocodilo, gordura de cisne e manteigas e resinas oleosas ROMA A mulher romana era extremamente refinada. As receitas de beleza eram uma obsessão com o cuidado da pele. Utilizavam portanto: Excrementos de c rocod i lo d i s s e cados que posteriormente eram misturados com água perfumada;- Tomavam banho com leite de burra para aumentar a frescura e a beleza da pele; De noite, antes de se deitarem aplicavam sobre o rosto uma máscara de sopas de pão amassado com leite de burra; ROMA A queda do Império Romano após as invasões bárbaras fez com que os banhos entrassem em declínio. Apenas se manteve a tradição no império Bizantino, daí o Banho turco. IDADE MÉDIA IDADE MÉDIA Também conhecida como Período Mediveval, corresponde ao período da história europeia que tem início após a queda do Império Romano no século V e o século XIV. Características: - Chegada dos povos bárbaros; - Consolidação do feudalismo; - Supremacia da Igreja Católica; - Hierarquia Social IDADE MÉDIA Características: - Chegada dos povos bárbaros; - Consolidação do feudalismo (economia rural); - Supremacia da Igreja Católica; - Hierarquia Social; - Guerras (Cruzadas) e Epidemia (Peste Negra) - http:// www.youtube.com/watch? v=VhcJpalbFxo&feature=r elated - As mulheres tinham um papel muito limitado na sociedade, que se resumia às tarefas domésticas. Existiram poucas mulheres famosas ou letradas. - As mulheres eram submis sa s aos homens , vítimas de preconceitos e muitas vezes acusadas da prática de bruxaria. - Papel de entretenimento nas festas medievais IDADE MÉDIA Ideal de Beleza: l - Brancura na pele; l - Sobrancelhas epiladas e primeira linha do cabelo (alongar a testa) l - Lábios e faces cor de carmim por parte das damas da classes sociais elevadas. - Venda ambulante (mercadores) de bálsamos, ervas medicinais e aromáticas - Ausência quase total de cuidados de higiene (banhos quentes) l Invasão Árabe - Cuidados transmitidos desde a penínsulaibérica a toda a Europa - Os árabes tinham muitos conhecimentos de medicina, alquimia e eram grandes especialistas em cuidados estéticos. ÁRABES Produtos utilizados - ✓ Excrementos de pássaro, cobras e sangue de animais - ✓ Óleos e emulsões - ✓ Mirra, incenso e canela - ✓ Óleo de oliva, amêndoa e girassol - ✓ Sumo de uva, pastas depilatórias ÁRABES...CUIDADOS Femininos l Embelezamento dos olhos l Pintura das sobrancelhas com índigo l Ampla utilização de perfumes l Estabelecimentos especializados - Meia hora de sudação - Fricção com luva de crina embebida em ocre - Depilação com pastas depilatórias - Massagem - Maquilhagem do rosto e mãos Árabes... cuidados masculinos ✓ Banho frequente ✓Cuidados com a barba ✓ Massagens ✓ Perfume ✓ Tatuagens Curiosidade l Foi na Arábia que se destilou pela primeira vez essência de rosas, utilizando o sistema de alambiques. Os árabes foram os pais da ciência conhecida como alquimia e devido à sua relação com a estética corporal, parte dos seus hábitos passaram a ser os dos Europeus. RENASCIMENTO Renascimento, Renascença ou Renascentismo são os te rmos usados para identificar o período da His tór ia da Europa aproximadamente entre fins do século XIII e meados do século XVII. RENASCIMENTO Movimento que surge na Itália e se caracteriza por : - Revalorização dos ideais da Antiguidade Clássica - Humanismo e Naturalismo Ideal de Beleza Ideal Greco- Romano de beleza - Equilíbrio de formas, mas a tendência para a valorização da mulher roliça - Harmonia e Proporcionalidade - Adorno a nível do cabelo RENASCIMENTO l ✓ Nova valorização da cultura feminina l ✓ Prestígio artístico da figura feminina Cuidados de Beleza e Higiene • Os dentes eram lavados com um produto 100% natural: urina, cinzas ou saliva. • A roupa não era lavada, mas sim sacudida e carregada de perfume. As mãos eram lavadas apenas ocasionalmente, e a face era limpa com clara de ovo ou vinagre para aclarar e amaciar a pele. • A sujidade era escondida com doses enormes de maquilhagem. • Para evitar o mau cheiro nas axilas, embebiam a pele com trocisco de rosas. A silhueta e o rosto femininos foram correspondendo às diferentes condições de dieta, de estatuto e de riqueza, dando origem a novos padrões de aparência e gosto, a novos ideais de beleza e erotismo. O ideal medieval da dama aristocrática