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Questionário Unidade 1 Estudos Disciplinares IX UNIP 2019

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Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE I
ESTUDOS DISCIPLINARES IX 6672-10_SEI_EF_1017_R_20191
Pergunta 1
Resposta
Selecionada:
a.
Respostas: a.
b.
(Enade-2013) A Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei n° 12.305, de 2 de agosto de 2010)
de�ne a logística reversa como o “instrumento caracterizado por um conjunto de ações,
procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao
setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra
destinação �nal ambientalmente adequada”. 
A Lei n° 12.305/2010 obriga fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de
agrotóxicos, pilhas, baterias, pneus, óleos lubri�cantes, lâmpadas �uorescentes, produtos
eletroeletrônicos, embalagens e componentes a estruturar e implementar sistemas de logística
reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente
do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos. 
Considerando as informações acima, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. O retorno de embalagens e produtos pós-consumo a seus fabricantes e importadores objetiva
responsabilizar e envolver, na gestão ambiental, aquele que projeta, fabrica ou comercializa
determinado produto e lucra com ele.
PORQUE
II. Fabricantes e importadores responsabilizados, inclusive �nanceiramente, pelo gerenciamento
no pós-consumo são estimulados a projetar, manufaturar e comercializar produtos e
embalagens menos poluentes e danosos ao meio ambiente. Fabricantes são os que melhor
conhecem o processo de manufatura, sendo, por isso, os mais indicados para gerenciar o
reprocessamento e o reaproveitamento de produtos e embalagens.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justi�cativa
correta da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justi�cativa
correta da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II não é uma justi�cativa
correta da I.
0,5 em 0,5 pontos
c. 
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
Resposta: A 
Comentário: I - Asserção correta. 
Justi�cativa: como ressalta o texto da questão, a Lei n o 21.305/2010 obriga
fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de muitos produtos a
implementar sistemas de logística reversa para garantir o retorno dos produtos à
origem de produção. Vale lembrar que dentro do processo das relações econômicas
a qualidade ambiental é parte importante da qualidade do produto, pois os
mercados, cada vez mais, preferem produtos oriundos de uma cadeia
comprometida com a qualidade ambiental. 
II - Asserção correta. 
Justi�cativa: como a�rma Leite (2012), um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) prevê
a implantação da Logística Reversa, que é a responsável por controlar o retorno dos
bens de pós-venda e pós-consumo ao processo produtivo, agregando-lhes valor de
diversas naturezas. Nesse contexto, os mais indicados a controlar o �uxo desses
bens são os fabricantes, pois eles possuem o conhecimento necessário para
gerenciar o reprocessamento e o reúso de todas as suas partes.
Pergunta 2
Resposta Selecionada: d. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
A Rio+20 foi realizada em 2012, no Rio de Janeiro. A Conferência das Nações Unidas para o Meio
Ambiente e o Desenvolvimento discutiu acordos ambientais assinados há mais de 20 anos na Rio
92, entre eles os relacionados ao aquecimento global. Sobre o tema, considere as seguintes
a�rmativas. 
I. O aumento na concentração de gases de efeito estufa, como o CO 2 e o CH 4, é considerado
um dos responsáveis pelo aquecimento global.
II. Consideram-se o aumento no nível do mar em alguns pontos do planeta e as variações
anômalas no clima como consequências do aquecimento global.
III. Durante a Rio 92, foi assinada a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do
Clima, da qual derivam as reuniões anuais da Conferência das Partes.
IV. Uma das reuniões da Conferência das Partes foi realizada em 1997 na cidade de Kyoto, no
Japão. Na ocasião, todos os países membros assinaram o Protocolo de Kyoto.
Está correto apenas o que se a�rma em:
I, II e III
I e II
II e III
III e IV
I, II e III
II, III e IV
Resposta: D 
Comentário: A�rmativa correta I. 
Justi�cativa: o aquecimento global, fenômeno resultante do aumento generalizado
da temperatura do planeta, é causado (segundo correntes da comunidade
cientí�ca) pelo desmatamento, pela queima de �orestas e pela emissão de gases
poluentes na atmosfera, entre eles o gás carbônico (CO 2) e o metano (CH 4). Esses
gases derivam da queima de combustíveis fósseis e causam o efeito estufa, que
0,5 em 0,5 pontos
di�culta a dispersão do calor. 
II - A�rmativa correta. 
