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materiais ceramicos

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CAMPANHA NACIONAL DE ESCOLAS DA COMUNIDADE 
FACULDADE CNEC DE RIO DAS OSTRAS 
ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
KEIZE DELVALLE DOS SANTOS FERRAZ CEREJA 
RAFAEL NETO CEREJA 
 
 
 
 
MATERIAIS CERÂMICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio das Ostras 
Outubro/2020 
 
 
 
 
 
KEIZE DELVALLE DOS SANTOS FERRAZ CEREJA 
RAFAEL NETO CEREJA 
 
 
 
 
 
MATERIAIS CERÂMICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de apresentado à Faculdade CNEC 
Rio das Ostras como requisito parcial para a 
aprovação na disciplina de Materiais de 
Construção. 
 
Professor: Thiago Variz 
 
 
 
 
 
 
Rio das Ostras 
Outubro, 2020
 
 
Sumário 
Sumário 
1 Introdução 3 
1.1 Definição 3 
1.2 Objetivos 3 
1.3 História 3 
1.4 Desenvolvimento 3 
2 Revisão da Literatura 5 
2.1 Depósitos de argila 6 
2.2 Propriedades importantes 8 
2.2.1 Retração 8 
2.2.2 Plasticidade 9 
2.2.3 Efeito do calor 9 
2.3 Classificação dos materiais 10 
2.4 Processo de fabricação 10 
2.5 Normas 14 
2.5.1 Considerações gerais 17 
3 Conclusão 19 
4 Referências 19 
L.A. Falcão Bauer; materiais de construção volume 2 bauer 5ª edição (1) 19 
 20 
 
Figuras 
Figura 1 – Materiais cerâmicos ....................................... Erro! Indicador não definido.6 
Figura 2 – Jazida de argila. ............................................. Erro! Indicador não definido.8 
Figura 3 – .Propriedades importantes ............................................................................... 10 
 
 
 
 
 
 
Tabelas 
Tabela 1 – Classificação das argilas....................................................................... 09 
Tabela 2 – Classificação e subdivisão de componentes cerâmicos. ....................... 07 
 
 
 
 
 
1 Introdução 
1.1 Definição 
 
A cerâmica é um material inorgânico, minerais não metálicos que recebem 
tratamento térmico de temperaturas elevadas. Basicamente constituídos de argila 
queimada, um composto terroso natural proveniente de um depósito da desagregação de 
rochas feldspáticas ígneas, esta fragmentação em pequenas partículas que se depositam 
formando as jazidas de onde é extraído, moldado, seco e cozido em fornos de alta 
temperatura. 
 
1.2 Objetivos 
(i) O objetivo deste estudo é compreender os materiais cerâmicos como um 
todo, de sua origem a confecção e identificar a qualidade e resistência dos 
materiais. A importância de conhecer sua origem, composição principal, 
até a queima, a fim de evitar problemas futuros. 
(ii) Conhecer algumas normas e entender a necessidade de atualização. 
 
1.3 História 
A cerâmica é um artefato histórico, esta tecnologia vem desde a pré-história no 
período neolítico onde a argila era usada para cafetar cesta de vime, mais tarde descobriu-
se que poderia usar somente o barro. Relatos bíblicos no livro de Gênesis citam sua 
utilização já na construção. Escavações arqueológicas mostram sua utilização em povos 
mais antigos como os chineses e caldeus como vasos e tabuleta com inscrições. 
Já na nossa atualidade e graças ao avanço da tecnologia e pesquisas, a cerâmica 
surge cada vez mais útil, nos auxilia a resolver problemas da modernidade. Nos tempos 
de hoje os materiais cerâmicos tem-se sua empregabilidade muito diversificada vai desde 
acabamento e revestimentos finos de alto padrão com seu custo elevado a artigos simples 
de baixo custo e até em produtos sustentáveis. 
 
1.4 Desenvolvimento 
Os materiais cerâmicos, também conhecidos como pedras artificiais, podem ser 
moldados, após sua secagem são cozidos em fornos que com atuação do calor ativa a 
 
 
 
 
aglutinação de uma quantidade pequena de vidro, gerando a dureza na argila que é ação 
do calor e de cocção sobre seus componentes. 
Chama-se de cerâmica a pedra artificial obtida pela moldagem, secagem e cozedura 
da argila ou misturas contendo argila, sua matéria-prima é argila podendo haver alguma 
mistura e concentrados de acordo com o tipo de material que será fabricado graças ao 
desenvolvimento tecnológico, com estudos e pesquisas as técnicas foram aperfeiçoadas e 
sua produção acelerada, podendo criar a partir daí uma variação de materiais de acordo 
com a necessidade desde tamanhos específicos a resistência dos seus produtos. Podemos 
ver algumas diversidades de materiais na figura 01. 
 
