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CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX CURSO: ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II PROFESSOR: HUGO MONZER EUSTÁQUIO RELATÓRIO ABSORÇÃO DE ÁGUA EM UM BLOCO CERÂMICO NATAL, 05 DE JUNHO DE 2015. ANA AMALLIA FERNANDES FREIRE JOZE SAMARA SANTOS DA COSTA MARCUS VINICIUS GADELHA DE MENEZES MARIA JUCIARA OLIVEIRA DE ARAÚJO NELYANE DE CASTRO MENESES RHAÍSSA ESTELITO MAGALHÃES RELATÓRIO ABSORÇÃO DE ÁGUA EM UM BLOCO CERÂMICO NATAL, 05 DE JUNHO DE 2015. Prática de laboratório, referente a disciplina de Materiais de Construção II, do UNIFACEX, ministrada pelo Msc em Engenharia dos Materiais Hugo Mozer Eustáquio. 1. INTRODUÇÃO Os materiais cerâmicos são um dos componentes básicos de qualquer construção civil. Por isso é fundamental conhecer as propriedades, características e qualidades físico-químicas dos materiais para que se possa escolher aquele que melhor atende as necessidades do projeto estrutural (BAUER, 1994). Os materiais cerâmicos mais utilizados na construção civil são os tijolos maciços, tijolos furados, telhas, porcelanatos e cerâmicas de revestimento. Entre os agentes físicos mais perigosos está à umidade que possui a capacidade de penetrar o material causando uma diminuição na resistência à compressão, outras características importantes dos materiais cerâmicos são a porosidade e a capacidade de absorver água (BAUER, 1988). O conhecimento e determinação da qualidade dos materiais são determinados experimentalmente por meio de normas regulamentadas que definem não só o modo de execução dos ensaios laboratoriais, mas também os valores padrões que cada material precisa atingir para que sejam considerados de qualidade, isto é, aptos para desempenhar a função no qual serão destinados (BAUER, 1994). Ao decorrer desse trabalho será analisado o índice de absorção de água de um bloco cerâmico, com o intuito de verificar se o mesmo corresponde aos índices estabelecidos na NBR 15270-3. 2. OBJETIVO Verificar o índice de absorção de água de um bloco cerâmico, observando se este atende ou não a norma regulamentadora. 3. FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA De acordo com a palavra grega “keramos”, cerâmica quer dizer coisa queimada, termo que no dia a dia é usualmente aplicado para designar revestimentos em forma de placas ou pastilhas aplicados nas fachadas e pisos de nossas casas ou ao bonito vaso de flores que enfeita a mesa de jantar. Cerâmica compreende todos os materiais inorgânicos, não metálicos, obtidos geralmente após tratamento térmico em temperaturas elevadas. Cerâmica é o nome dado à pedra artificial obtida, basicamente, por meio da moldagem, secagem e cozedura de blocos que tenham como elemento principal a argila. (BAUER, 1994, p. 526). Há muito tempo se utiliza a argila (barro), séculos atrás a mesma era transformada em utensílios domésticos. Não há uma idade da cerâmica como acontece com os metais, como o ouro, o cobre e o bronze que marcaram períodos distintos da evolução do homem. Isso ocorre devido ao fato dos cerâmicos serem um dos primeiros materiais utilizados pelo homem. Mas nem todos os materiais cerâmicos são tão simples de serem identificados como o tijolo, a telha e os porcelanatos. Existe uma infinidade materiais cerâmicos, com características muito diferentes daqueles que são o resultado da queima da cerâmica vermelha. É o caso, por exemplo, da porcelana odontológica e da porcelana elétrica. 4. MATERIAS E MÉTODOS Balança analítica; Estufa; Toalhas de algodão; Balde de 20L; Bloco cerâmico. 5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Para realizarmos o experimento de inicio providenciamos o bloco cerâmico, em seguida nos dirigimos ao laboratório para darmos inicio os procedimentos. Para se obtermos o índice de absorção de água foram encontradas as massas seca e úmida do bloco. A massa seca foi obtida após ter sido removido o pó e as partículas sobre o bloco e colocando-o dentro da estufa a uma temperatura de durante 24h. A pesagem foi feita após a retirada do bloco da estufa em uma balança analítica dessa forma obtivemos a massa seca como mostra a imagem 1. Imagem 1: Pesagem do bloco após ser retirado da estufa. A determinação da massa úmida foi obtida deixando o bloco imerso na água (à temperatura ambiente) o bloco ficou imerso por um período de 24 h. Após esse período, deixou-se o excesso de água escorrer e com uma toalha enxugou-se o excesso restante e então foi realizada a pesagem em uma balança analítica como mostra a imagem 2. Imagem 2: Pesagem do bloco após ser retirado da imersão em água. 6. RESULTADOS E DISCUSSÕES Essa análise foi realizada em um Bloco. Foram determinados os valores da massa seca e massa úmida do bloco e a partir da equação 1, foi encontrado o índice de absorção de água em porcentagem. eq. 1 Na tabela 1 estão os valores da massa úmida e seca do bloco e o índice de absorção de água. Segundo a NBR 15270-1 (2005), o índice de absorção de água não deve ser inferior a 8% e nem superior a 22%. Nosso bloco o índice foi de 9,638%, portanto, encontra-se dentro dos limites estabelecidos pela norma. Tabela 1 – Massa úmida e seca de cada bloco e seu índice de absorção de água. 7. CONCLUSÃO O ensaio realizado foi executado o mais próximo possível segundo a determinação e padronização da execução de experimentos definidos pela norma da ABNT para garantir um resultado confiável. Após realização do ensaio foi possível concluir que a absorção de água é importante para se ter uma parede resistente, pois se o bloco cerâmico não for capaz de absorver a água ocorrerá um problema na fixação dos mesmos (construção das paredes) dessa forma a resistência da construção será comprometida. Ao termino do experimento foi verificado que o índice de absorção de água do bloco estava em conformidade com a norma NBR 15270-3(2005). Massa/Bloco Em gramas Kilo gramas Massa seca 2384,2 2,3842 Massa úmida 2614,0 2,614 AA% 9,638% 8. ANEXOS Peso do bloco antes de ir para a estufa; 9. REFERÊNCIAS ABNT – Associações de Normas Brasileiras Técnicas. NBR 15270-3: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação – Métodos de ensaio,1 ed, Rio de Janeiro: ABNT, 2005c. BAUER, L. A. F. Materiais de Construção. ed. 5. Rio de Janeiro: LTC, 1994. 1 v. cap. 1. BAUER, L. A. F. Materiais de Construção. ed. 3. Rio de Janeiro: LTC, 1988. 2 v. cap. 18.
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