Buscar

Mercado Financeiro e Mercado de Capitais FII

Prévia do material em texto

Mercado Financeiro e 
Mercado de Capitais II
O MERCADO DE AÇÕES É UM JOGO DE PACIÊNCIA. NÃO É 
PRECISO DAR TACADAS O TEMPO TODO, AGUARDE PELO 
ARREMESSO PERFEITO. O PROBLEMA QUANDO VOCÊ É UM 
ADMINISTRADOR DE INVESTIMENTOS É QUE A TORCIDA NÃO 
PÁRA DE GRITAR: "MEXA-SE SEU PREGUIÇOSO!"
( WARRENBUFFETT )
Fundos de Investimentos– Classificação 
da CVM e os Personagens.
Fundos de Investimentos - Conceitos
É um tipo de aplicação financeira que reúne recursos de um conjunto de investidores (cotistas), com o objetivo
de obter lucro com a compra e venda de títulos e valores mobiliários, de cotas de outros fundos ou de bens
imobiliários, no Brasil e no exterior.
 Conceito de condomínio
 Mais Segurança;
 Menores Custos;
 Melhor retorno.
4
Fundos de Investimentos – FI.
 Vantagens
 Diversificação da carteira com pouco recurso financeiro;
 Alta Liquidez.
 Acesso a ativos de maior volume financeiro;
FIC
FI
Debêntures CDB Ações T.P.F
Fundo de Investimentos X Fundo de Investimentos em Cotas
5
 Política de Investimentos: Compreende um conjunto de diretrizes e medidas que norteiam a gestão de longo
prazo dos ativos dos planos de benefícios. Combina aspectos de filosofia de investimentos e de planejamento,
tendo por pano de fundo o conceito de equilíbrio e perenidade dos planos de benefícios, e visa mitigar a
ocorrência de desequilíbrios por meio do estabelecimento de uma composição de ativos que otimize a relação
entre risco e retorno da carteira, em consonância com os objetivos do Fundo.
Fundo de Investimentos X Fundo de Investimentos em Cotas
6
Política de Investimentos: Esta Política é composta por elementos que compreendem a missão do Fundo, a
definição de tolerância ao risco, os objetivos de investimento, a política de composição de ativos, a estrutura de
gestão de investimentos e a avaliação de desempenho. A partir destes fatores é possível construir um conjunto
coerente de diretrizes, que permitem uma gestão de investimentos de longo prazo e com conteúdo estratégico,
conforme disposto na figura abaixo:
Conceito de Cotas de Fundos de Investimentos:
7
Uma cota é a menor fração de um Patrimônio Líquido do fundo. A soma de todas as cotas compradas pelos investidores 
resulta no valor do patrimônio de um fundo de investimento. O valor da cota é resultante da divisão do patrimônio líquido do 
fundo pelo número de cotas existentes.
Quando o investidor aplica seu dinheiro em um fundo, ele está adquirindo uma determinada quantidade de cotas, cujo valor 
é diariamente apurado. As instituições financeiras informam o valor das cotas dos fundos todos os dias nos principais jornais
ou na internet.
Para calcular o quanto você obteve de rendimento, basta dividir o valor atual da cota pelo valor da cota do dia da aplicação.
Para apurar o valor atual do investimento, multiplique a quantidade de cotas que você possui pelo seu valor no dia. Pareceu 
difícil? A apuração da cota é uma atividade realizada pelo administrador do fundo. O gestor passa as informações para o 
administrador, que divulga diariamente o valor da cota e quando rendeu o fundo naquele dia, no mês e no ano.
Então, o valor da cota se altera diariamente, mas sua quantidade é sempre a mesma, a menos que:
• Seja feito um resgate (sua quantidade de cotas diminui);
• Seja feita uma nova aplicação (um novo montante de cotas está sendo adquirido);
• Seja recolhido o Imposto de Renda ("come-cotas"). Neste caso, o valor devido de IR será abatido em quantidade de cotas.