graciosa, estreita de ancas e de seios pequenos, deu lugar nos finais do século XV e durante o século XVI, a um modelo de beleza feminina mais roliça, de ancas largas e seios generosos, que se iria manter até finais do século XVIII. RENASCIMENTO l Modelo de beleza - ✓ Atractivo principal no rosto que era ampliado descobrindo e até depilando a testa e sobrancelhas - ✓ Pele muito branca e pescoço esbelto - ✓ Cuidados com as mãos (luva para dormir untadas com mel, mostarda e amêndoa amarga) SÉCULO XVII- Idade de Ouro da Cosmética • - Paris, centro da cultura l - Conceito de beleza baseado na cosmética decorativa a nível de m a q u i l h a g e m e penteado extremamente ornamentado Século XVII- cuidados ✓ Quase inexistência de cuidados com o corpo ✓ Cuidados inadequados com o rosto l (grandes quantidades de cremes que procuravam branquear o rosto enquanto as maças do rosto e os lábios eram pintados de vermelho- vivo) ✓ Os homens também se maquilhavam, usavam perucas e colocavam sinais . SÉCULO XVII- Idade de Ouro da Cosmética l Paris, centro da cultura l Produtos utilizados: - ✓ Perfumes de âmbar, jasmim, laranja, rosa - ✓ Pós de farinha e arroz - ✓ Pó de pérolas calcinadas - ✓Pinturas e lápis negro para sobrancelhas e sinais - ✓ Carmim para os lábios - ✓ Cremes e pomadas para branquear a pele. SÉCULO XVIII ✓ Importância económica do mercado da cosmética ✓ Publicidade ✓ Importância dos perfumes e maquilhagem ✓ Referência cultural do luxo e sedução da corte francesa ✓ Cosmética de adorno. Século XVIII- cuidados ✓ Preocupação com o rosto e cabelo ✓ Banho reaparece no final do século ✓ Brancura exagerada da pele leva à ingestão de vinagre ✓ Obsessão por maquilhagem e perfumes ✓ Utilização de cremes, pomadas Séc. XIX ✓ Regresso dos hábitos de higiene e limpeza ✓ DESENVOLVIMENTO DA COSMÉTICA ✓ Novos hábitos higiénicos ✓ Novas descobertas científicas ✓ Tendências de moda burguesas ✓ Publicidade em revistas, jornais, cartazes ✓ Desenvolvimento dos meios de transporte ✓ Industrialização do sector Séc. XIX ✓ Ideal Romântico de beleza: - Obsessão pela palidez (ingestão de limões, vinagre e aplicação de pós brancos) - Maquilhagem discreta que destaca sobretudo o olhar Grande quantidade de produtos em quantidade industrial (sabão, leites, águas de colónia, pó de arroz) Regresso da cosmética de tratamento Séc. XIX A Revolução Industrial tornou possível a produção em massa de cosméticos embora o utensílio caseiro fosse ainda comum. No século XIX existe alguma ambiguidade em relação à maquilhagem que nunca deixou de ser utilizada. O uso de sabonetes generalizou-se devido aos baixo s preços e produção industrial e a classe média possuia casas de banho nas suas habitações. Século XX ✓ Emancipação da mulher ✓ Avanços técnico- científicos ✓ Factores económicos e sociais Meios de comunicação A BELEZA DE CONSUMO ✓ A beleza do consumo Ideais de beleza propostos pelo consumo comercial totalmente democrático oferecem um modelo de beleza para quem já é dotado de graça aristocrática e outro para a proletária de formas opulentas. Politeísmo da beleza. Beleza negra / branca / ruiva. Sec. XX- Produtos utilizados ✓ Novos produtos para o cabelo: brilhantinas, lacas, tintas, produtos de tratamento, novas técnicas ✓ Corantes sintéticos, hormonas e essências ✓ Elevado grau de sofisticação Sofisticação de produto ✓ Cremes mais ligeiros ✓ Pós mais finos ✓ Maquilhagem mais consistente ✓ Incorporação de matérias primas vegetais mais diversificadas: extractos de ervas, frutos, óleos animais e vegetais, essências naturais, algas, levedura de cerveja, etc. ✓ Moda da pele bronzeada (produtos solares) CUIDADOS -SEC XX ✓ Institutos de beleza e esteticistas ✓Novos cuidados corporais e faciais • aparatologia : ultra-sons, raios laser electroterapia • biotecnologia: princípios activos com maior capacidade de penetração • (micro e nanopartículas) CUIDADOS -SEC XX ✓Conciliação entre novas e antigas técnicas de massagem : - Reflexologia - Ayurvédica - - Geotermal … ✓ Novos sectores do mercado: Estética Masculina AMÉRICA AMÉRICA No continente sul- americano existiram 3 civilizações: os Maias, os Astecas e os Incas. E, como em qualquer outra parte do mundo, também estas civilizações tinham técnicas de embelezamento próprias. America INDIOS