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LISTA 2 Internacional II

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UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS 
ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS 
CURSO: CIÊNCIAS ECONÔMICAS 
DISCIPLINA GR15003-00109- Economia Internacional II 
PROF: DTRICHES 
Lista de Exercícios no 2 
 
ALUNA: LUCIANE SCHUMACHER 
 
 
Moeda e Mercado de câmbio 
 
 
1) Como era estabelecido o valor das moedas no império romano e no período 
medieval? 
 
Nas economias primitivas o papel da moeda era desempenhado por uma mercadoria 
padrão, como animais domésticos. Moeda vem de pecúnia, derivada de pecus que significa 
gado. Na Grécia antiga, talanton de prata tinha ligação com o uso de animais doméstico 
como moeda. O talento possuía formato de pele de ovelha. 
A cunhagem romana, assim como a cunhagem na antiguidade, baseava-se na ideia de 
valor intrínseco: a moeda deveria ser feita de um metal identico ao seu valor. A moeda era 
trocada exatamente pelo valor do metal nela contido. Os metais mais importantes para as 
moedas antigas eram a ouro e prata, mas bronze e cobre também eram utilizados para 
trocas de menor valor. 
 
“Ás” era a unidade monetária básica de Roma antiga, representado um pequeno pedaço de 
bronze fundido com peso cerca de 1/3kg. 
 
 
2) Aborde como surgiram as moedas na era moderna? 
 
As primeiras moedas, tal como conhecemos hoje, peças representando valores, geralmente 
em metal, surgiram na Lídia (atual Turquia), no século VII A. C.. As características que se 
desejava ressaltar eram transportadas para as peças através da pancada de um objeto 
pesado (martelo), em primitivos cunhos. Foi o surgimento da cunhagem a martelo, onde os 
signos monetários eram valorizados também pela nobreza dos metais empregados, como o 
ouro e a prata. 
 
A necessidade de guardar as moedas em segurança deu surgimento aos bancos. Os 
negociantes de ouro e prata, por terem cofres e guardas a seu serviço, passaram a aceitar 
a responsabilidade de cuidar do dinheiro de seus clientes e a dar recibos escritos das 
quantias guardadas. Esses recibos (então conhecidos como “goldsmith´s notes”) passaram, 
com o tempo, a servir como meio de pagamento por seus possuidores, por serem mais 
seguros de portar do que o dinheiro vivo. Assim surgiram as primeiras cédulas de “papel 
moeda”, ou cédulas de banco, ao mesmo tempo em que a guarda dos valores em espécie 
dava origem a instituições bancárias. 
Os primeiros bancos reconhecidos oficialmente surgiram, respectivamente, na Suécia, em 
1656; na Inglaterra, em 1694; na França, em 1700 e no Brasil, em 1808 e a palavra “bank” 
veio da italiana “banco”, peça de madeira que os comerciantes de valores oriundos da Itália 
e estabelecidos em Londres usavam para operar seus negócios no mercado público 
londrino. 
 
3) O que se entende por taxa de câmbio e qual a diferença entre cotação direta e 
indireta? 
 
A taxa de câmbio pode ser definida como o preço de uma unidade da moeda estrangeira 
em moeda nacional. É a quantia necessária para comprar uma unidade da moeda externa 
ou a quantia de moeda recebida pela venda de uma unidade da moeda externa. 
 
 
Para cada um USD é necessário 2,05 BRL. 
A taxa de câmbio é expressa na moeda do denominador 
Cotação Direta da taxa de câmbio: A taxa de câmbio é definida de forma direta quando 
exprime o preço de uma unidade de moeda estrangeira em moeda nacional: a quantidade 
de moeda nacional necessária para comprar uma unidade de moeda estrangeira. 
Convenção mais usada nas Américas e Ásia. 
 
 
A taxa de câmbio é cotada ou dimensionada como 
 
 
Cotação Indireta: A taxa de câmbio é definida de forma indireta quando exprime o preço de 
uma unidade de moeda nacional em unidades (ou frações) de moeda estrangeira: a 
quantidade de moeda estrangeira equivalente a uma unidade de moeda nacional. 
 
