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DIREITO PENAL 2 aulas de 1,2,3,4 e 5

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DIREITO PENAL 2 – Professor Leonardo Pedron
AULA ANOTADA 1
15/02/2019
CONCURSO DE PESSOAS
Reunião de pessoas para a realização de um delito, atuando de maneira relevante e com identidade de propósito.
REQUISITOS
1 – Pluralidade de agentes ou de condutas;
2 – Relevância causal;
3 – Identidade de Infração;
4 – Liame subjetivo – Aderência de conduta – o segundo agente anui.
TEORIAS
1 – Monista – Todos os concorrentes, independentes dos atos, praticam condutas concorrendo para o delito; Art. 29 CP;
2 – Pluralista – Cada agente comete um crime diferente;
3 – Dualista – Tratamento diferenciado para autor e partícipe.
* Art. 29 CP.
FORMAS DE PRATICAR O CRIME QUANTO AO SUJEITO
1 – Autoria:
 Unitária – Não existe distinção entre autor e participe;
 Extensiva – graus de autoria;
 Dualista:
	- Formal – Autor é quem pratica o núcleo do tipo ADOTADA NO CP;
	- Material – Autor é quem contribui de maneira eficaz para o delito;
 Teoria do Domínio do Fato: 
- CP – Teoria Dualista Formal – inovação, por interpretação da justiça, surge no Mensalão – tem-se um mentor intelectual no fato.
AUTORIA MEDIATA
- Na autoria imediata é o próprio agente quem pratica o ato;
- Na autoria mediata o autor não realiza o núcleo do tipo, utilizando-se de pessoa interposta sem dolo ou culpa como instrumento do delito.
AUTORIA COLATERAL
- Dois ou mais agentes, ignorando a atuação do outro praticam determinada conduta visando o mesmo resultado. gera autoria incerta.
MULTIDÃO DELINQUENTE
- Crimes multilaterais;
- Não há prévio ajuste, mas existe liame subjetivo – Há concurso – Resulta em furto qualificado pelo concurso de pessoas;
- Dispensa individualização – Basta que comprove a contribuição para o feito.
COAUTORIA
- Dois ou mais autores;
	 parcial;
	 direta – participação (animus socci);
- Realiza atos para que o autor execute o crime;
	 moral ou material.
TEORIAS DA PUNIÇÃO DO PARTÍCIPE
1 – TEORIA DA ACESSORIDADE MÍNIMA – para punir o partícipe basta que o autor pratique um fato típico – não é adotada no ordenamento brasileiro;
2 – ACESSORIEDADE LIMITADA – autor tem que praticar fato típico e ilícito – Adotada pelo CP;
3 – MÁXIMA – Típico, ilícito e culpável;
4 – HIPER ACESSORIEDADE – Típico, ilícito, culpável e punível.
DIREITO PENAL 2 – Professor Leonardo Pedron
AULA ANOTADA 2
22/02/2019
PARTICIPAÇÃO DE MENOR IMPORTÂNCIA
- Art. 29 ss1º - DIMINUÍDA 1/6 A 1/3
 Pequena relevância da conduta;
Participação Dolosamente Distinta
- SS 2º Art. 29
 Se quiser participar de crime menos grave, responderá pelo mesmo;
 Aumento de até ½ se previsível.
COMUNICABILIDADE DE CIRCUNTÂNCIAS
- Art. 30 CP:
 Condições de caráter pessoal não se comunicam, SALVO se elementares:
Circunstâncias – Dados acessórios do crime – dispensáveis para a conduta:
Objetiva;
Subjetiva:
Condição – Algo inerente ao indivíduo;
Elementar – Constituem o crime.
PARTICIPAÇÃO IMPUNÍVEL
- Salvo sentido contrário, não se punem:
 Art. 31: Ajuste, determinação, instigação ou auxilio NÃO TENTADO
No caso do Terrorismo se pune.
TEORIA GERAL DA PENA
- Pena é uma sansão penal;
- Restrição ou privação de determinado bem jurídico do agente.
FINALIDADE DA PENA
- Absolutista – pena é uma decorrência da delinquência sendo uma retribuição ao mal causado;
- Utilitarista – pena é instrumento de prevenção;
# Prevenção Geral – intimida a sociedade.
Negativa – coação psicológica;
Positiva – Demonstração de vigência da norma.
# Prevenção Especial – Dirige-se ao criminoso.
Negativa – carcerização;
Positiva – ressocializar
- Eclética – Retribuição e prevenção;
- STF – Polifuncional
 Retributiva;
 Preventiva;
 Ressocializadora.
JUSTIÇA RESTAURATIVA
- Restaurar uma situação anterior ao crime;
 Composição civil – Lei 9099/95.
PRINCÍPIOS DA PENA
- Legalidade;
- Intransmissibilidade;
- Individualização;
- Proporcionalidade;
- Inevitabilidade de pena;
- Dignidade da pessoa humana;
- Vedação do Bis in idem;
PENAS PROIBIDAS NO BRASIL