Valor da Cota e Quantidade de Cotas:
8
 Como se calcula o valor da cota:
VALOR
DA COTA
PATRIMÔNIO 
LÍQUIDO
NÚMERO DE 
COTAS
 Como se calcula a quantidade das cotas:
NÚMERO
DE COTAS
PATRIMÔNIO 
LÍQUIDO
VALOR
DA COTA
9
Conceito: Chinese Wall
 Instituições Financeiras
 Administração de recursos próprios segregados dos recursos de terceiros.
Objetivo: Evitar conflitos de interesses.
É a denominação dada ao conjunto de procedimentos e politicas internas de uma instituição administradora de
fundos e carteiras de investimentos visando estabelecer uma muralha ou barreira na comunicação entre
diferentes gerenciadores de uma mesma instituição financeira.
10
ANBIMA – Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de
Capitais.
Representamos as instituições que atuam no mercado de capitais brasileiro. Reunimos o maior número de
protagonistas do setor para uma atuação coesa junto ao governo, ao próprio mercado e à sociedade;
Nosso objetivo é fortalecer os segmentos que representamos, para apoiar a evolução de um mercado de
capitais capaz de financiar o desenvolvimento econômico e social do país e influenciar o mercado global;
Para sermos uma entidade cada vez mais forte que representa instituições igualmente fortes assumimos 4
compromissos com o mercado, investidores e país:
• Representar
• Autorregular
• Infomar
• Educar
11
CPA-10 Investidores em gerais.
CPA-20 Investidores Qualificados.
ANBIMA – Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de
Capitais.
 Códigos de Regulação e Melhores Práticas.
• Fundo de Investimentos
• Programa de Certificação continuada.
• Oferta Pública de Distribuição e Aquisição de
Valores Mobiliários.
Objetivo: Complementar a Legislação.
CEA Investidores Especialistas em Investimentos.
12
Auto Regulação Fundos de Investimentos.
 Código não se sobrepõe à legislação. 
 CVM fiscaliza e regula o mercado. - Instrução CVM Nº 409. 
 Regulamento;
 Prospecto. 
 Objetivo do Fundo;
 Políticas de Investimentos;
 Riscos envolvidos;
 Direitos e Responsabilidade dos cotistas; 
 Regras de Tributação;
 Taxa de Administração;
 Auditoria;
13
Noções Economia e Finanças.
 MtM – Marcação a Mercado:
Conceitos:
 Precificar Ativos da Carteira;
 Valor Presente;
 Valor Venda.
Objetivo: Evitar transferência de riquezas entre cotistas.
14
Noções Economia e Finanças.
 MtM – Marcação a Mercado:
$
$$$
T.P.F
hoje
15
Fundos de Investimentos – Personagens do FI.
 Administrador
 Gestor
 Custodiante
 Distribuidor
 Auditor Independente
 Responsável Legal;
 Comunicação com o cotista;
 Não Garante seu dinheiro;
16
Fundos de Investimentos – Personagens do FI.
 Administrador
 Gestor
 Custodiante
 Distribuidor
 Auditor Independente
 Compra e venda dos ativos da 
carteira.
17
Fundos de Investimentos – Personagens do FI.
 Gestor  Compra e venda dos 
ativos da carteira.
APLICAÇÃO
FUNDO
COMPRAR
ATIVOS
RESGATEFUNDO
VENDER
ATIVOS
18
Fundos de Investimentos – Personagens do FI.
 Administrador
 Gestor
 Custodiante
 Distribuidor
 Auditor Independente
 Responsável pela Custódia “guarda” 
dos Ativos Financeiros.
 Executa a “marcação a mercado do A.F. da 
carteira.
19
Fundos de Investimentos – Personagens do FI.
 Administrador
 Gestor
 Custodiante
 Distribuidor
 Auditor Independente
 Contato direto com o cotista;
 Comercializa as cotas do FI;
 Responsável por distribuir as 
cotas do FI;
20
Fundos de Investimentos – Personagens do FI.
 Administrador
 Gestor
 Custodiante
 Distribuidor
 Auditor Independente  Responsável por auditar o FI;
 Especificado no prospecto;
 Mínimo uma vez ao ano.
21
Documentos dos FI:
 Regulamento
 Prospecto  Riscos do Fundo;
 Política de Investimentos do FI; Termo de Adesão
 Taxas cobradas do FI;
 Informa o Administrador e
Auditor Independente.
