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PROJETOS LOGÍSTICOS Uma alternativa rápida, eficiente, segura e econômica em consultoria logística. Novembro/2007 MÓDULO I ARMAZENAGEM Bibliografia Armazenagem: do Recebimento à Expedição Série: Manual de Logística Reinaldo A. Moura IMAM The Time, Space & Cost Guide to Better Warehouse Design Maida Napolitano World-Class Warehousing and Material Handling Edward H. Frazelle Logistics Management Library Lean Logistics Michel Baudin Productivity Press Bibliografia Lean Six Sigma Logistics Thomas Goldsby / Robert Martichenko J. Ross Publishing Excellence in Warehouse Management Stuart Emmett Wiley Reinventing the Warehouse Roy L. Harmon Warehouse Distributions & Operations Handbook David E. Mulcahy Mc Graw Hill Gestão de Custos Logísticos Ana Cristina de Faria / Maria de Fátima G. da Costa Editora Atlas Introdução Uma nova realidade... Gerenciamento por Lotes Globalização Cliente mais exigente Ciclo de vida dos produtos cada vez mais curto Foco no giro dos materiais Múltiplos canais de distribuição Mais Fornecedores e Clientes Grande quantidade de SKUs Margens apertadas Uso intensivo informação E nessa nova realidade... Menores Custos Alta Produtividade operacional Melhor Serviço aos Clientes Eficiente Controle das perdas Maior Proteção dos itens Acesso às Mercadorias (seletividade) Maior Giro dos estoques Aproveitamento do espaço cúbico Otimização do uso da mão-de-obra Armazém Classe Mundial Qual deve ser o foco do Engenheiro Logístico no Armazém? PESSOAS PROCESSOS TECNOLOGIA INFRA-ESTRUTURA O que é e para que serve um armazém? O armazém é uma instalação física destinada à movimentação e armazenagem de materiais diversos, desenhada e dimensionada conforme as características físicas dos itens, volume movimentado, giro, popularidade, valor e requerimentos de segurança e qualidade desses materiais. O que é e para que serve um armazém? Matérias-primas Materiais em processo Produtos acabados Peças para manutenção, reparos e suprimentos para a operação Embalagens Peças de reposição (after sales) Outros O armazém é uma instalação física destinada à movimentação e estocagem de materiais diversos, desenhada e dimensionada conforme as características físicas dos itens, volume movimentado, giro, popularidade, valor e requerimentos de segurança e qualidade desses materiais. O que é e para que serve um armazém? Largura, comprimento e altura Peso Formato Resistência O armazém é uma instalação física destinada à movimentação e armazenagem de materiais diversos, desenhada e dimensionada conforme as características físicas dos itens, volume movimentado, giro, popularidade, valor e requerimentos de segurança e qualidade desses materiais. O que é e para que serve um armazém? Quantidade movimentada e estocada em toneladas, m³, páletes ou volumes sazonalidade da demanda O armazém é uma instalação física destinada à movimentação e armazenagem de materiais diversos, desenhada e dimensionada conforme as características físicas dos itens, volume movimentado, giro, popularidade, valor e requerimentos de segurança e qualidade desses materiais. O que é e para que serve um armazém? Velocidade de movimentação, tempo de permanência em estoque O armazém é uma instalação física destinada à movimentação e armazenagem de materiais diversos, desenhada e dimensionada conforme as características físicas dos itens, volume movimentado, giro, popularidade, valor e requerimentos de segurança e qualidade desses materiais. O que é e para que serve um armazém? Frequência com que um determinado material é solicitado para consumo ou venda O armazém é uma instalação física destinada à movimentação e armazenagem de materiais diversos, desenhada e dimensionada conforme as características físicas dos itens, volume movimentado, giro, popularidade, valor e requerimentos de segurança e qualidade desses materiais. O que é e para que serve um armazém? Valor intrínseco e extrínseco O armazém é uma instalação física destinada à movimentação e armazenagem de materiais diversos, desenhada e dimensionada conforme as características físicas dos itens, volume movimentado, giro, popularidade, valor e requerimentos de segurança e qualidade desses materiais. O que é e para que serve um armazém? Risco de roubo e furto Tóxico, inflamável O armazém é uma instalação física destinada à movimentação e armazenagem de materiais diversos, desenhada e dimensionada conforme as características físicas dos itens, volume movimentado, giro, popularidade, valor e requerimentos de segurança e qualidade desses materiais. O que é e para que serve um armazém? Suscetibilidade a avarias (rigidez), temperatura, umidade, luminosidade, etc O armazém é uma instalação física destinada à movimentação e armazenagem de materiais diversos, desenhada e dimensionada conforme as características físicas dos itens, volume movimentado, giro, popularidade, valor e requerimentos de segurança e qualidade desses materiais. A Evolução dos Armazéns TEMPO V A R I A V E I S E S T O C A G E M E S T O C A G E M Estocagem Montagem de Pedidos (Picking) Montagem de Pedidos (Picking) Serviços de Valor Agregado 1950’s/60’s/70’S 1980’s/90’s 2000’S Armazém Centro de Distribuição Centro de Serviços Logísticos PRÓXIMO PASSO? A Evolução dos Armazéns Antigo Conceito Nova Visão Um custo de negócio Um “lugar para guardar material” Estático Missão: Gerenciar estoques Baixo nível de “degradação” das embalagens Armazenagem horizontal Um instrumento para vantagem competitiva Parte integrante da política de fabricação, marketing, administração de materiais e planejamento financeiro Dinâmico Missão: Gerenciamento do fluxo físico e das informações Alto nível de “degradação” das embalagens (picking fracionado) Armazenagem vertical Os Diferentes Perfis Operacionais dos Armazéns Tipo de Armazém Giro de Estoque Foco Terminal de Frete / Cross-Docking 50 - 200 Recebimento e Expedição Centro de Distribuição Avançado 10 - 50 Recebimento e Expedição Estocagem de Produtos Acabados 5 - 15 Geral Estocagem Sazonal 1 - 2 Estocagem Estocagem de Emergência 0 - 1 Estocagem MANTER MOVIMENTAR ESTOCAGEM RECEBIMENTO EXPEDIÇÃO Fatores que determinam o grau de “dificuldade” do armazém Número de SKUS de 1 a 60.000 itens Giro dos estoques de 3,5 a 250 vezes por ano Fracionamento do picking (caixas) de 0 % a 100 % Concentração da venda na última semana de 25% a 85% Acuracidade do inventário (físico x contábil) de 50% a 99,5% Representatividade dos custos de armazenagem em relação ao faturamento da empresa de 1% a 5% Custos em Armazéns Os custos com movimentação e estocagem representam de 30 % a 35 % do custo logístico total, e sua participação vem crescendo nos últimos anos. Representamde 2% a 4% do faturamento da grande maioria das empresas. Importância dos Custos de Movimentação e Armazenagem Características básicas dos custos de movimentação e armazenagem A quase totalidade dos custos de movimentação e armazenagem são fixos e indiretos. A elevada parcela de custos fixos na atividade de armazenagem faz com que os custos sejam proporcionais à capacidade instalada, e por isso, pouco importará se o armazém estiver vazio ou se estará movimentando mais ou menos produtos do que o planejado. Na prática, pouco (ou nada) poderemos fazer para flexibilizar alguns custos como mão-de-obra e equipamentos de movimentação Custos de Movimentação e Armazenagem ESPAÇO • aluguel do armazém • depreciação das instalações • custos de oportunidade • IPTU • manutenção predial • seguros MÃO-DE-OBRA • salários, encargos e benefícios da equipe operacional • salários, encargos e benefícios da equipe administrativa • horas-extras • indenizações EQUIPAMENTOS • aluguel de equipamentos • manutenção dos equipamentos • depreciação de equipamentos • custos de oportunidade • seguros • combustíveis / energia elétrica OUTROS • gastos com comunicação • despesas com material de escritório • água e energia elétrica • segurança patrimonial • despesas com Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SSMA) • laudos e licenças Custos de Movimentação e Armazenagem Equipamentos – 15% a 20% Mão-de-Obra – 40% a 60% Utilidades – 4% a 5% Espaço – 20% a 25% Outros – 10% a 15% Fonte: Tigerlog Custos de Movimentação e Armazenagem (M&A) Custos De M&A Operação com Terceiros Taxas de armazenagem: por unidade estocada, por unidade movimentada (in / out), por área ocupada, etc Operação Própria Custos de Movimentação e Armazenagem (M&A) Operação Própria Instalações Próprias Instalações Alugadas Custos de capital investidos na construção: •prédio, piso, cobertura •instalações elétricas e hidráulicas • sistemas de ventilação • câmaras frias e refrigeradas • sistemas de segurança • sistemas de prevenção e combate a incêndio • estruturas para estocagem • niveladores de doca •manutenção predial • limpeza e conservação •seguros •água e luz •IPTU •alvarás e licenças •laudos •embalagens •administração •mão-de-obra •encargos •comunicação •material de escritório •manutenção, depreciação e custo de capital dos equipamentos de comunicação •aluguel dos equipamentos •manutenção, depreciação e custo de capital dos equipamentos de MAM MAM = movimentação e armazenagem de materiais Custos de Movimentação e Armazenagem (M&A) Operação Própria Instalações Próprias Instalações Alugadas •aluguel •manutenção predial • limpeza e conservação •seguros •água e luz •IPTU •alvarás e licenças •laudos •administração •mão-de-obra •encargos •comunicação •material de escritório •manutenção, depreciação e custo de capital dos equipamentos de comunicação •aluguel dos equipamentos •manutenção, depreciação e custo de capital dos equipamentos de MAM MAM = movimentação e armazenagem de materiais Custos de capital investidos na construção: • sistemas de ventilação • câmaras frias e refrigeradas • sistemas de segurança • sistemas de prevenção e combate a incêndio • estruturas para estocagem • niveladores de doca A grande maioria dos recursos humanos e sistemas existentes num armazém estão dedicados para a operação de picking. Importância da Atividade de Picking no Custo Total do Armazém Distribuição dos Custos nos Armazéns 15% 55% 15% 15% Expedição Picking Estocagem Recebimento Estrutura de Custos em Armazéns Exemplo Imagine um armazém, com o seguinte perfil operacional: Páletes movimentados por mês: 5.000 páletes Giro dos estoques: 2 vezes por mês Média de caixas por pálete: 40 caixas Dias úteis: 20 dias Turnos em operação: 1 turno (8 horas) Expedição média diária: Páletes completos: 125 páletes Caixas: 5.000 caixas Produtividade na separação de pedidos: 120 caixas/homem/hora Estoque médio: 2.000.000,00R$ Estrutura de Custos em Armazéns Exemplo E com a seguinte infraestrutura... Área coberta: 3.000 m² Pé-Direito do armazém: 10 metros Docas: 3 docas Porta-páletes: 2.550 posições Empilhadeiras próprias: 3 equipamentos Empilhadeiras alugadas: - Paleteiras manuais: 10 equipamentos Paleteiras elétricas: - Estrutura de Custos em Armazéns Exemplo E com os seguintes custos: Aluguel do armazém 25.500,00R$ por mês (R$ 8,50 / m²) IPTU: 2.500,00R$ por mês Água e energia elétrica: 1.850,00R$ por mês, em média Comunicação: 2.350,00R$ por mês, em média Seguros diversos: 6.500,00R$ por mês Segurança patrimonial 7.500,00R$ por mês Manutenção predial: 5.000,00R$ por mês, em média Depreciação: Empilhadeiras 850,00R$ por equipamento, por mês Paleteiras manuais: 16,50R$ por equipamento, por mês Estruturas porta-páletes: 5.100,00R$ por mês Niveladores de docas: 300,00R$ por equipamento, por mês Outros equipamentos 3.500,00R$ por mês Remuneração do capital investido: Empilhadeiras 650,00R$ por equipamento, por mês Paleteiras manuais: 10,00R$ por equipamento, por mês Estruturas porta-páletes: 3.060,00R$ por mês Niveladores de docas: 180,00R$ por equipamento, por mês Outros equipamentos 2.100,00R$ por mês Manutenção das empilhadeiras: 750,00R$ por equipamento, por mês GLP: 500,00R$ por equipamento, por mês Gastos com embalagens: 2.500,00R$ por mês Mão-de-obra operacional Salários, encargos e benefícios 40.040,00R$ por mês (23 pessoas) Horas-extras (operacional) 11.250,00R$ por mês, em média Mão-de-obra administrativa Salários, encargos e benefícios 29.700,00R$ por mês (5 pessoas) Gastos com escritório (papelaria) 3.500,00R$ por mês Estrutura de Custos em Armazéns Exemplo Item Custo % total Mão-de-Obra 80.990,00R$ 50% Espaço 33.000,00R$ 20% Equipamentos 23.715,00R$ 15% Utilidades 1.850,00R$ 1% Outros Gastos 22.350,00R$ 14% TOTAL 161.905,00R$ 100% Custo por pálete 32,38R$ por pálete Custo por m² 53,97R$ por m² Custo por caixa 0,81R$ por caixa Aplicações para Armazéns Tradicional, como buffer para suportar variações entre o programa de produção e demanda; geralmente alocado próximo ao ponto de produção. Centros de Distribuição de grande porte, regionais ou nacionais. Centros de Distribuição Avançados (CDAs), de menor porte, com a finalidade de atender clientes-chave em menos de 24 horas. Centro de consolidação de produtos de vários pontos de produção e fornecimento. Cross-dockings Transit-points Merge-in-Transit Armazéns para operações de “customização” que incluem atividades como montagem de kits promocionais, embalagens especiais, re-paletização, aplicação de etiquetas, etc. Armazéns para fulfillment (pequenos pedidos para Clientes individuais) Aplicações para Armazéns Aplicações para Armazéns Centros de Distribuição Avançados nos centrosde distribuição avançados, o estoque é posicionado em vários elos de uma cadeia de suprimentos; seu objetivo é permitir rápido atendimento às necessidades dos clientes de uma determinada área geográfica distante dos centros produtores. para prover utilidade no tempo, avançam-se os estoques para um ponto próximo aos clientes e os pedidos são então atendidos por este centro avançado, a partir do seu próprio estoque. além de buscar um rápido atendimento, os centros de distribuição avançados possibilitam a obtenção de economias de transporte pois estes operam como centros consolidadores de carga. Ao invés de atender um grupo de clientes diretamente dos armazéns centrais, o que poderia implicar na movimentação de cargas fracionadas por grandes distâncias, a utilização dos centros de distribuição avançados permite o recebimento de grandes carregamentos consolidados e, portanto, com custos de transporte mais baixos. O transporte até o cliente pode ser feito em cargas fracionadas, mas este é realizado em movimentos de pequena distância. Aplicações para Armazéns Centro de Consolidação Fornecedor Fornecedor Fornecedor Fornecedor Fábrica Fábrica Fábrica Armazém Armazém Armazém Fábrica Volume expedido Mercado Mercado LOGÍSTICA INBOUND LOGÍSTICA OUTBOUND Aplicações para Armazéns Centro de Consolidação Quando utilizados por múltiplos fornecedores, os centros de consolidação apresentam vantagens adicionais. Além de obter consolidação no transporte de transferência, pode-se também realizar a entrega final de forma consolidada, quando os pedidos dos clientes aos diversos fornecedores são combinados. Para os clientes as vantagens também são grandes pois estes recebem em um único carregamento os pedidos que de outra forma seriam feitos por vários veículos. Este é o caso típico de centros de distribuição controlados por cadeias varejistas ou operadores logísticos que atendem várias indústrias. Aplicações para Armazéns Cross- Docking Fornecedores Clientes Atividade 1 Atividade 3 Atividade 2 X-Docking Operação de Cross-Docking Operação de distribuição na qual os produtos são recebidos, selecionados e encaminhados para outro veículo. Necessita de grande exatidão quanto ao tempo de entrada e saída de produtos. Além de eliminar altos custos de manuseio de produtos, o investimento em estoques é substancialmente reduzido pela eliminação de múltiplos locais de estocagem. Operação de Cross-Docking Fotos gentilmente cedidas pelo Rapidão Cometa – Unidade de Sumaré (SP) Operação de Cross-Docking Fotos gentilmente cedidas pelo Rapidão Cometa – Unidade de Sumaré (SP) Operação de Cross-Docking Fotos gentilmente cedidas pelo Rapidão Cometa – Unidade de Sumaré (SP) Operação de Cross-Docking Fotos gentilmente cedidas pelo Rapidão Cometa – Unidade de Sumaré (SP) Operação de Cross-Docking Atuação como Centro de Consolidação Clientes Fornecedores Clientes ANTES DO CROSS-DOCKING APÓS O CROSS-DOCKING CROSS DOCKING Fornecedores C a rg a c o m p le ta C a rg a f ra c io n a d a Operação de Cross-Docking Fornecedores Canais de Distribuição Empresa “Transparente” Operações de cross-docking podem reduzir os custos convencionais de um armazém em até 40% Vantagem de Custo com o Cross Docking RECEBIMENTO PUTAWAY ESTOCAGEM PICKING EXPEDIÇÃO RECEBIMENTO PICKING EXPEDIÇÃO R$ 3,88 R$0,63 R$9,55 R$13,73 R$5,77 R$ 3,88 R$ 13,73 R$5,77 R$ 23,39 por ton R$ 33,57 por ton Processo Convencional Cross-docking Níveis de Cross-Docking Nível 1: é o caso do cross-docking paletizado, em que os produtos chegam de várias fábricas ou fornecedores e vão para outro veículo diretamente para Clientes, sem nenhuma outra seleção ou preparação. Nível 2: é o caso do cross-docking com separação, em que os produtos são