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Deusa do Carmo Stippe Sobral Farmacêutica Homeopata
Farmacêutica, graduada pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas Oswaldo Cruz
Especialista Homeopatia pela APH - Associação Paulista de Homeopatia.
Especialista em Fitoterapia pelo IBEHE.
20 anos de experiência em trabalho e ensino em Homeopatia
Diretora da ABFH – Associação Brasileira de Farmacêuticos Homeopatas
Formas Farmacêuticas 
Derivadas para 
Dispensação
Programação
• Uso interno – formas sólidas e líquidas
• Receituário Homeopático 
• Bioterápicos
• Uso externo
Definição
Formas Farmacêuticas de Dispensação
São preparações resultantes da 
manipulação de insumos ativos e inertes, 
de acordo com as regras da 
farmacotécnica homeopática.
F.F. Básica
F.F.Derivada
F.F. Dispensação
(Uso interno)
Sólidos Líquidos
Formas Farmacêuticas Derivadas 
(matrizes)
ESCALAS MÉTODOS
Centesimal (C) 1:100 HAHNEMANNIANO (H) 
KORSAKOVIANO (K)
FLUXO CONTÍNUO (FC)
Decimal (D) 1:10 “HERING”
Cinqüenta 
milesimal(LM)
1:50.000
LM
Hanhemanniano
–CARACTERÍSTICAS:
• Método clássico.
• Método de frascos múltiplos.
• Método Preciso.
• Número de sucussões: 100
• Manual ou mecânico.
Farmacotécnica
1. Drogas solúveis:
1.1. Insumos ativos:
•Tintura-mãe (TM) ou
•Dinamização anterior ou
•Fármacos solúveis (ex. Natrum muriaticum)
2. Drogas insolúveis (Trituração)
Farmacotécnica
1.3. Processo:
Diluição e
Sucussão.
(Dinamização)
Farmacotécnica
1.4. Materiais:
Frascos de vidro âmbar munidos de 
batoque tipo bolha e tampa.
O líquido a ser sucussionado 
deverá ocupar no mínimo ½ e no 
máximo 2/3 da capacidade do 
frasco.
. Sucussão
Manual
.
Farmacotécnica
ou
Dinamização
Diluição
+ 
Sucussão
(subst. solúveis)
Dinamização
Diluição
+ 
Trituração
(subst. insolúveis)
Drogas solúveis - CH
Formas Farmacêuticas 
de Dispensação - Sólidas 
F. F. Dispensação - Sólidos
• Glóbulos
• Comprimidos
• Tabletes
• Pós
Glóbulos
• Os glóbulos se apresentam sob a forma de 
pequenas esferas (usual - glóbulos n°5 pesando 
50mg) constituídos de sacarose ou mistura de 
sacarose e lactose.
Glóbulos - Preparação
• Insumo ativo: líquido na potência prescrita 
preparado segundo a escala e método solicitada 
em solução hidroalcoólica com graduação 
alcoólica igual ou superior a 70%.
• Impregnação:
– Tríplice 
– Simples (validação*)
Glóbulos - Preparação
• Proporção:
– 2 a 5% (V/p) (MNTFH)
– Min.5% (V/p) (FHB)
• Quantidade:
– A quantidade a ser dispensada deve seguir a 
prescrição ou quando não determinada, a 
padronizada pela farmácia.
Padronização
• Garantir a qualidade dos medicamentos.
• Variáveis:
– Quanto?? Como??
– Capacidade de 
absorção dos glóbulos
Preparando ...
• Quanto: 5% (V/p) - FHB
• Como: Tríplice impregnação
1.Preparar o insumo ativo na potência solicitada;
2.Pesar a quantidade necessário dos glóbulos 
inertes;
3.Colocá-los em um recipiente adequado (frasco de 
boca larga, papel para pesagem em formato 
adequado, placa de petri...... ( capacidade 
superior ao volume ocupado pelos glóbulos)
Preparando
4. Calcular 1/3 do insumo ativo a ser utilizado;
5. Impregnar os glóbulos com o primeiro terço do 
volume, homogeneizar com agitação e secar;
6. Adicionar a segunda parte do insumo ativo, 
homogeneizar com agitação e secar
7. Adicionar a última parte do insumo ativo, 
homogeneizar com agitação e secar;
8. Transferir os glóbulos impregnados e secos 
para frasco adequado para dispensação;
9. Rotular.
Prática
• Preparar 15g de Lycopodium clavatum 6CH.
• Segundo o MNT: 5% , tríplice impregnação.
– Pesar 15g de glóbulos inertes
– Separar a matriz homeopática Lycopodium 
clavatum 6CH
– Vamos precisar de 0,75mL de Lycopodium 
clav. 6CH
Prática
– Impregnar os glóbulos com 0,25mL (medir 
em micropipeta ou converter em gtas –
padronização) do Lycopodium clav., 
homogeneizar, secar;
– Adicionar mais 0,25mL, homogeneizar, 
secar;
– Adicionar a última porção, homogeneizar, 
secar;
– Transferir para frasco adequado e rotular.
Glóbulos – Dose única
• Quando não indicado na prescrição impregnar 5 
(cinco) glóbulos inertes para serem administrados 
de uma só vez com 2 (duas) gotas do insumo 
ativo.
Formulações - glóbulos
• Preparações obtidas com mais de um 
insumo ativo líquido preparados por meio 
dos métodos hahnemanniano ou 
korsakoviano ou fluxo contínuo.
Ex.: Kali bich. 6CH
Sambucus nigra 6CH ãã qsp
Hydrastis can. 6CH glób.20g
Formulações - glóbulos
�Volume de insumo ativo necessário 
3% (p/V) 0,6mL
1.Misturar os insumos ativos líquidos em 
partes iguais e volume suficiente 
(mín.0,6mL) e homogeneizar;
2.Impregnar os glóbulos inertes previamente 
pesados em recipiente adequado com 
0,2mL da mistura;
3.Homogeneizar e secar;
Formulações - glóbulos
4. Com mais 0,2mL da mistura impregnar 
novamente os glóbulos, segundo a 
técnica adotada;
5. Homogeneizar e secar;
6. Fazer a terceira impregnação com 
0,2mL da mistura;
7. Homogeneizar e secar;
8. Transferir para frasco adequado para 
dispensação;
9. Rotular.
Comprimidos MNT
• Formas farmacêuticas cilíndricas;
• Obtidos por compressão de lactose ou 
mistura de lactose e sacarose;
• Peso entre 100 e 300mg;
• Insumo inerte: mistura de lactose e 
sacarose e coadjuvante apropriado;
• Quantidade: solicitado na prescrição ou 
quando não mencionada a padronizada pela 
farmácia.
Comprimidos
Obtidos por:
– Compressão do triturado;
– Impregnação dos comprimidos inertes com 
o insumo ativo líquido na potência 
prescrita.
