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ARQUITETURA 3 PROJETO ARQUITETÔNICO – SUAS ETAPAS

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Universidade Federal do Rio de Janeiro 
DCC - Departamento de Construção Civil 
Disciplina: Arquitetura 
 
 
 
 - 1 - 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARQUITETURA 
 
 
 
 
 
 
PROJETO ARQUITETÔNICO – SUAS ETAPAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professora: Elaine Garrido Vazquez 
e-mail: elaine@poli.ufrj.br 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
DCC - Departamento de Construção Civil 
Disciplina: Arquitetura 
 
 
 
 - 2 - 
 
Glossário 
1. NORMAS FUNDAMENTAIS.................................................................................................................... 6 
1.1. FORMATO........................................................................................................................................ 6 
1.2. DOBRAMENTO................................................................................................................................ 6 
1.3. LINHAS DE REPRESENTAÇÃO ...................................................................................................... 7 
1.4. ESCALAS E COTAS......................................................................................................................... 7 
1.5. INDICAÇÕES ................................................................................................................................... 8 
1.6. REPRESENTAÇÃO DOS MATERIAIS MAIS USADOS .................................................................... 8 
1.7. DESENHO ........................................................................................................................................ 8 
2. FORMAS ARQUITETÔNICAS................................................................................................................. 9 
2.1. FORMAS DOS EDIFÍCIOS................................................................................................................ 9 
2.2. FORMAS DAS CASAS ..................................................................................................................... 9 
3. DISTRIBUIÇÃO......................................................................................................................................10 
3.1. REGULAMENTO DE CONSTRUÇÕES E EDIFICAÇÕES - RCE ......................................................10 
3.1.1. EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS ....................................................................................................10 
3.1.2. EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS ....................................................................................................10 
3.1.3. EDIFICAÇÕES MISTAS................................................................................................................10 
3.2. CLASSIFICAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS .................................................................................10 
3.2.1. COMPARTIMENTOS HABITÁVEIS..........................................................................................11 
3.2.2. COMPARTIMENTOS NÃO-HABITÁVEIS.................................................................................11 
3.3. DISTRIBUIÇÃO DA HABITAÇÃO....................................................................................................12 
3.3.1. COMPARTIMENTOS................................................................................................................12 
3.3.1.1. ELEMENTOS...................................................................................................................................13 
4. MERCADO IMOBILIÁRIO - ATUALIDADE.............................................................................................16 
4.1. NECESSIDADES ATUAIS ...............................................................................................................17 
4.2. DISPOSIÇÃO INTERNA ..................................................................................................................17 
4.3. SITUAÇÃO HABITACIONAL...........................................................................................................17 
4.4. ELEMENTOS...................................................................................................................................17 
5. PROGRAMA DE CONSTRUÇÃO...........................................................................................................18 
5.1. IMPORTÂNCIA DO PROJETO DE ARQUITETURA.........................................................................18 
5.1.1. PROJETO ................................................................................................................................18 
5.1.1.1. GP (GERENTE DE PROJETO).........................................................................................................18 
5.1.2. RESTRIÇÃO ............................................................................................................................18 
5.2. CONCEPÇÃO E REPRESENTAÇÃO ..............................................................................................19 
5.3. FASES DE UM PROJETO ARQUITETÔNICO COMPLETO .............................................................19 
5.3.1. LEVANTAMENTO DE DADOS .....................................................................................................19 
5.3.2. ESTUDO PRELIMINAR ................................................................................................................19 
5.3.3. ANTEPROJETO ...........................................................................................................................20 
5.3.4. PROJETO LEGAL ........................................................................................................................20 
5.3.5. PROJETOS COMPLEMENTARES ...............................................................................................20 
5.3.6. PROJETO DE EXECUÇÃO...........................................................................................................20 
5.3.6.1. PROJETO DE EXECUÇÃO - MEMORIAL DESCRITVO DA CONSTRUÇÃO ........................21 
5.3.7. DETALHAMENTO DA EXECUÇÃO ..............................................................................................21 
5.3.8. PROJETO “AS BUILT ”................................................................................................................21 
6. RELACIONAMENTO COM O CLIENTE - CONTRATO...........................................................................22 
6.1. FORMAÇÃO DO PREÇO DO PROJETO .........................................................................................22 
6.2. CUB - CUSTOS UNITÁRIOS BÁSICOS ...........................................................................................22 
6.2.1. CUSTOS UNITÁRIOS DA CONSTRUÇÃO (LEI N 4591/64) – CUB2006..................................23 
6.2.2. CUSTOS UNITÁRIOS BÁSICOS – METODOLOGIA DE CALCULO........................................23 
6.3. CUSTOS UNITÁRIOS BÁSICOS CUB .............................................................................................23 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
DCC - Departamento de Construção Civil 
Disciplina: Arquitetura 
 
 
 
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6.3.1. CUSTOS UNITÁRIOS DA CONSTRUÇÃO – CUB 2006...........................................................23 
6.3.2. CUSTOS UNITÁRIOS DA CONSTRUÇÃO – CUB ...................................................................24 
7. PROJETO COMPLETO DA EDIFICAÇÃO .............................................................................................27 
7.1. PROJETO LEGAL ...........................................................................................................................27 
7.2. DOCUMENTOS PARA O HABITE-SE..............................................................................................29 
8. FISCALIZAÇÃO E COORDENAÇÃO DE PROJETOS ...........................................................................398.1. SEGURANÇA ESTRUTURAL .........................................................................................................40 
8.2. SEGURANÇA AO FOGO.................................................................................................................40 
8.3. SEGURANÇA AO USO ...................................................................................................................41 
8.4. ESTANQUEIDADE, CONDIÇÕES DE HIGIENE E PUREZA DO AR .................................................42 
8.5. CONFORTO HIGROTÉRMICO, CONFORTO ACÚSTICO E VISUAL ...............................................43 
8.6. CONFORTO TÁTIL E ANTROPODINÂMICO...................................................................................46 
8.7. ADAPTABILIDADE, DURABILIDADE E ECONOMIA ......................................................................46 
9. FISCALIZAÇÃO E COORDENAÇÃO DE PROJETOS ...........................................................................49 
9.1. RESPONSABILIDADES DO RESPONSÁVEL TÉCNICO.................................................................49 
9.2. RESPONSABILIDADES LEGAIS DECORRENTES DA CONSTRUÇÃO .........................................49 
9.3. CÓDIGO CIVIL – VÍCIOS REDIBITÓRIOS .......................................................................................49 
9.3.1. CÓDIGO CIVIL - RESPONSABILIDADES PELA SOLIDEZ E SEGURANÇA...........................50 
9.3.2. DA PRESCRIÇÃO E DA DECADÊNCIA ..................................................................................50 
9.4. CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR.......................................................................................50 
9.5. PATOLOGIAS, VÍCIOS E FALHAS..................................................................................................52 
9.5.1. OBJETIVOS DAS PERÍCIAS ...................................................................................................52 
9.5.2. AÇÕES NA CONSTRUÇÃO.....................................................................................................53 
9.5.2.1. INFILTRAÇÃO .................................................................................................................................53 
9.5.2.2. FISSURAS E UMIDADE...................................................................................................................53 
9.5.2.3. FISSURAS E UMIDADE...................................................................................................................54 
10. PROJETO LEGAL................................................................................................................................56 
10.1. PROJETO LEGAL E O CÓDIGO DE OBRAS.................................................................................56 
10.2. CONSTRUÇÃO X EDIFICAÇÃO ....................................................................................................56 
10.3. DLF - DISTRITO DE LICENCIAMENTO E FISCALIZAÇÃO............................................................56 
10.3.1. PROCESSOS DE LICENCIAMENTO DE OBRAS ..................................................................56 
10.4. CÓDIGO DE OBRAS .....................................................................................................................56 
10.4.1. CÓDIGO DE OBRAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO.................................................57 
10.4.1.1. REGULAMENTO DE PARCELAMENTO DA TERRA......................................................................57 
10.4.1.2. REGULAMENTO DE CONSTRUÇÕES E EDIFICAÇÕES ...............................................................57 
10.4.1.3. REGULAMENTO PARA O ASSENTAMENTO DE MÁQUINAS MOTORES E EQUIPAMENTOS.....58 
10.4.1.4. REGULAMENTO DE LICENCIAMENTO E FISCALIZAÇÃO ...........................................................58 
10.4.1.5. REGULAMENTO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E 
ESGOTAMENTO SANITÁRIO ......................................................................................................................58 
10.4.1.6. REGULAMENTO DE ZONEAMENTO.............................................................................................58 
10.4.1.6.1. REGULAMENTO DE ZONEAMENTO – REGIÕES ADMINISTRATIVAS..................................61 
10.4.1.6.2. REGULAMENTO DE ZONEAMENTO – SUBPREFEITURAS ..................................................63 
10.4.1.6.3. REGULAMENTO DE ZONEAMENTO – ÁREAS DE PLANEJAMENTO...................................64 
10.5. PROJETO DE ESTRUTURAÇÃO URBANA - PEU ........................................................................64 
10.5.1. REGULAMENTO DE ZONEAMENTO ....................................................................................65 
10.5.2. REGULAMENTO DE LIMPEZA URBANA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO ......................65 
10.6. CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO.........................................................65 
10.7. PLANO DIRETOR..........................................................................................................................66 
10.7.1. PLANO DIRETOR DECENAL DA CIDADE O RIO DE JANEIRO ...........................................66 
10.7.1.1. PLANO DIRETOR EM TRAMITAÇÃO NA CÂMARA ......................................................................67 
10.8. PROJETO LEGAL PARA PREFEITURA........................................................................................68 
10.8.1. DOCUMENTOS......................................................................................................................68 
10.8.2. ENDEREÇOS DOS DLF’S .....................................................................................................69 
10.8.2.1. ORGANOGRAMA ..........................................................................................................................70 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
DCC - Departamento de Construção Civil 
Disciplina: Arquitetura 
 