recebidos e separados por caixas para uma região específica. Nível 3: trata-se do cross-docking com separação e re- embalagem. Nesse caso, o conceito de armazém se expande para atividade tradicionalmente realizadas em fábricas. Cross- Docking - Caso Wal Mart 85% dos produtos movimentados pelo Wal Mart, passam por operações de cross-docking. Os estoques giram duas vezes por semana nas lojas (média da indústria norte-americana é de 2 vezes por mês). Cross-docking permitiu que o Wal Mart reduzisse seus custos logísticos em valores equivalentes a 2% a 3% das suas vendas. Esse é um dos fatores que contribui para o Wal Mart oferecer preços baixos aos consumidores. Cross-Docking - Caso Wal Mart • Wal Mart tem a sua própria rede de satélites, no qual 4.000 Fornecedores estão interligados • 80 Centros de Distribuição nos Estados Unidos • Cada CD atende a cerca de 150 a 200 lojas por dia • Atendimento realizado em menos de 24 horas • operação conta com 3.000 caminhões e 12.000 semi-reboques Condições Ideais para Cross-Docking o local de destino do material é conhecido no ato do recebimento seu Cliente está pronto para receber o material imediatamente necessidades de controle da qualidade precisam ser mínimas preferencialmente operação com páletes completos existir espaço suficiente próximo às docas entregas disciplinadas no armazém Aplicações para Armazéns Merge-in-Transit o Merge in Transit é uma extensão do conceito de cross-docking combinado aos sistemas "Just in Time" (JIT). Ele tem sido aplicado à distribuição de produtos de alto valor agregado, formado por multicomponentes que tem suas partes produzidas em diferentes plantas especializadas. Um exemplo claro são as estações de trabalho, formados por CPUs, monitores e teclados. tradicionalmente os componentes são consolidados em armazéns centrais e expedidos ao clientes a partir de seus estoques; este esquema, além de levar a movimentações redundantes, apresenta um alto custo de estoque e um grande risco de obsolescência dado a grande perecibilidade dos produtos de alta tecnologia. a operação Merge in Transit procura coordenar o fluxo dos componentes, gerenciando os respectivos lead times de produção e transporte, para que estes sejam consolidados em instalações próximas aos mercados consumidores no momento de sua necessidade, sem implicar em estoques intermediários. As necessidades de coordenação são muito mais rigorosas que nos sistemas cross-docking tradicionais, e por isso utilizam o estado da arte em termos de sistemas de informação para rastreamento e controle dos fluxos. Aplicações para Armazéns Merge-in-Transit Fábrica de Baterias São Paulo, SP CPU fabricada em Taiwan Fábrica de Teclados e Monitores Curitiba, PR Merger Center Região Atendida Aeroporto de Viracopos Campinas, SP CLIENTES Fábrica de Acessórios e Cabeamento Sorocaba, SP Estratégia de Distribuição Centralização ou Descentralização Fatores que Influenciam na Quantidade de Armazéns O número médio de armazéns na rede norte-americana é de 3. Fonte: 2005 Warehouse Benchmark Custo Total Custo dos Estoques Custo de Movimentação e Armazenagem Custo de Transporte Custo das Vendas Perdidas C u st o Número de Armazéns Centralização x Descentralização de Armazéns Indutores da Centralização Abrangência geográfica ampla Pouca exigência de velocidade Alto valor agregado do produto Baixo giro Transporte de alto desempenho Indutores da Descentralização Pequena abrangência geográfica Alta exigência de velocidade Baixo valor agregado Alto giro Baixo desempenho do transporte Centralização Vantagens: Menores níveis de estoque de segurança Menores overhead costs Economias de escala Maior visibilidade e controle Desvantagens: Maiores prazos de entrega Maiores custos de distribuição Pode ser tornar muito grande para ser gerenciado efetivamente Fornecedores Armazém Varejistas Descentralização Distribuição Local/Regional Vantagens: Menores prazos de entrega Melhor serviço Maior proximidade do Cliente Menores custos de distribuição Desvantagens: Maiores estoques de segurança Maiores overhead costs – maior staff é requerido Limitada economia de escala Modelo Sadia CC's/ CD´s CD-MANAUS DCX CD-RECIFE TP CD-SALVADOR VG PTG CC UBERLÂNDIA TO CD-CUIABÁ FB DV CD-DUQUE DE CAXIAS PG CC JUNDIAÍ CH CCO CD CURITIBA CD-PORTO ALEGRE FÁBRICAS CC's/ CD´s CD-MANAUS DCX CD-RECIFE TP CD-SALVADOR VG PTG CC UBERLÂNDIA TO CD-CUIABÁ FB DV CD-DUQUE DE CAXIAS PG CC JUNDIAÍ CH CCO CD CURITIBA CD-PORTO ALEGRE FÁBRICAS Malha PRODUTOS DE ALTO / MÉDIO GIRO Modelo Sadia Malha PRODUTOS DE BAIXO GIRO CD CONCENTRADOR CD´s TSP´S CD-MANAUS TSP- FORTALEZA CD-RECIFE TSP- SÃO LUIZ TSP- TERESINA CD-SALVADOR UDIA DCX TSP-BRASÍLIA TSP-GOIANIA TP TSP- BELÉM TSP- IMPERATRIZ VG CD-RJ TSP-VITÓRIA PTG CD-CUIABÁ TO JU TSP-C.GRANDE TSP-ARAÇATUBA FB TSP-BAURU TSP-RIB.PRETO DV TSP-S.PAULO TSP-GUARULHOS PG TSP-SANTOS TSP-S.J.CAMPOS CH CO CD CURITIBA TSP-ITAJAÍ DISTRIBUIDORES FÁBRICAS CD PORTO ALEGRE Descentralização de Armazéns e o Impacto sobre o Nível de Estoques Estoque de Segurança (para cada Centro de Distribuição) = Estoque de Segurança para UM Centro de Distribuição Número de Centros de Distribuição Por exemplo, uma empresa tem 200 unidades de estoque de segurança de um determinado produto em um único armazém e decidiu criar outros 15 Centros de Distribuição. O estoque de segurança para cada CD deveria ser: Estoque de Segurança = 200 16 = 50 Estoque de Segurança Total = 50 x 16 = 800 unidades AUMENTO DE 300% Descentralização de Armazéns e o Impacto sobre o Capital de Giro Cenário 1 CD $ 5 MM Capital de Giro Cenário 2 = Número de Centros de Distribuição Cenário 1 Número de Centros de Distribuição Cenário 2 Capital de Giro Cenário 1 x Cenário 2 CD $ 3,5 MM $ 5 MM CD $ 3,5 MM $ 7 MM Cenário 3 CD $ 2,5 MM $ 10 MM CD $ 2,5 MM CD $ 2,5 MM CD $ 2,5 MM Disponibilidade e qualificação da mão-de-obra Oferta de transporte para atender a demandas variáveis, nos períodos de picos operacionais Proximidade dos principais Fornecedores / Clientes Política de incentivos municipal / estadual / federal Infra-estrutura e facilidades Tempo de atendimento Custo logístico total Riscos imobiliários Segurança / Indicadores de Criminalidade Fatores que Influenciam na Localização dos Armazéns Atividades nos Armazéns Recebimento Putaway Estocagem Separação Stage-out Expedição Fluxo de Operações do Armazém Recebimento Expedição Cross Docking Put Away Estocagem Atividades Suporte Picking Stage-out Fluxo Básico de Atividades em um Armazém Descarga Recebimento e Identificação Verificação Testes qualitativa e Classificação quantitativa Endereçamento para local de estocagem Estocagem Inventários Separação Acumulação de pedidos de pedidos Conferência Registros Embalagem Carregamento Expedição Atividades de Valor Agregado em Armazéns 44 77 55 66 33 9911 88822 1 Agendamento de entregas 2 Gestão de pátio 3 Recebimento de materiais 4 Estocagem 5 Separação de pedidos 6 Serviços de valor agregado 7 Embalamento 8 Unitlzação e Espera 9 Expedição para Clientes Operação de Recebimento Recebimento Controle e programação das entregas (dock schedule) Check-list do caminhão Recebimento físico do material; Recebimento fiscal do material; Checagem da Nota Fiscal x Pedido de Compra e da Nota Fiscal x Material Recebido; Checagem visual da integridade do material e das embalagens; Coleta e envio de amostras para análises laboratoriais. Recebimento Fluxo Físico Chegada de veículos Aceitar ou rejeitar a entrega? • Motorista possui autorização para a entrega? • Existe uma plataforma/doca disponível para a descarga? • Há espaço disponível para a descarga? • Qual equipamento é necessário para a descarga? • Este equipamento está disponível? • Existe mão-de-obra suficiente? Ações Partida do veículo Rejeitar Aceitar • Obter Mão-de-obra e equipamento Descarregar • Verificar as mercadorias (identificar os produtos e conferir as quantidades) • Registras faltas e excessos Registrar entrada no estoque Estocar Técnicas para Minimizar as Diferenças no Recebimento Exigir uma verificação independente, baseada no recebimento feito às cegas; não dizer ao funcionário do recebimento qual a contagem esperada. Sempre contar duas vezes antes de assinar. Pedir à equipe de recebimento para trabalhar em duplas e verificarem um o trabalho do outro. Providenciar um formulário para o registro separado do recebimento em vez de tentar usar o espaço das margens no recibo de entrega ou no conhecimento de embarque Exemplo de Agendamento de Docas HORÁRIOS DOCA 1 DOCA 2 DOCA 3 DOCA 4 08:00 - 09:00 09:00 - 10:00 10:00 - 11:00 11:00 - 12:00 12:00 - 13:00 13:00 - 14:00 14:00 - 15:00 15:00 - 16:00 BLOQUEADO 16:00 - 17:00 17:00 - 18:00 ALMOÇO ABX 3324 JLK 4987 CHI 8874 JCU 2213 CGU 2210 BDP 5600 JCB 3399 CDD 2244 CGG 2458 ADD 5543 CAU 0096 CDA 3444 ACV 2333BDA 3400 BPP 0098 ACP 9978 CCC 0965 CUU 2266 CAA 1255 CHH 1199 ACC 9901 ADB 5887 BLOQUEADO CCB 4499 ACC 3134 Carreta Truck Van Vaga “bloqueada” para veículos atrasados Vaga livre Premissas para o Agendamento de Docas evitar antecipar carga/descarga de motoristas que cheguem antes do horário agendado (a não ser em situações especiais); no caso de grande diversidade de veículos, procurar dedicar docas ou faixa de horários para veículos com tempos de carga/descarga semelhantes; solicitar que veículo chegue pelo menos 30 minutos antes do horário agendado para procedimentos de Portaria, desamarração e desenlonamento; veículos atrasados devem entrar em sistema de “fila” e aguardar disponibilidade de doca; sempre reservar algumas “janelas” ao longo do dia para a alocação de veículos atrasados. Benefícios com o Agendamento de Docas (Dock Schedule) redução dos tempos de carga e descarga e de permanência do caminhãona Fábrica ou no armazém permite priorizar a descarga de hot products maximiza a utilização das docas e a produtividade da equipe e equipamentos de carga e descarga minimiza despesas decorrentes da retenção dos veículos maior visibilidade Acúmulo de materiais em expedição com a finalidade de otimizar uso dos equipamentos de movimentação (empilhadeiras, paleteiras, carrinhos, etc.), mão-de-obra e a capacidade de transporte do veículo de carga Atividades de prepackaging (paletização, repaletização, aplicação de filmes plásticos, colocação de etiquetas, etc.) Check-list de saída Transferência dos materiais agrupados por rota para a doca de expedição; Leitura das etiquetas de código de barras para confirmar saída das embalagens; Conferência dos volumes a serem despachados, pesagem e carregamento dos veículos. Stage-out e Expedição Exemplo de Check-List Operação de Putaway Atividades de prepackaging (paletização, repaletização, aplicação de filmes plásticos, colocação de etiquetas, etc). Leitura do código de barras; Definição do local de endereçamento do pálete; Transporte do pálete até a área de Estocagem. Put-Away Estratégias de Endereçamento e Alocação Física dos Produtos Ergonomia Dimensões da Embalagem Segurança Velocidade Volume Família Cliente Forma Física A combinação de fatores pode tornar o endereçamento uma atividade complexa e até provocar uma baixa utilização do espaço disponível para estocagem Preferencialmente, opte por GIRO Soluções de endereçamento devem ser personalizadas para uma melhor aplicação Valor Resistência Popularidade Contaminação Muitos armazéns estão gastando de 10 % a 30 % a mais por ano, do que deveriam, devido a falhas no processo de endereçamento. Importância da Atividade de Endereçamento Há várias razões para a existência de armazéns inadequadamente endereçados: • as informações e/ou os recursos do sistema de informações gerenciais não estão disponíveis; • não há como manter o endereçamento atualizado; • não existe método para endereçamento. Modelo de Sistema de Endereçamento NÍVEIS DE ALTURA PRÉDIO 123 PAREDE RUAS COLUNA ENDEREÇO Equipamento para Movimentação de e para a Área de Estocagem Equipamento Intensidade Distância (páletes por dia) (metros) Paleteira hidráulica Baixa Curta (50 metros) Paleteira elétrica Baixa - Média Média (entre 50 e 100 metros) Empilhadeira Média Média (entre 50 e 100 metros) Rebocador Média Média-Longa (acima de 100 metros) Transportador de Páletes Alta Longa Empilhadeira Automática Alta Longa Equipamento para Movimentação de Páletes para a Área de Estocagem Empilhadeira automática Importância da Atividade de Endereçamento 12 24 7 25 20 29 2 21 13 3 16 11 23 8 30 9 28 17 4 6 15 19 1 26 14 22 10 18 5 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Qual número está faltando? Operação de Estocagem Armazenamento dos materiais conforme critérios de volume, popularidade, semelhanças físicas, valor, correlação, etc. Sua função é a de guardar, proteger e preservar o material até que o mesmo seja requerido para uso. Em um armazém típico, a área de estocagem representa cerca de 60% da área total coberta. Estocagem Como Otimizar Espaço no Armazém? Manter o armazém organizado (5S, Housekeeping) Aproveitar o espaço vertical e combater a baixa utilização cúbica (efeito honeycombing). Eliminar ou minimizar espaço ocupado pelo estoque obsoleto (dead stock). Utilizar mezaninos em operações que não necessitam de pé-direito. Minimizar espaço perdido com corredores escolha correta da estrutura de estocagem e equipamento de movimentação. Sempre que possível, realizar o cross-docking. A organização do armazém é um importante ponto de partida... housekeeping A verticalização dos estoques também ajuda... ANTES DEPOIS Cargas inferiores a um pálete (caixas ou unidades): prateleiras, flow racks, carrosséis verticais e horizontais e sistemas mini-loads. Cargas em páletes: estocagem blocada ou verticalizada (porta-páletes, drive-in, drive-through, push-back, cantilever, sistemas dinâmicos, etc) Sistemas de Estocagem Estruturas para a Verticalização de Estoques Prateleiras Carrossel Horizontal Carrossel Vertical Mini-Load System Mezaninos Flow-rack Estruturas para a Verticalização dos Estoques Porta-páletes Porta-páletes Dupla-Profundidade Drive-in Porta-páletes Deslizante Estruturas Dinâmicas Push-Back Posicionamento das Estruturas para a Verticalização dos Estoques Escritório Posicionamento das estruturas torna o armazém pouco visível Escritório Posicionamento das estruturas torna o armazém visível Área para Estocagem Importantes Considerações Ao desenhar e dimensionar um armazém, estime uma ocupação média de 80% ao longo do mês, e 90% no “pico”. A produtividade de um armazém diminui em cerca de 25% em qualquer armazém que esteja 85% a 90% lotado. Por que? (vide próximo slide) As estruturas para a verticalização dos estoques só podem ser utilizadas entre 75% a 80% da capacidade total. Acima de 100% o produto é armazenado em corredores e em áreas de espera, aumentando o efeito desastroso sobre a produtividade. Área para Estocagem Importantes Considerações Por que a produtividade de um armazém diminui quando próximo da sua lotação? Imagine um estacionamento de um shopping: QUASE LOTADO VAZIO Avalie os impactos no fluxo de entrada e saída dos veículos, tempos de espera, risco de acidentes, etc. Área para Estocagem Importantes Considerações Média de endereços “visitados” para a estocagem de uma determinada quantidade de páletes: Exemplo: • recebimento de um caminhão com 26 páletes • armazém 90% lotado Número de Endereços = Número de Páletes x 1 + Taxa de Ocupação (1 – Taxa de Ocupação) Número de Endereços = 26 x [ 1 + 0,90/(1-0,90)] = 260 Taxa de Endereços Ocupação Visitados 75% 104 80% 130 85% 173 90% 260 91% 289 92% 325 93% 371 94% 433 95% 520 96% 650 97% 867 98% 1.300 99% 2.600 99% 2.889 99,50% 5.200 99,75% 10.400 99,90% 26.000 99,95% 52.000 99,99% 260.000 99,99999% 260.000.000 Média de endereços “visitados” para a estocagem de uma determinada quantidade de páletes Importantes Considerações ao Verticalizar Armazéns A principal prioridade dos operadores é reduzir o tempo de ciclo dos pedidos e não economizar espaço. As soluções que permitem economizar espaço não permitem economia de tempo. Em função disso, a estocagem em alta densidade é impopular nos dias de hoje. Entretanto, em itens de baixíssimo movimento o espaço economizado é mais importante do que a economia de tempo. Efeito Honeycombing Perda de ocupação ocorrida pelo não aproveitamento da capacidade cúbica disponível. O efeito Honeycombing pode gerar até 25% de perda de capacidade cúbica de estocagem nas estruturas. A utilização dos módulos de estocagem diminui à medida que ocorre o aproveitamento da densidade de estocagem, portanto, o efeito honeycombing aumenta. Honeycombing Honeycombing é a situação em um armazém onde existe espaço disponível para a estocagem que não está sendo utilizado completamente, devido a: formato dos materiais má unitização das cargas regras dos sistemas de endereçamento problemas na organização do armazém (poor housekeeping) Ocorre tanto horizontalmente (lado-a-lado) e verticalmente (cima-para-baixo), gerando perdas em área quadrada e espaço cúbico. A ocorrência de honeycombing é inevitável devido aos trade-offs entre as estruturas de estocagem, formatos de materiais, etc. Um dos grandes desafios ao elaborar o layout de um armazém é