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Livro de Técnicas Construtivas

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TÉCNICAS 
CONSTRUTIVAS
ME. ANA PATRÍCIA ARANHA DE CASTRO
“A Faculdade Católica Paulista tem por missão exercer uma ação integrada de suas atividades educacionais, visando à 
geração, sistematização e disseminação do conhecimento, 
para formar profissionais empreendedores que promovam 
a transformação e o desenvolvimento social, econômico e 
cultural da comunidade em que está inserida.
Missão da Faculdade Católica Paulista
 Av. Cristo Rei, 305 - Banzato, CEP 17515-200 Marília - São Paulo.
 www.uca.edu.br
Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma 
sem autorização. Todos os gráficos, tabelas e elementos são creditados à autoria, 
salvo quando indicada a referência, sendo de inteira responsabilidade da autoria a 
emissão de conceitos.
Diretor Geral | Valdir Carrenho Junior
TÉCNICAS CONSTRUTIVAS
ME. ANA PATRÍCIA ARANHA DE CASTRO
SUMÁRIO
AULA 01
AULA 02
AULA 03
AULA 04
AULA 05
AULA 06
AULA 07
AULA 08
AULA 09
AULA 10
AULA 11
AULA 12
AULA 13
AULA 14
AULA 15
AULA 16
INTRODUÇÃO À INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO 
CONTRATOS DE OBRAS PRIVADAS 
CONTRATO DE OBRAS PÚBLICAS 
ETAPAS DE OBRA 
DEMOLIÇÃO, LIMPEZA DO TERRENO, LOCAÇÃO DA 
OBRAS E INSTALAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRA 
FUNDAÇÃO 
ESTRUTURA - FORMAS E ARMADURAS 
ESTRUTURA - CONCRETAGEM 
ALVENARIA 
COBERTURA
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS - ÁGUA E ESGOTO
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
MARCENARIA, SERRALHERIA E ESQUADRIAS
REVESTIMENTOS
PINTURA E IMPERMEABILIZAÇÃO
PATOLOGIAS EM EDIFICAÇÕES
05
10
13
22
26
32
38
42
49
59
65
68
72
77
85
90
TÉCNICAS CONSTRUTIVAS
ME. ANA PATRÍCIA ARANHA DE CASTRO
FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 4
INTRODUÇÃO
A construção civil está sempre se renovando. E são nas renovações que novas técnicas 
construtivas são criadas ou aprimoradas.
Neste livro serão vistos conceitos fundamentais na execução de projetos na construção 
civil.
Os capítulos 1, 2 e 3 tratam das necessidades antes da execução de obra, bem como dos 
contratos existentes nesse meio.
A partir do capítulo 4 são descritas as etapas de obra, com destaque para: demolição, limpeza 
de terreno, locação de obra, instalação de canteiro de obra, execução de fundação, estruturas 
(formas, armaduras e concretagem), execução de alvenaria, cobertura, instalações hidráulicas 
e elétricas, serviços de marcenaria e serralheria, revestimentos, pintura e impermeabilização.
No último capítulo são abordadas as patologias em edificações, demonstrando a forma 
como podem ser evitadas durante a execução da obra.
De modo geral, esse livro lhe mostrará as boas práticas dentro da engenharia. 
Desfrute a leitura!!
TÉCNICAS CONSTRUTIVAS
ME. ANA PATRÍCIA ARANHA DE CASTRO
FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 5
AULA 1
INTRODUÇÃO À INDÚSTRIA DA 
CONSTRUÇÃO
A indústria da construção civil movimenta a economia do país e é constituída de atividades 
que visam a realização de obras civis (as obras militares não são da alçada do engenheiro 
civil), atendendo demandas de moradia, trabalho e desenvolvimento da região em que está 
sendo executada, de modo a utilizar todos os recursos possíveis, humanos e tecnológicos.
As obras, portanto, podem ser: edificações, obras viárias, hidráulicas, industriais, de 
urbanização, de minas, de contenção, contemplando as mais variadas possibilidades de 
execução.
Tipos de Construções
Dentre os tipos existentes de construção quatro são os mais citadas.
Construção Artesanal: utiliza-se métodos empíricos (práticos, intuitivos, com base em 
experiência). É comum em edificações rurais.
Construção Tradicional: utiliza-se métodos já normalizados. É comum em áreas urbanas.
Construção Tradicional Racionalizada: utiliza-se métodos normalizados com padronizações 
e processos mais bem definidos.
Construção Industrializada: estágio mais avançado em que os processos são bem 
definidos e muitos componentes são pré-fabricados.
 
TÉCNICAS CONSTRUTIVAS
ME. ANA PATRÍCIA ARANHA DE CASTRO
FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 6
Figura 1 - Construção industrializada em SteelFrame
Fonte: https://www.aecweb.com.br/cont/a/construcao-industrializada-rapidez-para-eliminar-o-deficit-habitacional_3356
Sistema Construtivo
O sistema construtivo de um empreendimento constitui o processo de execução da obra, ou 
seja, a forma como a obra será executada, mediante a definição dos materiais, equipamento 
e modo de execução. 
Atualmente diversos são os métodos construtivos empregados na construção civil: 
• Estrutura de concreto armado convencional
• Estruturas metálicas: steelframe
• Alvenaria estrutural
• Drywall
• Placas de concreto
 
https://www.aecweb.com.br/cont/a/construcao-industrializada-rapidez-para-eliminar-o-deficit-habitacional_3356
TÉCNICAS CONSTRUTIVAS
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Figura 2 - Sistema construtivo em Drywall
Fonte: https://www.aecweb.com.br/revista/materias/projeto-com-drywall-pode-ter-diferentes-condicoes-de-resistencia-ao-fogo/18027
Processo Construtivo
O processo construtivo constitui os procedimentos que serão executados em um canteiro 
de obras, ou seja, a forma como o sistema construtivo será executado.
Todo sistema construtivo possui uma normativa (NBR) que direciona o processo construtivo. 
Técnica Construtiva
A técnica construtiva constitui as ações que possibilitarão o andamento dos processos 
construtivos que deverão ser alinhados com as condições do canteiro de obra.
Fases de um Empreendimento
O empreendimento, independente de qual for, passa por diversas fases desde o projeto até 
a entrega final. As principais fases constituintes são: planejamento, execução ou produção 
e funcionamento (BASTOS, 2019).
https://www.aecweb.com.br/revista/materias/projeto-com-drywall-pode-ter-diferentes-condicoes-de-resistencia-ao-fogo/18027
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Planejamento
Nessa fase são determinados os objetivos da obra sua utilização futura, a viabilidade de 
implantação de algumas técnicas construtivas e dos sistemas construtivos.
É nessa fase, ainda, que são elaborados os pré-projetos, o projeto básico e o projeto 
definitivo. O Pré-projeto contempla todas as características que devem estar contidas na obra. 
O Projeto Básico contempla as análises de alternativas para o projeto, os métodos construtivos 
adotados e a estimativa de orçamento. O Projeto Definitivo contempla o detalhamento do 
projeto básico, com a definição das plantas, corte, fachada, projeto estruturais, hidráulicos, 
elétricos, de gás, dentre outros.
Execução ou Produção
Nessa fase são definidas as datas para início e conclusão de alguma ação é traçado o 
plano financeiro, plano de compra, definido o cronograma físico-financeiro, definido o layout 
do canteiro de obra, feito o detalhamento dos processos construtivos e ocorre a execução 
da obra.
Funcionamento
Nessa etapa, a obra está em processo de finalização para obtenção do produto final pronto, 
com liberação de manuais, obtenção de Habite-se e de toda a documentação necessária 
para sua utilização.
Tipos de Obras
As obras, de modo geral, podem ser públicas ou privadas.
Obras Públicas
“É toda realização material da área de Engenharia e Arquitetura a cargo das administrações 
municipal, estadual ou federal, executada diretamente por seus órgãos ou indiretamente por 
seus contratados” (BASTOS, 2019, p. 19).
Edifícios públicos como sedes de governo, hospitais, ruas, redes de água e esgoto, ETAs, 
ETEs, podem ser exemplificados. 
TÉCNICAS CONSTRUTIVAS
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Para a realização de obras públicas deve ocorrer um processo de licitação com base na 
Lei das Licitações (Lei Federal nº 8666 de 1993).
Obras Privadas
Obras realizadas com capital próprio da pessoa ou da empresa, sem vínculo com o Poder 
Público.
De modo geral, essas obras são acordadas por meio de contratos particulares fixando 
valores, serviços, prazos e garantias. Essescontratos podem, ou não, tornarem-se públicos.
Isto está na rede
“O planejamento de obras deve seguir todas as etapas de um projeto, e a construção 
industrializada é muito ligada a este quesito. Porque realiza uma série de processos 
em um ambiente fabril para pós aplicação no canteiro.”
O artigo apresenta conceitos importantes voltados para a construção industrializada.
Desfrute a leitura!!
https://www.mobussconstrucao.com.br/blog/construcao-industrializada/
https://www.mobussconstrucao.com.br/blog/construcao-industrializada/
TÉCNICAS CONSTRUTIVAS
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AULA 2
CONTRATOS DE OBRAS PRIVADAS
“Contrato de construção é todo ajuste para execução de obra certa e determinada, sob 
direção e responsabilidade de um construtor, pessoa física ou jurídica legalmente habilitada 
para construir, que se incumbe dos trabalhos especificados no projeto, mediante condições 
combinadas com o proprietário” (BASTOS, 2019, p. 20).
No contrato deve conter informações como: 
• Objeto (obra a ser executada).
• Executor (responsável pela obra, pessoa física ou jurídica).
• Responsável técnico pela obra (que deve estar vinculado a algum conselho de classe, 
CREA ou CAU).
• Beneficiário (proprietário ou usuário).
• Projeto aprovado (com todas as plantas e especificações de execução).
• Condições particulares (prazos, cronogramas).
• Preço com formas de pagamento.
Dentro do contrato as especificações constituem um conjunto de informações de ordem 
técnica que visam auxiliar a leitura de projeto e a execução. 
As especificações devem ser formalizadas em documento escrito contendo todas as 
informações pertinentes à obra.
Modalidades de Contrato
Os contratos privados, mesmo que de caráter público, podem ser divididos em dois tipos: 
empreitada ou administração.
Contrato por Empreitada
O empreiteiro (CONSTRUTOR - pessoa física ou jurídica legalmente 
habilitada), com autonomia na condução dos trabalhos, calcula e 
assume todos os encargos econômicos do empreendimento, oferecendo 
TÉCNICAS CONSTRUTIVAS
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ao contratante um produto de preço fixo (reajustável, em regimes 
inflacionários). Pode ser contratado somente pela mão-de-obra (BASTOS, 
2019, p. 21).
O contratante paga um preço fixo unitário ou global, previamente combinado entre as 
partes para receber a obra pronta de acordo com as condições do contrato.
Dentre as formas de pagamento existem algumas possibilidades como:
• Preço global.
• Preço unitário (pagamento de acordo com o que foi executado).
• Séries: preço por parte da obra (estrutura, hidráulico, elétrico).
Existe ainda, dentro da empreitada, a possibilidade do construtor subempreitar a obra ou 
parte dela, contanto que essa possibilidade esteja acordada entre as partes.
Contrato por Administração
É aquele em que o construtor se encarrega da execução de um projeto 
(obra) mediante remuneração fixa ou percentual sobre o custo da obra, 
correndo por conta do proprietário todos os encargos financeiros do 
empreendimento. O administrador (construtor) é um executor dependente 
das deliberações do dono da obra no que se refere ao andamento da obra, 
ressalvada a parte técnica, que é sempre de responsabilidade exclusiva 
de profissionais habilitados (BASTOS, 2019, p. 22).
No contrato por administração não existe um preço fixo determinado, tendo em vista as 
variações dos custos no mercado.
Quadro 1 - Características de contrato
 