Técnica de obtenção
Insumo ativo sólido:
• Preparar a trituração na potência desejada 
(igual ou inferior a 3CH ou 6DH);
• Misturar o insumo ativo sólido na potência 
prescrita, com insumo inerte para comprimido 
na proporção de 15% (FHB III min.10%);
• Homogeneizar;
Insumo ativo sólido
• Levar à compressão com ou sem granulação;
• Para granular umedecer com quantidade de 
solução hidroalcoólica a 90% (p/p)
• Tamisar;
• Secar em temperatura inferior a 40°C;
• Levar à compressão;
� Transferir para um frasco de boca larga;
� Rotular.
Insumo ativo sólido
Ex.: Calcarea carbonica 3DH – comp. 10g
1.Retirar do estoque ou preparar 1,5g da Calcarea 
carb. 3DH;
2.Misturar com 8,5 g do insumo inerte para 
comprimido;
3.Comprimir segundo a técnica.
Insumo ativo líquido
• Impregnação
Insumo ativo líquido
Impregnação:
– Impregnar os comprimidos inertes com o 
insumo ativo na proporção de 15% (V/p) (FHB III 
min.10%);
– Secar os comprimidos (quando houver 
necessidade de secagem em estufa a 
temperatura não deverá ser superior a 40°C)
– A quantidade de insumo ativo empregado não 
deverá solubilizar ou deformar os comprimidos.
Impregnação
Ex: Rhus tox. 5CH comp. 12g
• Retirar do estoque 1,8mL da matriz 
homeopática Rhus tox. 5CH;
• Impregnar 12g de comprimidos inertes 
segundo a técnica;
• Secar.
Formulação
• Prescrição de comprimidos com mais de um 
insumo ativo (sólido ou líquido)
• Os insumos ativos sólidos devem ser preparados 
por trituração separadamente, nas potências 
prescritas, e misturados em partes iguais e 
suficientes.
– Ex.: Calcarea phosph 3CH ãã qsp
Calcarea carb.3CH comp.10g
Exemplo
• Retirar 1,5g da mistura em partes iguais da 
trituração de Calcarea carbonica 3CH 
(0,75g) e da Calcarea phosphorica (0,75g);
• Misturar com 8,5g do insumo inerte para 
comprimido;
• Comprimir segundo a técnica.
• Transferir para frasco adequado;
• Rotular
Formulação
• Os insumos ativos líquidos devem ser 
preparados em solução hidroalcoólicaa 
70% (p/p), separadamente, nas potências, e 
misturados em partes iguais.
Ex.: Rhus tox.3CH
Gelsemium 3DH ãã qsp comp.
Ferrum phosph. 5CH 18g
Exemplo
• Retirar 2,7mL da mistura em partes iguais 
das matrizes:
Rhus tox. 3CH (0,9mL),
Gelsemium 3DH (0,9mL) e 
Ferrum phosp. 5CH (0,9mL).
• Impregnar as 18g de comprimidos inertes.
Tabletes
• Obtidos por moldagem da lactose em 
tableteiro, sem adição da coadjuvantes. 
• Peso entre 100 e 200mg;
• Insumo inerte: lactose;
• Quantidade: solicitado na prescrição ou 
quando não mencionada a padronizada pela 
farmácia.
Tabletes
• Insumo ativo sólido:
– Moldagem
• Insumo ativo líquido:
– Moldagem
– Impregnação
Técnica de Obtenção
� Insumo ativo sólido:
Moldagem:
1.Misturar o insumo ativo sólido na dinamização 
(potência) prescrita com o insumo inerte (lactose) 
na proporção de 15% (p/p);
2.Umedecer a mistura com solução hidroalcoólica 
superior a 70% até obter ponto de moldagem; 
Insumo ativo sólido
3. Levar ao tableteiro e moldar;
4. Secar em estufa, se necessário, em 
temperatura inferior a 40°C;
5. Proceder a extrusão dos tabletes.
6. Transferir para frasco adequado de boca 
larga;
7. Colocar algodão por cima para evitar o 
choque entre eles.
8. Rotular
Exemplo
Calcarea phosphorica 3CH ãã qsp 20g
Calcarea carbonica 3CH tabletes
1. Retirar ou preparar 3g da mistura em partes 
iguais da trituração de Calcarea phosphorica 
(1,5g) e Calcarea carbonica (1,5g);
2. Misturar com 17g de lactose;
3. Homogeneizar;
4. Dar o ponto de moldagem com 
sol.hidroalcoólica com graduação igual ou 
superior a 70%;
Exemplo
5. Moldar em tableteiro
6. Secar em estufa, se necessário.
7. Desmoldar;
8. Transferir para frasco de boca larga;
9. Colocar algodão;
10.Rotular;
11.Dispensar com a orientação de que sejam 
dissolvidos na boca.
Insumo ativo líquido
• Moldagem ou
• Impregnação
Insumo ativo líquido
• Moldagem:
1. Misturar o insumo ativo líquido na 
potência prescrita com o insumo inerte na 
proporção de 15% (V/p);
2. Umedecer a mistura com solução 
hidroalcoólica com graduação igual ou 
superior a 70%, até obter o ponto de 
moldagem.
3. Moldar em tableteiro;
4. Proceder a extrusão;
Insumo ativo líquido
5. Secar em estufa, se necessário.
6. Desmoldar;
7. Transferir para frasco adequado de boca 
larga;
8. Colocar algodão;
9. Rotular;
10.Dispensar.
Exemplo
Chamomilla 6CH – tabletes 20g
1. Retirar do estoque 3,0mL da matriz de 
Chamomilla 6CH;
2. Misturar com 20g de lactose;
3. Homogeneizar;
4. Dar o ponto de moldagem com 
sol.hidroalcoólica com graduação igual ou 
superior a 70%;
Prosseguir conforme a técnica....
Insumo ativo líquido
• Impregnação:
Impregnar os tabletes inertes com o insumo ativo 
na potência prescrita na porcentagem de 15% 
(V/p);
A quantidade de insumo ativo empregado não 
deverá solubilizar ou deformar os tabletes.
Os tabletes deverão estar secos antes de serem 
dispensados.
Exemplo
�Com mais de 1 insumo ativo líquido:
Rhus tox. 3CH
Gelsemium semp. 3DH ãã qsp table-
Ferrum phosph. 5CH tes 18g
1.Retirar 2,7 mL da mistura preparada 
com os três componentes em partes 
iguais ;
2.Impregnar 18g de tabletes inertes;
3.Homogeneizar;
4.Secar
Pós
• Definição: serão constituídos de insumo ativo, na 
potência prescrita veiculado em insumo inerte;
• Insumo inerte: lactose;
• Quantidade: 500mg de lactose para cada 
envelope. 
A quantidade de envelopes deverá atender a 
prescrição médica
Técnica de obtenção
• Impregnação:
Consiste em impregnar a lactose com o insumo 
ativo na proporção de 15% (V/p).