É comumente usada no mercado financeiro e na Europa. 
 
A taxa de câmbio desempenha um papel central no comércio internacional. Permite 
comparar os preços dos bens de serviços produzidos em diferentes países. 
 
A taxa de câmbio possui diferentes valores para os preços de compra e venda. A taxa de 
câmbio para venda é o preço que o agente econômico autorizado a operar no país (bancos, 
casas de câmbio) cobra, em moeda nacional, ao vender moeda estrangeira. Já a taxa de 
compra é o preço, em moeda nacional, que o agente econômico paga pela moeda 
estrangeira que lhe é ofertada. 
 
 
4) Calcule o efeito da taxa de câmbio Dólar/Euro no período de 1999 a mar/2011 e qual 
foi a média anual Dólar?.(slide)? 
 
axa média anual ) 00 , 8%t = ( 1,01
1,42 1/12 − 1 * 1 = 2 3 
 
O efeito mostra que o dólar perdeu valor e o euro ganhou, no total houve uma 
desvalorização de 32,67%. 
 
5) Como é organizado o mercado de câmbio e quais são os tipos de mercados 
existentes no Brasil? Explique o porquê da existência de vários mercados. 
 
O Mercado de Câmbio é um mercado financeiro global descentralizado voltado para o 
comércio de moedas. Seus principais agentes são a oferta e demanda, juntamente com o 
BC. 
 
Mercado dólar comercial:​ definido pelo mercado e oscila diariamente, conforme a oferta e 
demanda pela moeda. Apesar da oscilação ao longo do dia, quando o mercado de câmbio 
fecha, ocorre a divulgação da cotação oficial. Essa cotação, chamada de Ptax, é a média 
das taxas informadas pelos negociantes de dólar ao longo do dia. Ele é usado como 
referência por empresas que exportam ou importam produtos e serviços, assim como para 
transações financeiras do governo e de bancos no exterior. 
 
Mercado dólar turismo: ​esse “tipo” de dólar é usado para compra de passagens aéreas, 
assim como para gastos realizados em lojas no exterior, por exemplo. A compra de produto 
estrangeiro é a cotação do dólar turismo que servirá de referência para o câmbio. O valor do 
dólar turismo é mais alto do que o dólar comercial pois é composto pelo lucro do agente de 
câmbio, custos da importação do dinheiro e o acréscimo do IOF (Imposto sobre Operações 
Financeiras) empregado pelo governo. 
 
Ainda existe o​ dólar paralelo​, que é a cotação da moeda fora dos meios legais – utilizando 
doleiros, casas de câmbio não-autorizadas pelo Banco Central e outros meios não 
regularizados. 
 
No Brasil, o Banco Central é responsável por autorizar os agentes que atuam nesse 
mercado e a regulamentar e a fiscalizar as operações. No mercado de câmbio brasileiro, as 
operações incluem: 
– Compra e venda de moeda estrangeira; 
– Recebimentos, pagamentos e transferências, do exterior ou para outro país, com cartões 
de uso internacional; 
– Transferências financeiras postais internacionais. 
 
 
 
6) Quais são os principais atores que atuam no mercado de câmbio? 
 
