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Disciplina: Construção civil Prof: Me. Andréa Resende Souza Centro Universário - FAG 1 LOCAÇÃO DE OBRAS Profa.: Andréa Resende Disciplina: Construção Civil 1 O que é? • Implantação de um projeto no terreno, de modo a determinar todos os referenciais necessários à construção da obra. • Transferir para o terreno o que se projetou em escala reduzida. 2 TERMOS UTILIZADOS • COTA DE ARRASAMENTO OU RESPALDO • Cota da face superior das estacas ou sapatas • ESQUADROS • Gabaritos ou triângulos retângulos com lados iguais ou múltiplos de 30, 40 e 50cm. • PIQUETES • Pequenas estacas de madeira utilizadas para marcar o local de execução de um elemento estrutural. • PONTOS NOTÁVEIS • Pontos de referência iniciais (alinhamento predial, marco topográfico, poste, etc.) 3 TERMOS UTILIZADOS • RN • Referência de nível (cota 0,0). • TESTEMUNHOS • Marcos de concreto que geralmente marcam a existência de um piquete para realizar conferência no gabarito. • TOLERÂNCIA • Erro admitido nas marcações. • TRIANGULAÇÃO • Verificação do esquadro com os triângulos retângulos. 4 Disciplina: Construção civil Prof: Me. Andréa Resende Souza Centro Universário - FAG 2 CONDIÇÕES PARA O ÍNICIO • Definição da referência inicial; • Projetos disponibilizados; • Equipamentos, ferramentas e demais materiais para construção do gabarito; • Liberação e limpeza do terreno; • Estar executado os serviços de: demolição, escavação, contenções e drenagem. 5 EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS • Teodolitos e níveis 6 EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS • Nível de mangueira e de pedreiro ou de bolha 7 EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS • Esquadros 8 Disciplina: Construção civil Prof: Me. Andréa Resende Souza Centro Universário - FAG 3 EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS • Prumo de centro 9 EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS • Linha de Nylon 10 EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS • Trenas 11 EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS • Outros 12 Disciplina: Construção civil Prof: Me. Andréa Resende Souza Centro Universário - FAG 4 TIPOS DE LOCAÇÃO 13 GENERALIDADES • Pilares • Marca-se na obra o ponto que representa o eixo longitudinal dos pilares. • A partir deste ponto marca-se as fundações. • Fundação • Inverso do anterior. • Marca-se as fundações e a partir dela o eixo dos pilares. 14 GENERALIDADES • Eixo de parede • Recomendado para fundações rasas em baldrames, alicerces, radiers e sapatas corridas. • São marcados os eixos que representam as paredes, devendo ser este o eixo da fundação corrida e da parede. • Face de parede • Idem anterior, porém, como o nome diz, são marcadas as faces das paredes e não apenas o eixo. • Esta locação em geral é consequência da anterior. 15 16 Disciplina: Construção civil Prof: Me. Andréa Resende Souza Centro Universário - FAG 5 LOCAÇÃO BALDRAME 17 LOCAÇÃO ESTACAS 18 MÉTODO COM INTRUMENTOS • Locação de obra topográfica • Obras complexas ou com grande nível de precisão. 19 MÉTODO MANUAL • Utilizado em obras de menores porte, ou em terrenos urbanos e não requer o emprego de instrumentos de maior precisão. • Utiliza-se de um gabarito e pode ser realizado: • MÉTODO DOS CAVALETES • MÉTODO DA TÁBUA CORRIDA (TABEIRA) 20 Disciplina: Construção civil Prof: Me. Andréa Resende Souza Centro Universário - FAG 6 MÉTODO DOS CAVALETES 21 PROCESSO DOS CAVALETES • Indicado para obras de menor porte e com poucos elementos a serem locados; • Alinhamentos definidos por pregos cravados nos cavaletes, constituídos de duas estacas cravadas no solo e travadas por uma travessa nivelada. 22 PROCESSO DOS CAVALETES • VANTAGENS • Facilidade de execução; • Economia de material. • DESVANTAGENS • Não oferece grande segurança; • Fácil e imperceptível deslocamento. 