Justi�cativa: como possível consequência do aquecimento global, observa-se
aumento do nível do mar em função do degelo das calotas polares. Também vêm
sendo constatadas variações anômalas do clima (mudanças abruptas de
temperatura, com alterações extremas inesperadas) e fenômenos como o El Niño.
Entretanto, é importante mencionar que não há consenso na comunidade cientí�ca
sobre a participação do homem no aquecimento global, já que alguns
pesquisadores consideram que o fenômeno resulta de mudanças climáticas de
ordem natural que teriam provocado um aumento semelhante da temperatura em
Marte. 
III - A�rmativa correta. 
Justi�cativa: segundo a Secretaria do Meio Ambiente do Governo do Estado de São
Paulo (2012), “a Conferência das Partes é o encontro realizado anualmente entre os
países membros da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças
Climáticas (na sigla em inglês UNFCCC), na qual diversos países do mundo
rati�caram durante e após a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente
e Desenvolvimento, mais conhecida como Rio 92. A UNFCCC é como a moldura de
um quadro, pois estabelece as linhas gerais das discussões em torno do tema. Cabe
aos protocolos de�nirem as diretrizes especí�cas no que diz respeito às ações de
redução de emissão dos Gases de Efeito Estufa – GEE. Vale ressaltar que um país
pode ser membro da convenção, mas não assinar os protocolos pertencentes a ela.
Portanto, os países que assinaram a Convenção Quadro são os que participam das
Conferências das Partes”. 
IV - A�rmativa incorreta. 
Justi�cativa: o Protocolo de Kyoto teve como objetivo estabelecer acordos para a
redução da emissão de gases poluentes, especialmente pelos países
industrializados. Como parte da estratégia para controlar a poluição, estabeleceu o
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, conhecido como mercado de créditos de
carbono. Os países em desenvolvimento, como o Brasil e a Índia, não precisaram
comprometer-se com metas de redução. Insatisfeitos com as metas para os países
em desenvolvimento e preocupados com a desaceleração das suas taxas de
crescimento, a Austrália e os Estados Unidos não aderiram ao Protocolo. O Canadá,
em 2011, retirou-se do Protocolo para evitar o pagamento de pesadas multas por
não ter cumprido as metas de redução.
Pergunta 3
Resposta
Selecionada:
e.
Respostas: a.
b.
A racionalidade cientí�ca, forma dominante de pensar e de agir na modernidade, transformou o
homem e sua ação em objetos de investigação. Passou a ser tratada da mesma forma que as
“coisas” e os fenômenos da natureza, como “objetos” �xos, imutáveis. O historicismo se opôs a
essa perspectiva positivista, chamando a atenção para a dimensão histórica da existência, do
mundo e da sociedade. As vertentes da pesquisa em educação que acompanharam essa
discussão incorporaram ideias do historicismo e trouxeram para a prática dainvestigação o
pressuposto de que: [
O conhecimento educacional depende da compreensão dos processos
sócio-históricos.
A pesquisa educacional supõe a existência de métodos previamente
de�nidos.
A objetividade e a universalidade do conhecimento são garantidas pelos
métodos de pesquisa.
0,5 em 0,5 pontos
c.
d.
e.
Feedback
da
resposta:
A metodologia da pesquisa determina a produção dos conhecimentos
histórico-educacionais.
O conhecimento da realidade só é possível por meio do controle do
fenômeno educacional.
O conhecimento educacional depende da compreensão dos processos
sócio-históricos.
Resposta: E 
Comentário: a alternativa é correta porque ressalta a importância da tentativa de
compreensão dos processos sócio-históricos na busca do conhecimento
educacional. A ideia de processo é fundamental na concepção historicista, pois ela
dá a dimensão da complexidade e da riqueza dos fenômenos humanos e sociais
(nos quais estão inseridas as práticas educacionais), que são resultado das
contradições, impasses, rupturas e intersecções entre diferentes tempos e espaços.
Pergunta 4
Resposta
Selecionada:
a.
Respostas: a.
b. 
c.
d. 
e.
Feedback
da
resposta:
A relação entre educação escolar e desigualdade social vem sendo estudada pela Sociologia há
mais de um século. Diferentes autores e diversas correntes de pensamento explicam os
complexos mecanismos dessa relação. Mesmo considerando as grandes diferenças existentes
entre países e épocas, a escolarização progressiva da população:
Vem acompanhada de um aumento das exigências educacionais do
mercado de trabalho.