 
 
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10.9. MEMORIAL DESCRITIVO – PLANTA DE SITUAÇÃO ...................................................................70 
11. RCE......................................................................................................................................................72 
11.1. DIMENSÕES DAS EDIFICAÇÕES.................................................................................................72 
11.2. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ...................................................................................................72 
11.3. AFASTAMENTOS .........................................................................................................................72 
11.4. PRISMAS PARA VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO (PVI E PV): ........................................................72 
11.5. REENTRÂNCIAS...........................................................................................................................73 
11.6. VARANDAS E SACADAS..............................................................................................................74 
11.7. UNIDADES RESIDENCIAIS...........................................................................................................74 
11.8. DIMENSÕES MÍNIMAS DOS COMPARTIMENTOS .......................................................................74 
11.9. VÃOS MÍNIMOS DE VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS ...........................75 
11.10. PROFUNDIDADES ......................................................................................................................75 
11.11. TERRAÇOS.................................................................................................................................76 
11.12. CIRCULAÇÕES COMUNS...........................................................................................................76 
11.13. VAGAS ........................................................................................................................................7612. RCE......................................................................................................................................................77 
12.1. DIMENSÕES DAS EDIFICAÇÕES.................................................................................................77 
12.2. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ...................................................................................................77 
12.3. PRISMAS PARA VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO (PVI E PV) .........................................................77 
12.4. REENTRÂNCIAS...........................................................................................................................78 
12.5. VARANDAS E SACADAS..............................................................................................................78 
12.6. UNIDADES RESIDENCIAIS...........................................................................................................79 
12.7. DIMENSÕES MÍNIMAS DOS COMPARTIMENTOS .......................................................................79 
12.8. VÃOS MÍNIMOS DE VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS ...........................80 
12.9. PROFUNDIDADES ........................................................................................................................80 
12.10. TERRAÇOS.................................................................................................................................80 
12.11. CIRCULAÇÕES COMUNS...........................................................................................................80 
12.12. VAGAS ........................................................................................................................................81 
13. RPT ......................................................................................................................................................82 
13.1. LOGRADOURO.............................................................................................................................82 
13.2. DOAÇÕES.....................................................................................................................................82 
13.3. DEFESA PAISAGÍSTICA DE ENCOSTAS .....................................................................................82 
13.4. CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO.........................................................82 
13.4.1. TRAMITAÇÃO DE EXPEDIENTES.........................................................................................83 
13.4.2. PROJETO ..............................................................................................................................83 
13.4.3. SISTEMA PREDIAL DE HIDRANTES ....................................................................................84 
13.4.4. CANALIZAÇÃO PREVENTIVA ..............................................................................................84 
13.4.5. REDE PREVENTIVA ..............................................................................................................85 
14. DECRETO NO 322, DE 03 DE MARÇO DE 1976 .................................................................................93 
14.1. ARTIGOS 78, 100 E 101 DO RZ......................................................................................................93 
14.2. ARTIGO 78 DO RZ.........................................................................................................................93 
14.3. ARTIGO 79 DO RZ.........................................................................................................................94 
14.4. ARTIGO 80 DO RZ.........................................................................................................................94 
14.3.1. ARTIGO 80 DO RZ.................................................................................................................95 
14.4. ARTIGOS 81 E 82 DO RZ...............................................................................................................95 
14.5. ARTIGO 88 PROJEÇÃO HORIZONTAL DAS EDIFICAÇÕES........................................................96 
14.6. ARTIGO 91 – ÁREA LIVRE MÍNIMA- TAXA DE OCUPAÇÃO ........................................................97 
14.7. LEI COMPLEMENTAR NO 16, DE 4 DE JUNO DE 1992 ................................................................97 
14.8. ARTIGO 97 – ATE (ÁREA TOTAL DA EDIFCAÇÃO): ....................................................................97 
14.9. ARTIGO 115 ..................................................................................................................................98 
14.10. ARTIGO 121 ................................................................................................................................98 
14.10. ARTIGO 123 ................................................................................................................................98 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
DCC - Departamento de Construção Civil 
Disciplina: Arquitetura 
 
 
 
 - 5 - 
 
14.11. CAPÍTULO VII – GRUPAMENTO DE EDIFICAÇÕES...................................................................99 
14.12. CAPÍTULO VIII – ESTACIONAMENTO E GUARDA DE VEÍCULOS.............................................99 
14.13. CAPÍTULO XI – ÁREAS COLETIVAS: .......................................................................................100 
14.14. ESTUDO DE MASSA .................................................................................................................100 
15. ART – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA.................................................................101 
15.1. OBJETIVOS E FINALIDADES.........................................................................................................101 
15.2. ACERVO TÉCNICO.........................................................................................................................101 
15.3. COMO PREENCHER UMA ART......................................................................................................101 
15.3.1. NATUREZA..........................................................................................................................101 
15.3.2. FATO GERADOR.................................................................................................................101 
15.3.3. TIPO.....................................................................................................................................102 
15.3.4. DADOS ................................................................................................................................102 
15.3.5. SOLICITAÇÃO DE BAIXA ...................................................................................................106 
15.3.6. PAGAMENTO E ENCAMINHAMENTO ................................................................................106 
15.3.7. ART – TABELA – 2006 ........................................................................................................106 
15.3.7.1. TABELA I – VALOR DO CONTRATO/OBRA................................................................................106 
15.3.7.2. TABELA II – TABELA AUXILIAR – PROFISSIONAL AUTÔNOMO ..............................................107 
15.3.8. INSPETORIAS .....................................................................................................................108 
15.3.9. TAXAS ESPECIAIS PARA REGISTRO DE ART ..................................................................108 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
DCC - Departamento de Construção Civil 
Disciplina: Arquitetura 
 
 
 
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1. NORMAS FUNDAMENTAIS 
 
Dos formatos das folhas de papel dependem as dimensõesde grande parte do mobiliário e 
contribuem para o dimensionamento dos compartimentos. 
É portanto fundamental para os engenheiros e arquitetos o conhecimento exato das 
dimensões normalizadas das folhas de papel (formatos DIN). 
Série A – plantas 
Série B – acessórios (envelopes, capas, arquivadores, etc) 
 
1.1. FORMATO 
 
A partir de um retângulo com 1 m2 (x.y = 1) cujos lados obedecem à relação x : y = 1 : √ 2 
Série A – dividir sucessivamente ao meio o formato base (retângulo de 1 m2 com os lados x 
= 0,841 e y = 1,189) e os novos formatos assim obtidos 
Série B – lado menor da série B é a média geométrica (a média geométrica de a1, a2, ..., an 
é (a1 . a2 . . . an)1/n dos lados do formato A da mesma classe. O maior obtém-se do menor 
multiplicando por √ 2. 
 
FORMATO SÉRIE A SÉRIE B 
0 841X1189 1000X1414 
1 594X841 707X1000 
2 420X594 500X707 
3 297X420 353X500 
4 210X297 250X353 
 
1.2. DOBRAMENTO 
 
Sendo necessário o dobramento de folhas das cópias de desenho, o formato final deve ser o 
A4. 
As folhas devem ser dobradas levando em conta a fixação através da aba e de modo a 
deixar visível o carimbo 
Uma vez efetuado o dobramento no sentido da largura, a folha deve ser dobrada segundo a 
altura, em dobras horizontais de 297 mm 
 
 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
DCC - Departamento de Construção Civil 
Disciplina: Arquitetura 
 
 
 
 - 7 - 
 
 
 
1.3. LINHAS DE REPRESENTAÇÃO 
 
 
1.4. ESCALAS E COTAS 
 
Escalas 
1/2; 1/5; 1/10; 1/20; 1/25; 1/50; 1/75; 1/100; 1/200; 1/250 e 1/500 
 
Cotas 
As cotas devem ser indicadas em metro (m) para as dimensões iguais e superiores a 1 m e 
em centímetro (cm) para as dimensões inferiores a 1 m, e os milímetros (mm) devem ser 
indicados como se fossem expoentes. 
 