Fonte: https://pallottamartins.com.br/2019/12/11/vai-construir-saiba-a-diferenca-entre-o-contrato-de-empreitada-e-o-contrato-de-prestacao-de-servicos/
https://pallottamartins.com.br/2019/12/11/vai-construir-saiba-a-diferenca-entre-o-contrato-de-empreitada-e-o-contrato-de-prestacao-de-servicos/
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Quadro 2 - Tipos de contrato
 
Fonte: https://rexperts.com.br/tipos-de-contratos-de-construcao/
https://rexperts.com.br/tipos-de-contratos-de-construcao/
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AULA 3
CONTRATO DE OBRAS PÚBLICAS
Segundo o TCU (2014), a obra pública é considerada toda construção, reforma, fabricação, 
recuperação ou ampliação de bem público. Ela pode ser realizada de forma direta, quando 
a obra é feita pelo próprio órgão ou entidade da Administração, por seus próprios meios ou 
de forma indireta, quando a obra é contratada com terceiros por meio de licitação. Neste 
caso são autorizados diversos regimes de contratação:
• Empreitada por preço global: quando se contrata a execução da obra ou do serviço 
por preço certo e total.
• Empreitada por preço unitário: quando se contrata a execução da obra ou do serviço 
por preço certo de unidades determinadas.
• Tarefa: quando se ajusta mão de obra para pequenos trabalhos por preço certo, com 
ou sem fornecimento de materiais.
• Empreitada integral: quando se contrata um empreendimento em sua integralidade, 
compreendendo todas as etapas das obras, serviços e instalações necessárias.
A obra pública depende de diversas etapas que se iniciam muito antes da licitação. 
O TCU apresenta as principais etapas constituintes, que serão apresentados no texto a 
seguir. As etapas a seguir foram retiradas das recomendações apresentadas pelo TCU.
 
TÉCNICAS CONSTRUTIVAS
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Figura 3 - Fluxograma de procedimentos
Fonte: TCU, 2014
Fase Preliminar de Licitação
Elas têm o objetivo de identificar necessidades, estimar recursos e escolher a melhor 
alternativa para o atendimento dos anseios da sociedade local. Passar para as demais 
fases de uma licitação sem a sinalização positiva da viabilidade do empreendimento pode 
resultar no desperdício de recursos públicos pela impossibilidade de execução da obra, por 
sua conclusão ou efetiva utilização. 
 Programa de necessidades
Antes de iniciar o empreendimento, o órgão deve levantar suas principais necessidades, 
definindo o universo de ações e empreendimentos que deverão ser relacionados para estudos 
de viabilidade. Esse é o programa de necessidades.
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FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 15
Estudos de viabilidade
Os estudos de viabilidade objetivam eleger o empreendimento que melhor responda ao 
programa de necessidades, sob os aspectos técnico, ambiental e socioeconômico.
No aspecto técnico devem ser avaliadas as alternativas para a implantação do projeto.
Durante esta etapa deve ser promovida a avaliação expedita do custo de cada possível 
alternativa. 
Anteprojeto
Após a escolha do empreendimento a ser realizado pode ser necessária a elaboração de 
anteprojeto.
O anteprojeto deve ser elaborado no caso de obras de maior porte e consiste na representação 
técnica da opção aprovada na etapa anterior. Deve apresentar os principais elementos de 
arquitetura, da estrutura e das instalações em geral do empreendimento, além de determinar 
o padrão de acabamento e o custo.
Fase Interna da Licitação
Definido o empreendimento é necessário iniciar os preparativos para a contratação que 
deve ocorrer, usualmente, por meio de licitação.
As etapas preparatórias para a publicação do edital de licitação constituem a fase interna 
do certame. É nesta fase que se especifica detalhadamente o objeto a ser contratado e se 
definem os requisitos para o recebimento de propostas dos interessados em contratar com 
a Administração, observadas regras que possibilitem a máxima competitividade entre os 
participantes, com o fim de obter a proposta mais vantajosa para a Administração. 
Projeto básico
O projeto básico deve ser elaborado anteriormente à licitação e receber a aprovação 
formal da autoridade competente. Ele deve abranger toda a obra e possuir os requisitos 
estabelecidos pela Lei das Licitações.
TÉCNICAS CONSTRUTIVAS
ME. ANA PATRÍCIA ARANHA DE CASTRO
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 Projeto executivo
Após a elaboração do projeto básico a Administração deve providenciar o projeto executivo 
que apresentará os elementos necessários à realização do empreendimento com nível máximo 
de detalhamento de todas as suas etapas. 
Para a execução desse projeto deve-se ter pleno conhecimento da área em que a obra 
será executada e de todos os fatores específicos necessários à atividade de execução.
Recursos orçamentários
É fundamental que o órgão contratante preveja os recursos orçamentários específicos 
que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem 
executados no curso do exercício financeiro, de acordo com cronograma físico-financeiro 
presente no projeto básico.
Edital de licitação
O edital de licitação é o documento que contém as determinações e posturas específicas 
para determinado procedimento licitatório, obedecendo à legislação em vigor. O artigo 40 
da Lei nº 8.666/1993 relaciona os elementos e as informações que devem constar deste 
documento.
O edital deve ser elaborado de modo a afastar as empresas sem condições técnicas e 
financeiras de executar a obra, mas evitar restringir o número de concorrentes.
Modalidades de licitação
O edital deve definir a modalidade de licitação em conformidade com o que estabelece o 
artigo 22 da Lei nº 8.666/1993:
Concorrência: é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase 
inicial de habilitação preliminar comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação 
exigidos no edital para execução de seu objeto.
Tomada de preços: é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados 
ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia 
anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.
TÉCNICAS CONSTRUTIVAS
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FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 17
Convite: é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, 
cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de três pela unidade 
administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o 
estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu 
interesse com antecedência de até vinte e quatro horas da apresentação das propostas.
Concurso: é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de 
trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração 
aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com 
antecedência mínima de quarenta e cinco dias.
Leilão: é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens 
móveis inservíveis para a Administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados 
a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao da avaliação.
A escolha da modalidade de licitação para obras e serviços de engenharia deve ser feita 
em razão do valor estimado para o empreendimento:
• convite: até R$ 150.000,00.
• tomada de preços: até R$ 1.500.000,00.
• concorrência: acima de R$ 1.500.000,00.
Fase Externa de Licitações
Esta fase começa com a publicação do edital de licitação e termina com a assinatura do 
contrato para execução da obra.
Publicação do edital
Para atender ao princípio da publicidade e com o objetivo de alcançar o maior número de 
licitantes a Lei das Licitações estabelece a necessidade de publicação de avisos com o resumo 
dos editais das concorrências, tomadas de preços, concursos e leilões, com antecedência, 
no local do órgão interessado e, pelo menos por uma vez:
• No Diário Oficial da União, quando se tratar de licitação feita por órgão ou entidade 
da Administração Pública Federal.
TÉCNICAS CONSTRUTIVAS
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• No Diário Oficial do Estado, ou do Distrito Federal, quando se tratar, respectivamente, 
de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Estadual ou Municipal, 
ou do Distrito Federal.
• Em jornal diário de grande circulação no Estado e também, se houver, em jornal de 
circulação no Município ou na região onde será realizada a obra.
Comissão de licitação
A Comissão de Licitação tem como objetivo promover o processo licitatório em todas as suas 
fases, elaborando, publicando e divulgando o edital de licitação, prestando esclarecimentos 
aos licitantes, recebendo e analisando as propostas.
Recebimento das propostas
O inciso 2º do artigo 21 da Lei das Licitações estabelece os prazos mínimos para o 
recebimento das propostas dos licitantes, os quais se encontram resumidos no quadro a 
seguir:
Quadro 3 - Prazos para recebimentos das propostas
Modalidade Tipo ou Regime Prazo
Concorrência Quando o contrato a ser celebrado contemplar o regime de 
empreitada integral ou quando a licitação for do tipo melhor 
técnica ou técnica e preço.
45 dias
Nos demais casos. 30 dias
Tomada de 
preço
Quando a licitação for do tipo melhor técnica ou técnica e 
preço.
30 dias
Nos demais casos. 15 dias
Convite - 5 dias úteis
Concurso - 45 dias
Leilão - 15 dias
Fonte: TCU (2014)
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Procedimentos da licitação
O artigo 43 da Lei nº 8.666/1993 define a sequência de procedimentos que ocorrem após 
o recebimento das propostas.
Fase Contratual
Esta fase começa com a assinatura do contrato e a emissão da ordem de serviço e se 
encerra com o recebimento da obra.
Definição de contrato administrativo
Considera-se contrato administrativo todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades 
da Administração e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de 
vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.
Os contratos devem estabelecer com clareza e precisão as condições para sua execução, 
expressas em cláusulas que definam os direitos, obrigações e responsabilidades das partes, 
em conformidade com os termos da licitação e da proposta a que se vinculam.
Fiscalização
Fiscalização é a atividade que deve ser realizada de modo sistemático pelo contratante 
e seus prepostos, com a finalidade de verificar o cumprimento das disposições contratuais, 
técnicas e administrativas em todos os seus aspectos.
Os fiscais poderão ser servidores do órgão da Administração ou pessoas contratadas 
para esse fim. 
A empresa contratada para execução da obra deve facilitar por todos os meios ao seu 
alcance, a ação da fiscalização, permitir o amplo acesso aos serviços em execução e atender 
prontamente às solicitações que lhe forem dirigidas.
Recebimento da obra
Após a execução do contrato a obra será recebida provisoriamente pelo responsável por 
seu acompanhamento e fiscalização, no prazo de até quinze dias da comunicação escrita 
do contratado de que a obra foi encerrada.
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Após o recebimento provisório, o servidor ou comissão designada pela autoridade 
competente, receberá definitivamente a obra, após o decurso de prazo de observação hábil, 
ou vistoria que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais, ficando o contratado 
obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total 
ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções 
resultantes da execução ou de materiais empregados.
Fase Posterior à Contratação 
Após o recebimento definitivo do empreendimento, inicia-se a fase relativa à sua utilização, 
onde estão incluídas a sua operação e as intervenções necessárias à manutenção das 
condições técnicas definidas em projeto, de modo que sua vida útil e, consequentemente, 
seus benefícios, sejam prolongados o mais possível.
Garantia dos serviços
A Lei das Licitações estabelece que o recebimento provisório ou definitivo não exclui a 
responsabilidadecivil pela solidez e segurança da obra ou do serviço, nem ético-profissional 
pela perfeita execução do contrato, dentro dos limites estabelecidos pela lei ou pelo contrato.
Além disso, esse mesmo normativo legal prevê que o contratado é obrigado a reparar, 
corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o objeto 
do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução 
ou de materiais empregados.
Manutenção
Iniciada a utilização do empreendimento devem ser realizadas atividades técnicas e 
administrativas destinadas a preservar as características de desempenho técnico dos seus 
componentes e sistemas.
A manutenção preventiva consiste nas atividades executadas antes da ocorrência de 
problema. A corretiva, por sua vez, somente é realizada após o aparecimento de alguma falha.
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Isto está na rede
A Lei Nº 8.666, de 21 de junho de 1993 regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição 
Federal, e institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá 
outras providências.
O link para acesso desta Lei encontra-se abaixo.
Aumente seu conhecimento!!
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm
TÉCNICAS CONSTRUTIVAS
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AULA 4
ETAPAS DE OBRA
Diversos são os serviços que podem ser executados dentro de uma obra. Serão abordados 
os principais ao longo da disciplina, como:
1. Serviços Técnicos e Administrativos Preliminares.
2. Demolição, Limpeza do Terreno, Locação de Obra e Instalação do Canteiro de Obra.
3. Fundação.
4. Estrutura: Formas, Armaduras, Concretagem.
5. Alvenaria.
6. Cobertura.
7. Instalações Hidráulicas: Água e Esgoto.
8. Instalações Elétricas.
9. Marcenaria, Serralheria e Esquadrias.
10. Revestimentos.
11. Pintura e Impermeabilização.
12. Patologias em Edificações.
Serviços Técnicos e Administrativos Preliminares
Constituem a escolha do local a ser implantada a obra, a análise do uso do solo de acordo 
com o Código de Obras da Cidade e o Código de Postura. 
Após a escolha é feita a aquisição do terreno, a regularização do imóvel, caso necessário, 
e o registro no Cartório de Registro de Imóveis da Comarca.
A fase inicial da obra se dá com a locação da área, com auxílio de serviço de topografia, 
de modo a verificar a necessidade de movimentos de terra. 
 