Podem ser autorizados pelo Banco Central a operar no mercado de câmbio: bancos 
múltiplos; bancos comerciais; caixas econômicas; bancos de investimento; bancos de 
desenvolvimento; bancos de câmbio; agências de fomento; sociedades de crédito, 
financiamento e investimento; sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários; 
sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários e sociedades corretoras de 
câmbio. 
Esses agentes podem realizar as seguintes operações: 
a) bancos, exceto de desenvolvimento, e a Caixa Econômica Federal: todas as 
operações previstas para o mercado de câmbio; 
b) bancos de desenvolvimento; sociedades de crédito, financiamento e investimento 
e agências de fomento: operações específicas autorizadas pelo Banco Central; 
c) sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários; sociedades distribuidoras 
de títulos e valores mobiliários e sociedades corretoras de câmbio: 
c1.) operações de câmbio com clientes para liquidação pronta de até US$100 
mil ou o seu equivalente em outras moedas; e 
c2.) operações no mercado interbancário, arbitragens no País e, por meio de 
banco autorizado a operar no mercado de câmbio, arbitragem com o exterior. 
Além desses agentes, o Banco Central também concedia autorização paraagências de 
turismo e meios de hospedagem de turismo para operarem no mercado de câmbio. 
Atualmente, não se concede mais autorização para esses agentes, permanecendo ainda 
apenas aquelas agências de turismo cujos proprietários pediram ao Banco Central 
autorização para constituir instituição autorizada a operar em câmbio. Enquanto o Banco 
Central está analisando tais pedidos, as agências de turismo ainda autorizadas podem 
continuar a realizar operações de compra e venda de moeda estrangeira em espécie, 
cheques e cheques de viagem, relativamente a viagens internacionais. 
As instituições financeiras autorizadas a operar em câmbio podem contratar 
correspondentes (pessoas jurídicas em geral) para a realização das seguintes operações de 
câmbio: 
a) execução ativa ou passiva de ordem de pagamento relativa a transferência 
unilateral (ex: manutenção de residentes, transferência de patrimônio, prêmios em 
eventos culturais e esportivos ) do ou para o exterior, limitada ao valor equivalente a 
US$ 3 mil dólares dos Estados Unidos, por operação; 
b) compra e venda de moeda estrangeira em espécie, cheque ou cheque de viagem, 
bem como carga de moeda estrangeira em cartão pré-pago, limitada ao valor 
equivalente a US$ 3 mil dólares dos Estados Unidos, por operação; e 
c) recepção e encaminhamento de propostas de operações de câmbio. 
As operações realizadas pelos correspondentes são de total responsabilidade da instituição 
contratante. A Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) também é autorizada pelo Banco 
Central a realizar operações com vales postais internacionais, emissivos e receptivos, para 
liquidação pronta, não sujeitos ou vinculados a registro no Banco Central do Brasil e de até 
o equivalente a US$50 mil, por operação. 
 
 
7) Calcular a taxa média anual de crescimento mundial do volume diário de 
transações cambiais: (slide) 
a) No período de 1989 a 1998 -( 9 anos) ​14,56% 
b) No período de 1998 a 2007 – (9 anos) ​7,28% 
c) No período de 1980 a 2007 – (27 anos)​ 21,15% 
 
x ((f inal/inicial) )t = 1/anos − 1 
 
a) x ((500/1700) ) 00 4, 6%t = 1/9 − 1 * 1 = 1 5 
b) x ((1700/3200) ) 00 , 8%t = 1/9 − 1 * 1 = 7 2 
c) x ((18/3200) ) 00 1, 5%t = 1/27 − 1 * 1 = 2 1 
 
8) Quais são as principais moedas usadas nas transações cambiais, indicando a 
participação no total? 
 
 
Posição Moeda País Percentual 
1 Euro Zona do Euro 40,17% 
2 Dólar EUA 33,48% 
3 Libra esterlina Reino Unido 8,55% 
4 Iene Japão 2,56% 
5 Dólar Australiano Australia 1,85% 
Fonte: SWIFT (2013) 
 
9) Explique o processo de arbitragem de taxa de câmbio e porque há 
diferença entre o preço de venda e o preço de compra de uma moeda 
externa? 
É o processo pelo qual que se compra uma moeda estrangeira mais barata e, após é 
vendida a um preço mais elevado praças de câmbio diferentes. Nesse caso, ocorre uma 
elevação da demanda por dólares na praça de São Paulo = subida da taxa de câmbio. 
Há uma alta na oferta em Porto Alegre = queda da taxa de câmbio. Arbitragem continua até 
que os preços da moeda ou as taxas de câmbio tornam-se iguais nas duas praças. 
 