Figura 01 
“Segundo” Alexandre M.Rossi, Joice terra e Henrique Santovitch’(2008, pag. 14). 
É quase impossível abrir os olhos sem ver um produto cerâmico ou um 
produto que depende do engenheiro ou do cientista cerâmico para sua 
existência. Quando pessoas em geral falam sobre cerâmicas, 
usualmente estão referindo-se a artefatos de cerâmica tais como pratos, 
vasos, objetos de arte, etc. Evidentemente tais produtos são cerâmicas, 
mas eles fornecem uma ideia pouco precisa sobre a dimensão e o 
universo da indústria de cerâmica nos dias atuais. 
Alguns produtos são cerâmicas em sua origem: tijolo, telhas, azulejo, 
utensílios de mesa (louças, talheres), vasos de flores, porcelanas de 
banheiro. Além disso, o vidro, em suas milhares de permutações, é 
também um produto cerâmico, desde as lentes de óculos até as janelas 
de um arranha-céu, cabos de fibra ótica que trazem a imagem à nossa 
televisão. 
Cerâmicas têm propriedades elétricas como isolantes d e alta-voltagem, 
em resistores e capacitores, como a memória em computadores, velas 
na combustão interna de motores e, mais recentemente, em aplicações 
de supercondutores de alta temperatura. Resistência ao calor é uma das 
características mais atrativas nos materiais cerâmicos, por essa razão 
telhas de cerâmica fornecem blindagem ao aquecimento nos ônibus 
espaciais de hoje. Uma classe inteira de cerâmicas resistentes ao calor, 
chamadas de refratários torna possível a construção de alto -fornos 
siderúrgicos e usinas nucleares que são o coração da indústria 
moderna. 
Cerâmicas estão por toda parte - nos carros que dirigimos, nos edifícios 
que moramos e nas calçadas que pisamos. Elas são usadas até mesmo 
por dentistas em próteses, coroas, cimento e implantes dentários. 
Filtros de cerâmica feitos de porcelana porosa podem isolar micróbios e 
bactérias do lei te e água potável, separar poeira de gases e remover 
partículas sólidas de líquidos. 
Cerâmicas são essenciais para a indústria de construção, para a indústria petroquímica, 
para gerar eletremicondutorasicidade, para as comunicações, 
exploração espacial, medicina, sanitarismo. Cerâmicas s 
 
 
 
 
tornaram possíveis os rádios transistorizados e a televisão portátil que 
revolucionaram o modo de pensar sobre educação e diversão. 
Escudos de cerâmica, os quais são leves e resistentes ao impacto, têm 
sido confeccionados para proteger aviões, veículos militares e soldados. 
Componentes eletrônicos individuais e circuitos integrados complexos 
com multicomponentes têm sido fabricados de cerâmicas. Cerâmicas 
mono-cristal tem importantes aplicações mecânicas, elétricas e óticas. 
Cerâmicas incluem itens tão delicados que podem ser quebrados por 
um leve toque, tão resistentes que podem proteger nosso próprio corpo 
e tão duradouros que permanecem depois de milhares de anos 
revelando-nos a história dos nossos mais remotos ancestrais. 
 
2 Revisão da Literatura 
Característica 
Os componentes básicos da argila possuem como componentes básicos o silicato, 
hidratado de alumínio, ferro e magnésio podendo conter alcalins e de alcalino-terroso 
junto com esses elementos básicos vem a sílica-alumina e a Mica, ferro, cálcio,Magnésio 
e materiais orgânicos entre outros. 
Estes componentes são provenientes de desgaste principalmente de rochas 
feldspáticas e das rochas ígneas devido à grande variedade destas rochas ígneas há uma 
diversidade de argilas minerais podendo haver até dois tipos de um mesmo depósito na 
mesma jazida, mas jamais duas jazidas iguais. 
Existe uma classificação de Grin para os argilo-minerais esta classificação é 
simples e requer uma subdivisão bem extensa, são classificadas como veremos a seguir. 
A Tabela 02 nos ilustra uma subdivisão. 
 
 Tabela 02 
. 
• Amorfos: Grupo das alofanos 
• Cristalinos. 
a. De duas camadas: 
Equidimensional: Grupo da caulinita; 
Alongado: Grupo da aloisita; 
b. De três camadas: 
• Rede expansiva: 
 
 
 
 
Equidimensional: Grupo da montomorilonita e vermiculita. 
Alongada: Grupo das saponitas e montronita. 
• Rede não expansiva: Grupo da ilíta. 
c. De camada mista regular: Grupo da clorita. 
d. Estruturas em cadeia: Grupo da atapulgita, da sepiolita e paligorquista. 
 
. 
 
2.1 Depósitos de argila 
As jazidas são formadas de dois tipos de depósitos como mostra Figura 02, os 
primários ou residuais e os secundários ou sedimentares. 
 
Figura 02 
No depósito primário argilas-minerais que se transformam no local de origem se 
depositando na superfície das rochas ou em seus veios e trincas e devido a sua 
decomposição e nas camadas sedimentares onde foi levada por chuvas e ventos, sua 
característica quando transportada pela água ela fica estratificada, folhelho, podendo ser 
plástica ou rígida. 
E as secundárias ou sedimentares que tem suas partículas transportadas pelo vento 
ou pela água e se depositam distante da sua origem, as margens de rios. Seu transporte 
pelo vento argila tende a ficar mais porosa argila de loess 
Os depósitos de argila de natural também conhecidos como Barreira, para sua 
exploração geralmente removida a camada superficial que há grande acúmulo de 
materiais orgânicos deixando livre a camada mais pura que então será aproveitada. 
• Diversidade da argila 
Suas variações e características 
I. Argila de cor e cozimento branca: caulins e argilas plásticas. 
II. Argilas refratárias: caulins, argila refratária e argilas altamente aluminosas. 
III. Argilas para produtos de grês; 
IV. Argila para materiais cerâmicos estruturais amarelos ou vermelhos. 
 
