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PSICOLOGIA FORENSE - 1ºB - Perci

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PSICOLOGIA FORENSE
PSICOLOGIA FORENSE: Nasceu no campo da psiquiatria forense com a finalidade de realizar perícia.
Cabia a psiquiatria forense esclarecer questões específicas sobre a saúde mental do indivíduo e sua responsabilidade criminal.
PERICIA: significa destreza, habilidade.
"Exames de situações ou fatos relacionados a coisas e pessoas, praticado por especialista na matéria que lhe é submetida, com o objetivo de elucidar determinados aspectos técnicos.”
A perícia é considerada um meio de prova, que permite incluir nos autos informações técnicas, que muitas vezes o juiz desconhece.
A perícia como meio de prova não se constitui como uma verdade soberana.
O resultado da perícia deve ser apresentado por meio de um laudo técnico sucinto, mas descritos com precisão. 
LEGITIMAÇÃO DO PERITO
No Código do Processo Civil: Qualquer psicólogo devidamente regulamentado no CRP possui capacidade para assumir o papel de perito, sem a necessidade de formação na área forense.
Sempre que o perito for indicado pelo juiz terá a obrigatoriedade de aceitar o compromisso,salvo nas situações de: 
Impedimento: que tem a função de evitar situações que possam comprometer a imparcialidade do perito.
Fica vedada a participação do perito em processos nos quais: for parte na ação; já houver prestado depoimento como testemunha, quando o advogado for seu cônjuge ou ter algum relacionamento consanguíneo; for membro de algum órgão de direção ou de administração de pessoa jurídica, que tiver parte na causa. Suspeita em relação a imparcialidade do perito. 
Este não poderá exercer a atividade se: for amigo de ambas as partes; alguma das partes for credora ou devedora em relação a sua pessoa, ao seu cônjuge ou a algum parente seu; for herdeiro, donatário ou empregador de qualquer uma das partes, houver recebido presente das partes, aconselhado quanto à causa ou auxiliado financeiramente nas despesas do processo; estiver interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes. 
MOTIVO LEGITIMO: ocorrência de força maior impeditiva que aceite o encargo; perícia que versa sobre questões que podem pôr em risco a vida do perito ou de seus familiares; estar demasiadamente ocupado com outras perícias; e a do sigilo profissional e falta de conhecimento técnico. 
ART. 147: o perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas, responderá pelos prejuízos que causar a parte, ficará inabilitado, por dois anos, a função em outras perícias e incorrerá na sanção que a lei penal estabelecer" 
PERICIAS CRIMINAIS: deve ser realizada por 2 peritos psiquiatras. As partes não intervirão na nomeação do perito, mas poderão imputar motivo de impedimento.
Perícia de avaliação da saúde mental, como nos casos de avaliação de responsabilidade ou imputabilidade penal, se faz necessário o “exame médico-legal”. O exame também é determinado nos casos de avaliação da cessação da periculosidade, para sujeitos considerados inimputáveis. 
PROVA PERICIAL: O psicólogo somente pode atuar na avaliação nas perícias criminais principalmente nos casos para diagnóstico de deficiência mental, quando a testagem das condições cognitivas tem caráter essencial.
O juiz ao nomear o perito, deve estabelecer o prazo da entrega do laudo. Caso o perito não consiga realizar o laudo a tempo previsto, deverá informar os motivos e solicitar novo prazo para a entrega do relatório. 
O não cumprimento dos prazos pode acarretar a substituição do perito e punição através de multa ou denúncia no CRP. 
A perícia judicial difere das outras em 3 características: 
A perícia é realizada sob a ordem do juiz, que tem o poder de deferir ou indeferir a prova pericial.
Tem a participação das partes em sua produção, as quais podem impugnar a nomeação de perito, orientar a prova através de quesitos, questionar o laudo do perito e formular quesitos complementares para elucidá-lo.
Esse tipo de perícia tem por objetivo o convencimento do juiz, que pode solicitar o comparecimento do perito em juízo para novos esclarecimentos ou determinar a realização de nova perícia. 
PAPEL DO PERITO: É de confiança do juiz, sujeito a impedimento e suspeição. Auxilia o juiz em suas decisões. Examina verifica e comprova os fatos de uma determinada questão. Elabora um laudo. 
