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Entes federativos I

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Entes federativos e seus Poderes
Arthur Albuquerque de Andrade
albuquerquearthur@hotmail.com
Entes federativos e seus Poderes
Conteúdo da disciplina;
Bibliografia:
Direito Constitucional
José Afonso da Silva; 
Gilmar Mendes;
Ingo Sarlet; 
Uadi Lammêgo Bulos. 
Avaliação.
Introdução
Elementos Constitutivos do Estado
Povo
Território
Governo
Formas de Estado
Estado unitário (simples)
Estado unitário simples 
Estado unitário descentralizado administrativamente 
Estado unitário descentralizado política e administrativamente. 
Formas de Estado
Estado composto
Confederação
Federação
Formas de Estado
Estado federal
Descentralização político-administrativa estipulada na Constituição;
Auto-organização dos Estados-membros;
Presença dos Estados-membros no Estado federal. 
Formas de Estado
Entidades federativas
Auto-organização
Autoadministração
Autolegislação
Tipos de Federalismo
Quanto ao surgimento
Federalismo por agregação (movimento centrípeto)
Federalismo por segregação (movimento centrífugo)
Tipos de Federalismo
Quanto à concentração do Poder
Federalismo descentralizador (ou centrífugo)
Federalismo centralizador (movimento centrípeto)
Federalismo de equilíbrio 
Tipos de Federalismo
○ Quanto à repartição de competências: 
Federalismo de cooperação (repartição vertical) X Federalismo dual (repartição horizontal)
Atribuição X Atribuição Y Atribuição Z Atribuição X Atribuição Y Atribuição Z 
 
União União União União Estados Municípios 
Estados Estados Estados
Municípios Municípios Municípios
Tipos de Federalismo
Quanto à homogeneidade na distribuição de competências
Federalismo simétrico
Federalismo assimétrico
Tipos de Federalismo
Quanto às esferas ou centros de competência
Federalismo típico (bidimensional ou de segundo grau)
Federalismo atípico (tridimensional ou de terceiro grau)
Repartição de Competências
Princípio da Predominância do interesse público;
Hierarquia?
Tipos de Repartição
Tipos de Competência
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
COMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA
REPARTIÇÃO HORIZONTAL (UNIÃO)
Competência Privativa (art. 22)
Competência Exclusiva (art. 21)
REPARTIÇÃO VERTICAL(UNIÃO E DEMAIS ENTES)
Competência Concorrente (art. 24)
Competência Comum (art. 23)
Repartição de Competências
Tipos de Repartição
Tipos de Competência
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
COMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA
REPARTIÇÃO HORIZONTAL (UNIÃO)
Competência Privativa (art. 22)
Competência Exclusiva (art. 21)
REPARTIÇÃO VERTICAL(UNIÃO E DEMAIS ENTES)
Competência Concorrente (art. 24)
Competência Comum (art. 23)
Repartição de Competências
Tipos de Repartição
Tipos de Competência
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
COMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA
REPARTIÇÃO HORIZONTAL (UNIÃO)
Competência Privativa
Competência Exclusiva
REPARTIÇÃO VERTICAL
Competência Concorrente
Competência Comum
Competências Legislativas
Competência Privativa (art. 22)
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;
1ª QUESTÃO. Exame de Ordem Unificado - XVII - Primeira Fase (FGV - 2015)
Determinado Estado da Federação vivencia sérios problemas de segurança pública, sendo frequentes as fugas dos presos transportados para participar de atos processuais realizados no âmbito do Poder Judiciário. Para remediar essa situação, foi editada uma lei estadual estabelecendo a possibilidade de utilização do sistema de videoconferência no âmbito do Estado:
b) A lei estadual é inconstitucional, pois afrontou a competência privativa da União de legislar sobre Direito Processual Penal.
