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TRABALHO ELDER [1]

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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA
VT: O PENSADOR POLÍTICO MONTESQUIEU
CIÊNCIA POLÍTICA    
Goiânia, 18 de abril de 2018
PROFESSOR: ELDER LUNARDI
MATÉRIA: CIÊNCIA POLÍTICA
               	 ALUNOS: ARTUR GOMES DE SOUZA    
 GRAZYELLE VITORIA CAMARGO DE FREITAS
 GENIVALDO COTRIM DA SILVA
Sumário
INTRODUÇÃO...............................................................................................4
Biografia…................................................................................................5 
O Espírito das Leis...........................................................................................6
INTRODUÇÃO
Através desse trabalho, apresentam-se a vida e obra de Montesquieu, com o objetivo de expor a vida do pensador, evidenciando suas principais ideias com base no seu livro “ Do Espírito Das Leis”. 
Montesquieu descreve no livro que seu desejo maior, no que se refere a um sistema de governo, era que os governantes buscassem sempre melhorar a forma de fazê-lo, e que também os que obedecem, o fizessem com mais amor. Podemos entender o autor, e porque demorou 20 anos para concluir este livro. Buscou estabelecer um equilíbrio entre as partes de comando e comandado, acreditando assim alcançar o modo ideal de governo, de lei, e por fim de justiça. Como pode um governo ter sucesso em seus princípios de regras a buscar o bem comum, se o povo, principal interessado, não o seguir com respeito e devoção? E como poderia um povo emergir tendo sucesso como sociedade, se não for governado de forma sucinta, justa, e bem instruída? Essas questões são colocadas de forma majestosa pelo autor, fazendo “Do Espírito das Leis” uma verdadeira obra prima.
 O modelo ideal de homem seria aquele sem preconceitos, não necessariamente preconceitos no sentido de discriminação, e sim livre daquele preconceito contra si mesmo, acreditar no curso positivo que seu meio social tomará a partir do momento que este assume seu papel como membro de uma sociedade, entendendo que existe a vontade alheia, se fazendo disposto ao mostrar uma boa aparência a estes membros, “ que uns se façam espelhos dos outros”, sempre buscando entender a natureza das coisas, dessa forma a verdade nunca lhe será ocultada e quando for, ele saberá onde busca-lá. 
BIOGRAFIA
Filho de Marie Françoise de Pesnel, de origem inglesa e Jacques Secondat, de descendência francesa, Charles-Louis de Secondat, nasceu em Bordeaux, França, no dia 18 de Janeiro de 1689. Pertencente à uma família aristocrática, Charles ficou conhecido como Barão de La Brède e principalmente, por Montesquieu. Teve uma boa educação e com apenas 16 anos ingressou na Universidade de Bordeaux, no curso de Direito.
Em 1714, com a morte do pai, tornou-se Conselheiro do Parlamento da cidade de Bordeaux, sob responsabilidade de seu tio, o Barão de Montesquieu. Entretanto, com a morte de seu tio, herdou uma boa herança, sendo nomeado Barão de Montesquieu, no qual, passa da posição de conselheiro, para assumir a presidência do Parlamento de Bordeaux. Em 1715, casou-se com a abastada protestante Jeanne de Lartigue, com quem teve dois filhos.
Em Paris, estudou na Academia Francesa donde fazia parte dos grandes círculos intelectuais da cidade. Viajou pela Europa expandindo seus conhecimentos e acrescentando à sua formação intelectual, segundo ele: “Quando vou a um país, não examino se há boas leis, mas se as que lá existem são executadas, pois boas leis há por toda a parte”. Em Londres, iniciou-se na maçonaria e, em 1729, foi eleito membro da "Royal Society". Por fim, aos 66 anos, faleceu em Paris, dia 10 de Fevereiro de 1755, vítima de uma febre.
Uma das obras de Montesquieu foi;
O Espírito das Leis.
Do Espírito das Leis (em francês: De l'esprit des lois), publicado em 1748, é o livro no qual Montesquieu elabora conceitos sobre formas de governo e exercícios da autoridade política que se tornaram pontos doutrinários básicos da ciência política. Suas teorias exerceram profunda influência no pensamento político moderno. Elas inspiram a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, elaborada em 1789, durante a Revolução Francesa
"Para melhor compreensão, desta obra, é preciso que se observe que o que denomino virtude na república é o amor à pátria, isto é, o amor à igualdade. Não é, em absoluto, virtude moral, nem virtude cristã, e sim virtude política; é a mola que faz mover o governo republicano, assim como a honra é a mola que faz mover o governo a monarquia"
Em seu livro, tenta desenvolver um governo efetivo, que irá manter o país unido. Montesquieu acredita que o mais efetivo tipo de governo é a monarquia. Através dela, o monarca exerce seu poder, com sua nobreza, e o clero e o parlamento controlam suas ações. Ele acredita que o fraco deve se proteger do forte através das leis e pela separação dos poderes. Ele defende a tese de que a nobreza e o monarca devem ambos estar presentes, e não terão sucesso um sem o outro.
Objetivo claro, destacar e analisar em separado o aspecto propriamente político e social do homem. “Não se deve de modo algum estatuir pelas leis divinas o que deve sê-lo pelas leis humanas, nem regulamentar pelas leis humanas o que deve ser feito pelas leis divinas”, escreve ele, estabelecendo a divisão entre religião e política. Quer assim demarcar o domínio próprio da política e de sua ciência, que não se confunde com o da religião ou o da moral. Para muitos, ele inaugura a sociologia política.

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