A elaboração de Prospecto é facultativa para 
Fundos Exclusivos, por decisão do cotista.
22
Documentos dos FI: Regulamento
 Prospecto
 Investidor assina via formulário ou 
eletronicamente;
 Atesta o recebimento e a leitura
do Regulamento e do Prospecto;
 Termo de Adesão
 Obrigatório para TODOS os Fundos.
23
Política de Investimentos:
 FI Curto Prazo
 FI Cambial
 FI Multimercados
 FI Referenciado
 FI Dívida Externa
 FI de Crédito Privado
 FI Renda Fixa
 FI de Índices
 FI Ações
 FI Imobiliário
24
Política de Investimentos:
 Curto Prazo
 Aplicar T.P.F pré-fixados ou indexados a Tx.
Selic ou Índice de Preços;
 Objetivo é proporcionar menor volatilidade;
 Prazo máximo: 375 dias;
 Prazo médio: Menor que 60 dias;
 Uso de derivativos somente para proteção da
carteira.
É vedada a cobrança de taxa de performance, salvo quando se tratar de 
Fundo destinado a investidor qualificado.
25
Política de Investimentos:
 Referenciado
 No mín. 80% PL em A.F em T.P.F ou em
títulos de RF de baixo risco de crédito;
 Indicador de desempenho “de referência”;
 Uso de derivativos somente para proteção da
carteira.
É vedada a cobrança de taxa de performance, salvo quando se tratar de 
Fundo destinado a investidor qualificado.
 No mín. 95% carteira em A.F que acompanhe
direta ou indiretamente o “benchmark”;
26
Política de Investimentos:
 Renda Fixa  No mín. 80% PL em A.F. de RF a variação
da Tx. juros doméstica ou a Índice de Preços;
 Carteira de títulos que rendem uma taxa de
juros previamente acordada;
É vedada a cobrança de taxa de performance, salvo quando se tratar de 
Fundo destinado a investidor qualificado.
27
Política de Investimentos:
 Renda Fixa  Classificados “Longo Prazo” se o prazo
médio de sua carteira superar 365 dias;
 Uso de derivativos somente para proteção da
carteira.
28
Política de Investimentos:
 FI Cambial
Podem cobrar taxa de performance.
 Fundos Cambiais Dólar – Aplicação feita em
R$ (reais).
 No mín. 80% PL em A.F. que busquem
acompanhar a variação de preços de Moedas
Estrangeiras;
29
Política de Investimentos:
 FI Ações
 No mercado à vista de bolsa de valores.
 No mín. 67% PL em Ações;
Podem cobrar taxa de performance.
30
Política de Investimentos:
 Dívida Externa
 Somente FI Dívida Externa podem adquirir
títulos representativos de Resp. da União.
 No mín. 80% PL em Títulos do Brasil
negociados no mercado internacional;
Podem cobrar taxa de performance.
31
Política de Investimentos:
 FI Multimercados
 Podem aplicar: DI/Selic, Índice de Preços,
Taxas de Juros, Câmbio, Dívida externa e
ações;
 Vários fatores de risco sem concentração;
 Podem aplicar no máx. 20% AF no exterior;
 Uso de derivativos para alavancagem.
Podem cobrar taxa de performance.
32
Normas Relativas à concentração em Créditos Privados. (FIDC e FIC-FIDC).
 Exceda o percentual de 50% PL em direito
privado;
 Na denominação do fundo constar a
expressão: “Crédito Privado”;
 Informação no Regulamento, Prospecto e
material de venda: Sujeito a Risco de perda
substancial do PL.
 Crédito Privado
 Valor mín. para Aplicação: R$ 25.000,00.
33
Normas Relativas à concentração em Créditos Privados. (FIDC e FIC-FIDC).
 Podem ser Abertos ou Fechados; Crédito Privado
Vantagens do FIDC
Cedente de D.C.:
Redução dos Riscos 
de Créditos.
Liberação de 
espaço no Balanço.
Empresas:
Mais Liquidez no 
Mercado D.C.
Investidores:
Alternativa maior 
de Investimento.
34
Política de Investimentos.
 FI Índice  No mín. 95% do PL investido em A.F.
que integrem o seu Índice de Referência.