23 PROCESSO DOS CAVALETES 24 Disciplina: Construção civil Prof: Me. Andréa Resende Souza Centro Universário - FAG 7 PROCESSO DOS CAVALETES 25 MÉTODO DA TÁBUA CORRIDA 26 PROCESSO DA TÁBUA CORRIDA • É indicada para obras com muitos elementos a serem locados; • Consiste em contornar toda a futura edificação com um cavalete contínuo constituído de estacas e tábuas niveladas e em esquadro (polígono em esquadro). 27 PROCESSO DA TÁBUA CORRIDA • VANTAGENS • Boa precisão (menos sujeitos a choques); • Facilidade de controle (conferência). • DESVANTAGENS • Maior custo inicial; • Pode interferir na sequência executiva (escavação, entrada de equipamentos). 28 Disciplina: Construção civil Prof: Me. Andréa Resende Souza Centro Universário - FAG 8 PROCESSO DA TÁBUA CORRIDA 29 PROCESSO DA TÁBUA CORRIDA 30 GABARITO 31 GABARITO • Polígono de madeira com lados ortogonais que circunscreve a edificação ser locada; • No gabarito são marcados os eixos de pilares e fundações do edifício conforme projeto; • O cruzamento de linhas unindo eixos possibilitam a locação dos elementos desejados sem a necessidade de aparelhos. 32 Disciplina: Construção civil Prof: Me. Andréa Resende Souza Centro Universário - FAG 9 GABARITO 33 GABARITO • Gabarito no entorno da construção calçada gabarito construção distância: ± 1,5 m divisas do terrenoRecuos das divisa 34 EXEMPLO DE GABARITO • Detalhe do Gabarito - Elevação Sarrafo de topo de 1” x 6” Tabeira – lado interno Prego 18 x 27 - eixos Pontalete – a cada 2 m Máximo 1,20 m Fonte: Adaptado de Souza, Mekbekian (1996) Concretados no solo 35 Fixação de linha para eixos de pilares Utilização do gabarito 36 Disciplina: Construção civil Prof: Me. Andréa Resende Souza Centro Universário - FAG 10 Fonte: TÉCHNE 77 Eixos no gabarito 37 GABARITO EM DEGRAUS PARA TERRENOS COM DESNÍVEIS • Ter duas faces com mesmo nível para facilitar a marcação das cotas de arrasamento das fundações, • Pode-se trabalhar com níveis no gabarito que tenham até 1,30m em relação ao solo, pois esta altura diminuirá nas locações seguintes. 38 COTA DE ARRASAMENTO COM REFERÊNCIA NO GABARITO • Gabarito – face lateral esquerda +0,00 +1,70 1,70 + 0,850,45 + 1,30 1,30 0,85 + 2,15 0,45 39 0,00 1,70 1, 80 0,10 1,30 1,30 2,15 2,15 Cotas de arrasamento de projeto: –3,00 m 5,15 m 4,30 m Cotas de arrasamento utilizando níveis do gabarito linha 2,15 1,30 1,3 0 1,2 0 0,4 5 0,3 5 0,85 0,95 1,3 0 0,4 5 0,3 5 1,2 0 CA 40 Disciplina: Construção civil Prof: Me. Andréa Resende Souza Centro Universário - FAG 11 MÉTODO DE LOCAÇÃO DAS ESTACAS 41 LOCAÇÃO DE ESTACAS • No local providenciamos a colocação do gabarito; • Recomenda-se gabaritos auxiliares para blocos com 4 ou mais estacas. 42 LOCAÇÃO DE ESTACAS • Tabela é um gabarito com tábuas niveladas fixadas sobre estacas maiores e firmes; • Na tabela marcamos os pontos dos eixos com pregos em ambos os lados; • Esticamos linhas de nylon entre os 2 pregos; • Pode haver várias estacas no mesmo alinhamento; 43 LOCAÇÃO DE ESTACAS • Transferir os pontos de cruzamento dos eixos para o solo com um prumo. E cravar uma estaca menor neste ponto. Pintá-la com cal. 44 Disciplina: Construção civil Prof: Me. Andréa Resende Souza Centro Universário - FAG 12 LOCAÇÃO DE ESTACAS • Gabarito 45 LOCAÇÃO DE ESTACAS • Gabaritos perfurações. 46 LOCAÇÃO DE ESTACAS • Estacas locadas, perfuradas e protegidas. 47 MÉTODO DE LOCAÇÃO DE PAREDES 48 Disciplina: Construção civil Prof: Me. Andréa Resende Souza Centro Universário - FAG 13 LOCAÇÃO DE PAREDES • Inicialmente marca-se o eixo da parede;• Mede-se as espessuras dos blocos/tijolos a serem usados na obra; • Divide-se esta espessura em duas partes (face interna e externa); • Geralmente as espessuras das paredes nos projetos não conferem com as dimensões dos blocos/tijolos utilizados em obra; • Pode-se fazer mais duas marcações, • Interna • Externa. • Em casos onde há necessidade de marcar a abertura das valas e/ou formas do baldrame. 49 LOCAÇÃO DE PAREDES 50 LOCAÇÃO DE PAREDES 51 52
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