Preço de compra (bid rate) Preços de venda (ask rate) A cotação é sempre dada pela ótica 
da instituição que opera no mercado de câmbio 
 
 
 
A instituição compra a moeda USD 1,00 por BRL 2,10 e vende BRL 2,15. (Ask > Bid). 
O público vende a moeda USD 1,00 por BRL 2,10 e compra por BRL 2,15. 
 
A diferença entre o preço venda e o preço de compra é designada por spread, comissão, ou 
custo de corretagem. O spread é a diferença entre a cotação comercial da moeda 
estrangeira e a valor pago para a realização da operação. 
 
A diferença é maior quanto menor for o volume transacionado ou está relacionado ao risco 
 
10) O que se entende por taxa de câmbio primária e identifique as moedas 
relacionadas com o dólar norte-americano (slide)? 
 
A taxa de câmbio é o valor da moeda de um país em relação ao valor da moeda de outro 
país. Por exemplo, digamos que 1 dólar (US$) seja capaz de comprar 3,50 reais (R$). A 
taxa de câmbio é então de R$ 3,50/US$ 1. No Brasil, a definição de câmbio como o preço 
da moeda estrangeira em relação à moeda nacional. Por exemplo, no caso da moeda 
americana, o câmbio é medido em real por dólar – nos diz quantos reais são necessários 
para comprar um dólar. 
 
 
Pelo acordo do Breton Wood, as paridades oficiais do países eram estabelecidas contra o 
Dólar. 
O mercado do dólar apresentava menor spread pela sua alta conversibilidade. 
 
11) Demonstre algebricamente como seria calculada a taxa de câmbio 
cruzada exemplificar no caso de duas moedas? 
 
A maioria das operações de câmbio são realmente feitas contra o dólar, mas nada impede 
que se realizem operações entre moedas que não a americana. 
 
Como esses mercados são menos líquidos, e representam uma enorme possibilidade de 
combinações de taxas, dificilmente haverá cotações específicas para todas as operações. 
 
Nesses casos, as cotações terão que ser calculadas das cotações existentes contra o dólar 
americano ou outra moeda de base. É o que se denomina de taxas cruzadas (“cross rates”). 
 
 
12) Determine a taxa de câmbio entre; (slide) 
a) Real e Libra Esterlina ​0,1966684 
b) Iene e Euro ​0,0080185 
c) Dólar canadense e Iene ​0,6687398 
d) Dólar Eua e Euro ​0,8919015 
e) Euro/Dólar Eua ​1,1207 
f) Reais e Peso chileno ​173,7921446 
g) Peso argentino e Peso mexicano ​0,449661 
h)) Peso Colombiano e Peso Uruguaio ​0,0106731 
i) Bolívar venezuelano e Real ​0,001174 
j) Bolívar Boliviano e Real ​0,5525 
Data cotação utilizada: 01/04/2019 
 
 
13) O que são contrato de hedging cambial? 
 
A palavra Hedge pode ser traduzida como proteção. Como o significado indica, trata-se de 
uma operação do mercado financeiro com o objetivo de proteger investimentos. Em outras 
palavras, a ideia é diminuir ao máximo a perda de dinheiro com as variações do dólar em 
importações, exportações, investimentos no exterior e negociações na bolsa de valores, 
apenas para citar alguns exemplos. Portanto não têm a função de trazer dinheiro para a 
empresa, no entanto, será um escudo de proteção para que a perda não seja tão grande. 
 
 
14) O que se entende por taxa de câmbio real e taxa de câmbio real e efetiva, 
mostrando a forma de cálculo e como podem ser interpretadas? 
 
Taxa de câmbio Real​ ( ) é a taxa câmbio descontadas das variação dos preços das duasΘ 
moedas consideradas. Serve como indicador que mede o grau de competitividade no 
comércio internacional. Mede o custo dos produtos internos em relação aos produzidos em 
outros países. 
 