 Refletir a variação e rentabilidade de tal índice.
35
Política de Investimentos.
 FI Imobiliário  Objetivo: Desenvolvimento imobiliário;
 Diversificação, ganho de capital moderado
e rendimento em forma de aluguel;
 Fundos Fechados;
 Distribuição mín. 95% do lucro auferido;
 No máx. 25% do PL investido em cotas FI e/ou
em Títulos de Renda Fixa.
É vedado ao Fundo operar mercados futuros ou de opções.
Protutos de Investimentos – Introdução 
ao Mercado de Capitais
AÇÕES, DEBÊNTURES, LCI, LCA, CDB
Ações: Processo de Abertura de Capital
131
B.I
Bolsa de
Valores
IPO
Captar recursos via 
emissão de ações.
Mercado
Primário
São negociadas no 
Mercado Secundário.
Mercado de Capitais – Operação de UNDERWRITING.
Mercado de Capitais: Agentes Underwriter
Mercado de Capitais – Agentes UNDERWRITER.
 Players  Banco de Investimentos;
 SDTVM e SCTVM.
 Bancos Múltiplos com carteira de Investimentos;
Mercado Primário
Mercado de Capitais – Definições:
 Mercado Primário  Novas Emissões;
 As empresas S/A captam recursos para
financiamento de suas atividades.
Mercado Secundário
Mercado de Capitais – Definições:
 Mercado Secundário  Negociação de títulos e valores
mobiliários;
 Lucratividade e Liquidez.
 Transferência entre investidores;
Tipo de Ações: Preferenciais
Tipo de Ações – Mercado de Capitais:
 Preferenciais (PN):  Tem preferência no recebimento de dividendos;
 Não tem direito a voto;
 Recebem 10% a mais de dividendos do que as
Ações Ordinárias (ON).
Tipo de Ações: Ordinárias
Tipo de Ações – Mercado de Capitais:
 Ordinárias (ON):  Garante o direito a voto nas assembléias aos
acionistas;
 1 Ação ON = 1 Voto.
Direitos e Proventos de uma Ação. 
 Dividendos:  Distribuição de parte de lucro;
 Valor distribuído em forma de
dividendos é descontado do preço da
ação.
 Distribuição Mínima de 25% do Lucro 
Líquido, por lei;
Direitos e Proventos de uma Ação. 
 JCP:
 Distribuição de proventos pagos em
dinheiro como os dividendos;
 Juros sobre Capital Próprio;
 São dedutíveis do lucro tributável da
empresa;
 Este valor é descontado sob a forma
de despesa financeira.
Direitos e Proventos de uma Ação. 
 Bonificações:  Distribuição de Novas Ações para os
atuais acionistas;
 Raramente ocorre a distribuição de 
bonificação em dinheiro;
 Ocorre em Aumento de capital.
Prevenção contra 
Lavagem de Dinheiro
Prevenção contra Lavagem de Dinheiro: Conceitos
Transformar um dinheiro sujo em dinheiro “aparentemente” limpo.
Crimes Antecedentes da Lavagem de Dinheiro
 de tráfico ilícito de drogas;
 de terrorismo e seu financiamento;
 de contrabando ou tráfico de armas e munições;
 de extorsão mediante seqüestro;
 contra o Sistema Financeiro Nacional;
 contra a administração pública.
Prevenção contra Lavagem de Dinheiro: Conceitos
 Criminoso transforma recursos obtidos através de atividades ilegais em ativos financeiros com uma 
origem “aparentemente legal”.
 é um processo onde os lucros gerados a partir de atividades ilegais são “purificados” ou ocultados
para que possam aparentar ter origem lícita.
As 3 Fases da Lavagem de Dinheiro:
Colocação
1ª Fase
Ocultação
2ª Fase
Integração
3ª Fase
As 3 Fases da Lavagem de Dinheiro:
Colocação
1ª Fase
Ocultação
2ª Fase
Integração
3ª Fase
 Depósitos;
 Compra de Instrumentos negociáveis (A.F);
 Compra de Bens.
 Camuflagem;
 Movimentação Eletrônica do dinheiro;
 Transf. contas anônimas.