Repartição de Competências
Tipos de Repartição
Tipos de Competência
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
COMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA
REPARTIÇÃO HORIZONTAL (UNIÃO)
Competência Privativa
Competência Exclusiva
REPARTIÇÃO VERTICAL
Competência Concorrente
Competência Comum
Competências Legislativas
Competência Privativa (art. 22)
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;
 
2ª QUESTÃO. Exame de Ordem Unificado - VI - Primeira Fase - Reaplicação (FGV - 2012)
O Estado X edita norma que determina a gratuidade de pagamento em estacionamentos privados sob administração de entidades empresariais. Tal lei, à luz das normas constitucionais, está sob a égide das competências do(a) 
d) União. 
O conhecimento do art. 22, I da CF foi exigido na Prova do TJM-SP, para Juiz de Direito Substituto (VUNESP - 2016). 
Repartição de Competências
Tipos de Repartição
Tipos de Competência
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
COMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA
REPARTIÇÃO HORIZONTAL (UNIÃO)
Competência Privativa
Competência Exclusiva
REPARTIÇÃO VERTICAL
Competência Concorrente
Competência Comum
Competências Legislativas
Competência Privativa (art. 22)
Princípio do paralelismo de formas;
Princípio da isonomia federativa.
Competência Privativa (art. 22)
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
II - desapropriação; III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra; IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão; V - serviço postal; VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais; VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores; VIII - comércio exterior e interestadual; IX - diretrizes da política nacional de transportes; X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial; XI - trânsito e transporte; XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia; XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização; XIV - populações indígenas; XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros; XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões; XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes; XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais; XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular; XX - sistemas de consórcios e sorteios; XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares; XXII - competência da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais; XXIII - seguridade social; XXIV - diretrizes e bases da educação nacional; XXV - registros públicos; XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza; XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III; XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional; XXIX - propaganda comercial.
Repartição de Competências
Tipos de Repartição
Tipos de Competência
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
COMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA
REPARTIÇÃO HORIZONTAL (UNIÃO)
Competência Privativa
Competência Exclusiva
REPARTIÇÃO VERTICAL
Competência Concorrente
Competência Comum
Competências Legislativas
Competência Concorrente (art. 24)
§ 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.
§ 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.
§ 3º Inexistindo leifederal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.
§ 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.
Repartição de Competências
Tipos de Repartição
Tipos de Competência
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
COMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA
REPARTIÇÃO HORIZONTAL (UNIÃO)
Competência Privativa
Competência Exclusiva
REPARTIÇÃO VERTICAL
Competência Concorrente
Competência Comum
Competências Legislativas
Competência Concorrente (art. 24)
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico 
O conhecimento do art. 24, I, foi exigido no Exame de Ordem Unificado XII (FGV, 2013) e na prova para Juiz Federal Substituto do TRF - 4ª REGIÃO (2016). 
Competência Concorrente (art. 24)
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: 
II - orçamento; III - juntas comerciais; IV - custas dos serviços forenses; V - produção e consumo; VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição; VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico; VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico; IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação; X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas; XI - procedimentos em matéria processual; XII - previdência social, proteção e defesa da saúde; XIII - assistência jurídica e Defensoria pública; XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência; XV - proteção à infância e à juventude; XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.
Repartição de Competências
Tipos de Repartição
Tipos de Competência
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
COMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA
REPARTIÇÃO HORIZONTAL (UNIÃO)
Competência Privativa
Competência Exclusiva
REPARTIÇÃO VERTICAL
Competência Concorrente
Competência Comum
Competências Administrativas
Competência Exclusiva (art. 21)
Art. 21. Compete à União:
XXIV - organizar, manter e executar a inspeção do trabalho 
3ª QUESTÃO (Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: TJ-CE Prova: Juiz Substituto). 
A previsão, em lei estadual, de proibição de revista íntima em empregados de estabelecimentos comerciais é constitucional (ERRADO). 