A lactose deverá estar seca antes da 
dispensação.
Acondicionar em envelopes ou flaconetes.
Insumo ativo líquido
• Exemplo:
Belladonna 30CH – 10 papéis
1. Retirar do estoque 0,75mL (15% de 5g) (10% -FHBIII)
da matriz de Belladonna 30CH na graduação 
hidroalcoólica igual ou superior a 70%;
2. Impregnar 5g de lactose (10x500mg);
3. Homogeneizar;
Insumo ativo líquido
4. Secar;
5. Dividir em 10 porções de 500mg cada;
6. Acondicionar em envelopes;
7. Rotular;
8. Dispensar.
Insumo ativo sólido
• Misturar o insumo ativo sólido na potência 
prescrita com a lactose na proporção de 
15% (p/p) e pesar porções de 500mg.
Insumo ativo sólido
Misturar o insumo ativo sólido na potência 
prescrita com a lactose na proporção de 
15% (p/p) e pesar porções de 500mg.
Sulphur 3CH trit. – 20 papéis
1. Retirar do estoque 1,5g da trituração de 
Sulphur 3CH;
2. Misturar com 8,5g de lactose;
3. Homogeneizar;
4. Dividir em 20 porções de 500mg cada;
5. Acondicionar em envelopes.
Exemplo 1
Sulphur 3CH trit. – 20 papéis (10g)
1. Retirar do estoque 1,5g (15% p/p) da trituração 
de Sulphur 3CH;
2. Misturar com 8,5g de lactose;
3. Homogeneizar;
4. Dividir em 20 porções de 500mg cada;
5. Acondicionar em envelopes.
Exemplo 2
Com mais de um insumo ativo sólido:
Calcarea carb 5DH trit. ãã qsp
Calcarea phosp. 5DH trit. 10 papéis
1. 10 papéis equivalem a 5g
2. IA 15% = 0,75g
3. Retirar do estoque 0,75g da mistura 
em partes iguais da trituração da 
Calcarea carb. 5DH e da Calcarea 
phosp. 5DH; 
Exemplo 2
4. Misturar com 4,25g de lactose;
2. Homogeneizar;
3. Dividir em 10 porções de 500mg cada;
4. Acondicionar.
Receituário - Sólidos
Dose única
Glóbulos
Dose única - glóbulos
Avaliação da prescrição:
Medicamento: Colocynthis
Potência: 30
Escala: Centesimal
Método: Hahnemanniano
Quantidade de glóbulos prescrita = 2 glob.
Dose única - glóbulos
Preparo:
1. Retirar do estoque a matriz de Colocynthis na 30CH;
2. Separar cerca de 5 glóbulos inertes em um frasco de 
dose única (capacidade cerca de 5mL) ou outro 
recipiente adequado para a impregnação;
3. Impregnar uniformemente,até saturar os glóbulos 
com 1 gota da matriz ;
4. Secar;
5. Transferir 2 glóbulos para frasco de dispensação.
Glóbulos
Doses repetidas
Glóbulos – 1 insumo
Avaliação da prescrição:
Medicamento: Sulphur
Potência: 12
Escala: Centesimal
Método: Hahnemanniano
Glóbulos – 1 insumo
� Período de tratamento não mencionado;
� Poderá ser aviado a quantidade padrão da 
farmácia;
� Preparo:
1.Preparar a matriz de Sulphur na potência 
desejada, em álcool igual ou superior a 70% 
(p/p)
Glóbulos – 1 insumo
2. Pesar 15g de glóbulos inertes (caso este 
seja o padrão da farmácia);
3. Utilizar a técnica padronizada para a 
impregnação de glóbulos.
Hipótese:
- Matriz em álcool 70%(p/p);
- Impregnação tríplice com 10% do peso 
dos glóbulos (0,5 mL para cada passagem);
Glóbulos – 1 insumo
4. Deixar secar em temp. inferior a 40°C;
5. Transferir para frasco adequado para 
dispensação de glóbulos;
6. Rotular
Glóbulos – 2 insumos ativos
• Continuando com o mesmo padrão (frasco 
c/15g, impregnação a 10% tríplice) :
1.Preparar a Chamomilla 12CH e o 
Sambucus 6CH separadamente;
2.Misturar os dois medicamentos em 
partes iguais e quantidade suficiente.
Glóbulos – 2 insumos ativos
3. Utilizar a técnica da tríplice 
impregnação (0,5mL + 0,5mL + 
0,5mL);
4. Deixar secar;
5. Transferir para frasco adequado;
6. Rotular.
Glóbulos 
Tempo 
Determinado
Avaliação da prescrição
Medicamentos:
1. Influenzinum 30CH;
2. Agraphis mutans 4CH;
3. Histaminum 30CH
Glóbulos – 1 insumo ativo
• Paciente irá tomar 5 glób. por 30 noites.= 
150glób.
• Considerando que:
- “normalmente” não contamos os 
glóbulos;
-o padrão da farmácia é 12g de glóbulos;
Glóbulos – 1 insumo ativo
Sabendo-se que:
- o glóbulo inerte nº5 pesa cerca de 
50mg;
- nosso frasco padrão pesa 12g
Temos:
- frasco com aproximadamente 240 
glóbulos (12000/50) – quantidadesuficiente para o período de tratamento.
Glóbulos – 1 insumo ativo
• Paciente irá tomar 5 glób. por 60 noites.= 
300glób.
• Dentro da mesma padronização o frasco 
com Histaminum 30CH não será o 
suficiente para o tratamento.
• Cabe ao atendente informar o paciente e 
propor uma solução.
Glóbulos 
Tempo 
Determinado
Glóbulos – 1 insumo
� Posologia 4 glóbulos por 60 dias = 240 
glóbulos.
Possibilidades:
1.Padrão da farmácia 15g 300 glób.
Frasco padrão suficiente para o tratamento.
2.Padrão da farmácia 12g 240 glób.
Frasco padrão suficiente para o tratamento.
Preparo do medicamento
�Frasco com 12g de Baryta carb. 30CH:
1.Matriz de Baryta carbonica 30CH 
preparada com sol. Hidroalcoólica a 
70%;
2.Impregnação tríplice a 5% 
0,6mL (3 etapas:0,2mL+0,2mL+0,2mL)
3.Secar;
4.Transferir para frasco adequado.
Glóbulos tempo 
determinado
Glóbulos – 1 insumo
Avaliação da prescrição:
Medicamento: Phytolacca decandra
Potência: 20
Escala: Centesimal
Método: Hahnemanniano
Posologia : 4 glob.8/8 horas, 120 dias
Glóbulos – 1 insumo
• Quantidade necessária: 1440 glóbulos
• Quanto (g) de glóbulos deverá ser 
preparado???