Vem acompanhada de um aumento das exigências educacionais do
mercado de trabalho.
Garante empregabilidade compatível com o nível de instrução.
Proporciona acesso ao mercado de trabalho devido à diminuição da
competitividade.
Está relacionada às crises econômicas e favorece o desemprego.
Gera equanimidade entre segmentos sociais e diminuição de con�itos
culturais.
Resposta: A 
Comentário: na sociedade atual, há grande expectativa em torno da formação
escolar das crianças e dos jovens. Os casais têm menos �lhos e, consequentemente,
investem mais na educação e no sucesso futuro deles, acrescentando-se a isso o
fato de o mercado de trabalho hoje estar muito mais competitivo, exigindo
quali�cação e habilidades acadêmicas como uma decorrência natural do
desenvolvimento tecnológico, que so�stica dia a dia a produção e a gestão nas
empresas.
0,5 em 0,5 pontos
Pergunta 5
Resposta Selecionada: e. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
Leia a reportagem a seguir, publicada na edição de dezembro de 2013, da Revista Pesquisa
Fapesp. 
Entre paredes de concreto 
“Mapas históricos exibem as transformações na forma e na função de rios encobertos por
avenidas 
A transformação dos rios paulistas foi intensa e rápida. No início do século XX, os paulistanos se
divertiam aos domingos nadando, pescando ou passeando de barco no rio Tietê – nas margens
havia clubes, restaurantes e espaços para piquenique. A alegria acabou à medida que
aumentava a descarga de resíduos das casas e das empresas no rio que na década de 1950 já
era, como hoje, um esgoto a céu aberto, expondo o descaso com a natureza e o desapego à
estética na cidade mais rica do país. 
A cidade de São Paulo se expandia rapidamente, acompanhando o aumento da produção das
fazendas de café no interior do estado: o total de moradores passou de 15 mil em 1850 para 30
mil em 1870, 240 mil em 1900, 580 mil em 1920 – quando São Paulo já havia se consolidado
como um polo comercial e industrial –, 1,3 milhão em 1940 e 6 milhões em 1960. O crescimento
urbano acelerado favoreceu a ocupação das várzeas, áreas naturalmente alagáveis, visadas para
a construção de casas e fábricas, e o avanço sobre os braços dos rios: o córrego Saracura,
a�uente do Anhangabaú, foi o primeiro a ser coberto e desaparecer, em 1906. Cada vez mais
cercados, os rios transbordaram para além de seus limites naturais e as enchentes se tornaram
mais intensas, frequentes e danosas, justi�cando ações mais radicais de reti�cação dos rios. 
Desde 1995, a despoluição do Tietê, o principal rio que cruza a metrópole, consumiu o
equivalente a US$ 1,6 bilhão e reduziu o alcance da poluição, que chegava até Barra Bonita, a
260 quilômetros da capital, e hoje chega apenas até Salto, a 100 km, mas não terminou. Em abril
de 2013, o governador de São Paulo anunciou a terceira etapa do programa de despoluição do
rio Tietê, que prevê investimentos de US$ 2 bilhões – se tudo der certo, a coleta de esgotos
passará dos atuais 84% para 87% e o tratamento de 70% para 84% em 2016. Outros R$ 439
milhões foram usados na despoluição de 137 dos 300 córregos da região metropolitana de 2007
a 2013. Estima-se que 7 quilogramas (kg) de resíduos sejam lançados a cada segundo nos rios e
córregos da Grande São Paulo, ainda vistos como área de descarte não só de esgoto residencial
e industrial, mas também de entulho, garrafas plásticas, sofás e pneus e carros velhos. 
Em 2002, somente 17% do esgoto doméstico gerado nos 645 municípios do estado de São Paulo
era tratado antes de ser jogado nos rios, reduzindo a qualidade da água e a diversidade
biológica, de acordo com um estudo coordenado por Luiz Antonio Martinelli, do Centro de
Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da USP de Piracicaba. Em 2006, Juliano Groppo e Jorge de
Moraes, do mesmo grupo, veri�caram que a degradação da qualidade da água da bacia do rio
Piracicaba, uma das mais prejudicadas no estudo anterior, persistia. ‘As agências responsáveis
pela qualidade da água dizem que o tratamento de esgotos aumentou, mas não vimos melhoria
palpável nos rios da região’, diz Martinelli. ‘Não sei onde está o problema. Temos hoje um bom
conjunto de leis, mas algo não está funcionando. Temos de ver onde falhamos’. Em 2013, com
base em amostras colhidas em 360 pontos do estado, Davi Cunha e outros pesquisadores da
USP de São Carlos e da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) veri�caram que a
qualidade da água continuava aquém dos limites impostos pela legislação.” 
