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Jornal do pedagogo 3°semestre

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO DE PEDAGOGIA - NOTURNO
Caio Ribeiro de Oliveira 
Carlos Alexandre da Cruz
Jéssica de Souza
Lucieni dos Santos da Cruz
Nayara Salvador Ferreira
Rita Edneia Costa Silva 
TATIANE Rodrigues
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO
Colatina
2015
Caio Ribeiro de Oliveira
Carlos Alexandre da Cruz
Jéssica de Souza
Lucieni dos Santos da Cruz
Nayara Salvador Ferreira
Rita Edneia Costa Silva
TATIANE Rodrigues
JORNAL DO PEDAGOGO
Trabalho do curso de Pedagogia apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Educação Inclusiva e Libras, Pedagogia em Espaços Escolares e Não Escolares, Educação e Tecnologia em Educação, Cidadania, Diversidade: Relações Étnico-Raciais, Seminário Interdisciplinar III.
Profs. Cyntia Simioni França, Marlizete B. Steinle, Sandra M. Vedoato, Vilse Vidotte Costa, Fábio Luiz da Silva, Sandra Regina dos Reis, Taíse Nishikawa.
Tutor de sala: Elisangela Zanetti
Colatina
 2015
Reportagem 1 – O uso das tecnologias na escola: contra ou a favor?
Antes de se responder a essa questão, um exemplo de uso de tecnologia como o computador e a internet de forma harmônica em sala de aula ocorre na escola municipal de ensino fundamental Carlos Paese em Farroupilha, Rio Grande do Sul, que passou a utilizar o software webquest para dinamizar as aulas. Com o uso dessa tecnologia, que pode ser encontrada na internet, o professor pode criar efeitos interessantes para fazer aprender as matérias escolares, de forma que o aluno tenha acesso e também participe ativamente dos conteúdos de modo mais dinâmico, autêntico e significativo que ao usar um livro didático.
Com esse exemplo, fica claro que o uso de variadas tecnologias na escola de ensino básico pode ser efetivamente possível como ao mesmo tempo dirimir as questões de seu uso ou não, cabendo ao professor saber utilizá-las a serviço da do aperfeiçoamento humano. Com algumas iniciativas promovidas por escolas brasileiras sinalizam que é possível a relação aprendizagem e tecnologias e isso só tem a contribuir para o aperfeiçoamento humano.
Foto 1: Alunos no laboratório da Escola Carlos Paese utilizando o programa Webquest para resolver suas atividades escolares.
Reportagem 2 – A diversidade e o preconceito na escola
Um estudo realizado recentemente pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), acrescenta que a família, a escola e a sociedade exercem influência sobre disparidades entre os alunos, reforçando-os a adotar muitos estereótipos, para fim de manter as desigualdades sociais. Isso tem reflexos no desenvolvimento de estudos dos alunos.
Esse estudo da OCDE foi realizado a partir dos dados reunidos pelo estudo PISA 2012, que entrevistou mais de 510 mil jovens de 15 anos nos países-membros da organização. Graças à manutenção dos estereótipos e dos preconceitos na escola, os alunos menos valorizados por sua posição social são desmotivados a continuar a estudar, favorecendo a manutenção do êxodo escolar.
A escola brasileira também reflete esse estudo realizado, pois a mesma ainda é acessível para uma parte da população, dificultando a inclusão social de pessoas pertencentes a outras etnias. É um problema que governos e a sociedade devem sempre combater, levantando a bandeira de igualdade de direito para todos.
Foto 2: Rendy Squires/AP.
Reportagem 3 – Educação inclusiva: a escola e a acessibilidade
Um dos maiores defensores da educação inclusiva do Brasil, Romeu Kazumi Sassaki, escreveu que a inclusão é um processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir, em seus sistemas sociais gerais, pessoas com necessidades especiais. A sua defesa por esse tipo de educação leva à reflexão de que a vida humana deve ser valorizada por completo, com superação de mentalidades que colaboram para a exclusão da maioria. 
Muitas escolas pelo mundo já estão se adaptando para fazer que os alunos portadores de necessidades especiais (seja limitação da fala, autismo, e outros, por exemplo) passem a estudar junto com os normais, mas precisando-se de orientação especial por parte do educador. Um exemplo é a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio “Padre Antônio Volkers” localizada em Marilândia que a partir de 2010 tem uma sala de recursos para educação inclusiva de alunos portadores de necessidades especiais, que os auxilia a lidar com móveis e materiais didáticos adaptados. Já passaram ali mais de 10 alunos, que aprendem muitas atividades com a ajuda dos materiais e alguns deles já estudam nas salas de aula normais, conseguindo acompanhar e executar as matérias escolares.
Reportagem 4 – ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente): um sonho ainda a ser concretizado no espaço escolar
O Brasil foi o primeiro país da América Latina a adequar a legislação aos princípios da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança, que aconteceu em novembro de 1989 e foi ratificada pelo país em setembro de 1990. Antes disso, em julho do mesmo ano, nasceu o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) pela lei 8.069/90.
Essa lei considera crianças aqueles jovens que têm até doze anos de idade e adolescentes os que têm entre 12 e 18 anos. Com a abrangência dessas idades, o estatuto tem a responsabilidade de garantir a proteção para todos os jovens brasileiros, para que tenham seus direitos reconhecidos, como a educação e a saúde.
Na escola, o Estatuto da Criança e do Adolescente vem a contribuir para ser dos instrumentos de disciplina para os jovens ao mesmo tempo em que aponta caminhos para a superação de conflitos entre eles. No entanto, o ECA ainda é visto mais como uma ferramenta da Justiça para resolver alguns problemas de jovens indisciplinados na escola e isso precisa mudar quando se perceber que as crianças e os adolescentes necessitam de cuidados e atenção por parte de todos os adultos. Defender os direitos e os deveres das pessoas dessa faixa etária é um desafio para toda a sociedade atual, que quer ser igualitária.
Foto 4: O ECA diz que crianças e adolescentes têm direito à educação e saúde. 
Foto: Dreamstime
Foto 3: Aprendizagem dos estudantes com necessida-
des especiais na sala de recursos da EEEFM “Padre 
Antônio Volkers”.
REFERÊNCIAS:
Estereótipos sexuais continuam bem enraizados na escola.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional/Educacao/Interior.aspx?content_id=4436107. Acesso em 29 abr. 2015.
Jornal mundo jovem nºm456. Pesquisa e criatividade usando a internet. Porto Alegre: Jornal Mundo Jovem, 2015.
Por dentro da ECA. Disponível em: http://educarparacrescer.abril.com.br/politicapublica/materi-as_295310.shtml. Acesso em 30 abr. 2015.
SASSAKI, Romeu K. Inclusão. 6 ed. Rio de Janeiro:WVA, 1997.

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