 
 
 
 Argila pode ser gordos ou magros devido à quantidade de coloides existentes em 
sua composição as argilas gordas são mais plásticas e mais deformáveis no seu cozimento 
graças a alumina e são mais resistentes, já em sua composição magra são mais frágeis e 
porosas devido à grande quantidade de sílica, a tabela 01 nos mostra algumas classificações. 
 
• Componentes e variedades 
A forma mais pura das argilo-minerais é a caulinita que é constituída 
principalmente pelo caulim costuma estar misturado com outros elementos como óxidos 
de ferro e grãos de areia que também é matéria prima da Porcelana devido a sua pureza. 
O caulin também é responsável pela dureza dos materiais cerâmicos é a 
vitrificação, é altamente plástico e quando seco tem grande retração. 
O óxido de ferro reduz ação refratária junto com alcalina é responsável pela cor 
avermelhada ou amarela também podendo conter manchas 
A sílica livre areia é responsável pela secagem mais rápida, mas reduz a 
plasticidade e o trincamento e a retratação quando fundido no cozimento se torna rígido e 
vidrado. 
A Alumina livre diminui a deformidade resistência e plasticidade dependendo de 
sua característica pode aumentar ou diminuir o tempo de fusão. 
O alcalins diminui a plasticidade e devido a sua baixa fusão deixam porosos 
facilitando sua secagem e o cozimento. 
Os sais solúveis (K2SO4, Na2SO4 , NaCl, Na2CO3)- Reduzem a plasticidade 
e a refratariedade. Absorvem umidade do ar dando efeito eflorescências mau aspecto 
pela cristalização dos sais que, dissolvidos em água e transportado por poros e 
capilares para superfície. 
O cálcio é responsável por clarear a cerâmica e como fundo fundente. 
Os materiais orgânicos são responsáveis pela porosidade apesar de dar mais 
plasticidade, fica com aspecto escurecido antes do cozimento retornando a cor 
avermelhada após a cocção. 
As três principais formas da ação da água na argila 
Água de Constituição estrutural da molécula que é absorvida e incha os grãos 
 
 
 
 
1. De plasticidade ou absorvida e adere às partículas coloidais 
2. De capilares responsáveis por preencher os poros e vezes dos materiais. 
3. Contudo podemos dizer que não há duas argilas iguais e que não há uma 
medida exata de seus componentes e podemos encontrar uma grande 
diversidade de materiais em todas as formas nas louças cerâmicas, tijolos e 
etc... Podem encontrar materiais leves, pesados resistentes, frágeis, 
impermeáveis, permeáveis e filtros. 
 
2.2 Propriedades importantes 
Como visto anteriormente alguns componentes podem deixar a argila mais plástica 
e outros aumentar sua retratação ao efeito do calor que são as propriedades mais 
importantes no processo de confecção da cerâmica. 
Pontos que se destacam são: a resistência mecânica ao desgaste, abrasão, absorção 
e a impermeabilidade. Seu peso e a durabilidade são aspectos muito importantes neste 
material. Na figura 03 podemos ver a proporção de componentes muito utilizados, areia e 
siltle. 
 
 Figura 03 
2.2.1 Retração 
A retração varia com o grau de umidade e composição da argila, esta contração se 
dá pela velocidade de evaporação da água, a princípio as camadas externas gaseificam 
como outras, a seguir este processo se torna mais lento pois as camadas externas recebem 
umidade das camadas internas por meio dos capilares existentes tentando homogeneizar a 
argila. Podendo diversificar de acordo com sua composição, quanto mais Caulinita maior 
será redução. por não ser uniforme pode ocorrer algum tipo de deformação no bloco, 
necessitando de cautela, pois os componentes que aumentam a plasticidade positivamente 
também aumentam a contratura, o que não é bom. A resistência da peça depende dos 
fatores de quantidade do vidrado formado. 
 
 
 
 
 
2.2.2 Plasticidade 
Um ponto muito importante de sua característica é a elasticidade sem que haja 
ruptura nem que encrue fria, nas argilas molhadas. 
Ao adicionar água na argila para atingir o ponto de maior maleabilidade que é 
quando não desagregam e nem fica pegajosa não deve decompor e nem ficar mole, a 
quantidade de líquido vai diferir com o tipo de argila. As gordas serão acrescidos uma 
média de 10% e nas magras chegando até 50%, esta moldabilidade se dá pela absorção de 
líquido pelas partículas coloidais que são provenientes da matéria orgânica e podem ser 
anuladas com excesso de água perdendo atração e flexibilidade. 
Absorção aparente de água vai depender do peso da peça, após 24 horas de imersão 
sua resistência mecânica está associada da quantidade de líquido que foi acrescentada na 
moldagem, seu excesso retira partículas menores que se fundirão facilitando a formação 
do vidrado, com a remoção dessas pequenas partículas a peça ficará mais frágil e porosa. 
Sabe-se que devido à grande compressão que sofrida com próprio peso as argilas 
Profundas são mais rígidas do que as argilas superficiais, podendo ser corrigida caso 
necessário. Plasticidade é inversamente proporcional a resistência se estende para argila 
cozida. 
 