minimizar o seu efeito. Efeito Honeycombing O espaço é vertical... ...e não apenas horizontal. Pagamos por esse espaço (utilizado ou não utilizado) Efeito Honeycombing Utilização média (%) Drive-in / Blocado 65% Dinâmico 70% Push-back 70% a 75% Porta-pálete de dupla profundidade 80% Porta-pálete 90% a 100% Efeito Honeycombing Efeito Honeycombing Efeito Honeycombing Efeito Honeycombing Efeito Honeycombing ... um bom exemplo Efeito Honeycombing ... mais um bom exemplo Efeito Honeycombing ... mais um bom exemplo Empilhamento no Próprio Piso (Blocagem) É o método mais básico de estocagem. A estocagem é realizada sem o uso de estanterias, caçambas ou outros recursos de estocagem. A altura do empilhamento é limitada pelo peso e pela rigidez das cargas. Este sistema apenas permite o empilhamento de cargas planas e iguais; além disso, é desejável que as cargas sejam estáveis. Vantagem: não há necessidade de investimento do capital, exceto no piso e no prédio. Desvantagem: não há um acesso individual a cada item. Há desperdício de tempo na localização do item e um grande risco de danos ao estoque e ao pessoal. No Excel… Não é possível determinarmos com EXATIDÃO o número de posições em sistemas blocados, mas apenas um número aproximado. Apenas utilizando a planta da área de estocagem é que teremos condições de determinar o número exato de posições-páletes. Na planta poderemos visualizar os obstáculos existentes, como colunas, hidrantes, saídas de emergência, etc. Estrutura Porta-Páletes Convencional Permite a verticalização do espaço útil de forma seletiva, possibilitando o acesso direto a todos os itens armazenados com o mínimo de operações da empilhadeira. Estrutura Porta-Páletes com Corredor Estreito Opera com corredores de 1,8 metros. Estrutura Porta-Páletes combinada com Estanterias Detalhe da Posição-Pálete Movimentação pela face de 1,0 metro C o lu n a 10 cm C o lu n a 10 cm 10 cm 1000 mm 1000 mm 5 a 10 cm 5 a 10 cm 2400-2500 mm por conjunto No Excel… Não é possível determinarmos com EXATIDÃO o número de posições em estruturas porta-páletes, mas apenas um número aproximado. Apenas utilizando a planta da área de estocagem é que teremos condições de determinar o número exato de posições-páletes. Na planta poderemos visualizar os obstáculos existentes, como colunas, hidrantes, saídas de emergência, etc. Estruturas Porta Páletes de Dupla Profundidade Em relação ao porta-páletes convencional, permite um melhor aproveitamento do espaço cúbico, embora comprometa o acesso aos itens e o giro dos materiais, além de exigir equipamentos específicos para a operação em dupla profundidade. Estrutura Porta-Páletes Deslizante ou Power Rack Sistema de estruturas porta-páletes deslizantes sobre trilhos. Utiliza um único corredor para a movimentação da empilhadeira, pois conforme a necessidade é acionado automaticamente ou manualmente a abertura de um outro corredor. A blocagem neste tipo de sistema é de 95% do espaço físico disponível e com a vantagem de uma seletividade de 100%. Estruturas Tipo Drive-In / Drive-Through É um sistema constituído por um bloco contínuo de estruturas não separadas por corredores intermediários. A empilhadeiras movimentam-se dentro da própria estrutura, ao longo de ruas, pois não há vigas bloqueando o acesso do equipamento para guardar ou retirar cargas. No sistema Drive-Through a operação com a empilhadeira é realizada dos dois lados da extremidade da estrutura. As estruturas Drive-In e Drive-Through são usadas, preferencialmente, em casos onde se tem um grande volume de materiais e poucas variedades de itens, não perecíveis e de pouca seletividade. Estruturas Tipo Drive-In / Drive-Through Detalhe do Drive-Thru No Excel… Não é possível determinarmos com EXATIDÃO o número de posições em estruturas drive-in / drive-through, mas apenas um número aproximado. Apenas utilizando a planta da área de estocagem é que teremos condições de determinar o número exato de posições-páletes. Na planta poderemos visualizar os obstáculos existentes, como colunas, hidrantes, saídas de emergência, etc. Estruturas Porta-Páletes Dinâmicas Este sistema é indicado nos casos de estocagem e movimentação de materiais com grande rotatividade, dentro do princípio “PEPS" (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai). Corredores de acesso somente serão necessários nas duas faces de operação, para carga e descarga dos pálete. Pelo fato de vários túneis (pistas) serem montados lado a lado, o espaço disponível para armazenagem é utilizado de forma otimizada. O fluxo de páletes é automático, movimentando-se sobre pistas de rolos ou de trilhos de roletes, por ação da gravidade, sem necessidade de empilhadeiras e operadores. O mesmo mantém-se numa velocidade constante, pois são usados, em toda extensão das pistas, reguladores de velocidade. A inclinação das pistas é determinada, no projeto, em função das características do pálete mais sua carga. Estruturas Porta-Páletes Dinâmicas Perfeito para até 4 páletes na profundidade, o Push Back funciona como variante do Sistema Dinâmico, usando-se os mesmos componentes mas com o Princípio UEPS (Último que Entra, Primeiro que Sai) e apenas um corredor para colocação e retirada do pálete. O pálete colocado no trilho é empurrado pelo pálete seguinte aclive acima, e assim até o último pálete. Na retirada deste último pálete todos os demais, por gravidade, descem uma posição. Sistema Push-Back Sistema que facilita a estocagem de peças compridas ou volumosas e irregulares. Caracteriza-se por não possuir colunas nas extremidades dos conjuntos, tendo apenas uma coluna central onde são fixados os braços que servirão de apoio às peças ou aos planos. Sistema Cantilever Racks servem para verticalizar produtos sem danificar as camadas inferiores e evitando que as mercadorias contidas no pálete se espalhem. Em armazéns com grandes densidades dos mesmos itens, em casos sazonais, ou quando pretende-se transportar mercadorias paletizadas. Vantagens: racionalização na armazenagem eliminando corredores, ocupando pequeno espaço quando desmontados. Desvantagens: montagem e desmontagem. Outras Aplicações de Racks Outras Aplicações de Racks Porta Big Bags Porta Tambores Porta Pneus Neste sistema são as próprias colunas das estruturas de armazenagem que suportam todosos esforços próprios do edifício, seja nas laterais ou na cobertura. Em função disso, a estrutura tem que ser estudada especialmente para que possa receber diretamente as paredes exteriores. É utilizado para alturas acima de 20m. Sistema Auto-Portante Caixas e Minicontenedores As caixas podem ser de metal, plástico, ou madeira. São utilizadas na estocagem e movimentação de peças e componentes soltos. As caixas podem ser empilhadas, usadas em estantes sobre prateleiras ou em caçambas. Em geral, o peso da carga é limitado a 30 kg Vantagens: é um sistema altamente versátil para a estocagem e movimentação de peças soltas, desde parafusos até diversos componentes. Permitem um excelente acesso ao estoque e a rápida seleção, especialmente quando utilizamos caixas plásticas coloridas. Caixas e Minicontenedores Estanterias São usadas para a estocagem de volumes pequenos, itens leves e materiais frágeis. Vantagens: resistência e durabilidade, fácil montagem e desmontagem, pouca ocupação de espaço e bom aproveitamento da altura, facilidade de manutenção e limpeza, etc. Desvantagens: condicionamento a um único Fornecedor visto que o mercado não possui padrões unificados. Quadro Comparativo A=melhor … F = pior Empresas consultadas: Águia, Esmena, Bertolini e Longa). Critério Blocado Porta Drive-in Push Dinâmico Páletes Back Custo por Zero de R$ 100 de R$ 150 de R$ 300 de R$ 700 Posição (R$) a R$ 150 a R$ 250 a R$ 500 a R$ 1000 Densidade de A D B B B Estocagem Facilidade de B B C C A Movimentação Controle do F A D C C Inventário FIFO F A D C A Acesso a F A B A A Carregamento Quadro Comparativo A=melhor … F = pior Critério Blocado Porta Drive-in Push Dinâmico Páletes Back Utilização do Próximo de 35 % Em torno Em torno Em torno espaço cúbico de 100% a 50 % de 65 % de 80 % de 80 % Uso Efetivo 75% 100% 75% 75% 70% da Instalação Acesso Direto 10% 100% 30% 30% 30% aos Itens Proteção E A A B B às Cargas Estabilidade E A A C D das Cargas Tempo de A B C D E Instalação Segurança com os Sistemas de Estruturas Porta-Páletes A grande maioria dos funcionários de armazéns ignoram o risco potencial de desmoronamento de um sistema de estruturas porta-páletes. Acidentes com empilhadeiras, sistemas projetados inadequadamente ou com sobrecarga são os