PAPEL ASSISTENTE TECNICO: É de confiança da parte, não sujeito a impedimento e suspeição. Auxilia a parte naquilo que acaba certo. Analisa os procedimentos e os achados do perito. Redige um parecer crítico. 
FORENSE: referrindo-se ao Fórum Romano, onde eram realizados julgamentos.
PERICIA: É uma avaliação de indivíduos com algum tipo de envolvimento com o sistema de justiça. Esta avaliação deve informar se o indivíduo compreende e se responsabiliza pelos seus atos.
A perícia consiste no processo de compreensão psicológica do caso, responder a uma questão legal expressa pelo juiz ou por outro agente fundamentada nos quesitos elaborados pelo agente solicitante , cabendo o perito investigar uma ampla faixa do funcionamento mental do indivíduo submetido a perícia. 
Consiste em um exame de situações ou fatos relacionados a pessoas, executada por um especialista em psicologia, cujo objetivo é elucidar determinados aspectos da ação humana. 
PSICOLOGIA INVESTIGATIVA: Busca construir o percurso de vida do indivíduo criminoso ou de um suspeito e dos processos psicológicos e comportamentais que o possam ter conduzido à criminalidade, para descobrir a raiz do problema.
3 questões fundamentais para caracterizar o processo de investigação psicológica criminal.
Quais as características comportamentais do crime que podem ajudar a identificar com sucesso um suposto agressor? Quais inferências podem ser feitas sobre as características do infrator que podem ajudar a identificar ele ou ela? Existem outros crimes que possam ter sido cometidos pela mesma pessoa? 
O perfil criminal é a prática de descrever características da personalidade, comportamentais e demográficos de um suposto criminoso com base nas evidências pela análise da cena de um crime e tem sido estudado de forma substancial como uma técnica reconhecida de classificação de criminosos.
PSICOLOGIA FORENSE: É uma área da psicologia encarregada de descrever, explicar, predizer e intervir sobre o comportamento humano que tem lugar no contexto jurídico, com a finalidade de contribuir com a construção e prática de sistemas jurídicos objetivos e justos. 
PISCOLOGIA DO CRIME: Criminologia. Estuda como o comportamento criminoso é adquirido, evocado mantido e modificado – prevenção, intervenção e estratégias de tratamento para reduzir o comportamento criminoso.
Avaliação FORENSE: o profissional vai identificar quadros psicopatológicos em suas especificidades, a fim de determinar a responsabilidade do indivíduo sobre seus atos. 
Avaliar a responsabilidade criminal, Necessidade de internamento, Desinternamento de jovens infratores, Grau de periculosidade do agressor, Ocorrência de abuso sexual. Condições dos genitores em uma disputa de guarda. Destituição do poder familiar. Assédio moral. Alienação pariental.
SISTEMA CORRECIONAL: Visa diminuir a incidência e reincidência criminal. 
SISTEMA DE PREVENÇÃO Visa prevenir o desenvolvimento do comportamento antissocial precocemente, interferindo nas causas do problema. 
PSICOLOGIA A Policia: Visa desenvolver procedimentos para seleção de agentes da lei, capacitá-los para lidar com diferentes populações, aconselhá-los após incidentes traumáticos, auxiliá-los na elaboração de perfis. 
ESQUIZOFRENIA: O Espectro da esquizofrenia e outros transtornos psicóticos incluem: 
DELIRIOS: São crenças fixas, não passíveis de mudanças à luz de evidencias conflitantes. 
D PERSECUTORIOS: crença que o indivíduo irá ser prejudicado, por pessoa, organização ou grupo 
D DE REFERENCIA: crença de que alguns gestos, comentários, estímulos ambientais, são direcionados à própria pessoa. 
D DE GRANDEZA: quando a pessoa crê que tem habilidades excepcionais, riqueza ou fama. 
D EROTOMANIACOS: quando a pessoa crê que outra pessoa esta apaixonadopor ele
D NIILISTAS: envolvem a convicção de que ocorrerá uma grande catástrofe. 
D SOMATICOS: concentram-se em preocupações referentes à saúde. 
D BIZARROS: se claramente implausíveis e incompreensíveis por outros indivíduos da mesma cultura 
ALUCINAÇÃO: são experiências semelhantes a percepção que ocorrem sem estímulo externo. 
A AUDITIVA: costumam ser vividas como vozes, familiares ou não, percebidas como diferentes dos próprios pensamentos do indivíduo. 