1440 x 0,050g = 72 g 
Preparo do medicamento
�Frasco com 72g de Phytolacca decandra 
20CH:
1.Matriz de Phytolacca dec. 20CH preparada 
com sol. hidroalcoólica a 90%;
2.Impregnação tríplice a 10% 
3mL (3 etapas: 2,4mL+2,4mL+2,4mL)
3.Secar;
4.Transferir par a frasco adequado.
Glóbulos
Formas Farmacêuticas de 
Dispensação - Líquidas 
Formas Líquidas
• Gotas
• Dose única
• Formulações
Gotas
Definição: preparações hidroalcoólicas 
contendo medicamento dinamizado a 
ser administrado sob a forma de gotas.
Insumo inerte (veículo): solução 
hidroalcoólica 30% a 70% ou de 
acordo com a graduação alcoólica 
exigida pela preparação ou indicada na 
prescrição.
Gotas
Quantidade: de acordo com a 
prescrição. Na ausência poderá ser 
preparado no volume padronizado pela 
farmácia.
Métodos: poderão ser preparadas 
segundo os métodos:
Hahnemanniano (decimal e centesimal);
Korsakoviano (K) e
Fluxo Contínuo (FC).
Método - Dinamização
DILUIÇÃO SUCUSSÃO
• Insumo ativo ( matriz homeopática ) 
na potência anterior à prescrita.
• Diluir 1 parte do insumo ativo em 9 
partes de insumo inerte de 
dispensação (escala decimal) 
Método - Dinamização 
• Diluir 1 parte do insumo ativo em 
99 partes de insumo inerte de 
dispensação (escala centesimal)
• O volume da diluição deverá 
ocupar no mínimo ½ e no máximo 
2/3 do volume do frasco.
Sucussão
• Sucussionar 100 X
• Transferir para
o frasco de 
dispensação.
Exemplo 1
• Preparar Arnica montana 6CH – 20mL
1. Separar a matriz homeopática Arnica 
montana 5CH;
2. Separar um frasco para sucussão com 
capacidade para 30mL;
3. Retirar 0,2mL (1% de 20mL);
4. Adicionar no frasco solução 
hidroalcoólica a 30% qsp 20mL;
5. Sucussionar;
6. Transferir para o frasco de dispensação.
Exemplo 2
• Belladonna 6CH
Phytolacca decandra 6CH ãã qsp 30mL
1. Separar do estoque as matrizes 
Belladonna 5CH e Phytolacca dec. 5CH;
2. Retirar 0,15mL de Belladonna 5CH e 
transferir para um frasco de 30mL;
3. Adicionar sol. hidroalcoólica a 30% qsp 
15mL;
Exemplo 2
4. Sucussionar 100 vezes;
5. Reservar;
6. Retirar 0,15mL de Phytolacca 
decandra 5CH e transferir para um 
frasco de 30mL;
7. Adicionar solução hidroalcoólica a 
30% qsp 15mL;
8. Sucussionar 100 vezes.
Exemplo 2
10.Reservar;
11.Misturar as preparações reservadas;
12.Homogeneizar;
13.Transferir para o frasco de 
dispensação.
Dose única
• Definição: preparação aquosa ou 
hidroalcoólica, contendo o medicamento 
dinamizado, a ser administrado de uma só 
vez.
• Insumo inerte: água purificada ou solução 
hidroalcoólica até 5% (MNT) ou 30% (FHB).
• Quantidade: de acordo com a prescrição. 
Quando não determinado serão 
dispensados 2mL.
Método de preparo
• Insumo ativo será a matriz do 
medicamento na potência solicitada;
• Diluir o insumo ativo em veículo de 
dispensação na proporção de 2 gotas 
para cada 1mL.
Exemplo 1
• Pulsatilla 200CH DU líq.
1. Retirar do estoque a matriz Pulsatilla 
nig. 200CH;
2. Diluir 4 gotas da matriz em 2mL de 
solução hidroalcoólica a 5%.
3. Homogeneizar;
4. Rotular e dispensar.
Exemplo 2
• Phosphorus 1000CH – DU 1mL
1. Retirar do estoque a matriz 
Phosphorus 1000CH;
2. Diluir 2 gotas da matriz em 1mL de 
solução hidroalcoólica a 5%;
3. Homogeneizar;
4. Rotular e dispensar.
Formulações magistrais
� Insumo ativo:
matriz do medicamento na potência prescrita;
� Insumo inerte: 
indicado na prescrição médica
quando não especificado na prescrição 
este será a água purificada.
deve estar adequado à posologia e ao 
tempo de uso do medicamento com relação à 
validade.
Formulações magistrais
I. Belladonna 30CH – X/20
Os números escritos em algarismos 
romanos indicam o número de gotas do 
insumo ativo (matriz homeopática 
prescrita) .
Os algarismos arábicos indicam volume 
de insumo inerte.
Exemplo 1
• Natrum muriaticum 30CH XX/30
1. Retirar do estoque 20 gotas do 
Natrum muriaticum;
2. Completar com 30mL de água 
purificada;
3. Homogeneizar;
4. Dispensar em frasco com 
capacidade para 30mL.
Formulações magistrais
II. Argentum nitricum 60CH XX/X/10
Quando a prescrição indicar duas seqüências 
de algarismos romanos antes do algarismo 
arábico interpretar como:
• Número de gotas do insumo ativo;
• Número de gotas de etanol;
• Volume de insumo inerte (água 
purificada).
Exemplo 2
• Phosphorus 200CH X/X/20
1. Retirar do estoque 10 gotas de 
Phosphorus 200CH;
2. Adicionar 10 gotas de etanol;
3. Completar com 20mL de água 
purificada;
4. Homogeneizar.
Exemplo 3
Aconitum nap. 5CH
Ferrum phosph. 6CH ãã qsp 1% 30mL 
álcool a 30%
1. Retirar 0,3 mL da mistura em partes 
iguais das matrizes Aconitum nap. 5CH e 
Ferrum phosph. 6CH.
2. Completar o volume para 30mL com 
solução hidroalcoólica a 30%.
3. Homogeneizar.
Receituário - Líquidos
F.F. de Dispensação
Líquidas
F. F. de 
Dispensação 
Líquidas
Variáveis:
1.Qual o volume a dispensar?
2.Qual o insumo inerte?
3.Validade?
Dose Única – Líquido
Dose única – líq.
• Volume não mencionado pelo prescritor 
2 mL
• Insumo inerte:
–Água purificada ou sol.hidroalc. 5% ,10% 
ou 30% (p/p) ou (v/v)
–Atenção: validade;
modo de administração.
Dose única – líq.
�Modo de preparo:
1.Separar no estoque a matriz de 
Belladonna 200 ??? CH ou FC ???
2.Separar um frasco para dose única 
(flaconete de 5mL);
3.Transferir 4 gotas da matriz;
4.Acrescentar 2 mL de água purificada (ou 
outro insumo inerte padronizado);
Dose única – líq.