 
 
Linhas de contorno – contínuas (0,6 mm) 
 
 
Linhas internas – contínuas (0,4 mm) 
 
 
Linhas situadas além do plano de desenho – tracejadas (0,2 mm) 
 
 
Linhas de projeção – traço e dois pontos (0,2 mm) 
 
 
Linhas de eixo ou coordenadas – traço e ponto (0,2mm) 
 
Linhas de cota – contínuas (0,2 mm) 
 
 
Linhas auxiliares – contínuas (0,1 mm) 
 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
DCC - Departamento de Construção Civil 
Disciplina: Arquitetura 
 
 
 
 - 8 - 
 
1.5. INDICAÇÕES 
 
Canalizações – diâmetro 
Chaminés retangulares – largura/comprimento 
Chaminés circulares – diâmetro 
Degraus – ao longo do eixo da escada capa/espelho 
Vãos de portas e janelas – cotas ao longo do eixo, largura/altura 
 
1.6. REPRESENTAÇÃO DOS MATERIAIS MAIS USADOS 
 
 
 
1.7. DESENHO 
 
Linguagem para o projeto 
Facilita a concepção do projeto 
Impressionar o cliente 
Processo auxiliar na representação da obra 
De forma coerente para a compreensão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
DCC - Departamento de Construção Civil 
Disciplina: Arquitetura 
 
 
 
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2. FORMAS ARQUITETÔNICAS 
 
As formas arquitetônicas como conseqüência dos materiais e processos construtivos 
Primitiva em madeira 
Evolução construção em pedra 
Evolução construção com concreto armado 
 
2.1. FORMAS DOS EDIFÍCIOS 
 
As formas dos edifícios como resultado do sistema construtivo 
Abóbadas 
Cabanas com materiais locais: pedra, tronco, palha 
Esquimós construção do iglu 
Romanos primeiras cúpulas sobre planta circular 
Cúpulas sobre planta quadrada 
Período bizantino várias cúpulas 
Românico abóbadas de berço 
Gótico usando a abóbada de aresta (arco ogival) 
 
2.2. FORMAS DAS CASAS 
 
As formas das casas como expressão da época e do modo de vida 
Exterior 
Casas protegidas por uma muralha 
Portas e muros permitem uma visibilidade 
Grades de pouca altura pouca limitação 
Retorno a grades mais elevadas proteção 
Interior 
Cômodos mal iluminados, aberturas pequenas. 
Portas amplas 
Portas de correr 
Janelas de pano único até o chão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
DCC - Departamento de Construção Civil 
Disciplina: Arquitetura 
 
 
 
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3. DISTRIBUIÇÃO 
 
As subdivisões são executadas de acordo com as necessidades, sistemas econômicos, 
forma, localização e dimensões de terreno. As subdivisões também estão condicionadas pela 
relação ou dependência de umas zonas com as outras 
 
3.1. REGULAMENTO DE CONSTRUÇÕES E EDIFICAÇÕES - RCE 
 
Uma construção é caracterizada pela existência do conjunto de elementos construtivos, 
contínuo em suas três dimensões, com um ou vários acessos às circulações ao nível do 
pavimento de acesso. 
 
Classificação dos tipos de edificação 
a) Residenciais 
b) Não – residenciais 
c) Mista 
 
3.1.1. EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS 
 
Permanentes 
a) Unifamiliar – uma única unidade residencial 
b) Multifamiliar – duas ou mais unidades residenciais 
Transitórias 
a) hotéis, apart-hotéis, motéis 
b) Internatos, pensionatos 
 
3.1.2. EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS 
a) Uso industrial 
b) Locais de reunião (estádios, auditórios, cinemas, parques, circos) 
c) Comércio, negócios e atividades profissionais 
d) Estabelecimentos hospitalares e laboratórios 
e) Estabelecimentos escolares 
f) Usos especiais diversos (depósitos de explosivos, inflamável, armazenagem, 
estacionamento de veículos, postos de serviço e abastecimento de veículos) 
 
3.1.3. EDIFICAÇÕES MISTAS 
 
São aquelas destinadas a abrigar as atividades de diferentes usos 
Residencial x Não-residencial 
3.2. CLASSIFICAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS 
Os compartimentos obedecerão de modo geral, a limites mínimos 
a) Área de piso 
b) Largura 
c) Vãos de iluminação e ventilação 
d) Altura 
e) Vãos de acesso 
Os compartimentos se classificam de acordo com sua utilização 
Habitáveis 
Não-habitáveis 
 
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DCC - Departamento de Construção Civil 
Disciplina: Arquitetura 
 
 
 
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3.2.1. COMPARTIMENTOS HABITÁVEIS 
 
COMPARTIMENTOS HABITÁVEIS 
Dormitórios 
Salas 
Lojas e sobrelojas 
Salas destinadas a comércio 
Locais de reunião 
 
Compartimentos habitáveis residencial – dimensões mínimas 
 
Dormitórios Área m² 
Largura 
m 
Altura 
m 
Acesso 
m 
Apenas um 12 2 2,6 0,7 
Mais de um 9 2 2,6 0,7 
 
Compartimentos habitáveis comercial – dimensões mínimas 
 
comércio Área 
m² 
Largura 
m 
Altura 
m 
Acesso 
m 
Salas 12 2 2,6 0,8 
Lojas e 
sobrelojas 
25 3 3,0 1,0 
 
3.2.2. COMPARTIMENTOS NÃO-HABITÁVEIS 
 
COMPARTIMENTOS NÃO-HABITÁVEIS 
Salas de espera 
cozinhas, copas e áreas de serviço 
Banheiros, lavabos e instalações sanitárias 
Circulações em geral 
Garagens 
Frigoríficos 
Vestiários coletivos 
Casas de máquina 
Locais para depósito de lixo 
 
Dormitórios Área m² Largura m Altura m Acesso m 
Coz e copa 4 1,5 2,5 0,7 
Banh 1,50 0,8 2,3 0,6 
Sala espera pessoas - 2,6 0,8 
vestiário pessoas - 2,6 0,8 
garagem 20 m² - 2,5 2,5 
Casa maq - - 2,0 - 
lixo - - 2,8 - 
 
 
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 - 12 - 
 
3.3. DISTRIBUIÇÃO DA HABITAÇÃO 
 
 
 
3.3.1. COMPARTIMENTOS 
 
Cozinhas 
Boa iluminação, ventilação e boa acessibilidade 
localização adequada para as peças (fogão, geladeira, bancada, copa) 
Alturas adequadas para os componentes fixos (fogão, bancadas) 
Sempre tentar fazer um triângulo entre a pia, o fogão e a geladeira 
 
Zonas de Estar 
Sala de estar 
Sala de visita 
Jardim de inverno 
Sala de música 
Escritório 
Quarto de costura 
Biblioteca 
Quarto de empregada 
Sala de jogos 
Sala de TV 
 
Sala de jantar – em função dos habitantes e espaço 
 
Closet – largura mínima 1,20 
 
Banheiros– largura mínima 1,20 para aparelhos na mesma parede, larguras confortáveis 
entre as peças de utilização. 
 
Varandas – largura para acomodar uma mesa 
 
 
 
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 - 13 - 
 
3.3.1.1. ELEMENTOS 
 
Entrada 
 
A entrada da casa é o carro chefe. É por ele que o visitante recebe a primeira impressão. 
 
Muro 
 
Grade 
 
Varanda 
 
Janelas 
 
Localização e altura – panorâmica, canto, meia altura 
Forma dos batentes – com dobradiças abrindo para fora ou para dentro, basculante, 
pivotante, guilhotina, correr. 
 
 
 
Portas 
 
Tipo – abrir, correr, giratória, pendular, telescópica, camarão, sifonada 
A disposição correta das portas é muito importante para o aproveitamento dos locais 
Definir os vãos de acordo com a utilidade do cômodo 
Especificar as aduelas e alizares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Escadas 
 
 
 
 
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2 espelhos + 1 capa = 61 a 64 cm ou 1 espelho + 1 capa = 48 cm 
 
 
 
 
 
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 - 16 - 
 
Garagem 
 
Espaço não pode ser reduzido. Distância entre as paredes 30 cm, frente veículo 50 cm, 
entre carros 70 cm. 
Localização no terreno não seja muito grande da entrada e com bom acesso. 
 