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Figura 4 - Desenho de perfis de terreno por meio de topografia
Fonte: Bastos (2019)
Para conhecimento preliminar do local, furos de sondagem são feitos para possibilitar a 
execução do projeto de fundação da obra. Esses furos podem ser por meio de abertura de 
vala, sondagem simples ou SPT.
Após o prévio conhecimento procede-se ao projeto (arquitetônico, estrutural, hidráulico, 
elétrico, de iluminação…) e à legalização junto aos órgãos competentes para o início das obras.
A figura a seguir apresenta o passo a passo de um projeto.
 
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Figura 5 - Processo de execução de obra
Fonte: Bastos (2019)
 
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Figura 6 - Processo de execução de sondagem
Fonte: https://www.h3d.com.br/
Isto está na rede
A sondagem SPT é um dos principais ensaios para definição de características de 
resistência de um solo.
O link abaixo apresenta a execução desse ensaio de forma detalhada.
https://www.youtube.com/watch?v=zU2soDkSk_k&ab_channel=EngPresleyAndrade
https://www.h3d.com.br/
https://www.youtube.com/watch?v=zU2soDkSk_k&ab_channel=EngPresleyAndrade
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AULA 5
DEMOLIÇÃO, LIMPEZA DO 
TERRENO, LOCAÇÃO DA OBRAS 
E INSTALAÇÃO DO CANTEIRO DE 
OBRA
Demolição
Em caso de construções antigas no terreno (fundações, muros divisórios, redes de 
abastecimento de água e energia elétrica, redes de esgoto) existe a necessidade de demolição.
Algumas recomendações devem ser observadas:
• Regularização da demolição na prefeitura.
• Cuidados para evitar danos a terceiros: realização de vistorias nas edificações vizinhas 
antes de iniciar a demolição.
• Verificação da possibilidade de reaproveitamento dos materiais que saírem da demolição.
 
Figura 7 - Demolição de imóvel antigo
Fonte: https://www.cronoshare.com.br/blog/quanto-custa-demolicao-imovel-residencial-precos/
https://www.cronoshare.com.br/blog/quanto-custa-demolicao-imovel-residencial-precos/
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Limpeza do Terreno
A limpeza do terreno constitui as atividades de capinação, remoção de solo ruim ou rochas, 
remoção de todo material que não seja de interesse da construção. 
Ainda abrange cortes de árvores (necessitando para isso uma licença ambiental).
Locação da Obra
A locação da obra consiste em marcar no terreno a exata posição da edificação, 
transportando as dimensões desenhadas no projeto arquitetônico em escala reduzida para 
a escala natural.
São marcadas as paredes, fundações, pilares, a partir das plantas apresentadas no projeto. 
O procedimento básico para locação de obra é, segundo (BASTOS, 2019):
• Construir uma “tabeira” (cerca de tábuas em torno da posição da obra no terreno) com 
o auxílio de um carpinteiro. 
• Ferramentas e equipamentos: nível de mangueira, nível de mão, teodolito, trena, 
esquadro, metro, martelo. 
• Usar pincel ou caneta para escrever informações na tabeira correspondentes à 
identificação e posição dos pilares.
Figura 8 - Construção de tabeira para locação de obras
Fonte: Bastos (2019)
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Figura 9 - Construção de tabeira em terreno plano
Fonte: Bastos (2019)
 
Figura 10 - Localização do eixo do pilar no terreno com auxílio de 
prumo de centro
Fonte: Bastos (2019)
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Figura 11 - Locação de obra com tabeira
Fonte: http://lccampostopografia.com.br/servicos-que-executamos/locacao-de-obras/
Instalação do Canteiro de Obra
A instalação do canteiro é precedida da definição do layout do canteiro, ou seja, arranjo 
físico de homens, máquinas e equipamentos no espaço disponível do canteiro de obras.
A Norma Regulamentadora nº 18 do MTE (Ministério do Trabalho e do Emprego) define 
algumas diretrizes para implantação do canteiro de obras.
As principais instalações no canteiro de obras constituem: tapumes, barracões (container), 
equipamentos de transporte, oficinas de armação e formas, central de concreto, depósito 
de agregados, ligações provisórias, refeitório e banheiros.
 
http://lccampostopografia.com.br/servicos-que-executamos/locacao-de-obras/
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Figura 12 - Layout de canteiro de obra
Fonte: Bastos (2019)
Quadro 4 - Máquinas, equipamentos e ferramentas para a 
construção de edifícios
 
Fonte: Bastos (2019)
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O processo de locação da obra é de fundamental importância para garantir a construção 
civil. Os vídeos a seguir apresentam como essa locação é feita em campo.
Aproveitem!
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https://www.youtube.com/watch?v=bSNGENyPiII&ab_channel=JRConstru%C3%A7%C3%B5es
https://www.youtube.com/watch?v=bSNGENyPiII&ab_channel=JRConstru%C3%A7%C3%B5eshttps://www.youtube.com/watch?v=Jva-rXxUeT4&ab_channel=JRConstru%C3%A7%C3%B5es
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AULA 6
FUNDAÇÃO
A fundação pode ser definida como a parte inferior da estrutura de um edifício que suporta 
e transmite cargas ao terreno, podendo ser dividida em:
Fundações Rasas: sapatas, radier, viga baldrame, bloco de fundação. São fundações 
apoiadas em camadas mais superficiais.
Fundações Profundas: estacas, tubulões e caixões perdidos. São fundações apoiadas 
em camadas mais profundas.
Sapatas
 
Constituem uma espécie de base de concreto armado. O terreno é escavado para concretar 
essa base que tem a função de transmitir ao maciço uma tensão inferior à tensão atuante 
na seção transversal do pilar. 
• Existem sapatas isoladas, corridas e associadas.
• As sapatas mais comuns têm área de 3 a 10 m2.
• As sapatas de pilares de divisa são excêntricas, o que exige a inclusão de uma viga 
alavanca vinculada a um pilar central próximo, para se obter o equilíbrio.
 
