Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SISTEMA GENITAL – embriologia Scheila Maria (Meu resumo) 7ª semana – início do desenvolvimento das características sexuais Gônadas são derivadas de três fontes: mesotélio (e. mesodérmico que reveste a parede abdominal posterior); mesênquima subjacente (t. conjuntivo embrionário) e céls germinativas primordiais. Gônadas 5ª semana – estágios iniciais Área espessada de mesotélio, lado medial do mesonefro. Crista gonadal: saliência produzida pelo epitélio + mesênquima (medial ao mesonefro). Cordões epiteliais digitiformes — os cordões sexuais primários —penetram o mesênquima subjacente. Córtex externo + medula interna Homem: córtex regride, Mulher: medula regride. 4ª semana: céls germinativas visualizadas entre as endodérmicas do saco vitelino. Com o dobramento do embrião as céls germinativas primordiais migram para as cristas gonadais. 6ª semana: céls germinativas primordiais são incorporadas nos cordões gonádicos. Sob a influência do SRY os cordões sexuais primários se diferenciam em cordões seminíferos. Na sua ausência, ocorre formação de ovários. Testículos Cordões sexuais primários (CSP) se condensam e penetram na medula da gônada indiferenciada, se ramificam e se anastomosam para formar a rede testicular. Forma-se a túnica albugínea: desconecta cordões seminíferos do epitélio de superfície. Testículo se separa do mesonefro em degeneração e torna-se suspenso pelo seu próprio mesentério, o mesorquídio. Cordões seminíferos -> túbulos seminíferos, retos e rede testicular. Os túbulos seminíferos: separados pelo mesênquima que dá origem às células intersticiais (Leydig) 8ª semana = início da secreção de androgênios. Androgênios: diferenciação dos ductos mesonéfricos e genitália externa. 8ª a 12ª semana: nível máximo de testosterona (estimulada pela hCG). AMH é produzido pelas céls de Sertoli. Túbulos seminíferos ocluídos até a puberdade. As paredes dos túbulos seminíferos tem 2 tipos celulares = Sertoli e espermatogônias. Epitélio da superfície se achata para formar mesotélio da superfície externa. Rede testicular -> túbulos mesonéfricos (dúctulos eferentes) -> ducto mesonéfrico (ducto do epidídimo). Ovários 10ª semana: ovários começam a ser identificados Cordões sexuais primários penetram na medula e formam rede ovariana que degenera. Cordões corticais se estendem do epitélio do ovário para dentro do mesênquima. Incorporam as céls germinativas primordiais 16ª semana: cordões se rompem e formam folículos primordiais Folículo primordial = ovogônia + única camada de foliculares achatadas derivadas do epitélio Formam- se os ovócitos primários. Epitélio da superfície do ovário forma camada única de céls em continuidade com o mesotélio do peritôneo no hilo do ovário. Túnica albugínea: separa o epitélio da superfície dos folículos. Ovário se separa do mesonefro em degeneração e forma o mesovário. Ductos genitais 5ª e 6ª semana: estágio indiferenciado Ductos Wolf (mesonéfricos): desenvolvimento do SR masculino Ductos Müller (paramesonéfricos): desenvolvimento do SR feminino. Invaginações do mesotélio lateralmente ao mesonefro e às gônadas que se fundem formando o ducto paramesonéfrico. Ductos paramesonéfricos: Extremidades craniais abrem-se na cavidade peritoneal. Passam caudalmente, paralelos aos duetos mesonéfricos, até alcançarem a futura região pélvica do embrião. Cruzam ventralmente os ductos mesonéfricos, aproximam-se um do outro no plano mediano e se fundem para formar o primórdio uterovaginal em forma de Y. Se projeta na parede dorsal do seio urogenital – tubérculo do seio Ductos genitais masculinos e glândulas. 6 a 7 semanas: células de Sertoli começam a produzir AMH. 8ª semana: produção de testosterona Epidídimo: se forma a partir da parte proximal do ducto mesonéfrico (se torna convoluto) – 8ª semana. Ducto deferente: forma-se da parte distal do ducto mesonéfrico com um espesso revestimento de m.liso. Glândulas seminais: evaginação lateral da extremidade caudal de cada ducto mesonéfrico = vesícula seminal. Ducto ejaculatório = ducto mesonéfrico entre ducto da glândula e ureta. Próstata: evaginações do endoderma da parte prostática da uretra. Epitélio glandular (endoderma) e m. liso e estroma (mesênquima). Glândulas bulbouretrais: se formam da parte esponjosa da uretra. Evaginações. Fibras musculares lisas + estroma (mesênquima). Ductos genitais femininos e glândulas. Os duetos paramesonéfricos formam a maior parte do trato genital feminino Tubas uterinas: parte cranial não fusionada dos ductos paramesonéfricos. primórdio uterovaginal: porção caudal fundida do ducto paramesonéfrico. A fusão dos ductos unem uma dobra peritoneal que forma o lig. Largo e dois compartimentos peritonais: bolsa retouterina e bolsa vesicouterina. Paramétrio: forma-se entre as camadas do lig largo. É composto por t conjuntivo frouxo e m. liso. Glândulas genitais auxiliares nas mulheres. Glândulas uretrais e parauretrais: brotos da uretra. Glândulas vestibulares maiores: evaginação do seio