(Disponível em <http://revistapesquisa.fapesp.br/2013/12/18/entre-paredes-de-concreto/>.
Acesso em 06 jun. 2014 – com adaptações). 
  
Com base na reportagem, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta. 
I. A taxa de crescimento populacional na cidade de São Paulo no período de 1940 a 1960 foi
maior do que a observada entre 1870 e 1900. 
II.  Segundo estimativas, aproximadamente, 100 toneladas de resíduos são lançadas, por dia, nos
rios e nos córregos da grande São Paulo. 
III.  Recursos foram usados na despoluição de cerca de 45% dos córregos da Grande São Paulo.
Apenas as a�rmativas I e III estão corretas.
Apenas as a�rmativas I e II estão corretas.
Apenas as a�rmativas II e III estão corretas.
Apenas a a�rmativa III está correta.
0,5 em 0,5 pontos
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
Apenas a a�rmativa I está correta.
Apenas as a�rmativas I e III estão corretas.
Resposta: E 
Comentário: I - A�rmativa correta. 
Justi�cativa: no período de 1870 a 1900, a taxa de crescimento populacional foi de
800%. No período de 1940 a 1960, a taxa de aumento populacional foi de 224%
(menor do que a observada no período anteriormente citado). 
III - A�rmativa correta. 
Justi�cativa: um dia tem 86400s (24h x 60min x 60s). Segundo o texto, 7 kg de
resíduos são lançados a cada segundo nos rios e nos córregos da Grande São Paulo.
Portanto, em um dia, são lançados 7 x 86400 = 604800 kg de resíduos,
correspondendo a, aproximadamente, 605 toneladas.
Pergunta 6
Resposta
Selecionada:
a.
Respostas: a.
b.
c.
d.
Leia a tabela que apresenta dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – Ideb. 
Qual das a�rmações faz uma análise coerente entre os dados da tabela e os fatores do Ideb?
Os dados sobre aprovação escolar e as médias totaisde desempenho no Saeb e
na Prova Brasil resultaram em índices que ultrapassaram as metas para o Ensino
Fundamental em 2007.
Os dados sobre aprovação escolar e as médias totais de desempenho no Saeb e
na Prova Brasil resultaram em índices que ultrapassaram as metas para o Ensino
Fundamental em 2007.
Os índices observados no ano de 2007, mais elevados quanto maior a
escolaridade, são ferramentas para o acompanhamento das metas de qualidade
do Plano de Desenvolvimento da Educação.
O Ideb, que reúne, em um indicador, o �uxo escolar e as médias de desempenho
nas avaliações, foi, no total de 2007, inferior à meta para o mesmo ano.
A superação das metas no Ensino Fundamental e no Ensino Médio foi um
avanço, levando-se em consideração que a escala do Ideb vai de zero a seis.
0,5 em 0,5 pontos
e.
Feedback
da
resposta:
A expectativa de avanço nas escolas estaduais é inferior àquela esperada para as
escolas municipais, uma vez que o índice é comparável nacionalmente.
Resposta: A 
Comentário: a a�rmação é correta, pois, se a meta de aprovação do Saeb, para
2007, era de 3,9 e o resultado foi 4,2; podemos concluir que, de fato, os índices
ultrapassaram as metas para o Ensino Fundamental nesse ano.
Pergunta 7
Leia o trecho da reportagem da Isto é, reproduzido a seguir. 