Figura 13 - Sapatas isoladas em obra
Fonte: https://blog.tocaobra.com.br/tipos-de-sapatas/
https://blog.tocaobra.com.br/tipos-de-sapatas/
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Radier
Quando a soma das cargas da estrutura dividida pela taxa admissível do terreno excede 
a metade da área a ser edificada, geralmente é mais econômico reunir as sapatas num só 
elemento de fundação que toma o nome de radier. 
É uma sapata associada, tipo laje armada, onde descarregam todos os pilares ou outras 
cargas. 
Recorre-se a esse tipo de fundação quando o terreno é de baixa resistência e a espessura 
da camada do solo é relativamente profunda.
 
Figura 14 - Radier
Fonte: https://br.pinterest.com/pin/683984262127651589/?autologin=true&nic_v2=1a6VSdb4s 
Vigas Baldrames
 
Trata-se de fundação corrida em concreto simples ou pedra argamassada indicada para 
pequenas cargas, distribuídas linearmente sobre terreno superficial de médio a bom (tensão 
admissível acima de 0,2 MPa).
 
Blocos de fundações
 
Elemento em concreto sem necessidade de armadura de modo que as tensões de tração 
nele produzidas possam ser resistidas pelo concreto. 
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Suas faces podem ser verticais, inclinadas ou escalonadas, com base quadrada ou 
retangular. 
Os blocos e sapatas são indicados para cargas de valor significativo (soluções não 
resolvidas por baldrames) em terrenos com resistência igual ou superior a 0,1 MPa.
Fundações por Tubulões
 
Tubulão a céu aberto
 
O tubulão a céu aberto pode ser escavado manualmente utilizando um sarilho, ou 
mecanicamente, com um trado, restando apenas o alargamento da base como operação 
manual. 
Geralmente é escavado sem revestimento por isso é indicado ao caso de solo coesivo, 
para que não ocorra desmoronamento durante a sua escavação. O diâmetro mínimo do fuste 
é de 0,70 m para escavação manual e até 0,50 m para escavação mecânica. A profundidade 
máxima é limitada pelo NA. 
Pela simplicidade de execução, menor custo e adequabilidade ao perfil do subsolo, a 
fundação por tubulões a céu aberto é a mais empregada nos edifícios residenciais do interior 
de São Paulo (CINTRA et al., 2003).
 
Figura 15 - Tubulão a céu aberto
Fonte: https://www.guiadaengenharia.com/fundacoes-profundas-tubuloes/
 
https://www.guiadaengenharia.com/fundacoes-profundas-tubuloes/
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Tubulão pneumático
 
Com utilização de ar comprimido a escavação abaixo do N.A. é feita manualmente e 
a seco, em até 30 m de profundidade. O fuste tem revestimento metálico ou de concreto 
moldado in loco. 
Na superfície o fuste é coberto por uma campânula que abriga o sarilho. A campânula é 
provida de dois cachimbos: uma para saída do solo escavado e outro para a concretagem. 
As condições de trabalho sob ar comprimido são difíceis. 
Quanto maior a pressão, menor o período de trabalho de cada operário. Para iniciar um 
novo período o operário deve passar por uma pressurização lenta, na campânula, até equilibrar 
com a pressão do fuste. No término, a despressurização é que deve ser lenta. Descuidos 
nessas etapas podem provocar embolia.
 
Fundações por Estacas
 
As estacas geralmente são empregadas em grupo por pilar, exigindo a concretagem de 
um bloco de capeamento que faz a transição do pilar para o grupo de estacas.
Três grandes famílias de estacas podem ser caracterizadas: as cravadas, as escavadas 
e as estacas de outros tipos que não se enquadram nas cravadas nem nas escavadas.
 
Estacas Cravadas
 
Podem ser de concreto, aço ou madeira. São pré-fabricadas em diferentes bitolas e 
transportadas para o canteiro de obras onde são cravadas por um equipamento denominado 
bate-estacas. Através de um martelo, caindo de uma altura fixa, aplicam-se golpes na 
cabeça da estaca para a sua cravação no terreno. O peso do martelo deve ser pelo menos 
igual ao peso da estaca e a altura de queda tal que não resulte uma energia excessiva, o 
que causaria a quebra da estaca. 
A cabeça da estaca é protegida por um capacete para amortecer o impacto do martelo 
na estaca. Na sua parte superior é colocada madeira dura (cepo) e na parte inferior madeira 
mole (coxim).
A estaca é cravada até atingir a néga, que normalmente é especificada de 10 a 20 mm 
para 10 golpes para uma determinada energia de cravação (altura de queda vezes o peso do 
martelo). Caso a néga resulte superior ao valor especificado, deve-se prosseguir a cravação.
 
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Estacas Escavadas
 
São aquelas que envolvem um processo de perfuração do terreno, com consequente retirada 
do solo, e posterior concretagem in loco. Não há vibração ou ruído durante sua execução. 
Ao término da perfuração faz-se a introdução da armadura, quando necessária, cobrindo 
o trecho superior da estaca solicitado à flexão.
São diversos os tipos existentes: estaca tipo broca, escavada a seco, Strauss, estacão, 
barrete. 
 
Estacas Especiais
 
Nesse grupo, temos as estacas que não podem ser consideradas como cravadas nem 
como escavadas. Alguns exemplos são: estacas apiloadas, Franki, Raiz, Hélice Contínua, 
Ômega, Mega.
 
Figura 16 - Execução de estaca
Fonte: https://blog.apl.eng.br/conheca-aqui-os-principais-tipos-de-estacas-para-fundacoes/
https://blog.apl.eng.br/conheca-aqui-os-principais-tipos-de-estacas-para-fundacoes/
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As fundações podem ser dos mais variados tipos.
Os vídeos abaixo apresentam diversos métodos de execução de fundações, aproveitem!!
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channel=SCACSolu%C3%A7%C3%B5esemEstruturaseEngenharia
• https://www.youtube.com/watch?v=EK92ovQmPWo&ab_channel=MatheusSilva
• https://www.youtube.com/watch?v=JY0jqufqZ_I&ab_channel=zeferinoBaptistaNino
• h t t p s : / / w w w . y o u t u b e . c o m / w a t c h ? v = R r L a o b S 4 z b w & a b _
channel=Dimens%C3%A3oProjetos
• https://www.youtube.com/watch?v=UmYyBHyf5rw&ab_channel=TrisulIncorporadora
• h t t p s : / / w w w . y o u t u b e . c o m / w a t c h ? v = 5 P X 8 u N - v K - Y & a b _
channel=D%C3%A9boraMedeiros
• https://www.youtube.com/watch?v=gnshv2ASjCs&ab_channel=LeonardoPalombo
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channel=RAConstru%C3%A7%C3%A3o
https://www.youtube.com/watch?v=ZpM9cvojQWc&ab_channel=SCACSolu%C3%A7%C3%B5esemEstruturaseEngenharia
https://www.youtube.com/watch?v=ZpM9cvojQWc&ab_channel=SCACSolu%C3%A7%C3%B5esemEstruturaseEngenhariahttps://www.youtube.com/watch?v=EK92ovQmPWo&ab_channel=MatheusSilva
https://www.youtube.com/watch?v=JY0jqufqZ_I&ab_channel=zeferinoBaptistaNino
https://www.youtube.com/watch?v=RrLaobS4zbw&ab_channel=Dimens%C3%A3oProjetos
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https://www.youtube.com/watch?v=UmYyBHyf5rw&ab_channel=TrisulIncorporadora
https://www.youtube.com/watch?v=5PX8uN-vK-Y&ab_channel=D%C3%A9boraMedeiros
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https://www.youtube.com/watch?v=gnshv2ASjCs&ab_channel=LeonardoPalombo
https://www.youtube.com/watch?v=COTrXLKUrsQ&ab_channel=RAConstru%C3%A7%C3%A3o
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AULA 7
ESTRUTURA - FORMAS E 
ARMADURAS
A estrutura pode ser considerada a parte superior da estrutura de um edifício que suporta 
as cargas dos diversos pavimentos e as transmite à infraestrutura.
É regida pelas Normas:
• NBR 6118/2014: Projeto de estruturas de concreto - Procedimento.
• NBR 12655/2015: Concreto de cimento Portland – Preparo, controle, recebimento e 
aceitação - Procedimento.
• NBR 15696/2009: Fôrmas e escoramentos para estruturas de concreto – Projeto, 
dimensionamento e procedimentos executivos.
A execução da estrutura abrange serviços como:
• Formas e escoramentos: confecção e montagem.
• Redes embutidas (água, esgoto, energia elétrica, telefone): instalação.
• Armadura: corte, dobra, montagem e colocação.
• Concreto: preparo, aplicação, cura, controle tecnológico.
• Retirada e limpeza das formas.
• Conserto de falhas e chapisco da estrutura.
Formas
Considera-se um consumo de 12 m² de madeira por m³ de concreto, em média. 
É definida pela NBR 15696/2009: Fôrmas e escoramentos para estruturas de concreto – 
Projeto, dimensionamento e procedimentos executivos.
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Projeto de Formas
Umas das formas de se trabalhar, a mais ideal, é juntamente com o projeto estrutural, 
existir um projeto de formas, como mostrado na figura a seguir. Esse projeto é apresentado 
aos carpinteiros para execução prévia à concretagem.
 