NORTE- AMERICANOS ÁFRICA O contributo africano para a estética é sobretudo o uso da terra no seu estado primário, das plantas e máscaras. Para lavar, e mais, branquear os dentes, as tr ibos afr icanas fr iccionavam bastonetes de raízes, como por exemplo a mamola, que ainda hoje é utilizada. O acto de lixar os pés paraestes ficarem mais suaves, é também um hábito africano. As mulheres costumavam esfregar os calcanhares com pedras do rio para evitar que gretassem, uma vez que andavam quase sempre, ou mesmo sempre descalças, ÁSIA O país com a mais longa tradição nas ervas é a China. Em 1578, Li Shizhen completou o seu “Compêndio de Matéria Médica”, onde listou 1800 substâncias medicinais e 11.000 receitas de compostos, constituindo- se como uma das mais ricas fontes de conhecimento, sobre esta matéria, alguma vez escritas. Estes conhecimentos básicos encontram-se presentes na cosmetologia dos dias de hoje, como é o caso do ginseng ÁSIA Imperador Amarelo, Huang Ti, há 4500 anos, formalizou a Teoria Médica no “Nei Ching”, que aborda desde o funcionamento dos órgãos internos até à importância do equilíbrio emocional. O primeiro documento escrito sobre a arte de massajar, foi descoberto na China e data o ano de 3000 a.C. Actualmente terapias como a acunpuntura, massagens como o Tui-Na ou Do-in estão em voga na estética. ÁSIA O costume de pintar as unhas nasceu na China, no século III a.C. As cores de esmalte indicavam a classe social do indivíduo. Os primeiros vernizes de unhas eram feitos de goma arábica, clara de ovo, gelatina e cera de abelha. Os pés femininos eram moldados de forma a ficarem pequenos, para isso os pés eram amarrados aos 3 anos de idade e apenas aos 13 anos, quando se casavam, eram retiradas as ataduras. Ásia É na Índia que nasce a medicina ayurvedica, uma das mais antigas ciências da saúde, há cerca de 5000 anos atrás. Ayur significa vida e saúde, e, veda conhecimento. Frequentemente é lembrada como a “mãe de toda a saúde”, visto que dela muitas formas de medicina surgiram. Esta massagem é feita com óleos, ervas, fragrâncias e pós, e a estes está associada a teoria dos chacras e dos cinco elementos (terra, fogo, ar, água e madeira) Ásia Na cultura hindu, a hena é usada em todos os grandes festivais. Nos casamentos, as noivas enfeitam as mãos e os pés como sinal deboa sorte. No oriente, a lawsonia inermis (árvore de onde se extrai o pó das folhas) – a popular hena – é conhecida não só pelos efeitos cosméticos, mas principalmente p e l a s s u a s p ro p r i e d a d e s terapêuticas, como a acção antibiótica e protectora da pele. De manhã limpavam a cara com leite recém ordenhado, e de seguida pintavam as pálpebras com antimónio; - Colocavam pomada de gordura de pato; unguento rosado de aranha amassada; - Para suavizar o rosto utilizavam carmim misturado com óleo extraído da lã dos cordeiros; - Usavam pó verde (malaquite) e pó refra (galena) para a pintura dos olhos; - Utilizavam pó de alabastro, pó de natrum, sal misturado com mel que servia para enrijar a carne;- Produtos abrasivos para clarear os dentes. OCEANIA PACÍFICO ORIGENS DA PROFISSÃO ✓ 1880- Primeiro instituto de beleza, Madame Lucas ✓O sector industrializou-se e instalou-se a cultura da beleza. l Necessidade de especialização na profissão centrada na figura da Esteticista. ESTÉTICA SEC. XXI ✓ Enriquecimento tecnológico dos produtos cosméticos ✓ Utilização de aparatologia que potencializa a cosmética ✓ Aproximação entre estética e medicina l ESTÉTICA= SAÚDE, PREVENÇÃO E BEM-ESTAR O Adorno torna-se um complemento artístico da estética e não um fim em si. RECONHECIMENTO DA PROFISSÃO ✓ Escola “Madame Campos”, a primeira formação em estética no nosso país. ✓ 1939 – Sindicato dos Cabeleireiros e Barbeiros ✓ 1978- ANEP ( Associação Nacional de Estética Profissional) ✓ 1979- 1º Congresso de Estética ✓ 1983 -1ª Escola IEFP ✓1990- Portaria 9.9.9 e leis europeias RECONHECIMENTO DA PROFISSÃO ORGANISMOS INTERNACIONAIS INFA – International Federation of Aestheticians CIDESCO DEONTOLOGIA Teoria dos deveres e normas sociais. No campo profissional abrange: 1. Normas 1. Conhecimento dos deveres e direitos 2. Honestidade profissional 3. Respeito a colegas de profissão 4. Sigilo Profissional 2. Campo de Actuação 3. Limites de Intervenção