urogenital, terça parte inferior dos grandes lábios. Útero e vagina Parede fibromuscular – mesênquima circundante Tubérculo do seio induz formação de bulbo sinovaginal (se estendem do seio urogenital até a extremidade caudal do primórdio uterovaginal) Bulbos sinovaginais fundem-se para formar a placa vaginal Células centrais desta placa se desintegram, formando a luz da vagina. células periféricas da placa formam o epitélio vaginal Até o final da vida fetal, a luz da vagina é separada da cavidade do seio urogenital por uma membrana — o hímen. Hímen: invaginação da parede posterior do seio urogenital, se rompe durante o período perinatal e permanece como uma delgada prega de membrana mucosa. Genitália externa: Genitálias externas não são totalmente diferenciadas até a 12a semana. Tubérculo genital: em ambos os sexos, 4ª semana, mesênquima em proliferação intumescências labioescrotais e as pregas urogenitais – formam-se de cada lado da membrana cloacal. Tubérculo genital se alonga = falo primordial 6ª semana: septo urorretal se funde com membrana cloacal e divide em anal (dorsal) e urogenital (ventral). A membrana urogenital fica no assoalho de uma fenda mediana, o sulco urogenital, limitado pelas pregas urogenitais. Membrana anal e urogenital se rompe formando ânus e orifício urogenital. Genitália masculina: Pregas urogenitais formam as paredes laterais do sulco, uretral na superfície ventral do pênis. Sulco uretral é revestido por proliferação de células endodérmicas, a placa uretral, que se estende a partir da porção fálica do seio urogenital. As pregas então se fundem para formar a uretra esponjosa O ectoderma da superfície funde-se no plano mediano do pênis = rafe peniana (envolvendo a uretra esponjosa). Na extremidade da glande do pênis invaginação ectodérmica forma o cordão ectodérmico que cresce em direção a uretra. Posteriormente se canaliza. Isso desloca o orifício uretral externo para a extremidade da glande do pênis. Durante a 12ª semana uma invaginação circular de ectoderma na periferia da glande peniana que se rompe formando o prepúcio. corpos cavernosos e o corpo esponjoso do pênis se desenvolvem a partir do mesênquima do falo As intumescências labioescrotais crescem uma em direção à outra e se fundem, formando o escroto. Fusão = rafe. Genitália feminina Primórdio do falo se torna o clitóris. 18 semanas o clitóris ainda é grande. pregas urogenitais não se fundem, exceto na parte posterior, onde elas se unem para formar o frênulo dos pequenos lábios. As partes não fusionadas das pregas urogenitais formam os pequenos lábios. pregas labioescrotais: formam as comissuras labiais e o monte pubiano Desenvolvimento dos canais inguinais. Degeneração do mesonefro – gubernáculo gubernáculo passa obliquamente através da parede abdominal anterior em desenvolvimento, no local do futuro canal inguinal. O gubernáculo prende-se caudalmente à superfície interna das intumescências labioescrotais. Processo vaginal: uma evaginaçãodo peritônio desenvolve-se ventralmente ao gubernáculo e forma uma hérnia através da parede abdominal, ao longo do trajeto formado pelo gubernáculo. O processo vaginal carrega a sua frente extensões das camadas da parede abdominal. Nos homens, estas camadas também formam os envoltórios do cordão espermático e dos testículos Localização definitiva dos testículos e ovários. A descida testicular está associada a: aumento dos testículo e atrofia dos mesonefros – movimento dos testículos caudalmente ao longo da parede abdominal posterior atrofia dos ductos paramesonéfricos: movimento transabdominal dos testículos até os anéis inguinais profundos. Aumento do processo vaginal – guia os testículos pelos canais inguinais. 26 semanas: descida para o anéis inguinais profundos já ocorreu. Mudança na posição- aumento da pelve fetal e alongamento do tronco Movimento transabdominal- resulta do crescimento cranial do abdômen, afastando-se da parte caudal Descida- androgênio Aumento da pressão intra-abdominal facilita a passagem através do canal. Quando os testículos chegam ao escotro- canal inguinal se contrai ao redor do canal espermático. A extensão da fáscia transversala fáscia espermática interna. As extensões do músculo oblíquo interno e de sua fáscia o músculo e a fáscia do cremaster. A extensão da aponeurose oblíqua externa a fáscia espermática externa. O testículo se projeta para a parte distal do processo vaginal. Pedículo de conexão se oblitera membrana serosa (cobre frente e lados do testículos) Descida dos ovários Descem pela parede abdominal posterior até a região inferior da borda da pelve Não passam da pelve e não entram nos canais iguinais. O gubernáculo prende-se ao útero ( próximo ao local de ligação da t uterina). Cranial- ligamento ovariano. Caudal- ligamento redondo do útero(passam pelos canais iguinais e terminam nos grandes lábios) O processo vaginal é relativamente pequeno, geralmente se oblitera e desaparece muito antes do nascimento; quando este processo persiste, é denominado canal de Nuck
Compartilhar