principais responsáveis pelos problemas nas estruturas porta-páletes. É importante inspecionar cuidadosamente cada sistema de estrutura porta-páletes. As colunas verticais deformadas por batidas de empilhadeiras devem ser trocadas. As vigas horizontais não devem abaular mais que 1/180 do vão livre e devem retornar à posição normal após a retirada da carga. (ex.: uma viga de 2,4 metros de comprimento não deve deflexionar mais que 1,3 cm) Um Péssimo Exemplo… Um Péssimo Exemplo… Um Péssimo Exemplo… Um Péssimo Exemplo… Um Péssimo Exemplo… Estocagem em função da popularidade ou do giro do item Alocação dos Estoques entrada saída Itens A Itens B Itens C Itens de alta atividade ou mais populares são colocados próximos às áreas de entrada e saída Estocagem em função do valor da mercadoria Alocação dos Estoques entrada saída Itens Alto Valor Itens Médio Valor Itens Baixo Valor Itens de de maior valor são colocados próximos às áreas de entrada e saída Estocagem por agrupamento. Alocação dos Estoques entrada saída Cama, Mesa e Banho Decoração Brinquedos Livros Cama, Mesa e Banho Decoração Brinquedos Livros Estocagem por famílias, combinada com giro. Alocação dos Estoques entrada saída Cama, Mesa e Banho Decoração Brinquedos Livros Cama, Mesa e Banho Decoração Brinquedos Livros A B C Estocagem em função da semelhança das características físicas ou embalagens dos materiais. Alocação Física dos Estoques entrada saída Latas Tambores Sacaria Bags O objetivo do sistema de localização de estoque é registrar o paradeiro de cada item enquanto ele está no armazém. Os sistemas de localização dos estoques se enquadram em 3 categorias básicas: sistemas de memória sistemas com localização definida ou fixa sistemas com localização aleatória Sistemas de Localização do Estoque Sistemas de Localização do Estoque Sistemas de Memória Dependem da memória das pessoas responsáveis pela colocação e retirada do material da estocagem. Funcionam relativamente bem quando apenas uma pessoa trabalha em uma determinada área de estocagem, quando existem poucos SKUs e quando o número de locais diferentes de estocagem é reduzido. Sistemas de Localização do Estoque Sistemas com Localização Definida ou Fixa É estabelecido para cada SKU um local específico e único de estocagem. Em um sistema de localização definida ou fixa, a localização do item é sempre conhecida. Um certo item será sempre estocado em seu local definido e não se poderá guardar nenhum outro item ali, mesmo que ele esteja vazio. Sistemas de Localização do Estoque Sistemas com Localização Aleatória Permitem que o material seja estocado em qualquer lugar disponível. Quando um item é colocado aleatoriamente na área de estocagem, o endereço do local específico, no qual ele foi colocado, é registrado para futura consulta. Os registros do sistema com localização aleatória podem ser manuais ou computadorizados. Operação de Picking Retirada dos itens em estoque para atendimento de uma demanda específica. ou Coleta e separação dos pedidos segundo a necessidade de cada Cliente. Separação de Pedidos ou Picking Perfil da Atividade de Picking 5% 10% 15% 20% 50% Outros Espera Coleta Busca Deslocamento Nosso grande desafio é aproximar as mercadorias do picker para reduzir ao máximo o impacto do deslocamento do operador Complexidade da Operação de Picking PÁLETE COMPLETO FRAÇÃO ou CAMADA DO PÁLETE CAIXA UNIDADE ou PEÇA EMBALAGEM PRIMÁRIA Display Curva de “Complexidade” em Picking Fonte: www.theprogressgroup.com Páletes completos ou frações de páletes para Total de SKUs V o lu m e d e C a ix a s E x p e d id a s 2 – 4 SKUs por pálete 1 – 10 caixas por SKU, por Cliente, na maioria dos dias 1 – 2 caixas por SKU, por Cliente, todos dias Métodos de Separação de Pedidos variam conforme a complexidade... Separação de pedidos com paleteira, pedido a pedido Separação de pedidos em lotes Picking aéreo Área para Picking Importantes Considerações Assim como a área de estocagem, o espaço requerido para acomodar a função de picking varia significativamente conforme os requerimentos dos pedidos. O processo de picking envolve: Módulos e equipamentos de picking Estratégia de picking Áreas de conferência, embalagem e consolidação Muitos dos módulos de estocagem são utilizados como módulos para a separação de pedidos. No caso das estratégias de picking, ele poderá ser realizado a partir de áreas avançadas ou diretamente dos estoques. Quando o espaço físico é um item crítico, opta-se pela separação diretamente dos estoques. Dependendo do nível de automação do picking, da quantidade de SKUs e volumes envolvidos e do processo de conferência, as áreas de consolidação, embalagem e conferência poderão representar espaço considerávelno armazém. Conceito de Pick Faces Pick Faces NÍVEL 1 OU NÍVEL DO PISO PARA PICKING NÍVEL 2 PARA ABASTECIMENTO DO PICKING NÍVEL 3 PARA ESTOCAGEM NÍVEL 4 PARA ESTOCAGEM Estágios do Processo de Picking PICKING AO NÍVEL DO PISO UM ITEM POR PICK FACE NÍVEL 1 OU NÍVEL DO PISO PARA PICKING NÍVEL 2 PARA PICKING NÍVEL 3 PARA ESTOCAGEM NÍVEL 4 PARA ESTOCAGEM PICKING AÉREO UM ÚNICO ITEM POR PÁLETE Estágios do Processo de Picking Configuração Alternativa dos Porta-Páletes para um Picking mais Produtivo permite a realização do picking em dois níveis atende às normas internacionais que tratam da questão ergonômica custam de 10% a 15% mais que os porta-páletes tradicionais Configuração Alternativa dos Porta-Páletes para um Picking mais Produtivo Configuração Alternativa dos Porta-Páletes para um Picking mais Produtivo NÍVEL 1 E 2 PARA PICKING, COM 02 ITENS POR PÁLETE NÍVEL 3 PARA ESTOCAGEM NÍVEL 4 PARA ESTOCAGEM PICKING AÉREO MAIS DE UM ITEM POR PÁLETE Estágios do Processo de Picking NÍVEIS 1 E 2 CONFIGURADOS EM PRATELEIRAS COM VÁRIOS ENDEREÇOS PARA ESTOCAGEM (03 OU MAIS ITENS POR “APARTAMENTO”) NÍVEL 3 PARA ESTOCAGEM NÍVEL 4 E 5 PARA ESTOCAGEM PICKING AÉREO VÁRIOS ITENS POR POSIÇÃO Estágios do Processo de Picking Picking em meio à Estocagem operação de picking realizada diretamente no porta-pálete Picking em meio à Estocagem operação de picking realizada diretamente no porta-pálete NÍVEIS 1 E 2 CONFIGURADOS EM PRATELEIRAS COM VÁRIOS ENDEREÇOS PARA ESTOCAGEM (04 OU MAIS ITENS POR “APARTAMENTO”) NÍVEL 3 PARA ESTOCAGEM NÍVEL 4 E 5 PARA ESTOCAGEM Estágios do Processo de Picking PICKING AÉREO MUITO MAIS ITENS POR POSIÇÃO Configuração das Prateleiras para um Picking mais Produtivo ITENS MAIS LEVES ITENS MAIS LEVES ITENS MAIS PESADOS 1,50 a 1,80 metros 0,60 metros Estágios do Processo de Picking MÓDULOS DEDICADOS DE PICKING SEMI-AUTOMATIZADOS FLOW-RACK Exemplo de Módulo Dedicado de Picking Case Flow Rack Estágios do Processo de Picking AUTOMAÇÃO PARCIAL OU TOTAL Organizando um Sistema de Picking Quais itens devem estar alocados nas posições mais acessíveis ao operador durante o processo de separação de pedidos (pick face)? Quantos itens devem estar estocados nas posições tipo “pick face”? Aonde, especificamente, um item deve ser alocado dentro do conjunto de posições “pick face”? Como ressuprir os itens alocados nas posições “pick face”? Análise da Curva de Distribuição da Freqüência do Picking Número de Itens Nú m er o de P ic ks Neste exemplo, 20% dos itens respondem por 80% dos “apanhes” % d e P ic k s % de Itens LONG TAIL picking distribution Análise da Curva de Distribuição da Freqüência do Picking Neste exemplo, 40% dos itens respondem por 60% dos “apanhes” % de Itens FAT TAIL picking distribution N ú m e ro d e A p a n h e s Número de Itens % de Itens % d e A p a n h e s Análise da Curva de Distribuição da Freqüência do Picking Categoria Classificação Descrição Quantidade Quantidade de Tempo (min) de Tempo % Localização Curva ABC de Itens Apanhes / Item Viagem + Apanhe Total Total Ouro A Alta frequência de apanhe 5 80 2 800 18% Prata B Média frequência de apanhe 25 15 4 1.500 33% Bronze C Baixa frequência de apanhe 75 5 6 2.250 49% 4.550 100%TOTAL PRATA O URO PRATA BRO NZE MENOR MAIOR TEMPO DE VIAGEM C O M PL EX ID A D E N O A PA N H E ALTA BAIXA Métodos de Separação de Pedidos Forma Descrição Aplicação Picking Cada operador coleta um Alta relação entre SKUs por pedido Discreto pedido por vez, item a item Unidades de separação de grande volume Picking Cada operador coleta um Pedidos com poucos itens por Lote grupo de pedidos Unidades de separação de pequeno e médio volume Picking O armazém é segmentado Grandes áreas de armazenagem por Zona por zonas e cada operador Grande variedade de produtos é associado a uma zona Produtos que exigem diferentes métodos de manuseio e acondicionamento Batch