 
 
Vestíbulos 
 
Vestíbulo de entrada - em países meridionais pode-se fazer a entrada direta o que já não é 
aconselhável em países frios 
Vestíbulo de serviço – separar a cozinha 
Corredores – a largura dos corredores depende da localização, da utilização mono ou 
bilateral, da forma de abrir as portas e da intensidade de utilização 
 
 
4. MERCADO IMOBILIÁRIO - ATUALIDADE 
 
Transformações sociais e tecnológicas geram efeitos sobre as habitações 
Mudanças no jeito ser e morar das famílias 
 
PASSADO HOJE 
Compartilhavam os espaços da casa cada um no seu espaço 
Disputa pelo único computador, 
televisão e telefone. TV, DVD, celular individuais 
Um só ambiente compartilhado Fragmentado e integrado 
Cômodos das casas costumavam ser 
usados por todos 
pessoas ocupam os espaços de 
forma individualizada soluções 
para integrar esses ambientes tão 
compartimentados 
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 - 17 - 
 
 
4.1. NECESSIDADES ATUAIS 
 
Reorganização do apartamento segundo a atividade que esteja sendo desenvolvida, 
maneira de aumentar os cômodos apertados. 
Suítes para todas as faixas de renda, conseqüência da individualização as pessoas querem 
ter o próprio quarto e o próprio banheiro. 
Aumento do lançamento de apartamentos tipo loft (integração visual dos cômodos) e duplex 
Para a classe média alta aumento do número de divórcios, retardo na idade do primeiro 
casamento, emancipação da mulher, aumento do número das pessoas vivendo só e muitos 
casais sem filhos 
Aumento do número de usuários que usam a internet, aumento dos aparelhos de TV, 
computador reforça o caráter da individualização 
Áreas comuns aumentam, equipamentos e serviços de lazer tentam compensar a falta de 
espaço nas unidades. 
Equipamentos de uso coletivo salão de festa jogos piscina sauna quadra poli esportiva, 
centro de negócios, sala musculação piscina semi-olímpica ares de clube, pistas de caminhada 
lan house, espaço gourmet quiosque garage band. 
 A violência, trabalho da mulher, caráter social, mercado de trabalho e o numero de vagas na 
garagem. 
 
4.2. DISPOSIÇÃO INTERNA 
 
Como era Como está 
Moradia com um suíte lançamentos com mais de uma suíte 
Quartos maiores quarto com banheiros e menores 
Imóveis com qto de serviço quarto reversível 
Condomínio com salão de festa condomínios com spas, piscina, saunas e espaço gourmet 
Um vaga de garagem mais de uma vaga de garagem 
 
 
4.3. SITUAÇÃO HABITACIONAL 
 
Déficit habitacional 7 milhões de moradias do país 
As cidades começam com ruas com uma determinada largura em função do gabarito, o 
gabarito pode mudar mais a largura das ruas não. 
Crise ecológica é uma questão que só admite soluções de intervenção coletiva. As medidas 
ligadas a ciência e a arquitetura têm que ter alcance coletivo. A Arquitetura de caráter individual 
não vai resolver os problemas ecológicos. 
 
4.4. ELEMENTOS 
 
Quebra-se o esquema que deve haver entre volumes e espaços livres. As cidades crescem 
demais os grandes empreendimentos humanos que marcam a arquitetura – os teatros os estádios 
os centros de cultura. O arquiteto procura a surpresa 
A Arquitetura tem que criar surpresa. A única maneira de se atingir o nível superior de uma 
obra de arte 
A vida é mais importante que a arquitetura A arquitetura não muda nada. Vida jovens ensino 
superior e leitura 
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 - 18 - 
 
5. PROGRAMA DE CONSTRUÇÃO 
 
1. Localização do lote, dimensões, configuração do terreno, diferenças de nível com as ruas 
adjacentes, localização das canalizações de águas e esgotos, regulamentos referentes à 
construção 
2. Levantamento topográfico 
3. As características dos compartimentos enquanto à área, ao pé direito, as dimensões, à 
localização e às suas inter-relações 
4. Previsão das dimensões do mobiliário 
5. Capital disponível para o empreendimento 
6. Sistema construtivo a ser adotado e materiais 
7. Orientação em relação ao norte magnético 
8. Determinar dentro o terreno a localização do edifício, tendo em conta a orientação 
topográfica, árvores e vizinhança 
9. Ordenar previamente os locais em grupos de compartimentos intimamente relacionados, 
distribuí-los dentro de cada grupo e finalmente relacionar os diferentes grupos entre si 
 
Por fim obter a solução e o conceito exato da construção passando para a etapa de projeto 
de arquitetura 
 
5.1. IMPORTÂNCIA DO PROJETO DE ARQUITETURA 
 
Fazer uma obra sem projeto é o mesmo que agir sem pensar, receita perfeita para muitos 
aborrecimentos e prejuízos futuros. 
O projeto é uma tarefa complexa que busca alcançar soluções criativas, belas, funcionais e 
econômicas. Que respondam as necessidades de seu cliente e se ajustem coerentemente ao 
meio ambiente. 
Exige o conhecimento de elementos, técnicas e os estilos arquitetônicos, de tal forma que 
consiga combinar a forma e a função para atingir os efeitos pretendidos. 
 
5.1.1. PROJETO 
 
PROJETO 
 
Um empreendimento temporário, com objetivo de criar um produto, serviço ou resultado único. 
 
PMI/PMBOK, 2004 
 
5.1.1.1. GP (GERENTE DE PROJETO) 
 
Habilidades fundamentais do Gerente de Projetos 
Comunicação 
Influente 
Liderança 
Tomada de decisões 
Negociação 
 
5.1.2. RESTRIÇÃO 
 
RESTRIÇÃO TRIPLA 
Escopo - plano 
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 - 19 - 
 
Prazo – cronograma -tempo 
Recurso – custo - orçamento 
 
5.2. CONCEPÇÃO E REPRESENTAÇÃO 
 
O ARQUITETO ... 
...deve ser capaz de traduzir as necessidades daqueles que vão ocupar os espaços 
projetados, através da melhor tecnologia construtiva disponível ou buscando novas soluções, 
traduzindo suas decisões de projeto em um documento (o projeto de arquitetura) que deverá 
esclarecer, com todos os detalhes possíveis, como deverá ser conduzida a obra que resultará na 
edificaçãoconstruída. 
 
5.3. FASES DE UM PROJETO ARQUITETÔNICO COMPLETO 
 
1 – LEVANTAMENTO DE DADOS (programa de necessidade e estudo de viabilidade) 
2 – ESTUDO PRELIMINAR (configuração inicial da edificação) 
3 – ANTEPROJETO (projeto concebido) 
4 – PROJETO LEGAL (projeto de legalização) 
5 – PROJETOS COMPLEMENTARES (projetos dos subsistemas) 
6 – PROJETO DE EXECUÇÃO (projetos para a obra) 
7 – DETALHAMENTOS DE EXECUÇÃO (projeto dos detalhes) 
8 – LEVANTAMENTO “AS BUILT ” (projeto pós obra) 
 
5.3.1. LEVANTAMENTO DE DADOS 
 
Elementos coletados para elaboração do projeto em sua fase preliminar 
• Conceituação preliminar do empreendimento, em termos do programa de necessidades, 
custos de construção, custos de manutenção e rentabilidade do empreendimento (estudo de 
viabilidade) 
• Título de propriedade do terreno, escritura e RGI 
• Planta aerofotogramétrica, legislação de urbanismo - PAL ou PA 
• Situação no complexo urbano, características da vizinhança 
• Condições de tráfego (vias públicas – condições, capacidades e fluxo e estacionamento) 
• Fotos do local e vistoria dos vizinhos com fotos 
• Levantamento topográfico – mecânica do solo e vegetação 
• Condições ambientais – temperatura, umidade relativa, insolação, regime dos ventos, 
regime das marés, níveis de poluição, condições para transmissão e recepção de rádio e TV 
• Serviços públicos – abastecimento de água, rede de esgotos, distribuição de gás, luz e 
força, comunicação (telefone, antena, internet), coleta e tratamento de lixo 
• Possibilidades locais de materiais e mão de obra 
 
5.3.2. ESTUDO PRELIMINAR 
 
Compreende o desenvolvimento do levantamento de dados, já com configuração preliminar 
de sua arquitetura e princípios construtivos. Um estudo preliminar é normalmente constituído 
pelos seguintes documentos: 
• Textos composto de um memorial descritivo do partido adotado e de dados iniciais quanto 
à área construída, estimativa de custos e prazos de execução. 
• Planta de situação – orientação (norte magnético), terreno com logradouros adjacentes, 
acesso, limites, circulações e estacionamento, designação do terreno e das áreas edificadas 
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 - 20 - 
 
• Planta dos pavimentos – orientação (norte do projeto), acessos, paredes e estrutura 
(contorno), portas e esquadrias em geral, cotas acabadas gerais e dos principais compartimentos, 
indicação da utilização dos principais compartimentos, designação e indicação dos cortes gerais, 
áreas totais dos pavimentos representados 
• Cortes gerais – paredes, lajes e estrutura em contorno, portas e esquadrias em geral, cotas 
verticais totais e de piso a piso, níveis acabados, indicação da utilização dos principais 
compartimentos 
• Fachadas – indicação dos materiais de acabamento. A escolha do número de perspectivas 
e dos ângulos que estas deverão mostrar varia muito de acordo com o tipo de projeto 
• Estudo preliminar de paisagismo – relatório das diretrizes e justificativas da solução 
proposta, planta geral de zoneamento, com indicação de circulações e tratamento paisagístico 
(gramados, jardins e arborização) 
 