 Incorporação dos Ativos formalmente 
ao sistema;
 Formação da cadeia;
 Realização de negócios legítimos.
O Esquema da Lavagem de Dinheiro:
As 3 Fases da Lavagem de Dinheiro:
Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) é um órgão administrativo brasileiro que foi criado
pela lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, durante as reformas econômicas feitas pelo governo de Fernando
Henrique Cardoso.Vinculado ao Ministério da Fazenda, tem a finalidade de disciplinar, aplicar penas
administrativas, receber, examinar e identificar ocorrências suspeitas de atividade ilícitas relacionada à lavagem
de dinheiro.
 Ministério da Fazenda; 
 Finalidade de disciplinar, aplicar penas administrativas, 
receber, examinar, identificar as ocorrências suspeitas de 
atividades ilícitas.
 SISCOAF; 
As 3 Fases da Lavagem de Dinheiro:
MOVIMENTAÇÃO CADASTRO
 Comunicação ao órgão COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) através do SISCOAF.
 R$ 10 Mil (suspeita); 
 R$ 100 Mil; 
 Arquivo por 5 anos; 
 No máximo 24h. 
 Compatibilidade: 
 Ministério da Fazenda; 
 Finalidade de disciplinar, aplicar penas administrativas, 
receber, examinar, identificar as ocorrências suspeitas de 
atividades ilícitas.
 SISCOAF; 
As 3 Fases da Lavagem de Dinheiro:
Quem combate a Lavagem de Dinheiro?
 Esforço Internacional.
 Governos de diversos países;
 Setor Privado;
 Sistema Financeiro;
 Empresas e Instituições que trabalham com a comercialização de jóias, metais preciosos e obras de artes.
Pena dos Crimes de Lavagem de Dinheiro:
PENA:
 Reclusão de três a dez anos e multa;
 Incorre na mesma pena quem, para ocultar, dissimular a utilização de bens, direitos ou valores provenientes
de qualquer dos crimes antecedentes;
Redução da PENA:
 Redução de um a dois terços e começará a ser cumprida em regime aberto, se o autor, co-autor, ou partícipe
colaborar espontaneamente com as autoridades.
API – Análise do Perfil do 
Investidor
API – Análise do Perfil do Investidor
 Com o desenvolvimento constante do mercado financeiro no Brasil e a diversidade de produtos de
investimento, é importante sabermos quais são as melhores opções de investimento a ofertar aos nossos
clientes.
 A Análise de Perfil do Investidor (API) é uma metodologia que tem por objetivo ajudar o investidor a
identificar o seu perfil e verificar a adequação de seus investimentos em relação a seus objetivos, situação
financeira e conhecimento sobre os produtos de investimentos, atendendo à regulamentação CVM 539.
 Amplamente disseminada, a Análise de Perfil do Investidor em outros países é conhecida como
“Suitability” (termo em inglês, que significa adequação) e tem como princípio básico o dever da instituição
de verificar, de forma padronizada e sistemática, a adequação do investimento oferecido ao grau de risco
que seus clientes aceitam.
 A Análise de Perfil do Investidor representa um grande benefício aos investidores, uma vez que, ao
conhecermos o perfil de investidor do cliente, teremos melhores condições de auxiliá-lo a tomar decisões
de investimentos alinhadas com seus objetivos.
Os 4 Pilares da Análise do Perfil do Investidor (API)
Conceito: API. (Suitability)
 Conhecimento do Cliente e Suas Necessidades.
1. Experiência em matéria de investimentos;
2. Horizonte de tempo;
3. Objetivos de investimentos;
4. Tolerância ao risco.
Os aspectos das Informações sobre o Investidor.
Esquema 1 : Análise do Perfil do Investidor (API)
API
A Análise de Perfil do Investidor (API) é uma metodologia 
que tem por objetivo verificar a adequação da carteira de 
investimentos dos clientes em relação a seus objetivos, 
tolerância a riscos e horizonte de prazo.