Θ = P
EP* 
onde E = R$ / US$ (nominal) 
P = nível de preços em moeda nacional (índice) 
P* = nível de preços em moeda externa (índice) 
 
Como exemplo, se considerar um automóvel produzido no Brasil ao custo R$ 15.000,00 e o 
mesmo automóvel produzido nos EUA a US$ 12.000,00. Se a taxa de câmbio nominal (E = 
R$/US$ = 1,00), então a taxa de câmbio real seria: 
 
= (1,00x US$ 12.000,00)/ R$ 15.000,00 = 0,8Θ 
 
Assim, o carro norte-americano é 20% mais barato que o brasileiro. 
Se a taxa de Câmbio nominal passar para E = R$/US$ = 1,25. 
 
A taxa de câmbio real passaria a 1, igualando os preços dos automóveis nos dois países 
quando expressos na mesma moeda. O aumento da taxa de câmbio real de 0,8 para 1 
provoca uma desvalorização real da moeda brasileira ou uma valorização real da moeda 
norte americana. 
 
Taxa de câmbio Real e Efetiva ​é uma taxa que considera uma cesta de moedas com 
respectivos preços de vários países com os quais uma determinada nação manter relações 
comerciais. 
As ponderações de cada moeda, que compõe a cesta, variam em função da participação do 
país internacional no volume total do comércio. Como exemplo, se o volume comercial 
Brasil X EUA é 20%, então Dólar é ponderado em 0,2. 
 
 
 
15) O que são regimes de taxade câmbio e como são classificados? 
 
Um arranjo cambial é composto por um conjunto de regras, normas, práticas, instrumentos 
e organizações com a finalidade de promover os pagamentos entre os agentes econômicos 
tanto em nível doméstico como em nível externo. Na prática, os regimes cambiais podem 
ser classificados em nove categorias, definidas a partir do sistema de paridade fixa mais 
rígida ao sistema de maior grau de flexibilidade. 
 
● União monetária é caracterizada pela implementação de uma moeda única que 
circula domesticamente e em todos os outros países membros. Pode ocorrer ainda a 
adoção da moeda do maior parceiro comercial para circulação interna ou de uma 
moeda dominante também designada de área monetária. A motivação é obter a 
maior credibilidade possível para a política monetária por adotar um compromisso 
mais forte. Exemplos atuais de união monetária, como salienta Frankel (1999) e 
Triches (2002), são a união monetária européia com o euro, o Panamá, o Equador e 
algumas ilhas do Caribe Oriental que adotaram o dólar americano. Isso também está 
sendo proposto por diversos países latinoamericanos 
 