Figura 17 - Projeto de Formas
Fonte: https://docente.ifrn.edu.br/valtencirgomes/disciplinas/construcao-de-edificios/execucao-de-formas
Requisitos para Fôrmas 
Alguns requisitos são fundamentais de modo a possibilitar resistência suficiente para a 
não deformação sob ação de cargas - peso próprio, peso e pressão do concreto fresco, peso 
das armaduras, cargas acidentais.
A estanqueidade deve ser garantida não permitindo vazamento de argamassa ou pasta. 
A montagem do sistema deve garantir a fácil desforma, com o reaproveitamento máximo 
dos materiais (painéis de madeira, gastalhos e pregos).
https://docente.ifrn.edu.br/valtencirgomes/disciplinas/construcao-de-edificios/execucao-de-formas
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A limpeza interna da forma e a molhagem devem ser feitas antes da concretagem. Para 
facilitar a desforma, deve-se aplicar produto desmoldante.
Para pilares altos, acima de 3,0 metros, deve haver janelas intermediárias para lançamento 
do concreto.
Observação quanto às Formas
Chapas de madeira compensada são mais usadas, em lugar de tábuas. Apresenta como 
principais vantagens o maior reaproveitamento, a fácil desforma, o menor número de juntas, 
menor consumo de pregos e maior produtividade da mão de obra. 
As chapas de acabamento plastificado são indicadas para concreto aparente e edifícios 
altos (maior reaproveitamento). 
O escoramento metálico, nesse contexto possibilita maior produtividade nos serviços, com 
reaproveitamento total, sem desperdício. As peças são de fácil manuseio, proporcionando 
rapidez na montagem e desmontagem, com regulagem para o nivelamento preciso dos 
fundos de vigas e do fundo da laje.
Armaduras
Estima-se um consumo de 80 kg por m³ de concreto (em média). 
De modo geral, a sequência de trabalho constitui:
Retificação ou alinhamento: consiste em tornar as barras retas, antes do corte.
Corte: feito de acordo com as plantas de projeto estrutural, com o auxílio de serra manual, 
tesoura ou máquina de corte.
Dobra: feita manualmente com o auxílio de pinos fixados em bancada de madeira ou 
máquina automática.
Emendas: por trespasse (mais comum), por solda ou por luvas.
Montagem: consiste na colocação da armadura nas formas, de modo a permanecerem 
na posição correta durante a concretagem, garantindo o cobrimento mínimo prescrito - são 
usados espaçadores de plástico para essa finalidade.
 
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Figura 18 - Armadura em peças de concreto armado
Fonte: https://www.ufrgs.br/eso/content/?tag=formas
Isto está na rede
A correta execução das fôrmas e do posicionamento das armaduras garante uma boa 
concretagem.
Os vídeos abaixo apresentam como essas execuções são feitas!
• h t t p s : / / w w w . y o u t u b e . c o m / w a t c h ? v = r H L Y g g e Z 9 L A & a b _
channel=RobertoAra%C3%BAjoConstru%C3%A7%C3%A3oCivil
• https://www.youtube.com/watch?v=7x0XDi9fFI8&ab_channel=DicasdoMarreta
• h t t p s : / / w w w . y o u t u b e . c o m / w a t c h ? v = W Q J q i 5 C p a B s & a b _
channel=EngenharianaPr%C3%A1tica
• https://www.youtube.com/watch?v=kQ1I1TU8acM&ab_channel=Jos%C3%A9Correia
https://www.ufrgs.br/eso/content/?tag=formas
https://www.youtube.com/watch?v=rHLYggeZ9LA&ab_channel=RobertoAra%C3%BAjoConstru%C3%A7%C3%A3oCivil
https://www.youtube.com/watch?v=rHLYggeZ9LA&ab_channel=RobertoAra%C3%BAjoConstru%C3%A7%C3%A3oCivil
https://www.youtube.com/watch?v=7x0XDi9fFI8&ab_channel=DicasdoMarreta
https://www.youtube.com/watch?v=WQJqi5CpaBs&ab_channel=EngenharianaPr%C3%A1tica
https://www.youtube.com/watch?v=WQJqi5CpaBs&ab_channel=EngenharianaPr%C3%A1tica
https://www.youtube.com/watch?v=kQ1I1TU8acM&ab_channel=Jos%C3%A9Correia
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AULA 8
ESTRUTURA - CONCRETAGEM
A execução da concretagem precede algumas sequências como:
• Nivelamento das fôrmas da laje.
• Vedação das juntas das formas, se necessário.
• Umedecimento das formas.
• Preparação dos caminhos (tábuas) sobre a laje para transporte de concreto por carrinho 
ou caçamba para não haver deslocamento de armaduras e danos na tubulação de 
eletricidade.
• Montagem de tubulação para bombeamento do concreto, quando for o caso.
• Posicionamento das “mestras” ou “galgas” de controle da espessura das lajes.
• Lançamento do concreto, com adensamento e “desempeno” (regularização da superfície, 
com o concreto ainda fresco, tornando-a bem acabada e plana).
Alguns cuidados devem ser tomados, como:
• Atenção para o posicionamento de aberturas nas lajes para alçapões e passagem de 
tubos e para o posicionamento de peças para elevadores.
• Observação do cobrimento das barras.
• Posicionamento de gabaritos (tacos de madeira) para os pilares que seguem.
• Recolhimento de corpos-de-prova para controle tecnológico do concreto.
• Redução da seção de pilares e “esperas” (pontas de emenda da armadura dos pilares).
• Cura: manter o concreto endurecido úmido por 7 dias, no mínimo, para hidratação do 
cimento e obtenção da resistência de projeto.
• Retirada das formas: faces laterais: 3 dias, faces inferiores, com escoramento 
remanescente (“reescoramento”): 14 dias, faces inferiores, sem reescoramento: 21 dias.
Para a produção de um bom concreto devem ser muito bem executadas as seis operações 
básicas de obtenção deste material: dosagem, mistura, transporte, lançamento, adensamento 
e cura.
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Dosagem
É o estudo e indicação das proporções relativas dos materiais constituintes do concreto, 
paraobtenção de propriedades pré-determinadas em projeto.
Existem basicamente dois procedimentos para dosagem do concreto: a dosagem empírica 
e a racional. 
A dosagem empírica consiste em determinar as proporções dos materiais em bases 
arbitrárias, fixadas pela experiência com o auxílio de tabelas prontas de traços de concreto. 
A dosagem racional baseia-se em resultados de ensaios dos materiais disponíveis e do 
produto resultante da mistura para obtenção de um traço teórico inicial que é aperfeiçoado 
em laboratório,até ajustar-se às condições exigidas para seu uso.
Quantificação dos Materiais
Existem duas maneiras de se quantificar ou medir os materiais constituintes do concreto 
para, em seguida, misturá-los no canteiro de obras ou numa usina: em volume ou em massa.
Medição em volume: tipo de medição da areia, da brita e da água usado nas obras por 
meio de enchimento de padiolas de madeira (ou latas) em número e tamanho de acordo 
com a composição (“traço”) do concreto em volume. Em geral, para cada traço a ser “virado” 
na betoneira, calcula-se a quantidade de materiais correspondente ao volume de um saco 
de cimento (aproximadamente 40 litros). Algumas tabelas fornecem medidas práticas e 
números de padiolas a serem usadas para vários traços diferentes. 
Medição em massa: é o procedimento mais preciso e recomendável, usado nas usinas 
dosadoras e laboratórios de pesquisa. Toma-se por base o traço expresso em massa dos 
materiais por metro cúbico de concreto.
Mistura
É a operação que visa dar homogeneidade ao concreto. A melhor mistura é a mecânica, 
com o uso de betoneiras. 
A capacidade de uma betoneira geralmente refere-se ao volume de concreto pronto e 
homogêneo que ela é capaz de produzir por betonada, o que representa cerca de setenta 
por cento do volume de seu tambor.
TÉCNICAS CONSTRUTIVAS
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Outra possibilidade é a mistura manual que é pouco eficiente e somente deve ser empregada 
para volumes muito pequenos ou em serviços de menor importância.
 
Figura 19 - Mistura com uso de betoneira
Fonte: https://br.pinterest.com/pin/767230486496457338/?autologin=true&nic_v2=1a6VSdb4s
 
https://br.pinterest.com/pin/767230486496457338/?autologin=true&nic_v2=1a6VSdb4s
TÉCNICAS CONSTRUTIVAS
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Figura 20 - Mistura manual
Fonte: https://www.fazfacil.com.br/reforma-construcao/tracos-concreto-mistura/
Ordem recomendável de carregamento dos materiais na betoneira é:
• Parte da água.
• Agregado graúdo.
• Cimento.
• Agregado miúdo.
• Restante da água.
Nas betoneiras de carregamento automático os materiais devem ser depositados 
na plataforma de carregamento de maneira que caiam no interior do tambor na ordem 
recomendada, com adição de água aos poucos.
Transporte
A principal preocupação no transporte interno do concreto na obra é evitar a segregação 
dos materiais, ou seja, a tendência de assentamento dos agregados graúdos e a subida dos 
miúdos e da água (exsudação). 
https://www.fazfacil.com.br/reforma-construcao/tracos-concreto-mistura/
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No caso de pequenas obras, onde o transporte é feito por carrinhos, deve-se evitar 
solavancos e dar preferência ao uso de carrinhos de pneu com câmara de ar. 
Para o transporte vertical são usados os guinchos que transportam os carrinhos, ou as 
gruas que transportam caçambas com descarga por comporta de fundo (capacidade até 
2,0 m³). 
O transporte por bombeamento é feito através de tubulações montadas pelas usinas que 
fornecem o concreto usinado. Para este tipo de transporte o concreto deve ter características 
adequadas como: abatimento (“slump”) de 10 cm a 12 cm, teor de argamassa maior que 
o dos concretos comuns, maior porcentagem de brita “zero”, uso de aditivo plastificante.
Com o bombeamento pode-se conseguir a produção, em concretagens, de 100, 200, e 
até 300 m³ por dia, conforme as distâncias verticais e horizontais de transporte interno. 
Figura 21 - Abatimento do tronco de cone (slump)
Fonte: Bastos (2019)
Lançamento
O lançamento constitui a operação de colocação do concreto no local definitivo. Deve-se 
atentar às seguintes recomendações:
• Umedecer sempre as formas antes do lançamento.
• Majorar cuidados quando a altura de queda livre do concreto ultrapassar 2,0 m, no 
caso de peças estreitas e altas (pilares) evitando segregação de material.
• Para maiores alturas de queda, usar tubos ou calhas para evitar a segregação.
• Para remover pequenas porções de concreto, apanhar com a pá e não arrastar.
• Em superfícies inclinadas, lançar o concreto da parte mais baixa para a mais alta.
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• Evitar que o concreto seja “coado” pelas armaduras, principalmente em pilares. 
Adensamento
 
