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Aquífero - seminário

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE
AQUÍFEROS 
Amanda Lima 
Bruna Souza
Priscila Gonçalves
Poliene Queiroz
Rayanne Núbia
Recife,2015
DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA NO PLANETA
ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
Significado:
 Aqui: água; fero: transfere = suporte de água;
 
 Trajetória percorrida 
É uma formação geológica subterrânea capaz de armazenar água.
Precisa apresentar permeabilidade e porosidade.
São verdadeiros reservatórios subterrâneos de água.
Os aquíferos desempenham importantes papeis na natureza:
Função de produção;
Função de estocagem;
Função de transporte;
Função estratégica;
Função mantenedoura.
Os aquíferos exigem cuidados para sua preservação.
TIPOS DE AQUÍFEROS
Sua constituição geológica é quem irá determinar a velocidade da água em seu meio;
Essa litologia é decorrente da sua origem geológica que determinará os diferentes tipos de aquíferos;
Quanto ao tipo de rocha armazenadora, podem ser:
 Aquífero Fraturado ou Fissural
 Aquífero Cárstico (Kast)
POROSIDADE E PERMEABILIDADE DOS AQUÍFEROS
Quanto à superfície superior, segundo a pressão e armazenamento da água:
Aquífero Raso, livre ou freático
Aquífero Profundo, confinado ou artesiano
ÁREAS DE REABASTECIMENTO E DESCARGA 
DO AQUÍFERO
Apresenta: reserva permanente de água e uma reserva ativa ou reguladora.
Zona de recarga: 
	- Direta
	- Indireta
Zona de descarga
AQUÍFEROS NO BRASIL
Fonte: MMA, 2007
Ocupa uma área total de aproximadamente 1,2 milhão de km² e está localizado na região centro-leste da América do Sul.
Estende-se pelo Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina. 
A maior ocorrência do Aquífero Guarani se dá em território brasileiro, com 840 mil km² (2/3 da área total). 
Possui 46 km cúbicos, sendo o segundo maior em nível de água.
AQUÍFERO GUARANI
ESQUEMA DO AQUÍFERO GUARANI 
Fonte: KIANG, 2001
AQUÍFERO ALTER DO CHÃO
Representa o aquífero mais importante do estado do Amazonas, genericamente denominado de aquífero Alter do Chão.
A Formação Alter do Chão ocorre, de forma aflorante, da cidade de Caapiranga (situada a aproximadamente 140 km a oeste da cidade de Manaus) até as proximidades da cidade de Belém, no estado do Pará.
Possui 85 mil km cubico, sendo considerado o maior reservatório de água do planeta.
Terreno arenoso.
AQUÍFEROS EM PERNAMBUCO
A Região do Recife, capital do Estado de Pernambuco é abastecido parcialmente – cerca de 35% da demanda hídrica – pelos aquíferos existentes na área, que são:
Aquífero Beberibe
Aquífero Cabo
Aquífero Boa Viagem
Aquífero Barreiros
AQUÍFEROS EM PERNAMBUCO
AQUÍFERO BEBERIBE
Idade Cretácica
Ocorre nas formas livre, confinada e semi-confinada, se constituindo no principal manancial hídrico subterrâneo de toda a faixa costeira do Estado de Pernambuco.
Recarga : por infiltração da precipitação pluviométrica na área de afloramento.
Sequência de arenitos de granulação variada.
Águas Cloretadas - porção inferior 
Águas Carbonatadas - porção superior.
Fonte: SINAGEO, 2012
AQUÍFERO CABO DE SANTO AGOSTINHO
Estende desde o município de Ipojuca ao sul até o lineamento Pernambuco, na altura do bairro do Pina. 
A maior parte do aquífero ocorre sob o pacote de sedimentos recentes que constitui o aquífero Boa Viagem, com espessura média de 50m.
Recarga é caracterizada pela passagem de água por drenança vertical descendente do aquífero Boa Viagem de maneira muito lenta.
Águas cloretadas (49,9%) a cloretobicarbonatadas (36,4%) mesmo para valores baixos de salinidade (< 500 mg/L de sólidos totais).
AQUÍFERO BOA VIAGEM
Idade holocênica - formado por sedimentos fluvio marinhos, terraços arenoso-argilosos, areias de praia, mangues, etc, que alcançam uma espessura de 40 a 50m.
Constituição granulométrica - bastante variada, desde a fração argilosa até a fração de areia grosseira, com níveis de cascalho, sobretudo nos terraços fluviais.
Ocorre uma variação da relação Cl/HCO3muito acentuada, quando a água passa de baixa salinidade (R.S.<500 mg/L) para elevadas salinidades (R.S.>1.000 mg/L).
AQUÍFERO BARREIRAS
Localizado no Bairro do Jordão 
Principais mananciais da Região Sul do Recife.
Caracterizado por uma alternância de camadas bem estratificadas ou com estratificação incipiente, de constituição arenosa, argilosa ou siltosa, podendo ocorrer níveis de seixos.
Águas predominantemente cloretadas e de baixa salinidade (R.S.<500 mg/L).
BALANÇO HIDROGEOLÓGICO 
QUALIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS 
IMPORTÂNCIA DOS AQUÍFEROS 
No Brasil, em geral, as águas subterrâneas abastecem rios e lagos.
51% do suprimento de água potável originado do recurso hídrico subterrâneo (IBGE,1998).
Importância estratégica tais como: produção, armazenamento, transporte, regularização, filtragem e auto-depuração, além da função energética.
Os usos múltiplos das águas subterrâneas são crescentes: abastecimento, irrigação, calefação, balneoterapia, engarrafamento de águas minerais e potáveis de mesa e outros.
 