5.3.3. ANTEPROJETO 
 
Nesta fase o projeto se encontra mais definido e sem alterações 
• Concepção e tratamento da volumetria dos ambientes (áreas definitivas) 
• Pré-dimensionamentos das estruturas 
• Propostas para as soluções de instalações diversas 
• Especificação inicial técnicas, sistema construtivo e materiais 
• Estimativa de custos 
• Elaboração de cronogramas físico- financeiro para execução 
• A simplificação deste projeto dará origem ao Projeto Legal para prefeitura 
 
5.3.4. PROJETO LEGAL 
 
Versão simplificada do Anteprojeto 
• Desenhos segundo normas específicas de cada município 
• Projeto apresentado junto a DLF – Prefeitura para análise e aprovação 
• plantas de situação, subsolo, garagem, PUC, pavimento tipo, telhado, corte e fachada 
 
5.3.5. PROJETOS COMPLEMENTARES 
 
Uma vez concluído o anteprojeto deve-se dar andamento aos projetos complementares. 
Variáveis conforme a especificidade do projeto. 
• Projeto de estrutura (sondagem, infra e supra estrutura) – forma e armação 
• Projeto de instalações (hidráulica, esgoto, gás, elétrica, 
• projetos de circuitos de segurança, telefonia, antena 
• Projetos de tratamento ar condicionado, ventilação, exaustão 
• Projeto de paisagismo 
• Projeto instalações de equipamentos de tecnologia de ponta (computadores, TV por 
assinatura) 
 
5.3.6. PROJETO DE EXECUÇÃO 
 
Compreende os desenhos definitivos de todas as partes da construção, contendo todas as 
medidas, áreas, especificações de materiais, posição dos elementos estruturais e de instalações, 
plantas de pisos e tetos 
• Textos composto de um memorial descritivo do partido adotado e de dados iniciais quanto 
à área construída, estimativa de custos e prazos de execução 
• Caderno de especificações dos materiais, memorial descritivo da construção 
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 - 21 - 
 
• Subsídios para quantificação e qualificação de materiais, mão-de-obra, procedimentos 
técnicos construtivos e tecnologia 
• Quantidade para efeito de orçamento 
• desenhos aprovados para executar a obra 
 
Compreende as especificações das etapas, dos materiais e fabricantes a serem utilizados 
durante a construção, variando de acordo com a tipologia do projeto. 
• Estrutura - tipo de fundação, forma, escoramento e concreto 
• Instalações hidro-sanitárias - tipo de tubulação AF e AQ, louças, metais 
• Instalação de gás - tubulação e sistema de aquecimento 
• Instalação elétrica - tubulação, condutores, QD, dispositivos de proteção, interruptores e 
tomadas, iluminação 
•Esquadrias - tipo, sistema de funcionamento e ferragens 
• Vidros - tipo (comum, lixa, aramado, laminado, temperado) e cor 
 
5.3.6.1. PROJETO DE EXECUÇÃO - MEMORIAL DESCRITIVO DA CONSTRUÇÃO 
 
• Portas - tipo, tamanho, cor, acabamento 
• Fachada - tipo de acabamento externo (frontal, lateral, fundo) 
• Acabamento interno todos os cômodos - piso, rodapé, paredes, teto 
• Áreas de serviço - lavanderia, edícula, depósito 
• Subsistema de incêndio - de acordo com o Corpo de Bombeiros 
• Acesso - interfone, campainha, automação dos portões, circuito interno 
• Subsistema de paisagismo - jardins 
• Subsistema de comunicação - telefonia, rádio, internet, cabos, antena 
• Subsistema de ar condicionado - convencional, padrão, split ou central 
 
5.3.7. DETALHAMENTO DA EXECUÇÃO 
 
Compreende os desenhos das partes específicas de uma obra. Também nesta fase se 
incluem os detalhamentos de mobiliário e elementos decorativos 
• Paginação dos pisos, indicação do acabamento de pisos, paredes e tetos 
• Projeção de forros e tetos rebaixados 
• Detalhe adicionais para esclarecimentos – paginação, juntas, detalhes em planta corte e 
elevação caimento, calhas drenos, ralos, impermeabilização 
• Sentido de abertura das portas, escadas, rampas, elevadores 
• Mapa das esquadrias em geral (metálica, pvc ou madeira) 
 
5.3.8. PROJETO “AS BUILT ” 
 
Esta é uma fase opcional, porém de enorme utilidade, principalmente se a arquitetura sofreu 
muitas alterações sem projeto durante a fase de construção. 
• Projeto que reflete o que realmente foi construído 
• Medição e confecção de desenhos da obra conforme construído 
• Projeto que facilita trabalhos futuros de manutenção e reforma 
 
 
 
 
 
 
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 - 22 - 
 
6. RELACIONAMENTO COM O CLIENTE - CONTRATO 
 
O relacionamento com o cliente dever ser sempre mediado por um contrato de prestação de 
serviço. Nestedocumento ficam estabelecidos os serviços a serem prestados, os valores a serem 
pagos, além dos direitos e obrigações de cada parte 
Dados necessários para o contrato 
• Escopo dos serviços a serem realizados 
• Etapas de projeto orçamento e caderno de especificações 
• Honorários 
• Condições de pagamento 
• Prazo de entrega 
• Generalidades 
 
6.1. FORMAÇÃO DO PREÇO DO PROJETO 
 
Em qualquer construção, o item projetos (arquitetônicos e todos complementares) 
representa de 5% a 8% do custo total da obra, este percentual depende da complexidade da obra 
a ser construída. 
Contrato para desenvolvimento de todas as fases 
 
Estudo Preliminar ~10% 
Anteprojeto + Projeto Legal ~30% 
Projeto de Execução ~ 40% 
Detalhamentos de Execução ~ 20% 
 
Contrato para desenvolvimento de algumas as fases 
 
Estudo Preliminar Anteproj./ P. Legal Proj. de Execução Detalhamentos Total (%) 
10 20 /10 40 20 100 
10 20/10 50 - 90 
10 30/10 - - 50 
20 - - - 20 
- 40 - - 40 
- - 50 - 50 
- - - 30 30 
- 35 45 - 80 
- - 50 20 70 
- 35 40 20 95 
 
6.2. CUB - CUSTOS UNITÁRIOS BÁSICOS 
 
O art. 53 da Lei 4591, de 16/12/1964, determinou que o BNH contratasse a associação 
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, para que fossem padronizados critérios e normas para 
cálculo de custos unitários de construção, execução de orçamentos e avaliação global de obra, 
determinando parâmetros a serem divulgados. 
Este artigo também determinou a classificação dos padrões de construção em baixo, normal 
e alto, levando-se em conta as condições de acabamento, a qualidade do material empregado e 
os equipamentos existentes. 
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 - 23 - 
 
 
6.2.1. CUSTOS UNITÁRIOS DA CONSTRUÇÃO (LEI N 4591/64) – CUB2006 
 
Estes custos são calculados conforme disposto na ABNT NBR12721:2006, em cumprimento 
à Lei N 4.591/64, com base em novos projetos, novos memoriais descritivos e novos critérios de 
orçamentação e, portanto, constituem nova série histórica de Custos Unitários, não comparáveis 
coma anterior, com a designação de CUB/2006. Eles correspondem aos valores por metro 
quadrado da construção para os diversos padrões estabelecidos pela Norma, e devem ser 
utilizados para o preenchimento da documentação de Memorial de Incorporação a ser 
apresentado ao Cartório de Registro de Imóveis. 
 
6.2.2. CUSTOS UNITÁRIOS BÁSICOS – METODOLOGIA DE CALCULO 
 
O Custo Unitário Básico de cada projeto padrão é calculado aplicando-se aos coeficientes 
constantes dos Quadros da NBR 12721-2006 (lotes básicos), os preços unitários dos insumos 
(material e mão-de-obra) ali relacionados. Esses preços são resultantes de pesquisa mensal feita 
pelo SINDUSCON dentre expressivo número de construtoras que, mensalmente, informam os 
valores praticados. Quanto à mão-de-obra, aplica-se um percentual correspondente aos encargos 
trabalhistas e previdenciários, decorrentes da legislação própria e da Convenção Coletiva de 
Trabalho. 
 