 
2.2.3 Efeito do calor 
O calor pode resultar em mudanças e características da cerâmica, esta alteração 
varia de acordo com a temperatura. 
De 20 a 150° 
De 150 A 600 graus 
Acima de 600 graus 
A mudança química pode ocorrer em três estágios 
Primeiro a desidratação química perde líquidos e enrijece e queima matéria 
orgânica. 
Segundo ocorre a oxidação os carbonetos se transformam em óxidos 
Na terceirafase inicia a partir de 950 graus ocorre a vitrificação a silicas existentes 
formam vidro em pequena quantidade, que aglutina aos demais componentes gerando 
dureza e resistência. Este processo é comum nas porcelanas e escarço nos tijolos. 
 
Desagregação 
A desagregação pode se dar por agentes físicos externos ou químicos internos e os 
Agentes físicos agem Por meios de umidade calor e é vegetação agem principalmente 
 
 
 
 
através dos poros através do fogo e também o aumento da porosidade Altera a cerâmica 
comum por isso à porosidade é um índice de qualidade e é importante sua redução. 
Já os agentes químicos como, por exemplo, sais solúveis sua ação na cerâmica 
dando efeito de fluorescência e má aparência, perde resistência. 
 
2.3 Classificação dos materiais 
Veremos algumas opções de materiais cerâmicos mais utilizados na construção 
civil. 
Materiais cerâmicos secos ao ar. 
Materiais cerâmicos de baixa vitrificação. 
Materiais cerâmicos de alta vitrificação que podem ser materiais de louça e 
materiais de grês cerâmico. 
Materiais refratários. 
Materiais porosos. 
Tijolos telhas ladrilhos pastilhas e manilhas. 
Louça calcária feldspatica e sanitária. 
Não porosos são de grês cerâmicos e a porcelana. 
Cerâmicas 
Sua utilização vai além do visual podendo ser utilizado em quase todos os locais. 
Sua empregabilidade é vasta e ampla, utensílios, isolantes térmicos, revestimentos e 
materiais para Fundações. 
Os tijolos e sua grande variedade em tamanho, formato, quantidade de furos, se são 
maciços ou ocos. Outro artigo muito visualizado são as telhas cerâmicas com imensa 
variedade. Os tijolos de Laje, tubos e manilhas bem usuais no Brasil devido à grande 
resistência à corrosão e aos ácidos solventes provenientes do esgoto. 
Elementos vazados como cobogó, cerâmica Branca, louça sanitária, isolantes 
elétricos, revestimento como azulejos, pastilhas, ladrilhos, porcelana, grês cerâmico que é 
o material que mais se assemelha ao conceito de rochas e pedras naturais pisos cerâmicos, 
Isolamento térmico, Cimento cal vidro entre outros. 
 
2.4 Processo de fabricação 
Seu processo inicia-se pela extração do barro, em seguida vem o preparo da 
matéria-prima de acordo com a necessidade é realizada correção. Importância de escolher 
uma jazida adequada é tão grande que mesmo com grandes distâncias as fábricas muita 
das vezes preferem explorar estas barreiras para obter um material de melhor qualidade. 
 
 
 
 
Com os mais diferentes tipos de artigos cerâmicos à venda, cada modelo requer 
algumas características principais da argila. Por isso é a importância da escolha do 
insumo e o tipo de deposito a ser explorado, garantindo qualidade ao produto. 
Preparo da matéria-prima após sua extração vai diferir de acordo com suas 
características, selecionam-se lotes de atributos aproximados com a composição desejada 
e por último é realizado a correção dando equilíbrio desejado quando necessário. Deixar 
sedimentar depois filtrar para obter uma cerâmica mais fina há também ácidos orgânicos 
e soluções alcalinas que reduzem a plasticidade outros ácidos e sais que podem aumentá-
lo dureza da peça e evitar a retração, entre outros Pontos importantes. 
Após sua extração ocorre o que é chamado de apodrecimento da argila. Posta em 
depósitos ao ar livre e remexendo a mesma, concedendo o descanso necessário para que 
haja a fermentação de materiais orgânicos, este processo também serve para corrigir o 
efeito causado pela pressão nas argilas mais profundas que acabam perdendo a sua 
mobilidade. Alguns materiais sofrem o apodrecimento por vários anos ocorrendo também 
à limpeza de resíduos. 
O amassamento é um processo importante, prepara o barro para moldagem, 
podendo ser manual ou com auxílio de máquinas, executando junto com a correção ou 
com processo de maceração que reduz o tamanho das partículas se houver necessidade. 
O processo de moldagem pode ocorrer de quatro formas distintas. O método a ser 
empregado vai depender de uma série de fatores como o tipo de forno, matéria-prima, 
formato e o produto desejado, entre outros fatores importantes. 
1. Moldagem a seco ou semi-seco: Neste sistema a utilização de água é baixa leva 
de 4 a 10%. Com o auxílio de uma prensa bem potente forte de até 7 MPA de 
força muito usada para confecção de pisos e azulejos refratários isolantes 
elétricos entre outros apesar da praticidade do produto sua produção em grandes 
quantidades e exigem investimento elevado pela manutenção necessária, o tempo 
de secagem é menor devido a quantidade de umidade adicionada no processo, 
produtos de melhor qualidade proveniente da prensagem eficiente, reduz a 
formação de bolhas e a qualidade da cerâmica é inversamente proporcional à 
quantidade de água adicionada no processo. para melhor maleabilidade, muitas 
vezes argila é passada por extrusão formando tijolos que depois de pulverizadas e 
prensados para formar o biscoito, com esse processo consegue-se maior 
resistência densidade e reduz porosidade. 
2. Moldagem com pasta plástica ou consistente nesta técnica é adicionado uma 
maior proporção de água de 20 a 35%. Este processamento comumente utilizado 
em tubos cerâmicos tijolos tijoleiras telhas e refratários. Onde a massa passa por 
um orifício sobre pressão e é usada a extrusão, formando uma fita uniforme e 
continua, é dividida sendo cortada por uma guilhotina no comprimento desejado 
esse recurso incorpora ar, que deixará com alta porosidade podendo se dilatar no 
cozimento levando a desagregação ou fendilhamento. 
3. Moldagem com pasta plástica mole também recebe grande volume de líquido de 
25 a 40%. Esse método é o mais antigo, comum nos tijolos. A pasta é introduzida 
em formas de madeira e coberto com areia deixando a superfície áspera e também 
 