5. Rotular;
6. Dispensar com orientação em relação à 
validade e a forma de administração.
� Outros exemplos:
Dose única
Dose única -
líquida
Dose única – líq.(1)
Entendendo a prescrição....
– Volume não determinado;
– Método Hahnemanniano;
– “Tomar todo o conteúdo............
Dose única
Volume 
determinado
Dose única (2)
�Volume 2mL;
� “Tomar a dose com um pouco d’água.... 
�Preparo:
1.Separar no estoque a matriz de 
Hyosciamus na 30CH;
2.Separar o frasco adequado para DU;
3.Transferir 4 gotas da matriz;
4.Acrescentar 2mL de sol. hidroalcoólica 
10% (ex.);
5.Validade ????
Gotas – 1 insumo ativo
�Volume não mencionado nem período do 
tratamento;
�Seguir volume padrão da farmácia;
�Ex.: manipulando 20mL:
1. Separar a matriz de Chamomilla 5CH;
Gotas – 1 insumo ativo
2. Separar um frasco para sucussão com 
capacidadepara 30mL (???);
3. Adicionar ao frasco 19,8mL de solução 
hidroalcoólica a 30%(p/p) (insumo inerte 
para a dispensação de gotas);
4. Adicionar 0,2mL da matriz Chamomilla 
5CH;
5. Sucussionar 100 vezes;
6. Transferir para o frasco de dispensação de 
20mL .
Como documentar??
� Qual o lote da matriz?
Chamomilla matricaria 5CH
Ex: CHAM5CH271010
Controle de preparo da matriz (rastreabilidade):
Data do preparo: 27/10/10
Ponto de partida: potência anterior? TM?
Insumo inerte: sol.hidroalc. 70% p/p
Qual lote: ?? 
Qual o POP?? Ordem de manipulação
Como documentar?
• Qual o lote do insumo inerte:
Solução hidroalcoólica 30%
Ex: ALC301010 (ordem de 
manipulação)
• Quem separou a matriz? – visto
• Quem manipulou? – visto
• Quem conferiu? - visto 
Gotas – 4 insumos ativos 
�Volume não mencionado nem período 
do tratamento;
�Seguir volume padrão da farmácia;
�Ex.: manipulando 20mL:
1.Os medicamentos deverão estar na 
fórmula em partes iguais (20 / 4)
Gotas – 4 insumos ativos
2. Retirar do estoque 0,05mL da matriz 
de Kalium bichromicum 5CH;
3. Adicionar solução hidroalcoólica a 
30% (p/p) qsp 5mL;
4. Sucussionar 100 vezes;
5. Reservar;
6. Retirar do estoque 0,05mL da matriz 
de Arsenicum album 5CH;
7. Adicionar solução hidroalcoólica a 
30% (p/p) qsp 5mL;
Gotas – 4 insumos ativos
8. Sucussionar 100 vezes;
9. Reservar;
10.Seguir o mesmo processo com as 
matrizes de Hydrastis can. e Pulmo 
histaminum na 5CH;
11.Misturar as preparações (preparadas 
com o mesmo volume);
12.Homogeneizar;
13.Transferir para o frasco de 
dispensação.
Gotas -
Formulação
Gotas - formulação
• Qual o medicamento?
• Potência?
• Escala?
• Método?
• Forma Farmacêutica?
• Insumo inerte validade ?
• Posologia?
• Quantidade a ser dispensada?
Gotas - formulação
• Medicamento:
Depuratum = Sulphur
• Potência: 45
• Escala: C (Centesimal) 
• Método: H (Hahnemanniano- frascos 
múltiplos)
• Forma Farmacêutica: gotas
• Insumo inerte: sol.hidroalcoólica 5% 
Gotas - formulação
validade??? Determinar
Sugestão: 30 a 90 dias...
�Posologia: 
D.R. = doses repetidas : 5 gotas de 2/2horas 
hoje e ......
�Quantidade a ser dispensada: 30mL
�Preparo:
1.Separar um frasco de 30mL;
2.Separar do estoque a matriz homeopática de 
Sulphur na 45CH;
Gotas - formulação
3. Transferir 1 (uma) gota da matriz para 
o frasco de 30mL ;
4. Acrescentar 30mL de sol. 
hidroalcoólica a 5%.
Obs.: o número em algarismo romano 
indica o número de gotas do 
medicamento. O número arábico 
indica a quantidade do insumo inerte.
Bioterápicos
Definição
São preparações medicamentosas obtidas a
partir de produtos biológicos, quimicamente
não definidos:
� Secreções
� Excreções
� Tecidos e órgãos (patológicos ou não)
� Produtos de origem microbiana
� Alergenos.
Manipulados segundo a farmacotécnica 
homeopática.
Isoterapia – Principio da Identidade
• Uma Nova Lei:
Equalia Equalibus Curantur - Igual cura igual
• Alterar:
“O terreno é tudo, o germe é nada”
para
“O terreno é mais importante que o germe”.
São utilizados principalmente nas
seguintes situações:
1. Nos quadros doentios que se 
identificam com a totalidade 
sintomática obtida durante a 
experimentação:
� Psorinum
� Luesinum
� Medorrhinum
2. Nos quadros infecciosos de etiologia 
conhecidas, atuando como 
complemento da terapia: 
� Staphylococcinum
� Streptococcinum
� Colibacillinum
� Enterococcinum
3. Nas reações de hipersensibilidade,
atuando como dessensibilizantes.
� Poeira
� Pólen
� Alimentos (chocolate...)
� Pelo de animais
� Perfume
� Lã, etc......
4. Substâncias biológicas: atuando como
inibidor de sua formação e/ou
estimulante de sua eliminação:
� Cálculos renais
� Cálculos biliares, etc.
5. Nos quadros provocados por um agente
tóxico, atuando como estimulante de sua
eliminação:
� Plumbum metallicum
(nas intoxicações por chumbo)
Classificação
1. Bioterápico de estoque
2. Isoterápico:
� Auto-isoterápico
� Heteroisoterápico
1. Bioterápicos de estoque
São produtos cujo insumo ativo é 
constituído por amostras preparadas 
e fornecidas por laboratórios 
especializados, obedecendo a 
monografia. 
Bioterápicos de estoque
Bioterápico Obtenção
Bacillinum Triturado de uma fração de pulmão tuberculoso
Carcinosinum Preparado a partir de diferentes variedades de
carcinomas
Influenzinum Vacina antigripal do Instituto Pasteur
Pertussinum Lisado de expectorações de doentes com
coqueluche, colhidos antes do tratamento
Pulmo histaminum Preparado a partir de órgãos de cobaias mortas
após choque anafilático induzido
Staphylococcinum Lisado de cultura de Staphylococcus aureus
Streptococcinum Lisado de cultura de Streptococcus pyogenes
Isoterápico
� Sangue
� Urina
� Cálculo renal
� Alergenos
� Alimentos
� Toxinas
Endógena Exógena
São produtos cujo insumo ativo poderá ser de
origem :
Auto-isoterápico
Os auto-isoterápicos são produtos cujo
insumo ativo é obtido do próprio
paciente, e só a ele destinados.