O adensamento adequado objetiva eliminar os vazios do interior do concreto fresco. O 
meio mais eficiente e comum é por vibração mecânica (energia elétrica), com equipamento 
de agulha de imersão.
O adensamento com vibrador de agulha de imersão tem efeito até uma determinada 
distância (raio de ação). Deve-se trabalhar sempre com o vibrador na posição vertical e 
nunca com a agulha deitada. Evitar, em concretagem de lajes, arrastar a agulha pelo concreto 
lançado. 
Alguns cuidados devem ser tomados na vibração por agulha:
• A altura de adensamento não deve ser maior que o comprimento da agulha.
• A distância de um ponto a outro de aplicação do vibrador no concreto deve ser, no 
máximo, igual ao raio de ação do equipamento utilizado.
• A agulha deve penetrar rapidamente na massa de concreto e sair lentamente.
• O tempo de imersão da agulha no concreto é controlado até que se visualize que não 
saem mais bolhas de ar do concreto (vibração excessiva é prejudicial).
• Não se deve vibrar também as armaduras e formas, pois isto pode afastar o concreto 
das superfícies onde ele deve aderir, como as barras de aço.
Cura
A cura constitui a operação para evitar a perda de água do concreto necessária à reação 
com o cimento nos primeiros dias de idade e, também, para evitar excessiva retração por 
secagem. 
O processo consiste em manter o concreto úmido por molhagem direta (meio mais comum), 
ou por proteção com tecidos umedecidos, ou por aplicação de emulsões que formam uma 
película impermeável sobre a superfície do concreto.
Deve-se promover a cura durante, no mínimo, sete dias.
 
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Figura 22 - Cura de laje de concreto
Fonte: https://www.concretousinado.com.br/noticias/cura-concreto-usinado/
Isto está na rede
Os vídeos abaixo apresentam processos de concretagem e o ensaio Slump! Observem 
os cuidados!
• https://www.youtube.com/watch?v=79owpVmrHyI&ab_channel=PAULEMILIODIAS
• https://www.youtube.com/watch?v=ppuR0LhzbUI&ab_channel=PAULEMILIODIAS
• https://www.youtube.com/watch?v=O3P5dQMAMkQ&ab_channel=PiEco-Sus3D
• https://www.youtube.com/watch?v=pLJOl8Ovfk8&ab_channel=VMEngenharia
• https://www.youtube.com/watch?v=WX2VK0HXZYw&ab_channel=SuelinWiederkehr
https://www.concretousinado.com.br/noticias/cura-concreto-usinado/
https://www.youtube.com/watch?v=79owpVmrHyI&ab_channel=PAULEMILIODIAS
https://www.youtube.com/watch?v=ppuR0LhzbUI&ab_channel=PAULEMILIODIAS
https://www.youtube.com/watch?v=O3P5dQMAMkQ&ab_channel=PiEco-Sus3D
https://www.youtube.com/watch?v=pLJOl8Ovfk8&ab_channel=VMEngenharia
 https://www.youtube.com/watch?v=WX2VK0HXZYw&ab_channel=SuelinWiederkehr
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AULA 9
ALVENARIA
Define-se alvenaria como sendo um maciço constituído de pedras ou blocos, naturais 
ou artificiais, ligadas entre si de modo estável pela combinação de juntas e interposição de 
argamassa, ou somente pela combinação de juntas.
A alvenaria podeser classificada em:
• Alvenaria de pedra natural.
• Alvenaria de pedra artificial (bloco cerâmico, de concreto, sílico-calcáreo).
A principal finalidade da alvenaria (convencional) é a vedação, divisão e proteção, por 
meio de paredes externas e internas de casas e prédios, muros de divisa de propriedade.
Pode ter finalidade estrutural quando as paredes recebem esforços verticais (de lajes e 
telhados em construções não estruturadas) e horizontais (por exemplo, empuxo de terra e 
vento).
Tipos de Blocos
Bloco de concreto estrutural: permite que as instalações elétricas e hidráulicas fiquem 
embutidas já na fase de levantamento da alvenaria.
Bloco de concreto de vedação: para fechamento de vãos em prédios estruturados. Devem-
se projetar vãos modulados em função das dimensões dos blocos para evitar desperdícios 
com corte dos blocos na execução da alvenaria.
Bloco sílico-calcáreo: empregado como bloco estrutural ou de vedação. O bloco é 
constituído por mistura de cal e areia silicosa, curado com vapor a alta pressão e temperatura 
elevada. Normalmente é maciço, bastante poroso, leve e de dimensões que proporcionam 
alta produtividade da mão de obra.
Bloco cerâmico de vedação (bloco vazado ou “lajota furada”): também se deve procurar 
a modulação dos vãos, apesar de ser mais fácil o corte neste tipo de bloco. Dimensões mais 
encontradas (cm): 9 x 19 x 19 e 9 x 19 x 29.
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Tijolo cerâmico maciço: empregado em alvenaria aparente, de vedação ou estrutural em 
casas térreas e em áreas comuns dos prédios onde sejam necessários cuidados especiais 
contra propagação do fogo. Devido às suas dimensões, a produtividade da mão de obra na 
execução dos serviços é mais baixa. Dimensões mais comuns (cm): 5 x 10 x 20.
 
Figura 23 - Tipos de blocos cerâmicos vazados
Fonte: https://www.masterhousesolucoes.com.br/conheca-os-diferentes-tipos-de-tijolos-para-construcao/
 
Figura 24 - Parede em tijolo maciço
Fonte: http://44arquitetura.com.br/2020/02/tipos-de-tijolos/
https://www.masterhousesolucoes.com.br/conheca-os-diferentes-tipos-de-tijolos-para-construcao/
http://44arquitetura.com.br/2020/02/tipos-de-tijolos/
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Alvenaria de blocos cerâmicos
As principais características essenciais desses tijolos são:
• Regularidade na forma e dimensões.
• Arestas vivas e resistentes.
• Som “aberto” quando percutido.
• Homogeneidade da massa e cor uniforme.
• Ausência de fendas e cavidades.
• Facilidade no corte.
• Resistência suficiente para esforços de compressão.
• Pouca porosidade (baixa absorção).
Vantagens do uso do bloco vazado sobre o tijolo maciço:
• Maior facilidade de obtenção de parede com superfície plana.
• Menor peso por unidade de volume de alvenaria.
• Minimiza a propagação de umidade.
• Melhor isolamento térmico e acústico.
Execução de alvenaria
Existem etapas para a execução da alvenaria que serão listadas a seguir:
• Efetuar a locação das paredes com base na planta baixa (arquitetônica) da edificação, 
executando os cantos com uma lajota e, logo após, a primeira fiada com argamassa 
e com o auxílio de linha, esquadro, prumo e nível.
• Nas extremidades das paredes, executar “prumadas” que servem de guia controlando 
o serviço com o prumo e assentando os tijolos em sistema “mata-junta” (junta vertical 
desencontrada).
• Executar todas as fiadas, seguindo uma linha nivelada para cada uma e presa entre 
duas prumadas-guia.
 
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Figura 25 - Locação da alvenaria com nivelamento e alinhamento da 
primeira fiada
Fonte: Bastos (2019)
 
Figura 26 - Execução das fiadas
Fonte: Bastos (2019)
 
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Figura 27 - Verificação do prumo de paredes
Fonte: Bastos (2019)
 
Figura 28 - Verificação do prumo
Fonte: https://constructapp.io/pt/ferramentas-medicao-de-obras/
O ideal é que a superfície de uma parede de alvenaria bem executada seja plana, vertical e 
com pouca necessidade de espessura de argamassa de revestimento. A espessura máxima 
de argamassa de assentamento é de 2,0 cm.
Quando se chega ao final da parede, pode ocorrer de não haver espaço para uma fiada 
de bloco. Dessa forma, pode-se ter as seguintes alternativas de aperto:
https://constructapp.io/pt/ferramentas-medicao-de-obras/
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Tijolo maciço: preenchimento da abertura deixada em lugar da fiada superior, antes do 
encontro com a viga de concreto imediatamente acima da parede. Este aperto comumente 
é feito com tijolos maciços assentados inclinados com argamassa de baixo teor de cimento.
Argamassa aditivada: existe ainda a técnica, muito usada, de deixar um espaço de 2,0 cm 
entre a última fiada de alvenaria e a viga de concreto para preenchimento com argamassa 
que contém aditivo expansivo. 
 
Figura 29 - Aperto de alvenaria com tijolo maciço e com argamassa 
expansiva
Fonte: Bastos (2019)
 
Figura 30 - Aperto de alvenaria com argamassa expansiva
Fonte: https://www.betonexbrasil.com/massaencunhamento
https://www.betonexbrasil.com/massaencunhamento
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Outro cuidado que deve-se tomar é garantir que em vãos de portas e janelas (esquadrias 
de um modo geral), sempre haja vergas e contravergas, impedindo que essas esquadrias 
se apoiem direto no bloco podendo causar trincas.
 