 
 
 
pode ser posta em tornos de Oleiro, hoje temos processos mais modernos mas, 
deixam a desejar perdendo um pouco a qualidade. 
4. Moldagem com pasta fluida que leva a maior proporção de água de 30 50%, esse 
meio é empregado para peças com formato detalhados, como a porcelana, peças 
para instalações elétricas, louças sanitárias, peças com acabamento mais 
meticuloso e também conhecido como processo de barbotina onde a cerâmica é 
dissolvida em água e depositado em formas de gesso após sua secagem se contrai 
e desprendendo da forma. 
O sistema de secagem que pode ser natural ou com ajuda de fornos e estufas 
depende do que se deseja obter no processo, uma drenagem mais rápida ou lenta. É um 
recurso tão importante quanto o cozimento alguns materiais, como tijolo, por exemplo, 
que após sua moldagem podem conservar de 5 a 35% de água chegando a 1 kg de peso só 
de líquido, se cozido sem a secagem adequada formará uma crosta e esta bloqueará a 
umidade interna de extravasar pelos poros em seu interior, impedindo o cozimento 
correto levando a tensões e fendilhamentos, por isso a relevância da secagem, que pode 
levar de uma semana para massas mais consistentes ou de 3 a 6 semanas para massas 
mais fluidas. A secagem pode ocorrer de maneira natural, neste método há uma drenagem 
mais uniforme para evitar deformidades na peça, mas não pode ser tão longo ou ocorrerá 
um prejuízo econômico. 
 Existem outros recursos que agilizam a secagem, variam de acordo com a época 
do ano no verão a produção é mais acelerada e no inverno mais lento deve-se ter muita 
atenção a esse processo, pois com a perda de umidade leva a retração das peças causando 
deformação. Existem quatro processos de secagem são eles. 
• A secagem natural. O mais simples, porém o mais lento. Comum nas Olarias, 
necessita de uma área Ampla com ventilação controlada, exposto ao calor, em 
cima dos fornos que aproveita calor para fazer a secagem das peças, são 
construídos galpões de madeira fechado em torno dos fornos e em cima neste 
recurso. 
• Secagem por ar quente. As peças São postas em secadores e recebem ar quente 
úmido até perder umidade, então recebesomente o ar quente, para que possibilite 
a troca de umidade contida nos poros por ar, nesta etapa já não ocorre a 
deformação, evitando trincas e fendilhamentos. 
• Secagem por túnel. Construído geralmente em volta do Forno, postos em 
vergontes moveis percorrem lentamente da menor temperatura para maior 
temperatura que varia entre 40 a 150 graus no processo de secagem. 
• Secagem por radiação infravermelha. Seu custo é elevado torna este processo 
pouco usado. Apesar de sua grande eficiência e pouca deformação é empregado 
em peças delgadas e de precisão. 
Cozimento que pode ter mais de uma etapa, podemos dizer que o processo do 
cozimento é um dos processos de maior relevância. Neste período é onde ocorrem os 
mais variados processos químicos, alguns são rápidos ou lentos, podem ocorrer no início 
 
 
 