Competência Exclusiva (art. 21)
Art. 21. Compete à União:
I - manter relações com Estados estrangeiros e participar de organizações internacionais;
II - declarar a guerra e celebrar a paz; III - assegurar a defesa nacional; IV - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente; V - decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a intervenção federal; VI - autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico; VII - emitir moeda; VIII - administrar as reservas cambiais do País e fiscalizar as operações de natureza financeira, especialmente as de crédito, câmbio e capitalização, bem como as de seguros e de previdência privada; IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social;  X - manter o serviço postal e o correio aéreo nacional; XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais; XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão: os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens; b) os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos; c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária; d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território; e) os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros; f) os portos marítimos, fluviais e lacustres; XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios; XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio; XV - organizar e manter os serviços oficiais de estatística, geografia, geologia e cartografia de âmbito nacional; XVI - exercer a classificação, para efeito indicativo, de diversões públicas e de programas de rádio e televisão; XVII - conceder anistia; XVIII - planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades públicas, especialmente as secas e as inundações; XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e definir critérios de outorga de direitos de seu uso;  XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos; XXI - estabelecer princípios e diretrizes para o sistema nacional de viação; XXII - executar os serviços de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; XXIII - explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer monopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios nucleares e seus derivados, atendidos os seguintes princípios e condições: a) toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos e mediante aprovação do Congresso Nacional; b) sob regime de permissão, são autorizadas a comercialização e a utilização de radioisótopos para a pesquisa e usos médicos, agrícolas e industriais; c) sob regime de permissão, são autorizadas a produção, comercialização e utilização de radioisótopos de meia-vida igual ou inferior a duas horas; d) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa; XXIV - organizar, manter e executar a inspeção do trabalho; XXV - estabelecer as áreas e as condições para o exercício da atividade de garimpagem, em forma associativa.
Repartição de Competências
Tipos de Repartição
Tipos de Competência
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
COMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA
REPARTIÇÃO HORIZONTAL (UNIÃO)
Competência Privativa
Competência Exclusiva
REPARTIÇÃO VERTICAL
Competência Concorrente
Competência Comum
Competências Administrativas
Competência Comum (art. 23)
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas (Exame de Ordem Unificado - XII - Primeira Fase - FGV, 2013); 
Competência Comum (art. 23)
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público; II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência; III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos; IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural; V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à inovação; VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;VII - preservar as florestas, a fauna e a flora; VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;  IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico; X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos; XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios; XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.
Repartição de Competências
Competência Exclusiva dos Municípios
Art. 30. Compete aos Municípios:
I - legislar sobre assuntos de interesse local; II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber; III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei; IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual; V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial; VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental; VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população; VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano; IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.
Repartição de Competências
Competência Exclusiva dos Estados
Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.
 § 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.
Organização Político-Administrativa
Capital Federal 
Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
 § 1º Brasília é a Capital Federal.
Organização Político-Administrativa
Incorporação, subdivisão e desmembramento de Estados
§ 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.
Decreto legislativo por proposta de 1/3 de uma das Casas Legislativas. 
Manifestação das Assembleias Legislativas. 
Organização Político-Administrativa
Incorporação, subdivisão e desmembramento dos Municípios
§ 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.
Organização Político-Administrativa
Incorporação, subdivisão e desmembramento dos Municípios
§ 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.
Intervenção Federal
Pressupostos Materiais
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
I - manter a integridade nacional;
II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;
III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;
IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação;
Intervenção Federal
Intervenção Federal
Intervenção Federal
Pressupostos Materiais
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:
		a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior;
		b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei;
VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;
VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:
a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
b) direitos da pessoa humana;
c) autonomia municipal;
d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta;
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.
Intervenção Federal
Pressupostos Formais
Art. 36. A decretação da intervenção dependerá:
I - no caso do art. 34, IV, de solicitação do Poder Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou impedido, ou de requisição do Supremo Tribunal Federal, se a coação for exercida contra o Poder Judiciário;
II - no caso de desobediência a ordem ou decisão judiciária, de requisição do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior Eleitoral;
III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal. 
Intervenção Federal
Pressupostos Formais
Intervenção espontânea (art. 34, I, II, III e V);
Intervenção solicitada (art. 34, IV);
a) Poder Legislativo;
b) Poder Executivo.