A vulnerabilidade de um aquífero está relacionada a um conjunto de características naturais intrínsecas ao reservatório, que determinam a susceptibilidade deste ser afetado por uma carga contaminante (FOSTER, 1988).
Avaliação da vulnerabilidade da água subterrânea:
 
Geologia
Geomorfologia
Espessura da camada não saturada
Recarga natural
Escoamento superficial
Exploração da água 
O estudo da vulnerabilidade é fundamental para compreender os fatores que determinam a contaminação. E ainda possibilitar o controle dos riscos que as atividades antrópicas oferecem a esses reservatórios. 
VULNERABILIDADE DE AQUÍFEROS 
Atividades Antrópicas + Características Intrínsecas do Aquíferos = Avaliação de Risco da Contaminação 
IMPACTOS SOBRE OS AQUÍFEROS
PRINCIPAIS FONTES DE CONTAMINAÇÃO 
DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
ESGOTAMENTO 
Os esgotamentos de aquíferos costumam se dar através da superexplotação
Superexplotação é a extração da água subterrânea que ultrapassa os limites de produção das reservas
No Brasil, não há uma lei específica que discipline o uso das águas subterrâneas e proíba a abertura de novos poços
CIDADE DO MÉXICO AFUNDA SETE CENTÍMETROS POR ANO
Fenômeno é causado por superpopulação, uso indevido dos recursos naturais e construção de prédios em terrenos arenosos e frágeis
CONTAMINAÇÃO 
Ocupação inadequada da área
Infiltrações de efluntes industriais
Fugas da rede de esgoto
Aterros sanitários e lixões
Produtos químicos.
A atividade industrial contamina os aquíferos quando seus efluentes gasosos, líquidos e resíduos sólidos são depositados incorretamente
POÇOS
Abertura feita no solo com a finalidade de tirar (captar) água do subsolo.
POÇO RASO ( CISTERNA, CACIMBA)
Poços de grandes diâmetros (1 metro ou mais)
Escavados manualmente e revestidos com tijolos ou anéis de concreto. 
Profundidades na ordem de até 20 metros.
POÇO PROFUNDO (TUBULAR)
 
Obra de engenharia geológica de acesso a água subterrânea.
Perfuração vertical com diâmetro de 4” a 36”.
Profundidade de até 2000 metros.
POÇOS RASOS
POÇO PROFUNDO 
TIPOS DE POÇOS PROFUNDOS 
 PRINCIPAIS NORMAS QUE REGULAMENTAM O 
ASSUNTO
NBR 13604/13605/1366/130607/13608
SALINIZAÇÃO INTRUSÃO MARINHA
A intrusão marinha é a penetração da água salgada do mar na zona de água doce do aquífero;
Em situações em que uma quantidade excessiva de água subterrânea é extraída através de poços, em desequilíbrio com a recarga natural produzida pelas águas da chuva, ocorre um avanço dessa interface, produzindo a salinização do aqüífero, ou partes desse.
SALINIZAÇÃO INTRUSÃO MARINHA
O estado de Pernambuco, a gestão de águas subterrâneas é exercida, com base em legislação , conjuntamente pelo órgão ambiental do estado e pelo órgão gestor de recursos hídricos, que são responsáveis
pela concessão das licenças de instalação e operação de poços.
 A análise dos pleitos para a concessão das licenças baseia-se no zoneamento de exploração em vigor.
Conselho Estadual de Recursos Hídricos – Mapa de Zoneamento. (Águas do Brasil)
 SUPEREXPLOTAÇÃO DE AQUÍFEROS 
Extração de água subterrânea que
ultrapassa os limites de produção 
das reservas reguladoras ou ativas 
do aquífero.
A superexplotação de um aquífero pode
provocar:
Pluma de poluição
Subsidência de solos
Avanço da cunha salina
*Aquíferos Costeiros – Superexplotação em
 poços
AFUNDAMENTO
Subsidência do solo; ou Movimento para baixo
 CAUSAS
A explotação excessiva não sustentável;
Extração e obtenção dos recursos hídricos;
Desenvolvimento de bombas elétricas e a diesel, permitindo a extração de água dos aquíferos acontecerem com mais rapidez do que é restituída pela chuvas.
CONSEQUÊNCIAS
Perda de suporte subjacente, provocando uma compactação diferenciada do terreno que leva ao colapso das construções civis.
NO BRASIL...
Manaus está passando por este problema, o uso indiscriminado de poços artesianos reduziu nível do lençol freático causando risco de afundamento do solo. Agora aos poucos, esses poços começam a ser desativados em uma tentativa de recuperar o nível de água do subsolo.
 Em toda a cidade foram perfurados cerca de 30 mil poços, o que antes era solução para quem não tinha abastecimento regular, com o tempo, se tornou um problema ambiental.
PARA SE USAR OS POÇOS SÃO NECESSÁRIOS:
Ter a orientação de um profissional habilitado nessa área;
Não comprometer o uso futuro desses recursos;
Não expor a saúde da população abastecida a possíveis doenças de origem ou veiculação hídrica;
Proteger as áreas de recarga de possíveis contamonações;
Garantir a preservação e uso potencial pelas gerações futuras;
Conhecer a disponibilidade dos sistemas aquíferos e a qualidade de suas águas.
OBRIGADO !!!

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