 
ou no final da queima, há processos que se completam e outros se separam, existe ainda 
os que devem ser evitados. A cozedura engloba uma série de fatores como tempo 
temperatura umidade atmosfera do ambiente e o combustível empregado na queima. O 
esfriamento nesse processo é essencial, a uniformidade de temperatura no forno é crucial 
para que não queime mais algumas peças do que outras ou que fica em encruado e 
embatumados. Assim como a temperatura externa deve ser adequada. Alguns materiais 
cerâmicos são usuais a cozedura em duas etapas no primeiro tem a formação do biscoito e 
no segundo o vidrado é formado neste momento deve-se evitar a alta temperatura para 
uma melhor fixação. Entre um processo e outro evita que retenha umidade gera um 
tempo de esfriamento o que é melhor na secagem e cozimento das peças. 
 Podendo ser realizado em fornos contínuos ou intermitentes nos intermitentes 
temos variações de calor, iniciando da menor temperatura para a mais elevada, ou de 
maneira inversa, do maior para acordo com o material que se deseja alcançar, com 
elevado consumo de combustível e de mão de obra, tem custo elevado também na 
manutenção, com a variação de temperatura ocorre um desgaste muito maior dos fornos. 
Já nos fornos contínuos a produção e continua podendo deslocar as zonas de fogo e 
calor, sua produção e continua e econômica. 
Esfriamento que também pode ser ao ar livre ou por imersão em alguns casos pode 
ser obter vitrificação especial 
Tipos de fornos mais utilizados. Os fornos de meda. Um forno rústico improvisado 
muito usado para cozedura de tijolos sua chama intermitente. É empilhada em formato de 
pirâmide trucada, sua base chegando de 8 a 10 m e sua altura de 5 a 6 m deixando espaço 
entre as pilhas onde também é colocado combustível e de maneira que o ar quente possa 
circular e ter um melhor cozimento das peças depois se cobre o forno com barro e Palha 
sua temperatura é controlada pelos agulheiros em sua superfície, orifícios na superfície 
que ajudam na troca de calor e na combustão se o queima chega a levar de 6 a 10 dias e o 
aferrecimento leva até uma semana, sua for nada é bem rentável de 50 500 milheiros por 
fornada. Contudo nesse modo há uma perca substancial de até um terço da produção, seja 
por excesso de cozimento em peças que tiveram excesso de contato com as Chamas ou da 
falta cozimento de outras, que não ficaram próximas suficientes do calor, pois esse forno 
não consegue controlar ter um controle adequado da temperatura. 
 Forno intermitente comum. Muito usado em Olarias na região do Sul do Brasil é 
um modelo menos Custoso e mais comum. os tijolos são empilhados de modo a deixar 
espaço para circulação do calor também coberto com barro e Palha e mantendo-os 
agulheiros em sua superfície. Seu procedimento leva de 7 a 8 dias de cozimento e a de 4 a 
6 dias para esfriar, sua estimativa de perda é aproximadamente 10% com a produção 
chegando de 10 a 100 em Milheiros. O combustível mais usual nesse processo é a lenha. 
 
 
 
 
Forno semi continuo, colocados juntos empilhados enfileirados até quatro fornos, 
enquanto um queima o outro esfria, os demais para carga e descarga e para secagem. São 
formos contínuos e rentáveis, com eficiência no aproveitamento do calor, garante uma 
economia substancial na queima de combustível, aproveitando o calor de um forno para o 
outro. 
Forno intermitente de chama invertida neste método os gases de combustão 
atravessam as peças de cozimento, vindo de cima para baixo assemelha-se a os 
intermitentes comuns, neste meio o bom rendimento relacionado ao combustível 
empregado. 
Forno de mufla, neste recurso é adaptado quando não se deseja que a peça entre em 
contato com a chama diretamente, colocando-as em caixas refratárias e protegidas do 
contato direto a chama, o calor circula ao seu redor. 
Fornos combinados muitos usual na fabricação de cerâmica no processo do 
biscoito e vidrado. São dois fornos sobrepostos, com aquecimento direto na parte superior 
e a chama invertida no inferior. 
Fornos de Cuba usado para baixa produção de pequenas formadas com tamanhos 
variados assemelha-se ao forno intermitente comum. 
Forno de Hoffmann, seu principal atributo é a economia de até 50% de 
combustível. É um forno continuo, posto em justaposição e entrosamento com diversos 
fornos, aproveitando o ar quente proveniente das camadas para realizar o aquecimento 
das camadas seguinte, sua produção e continua e econômica com relação a os fornos e 
intermitentes. 
Forno túnel, eficaz, é um forno continuo com excelente rendimento cerâmico, 
econômico, suas peças são postas sobre vergonetes móveis que circulam a câmara, 
passando pela zona de calor e depois esfriando lentamente até sair do Túnel é um 
processo lento o combustível mais usual nesse processo é o óleo também pode ser 
adaptado para gás carvão e lenha até mesmo elétrica. Com alto custo de instalação é 
preparado para um mesmo tipo de peça caso altere a produção necessita de mudanças e 
ajustes e adaptações. 
2.5 Normas 
Assim como em toda frente de trabalho, existem normas para que seja exigido um 
padrão mínimo de qualidade para os serviços executados, sendo também necessário 
que a matéria prima seja de um modo geral bem constituída a fim de gerar um produto 
final adequado. 
 
 
 
 
Sendo assim desde 28 de setembro de 1940, com a criação da ABNT (Associação 
Brasileira de Normas Técnicas), vem sendo criada normas novas e até atualizando 
algumas normas existentes quando necessário a fim de orientar e garantir um 
determinado nível de qualidade dos produtos e na execução dos serviços, tanto de 
fabricação quanto da utilização de produtos gerados por esses insumos. 
Os aparatos cerâmicos, como matéria prima, também são enquadrados em 
algumas normas como, por exemplo, essas citadas abaixo. 
Normas Técnicas de Louça Sanitária (Fonte ABNT) 
ABNT NBR 15097-1:2011 
Aparelhos sanitários de material cerâmico 
Parte 1: Requisitos e métodos de ensaios 
ABNT NBR 15097-2:2011 
Aparelhos sanitários de material cerâmico 
Parte 2: Procedimento para instalação 
Normas Técnicas de Placas Cerâmicas para Revestimento (Fonte ABNT) 
ABNT NBR 15825:2010 
Qualificação de pessoas para a construção civil – Perfil profissional do assentador e do 
rejuntador de placas cerâmicas e porcelanato para revestimentos 
ABNT NBR 15463:2007 
Placas cerâmicas para revestimento – Porcelanato 
ABNT NBR 14081:2004 
Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas – 
Requisitos 
Normas Técnicas de Materiais Refratários (Fonte ABNT) 
ABNT NBR 16661:2017 
Materiais refratários densos conformados - Determinação do volume aparente, 
volume aparente da parte sólida, densidade de massa aparente, densidade aparente da 
parte sólida, porosidade aparente e absorção 
ABNT NBR ISO 21068-1:2016 
Análise química de matérias-primas e produtos refratários contendo carbeto de 
silício 
Parte 1: Informações gerais e preparação de amostra 
Normas Técnicas de Cerâmica Vermelha (Fonte ABNT) 
Blocos 
ABNT NBR 15812-1:2010 
 