Intervenção requisitada:
a) Tribunal de Justiça ou TRF + Supremo Tribunal Federal (art. 34, IV); 
b) STF ou STJ ou TSE (art. 34, VI)
c) Procurador-Geral da República + STF (VI e VII)
Intervenção Federal
Pressupostos Formais
	Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: X - decretar e 	executar a intervenção federal;
Controle político
Art. 36, § 1º O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembleia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas.
Controle jurisdicional
Intervenção Estadual
Pressupostos Materiais
Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:
I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;
II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;
III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; 
IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial. OBS: Procurador-Geral da Justiça + Tribunal de Justiça.
Pressupostos Formais
Controle Político
Questões
Prova: FGV - 2018 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXVII - Primeira Fase
O Procurador-Geral de Justiça resolve representar perante o Tribunal de Justiça, solicitando intervenção estadual no Município Alfa, sob a alegação de que esse ente federado tem violado frontalmente diversos princípios, de reprodução obrigatória, indicados na Constituição Estadual.
Com base na hipótese narrada, assinale a afirmativa correta.
A) A intervenção estadual no Município Alfa pode ser decretada, ex officio, pelo Governador de Estado, independentemente da representação.
B) A intervençãoestadual no Município Alfa dependerá de provimento do Tribunal de Justiça requisitando ao Governador de Estado que decrete a referida medida.
C) A intervenção estadual não é possível, pois, devido à sua natureza excepcional, o rol previsto na Constituição da República não contempla a violação a princípios.
D) A intervenção estadual no Município Alfa, após o acolhimento da representação pelo Tribunal de Justiça, ainda dependerá do controle político da Assembleia Legislativa Estadual.
Questões
 Prova: FGV - 2018 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXV - Primeira Fase
O Estado Alfa deixou de aplicar, na manutenção e no desenvolvimento do ensino, o mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências.
À luz desse quadro, algumas associações de estudantes procuram um advogado e o questionam se, nessa hipótese, seria possível decretar a intervenção federal no Estado Alfa.
Com base na hipótese narrada, assinale a afirmativa correta.
A) A intervenção federal da União no Estado Alfa pode ser decretada, ex officio, pelo Presidente da República. 
B) A intervenção federal não é possível, pois, por ser um mecanismo excepcional, o rol previsto na Constituição que a autoriza é taxativo, não contemplando a situação narrada. 
C) A intervenção da União no Estado Alfa dependerá de requerimento do Procurador-Geral da República perante o Supremo Tribunal Federal. 
D) A intervenção federal não seria possível, pois a norma constitucional que exige a aplicação de percentual mínimo de receita na educação nunca foi regulamentada. 
Limitações à autonomia estadual
Princípio da Simetria
Princípios limitativos
Princípios constitucionais sensíveis
Princípios constitucionais estabelecidos
Princípios constitucionais extensíveis 
Limitações à autonomia estadual
Princípios constitucionais sensíveis
VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:
a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
b) direitos da pessoa humana;
c) autonomia municipal;
d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta;
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.
Limitações à autonomia estadual
Princípios constitucionais estabelecidos
Limitações expressas
Normas mandatórias/impositivas (exp.: Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte (...)).
Normas proibitivas/vedatórias (exp.: Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando (...)) 
Limitações implícitas (exp.: competências da União e dos Municípios)
Limitações decorrentes
Limitações à autonomia estadual
Princípios constitucionais extensíveis 
Exemplos:
Art. 28. A eleição do Governador e do Vice-Governador de Estado, para mandato de quatro anos, realizar-se-á no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato de seus antecessores, e a posse ocorrerá em primeiro de janeiro do ano subseqüente, observado, quanto ao mais, o disposto no art. 77.
Art. 77. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente.
§ 1º A eleição do Presidente da República importará a do Vice-Presidente com ele registrado.
§ 2º Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos.
§ 3º Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição em até vinte dias após a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos.
§ 4º Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação.
§ 5º Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer, em segundo lugar, mais de um candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso.
Limitações à autonomia estadual
Princípios constitucionais extensíveis 
Exemplos:
Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:
I - emendas à Constituição;
II - leis complementares;
III - leis ordinárias;
IV - leis delegadas;
V - medidas provisórias;
VI - decretos legislativos;
VII - resoluções.

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