● Caixa de conversão ou currency board é uma instituição monetária em que a taxa de 
câmbio é fixada por força de lei, e não por política monetária.4 A emissão de moeda 
é plenamente atrelada ao nível de ativos externos ou reservas internacionais, isto é, 
o estoque de moeda somente pode ser ampliado se ocorrer superávit nas contas 
externas do país. Em outras palavras, é um mecanismo de ajustamento automático 
do balanço de pagamentos, em que o déficit está associado a uma queda dos ativos 
externos, que implica contração da oferta monetária e, portanto, dos dispêndios 
agregados domésticos. Caracteriza-se por um arranjo cambial e monetário que 
elimina completamente a autonomia das autoridades governamentais de elaborar e 
implementar políticas monetárias ou ainda a opção de emitir moeda para financiar os 
déficits públicos internos. Os países que recentemente introduziram esse sistema 
foram Hong Kong, em 1983, Argentina, em 1991, as ex-repúblicas soviéticas Estônia 
e Lituânia, em 1992 e em 1994 respectivamente, Bulgária, em 1997, e Bósnia, em 
1998. 
● Taxa de câmbio fixa é o arranjo cambial em que a moeda de um país é plenamente 
fixada a uma moeda dominante ou direitos especiais de saques. Os bancos centrais 
estão sempre dispostos a intervir no mercado cambial para evitar excessos de 
demanda ou de oferta de divisas externas. Os países da África Ocidental e a união 
monetária da África Central atrelaram suas moedas ao franco francês. Muitos outros 
fixaram-nas ao dólar americano. 
● Taxa de câmbio fixa com paridade ajustável é o sistema pelo qual o país declara que 
a taxa de câmbio é fixada, mas pode ser ajustada de forma unilateral ou realinhada 
periodicamente. Esse regime foi amplamente utilizado durante a vigência do sistema 
Bretton Woods. É consistente com o compromisso de manter a taxa de câmbio 
estável. 
● Taxa de câmbio fixa com paridade deslizante é um sistema em que a taxa de câmbio 
nominal sofre pequenas ou minidesvalorizações com certa freqüência para manter a 
taxa de câmbio real constante. Esse arranjo cambial é normalmente empregado em 
países com elevados processos inflacionários ou com pouca disciplina fiscal e 
monetária. 
● Taxa de câmbio fixada a uma cesta de moedas é um sistema pelo qual o país atrela 
sua taxa de câmbio a uma ponderação de um conjunto de moedas pertencentes a 
seus principais parceiros comerciais. Esse arranjo é bastante adequado a países 
cujo padrão do comércio externo é altamente diversificado geograficamente. Essas 
ponderações normalmente são restritas ao conhecimento das autoridades 
monetárias. 
● Bandas cambiais ou meta de margem de flutuação, sistema também conhecido 
como target zone, é um arranjo híbrido no qual ocorre uma combinação de alguns 
atributos de taxa de câmbio fixa e flexível. Existe uma definição precisa de um limite 
máximo e mínimo de flutuação futura da taxa de câmbio em torno de paridade 
central previamente estabelecida. Assim, toda vez que a taxa de câmbio alcançar a 
margem superior ou inferior de uma paridade central, o banco central intervém no 
mercado de câmbio. É o sistema implementado pelo mecanismo de taxa de câmbio 
do sistema monetário europeu, com margens de flutuação amplas de 4,5%, 6% e 
30%, e pelo sistema de Bretton Woods, com margens mais estreitas de 1%. Esse 
arranjo cambial permitiria menor volatilidade nominal da moeda doméstica relativa à 
moeda internacional 
● Taxa de câmbio com flutuação administrada, também conhecida como flutuação 
suja. É o sistema pelo qual o banco central intervém para amortecer a variabilidade 
da taxa de câmbio sem nenhuma finalidade de defender uma paridade específica. 
● Taxa de câmbio com flutuação livre, ou flutuação limpa, é o arranjo cambial em que 
ocorre uma ausência completa do banco central no mercado de câmbio. Portanto, a 
determinação da taxa de câmbio se dá diretamente pela interação da demanda e 
oferta de divisas internacionais. Os Estados Unidos constituem um exemplo mais 
próximo dessa regra cambial. 
 
 
 
 
 
16) Como é definido o regime de taxa de câmbio por banda? 
 
Bandas cambiais ou meta de margem de flutuação, sistema também conhecido como target 
zone, é um arranjo híbrido no qual ocorre uma combinação de alguns atributos de taxa de 
câmbio fixa e flexível. Tem flutuações dentro de certos limites: o Banco Central fixa duas 
taxas extremas E+ e E–, dentro das quais deixa flutuar livremente as taxas de câmbio, ao 
sabor do mercado. Atingido o limite superior, E+ passa a vender moedas estrangeiras, 
alcançando o limite inferior E– a comprálas. O diferencial E+ – E– costuma ser bem mais 
folgado do que os gold-points do padrão-ouro, mas nada garante que os bancos centrais 
possam mantê-los a longo prazo, sobretudo quando são apreciáveis os diferenciais de taxa 
de inflação entre os países. É o sistema implementado pelo mecanismo de taxa de câmbio 
do sistema monetário europeu, com margens de flutuação amplas de 4,5%, 6% e 30%, e 
pelo sistema de Bretton Woods, com margens mais estreitas de 1%. Esse arranjo cambial 
permitiria menor volatilidade nominal da moeda doméstica relativa à moeda internacional 
 
★ Regime de taxa de câmbio target zone 
 
 
 
17) Como os regimes cambiais têm evoluído no tempo? 
 