Exemplos: cálculos,
fezes,
sangue,
secreções,
urina, etc.
Heteroisoterápico
São preparados a partir de alergenos
exógenos, que de alguma forma
sensibilizam o paciente.
Exemplos:Poeira,
Pólen,
Solventes,
Perfumes, etc.
Farmacotécnica
• Identificação do material a ser 
empregado
• Coleta apropriada
• Escolha da técnica
• Potência e posologia 
Farmacotécnica
A maioria dos insumos para o preparo de 
isoterápicos são considerados 
potencialmente contaminados devendo 
portanto obedecer além das técnicas 
homeopáticas as técnicas corretas de 
assepsia.
� Sala dedicada;
� Equipamentos que garantam a segurança do
manipulador;
Farmacotécnica
Câmara asséptica: para manipulação de
materiais com risco biológico.
Monitoramento do processo de sanitização:
garantir a qualidade microbiológica do
ambiente;
Farmacotécnica
Auto-isoterápico
Coleta:
� Consultório médico,
� Laboratórios de análises clínicas,
� Próprio paciente (quando aplicável),
� Farmácia quando a mesma possuir
sala apropriada.
Cuidados:
� Fornecimento de coletor adequado, estéril,
contendo ou não o insumo inerte (Tabela);
� Tempo entre coleta e envio ≤ 4 horas
(conservar em recipiente resfriado);
� Material sempre que possível descartável;
� Descarte aplicar o PGRSS.
Insumo inerte de acordo com a natureza do material 
(tabela MNT)
Material Recipiente Insumo Inerte
Cálculo Renal Coletor universal estéril Lactose
Escamas (pele, 
pelos e unhas)
Coletor universal estéril Lactose
Saliva Coletor universal estéril Água purificada
Água/glicerina (1/1)
Solução hidroalcoólica
a 70% (p/p)
Secreções Swab
Coletor universal estéril
Água/glicerina (1/1)
Solução hidroalcoólica
a 70% (p/p)
Lactose
Poeira ambiental Coletor universal estéril Lactose
Farmacotécnica
• Manipular de acordo com a farmacotécnica
homeopática após a avaliação do material.
• Registrar todas as manipulações de
heteroisoterápicos com as seguintes
informações:
� Nome paciente;
� Prescritor;
� Identificação da amostra;
Farmacotécnica
� Potência;
� Escala;
� Método;
� Forma farmacêutica;
� Data da Manipulação;
� Data da exclusão do estoque 
(normalmente são mantidos por 6 a 12 meses).
Farmacotécnica
Material insolúvel→ cálculos, escamas, 
fragmentos de órgãos e tecidos, pêlos, 
pós.
� trituração (até a 3CH ou 6DH)
� dinamização
Farmacotécnica
Material solúvel →→→→ alérgenos, excreções e
secreções.
� maceração (por 3 a 6 horas)
� Dinamização
Cultura microbiana→→→→ placa 
microbiana ou suspensão de cepas microbianas:
� Glicerina diluída (1 parte de água e 1 parte de
glicerina) até 3CH ou 6DH.
� Dinamizar as potências intermediárias em álcool 
70%.
Descarte de material
� Todos os materiais utilizados na coleta como
seringas, agulhas, swabs, luvas e mascaras serão
descartados de acordo com procedimento
específico.
� Os batoques plásticos e as vidrarias utilizados
para preparar potências até 12CH devem ser
deixados imersos por duas horas em hipoclorito
de sódio e depois descartados.
Material reutilizável
Vidrarias utilizadas para preparar potências
acima de 12CH, cânulas, gral, pistilo e espátula:
deixadas imersas em álcool 70% por duas
horas,
lavadas em água corrente e purificada,
esterilizados por calor seco ou úmido.
Armazenamento das matrizes
� Bioterápicos de estoque são mantidos
armazenados da mesma maneira que as
demais matrizes.
� Heteroisoterápicos: perfume, pelo de
animais, poeira, mofo, podem ser
utilizados por mais do que um paciente.
� Auto-isoterápicos:obtidos a partir de
produto patológico do próprio paciente e
só a ele destinado deve ficar estocada de
6 a 12 meses.
Legislação Aplicável
RDC Nº 67 - ANEXO V
3. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA
3.3. Sala de Manipulação.
3.3.3. A farmácia que realizar preparo de auto-
isoterápico deve possuir sala específica para
coleta e manipulação até 12CH ou 24DH,
seguindo os preceitos da Farmacopéia
Homeopática Brasileira, edição em vigor.
3.3.3.1. Para garantir a efetiva inativação
microbiana, deve ser realizado monitoramento
periódico do processo de inativação, mantendo-
se os registros.
3.3.4. Devem existir procedimentos escritos de
biossegurança, de forma a garantir a segurança
microbiológica da sala de coleta e manipulação de
material para preparo de auto-isoterápico,
contemplando os seguintes itens:
a) normas e condutas de segurança biológica,
ocupacional e ambiental;
b) instruções de uso dos equipamentos de proteção
individual (EPI);
c) procedimentos em caso de acidentes;
d) manuseio do material.
6. MANIPULAÇÃO
6.2. A preparação de heteroisoterápicos
provenientes de especialidades farmacêuticas
sujeitas à prescrição deve estar acompanhada da
respectiva receita.
6.3 A preparação de heteroisoterápicos utilizando
especialidades farmacêuticas que contenham
substâncias sujeitas a controle especial, deve ser
realizada a partir do estoque do
estabelecimento ou proveniente do próprio
paciente, obedecidas às exigências da legislação
específica vigente.
6. MANIPULAÇÃO
6.4 A preparação de heteroisoterápicos utilizando
substâncias sujeitas a controle especial deve ser
realizada obedecendo às exigências da legislação
específica vigente, necessitando neste caso da
Autorização Especial emitida pela ANVISA.
6.4.1. A preparação e dispensação de
heteroisoterápicos de potências igual ou acima
de 6CH ou 12DH com matrizes obtidas de
laboratórios industriais homeopáticos não
necessitam da Autorização Especial emitida pela
ANVISA.
FHB III
13.2 requisitos mínimos para a preparação de
bioterápicos e isoterápicos
• Por se tratar, na sua maioria, de materiais
contaminados com micro-organismos, podendo
alguns apresentar patogenicidade, o preparo dos
bioterápicos e isoterápicos deve obedecer, as
técnicas homeopáticas e ser realizado em laboratório
que garanta segurança biológica, de acordo com a
legislação vigente.
