Irrigação e nutrição hortaliças

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IRRIGAÇÃO
ENG. AGRÔNOMA AGNES CARDOSO
Importância da irrigação
O objetivo da irrigação é proporcionar umidade adequada para o
desenvolvimento das hortaliças para aumentar a produtividade e
superar o efeito dos períodos secos. Quando adotada de forma
correta proporciona maior competitividade e maior lucratividade ao
produtor, pois auxilia numa produção mais sustentável e ainda com
impacto direto na redução do desperdício de água e de energia
Métodos de irrigação
Métodos de Irrigação
Gotejamento
Microaspersão
Sulco
Inundação
Convencional Mecanizado
LocalizadaSuperfície
Aspersão
Irrigação Superficial
Irrigação Superficial
VANTAGENS
Baixo custo de 
implantação, energia e manutenção;
Menor custo anual;
O vento não interfere na distribuição 
de água.
Não interferem na aplicação de 
defensivos na parte aérea da cultura; 
DESVANTAGENS
Alto custo de preparo do terreno, caso precise;
Inadequados para solos rasos ou arenosos;
Água parada pode prejudicar as plantas,
principalmente pela diminuição da respiração das
raízes;
Dependente da declividade do solo;
Erosões frequentes nos sulcos;
Ocorrem perdas de água por percolação.
Irrigação por 
Sulco
É o método de menor custo, se o terreno não 
precisar ser preparado.
A irrigação por
sulcos consiste na
distribuição de água
através de pequenos
canais (os sulcos),
paralelos às fileiras
de hortaliças.
Vantagens
Precisa de superfícies planas e uniformes
(declividade menor que 2%);
Alta disponibilidade de água;
Solos profundos e mais argilosos;
Alto potencial para perdas de água. É utilizada,
principalmente, para culturas tutoradas,
estaqueadas (tomate, pimentão, abobrinha, etc.),
mas também pode ser utilizada em quiabo,
melancia e melão.
Desvantagens
Irrigação por Inundação 
A água é aplicada diretamente no solo, pela gravidade e em alta quantidade
durante um período de tempo.
Não é recomendada para hortaliças
Irrigação por Aspersão 
É o mais utilizado para hortaliças. A água é aplicada sobre as hortaliças e solo na
forma de gotas, parecendo uma chuva. Os métodos de irrigação por aspersão são:
Convencional (Portátil, Semiportátil e Fixo) e Mecanizado (Autopropelido, Linear e Pivô
Central).
Sistema de irrigação Convencional
Convencional Portátil
 Todos os componentes do
sistema podem ser deslocados
de uma área para outra.
 A linha principal é geralmente
disposta perpendicularmente às
curvas de nível do terreno.
 A linha lateral fica paralela a tais
curvas
Características
Convencional Semi-Portátil
 Esse sistema é uma variação do
sistema portátil;
 No sistema semi-portátil somente
parte dos componentes pode ser
deslocada.
 Em geral tem conjunto moto-
bomba e linha principal fixos e
linha lateral portátil.
Características
Convencional Fixo
 Este sistema se caracteriza pela
distribuição das tubulações com
abrangência em toda a área do
projeto, sem que haja necessidade
de mudanças das linhas de
aspersores, possibilitando efetuar
a irrigação em toda a área a um só
tempo.
Características
Sistema de irrigação Mecanizado
Deslocam-se continuamente pela área irrigada, em ruas regularmente
espaçadas.
Autopropelido Pivô Central Linear
Irrigação localizada
Favorece aumento de produtividade; 
 Diminui doenças nas hortaliças; 
 Uso reduzido de energia e mão de obra; 
 Economia de água;
 Possibilita aplicação de fertilizantes e defensivos; 
 Pode ser implantado em diferentes tipos de solo 
e declividade; 
 Automação da irrigação.
Alto investimento inicial; 
 Entupimento dos gotejadores; 
 Sistema radicular com menor 
desenvolvimento
VANTAGENS DESVANTAGENS
Irrigação Localizada por Gotejamento
A água é aplicada, gota a gota, próxima à região da raiz da planta, deixando o 
solo com boa umidade, consumindo pouca água.
Irrigação Localizada por Microaspersão
Eficiência do uso da água; 
 Possibilita aplicação de fertilizantes via 
água;
 Baixos custos operacional e de 
manutenção; 
Maior eficiência quando comparado 
aos demais métodos.
Elevado custo inicial de investimento, por 
exigirem tubulações de maior diâmetro e 
motobombas de maior potência.
VANTAGENS DESVANTAGENS
Momentos para irrigar
Consumo de água
Abertura dos primeiros frutos
Período de 
queda de folhas
Consumo máximo pico 
do florescimento
Formação dos ramos
P
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Emergência
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Alto
Dias
Baixo
Início do florescimento
Hortaliça Consumo máximo de água
Alho Desenvolvimento do bulbo
Alface Formação da cabeça e antes da colheita
Batata Início da tuberização, floração até a colheita
Beterraba Três a quatro semanas após a emergência
Rabanete Expansão das raízes
Morango Desenvolvimento do fruto à maturação
Pimentão Início do florescimento até a colheita
ADUBAÇÃO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS
ENG. AGRÔNOMA AGNES CARDOSO
Por quê adubar?
A prática da adubação é
fundamental para a elevação do
nível de fertilidade do solo, com
vista à reposição dos nutrientes que
são retirados do solo pelas culturas
e exportadas através das colheitas e,
em consequência, para a obtenção
de altas produtividades, com maior
retorno econômico
Quantidades de N, P e K absorvidas e exportadas pela colheita de algumas 
culturas
Informações importantes
Conhecer o solo
Conhecer a planta
Conhecer os insumos
Conhecer o clima
Corretivos
Os corretivos são produtos
minerais utilizados para
corrigir a acidez do solo, sendo
o mais comum deles, o
calcário, que pode ser do tipo
calcítico, magnesiano ou
dolomítico. Além de corrigir a
acidez, o calcário também
fornece cálcio e magnésio.
Adubos ou fertilizantes
Esterco bovinoCama de aviário Composto orgânico
Adubos minerais
Os nutrientes minerais exigidos
pelas plantas são: nitrogênio;
fósforo; potássio; cálcio;
magnésio; enxofre; boro; zinco;
molibdênio. Em alguns cultivos
pode ser necessária, também, a
adubação com manganês, ferro
e cobalto.
ELEMENTOS ESSENCIAIS
São todos os nutrientes minerais indispensáveis ao desenvolvimento normal das plantas, sem 
os quais as plantas não conseguem completar seu ciclo de vida.
Classificação dos nutrientes 
essenciais: (além de C, H e O) 
Macronutrientes primários:
N, P e K. 
Macronutrientes secundários: 
Ca, Mg e S. 
Micronutrientes: 
B, Cu, Cl, Fe, Mn, Mo e Zn.
Tolerância relativa de algumas 
hortaliças à salinidade do solo
Recomendação de nutrientes para o pimentão, 
conforme a fase de desenvolvimento da cultura
Aplicação dos fertilizantes na água de inundação
Compatibilidade