  
Por que as cotas raciais deram certo no Brasil 
“Política de inclusão de negros nas universidades melhorou a qualidade do ensino e reduziu os
índices de evasão. Acima de tudo, está transformando a vida de milhares de brasileiros 
Amauri Segalla, Mariana Brugger e Rodrigo Cardoso 
  
Por ser recente, o sistema de cotas para negros carece de estudos que reúnam dados gerais do
conjunto de universidades brasileiras. Mesmo analisados separadamente, eles trazem respostas
extraordinárias. É de se imaginar que os alunos oriundos de colégios privados tenham, na
universidade, desempenho muito acima de seus pares cotistas. A�nal, eles tiveram uma
educação exemplar, amparada em mensalidades que custam pequenas fortunas. Mas a
esperada superioridade estudantil dos não cotistas está longe de ser verdade. A Uerj analisou as
notas de seus alunos durante 5 anos. Os negros tiraram, em média, 6,41. Já os não cotistas
marcaram 6,37 pontos. Caso isolado? De jeito nenhum. Na Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp), que também é referência no País, uma pesquisa demonstrou que, em 33 dos 64
cursos analisados, os alunos que ingressaram na universidade por meio de um sistema parecido
com as cotas tiveram performance melhor do que os não bene�ciados. E ninguém está falando
aqui de disciplinas sem prestígio. Em engenharia de computação, uma das novas fronteiras do
mercado de trabalho, os estudantes negros, pobres e que frequentaram escolas públicas
tiraram, no terceiro semestre, média de 6,8, contra 6,1 dos demais. Em física, um bicho de sete
cabeças para a maioria das pessoas, o primeiro grupo cravou 5,4 pontos, mais dos que os 4,1
dos outros (o que dá uma diferença espantosa de 32%). 
Em um relatório interno, a Unicamp avaliou que seu programa para pobres e negros resultou
em um bônus inesperado. ‘Além de promover a inclusão social e étnica, obtivemos um ganho
acadêmico’, diz o texto. Ora, os pessimistas não diziam que os alunos favorecidos pelas cotas
acabariam com a meritocracia? Não a�rmavam que a qualidade das universidades seria
colocada em xeque? Por uma sublime ironia, foi o inverso que aconteceu. E se a diferença entre
cotistas e não cotistas fosse realmente grande, signi�caria que os programas de inclusão
estariam condenados ao fracasso? Esse tipo de análise é igualmente discutível. ‘Em um País tão
desigual quanto o Brasil, falar em meritocracia não faz sentido’, diz Nelson Inocêncio,
coordenador do núcleo de estudos afrobrasileiros da UnB. ‘Com as cotas, não é o mérito que se
deve discutir, mas, sim, a questão da oportunidade’. Ricardo Vieiralves de Castro fala do dever
intrínseco das universidades em, a�nal, transformar seus alunos – mesmo que cheguem à sala
de aula com de�ciências de aprendizado. ‘Se você não acredita que a educação é um processo
modi�cador e civilizatório, que o conhecimento é capaz de provocar grandes mudanças, não faz
sentido existir professores’. Não faz sentido existir nem sequer universidade. 
Por mais que os críticos gritem contra o sistema de cotas, a realidade nua e crua é que ele tem
gerado uma série de efeitos positivos. Hoje, os negros estão mais presentes no ambiente
universitário. Há 15 anos, apenas 2% deles tinham ensino superior concluído. Hoje, o índice
triplicou para 6%. Ou seja: até outro dia, as salas de aula das universidades brasileiras
lembravam mais a Suécia do que o próprio Brasil. Apesar da evolução, o percentual é ridículo.
A�nal de contas, praticamente a metade dos brasileiros é negra ou parda. Nos Estados Unidos, a
porcentagem da população chamada afrodescendente corresponde exatamente à participação
dela nas universidades: 13%. Quem diz que não existe racismo no Brasil está enganado ou fala
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
isso de má-fé. Nos Estados Unidos, veem-se negros ocupando o mesmo espaço dos brancos –
nos shoppings, nos restaurantes bacanas, no aeroporto, na televisão, nos cargos de che�a. No
Brasil, a classe média branca raramente convive com pessoas de uma cor de pele diferente da
sua e talvez isso explique por que muita gente refuta os programas de cotas raciais. No fundo, o
que muitos brancos temem é que os negros ocupem o seu lugar ou o de seus �lhos na
universidade. Não há outra palavra para expressar isso a não ser racismo.” 
  
 
(Disponível em <http://www.istoe.com.br/reportagens/288556_POR+QUE+AS+COTAS+RACIAIS+D
ERAM+CERTO+NO+BRASIL?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage>. Acesso em 19 ago.
2016.) 
  
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas que seguem e assinale a alternativa correta. 
I. Pelo infográ�co, observa-se que o número de negros entre 15 a 24 anos com Ensino Médio é
praticamente o dobro do número de brancos com a mesma escolaridade. 
II. De acordo com os dados, a população negra do Brasil e a dos Estados Unidos têm a mesma
representatividade no Ensino Superior (cerca de 13%), o que mostra que o sistema de cotas
eliminou as desigualdades históricas. 