• Quando comprovada a inatividade microbiana, a
preparação poderá ser realizada em área comum de
manipulação homeopática.
• No caso de material de origem microbiana, animal ou
humana, medidas apropriadas devem ser tomadas a
fim de reduzir riscos relacionados à presença de
agentes infecciosos nas preparações homeopáticas.
Para tal, o método de preparação deve possuir uma ou
várias etapas, que demonstrem a eliminação ou a
inativação dos agentes infecciosos na matriz.
Formas Farmacêuticas 
Homeopáticas de Uso 
Externo
• Formas Farmacêuticas Líquidas;
• Formas Farmacêuticas Sólidas;
• Formas Farmacêuticas Semi-sólidas
Formas Farmacêuticas Líquidas
1. Linimentos
2. Solução Oftálmica
3. Solução Otológica
4. Solução Nasal.
Linimentos
São preparações farmacêuticas líquidas ou 
semi-líquidas que contém em sua 
composição insumos ativos dissolvidos em 
óleos, soluções hidroalcoólicas ou 
emulsões.
• a) Insumo ativo: TM ou potência solicitada.
• b) Insumo inerte: óleos, soluções 
hidroalcoólicas ou bases emulsionáveis.
Linimentos
• c) Técnica de preparo: acrescentar o 
insumo ativo no insumo inerte na proporção 
de 10%(v/v). 
Quando for solicitado mais de 1 principio 
ativo, misturá-los em partes iguais e 
homogeneizar.
• d) Validade: determinar caso a caso.
Linimentos
• Exemplo: 
Arnica mont. 1CH.........................10mL
Óleo de sem. de uva.q.s.p...........100mL
Friccionar o local afetado 3 vezes ao dia.
Preparação:
1. Preparar 10 mL de Arnica montana 1CH;
2. Acrescentar Óleo de semente de uva em 
quantidade suficiente para completar 100mL;
3. Acondicionar em frasco de vidro com tampa e 
batoque;
4. Validade sugerida: seis meses;
5. Agitar antes de usar.
Solução oftálmica
São preparações destinadas à aplicação na mucosa
ocular
• a) Insumo ativo na potência desejada
• b) Insumo inerte: soro fisiológico, água 
purificada, derivados de celulose e bases para 
preparações semissólidas.
• c) Técnica de preparo:
Incorporar o ativo na proporção de 0,5 a 1% (v/v). 
Quando for mais de um insumo ativo, misturá-los 
em partes iguais e homogeneizar.
Solução Oftálmica
Exemplo:
Formulação:
Belladonna 3DH ....................1%
Veículo isotonizado e tamponado 
qsp...........20mL
Pingar 2 gtas em cada olho 4x/dia
Solução Otológica
São preparações destinadas à aplicação na
cavidade auricular sob a forma de gotas.
• a) Insumo ativo: matriz na potência solicitada.
• b) Insumo inerte: água, soluções hidroalcoólicas, 
hidroglicerinadas, glicólicas.
• c) Técnica de preparo: incorporar o insumo ativo 
na proporção de 10% (v/v)
• d) Validade: a ser determinada caso a caso.
Solução Otológica
Exemplo de Formulação:
Cyrtopodium TM....................1,0mL
Glicerina.....qsp...................10,0mL
Pingar 2 gtas em cada ouvido 2x/dia
Solução Nasal
São preparações destinadas à aplicação na 
mucosa nasal, sob a forma de gotas ou 
nebulização.
• a) Insumo ativo: TM ou potência solicitada.
• b) Insumo inerte: água, soluções hidroalcoólicas, 
hidroglicerinadas, glicólicas e outras.
• c) Técnica de preparo: incorporar o ativo na 
proporção de 1% a 5% (v/v) em relação ao 
insumo inerte. 
Solução Nasal
Não utilizar tinturas-mães ou baixas potências 
que contenham fármacos tóxicos ou irritantes 
para a mucosa nasal.
Quando for mais de um insumo ativo, misturá-
los em partes iguais e homogeneizar.
Validade: a ser determinada caso a caso
• Exemplo de Formulação:
Euphorbium 1CH.................1%
Soro fisiológico...qsp...........30mL
Pingar 2 gtas em cada narina 3x/dia
(Validade: 7 dias)
Formas Farmacêuticas Sólidas
• Apósitos Medicinais
• Pós (talcos) Medicinais
• Supositórios:
• Retais;
• Vaginais (óvulos)
Apósitos Medicinais
São substratos adequados, tais como o algodão 
e a gaze, impregnados com o medicamentos 
homeopáticos ou com TM diluída em vinte 
partes de água purificada e usados 
externamente.
• a) Insumo ativo: TM ou Potência 
solicitada
• b) Insumo inerte: Algodão, gaze hidrófilos
• c) Validade: sugestão 3 meses
Apósitos Medicinais
• d) Técnica de preparo:
1.Umedecer, por imersão, o algodão ou a gaze , 
em quantidade suficiente de insumo ativo ou de 
TM diluída até total embebição; 
2.Deixar escorrer o excesso;
3.Secar em temperatura inferiora 50ºC, até peso 
constante
4.Embalar em papel impermeável ; 
5.Acondicionar e rotular.
Apósitos Medicinais
• Exemplo:
Symphytum officinale 2CH Apósito 
medicinal
Aplicar 1 gaze sobre a ferida, trocando-a a cada seis 
horas.
( Prazo de validade sugerida de noventa dias. Para 
o uso deverão ser umedecidos com água filtrada 
ou fervida e colocados no local afetado)
Pós Medicinais (Talcos Medicinais)
São preparações resultantes da incorporação 
de insumo ativo ao insumo inerte, 
adequadamente pulverizado.
• a) Insumo ativo: TM ou matriz
• b) Insumo inerte: amidos, carbonatos, 
óxidos, silicatos e outros
Pós Medicinais 
• c) Técnica de preparo: incorporar o ativo 
na proporção de 10% (v/p) ou (p/p) em 
relação ao insumo inerte e homogeneizar.
1.Com insumo ativo líquido:
Preparar a potência solicitada, em álcool 70% ou 
superior, ou utilizar a TM;
Quando for mais de um insumo ativo, misturá-los 
em partes iguais e homogeneizar.
Pós Medicinais
Impregnar o insumo inerte com o insumo ativo, na 
proporção de 10% (V/p);
Homogeneizar;
Secar em temperatura inferior a 50°C;
Tamisar em malha 40;
Acondicionar e rotular.
Exemplo:
Calendula TM..............10g
Talco farmac. qsp......100g
Pós Medicinais
2. Com insumo ativo sólido:
Preparar a potência solicitada de acordo com a 
técnica de trituração;
Quando for mais de um insumo ativo, misturá-los 
em partes iguais e homogeneizar;
Incorporar o triturado ao insumo inerte na 
proporção de 10% (p/p);
Homogeneizar; Tamisar em malha 40;
Acondicionar e rotular.