Os países abandonaram principalmente os sistemas cambiais rigidamente atrelados ao 
dólar americano e a outra composição de moeda. Em 1985, segundo dados do FMI, 
verificava-se que as proporções de países que atrelava a moeda ao dólar e a outra 
composição monetária eram de eram de 20,8% e 21,5%, respectivamente. Já em 1996 
essas proporções caíram, na mesma ordem, para 11,0% e 11,1%. Com isso, houve 
redução de quase um terço do total de nações com taxa de câmbio vinculada ou fixa. Por 
outro lado, os regimes cambiais mais adotadas pelos países foram o de flutuação 
independente, cuja participação relativa passou de 20% para 29,8%, e o de flutuação 
administrada, de 14,1% para 25%, comparando se o ano de 1985 ao de 1996, 
respectivamente.. Como conseqüência, a participação relativa de países com maior 
flexibilidade de suas moedas domésticas aumentou em mais de 30% do total, em 
comparação a esses dois períodos. 
 
18) Discute como selecionado um determinado regime cambial e quais os são 
critérios comumente usados. 
 
A Escolha do regime de taxa de câmbio mais apropriado é fundamental para a 
macroeconomia internacional. Os principais critérios envolvidos na escolha de um regime 
cambial, são a taxa de inflação, nível de reservas, grau de mobilidade do capital e do 
trabalho, nível de integração comercial e política, diversificação do produto e das 
exportações, e exposição a choques do tipo nominal ou real e sua predominância (simétrico 
ou assimétrico). A literaturaempírica sugere que em situações onde a variância dos 
choques monetários predomina sobre a variância dos choques no lado real da economia, a 
adoção de regimes de taxa de câmbio fixa é preferível a regimes flexíveis / flutuantes e 
vice-versa. Por sua vez, quando os choques são originados primordialmente no mercado de 
bens, o regime de câmbio flexível é mais eficaz ao permitir uma maior autonomia da política 
monetária, pois o ajuste do nível de emprego pode ser atingido com a alteração na taxa de 
câmbio. Já no caso onde não há uma predominância de choques monetários ou de choques 
no mercado de bens, a recomendação em termos de política é a adoção de um regime com 
taxa de câmbio administrada ou mesmo uma taxa de câmbio móvel vis-à-vis uma cesta de 
moedas dos seus principais parceiros comerciais. Não importa o tipo de arranjo cambial 
escolhido se o país apresentar alto nível de reserva, baixa mobilidade de capital, alta 
mobilidade de trabalho e flexibilização nominal, alta flexibilidade e sustentabilidade fiscal, 
alta integração comercial e política com relação ao país parceiro e predominância de 
choques externos simétricos. Além disso, existe certo consenso de que para economias 
caracterizadas como grandes, no contexto internacional, o arranjo cambial ótimo é de taxa 
puramente flexível. Já em países considerados pequenos ou com processos inflacionários 
históricos e, portanto, com dominância de pouca credibilidade na sua independência 
monetária, a taxa de câmbio fixa ou regimes mais extremados são recomendáveis, como 
currency board ou até mesmo a dolarização. 
 
 
19) Qual o Valor Efetivo Total (VET) de uma operação de câmbio na compra 
de US$ 2.000,00 a taxa de câmbio RS/US$ 3.24 em 26/02/2018 e IOF, 1,1% e 
tarifa de RS 20,00 
VET = 
((Valor da compra * Taxa de câmbio) + IOF + Tarifa) 
(Valor da compra) 
 
VET = 
((2.000,00 * 3,24) + 71,28 + 20,00) 
2.000,00 
VET = 3,28 ​(R$/USD)

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