A VISUAL: Envolvendo a visão, que pode consistir de imagens, com forma, pessoas objetos, sem forma com lampejos de luz. 
ILUSÃO: São percepções errôneas de estímulos externos reais. 
A GUSTATIVA: Envolvendo a percepção do paladar. 
A OLFATIVA : Envolvendo a percepção de odor. 
A TATIL: Percepção envolvendo de toque ou da presença de algo sobre a pele. 
A SOMATICA: Percepção de uma experiência física localizada dentro do corpo. 
DESORGANIZAÇÃO DO PENSAMENTO: Costuma ser inferida a partir do discurso do indivíduo. 
COMPORTAMENTO MOTOR ANORMAL: Pode se manifestar desde o comportamento “tolo ou pueril” até agitação imprevisível. 
COMP CATATONICO: redução acentuada na reatividade ao ambiente. Resistência a instrução. Postura rígida Falta total de respostas verbais e motoras. Atividade motora sem propósito e excessiva sem causa obvia. 
AVOLIA: Redução em atividade motivada, auto-iniciadas e com uma finalidade. 
ANEDONIA: capacidade reduzida de ter prazer resultante de estímulos positivos, 
TRANSTORNO PSIC BREVE: Presença de um dos sintomas:
Delírios Alucinações Discurso desorganizado Duração de um episódio é de pelo menos, um dia, mas inferior a um mês. Início súbito Turbulência emocional ou grande confusão. Mudanças rápidas de um afeto intenso a outro 
ESQUIZO: Delírios Alucinações Discursos desorganizado Comportamento desorganizado ou catatônico. Sintomas negativos. Sinais contínuos de perturbação persistem durante, pelo menos 6 meses. Quando o inicio seda na infância ou na adolescência, incapacidade de atingir o nível esperado de funcionamento interpessoal, acadêmico ou profissional. 
HUMOR: Emoção persuasiva e mantida que dá colorido às percepções do mundo. Somatório de emoções e sentimentos que estão presentes na consciência do indivíduo num determinado momento. Estado de disposição básica, difusa e prolongada da afetividade do sujeito. 
TRANSTORNO DO HUMOR: perturbação fundamental é uma alteração do humor ou do afeto, no sentido de uma depressão ou de uma elação. Alteração do humor é persuasiva.
TRANSTORNO BIPOLAR
MANIA: Auto-estima e grandiosidade. Necessidade de sono diminuído. Mais falante do que normal ou pressão para continuar falando. Fuga de idéias ou experiência subjetiva de que os pensamentos estão acelerados. Distrabilidade (atenção muito facilmente atraída para estímulos irrevelantes) Aumento na atividade dirigida ao objetivo (socialmente, no trabalho ou na escola ou sexualmente) ou agitação psicomotora. Envolvimento excessivos ema atividades que têm um alto potencial para consequencias dolorosas. ( compras desenfreadas, investimentos comerciais insensatos, indiscrições sexuais 
DEPRESSAO: Humor deprimido a maior parte do tempo. Interesse ou prazer acentuadamente diminuídos em todas ou na maioria das atividades diárias.Perda de peso ou aumento, ou diminuição no apetite.Insônia.Agitação ou retardo psicomotor.Fadiga ou perda de energia.Culpa, sentimentos de inutilidade.Dificuldade para manter a concentração ou tomar decisões. Pensamentos de morte, planos ou tentativas de suicídio. 
TEORIAS: Entre membros da família com parentesco biológico. Filhos de pais depressivos têm mais propensão a transtornos depressivos do que pais com filhos depressivos. Funcionamento alterado da serotonina parece desempenhar um papel importante no desenvolvimento de transtorno depressivo maior em indivíduos com pré disposição genética.
Drogas e questões internas. 
EPISODIO HIPOMANIACO: Duração mais curta (4 dias a 1 semana). 
PARAFILIAS: comportamentos nos quais um sujeito tem fantasias, impulsos sexuais ou comportamentos recorrentes, intensos, sexualmente excitante envolvendo: Objetos não humanos. Crianças ou outras pessoas não consensuais. Sofrimento ou a humilhação próprio ou do parceiro. 
COMPORTAMENTO SEXUAL NÃO NORMATIVO: Não é psicopatológico. Envolvem “excitação sexual recorrente e intensa“ manifestada por fantasias, impulsos ou comportamentos. 