Perfis Conservador Moderado Arrojado
Objetivos
Cliente busca 
preservar o 
capital
Cliente disposto 
a correr algum 
risco em 
investimento, 
buscando um 
retorno 
diferenciado no 
médio prazo
Cliente disposto a 
aceitar as 
oscilações dos 
mercados de 
risco (e possíveis 
perdas) na busca 
por retornos 
diferenciados no 
longo prazo
Horizonte de 
Prazo
Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo
Recusa
Termo que atesta a não intenção do cliente em preencher 
o questionário API, e no qual o cliente assume os riscos 
financeiros relacionados às aplicações dos recursos nos 
produtos, serviços e operações.
Tolerância a Riscos AltaMédiaBaixa
Esquema 2 : Análise do 
Perfil do Investidor (API)
Principais Correlações – Índices e 
Setores econômicos 
APS – EM DESENVOLVIMENTO PELOS ALUNOS DA DISCIPLINA 2016-2.
Investimentos – 12 Tipos de Riscos & 
Conceitos de Diversificação, 
Alavancagem e Hedge.
Conceitos: Risco em Investimentos.
 Risco: É o potencial de perdas resultante de um investimento.
 É o grau de incerteza associado a um investimento.
12 Tipos de Riscos em Investimentos.
 Risco: É o potencial de perdas resultante de um investimento.
 Risco de mercado:
 A forma de risco mais simples de ser analisada é a volatilidade, por um motivo crucial: é um valor
matemático (estatístico, na verdade). É dado pelo simples Desvio Padrão das cotações do ativo em um
dado período definido de tempo.
 Riscos inerentes ao mercado em que o ativo financeiro é negociado.
 Risco da renda variável, para ações, por exemplo, como um todo, quando pode ocorrer uma queda
generalizada nos preços de ações de diversas empresas, caso o índice Ibovespa caia.
 Risco de mudanças econômicas, como alteração da taxa de juros e variações nos índices de inflação.
 Risco de câmbio, que pode afetar o valor, em moeda local, de ativos de uma empresa em moeda
estrangeira. Ainda, pode afetar os custos de importação e receitas de exportação dos produtos.
12 Tipos de Riscos em Investimentos.
 Risco de liquidez
 Possibilidade de não ser possível negociar um ativo rápido o suficiente para previnir uma perda ou garantir
um lucro, normalmente caracterizado em ativos com pouca negociação.
 Para ações não-líquidas (ou ilíquidas), por exemplo, nota-se que os valores de compra/venda no livro de
ofertas são comumente distantes.
 Risco operacional
 Relacionado com as decisões internas de uma empresa. Normalmente, as perdas são causadas por falhas 
causadas por processos internos, por pessoas ou por sistemas.
 Risco de crédito
 Associado com a possibilidade do emissor do ativo não cumprir com suas obrigações, entrando em Default
financeiro. Risco geralmente conhecido da população, de não cumprimento das obrigações financeiras por
parte do tomador de recursos, nos termos e prazos combinados. Tal descumprimento dos acordos pode
gerar inadimplência ou atraso na liquidação de suas obrigações, resultando em perda financeira para o
credor.
12 Tipos de Riscos em Investimentos.
 Outros riscos que podem ser citados
 Risco de Imagem ou Reputação do emissor do ativo: problemas na qualidade de produtos e serviços
entregues pela empresa, geralmente por auditorias mal realizadas ou fraco controle de qualidade.
 Risco Legal: envolvimento dos integrantes da empresa em escândalos, fraude e/ou corrupção.
 Risco de TI: falhas operacionais relacionadas à Tecnologia da Informação. Falhas em sistemas e falhas
de segurança na informação, como o vazamento de um fato relevante em momento impróprio, compõem
este fator de risco.
 Risco Sistêmico: Em finanças, risco sistêmico refere-se ao risco de colapso de todo um sistema
financeiro ou mercado, com forte impacto sobre as taxas de juros, câmbio e os preços dos ativos em
geral, e afetando amplamente a economia - em contraste com o risco associado a uma entidade
individual, um grupo ou componente de um sistema.
Email: dgoncalves.corretor@gmail.com
Site: www.certificacaobrasil.com.br
Facebook: www.facebook.com/CertificacaoBrasil
LinkedIN: http://br.linkedin.com/in/danielgoncalves27
Blog: http://danielgoncalvesemacao.blogspot.com
Professor: Daniel Gonçalves

Continue navegando