Figura 31- Vergas e contravergas em vãos de esquadrias.
Fonte: Bastos (2019)
 
Figura 32 - Vergas e contravergas em vãos de esquadrias
Fonte: https://www.suaobra.com.br/dicas/veja-o-que-sao-vergas-e-contra-vergas-e-qual-sua-funcao-no-portal-suaobra
https://www.suaobra.com.br/dicas/veja-o-que-sao-vergas-e-contra-vergas-e-qual-sua-funcao-no-portal-suaobra
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Alvenaria estrutural
A construção de uma edificação de alvenaria estrutural segue rigorosamente os projetos 
arquitetônico, estrutural e de instalações especialmente detalhados para esse sistema 
construtivo. 
A execução da obra segue desenhos detalhados que mostram a posição de cada bloco, 
em planta, na primeira e na segunda fiadas, assim como as elevações das paredes.
As fiadas sobem absolutamente na vertical - a falta de prumo modifica a distribuição de 
cargas no edifício, podendo comprometer a estabilidade da obra (BASTOS, 2019).
 
Figura 33 - Planta de primeira fiada e detalhe de elevação de parede
Fonte: Bastos (2019)
Na alvenaria estrutural não são admitidos cortes (nem verticais, nem horizontais) para 
passagem de tubulação. Alguns tubos (instalação elétrica) passam pelo furo vertical dos 
blocos. Outros (água e esgoto) passam por parede falsa (“Shaft”) ou parede sem função 
estrutural, posicionadas estrategicamente nos projetos arquitetônico e estrutural.
 
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Figura 34 - Shaft para passagem de tubulação
Fonte: Bastos (2019)
Para o assentamento dos blocos é muito comum o uso de bisnaga para espalhar a 
argamassa nos blocos, mantendo um padrão de quantidade controlada.
Na alvenaria estrutural a argamassa tem função de ligação entre os blocos, uniformizando 
os apoios entre eles. A resistência à compressão da argamassa deve ter aproximadamente 
70% da resistência do bloco.
No Brasil já existem diversas normativas que tratam do projeto em alvenaria estrutural, 
como citadas abaixo:
• NBR 15961-1:2011. Alvenaria estrutural — Blocos de concreto. Parte 1: Projeto
• NBR 15961-2:2011. Alvenaria estrutural — Blocos de concreto. Parte 2: Execução e 
controle de obras
• NBR 15812-1:2010. Alvenaria estrutural — Blocos cerâmicos. Parte 1:Projetos
• NBR 15812-2:2010. Alvenaria estrutural — Blocos cerâmicos. Parte 2: Execução e 
controle de obras
• NBR 15812-2:2017. Alvenaria estrutural — Blocos cerâmicos. Parte 3: Métodos de ensaio.
• NBR 15270-1:2017. Componentes cerâmicos – Blocos e tijolos para alvenaria. Parte 
1: Requisitos.
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• NBR 15270-2:2017. Componentes cerâmicos – Blocos e tijolos para alvenaria. Parte 
2: Métodos de ensaios.
• NBR 16522:2016. Alvenaria de blocos de concreto–Métodos de ensaio.
 
Figura 35 - Edifício em alvenaria estrutural
Fonte: https://www.inovaconcreto.com.br/blog/alvenaria-estrutural-e-convencional-diferencas/
Isto está na rede
 
Os vídeos abaixo apresentam processos de execução de alvenaria! Observem os 
cuidados!
• h t t p s : / / w w w . y o u t u b e . c o m / w a t c h ? v = a z y 5 2 l 2 _ y l s & a b _
channel=TRUQUEDEMESTRESergioEduardoConstru%C3%A7%C3%A3o
• h t t p s : / / w w w . y o u t u b e . c o m / w a t c h ? v = Z S 1 m V F q 2 f - 4 & a b _
channel=JRConstru%C3%A7%C3%B5es
• h t t p s : / / w w w . y o u t u b e . c o m / w a t c h ? v = _ u v M M j N 4 X e w & a b _
channel=PORDENTRODACONSTRU%C3%87%C3%83O
https://www.inovaconcreto.com.br/blog/alvenaria-estrutural-e-convencional-diferencas/
https://www.youtube.com/watch?v=azy52l2_yls&ab_channel=TRUQUEDEMESTRESergioEduardoConstru%C3%A7%C3%A3o
https://www.youtube.com/watch?v=azy52l2_yls&ab_channel=TRUQUEDEMESTRESergioEduardoConstru%C3%A7%C3%A3o
https://www.youtube.com/watch?v=ZS1mVFq2f-4&ab_channel=JRConstru%C3%A7%C3%B5es
https://www.youtube.com/watch?v=ZS1mVFq2f-4&ab_channel=JRConstru%C3%A7%C3%B5es
https://www.youtube.com/watch?v=_uvMMjN4Xew&ab_channel=PORDENTRODACONSTRU%C3%87%C3%83O
https://www.youtube.com/watch?v=_uvMMjN4Xew&ab_channel=PORDENTRODACONSTRU%C3%87%C3%83O
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AULA 10
COBERTURA
A cobertura de uma obra tem como principal finalidade proteger a edificação das intempéries. 
Além disso, uma cobertura (ou telhado) pode compor arquitetonicamente o aspecto de uma 
construção e também proporcionar conforto térmico no seu interior.
Os materiais mais comuns aplicados em coberturas são as pedras naturais, o metal, a 
cerâmica e o fibrocimento.
Para que a finalidade de uma cobertura seja atendida, algumas qualidades devem ser 
observadas, como:
• Impermeabilidade e estanqueidade.
• Resistência a esforços mecânicos.
• Leveza.
• Secagem rápida após as chuvas.
• Facilidade de execução e manutenção.
 
Telhas Cerâmicas
As telhas cerâmicas são as mais comuns e com maior variedade de formas. Apresentam, 
ainda, a maior facilidade de colocação.
Os tipos mais comuns de telhas cerâmicas são: colonial, francesa, portuguesa, americana, 
romana.
Cada tipo de telha possui um consumo aproximado por metro quadrado.
A figura a seguir apresenta o detalhamento de uma tesoura de telhado, composta pelo 
madeiramento do telhado.
 
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Figura 36 - Detalhamento de tesoura de telhado
Fonte: Bastos (2019)
 
Figura 37 - Montagem de telhado de estrutura de madeira e telhas 
cerâmicas
Fonte: Bastos (2019)
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Telhas de Fibrocimento
São compostas por grandes chapas onduladas, nos mais diferentes perfis, alta resistência 
mecânica, peso reduzido, excelente estanqueidade, montagem fácil, grande número de peças 
e acessórios complementares de fixação, vedação.
São compostas por cimento reforçado com fibra sintética à base de PVA.
 
Figura 38 - Telhas de fibrocimento
Fonte: Bastos (2019)
Telhas Metálicas
Vem sendo muito utilizadas em telhados embutidos (escondidos), devido ao peso reduzido 
e fácil execução. Algumas desvantagens como condutoras de calor e desconforto térmico 
vem sendo corrigidos com o uso de telhas sanduíches (chapas metálicas com material 
isolante entre elas, isopor na grande maioria das vezes).
 
Figura 39 - Telha metálica termoisolante
Fonte: Bastos (2019)
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Figura 40 - Telha sanduíche
Fonte: https://www.fitecbrasil.com.br/telha-sanduiche/
Telhas de Concreto
As principais vantagens de utilização são a fácil aplicação, medidas padronizadas e de 
bom acabamento. 
Apresenta, entretanto, como principal desvantagem o maior peso por m², que acaba sendo 
compensada pela baixa absorção de água. 
 
Figura 41 - Telha de concreto
Fonte: https://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/telha-ceramica-concreto/
https://www.fitecbrasil.com.br/telha-sanduiche/
https://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/telha-ceramica-concreto/
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Execução de Cobertura
Alguns aspectos de execução devem ser considerados no estudo, como:
• Peso próprio do telhado.
• Sentido de montagem.
• Recobrimentos (longitudinal e transversal).
• Largura útil das telhas.
• Vãos máximos entre dois apoios.
• Balanços máximos.
• Presença de calhas.
• Dimensionamento das estruturas.
• Fixação das telhas.
• Proteção da madeira da estrutura do telhado e pintura das telhas.
• Custos.
Quadro 5 - Inclinação necessária e peso por m² de cada tipo de telha
 
Fonte: Bastos (2019)
 
TÉCNICAS CONSTRUTIVAS
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Figura 42 - Telhado de fibrocimento embutido
Fonte: Bastos (2019)
Isto está na rede
 
As telhas sanduíches são uma ótima alternativa para os telhados embutidos.
Observe como são realizadas!!
• https://www.youtube.com/watch?v=6rPj_gWN9AE&ab_channel=ITIODRYWALL
• h t t p s : / / w w w . y o u t u b e . c o m / w a t c h ? v = _ 3 W o H y i _ F M g & a b _
channel=CasaldaConstru%C3%A7%C3%A3oCivil
• h t t p s : / / w w w . y o u t u b e . c o m / w a t c h ? v = 4 4 I 8 d G C E O d A & a b _
channel=FA%C3%87ASUAOBRA
https://www.youtube.com/watch?v=6rPj_gWN9AE&ab_channel=ITIODRYWALL
https://www.youtube.com/watch?v=_3WoHyi_FMg&ab_channel=CasaldaConstru%C3%A7%C3%A3oCivil
https://www.youtube.com/watch?v=_3WoHyi_FMg&ab_channel=CasaldaConstru%C3%A7%C3%A3oCivil
https://www.youtube.com/watch?v=44I8dGCEOdA&ab_channel=FA%C3%87ASUAOBRA
https://www.youtube.com/watch?v=44I8dGCEOdA&ab_channel=FA%C3%87ASUAOBRA
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AULA 11
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS - 
ÁGUA E ESGOTO
As instalações hidráulicas, de água fria ou quente e esgoto são executadas após a alvenaria 
e devem ser realizadas com base em projeto por profissional competente (encanador).
 