6.3. CUSTOS UNITÁRIOS BÁSICOS CUB 
 
Na formação destes Custos Unitários Básicos não foram considerados os seguintes itens, 
que devem ser levados em conta na determinação dos preços por metro quadrado de construção, 
de acordo com o estabelecido no projeto e especificações correspondentes a cada caso particular: 
a) fundações, submuramentos, paredes-diafragma, tirantes, rebaixamento de lençol freático; 
b) elevador(es); 
c) equipamentos e instalações, tais como fogões, aquecedores, bombas de recalque, 
incineração, ar condicionado, calefação, ventilação, exaustão e outros; 
d) playground (quando não classificado como área construída); 
e) obras e serviços complementares, tais como urbanização, recreação (piscinas e campos 
de esporte), ajardinamento, instalação e regulamentação do condomínio; 
f) outros serviços especiais, impostos, taxas e emolumentos cartoriais, honorários, material 
escritório; 
g) Ligação dos serviços públicos (água, esgoto, ap,luz, gás) 
h) projetos arquitetônicos, projetos estruturais, projetos de instalação e projetos especiais; 
i) remuneração da construtor ou incorporador. 
 
 
6.3.1. CUSTOS UNITÁRIOS DA CONSTRUÇÃO – CUB 2006 
 
Os números 1,4,8 e 16 referem-se ao número de pavimentos dos projetos. 
 
As letras B,N e A referem-se aos padrões de acabamento da construção: Baixo, Normal e Alto 
 
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 - 24 - 
 
 
 
6.3.2. CUSTOS UNITÁRIOS DA CONSTRUÇÃO – CUB 
 
 
 
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 - 26 - 
 
 
 
 
EXEMPLO 1: Projeto arquitetônico e complementares para construção de residência 
unifamiliar, com 100 m2, 3 dormitórios, 1 pavimento, terreno plano, padrão normal de construção 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXEMPLO 2: Projeto arquitetônico para construção de um edifício residencial com 8 
pavimentos tipo, sendo 4 aptos por andar, 2 quartos + térreo + 2 andares de garagem + PUC, total 
4000 m2, padrão médio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 - 27 - 
 
7. PROJETO COMPLETO DA EDIFICAÇÃO 
 
 
 
7.1. PROJETO LEGAL 
 
Licença de instalação de tapume 
 
 
 
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 - 28 - 
 
Legalização de demolição de prédio residencial unifamiliar com um pavimento 
 
 
Licença de construção de prédio residencial multifamiliar 
 
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 - 29 - 
 
Restrições - 90 dias - 1 laje - Habite-se - Toda obra 
 
 
 
7.2. DOCUMENTOS PARA O HABITE-SE 
 
Nota fiscal da sinaleira 
 
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 - 30 - 
 
Arborização de passeio – Lei 1196/88 - Comprovar o plantio de 09 árvores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 - 31 - 
 
Visto fiscal - ISS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 - 32 - 
 
Visto fiscal - INSS 
 
 
Certidão das concessionárias 
 
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 - 33 - 
 
 
 
 
 
 
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 - 34 - 
 
 
 
 
 
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 - 35 - 
 
 
 
 
 
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 - 36 - 
 
 
Certificado de aprovação do CBERJ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 - 37 - 
 
Certificado de funcionamento dos aparelhos de transporte (GEM) 
 
 
Luz de emergência Lei 2917/99 
 
 
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 - 38 - 
 
Certidão para prova junto ao Registro Geral de Imóveis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 - 39 - 
 
8. FISCALIZAÇÃO E COORDENAÇÃO DE PROJETOS 
 
ABNT/CB-02 - PROJETO 02:136.01-001/1 - SETEMBRO :2007 
 
Normas de desempenho são estabelecidas buscando atender exigências dos usuários, que, 
no caso desta Norma, referem-se a sistemas que compõem edifícios habitacionais de até cinco 
pavimentos, independentemente dos seus materiais constituintes e do sistema construtivo 
utilizado. 
O foco desta Norma está nas exigências dos usuários para o edifício habitacional e seus 
sistemas, quanto ao seu comportamento em uso e não na prescrição de como os sistemas são 
construídos. 
A Parte 1 se refere às exigências dos usuários e aos requisitos gerais comuns aos diferentes 
sistemas, estabelecendo as diversas interações e interferências entre estes 
 
- Exigências do usuário Segurança: 
segurança estrutural 
segurança contra o fogo 
segurança no uso e na operação. 
 
- Habitabilidade 
 
estanqueidade 
conforto térmico 
conforto acústico 
conforto lumínico 
saúde, higiene e qualidade do ar 
funcionalidade e acessibilidade 
conforto tátil e antropodinâmico. 
 
Sustentabilidade: 
durabilidade 
manutenibilidade 
impacto ambiental. 
 
A fiscalização e coordenação de projetos deve garantir que as edificações produzidas 
atendam aos 14 requisitos do usuário, definidos pela norma ISSO 6241: 
1) Segurança estrutural 
2) Segurança ao fogo 
3) Segurança de uso 
4) Estanqueidade 
5) Conforto higrotérmico 
6) Conforto acústico 
7) Conforto visual 
8) Conforto tátil 
9) Conforto antropodinâmico 
10) Condições de higiene 
11) Pureza do ar 
12) Adaptabilidade a diferentes usos 
13) Durabilidade 
14) Economia 
 
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Disciplina: Arquitetura 
 
 
 
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8.1. SEGURANÇA ESTRUTURAL 
 
Resistência mecânica às ações estáticas e dinâmicas individual ou combinadamente 
Resistências aos impactos, inclusive cargas acidentais 
As obras deverão ser projetadas e construídas de forma que as cargas que possam vir a 
atuar durante a construção e utilização, não produzam nenhum dos seguintes resultados 
a) Desmoronamento de toda ou parte da obra 
b) Deformações excessivas em grau inadmissível 
c) Deterioração de outras partes da obra, como os acessórios ou equipamentos instalados, 
em conseqüência de uma deformação excessiva dos elementos de sustentação 
d) Danos por acidentes de conseqüências desproporcionais em relação à causa original 
 
- Generalidades 
De acordo com a ABNT ABNT NBR 8681, os estados limites de uma estrutura estabelecem 
as condições a partir das quais a estrutura apresenta desempenho inadequado às finalidades da 
construção. 
O Manual do proprietário, ou documento similar (ABNT NBR 14037, ver 3.13) deve conter as 
informações relativas às sobrecargas limitantes no uso das edificações. 
 
- Requisito – Estabilidade e resistência estrutural 
Evitar a ruína da estrutura pela ocorrência de algum estado limite último. 
Os estados limites últimos (ELU) determinam a paralisação, no todo ou em parte, do uso da 
construção, por sua simples ocorrência. 
 
- Premissas de projeto 
Devem ser considerados em projeto os estados limites últimos caracterizados por: 
a) perda de equilíbrio, global ou parcial, admitida a estrutura como um corpo rígido; 
b) ruptura ou deformação plástica excessiva dos materiais; 
c) transformação da estrutura, no todo ou em parte, em sistema hipostático; 
d) instabilidade por deformação; 
e) instabilidade dinâmica. 
 
8.2. SEGURANÇA AO FOGO 
 
- Generalidades 
As exigências desta Norma relativamente à segurança contra incêndio são pautadas em: 
a) baixa probabilidade de início de incêndio; 
b) alta probabilidade dos usuários sobreviverem sem sofrer qualquer injúria; 
c) reduzida extensão de danos à propriedade e à vizinhança imediata ao local de origem do 
incêndio. 
 
- Requisito – Dificultar o princípio do incêndio 
Dificultar a ocorrência de princípio de incêndio por meio de premissas adotadas no projeto e 
na construção do edifício. 
Critérios para dificultar o princípio do incêndio 
Proteção contra descargas atmosféricas 
Proteção contra risco de ignição nas instalações elétricas 
Proteção contra risco de vazamentos nas instalações de gás 
 
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Segurança em relação a agentes agressivos (proteção contra explosões, queimaduras, 
elementos cortantes, choques elétricos, radioatividade, contato ou inalação de substâncias 
venenosas) 
Segurança na circulação interna (limitações para pisos com superfícies escorregadias 
guarda-corpos, etc ) 
Segurança contra intrusos (humanos e animais) 
As obras devem ser projetadas e construídas de forma que sua utilização ou funcionamento 
não representem riscos inadmissíveis de acidentes, como escorregamento, quedas, colisões, 
queimaduras, choques ou feridas advindas de explosão. 
 
8.3. SEGURANÇA AO USO 
 
- Segurança no uso e na operação 
Generalidades 
A segurança no uso e operação dos sistemas e componentes do edifício habitacional deve 
ser considerada em projeto, especialmente as que dizem respeito a agentes agressivos (proteção 
contra queimaduras e pontos e bordas cortantes, por exemplo). A segurança estrutural, contra 
incêndio e durante a movimentação e circulação (limitação ao escorregamento nos pisos; vias não 
obstruídas, corrimões, etc.) são tratadas em partes específicas desta Norma. 
 