TRANSTORNO PARAFILOCO: As pessoas são psicologicamente dependentes do alvo do desejo que são incapazes de vivenciar excitação sexual a menos que esse alvo esteja presente de alguma forma.
Ficam obcecadas por pensamentos sobre realizá-los. A atração pode se tornar tão forte e envolvente que elas perdem de vista qualquer outro objeto que não seja alcançar a satisfação sexual. Causam intenso sofrimento pessoal ou prejuízo no funcionamento social, profissional e em outras áreas da vida. 
T PEDOFILOCO: Pessoas excitadas por crianças e adolescentes.
T VOYERISMO: tem prazer ao observar a nudez ou atividade sexual de outras pessoas, as quais não sabem que estão sendo observados. Excitam-se sexualmente ao observar uma pessoa desavisada que esteja nua, no processo de se despir ou praticando atividade sexual
T EXIBICIONISMO: Excitação sexual recorrente a exposição dos próprios genitais a uma pessoa que não espera o fato, A prevalência é mais alta em indivíduo do sexo masculino Durante a adolescência Curiosidade sexual adequada à idade. Sofrimento subjetivo (culpa, vergonha, frustração sexual intensa solidão)História antisocial, transtorno antisocial, abuso de álcool e preferência sexual pedofílica podem aumentar o risco de recidiva sexual nos indivíduos exibicionistas. 
T FROTEURISTA: Excitação sexual recorrente e intensa resultante de tocar ou ficar se esfregar-se em uma pessoa que não consentiu, conforme manifestado por fantasias, impulsos ou comportamentos. 30% dos homens adultos. Final da adolescência ou no início da vida adulta Comportamento anti-social. Uso de substância cocaína, anfetaminas.
T MASOQUISMO: Ato de ser humilhado, espancado, amarrado ou vítima de qualquer outro tipo de sofrimento, conforme manifestado por fantasias, impulsos ou comportamentos. 
T SADISMO: Excitação sexual recorrente e intensa resultante de sofrimento físico ou psicológico de outra pessoa, conforme manifestada por fantasias, impulsos ou comportamentos.
T FETICHISTA: Excitação sexual recorrente e intensa resultante do uso de objetos inanimados ou de um foco altamente específico em uma ou mais parte não genital do corpo, conforme manifestada por fantasias, impulsos ou comportamentos.
Roupas intimas masculinas e femininas, calçados masculinos ou femininos, 
Pés, dedos, cabelos. 
T TRANSVETICOS: Excitação sexual recorrente e intensa resultante de vestir-se como o sexo oposto (cross-dressing) conforme manifestada por fantasias, impulsos ou comportamentos.
Excitação sexual.Pode envolver apenas um ou dois artigos do vestuário.Excitação sexual.Infância, 
OUTROS T: Causam sofrimento, prejuízo no funcionamento social, profissional.
DEPENDENCIA QUIMICA
SUBSTANCIA: qualquer produto químico que altere o humor ou o comportamento de uma pessoa quando fumado, injetado, bebido, inalado, cheirado ou ingerido em comprimido. 
ABSTINENCIA: Alterações fisiológicas e psicológicas que ocorrem quando um indivíduo para de usar uma substância. 
TOLERANCIA: Grau em que o indivíduo requer quantidades cada vez maiores de uma substância a fim de alcançar seus efeitos desejados ou o grau que sente menos seus efeitos após usar a mesma quantidade da substância
ALCOLL: Substância usada socialmente. Depressor do sistema nervoso
A-DEPRESSOR: causa depressão da atividade do sistema nervoso central. Pequenas quantidades têm efeitos sedativos, levando os usuários se sentirem relaxados, extrovertidas, autoconfiantes e desinibidos. 
ALCOOL: Sonolência, falta de coordenação motora, disforria, irritabilidade. Funções vitais do indivíduo se apagam. 
 A-POTENCIALIZAÇÃO: Combinação dos efeitos de duas ou mais substânciaspsicoativas, de modo que o efeito total seja maior do que o de cada substância sozinha. 
ALCOLL: A taxa de absorção do álcool na corrente sanguínea depende em parte de uma série de fatores, quantidade consumida, durante quanto tempo e se existe alimento presente no sistema digestivo. 
SINDROME DE ABSTINENCIA: Após o um período de consumo pesado de álcool. Náusea, vômitos, tremores, sede extrema, cefaleia, cansaço, irritabilidade, depressão e tontura. 