Figura 43 - Distribuição de água fria
Fonte: http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=27&Cod=118
Serviços de Instalações Hidráulicas
Alguns serviços são fundamentais para a execução das redes hidráulicas.
Ligação provisória de água e esgoto para a obra: requerimento à empresa pública de 
fornecimento de água tratada e coleta de esgoto (ou abertura de poço, se houver essa 
possibilidade, e execução de fossa).
Execução de reservatórios inferior e superior de água: para abastecimento da edificação, 
feitos de concreto armado de acordo com projeto estrutural ou simplesmente instalação de 
caixas d’água de fibrocimento.
Execução das tubulações e conexões: embutidas nas paredes e no solo ou aparentes.
http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=27&Cod=118
TÉCNICAS CONSTRUTIVAS
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Instalação de metais e peças sanitárias.
Cuidados a serem Tomados
• Atenção para o posicionamento correto, durante as concretagens, das aberturas na 
estrutura para passagem de tubulação.
• Atenção para o posicionamento correto, nas paredes, da tubulação, conexões para 
torneiras, registros, chuveiros (alturas e distâncias horizontais).
• Para águaquente: passagem por tubos e conexões de cobre ou PVC especial, requer 
o dobro de torneiras, requer aquecedor (elétrico, gás, energia solar).
• Execução dos trechos horizontais da tubulação de esgoto com caimento suficiente 
e caixas de inspeção (concreto ou PVC) nas mudanças de direção e trechos longos.
• Teste das instalações antes do revestimento das paredes: fechar todas as saídas com 
conexões (tampão) e encher a caixa d’água e a tubulação.
 
Figura 44 - Tubulação distinta para passagem de água fria e água 
quente
Fonte: Bastos (2019)
 
TÉCNICAS CONSTRUTIVAS
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Figura 45 - Rede de esgoto predial
Fonte: https://www.suzuki.arq.br/unidadeweb/aula%2014/aula14.htm
Isto está na rede
 
As redes hidráulicas, água e esgoto demandam alguns cuidados específicos.
Observe como são realizadas!!
• h t t p s : / / w w w . y o u t u b e . c o m / w a t c h ? v = r E S K J t Z 5 _ m Y & a b _
channel=GEARQGOArquitetura%26Gest%C3%A3odeObras
• https://www.youtube.com/watch?v=t9pHpkdAKXo&ab_channel=Mosnna
• h t t p s : / / w w w . y o u t u b e . c o m / w a t c h ? v = G y h P C e c p y 1 0 & a b _
channel=HPCONSTRU%C3%87%C3%95ES
• h t t p s : / / w w w . y o u t u b e . c o m / w a t c h ? v = Y P S 0 U b W W J q Y & a b _
channel=RobertoAra%C3%BAjoConstru%C3%A7%C3%A3oCivil
• h t t p s : / / w w w . y o u t u b e . c o m / w a t c h ? v = w L 1 m p B 6 6 J 4 U & a b _
channel=CURSOSOP%C3%87%C3%83O
https://www.suzuki.arq.br/unidadeweb/aula%2014/aula14.htm
https://www.youtube.com/watch?v=rESKJtZ5_mY&ab_channel=GEARQGOArquitetura%26Gest%C3%A3odeObras
https://www.youtube.com/watch?v=rESKJtZ5_mY&ab_channel=GEARQGOArquitetura%26Gest%C3%A3odeObras
https://www.youtube.com/watch?v=t9pHpkdAKXo&ab_channel=Mosnna
https://www.youtube.com/watch?v=GyhPCecpy10&ab_channel=HPCONSTRU%C3%87%C3%95ES
https://www.youtube.com/watch?v=GyhPCecpy10&ab_channel=HPCONSTRU%C3%87%C3%95ES
https://www.youtube.com/watch?v=YPS0UbWWJqY&ab_channel=RobertoAra%C3%BAjoConstru%C3%A7%C3%A3oCivil
https://www.youtube.com/watch?v=YPS0UbWWJqY&ab_channel=RobertoAra%C3%BAjoConstru%C3%A7%C3%A3oCivil
https://www.youtube.com/watch?v=wL1mpB66J4U&ab_channel=CURSOSOP%C3%87%C3%83O
https://www.youtube.com/watch?v=wL1mpB66J4U&ab_channel=CURSOSOP%C3%87%C3%83O
TÉCNICAS CONSTRUTIVAS
ME. ANA PATRÍCIA ARANHA DE CASTRO
FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 68
AULA 12
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
As instalações elétricas constituem a etapa de instalação de eletrodutos, condutores, 
chaves, caixas, luminárias e demais meios necessários ao suprimento de energia elétrica 
no interior das edificações todos dimensionados e especificados em projeto por engenheiro 
eletricista. 
É uma etapa da edificação que se inicia com a ligação provisória de energia para o canteiro 
de obras passa pela instalação de tubos e caixas embutidas durante as concretagens, continua 
após a alvenaria com trechos embutidos nas paredes e termina com a passagem dos fios 
pelos eletrodutos e suas ligações em tomadas e interruptores.
 
Figura 46 - Planta de instalação elétrica
Fonte: Bastos (2019)
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Execução de Rede Elétrica
Eletrodutos
Instalar os trechos horizontais embutidos nas lajes antes da concretagem e os trechos 
verticais embutidos nas paredes somente após a alvenaria. Os diâmetros de projeto devem 
ser obedecidos. Utilizar tubos flexíveis com os devidos cuidados para que não ocorra o seu 
amassamento durante as concretagens.
 
Figura 47 - Eletrodutos embutidos em laje e paredes
Fonte: Bastos (2019)
Caixas
Utilizadas para pontos de entrada e saída de condutores de tubulação em pontos de 
emenda ou derivação, instalação de aparelhos e luz, quadros de circuito. São encontradas 
no comércio em diferentes formatos e tamanhos conforme a utilização.
As alturas em relação ao piso devem ser observadas. 
De modo geral, 1,10 a 1,40 m para interruptores e campainhas; 0,30 m para tomadas 
baixas e 1,90 a 2,10 m para arandelas, tomadas altas e chuveiros.
Condutores / Fiação
Execução após o revestimento de paredes com as caixas fixas em seus lugares. Devem 
ser diferenciados os diversos circuitos do projeto com cores diferentes dos fios sempre que 
possível.
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Em caso de reformas de prédios antigos, entre outras providências de projeto verificar 
se há possibilidade de passagem de novos circuitos em tubulações antigas, em função da 
quantidade de fios e do diâmetro da tubulação.
 
Figura 48 - Detalhe das instalações elétricas em laje de concreto e 
parede
Fonte: Bastos (2019)
 
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Figura 49 - Detalhe das instalações elétricas em parede
Fonte: https://fotos.habitissimo.com.br/foto/conduites-novos-instalados_1487933
Isto está na rede 
As redes elétricas demandam alguns cuidados específicos.
Observe como são realizadas!!
• https://www.youtube.com/watch?v=hHK-Le09vLg&ab_channel=SiStecServi%C3%A7os
• https://www.youtube.com/watch?v=Utk45aq8sv4&ab_channel=TelredesCursos
• h t t p s : / / w w w . y o u t u b e . c o m / w a t c h ? v = 3 W _ D S d j c U V M & a b _
channel=OPULODOGATONACONSTRU%C3%87%C3%83O
https://fotos.habitissimo.com.br/foto/conduites-novos-instalados_1487933
https://www.youtube.com/watch?v=hHK-Le09vLg&ab_channel=SiStecServi%C3%A7os
https://www.youtube.com/watch?v=Utk45aq8sv4&ab_channel=TelredesCursos
https://www.youtube.com/watch?v=3W_DSdjcUVM&ab_channel=OPULODOGATONACONSTRU%C3%87%C3%83O
https://www.youtube.com/watch?v=3W_DSdjcUVM&ab_channel=OPULODOGATONACONSTRU%C3%87%C3%83O
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AULA 13
MARCENARIA, SERRALHERIA E 
ESQUADRIAS
Marcenaria
A marcenaria constitui a etapa de trabalhos em madeira onde se destacam a colocação 
de portas e rodapés, serviços esses executados por marceneiros. Ainda constitui serviços 
de cobertura que já fora citado em capítulo anterior.
Portas
As portas são fixadas nos batentes por meio de dobradiças metálicas. Encontram-se 
no mercado portas de diversos tipos quanto ao acabamento: maciças, ocas, para receber 
pintura, portas prontas, portas almofadadas, portas lisas.
Um serviço de qualidade caracteriza-se pelo perfeito abrir e fechar da porta, com encaixe 
perfeito dos trincos na guarnição.
Existem medidas padrões para as guarnições de portas, como apresentado na figura a 
seguir.
 
Figura 50 - Guarnição de madeira para fixação de porta
Fonte: Bastos (2019)
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Figura 51 - Guarnição de madeira para fixação de porta
Fonte: https://www.meiacolher.com/2014/08/como-colocar-o-portal-marco-e-batente.html
Rodapé
A fixação dos rodapés é feita por meio de pregos ou parafusos pré-fixados diretamente 
na argamassa de revestimento.
 
Figura 52 - Fixação de rodapés de madeira com parafuso e bucha
Fonte: Bastos (2019)
https://www.meiacolher.com/2014/08/como-colocar-o-portal-marco-e-batente.html
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Serralheria
Uma serralheria faz portões automáticos e manuais de ferro ou alumínio, grades de 
proteção, janelas, mezaninos, portas de aço automáticas e manuais de correr e estruturas 
metálicas de diversos tipos. As principais matérias-primas utilizadas em uma serralheria são:
• Chapas.
• Tubos.
• Ferro.
• Baguetes.
• Tintas.
• Alavancas.
• Puxadores.
Esquadrias
Esquadrias podem ser portas, janelas ou qualquer abertura que necessite ser fechada. A 
escolha do tipo de esquadria varia de acordo com os materiais com os quais se pretende 
trabalhar: madeira, alumínio, aço, PVC e vidro. 
Os principais critérios para optar por um destes materiais são, principalmente, estética, 
funcionalidade, durabilidade, manutenção

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