- Morte:
 Art. 5, XLVII, CF;
Lei do Abate (excessão);
Pessoa Jurídica.
- Perpétuo:
 Limitação – Art. 75 CP;
 30 Anos;
- Forçados;
- Banimento;
- Cruel.
DIREITO PENAL 2 – Professor Leonardo Pedron
AULA ANOTADA 3
01/03/2019
PENAS PERMITIDAS NO BRASIL
- ART. 5º XLVI, CF;
1 – PRIVATIVAS DE LIBERDADE
 Reclusão – para crimes mais graves; pode ser aberto, semiaberto e fechado;
 Detenção – a pena se dá em regime aberto ou semiaberto, pode chegar ao regime fechado.
 Prisão Simples – crime bem menores, abertos ou semiabertos.
2 – RESTRITIVAS DE DIREITO (não há perda de liberdade)
 Prestação pecuniária;
 Perda de bens e valores;
 Limitação de fim de semana;
 Prestação de serviço à comunidade;
 Interdição temporária de direitos.
3 – MULTA
TEORIA DA PENA
APLICAÇÃO DOSIMÉTRICA
- Fixar ou imputar pena ao acusado
- Sistema Trifásico – Art. 68 CP
	1ª FASE – Circunstâncias Judiciais;
	2ª FASE – Agravantes e atenuantes;
	3ª FASE – Aumento e diminuição da pena.
# Qualificadora? As qualificadoras devem ser verificadas na primeira fase.
- Primeiro – Pena privativa;
- Segundo – Regime de pena;
- Terceiro – Possibilidade de substituição;
- Quarto – Possibilidade de suspensão.
1ª FASE
- Art. 59 – 8 Requisitos
Culpabilidade;
Antecedentes;
Personalidade;
Conduta Social;
Motivos;
Circunstancias;
Consequências;
Comportamento da vítima.
- Culpabilidade – grau de reprovação social;
- Antecedentes – Atos anteriores ao crime com trânsito em julgado:
 Súmula 444 STJ;
 Atos Infracionais;
- Conduta Social
 Modo do agente se comporta na sociedade;
 Testemunhas canônicas ou de beatificação.
Usuário de droga?
- Personalidade
 Retrato psíquico do delinquente.
- Motivos do Crime
 O que levou o réu a praticar o ato?
Motivos inerentes ao crime;
Falta de motivo.
- Circunstâncias do crime
 Forma que o crime foi praticado
- Consequências – Resultado do delito.
- Comportamento da Vítima.
DIREITO PENAL 2 – Professor Leonardo Pedron
AULA ANOTADA 4
08/03/2019
CRITÉRIO SUBJETIVO
 Estelionato (1 a 5 anos) – ex.: uma circunstância desfavorável (5 -1 = 4) (4*12=48 meses / 8 = 6 meses);
 Homicídio qualificado (12 a 30) – ex: uma circunstância. 30-12=18 (18*12=216 <-> 216/8 = 27 = 2,3 (dois anos e 3 meses));
 Roubo (4 a 10) – duas circunstâncias desfavoráveis;
 Receptação (2 a 4) – zero circunstâncias desfavoráveis;
SEGUNDA FASE
- Agravantes e atenuantes;
- Não integram o tipo penal;
- 61 e 62, agravantes;
- 65 e 66 atenuantes.
Existem circuntâncias fora;
- Parte da pena base;
	AGRAVANTES
- Sempre agravam?
	- Se qualificar o crime;
	- Atenuante preponderante;
	- Pena base já fixada no máximo.
	ATENUANTES
- Sempre atenuam?
	- se constituem ou privilegiam o crime;
	- pena base fixada no mínimo (súmula 23/STJ);
	- agravante preponderante
	QUANTUM DE AUMENTO
	- Subjetivo;
	- Jurisprudencial.
OBS.: Qualificadora parte do tempo mínimo da pena, na agravante parte-se do tempo final da agravante.
DIREITO PENAL 2 – Professor Leonardo Pedron
AULA ANOTADA 5
15/03/2019
PREPONDERÂNCIA (Dominante, hegemônico)
- ART 67
MOTIVOS DO CRIME:
PERSONALIDADE DO AGENTE:
REINCIDÊNCIA: Art. 64 CP. É todo crime transitado em julgado com uma janela de 5 anos entre um crime e outro.
MENORIDADE/SENILIDADE
REINCIDÊNCIA
	RECINCIDÊNCIA
	
	SETENÇA CONDENÁTORIA TRANSITADA
	NOVA INFRAÇÃO
	RESULTADO
	Crime no Brasil ou no Estrangeiro
	Crime
	Reincidência (63)
	Crime no Brasil ou no Estrangeiro
	Contravenção
	Reincidência (7 LCP)
	Contravenção
	Contravenção
	Reincidência (7 LCP)
	Contravenção
	Crime
	Maus Antecedentes
# EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE DO CRIME ANTERIOR
Momento depende se houve trânsito em julgado. Abolitio Crimins acaba com a reincidências – os demais atos dependem se já houve trânsito em julgado.
Período Depurador Prescrição dareincidência (se dá 5 anos após o cumprimento da pena).
CONCURSO DE AGRAVANTE E ATENUANTE
- Atenuante normal + agravante normal = SE ANULAM
- Atenuante preponderante + agravante normal = SE ANULAM
- Atenuante normal + agravante preponderante

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