III. De acordo com a reportagem, o sistema de cotas, em 15 anos, triplicou o número de
afrodescendentes nas universidades brasileiras.
Nenhuma a�rmativa está correta.
Nenhuma a�rmativa está correta.
Apenas as a�rmativas I e II estão corretas.
Apenas as a�rmativas I e III estão corretas.
Apenas a a�rmativa III está correta.
As a�rmativas I, II e III estão corretas.
Resposta: A 
Comentário: 
I - A�rmativa incorreta. 
Justi�cativa: o infográ�co mostra os percentuais das etnias com os respectivos
níveis de instrução, e não os números absolutos. Para determinarmos quantos
negros e quantos brancos têm o Ensino Médio completo, devem ser conhecidas as
populações das etnias. 
II - A�rmativa incorreta. 
Justi�cativa: o texto a�rma que a representatividade de afrodescendentes no Ensino
Superior norte-americano é igual à porcentagem deles na população, o que não
ocorre no Brasil. Além disso, o sistema de cotas não eliminou as desigualdades
históricas. De acordo com o texto, as cotas reduziram as desigualdades, mas há
muito a ser feito. 
II - A�rmativa incorreta. 
Justi�cativa: de acordo com o texto, o índice de negros com Ensino Superior
concluído triplicou (de 2% para 6%) em 15 anos. Para sabermos a quantidade de
alunos, devem ser conhecidos os números absolutos. Além disso, o índice refere-se
àqueles que terminaram o curso e a a�rmativa refere-se aos negros nas
universidades.
Pergunta 8
Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
O pensamento pedagógico de Paulo Freire parte de alguns princípios que marcam, de formaclara e objetiva, o seu modo de entender o ato educativo. Considerando as características do
pensamento desse autor, analise as a�rmações que se seguem. 
I. Ensinar é um ato que envolve a re�exão sobre a própria prática.
II. Modi�car a cultura originária é parte do processo educativo.
III. Superar a consciência ingênua é tarefa da ação educativa.
IV. Educar é um ato que acontece em todos os espaços da vida.
V. Educar é transmitir o conhecimento erudito e universalmente reconhecido. Estão de acordo
com o pensamento de Paulo Freire apenas as a�rmações.
I, III e IV.
I e II.
II e V.
I, III e IV.
I, IV e V.
I, II, III e IV.
Resposta: C 
Comentário: 
I. Correta. Para Paulo Freire, o ato de ensinar requer a re�exão na vivência do
conceito de práxis criado por Marx, que signi�ca a impossibilidade da dissociação
entre teoria e prática, pensamento e ação.
III. Correta. O pensamento freireano baseia-se nas ideias de Marx, considerando a
educação uma forma de superar a alienação, a consciência ingênua.
IV. Correta. Segundo Freire, o ato de educar não é restrito ao ambiente escolar, mas
ocorre em todos os espaços da vida.
Pergunta 9
Observe a tirinha e leia o texto, para depois responder ao que se pede. 
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
 
  
A tirinha de Ziraldo apresenta-nos uma situação corriqueira. De um modo geral, tem-se a
concepção de que as crianças aprenderão os conhecimentos em um único dia e de uma única
forma. Essa concepção perde o sentido quando se pensa, por exemplo, nos ciclos básicos de
alfabetização, pois eles pressupõem que a alfabetização é:
Construída em processo.
Marcada por estágios.
Linearmente construída.
Construída em processo.
Elaborada sem interrupções.
Aprendida por etapas sucessivas.
Resposta: C 
Comentário: o desenvolvimento da criança é um processo descontínuo, cheio de
contradições e con�itos. Ocorre em estágios que possuem uma estreita relação
entre si.
Pergunta 10
Os con�itos no Oriente Médio 
  
São várias as nações no Oriente Médio (�gura 1) envolvidas em algum tipo de con�ito (interno
ou com outros países). 
0,5 em 0,5 pontos
Figura 1. Oriente Médio. 
(Disponível em <http://3.bp.blogspot.com/-DfvgRlJZ3Eg/TsURSRW5kDI/AAAAAAAAAFQ/>. Acesso
em 15 ago. 2016.) 
Vejamos os principais con�itos na região. 
a- Iraque: já foi palco de sangrentas disputas e boa parte de seus poços de petróleo já foi
destruída nesses con�itos. Em 1980, a guerra com o Irã deixou mais de um milhão de mortos.