Requisito – Segurança na utilização do imóvel 
Assegurar que tenham sido tomadas medidas de segurança aos usuários do edifício 
habitacional. 
 
Critério – Segurança na utilização dos sistemas 
Os sistemas não devem apresentar: 
a) rupturas, instabilizações, tombamentos ou quedas, que possam colocar em risco a 
integridade física dos ocupantes ou de transeuntes nas imediações do imóvel; 
b) partes expostas cortantes ou perfurantes; 
c) deformações e defeitos acima dos limites especificados nas demais Partes desta Norma. 
 
Método de avaliação 
Análise do projeto ou inspeção em protótipo. 
 
Premissas de projeto 
Devem ser previstos no projeto e na execução formas de minimizar o risco de: 
a) queda de pessoas em altura: telhados, áticos, lajes de cobertura, e quaisquer partes 
elevadas da construção; 
b) acessos não controlados aos riscos de quedas; 
c) queda de pessoas em função de rupturas das proteções; 
d) queda de pessoas em função de irregularidades nos pisos, rampas e escadas, conforme 
a Parte 3 desta Norma; 
e) ferimentos provocados por ruptura de subsistemas ou componentes, resultando partes 
cortantes ou perfurantes; 
f) ferimentos ou contusões em função da operação das partes móveis de componentes 
como janelas, portas, alçapões e outros; 
g) ferimentos ou contusões em função da dessolidarização ou da projeção de materiais ou 
componentes a partir das coberturas e das fachadas; com ou sem pedestal, e de componentes ou 
equipamentos Normalmente fixáveis em paredes; 
h) ferimentos ou contusões em função de explosão resultante de vazamento ou de 
confinamento de gás combustível. 
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- Requisito – Segurança das instalações 
Evitar a ocorrência de ferimentos ou danos aos usuários, em condições Normais de uso. 
 
- Segurançana utilização das instalações 
O edifício habitacional deve atender as exigências das Normas pertinentes, como, por 
exemplo: ABNT NBR 5410, ABNT NBR 5419, ABNT NBR 13523, ABNT NBR 13932, ABNT NBR 
13933 , ABNT NBR 14570 e na Parte 6 desta Norma. 
 
- Método de avaliação 
Análise do projeto ou inspeção em protótipo. 
 
8.4. ESTANQUEIDADE, CONDIÇÕES DE HIGIENE E PUREZA DO AR 
 
Estanqueidade 
• À água (da chuva, do piso, potável ou não, etc.), ao ar e gases. 
• À neve e a poeira 
Condições de Higiene 
• Facilidades para o cuidado e limpeza humana 
• Fornecimento de água 
• Limpeza 
• Eliminação de água usada, materiais usados e fumaça 
Pureza do Ar 
• Ventilação 
• Controle de odores 
 
- Estanqueidade 
Generalidades 
A exposição à água de chuva, à umidade proveniente do solo e àquela proveniente do uso 
do edifício habitacional, inclusive quanto à condensação devem ser consideradas em projeto, pois 
a umidade acelera os mecanismos de deterioração e acarreta a perda das condições de 
habitabilidade e de higiene do ambiente construído. 
 
Requisito – Estanqueidade a fontes de umidade externas à edificação 
Assegurar estanqueidade às fontes de umidades externas ao sistema. 
 
Critério – Estanqueidade à água de chuva e à umidade do solo e do lençol freático 
Atendimento aos requisitos especificados nas Partes 2 a 5 desta Norma. 
 
ABNT/CB-02 - PROJETO 02:136.01-001/1 - SETEMBRO :2007 - NÃO TEM VALOR NORMATIVO 
 
Método de avaliação 
Análise do projeto e métodos de ensaio especificados nas Partes 2 a 5 desta Norma. 
 
Premissas de projeto 
Devem ser previstos nos projetos a prevenção de infiltração da água de chuva e da umidade 
do solo nas habitações por meio dos detalhes indicados a seguir: 
a) condições de implantação dos conjuntos habitacionais, de forma a drenar adequadamente 
a água de chuva incidente em ruas internas, lotes vizinhos ou mesmo no entorno próximo ao 
conjunto; 
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b) impermeabilização de porões e sub-solos, jardins contíguos às fachadas e quaisquer 
paredes em contato com o solo; ou pelo direcionamento das águas, sem prejuízo da utilização do 
ambiente e dos sistemas correlatos e sem comprometer a segurança estrutural. 
c) impermeabilização (3.23) de fundações e pisos em contato com o solo; 
d) ligação entre os diversos elementos da construção (como paredes e estrutura, telhado e 
paredes, corpo principal e pisos ou calçadas laterais). 
 
Requisito – Estanqueidade a fontes de umidade internas à edificação 
Assegurar a estanqueidade à água utilizada na operação e manutenção do imóvel em 
condições Normais de uso. 
 
Critério – Estanqueidade à água utilizada na operação e manutenção do imóvel 
Devem ser previstos no projeto, detalhes que assegurem a estanqueidade de partes do 
edifício que tenham a possibilidade de ficar em contato com a água gerada na ocupação ou 
manutenção do imóvel, devendo ser verificada a adequação das vinculações entre instalações de 
água, esgotos ou águas pluviais e estrutura, pisos e paredes, de forma que as tubulações não 
venham a ser rompidas ou desencaixadas por deformações impostas. 
 
As obras deverão ser projetadas e construídas de forma que não representem uma ameaça 
para a higiene ou para a saúde dos moradores vizinhos, particularmente como conseqüência de 
qualquer das seguintes circunstâncias: 
a) Fuga de gás tóxico 
b) Presença de partículas ou gases perigosos no ar 
c) Contaminação ou envenenamento da água do solo 
d) Emissão de radiações perigosas 
e) Defeitos na evacuação de águas residuais, fumaças e resíduos sólidos ou líquidos 
f) Presença de umidade em partes da obra ou em superfícies interiores da mesma 
 
8.5. CONFORTO HIGROTÉRMICO, CONFORTO ACÚSTICO E VISUAL 
 
Conforto Higrotérmico 
• Controle da temperatura do ar, radiação térmica, velocidade do ar e umidade relativa 
(limitação na variação no tempo e no espaço) 
• Controle de condensação 
Conforto Acústico 
• Controle de ruído externo e interno (contínuo e intermitente) 
• Tempo de reverbação 
Conforto Visual 
• Iluminação natural e artificial 
• Luz do sol (insolação) 
• Possibilidade de escurecimento (controle da luz) 
• Aspectos relacionados ao espaço e às superfícies (cor, textura, regularidade, planura, 
vertivalidade, horizontalidade, etc ) 
 
Desempenho térmico 
Generalidades 
A edificação habitacional deve reunir características que atendam as exigências de conforto 
térmico dos usuários, considerando-se a região de implantação da obra e as respectivas 
características bioclimáticas definidas na ABNT NBR 15220-3 e considerando-se que o 
desempenho térmico do edifício depende do comportamento interativo entre fachada, cobertura e 
piso. 
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Disciplina: Arquitetura 
 
 
 
 - 44 - 
 
A presente Norma estabelece três procedimentos alternativos para avaliação da adequação 
de habitações a estas oito diferentes zonas bioclimáticas: 
a) Procedimento 1 – Simplificado: verificação do atendimento aos requisitos e critérios para 
fachadas e coberturas, estabelecidos nas Partes 4 e 5, para os sistemas de vedação e para os 
sistemas de cobertura, respectivamente; 
b) Procedimento 2 – Simulação: verificação do atendimento aos requisitos e critérios 
estabelecidos nesta Parte 1 da Norma, por meio de simulação computacional do desempenho 
térmico do edifício; 
c) Procedimento 3 – Medição: verificação do atendimento aos requisitos e critérios 
estabelecidos nesta Parte 1 da Norma, por meio da realização de medições em edificações ou 
protótipos construídos. 
A Norma permite avaliar o desempenho térmico do edifício por um dos três procedimentos. 
Considerando-se que o desempenho térmico do edifício depende do comportamento interativo da 
fachada, cobertura e piso, uma edificação que não atender aos requisitos desta Norma quando 
avaliada pelo Procedimento 1, pode ser avaliada por um dos outros métodos, conforme ilustrado 
no fluxograma da Figuras 1. 
 
Desempenho acústico 
Generalidades 
De forma a gerar conforto acústico a seus ocupantes, o edifício habitacional deve apresentar 
adequado isolamento acústico das vedações externas, no que se refere aos ruídos aéreos 
provenientes do exterior da habitação, e adequado isolamento acústico entre ambientes. 
 
Requisito – Isolação acústica de vedações externas 
Propiciar condições de conforto acústico no interior da edificação, com relação a fontes 
externas de ruídos aéreos. 
 
ABNT/CB-02 - PROJETO 02:136.01-001/1 - SETEMBRO :2007 - NÃO TEM VALOR NORMATIVO 
 
Critério – Nível tolerável de ruído no interior da habitação 
A edificação, submetida aos limites de estímulos sonoros externos especificados na ABNT 
NBR 10151, deve atender aos limites especificados pela ABNT NBR 10152 no que se refere aos 
níveis de ruído em seus ambientes internos. 
 