 
 
 
Alvenaria estrutural — Blocos cerâmicosParte 1: Projetos 
ABNT NBR 15812-2:2010 
Alvenaria estrutural — Blocos cerâmicos 
Parte 2: Execução e controle de obras 
ABNT NBR 15270-1:2005 
Componentes cerâmicos 
Parte 1: Blocos cerâmicos para alvenaria de vedação - Terminologia e requisitos 
ABNT NBR 15270-2:2005 
Componentes cerâmicos 
Parte 2: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural - Terminologia e requisitos 
Telhas 
ABNT NBR 15310:2005 Emenda 1:2009 
Componentes cerâmicos - Telhas - Terminologia, requisitos e métodos de ensaio 
ABNT NBR 15310:2009 
Componentes cerâmicos - Telhas - Terminologia, requisitos e métodos de ensaio 
Tijolo maciço cerâmico para alvenaria 
ABNT NBR 6460:1983 
Tijolo maciço cerâmico para alvenaria - Verificação da resistência à compressão 
ABNT NBR 7170:1983 
Tijolo maciço cerâmico para alvenaria 
ABNT NBR 8041:1983 
Tijolo maciço cerâmico para alvenaria - Forma e dimensões – Padronização 
Tubos Cerâmicos 
ABNT NBR 14209:1998 
Tubo cerâmico com junta elástica tipos "E", "K" e "O" - Verificação da 
estanqueidade das juntas e da permeabilidade dos tubos 
ABNT NBR 14210:1998 
Tubo cerâmico com junta elástica tipos "E", "K" e "O" - Verificação da resistência à 
compressão diametral 
ABNT NBR 14211:1998 
Tubo cerâmico com junta elástica tipos "E", "K" e "O" - Verificação dimensional 
Normas Técnicas de Ferramentas Manuais, Abrasivas e de Usinagem (Fonte 
ABNT/CB-060) 
(Cadastrado no site da ABCERAM em 04.09.2020) 
 
 
 
 
ABNT NBR ISO 15917:2018 
Fresas de topo sólido com ponta esférica e haste cilíndrica, feitas de metal duro e 
materiais cerâmicos. 
ABNT NBR ISO 9766:2014 
Brocas com pastilhas intercambiáveis — Hastes cilíndricas com um plano paralelo 
Normas Técnicas de Odonto-Médico-Hospitalar (Fonte ABNT/CB-060) 
(Cadastrado no site da ABCERAM em 04.09.2020) 
ABNT NBR ISO 6474-1:2020 
Implantes para cirurgia — Materiais cerâmicos 
Parte 1: Materiais cerâmicos à base… 
 
 
 
2.5.1 Considerações gerais 
Na construção civil os materiais cerâmicos são muito empregados, usado desde a 
fundação, estrutura e acabamentos, isolamentos elétricos e revestimentos, louças 
sanitárias, turbos e manilhas, diversidade é muito extensa e varia de acordo com a 
matéria-prima fabricação e finalidade. Apesar da grande evolução na indústria cerâmica 
ainda encontramos uma indústria conservadora das cerâmicas vermelhas, material básico 
que necessitam evoluir para acompanhar o mercado da construção 
ABNT vem incorporando as normas aos processos a velocidade de preparação e 
revisões das normas são lentas, não acompanham as necessidades da construção civil. 
Normas relativas ao tijolo maciço lançadas em 1943 foram revisadas somente em 1983, 
por exemplo, e outras foram canceladas. 
Muitos desconhecem a existência das normas, desde fabricantes, técnicos de setor 
aos consumidores. Tendo assim a possibilidade do consumo de material de baixa 
qualidade. Podemos gerar prejuízos futuros e até patológicos com tudo todos saem 
prejudicados. O entendimento das normas, seguindo uma especificação mínima de 
segurança e qualidade levaria mais tranquilidade para os consumidores e segurança na 
construção. 
A seguir separamos alguns produtos e especificações técnicas e nos permitem uma 
melhor seleção e avaliação técnica dos produtos. 
Materiais cerâmicos secos ao ar. A sua resistência comprovada pela prática e por 
estudos nos mostra que a durabilidade depende da composição as mais duradouras levam 
cerca de 60% de argila mineral e os 40% restante divididos nos demais componentes. 
Areias finas, médias e grossas, a umidade adicionada. 
 