Seleção da quantidade total Muitos SKUs Picking de cada item para um grupo Poucos itens em muitos pedidos de pedidos. Em uma área de Grandes e médio armazéns acumulação, os lotes são reorganizados nas quantidades da cada pedido. Pedido único Um operador por pedido, um pedido por vez Tempo de deslocamento alto Conserva a integridade do pedido Proporciona serviço rápido ao pedido do Cliente Permite a verificação direta dos erros e estabelece responsabilidade direta pelos mesmos Picking Discreto ou Separação Descontínua Lote de pedidos Vários pedidos por operador Tempo de deslocamento reduzido em até 50% Necessita espaço para a acumulação e montagem dos pedidos Necessita tempo para fazer a separação dos produtos ao final do processo Os pedidos estão em processo até que o lote inteiro esteja completo Contagem é feita duas vezes e as diferenças requerem tempo para ajuste Picking por Lote Picking por zona Um operador por zona, um pedido por vez ou um lote de pedidos Tempo de deslocamento reduzido Operador está familiarizado com a localização dos itens na sua zona Necessidade de se avaliar os custos da separação dos itens no final do processo Picking por Zona Itens A Itens B Itens C STAGE-OUT Picking em Duas Etapas (Batch Picking) - acúmulo de pedidos e processo de “derrubada” (retirada do estoque) - do estoque para uma área de picking, e depois para o stage-out ou caminhão - pedidos agrupados por rotas ÁREA DE PICKING “DERRUBADA” Operação nos Corredores One Side Picking Separação em “U” Two Side Picking Separação em “I” Layout Alternativo Fluxo em “Y” Tradicional em “Y” Custos com picking 12% inferiores Layout Alternativo Fluxo em “Espinha de Peixe” Tradicional “Espinha de Peixe” Custos com picking 20% inferiores Dicas para um Picking Produtivo Evite atividades “concorrentes” com o processo de picking Defina as posições de picking conforme as características de popularidade / giro dos materiais Tenha um bom sistema de localização dos produtos em estoque Para itens C e CCC reconfigure as posições porta- páletes, utilizando prateleiras Agrupe itens de uma mesma família Evite o picking em posições aéreas Na falta de espaço, verticalize o picking, utilizando estruturas drive-in/drive-thru A Escolha do Método de Separação Nível de fracionamento Número médio de itens por pedido Volume por item Quantidade de pedidos por dia Dimensões físicas dos materiais (peso e volume) Facilidade ou dificuldade de unitização das cargas Dimensões e layout operacional do armazém Sazonalidade das vendas Método de Separação de Pedidos Separador indo até o Material paleteira, transpaleteira, carrinho de mão ou plataforma rebocador empilhadeira selecionadora de pedidos Sistemas Automatizados carrosséis verticais e horizontais picking by light / picking by voice / radiofreqüência miniload / unitload (transelevadores) Semi-Automatizados flow rack pick to belt Método de Separação de Pedidos Separador indo até o Material Carrinho de Mão, Paleteira ou Plataforma: O separador anda pelos corredores, retirando os itens necessários. Carrinho Rebocador: Semelhante à situação anterior, porém os veículos reduzem o tempo de percurso. Selecionadora de Pedidos: O separador anda pelo corredor, na empilhadeira, elevando-se até a abertura apropriada da estrutura. Carrinho de Mão, Paleteira ou Plataforma Carrinho de Mão, Paleteira ou Plataforma Carrinho de Mão, Paleteira ou Plataforma Rebocadores Empilhadeira Selecionadora de Pedidos Empilhadeira Selecionadora de Pedidos Se custa US$ 1 para separar um produto no nível do piso, então custará US$ 3 para separar o mesmo produto em níveis aéreos Picking aéreo em duas diferentes situações... Isto não é SEGURO Melhorou... Porta-Páletes e Mezaninos... Uma boa solução para picking intensivo ITENS DE BAIXO GIRO ITENS DE ALTO GIRO Movimentação Vertical entre Mezaninos http://www.southworthproducts.com/content89.html • Flow-rack • Carrosséis horizontais e verticais • Sistemas de estocagem e coleta automáticos • Separação por rádio-frequência • Picking by-light ou pick to light • Picking by voice ou voice picking Sistemas (semi)Automatizados de Picking Este equipamento pode ser utilizado tanto na separação de caixas, quanto na de unidades. O seu funcionamento é similar ao refrigerador de latas de refrigerantes de uma loja de conveniência. As caixas podem ser supridas pela parte traseira do equipamento e coletadas pela sua parte dianteira, sendo que a retirada da primeira caixa faz com que as demais escorreguem para frente. Sistemas Automatizados de Picking Flow-rack Os carrosséis são equipamentos rotacionais, verticais ou horizontais, que acondicionam os produtos com a função de trazê-los até o operador, eliminando os tempos associados ao seu deslocamento e a procura de produtos. A principal vantagem deste sistema é permitir uma operação com uma grande variedade de itens. Além disso, o carrossel vertical também permite um bom aproveitamento de espaço por aproveitar o pé direito do prédio. A sua principal desvantagem está relacionada com a velocidade de coleta, relativamente lenta, o que o torna muitas vezes não recomendável. Sistemas Automatizados de Picking Carrosséis Sistemas Automatizados de Picking Carrossel Vertical Sistemas Automatizados de Picking Carrossel Horizontal É uma solução de estocagem vertical que utiliza robôs (transelevadores) com softwares que gerenciam as movimentações dentro do armazém, guardando e retirando produtos com alta velocidade e confiabilidade. Transelevadores ou Unit Loads Transelevadores ou Unit Loads Os sistemas de estocagem e coleta automáticos (AS/RS) capazes de operar com unidades de movimentação mais fracionadas são conhecidos como miniload. No entanto, mesmo os miniload são capazes de operar apenas com caixas, ou itens de grande volume. O seu funcionamento é bastante parecido com o do transelevador (unit load). Entre as principais vantagens do miniload pode-se destacar a sua precisão e velocidade, além da potencialidade de operar com uma grande variedade de itens. Entre as desvantagens, destacam-se o elevado custo de implementação e manutenção, e a falta de flexibilidade desses sistemas. AS / RS Sistemas de Estocagem e Coleta Automáticas AS / RS Sistemas de Estocagem e Coleta Automáticas AS / RS Sistemas de Estocagem e Coleta Automáticas Fonte: www.univeyor.dk Vídeo: www.univeyor.dk/references/ref_cases/oticon.htm Este tipo de sistema se apóia na comunicação por rádio frequência para auxiliar o operador na coleta dos itens. Para isso, o operador utiliza um terminal de mão ou um terminal preso ao braço que indica sempre o endereço do próximo produto e o número de unidades a ser coletadas. Ao realizar a coleta dos itens, o operador faz a leitura do código de barra dos produtos, através do terminal manual, que confere a coleta e indica o endereço do próximo produto a ser coletado. A sua grande desvantagem está relacionada a sua performance que é limitada pela velocidade de deslocamento do operador. Sistemas Automatizados de Picking Separação por Rádio Frequência Sistemas Automatizados de Picking Separação por Rádio Frequência O picking by-light integra a utilização de esteiras rolantes, leitores óticos e sensores com as tradicionais estruturas flow racks manuseadas por operadores. A boa performance deste sistema é obtida através da disposição dos produtos ao redor dos funcionários, que coletam apenas os produtos da sua estação de trabalho, não precisando se locomover nem movimentar as caixas dos pedidos que são transportadas de forma automática por meio de uma correia transportadora. Os mostradores digitais de cada posição do flow-rack indicam automaticamente o local e o número de unidades que devem ser coletados, tornando desnecessário o picking list, o que acelera o processo de coleta dos operadores. Sistemas Automatizados de Picking Picking by-Light Sistemas Automatizados de Picking Picking by-Light Sistemas Automatizados de Picking Picking by-Light Em sistemas estacionários (carrosséis por exemplo), a voz sintetizada é usada para direcionar um funcionário estacionário. Em sistemas móveis que utilizam voz, funcionários usam um fone de ouvido com microfone. Via voz sintetizada, o sistema de gerenciamento comanda o funcionário durante uma série de transações. Por exemplo, para uma guarda de pálete, o funcionário de empilhadeira ouve um comando para guardar um certo pálete em uma certa localização do armazém. Vantagens: hands free maior acuracidade conhecimentos em informática não são necessários minimiza tempo no treinamento dos operadores Sistemas