Método de avaliação 
Especificado na ABNT NBR 10152. 
 
Requisito – Isolação acústica entre ambientes 
Propiciar condições de isolação acústica entre ambientes. 
 
Critério – Isolação ao som aéreo de entre pisos e paredes internas 
Os sistemas de pisos e vedações verticais que compõem o edifício habitacional devem ser 
projetados, construídos e montados de forma a atender aos requisitos estabelecidos nas Partes 3 
e 4 desta Norma. 
 
Método de avaliação 
Métodos especificados nas partes 3 e 4 desta Norma. 
 
Critério - Isolação ao som aéreo da envoltória da habitação 
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Disciplina: Arquitetura 
 
 
 
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Os sistemas de vedações externos e os sistemas de coberturas dos edifícios habitacionais 
devem ser projetados, construídose montados de forma a atender aos requisitos e critérios 
especificados nas Partes 4 e 5 desta Norma. 
 
Método de avaliação 
Análise do projeto e atendimento às ABNT NBR 10152 e ABNT NBR 10151 conforme 
métodos de ensaios especificados nas Partes 4 e 5 desta Norma. 
 
Premissas de projeto 
O projeto deve mencionar a avaliação das condições do entorno, em relação ao ruído. 
 
Requisito – Ruídos por impactos e ruídos de equipamentos 
Reunir características de privacidade e conforto acústicos dos usuários. 
 
Critério – Ruídos gerados por impactos ou vibrações 
Os sistemas que compõem os edifícios habitacionais devem atender aos requisitos e 
critérios especificados nas Partes 3 , 4, 5 e 6 desta Norma. 
 
Métodos de avaliação 
Análise do projeto e atendimento às ABNT ABNT NBR 10152 e ABNT ABNT NBR 10151 
conforme métodos de ensaios especificados nas Partes 3 , 4, 5 e 6 desta Norma. 
 
Premissas de projeto 
O projeto deve considerar: 
a) o nível de ruído externo à edificação e os valores limites estabelecidos para uso interno 
dos ambientes; 
b) a redução do ruído entre o lado externo e o lado interno de ambientes de uso específico, 
inclusive fachadas. 
c) as condições de geração, propagação e recepção dos sons na edificação; 
 
ABNT/CB-02 - PROJETO 02:136.01-001/1 - SETEMBRO :2007 - NÃO TEM VALOR NORMATIVO 
d) os ruídos contínuos, variáveis e de impactos, e das vibrações de equipamentos, como 
motores-bomba, elevadores, válvulas de descarga, motores geradores de energia, tubulações de 
água e esgoto, ventilação e ar condicionado. 
 
Desempenho lumínico 
Generalidades 
Durante o dia, as dependências da edificação habitacional listadas na Tabela 2 devem 
receber conveniente iluminação natural seja ela oriunda diretamente do exterior ou indiretamente 
através de recintos adjacentes. 
Para o período noturno, o sistema de iluminação artificial deve proporcionar condições 
internas satisfatórias para ocupação dos recintos e circulação nos ambientes com conforto e 
segurança. 
 
Requisito – Iluminação natural 
Propiciar condições de iluminação natural de todas as dependências do edifício habitacional 
durante o dia. 
 
Critério – Níveis mínimos de iluminação natural 
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Contando unicamente com iluminação natural, os níveis gerais de iluminamento nas 
diferentes dependências do edifício habitacional devem atender ao disposto para iluminação na 
Tabela 2. 
 
8.6. CONFORTO TÁTIL E ANTROPODINÂMICO 
 
Conforto Tátil 
• Propriedades das superfícies, rugosidade, umidade, calor, flexibilidade 
• Proteção contra descargas de eletricidade estático 
• Conforto Antropodinâmico 
Limitação de acelerações e vibrações 
• Conforto para pedestres em áreas de vento intenso 
• Facilidade de movimento (inclinação de rampas, declive das escadas) 
• Facilidade de manuseio (abertura de portas, janelas, controle de equipamentos) 
 
8.7. ADAPTABILIDADE, DURABILIDADE E ECONOMIA 
 
Adaptabilidade a Diferentes Usos 
• Tamanho, geometria, divisão interna, ligação entre os espaços 
• Serviços e equipamentos 
• Flexibilidade 
Durabilidade 
• Manutenção do desempenho durante sua vida útil 
Economia 
• Custos de manutenção 
• Custos de operação 
 
Generalidades 
A durabilidade do edifício e de seus sistemas é uma exigência econômica do usuário, pois 
está diretamente associada ao custo global do bem imóvel. A durabilidade de um produto se 
extingue quando ele deixa de cumprir as funções que lhe forem atribuídas, quer seja pela 
degradação que o conduz a um estado insatisfatório de desempenho, quer seja por obsolescência 
funcional. O período de tempo compreendido entre o início de operação ou uso de um produto e o 
momento em que o seu desempenho deixa de atender as exigências do usuário preestabelecidas 
é denominado vida útil. No abicho C, de caráter informativo, faz-se uma análise mais abrangente 
dos conceitos relacionados com a durabilidade e a vida útil, face a importância que representam 
para o desempenho do edifício e seus sistemas. 
No Anexo D, também de caráter informativo, devido a grande importância para a obtenção 
do desempenho desejado ao longo da vida útil de projeto, de fatores no pós obra (implantação de 
programas de manutenção corretiva e preventiva, cuidados de uso etc.) e considerando a 
definição técnica de prazo de garantia como o período em que a probabilidade de surgirem 
defeitos é muito pequena (se a execução da obra foi boa e não foram utilizados elementos e 
componentes com defeito de fabricação), são dadas instruções para o estabelecimento de prazos 
mínimos de garantia por parte dos incorporadores e construtores. Dentro destes prazos de 
garantia sugeridos, o desempenho mínimo deve ser assegurado pelos incorporadores e 
construtores, se forem obedecidas as diretrizes previstas nos Manuais de Uso e Operação. 
O prazo de garantia da solidez e segurança das edificações é fixado por lei. 
 
Durabilidade e manutenabilidade 
Generalidades 
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Disciplina: Arquitetura 
 
 
 
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A durabilidade do edifício e de seus sistemas é uma exigência econômica do usuário, pois 
está diretamente associada ao custo global do bem imóvel. A durabilidade de um produto se 
extingue quando ele deixa de cumprir as funções que lhe forem atribuídas, quer seja pela 
degradação que o conduz a um estado insatisfatório de desempenho, quer seja por obsolescência 
funcional. O período de tempo compreendido entre o início de operação ou uso de um produto e o 
momento em que o seu desempenho deixa de atender as exigências do usuário pré-estabelecidas 
é denominado vida útil. No abicho C, de caráter informativo, faz-se uma análise mais abrangente 
dos conceitos relacionados com a durabilidade e a vida útil, face a importância que representam 
para o desempenho do edifício e seus sistemas. 
No Anexo D, também de caráter informativo, devido a grande importância para a obtenção 
do desempenho desejado ao longo da vida útil de projeto, de fatores no pós obra (implantação de 
programas de manutenção corretiva e preventiva, cuidados de uso etc.) e considerando a 
definição técnica de prazo de garantia como o período em que a probabilidade de surgirem 
defeitos é muito pequena (se a execução da obra foi boa e não foram utilizados elementos e 
componentes com defeito de fabricação), são dadas instruções para o estabelecimento de prazos 
mínimos de garantia por parte dos incorporadores e construtores. Dentro destes prazos de 
garantia sugeridos, o desempenho mínimo deve ser assegurado pelos incorporadores e 
construtores, se forem obedecidas as diretrizes previstas nos Manuais de Uso e Operação. 
O prazo de garantia da solidez e segurança das edificações é fixado por lei. 
Esta Norma, além da observância ao que estabelece os regulamentos técnicos da Agência 
Nacional de Vigilância Sanitária, recomenda que sejam cumpridos os requisitos de 15.2 e 15.3. 
 
Requisito – Proliferação de microorganismos 
Propiciar condições de salubridade no interior da edificação, de forma a evitar a proliferação 
de microorganismos (como fungos e bactérias), considerando as condições de umidade e 
temperatura no interior da unidade habitacional, aliadas ao tipo dos sistemas utilizados na 
construção. 
 
Requisito – Poluentes na atmosfera interna à habitação 
Limitar a presença de dióxido de carbono e aerodispersóides na atmosfera interna à 
habitação, retringindo-a a níveis não prejudiciais à saúde dos ocupantes. 
 
Critérios e métodos de avaliação 
Os requisitos mencionados devem atender aos critérios fixados nas Normas Técnicas 001 e 
002 da Resolução RE no.176 da Agência de Vigilância Sanitária, sendo verificados pelos

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