Exemplo:
Sulphur 3DH triturado..........5g
Amido qsp.........................50g
Supositórios
Retais: são formas farmacêuticas de uso 
externo, sólidos resultantes da incorporação 
de insumo ativo ao insumo inerte com 
formato adequado para aplicação retal
• a) Insumo ativo: TM ou matriz
• b) Insumo inerte: manteiga de cacau ou 
glicerídeos de ácidos graxos e outros.
Supositórios retais
• c) Técnica de preparo: incorporar o ativo 
na proporção de 5% (v/p) em relação ao 
insumo inerte.
1.Com insumo ativo líquido:
Preparar a potência solicitada, em álcool 70% ou 
superior, ou utilizar a TM;
Quando for mais de um insumo ativo, misturá-los 
em partes iguais e homogeneizar;
Supositórios retais
Incorporar o insumo ativo líquido ao insumo inerte 
fundido na proporção de 5% (V/p);
Moldar em forma para supositórios. 
Cada supositório - entre 2 e 5g;
Envolver em papel alumínio ou acondicioná-los em 
moldes específicos;
Rotular.
2.Com insumo ativo sólido:
Preparar a potência solicitada seguindo a técnica da 
trituração;
Supositórios retais
Incorporar o triturado ao insumo inerte fundido na 
proporção de 5% (p/p);
Moldar em formas para supositórios;
Envolver em papel alumínio ou acondicioná-los em 
moldes específicos;
Rotular.
Exemplo:
Paeonia TM .........5%
Manteiga de cacau qsp.....1 sup.
Aplicar 1 supositório via retal 1x/dia 
Supositórios Vaginais (óvulos)
São preparações farmacêuticas com formato 
adequado para administração vaginal.
• a) Insumo ativo: TM ou matriz.
• b) Insumo inerte: gelatina glicerinada, 
glicerídeos de ácidos graxos e outros.
• c) Técnica de preparo: incorporar o ativo 
na proporção de 5% em relação ao insumo 
inerte.
Supositórios Vaginais (óvulos)
1.Com insumo ativo líquido:
Preparar a potência solicitada, ou utilizar a TM;
Quando for mais de um insumo ativo, misturá-los 
em partes iguais e homogeneizar;
Incorporar o insumo ativo líquido ao insumo inerte 
fundido na proporção de 5% (V/p);
Moldar em forma para óvulos. 
Cada supositório vaginal deve pesar cerca de 5g;
Envolver em papel alumínio ou acondicioná-los em 
moldes específicos; Rotular.
Supositórios vaginais
2.Com insumo ativo sólido:
Preparar a potência solicitada seguindo a técnica da 
trituração;
Incorporar o triturado ao insumo inerte fundido na 
proporção de 5% (p/p);
Moldar em formas para óvulos;
Envolver em papel alumínio ou acondicioná-los em 
moldes específicos; Rotular.
Exemplo:
Thuya oc. 1DH.................5%
Excipente para óvulos qsp.....1 óvulo
Aplicar 1 óvulo por via vaginal 1x/dia a noite
Formas Farmacêuticas Semi-sólidas
• Cremes
• Géis
• Geis-cremes
• Pomadas;
• Sabonetes;
• Xampus.
Cremes
São preparações emulsionáveis constituídas
por uma fase aquosa, uma oleosa e um
agente emulsivo.
• a) Insumo ativo: TM
• b) Insumo inerte: bases emulsionáveis ou
auto-emulsionáveis
• c) Técnica de preparo: incorporar o ativo
na proporção de 10% (V/p) em relação ao
insumo inerte e homogeneizar.
• d) Validade: a ser determinado caso acaso
(6 meses a 1 ano).
Cremes
1. Com insumo ativo líquido:
Preparar a potência solicitada em álcool 70% 
ou superior, ou utilizar a TM;
Quando for mais de um insumo ativo líquido, 
misturá-los em partes iguais e 
homogeneizar;
Incorporar o insumo ativo à base emulsionável 
na proporção de 10%(V/p);
Homogeneizar;
Rotular.
Cremes
2. Com insumo ativo sólido:
Preparar o triturado conforme a técnica;
Quando for mais de um insumo ativo líquido, 
misturá-los em partes iguais e 
homogeneizar;
Incorporar o insumo ativo à base emulsionável 
na proporção de 10%(p/p);
Homogeneizar;
Rotular.
Géis
São dispersões coloidais, de aspecto 
homogêneo, predominantemente 
hidrofílicas, constituídas por uma fase sólida 
e uma líquida.
• a) Insumo ativo: TM ou matriz
• b) Insumo inerte: alginatos, derivados de 
celulose, polímeros de carboxivinílicos e outros.
Géis
• c) Técnica de preparo: incorporar o ativo 
na proporção de 10% em relação ao 
insumo inerte;
1.Com insumo ativo líquido:
Incorporar a TM ou a matriz na potência solicitada 
na proporção de 10% (V/p) 
2.Com insumo ativo sólido:
Incorporar o triturado na proporção de 10% (p/p)
• d) Validade: a ser determinada caso a caso 
(6 meses a 1 ano)
Pomada
São preparações constituídas por apenas uma 
fase de caráter oleoso ou não.
• a) Insumo ativo: TM ou pós triturados ou matriz.
• b) Insumo inerte: pode ser a vaselina sólida 
associada à lanolina, às ceras, polietilenoglicóis, 
etc.
Observar a ação desejada da pomada e as 
condições climáticas onde se encontra a farmácia.
Pomada
• c) Técnica de preparo: incorporar o ativo 
na proporção de 10% (V/p) em relação ao 
insumo inerte e homogeneizar.
1. Com insumo ativo líquido:
Incorporar a TM ou a matriz na potência 
solicitada na proporção de 10% (V/p) 
2. Com insumo ativo sólido:
Incorporar o triturado na proporção de 10% (p/p)
• d) Validade: a ser determinado caso a caso
(1 ano)
Outras formas.. (MNT)
Sabonete líquido e
Xampus
Sabonete líquido
• a) Insumo ativo: TM ou matriz
• b) Insumo inerte: bases glicerinadas para 
sabonetes líquidos.
• c) Técnica de preparo: incorporar o ativo 
na proporção de 2 a 5% (V/p) em relação ao 
insumo inerte e homogeneizar.
• d) Validade: a ser determinada caso a caso 
(6 meses a 1 ano)
Xampus
• a) Insumo ativo: TM ou matriz
• b) Insumo inerte: base para xampus
• c) Técnica de preparo: incorporar o ativo
na proporção de 2 a 5% (V/p) em relação ao
insumo inerte e homogeneizar.
• d) Validade: a ser determinada caso a caso
(6 meses a 1 ano)
“A mente que se abre a uma nova ideia 
jamais voltará ao seu tamanho original.”
Albert Einstein

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