 
 
 
 Dos materiais secos ao sol somente o Adobe e a argamassa tem relevância na 
construção civil, quando somente secos ao e empregado na construção rústica, resistente a 
tensões e compreensões, mas absorvem água facilmente, tornando-se maleável 
novamente, dá-se a importância de uma cobertura isolante que absorve umidade 
garantindo maior durabilidade. 
Produtos básicos de cerâmica com baixa vitrificação. Os materiais mais usuais na 
construção civil são tijolos tijoleiros e telhas, sua qualidade dos produtos vai depender da 
argila e da sua composição podendo ser as mais diversificadas, facilmente pulverizável 
ao mais compacto e durador. Sua qualidade sortida, à vista disso é difícil estabelecer 
limites de altos e baixos atributos da sua procedência. Verificar a aspereza superficial 
para saber se é muito porosa, se foi usado uma baixa prensagem. É importante alguns 
cuidados necessários, observar o percentual danificado no transporte, que é indício de 
material fraco não devendo ser aceito. O mau cozimento deixa as peças com som cavo, 
muito Agudo cozimento excessivo e o som limpo e sinal de peça bem cozida. As cores 
tem pouca relevância, podendo ser alterada com o tipo de combustível, clareada com 
sulfato de cálcio que aumenta a absorção de umidade quando expostos. 
Fabricação dos tijolos comuns. Costuma ser feita pelo processo mais básico e 
barato, este recurso não exige argila de alta qualidade ou grande correção geralmente a 
correção em mínima, usa-se o barro sem carbonato de calcário que aumenta a fusão, 
necessitando de um barro mais limpo com pouca matéria orgânica reduzindo a alta 
porosidade. sua moldagem é realizada com pasta plástica consistente com presenças de 
fieira e eventualmente com prensagem manual podendo ser cozido sem nenhum forno 
específico é mais usual o fogo intermitente 
Tijolos maciços de Barro cozido. É um material com padrão de qualidade mais 
elevado que o tijolo comum muito usado na alvenaria estrutural ou de vedação podendo 
ser aparente tem baixo custo de fabricação moldado manualmente em formas de madeira 
como também podem ser mais industriais com maquinário de prensagem em formas 
metálicas é ideal que se entendam as normas e especificações tanto na fabricação quanto 
na empregabilidade na construção ainda estão em fase de adequação das normas a ABNT 
como veremos a frente em normas quantos se adequam as normas aos usuários podem 
tomar algumas medidas para avaliação do material ou usuário ou Engenheiro podem ter 
alguns cuidados 
1. Verificar e a marcação de fabricante buscando fornecedores com produtos de 
melhor qualidade 
2. Seu formato está uniforme irregular 
3. As dimensões do produto para verificar se encaixam nas normas da qualidade e 
do custo 
 
 
 
 
4. Resistência observar o lote e a quantidade de percentual de perda no transporte 
entre outros 
Exame de massa e de queima, quando forçado contra uma quina verifica se a 
resistência sofrida, se fraturou o tijolo com facilidade ou se foi mais rígido a 
pressão sofrida. 
3 Conclusão 
Concluímos que os materiais cerâmicos são de uma grande importância para 
sociedade, com abundância de matéria prima para fabricação de inúmeros 
produtos necessários no dia a dia. É essencial um padrão que atenda as exigências 
mínimas de utilização do produto com especificações e desempenho garantido a 
qualidade do material. Devido à ineficiência de órgãos fiscalizadores no Brasil, e até 
mesmo na criação e atualização das normas, a fim de garantir um controle de 
qualidade mínimo necessário para produção de produtos de qualidade. Sabendo da 
lentidão deste processo, se da a importância do consumidor conhecer e identificar 
materiais de excelência. 
 
4 Referências 
 Alexandre M.Rossi, Joice terra e Henrique Santovitch. 
Abadir, M. F., Sallam, E. H., Bakr, I. M. (2002) Preparation of Porcelain Tiles from 
Egyptian Raw Materials. Ceramics International. Albaro, J. L. A. (2001a) A Operação de 
Prensagem: Considerações Técnicas e sua Aplicação Industrial. Parte III: Variáveis do 
Processo de Compactação. Cerâmica Industrial. Albaro, J. L. A. (2001b) A Operação de 
Prensagem: Considerações Técnicas e sua Aplicação Industrial. Parte V: Descrição da 
Etapa de Prensagem. Cerâmica Industrial. Albaro, J.L.A. (1991) Defectos de Fabricación 
de Pavimentos y Revestimientos Cerámicos.1ª Ed., Castellón - España, Instituto de 
Tecnologia Cerámica - AICE, 200p. Albaro, J.L.A., Negre, F., Belda, A., Sanchéz, E. (1996) 
Acordo Esmalte-Suporte (I): A Falta de Acordo como Causa do Empenamento. Cerâmica 
Industrial. 
L.A. Falcão Bauer; materiais de construção volume 2 bauer 5ª edição 
 
 Sites de pesquisa 
https://www.passeidireto.com/arquivo/10915187/exercicios-resolvidos-
ceramicas 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40421999000100017 
 
 
 
 
material analisado. bibliografia 
https://www.passeidireto.com/arquivo/36853770/materiais-de-construcao-
volume-2-bauer-5-edicao-1 
https://abceram.org.br/revista-ceramica/ 
https://www.politecnica.pucrs.br/professores/mregina//ARQUITETURA_-
_Materiais_Tecnicas_e_Estruturas_I/estruturas_i_capitulo_II_materiais_ceramicos.pdf 
http://www.uenf.br/Uenf/Downloads/PosMateriais_4043_1238431712.pdf 
http://www.uenf.br/Uenf/Downloads/PosMateriais_4043_1238431712.pdf 
https://www.politecnica.pucrs.br/professores/mregina//ARQUITETURA_-
_Materiais_Tecnicas_e_Estruturas_I/estruturas_i_capitulo_II_materiais_ceramicos.pdf

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