Automatizados de Picking Picking by Voice ou Voice Picking Sistemas Automatizados de Picking Picking by Voice ou Voice Picking Fonte: www.labelnz.com A Escolha do Sistema de Picking Alto Baixo Requerimentos de Estocagem A ti v id a d e d e P ic k in g A lt o B a ix o Estocagem de Alta Densidade Automação da Movimentação Picking predomina Estocagem predomina Endereçamento Randômico Estocagem Densa Movimentação Manual Endereço de Picking Dedicado Estocagem de Baixa Densidade Movimentação Manual Endereço Dedicado Estocagem de Baixa Densidade Movimentação Automatizada Equipamentos de Movimentação Tipos de Equipamentos de Movimentação Aplicação Critério de Escolha Dimensionamento de Empilhadeiras Preços Fornecedores Paleteiras São utilizados para o transporte de páletes ao nível de piso, em pequenas distâncias e superfícies uniformes. Liberam as empilhadeiras para as tarefas de elevação e maiores cargas. O baixo custo de aquisição e manutenção são o seu principal atrativo. Também conhecidos como carrinhos hidráulicos porta- páletes. Transportam até 3.000 kg. Outros Modelos de Paleteiras Non- corrosive All Terrain Skid Truck Single Fork Drag Line Big Wheel Drum Empilhadeiras Manuais São empilhadeiras de patola, leves e de capacidade reduzida, que se deslocam empurradas pelo operador. São utilizadas em armazéns de pequeno fluxo, na estocagem em alturas médias, no descarregamento de caminhões e como equipamento de emergência. O baixo custo de aquisição,operação e manutenção são o seu principal atrativo. A altura de elevação varia de 1,7 metros até 3,5 metros. Transportam até 1.000 kg. Transpaleteiras São utilizados para o transporte horizontal de cargas paletizadas, sendo dotados de patolas que entram sob o pálete, liberando-o do piso. Liberam as empilhadeiras para suas funções de posicionamento ou retirada de carga, sendo mais baratos que estas. O operador se posiciona a pé ou em pé, sobre o equipamento, ou a bordo sentado. Empilhadeiras Frontais a Contra-Peso Empregam um contrabalanço na parte de trás da máquina para estabilizar cargas sendo transportadas e elevadas num mastro na frente da empilhadeira. Podem ser movidas a combustível (gasolina, gás ou diesel) ou bateria. Além de garfos, outros equipamentos podem ser usados para levantar diferentes tipos de carga. São as que mais se adaptam as pisos irregulares, percursos longos e serviços externos. A maior desvantagem da empilhadeira contrabalançada é o grande diâmetro de giro necessário para manobrar o veículo dentro de um corredor. Exige corredores com largura mínima de 3,5 metros. Limite de altura de empilhamento: por volta de 7 metros. Peso máximo transportado: até 45 toneladas. Preços: a partir de US$ 30.000. Empilhadeiras Frontais a Contra-Peso Empilhadeiras Contrabalançadas ou Frontais a Contrapeso Retrátil Contrabalançada a combustão Empilhadeiras Pesadas Contrabalançada elétrica Empilhadeiras Elétricas com Patolas Proporciona a estabilidade de carga e veículo através do uso de “patas” externas ao invés de peso contrabalançado. Podem apresentar restrições na estocagem ao nível do piso, exigindo, em alguns casos, alterações nas estruturas de estocagem. Sua operação é lenta. A largura mínima necessária do corredor a para operação é de 2,5 m. A altura de elevação chega até 5 metros, alcançando até 4 níveis de estocagem. Operam com cargas de até 1.800 kg. Custam a partir de US$ 35.000. Empilhadeiras de Mastro Retrátil São empilhadeiras de patola nas quais o mastro se desloca com a carga. O operador se posiciona sentado lateralmente (mais comum) ou em pé sobre a empilhadeira. Operam e corredores com aproximadamente 2,8 m. Ideais para empilhamento até 10 metros de altura. Operam com cargas de até 2.500 kg. Custam a partir de US$ 30.000. Empilhadeiras Elétricas com Patolas Pantográficas Foram desenvolvidas a partir das empilhadeiras de patolas convencionais diminuindo os garfos na empilhadeira e proporcionando uma capacidade de alcance com um mecanismo tesoura (pantógrafo). Algumas são equipadas com mecanismo pantográfico duplo, que permite alcançar a segunda profundidade da estrutura porta-páletes. Operam em corredores de 2,5 m a 3,0 m. Custa a partir de US$ 40.000. Empilhadeiras Laterais Carregam e descarregam de um lado assim eliminando a necessidade de virar a máquina dentro do corredor para acessar posições de estocagem. Existem 02 tipos: ou todo o mastro se move em um conjunto de trilhos transversalmente ao veículo ou os garfos projetam-se de um mastro fixo em um pantógrafo. Operam corredores de 1,80 m a 2,15 m de largura e Acessam cargas de até 12,20 m de altura. Custam a partir de US$ 75.000. A grande desvantagem é a necessidade de entrar pelo lado correto do corredor para acessar uma determinada localização. Empilhadeiras Laterais Empilhadeiras Tri-Laterais São empilhadeiras de patola nas quais o quadro além do movimento de elevação, pode ser deslocado no sentido horizontal, seja para girar ou colocar/retirar cargas da estrutura de estocagem. Assim como a empilhadeira lateral, a empilhadeira tri-lateral não requer que o veículo faça uma volta dentro do corredor para estocar ou retirar um pálete. Ao invés disso, a carga é levantada por garfos que giram no mastro, ou um mastro que gira no veículo, ou um mecanismo de garfo. Operam corredores de 1,50 m a 1,80 m de largura e Acessam cargas a até 14 m de altura. Custa por volta de US$ 95.000. Empilhadeiras Trilaterais Trilateral Trilateral Selecionadora de Pedidos Quadrilateral Empilhadeira Selecionadora de Pedidos São equipadas com uma plataforma de carga que move- se na vertical com o operador. São utilizadas em armazéns, tanto para o posicionamento de cargas unitizadas como para a apanha de itens individuais pelo operador (mais comum). Operam corredores de 1,50 m a 2,15 m de largura e Acessam cargas de até 18 m de altura. Custam por volta de US$ 125.000. Reach Stackers São utilizados para empilhamento, carga e descarga de contêineres em terminais de contêineres. Atingem até 45 toneladas. Empilham até 7 contêineres de altura (cerca de 12 metros) e em 3 fileiras de profundidade. Reach Stackers Acessórios para Empilhadeiras Garras para rolos de papel Garras para caixas de cartão Rotores Garras para fardos Acessórios para Empilhadeiras Garras para barris Escolhador de Camadas Virador de Carga Estabilizador de Cargas Acessórios para Empilhadeiras Sistema Raben para pneus Duplo posicionador de cargas Push / Pull Dados sobre Empilhadeiras Velocidade De forma geral, a perda de velocidade transportando produtos é de 20 %. Equipamento Com Sem produto produto Ser humano < 1,0 m/s 1,5 m/s Paleteiras manuais < 1,0 m/s 1,5 m/s Paleteira elétrica - operador a pé 1,2 m/s 1,5 m/s Paleterias elétricas - operador a bordo em pé 1,4 m/s 1,8 m/s Paleteiras elétricas - operador embarcado 2,0 m/s 2,5 m/s Cobustão Contrabalançada 3,5 m/s 4,5 m/s Elétrica Contrabalançada 2,5 m/s 3,0 m/s Elétrica Pantográfica / Retrátil 2,5 m/s 3,0 m/s Elétrica Selecionadora de Pedidos 1,5 m/s 2,0 m/s Elétrica Trilaterial Selecionadora de Pedidos 2,3 m/s 2,8 m/s Rebocador 3,0 m/s 4,0 m/s Dados sobre Empilhadeiras Operação de Guarda / Retirada de Pálete Elevação com carga vazio Descida com carga vazio de 0,15 m/s a 0,20 m/s de 0,20 m/s a 0,30 m/s de 0,40 m/s a 0,50 m/s de 0,25 m/s a 0,35 m/s Empilhadeiras Elétricas Tendências na Movimentação Impacto da Escolha do Equipamento sobre a Área de Estocagem Corredor de 3,5 metros: 427 conjuntos 4.270 posições Corredor de 2,8 metros: 494 conjuntos 4.940 posições (+16%) Corredor de 1,8 metros: 608 conjuntos 6.080 posições (+42%) Dimensionamento de Empilhadeiras e (Trans) Paleteiras Tipo de equipamento utilizado Descritivo das operações realizadas, passo a passo Distâncias médias percorridas Velocidades de deslocamento, de retirada e guarda de páletes Turnos e regimes em operação Volume movimentado Paradas previstas para manutenção preventiva Exemplo de um Descritivo das Operações da Empilhadeira Atividades Tempo por Operação Realiza leitura da etiqueta do pálete 5 s Identifica endereço de estocagem 5 s Movimenta pálete até o local de estocagem 30 s Realiza operação de elevação / descida 30 s Guarda o pálete 15 s Manobra para sair do corredor 10 s Retorna para a área de Recebimento 30 s Total 125 s Critérios de Seleção Tipo de Equipamento Tipo de carga a ser movimentada Peso da carga a ser movimentada Dimensão da carga a ser movimentada Tamanho dos corredores operacionais Distância percorrida pelo equipamento Quantidade de turnos em
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