Aptidões básicas Físicas: - Ausência de malformações que impeçam ou dificultem movimentos - Agilidade e resistência física - Ausência de defeitos sensoriais Aptidões Básicas Psicológicas: - Equilíbrio emocional - Capacidade criadora - Capacidade de observação, memória, intuição, sensibilidade e capacidade organizativa Qualidades - Higiene - Organização - Discrição - Pontualidade - Amabilidade - Paciência - Compreensão DEONTOLOGIA Teoria dos deveres e normas sociais. No campo profissional abrange: 1. Normas 1. Conhecimento dos deveres e direitos 2. Honestidade profissional 3. Respeito a colegas de profissão 4. Sigilo Profissional 2. Campo de Actuação 3. Limites de Intervenção Campos de Actuação Cuidados Estéticos Faciais Cuidados Estéticos Corporais Maquilhagem Epilação Manicura- Pedicura Limites de Intervenção Áreas de Actuação MEDICINA ESTÉTICA PREVENÇÃO x x MANUTENÇÃO x x CURA x -------- Limites de Intervenção Temos de considerar que muitos dos problemas estéticos têm origem em alterações ou enfermidades endócrinas, psicológicas, dietéticas, etc. Um profissional deverá reconhecer o que deverá ou não efectuar, podendo sempre optar por trabalhar em parceria como forma de POTENCIAR RESULTADOS e DIGNIFICAR A PROFISSÃO. Código de Ética Profissional de Esteticistas Artigo 1 O Profissional de estética presta assistência de estética corporal e facial ao indivíduo, à família e à comunidade, em situações que requerem medidas de higienização, hidratação ou revitalização da pele, podendo prestar serviços de colaboração em diversas áreas profissionais quando solicitado pelos profissionais responsáveis. Artigo 2 O profissional de estética zela pela provisão e manutenção adequada à assistência ao profissional no seu local de trabalho (gabinete,sala, ...) O Profissional programa e coordena todas as actividades e tratamentos de cosmetologia estética que visem o bem- estar e o perfeito atendimento ao cliente. Artigo 3 Artigo 4 O Profissional avalia o tratamento cosmético adequado a cada paciente em particular e responsabilizando-se pela aplicação do mesmo dentro dos parâmetros de absoluta segurança para o perfeito atendimento ao cliente. Deveres do Profissional de Estética Exercer a sua actividade com zelo e probidade (recato) e obedecendo aos preceitos da ética profissional, da moral, do civismo e das leis em vigor, preservando a honra, o prestígio e as tradições da profissão. Prestar assistência e promover tratamentos de estética cosmetologica aos seus pacientes, respeitando os direitos e a dignidades dos mesmos, independentemente de qualquer condição relativa à etnia, nacionalidade, credo político, religião,sexo e condições socio-económicas. Artigo 1 Artigo 2 ARTIGO 3 Respeitar a integridade física e psíquica do paciente, jamais assumindo qualquer atitude que coloqueem risco a vida do mesmo. Respeitar o natural pudor e intimidade do paciente. ARTIGO 4 ARTIGO 5 Respeitar o direito do paciente de decidir sobre a conveniência ou não da realização e manutenção dos tratamentos de estética indicada pelo profissional. Assumir o seu papel ma determinação de padrões desejáveis, no ensino e no exercício das várias áreas da estética facial. ARTIGO 6 EXIGÊNCIAS DA PROFISSÃO - Necessidade de conhecer a cliente - Personalidade e imagem - Imaginação e observação - Boas maneiras - Cultura geral / profissional Conhecer a cliente • Estados psíquicos • Avaliação do estado psíquico • Fichas de anamnése • Aconselhamento e tratamento adequado a cada cliente Mérito Profissional • Crescimento individual e profissional • Sucesso dos tratamentos estéticos • Formação Contínua: aperfeiçoamento das técnicas estéticas e o acompanhamento da evolução da profissão. • Responsabilidade profissional Beleza da Profissão • Higiene • Vestuário claro • Unhas cortadas e arranjadas • Boa postura • Simpatia e delicadeza • Tom de voz calmo e suave • Mostrar segurança Relação com o cliente • AMÁVEL • CORRECTO • EDUCADO • EFICIENTE • DISCRETO ASPECTO DO GABINETE l Cores l Iluminação l Mobiliário necessário Comercialização da profissão ASSOCIAÇÃO E COLABORAÇÃO - .-Cabeleireiros, clínicas e institutos médicos - - Perfumarias - - Marcas - - Formação e Especialização ESTETICISTA- Terapeuta da alma
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