Em 1990, o Iraque invadiu o Kuwait e a ONU, juntamente com os Estados Unidos, envolveram-se
no con�ito.
b- Afeganistão: no �nal da década de 1970, a União Soviética invadiu o Afeganistão, dando início
a uma guerra que durou nove anos e que resultou em mais de um milhão de afegãos mortos.
Embora a Guerra Fria já estivesse sem fôlego àquela altura, as forças rebeldes contra os
soviéticos receberam o apoio norte-americano. Fundamentalistas islâmicos nacionalistas
promoveram, na sequência, uma guerra civil que teve como objetivo assegurar aos talibãs a
liderança política que pudesse fazer retornar a ordem ao Afeganistão.
c- Israel-Palestina: os con�itos na região datam da época da partilha, em 1947. Posteriormente, a
Guerra da Independência (1948), a Guerra dos Seis Dias (1967) e a Guerra de Yom Kipur (1973)
criaram as condições para o avanço israelense para além das fronteiras estabelecidas na
Resolução 181 da Organização das Nações Unidas que, à época da partilha, dividiu o território
entre judeus e palestinos e deixou Jerusalém sob jurisdição internacional. No entanto, desde
então, vem sendo signi�cativa a perda de território por parte do povo palestino em decorrência
do expansionismo israelense.
Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
Figura 2. Perda territorial palestina. 
(Disponível em <http://sabbah.biz/mt/archives/2011/09/24/palestine-israel-map-2011/>. Acesso
em 10 mai. 2016.) 
A partir da Resolução 242 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que resultou dos
acordos que deram �m à Guerra dos Seis Dias, em 1967, Israel comprometeu-se com a sua
retirada da Faixa de Gaza, das Colinas de Golan, de Jerusalém Oriental e da Cisjordânia. Apesar
da desativação das colônias de povoamento da Faixa de Gaza, em 2005, as áreas continuam sob
ocupação militar e a construção de assentamentos não cessou. 
d) Síria: o ano de 2011 também foi o marco do início da revolta na Síria. Com a oposição
violentamente reprimida pelo governo de Bashar al-Assad, já podem ser contabilizados mais de
cento e cinquenta mil mortos e mais de um milhão de civis refugiados que buscaram abrigo na
Turquia, na Jordânia, no Líbano e no Iraque. Vários mediadores internacionais buscaram intervir
no con�ito, tentando um acordo para dar �m à Guerra Civil, mas até agora todas as iniciativas
fracassaram. Há fortes suspeitas de uso de armas químicas contra os rebeldes e até mesmo a
formação de corredores para ajuda humanitária tem sido repelida por al-Assad.
A respeito do Oriente Médio, considere as a�rmativas a seguir. 
I. O Hamas, facção política armada e radical, tem tido o apoio dos palestinos no combate a Israel.
Por utilizar o terrorismo como instrumento de luta, a ação do Hamas tem provocado a
radicalização do governo israelense e as críticas de outros países árabes. Nesse contexto, os
palestinos que moram em Gaza têm sido as maiores vítimas do con�ito na região.
II. O programa nuclear iraniano é uma das maiores fontes de tensão na região e vem sendo alvo
de críticas por parte de setores da comunidade internacional. A principal objeção feita pelos
opositores ao programa diz respeito à instabilidade política do Irã e ao receio de que as
pesquisas nucleares tenham como objetivo a construção de armas atômicas.
III. A ONU, por ser uma organização internacional, não tem poder para praticar qualquer ação
coercitiva, mesmo que para a manutenção da paz; por isso mesmo, sua intervenção como força
de paz tem sido considerada inócua.
Está correto apenas o que se a�rma em:
I e II.
I.
II.
I e II.
II e III.
I e III.
Resposta:  c) 
Comentário: I - A�rmativa correta. 
Justi�cativa: o Hamas é uma organização armada que pretende retirar Israel dos
territórios ocupados e que conta com o apoio dos palestinos. Alguns países árabes
Segunda-feira, 8 de Abril de 2019 11h09min50s BRT
têm se mostrado críticos em relação à ação do Hamas, já que consideram essa
organização um parente ideológico da Irmandade Muçulmana, inimiga do Egito. 
II - A�rmativa correta. 
Justi�cativa: de fato, o programa nuclear iraniano é fonte de tensão na região, dado
o perigo que representa em termos da posse de equipamento ofensivo nuclear por
parte de um país politicamente instável.
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