ALCOOL: Ao longo prazo pode levar ao dano cerebral permanente, demência, blecautes, convulsões, alucinações, 
SINDROME DE KORSAKOFF: Forma de demência permanente associada com uso de álcool de longo prazo na qual o indivíduo desenvolve amnésia retrógrada que envolve perda de memória para eventos passados e amnésia anterógrada que envolve a incapacidade de lembrar informações novas, ou de aprender informações novas. 
CANABIS: cigarro ou cachimbo. Misturada com a comida Chá ou injetá-la por via intravenosa. Altera a percepções do ambiente e suas sensações corporais. Euforia, aumento da sensação de sensualidade e sexualidade Consciência aumentada de estímulos internos e externos. Prejuízo da memória de curto prazo. Coordenação física prejudicada. Julgamento alterado Em vez de sentirem-se eufóricos e relaxados, os usuários podem vivenciar paranóia e ansiedade 
COCAINA: Euforia. Embotamento afetivo. Alterações na sociabilidade. Sensibilidade interpessoal. Ansiedade Tensão ou raiva Taquicardia Dilatação pupilar Transpiração Náuseas. Perda de peso. Agitação ou retardo psicomotor. Fraqueza muscular. Confusão, convulsão 
ALIENAÇÃO PARENTAL
PSICOLOGIA FORENSE: 
Afeta genitores e filhos que estão em processo de disputa de guarda e por outro, é um fenômeno com características estritamente psicológicas. Crianças muito pequenas desenvolvem relação de apego preferencialmente com a figura materna.
Quando a mãe está presente, disponível, afetiva e responsiva, a criança tem na mãe sua principal figura de segurança Rompimentos desse contato podem ser penosos para a criança pequena ocasionando choros e sofrimentos. 
RECUSA DA CRIANÇA: uma das razões que favorecem a recusa de crianças ou adolescentes em conviver com seus genitores é a baixa qualidade das práticas educativas parentais. Os autores encontram que em 35% dos casos o motivo da criança foi: Inabilidade ou limitação do outro pai. Falta de calor. Interesse. Sensibilidade pelas necessidades da criança ou rejeição. Alcoolismo. Drogadição Temperamentos violentos do genitor/madrasta e padrasto
Pais que utilizam drogas ou são alcoolistas apresentam comportamentos disruptivos gerando insegurança em seus filhos, são pessoas poucas receptivas e sensíveis às necessidades das crianças.
Desatentos e cansados, em outras ocasiões apresentam-se eufóricos, destemidos e expoem-se os filhos às situações de risco, levando-os a bares ou esquecendo-se de sua alimentação, higiene e descanso
Depressão: Pais negligentes, desatentos às necessidades dos filhos. As crianças se sentem desamparadas e muitas vezes são obrigadas a assumir responsabilidades além de sua capacidade física, ao cuidar de irmãozinhos menores, quando o responsável, em depressão, está na cama sob efeito de remédios. 
ABUSO: Podem ser físicos, psicológicos ou sexuais.
Negligência e a exposição da criança à violência doméstica são forma de abuso. Maus-tratos infantis. O abuso de (maconha, álcool, cocaína, etc) deve ser investigado entre os abusos, pois são causas justas do afastamento da criança do genitor usuário. Os abusos não são episódicos: eles ocorrem em um contínuo. A sua duração, frequência e intensidade determinam claramente seus efeitos.
Pais agressivos fisicamente favorecem especialmente a recusa de convivência após o processo de separação.
Filhos expostos à violência doméstica, como vitimas ou testemunhas, estão em forte risco para danos psicológicos e físicos 
Crianças vitimas de efetiva violência atendidas pela equipe, 65,7% haviam sofrido abuso sexual. Apontam pais e padrastos como os recorrentes agressores apresentaram indicadores de credibilidade do abuso sexual: o abuso sexual é revelado pela criança. 
A informação especifica sobre o abuso está dispersa no relato; distanciando-se de um relato estruturado;
O relato do abuso descreve a situação ou ambiente em que ocorreu; O relato está com vocabulário adequado à idade da criança O relato inclui fragmentos de conversas ou interações verbais que podem apresentar expressões do suposto abusador, de uso pouco comum para a idade da criança.
O menor retifica ou acrescenta fatos ao longo do relato; Identifica-se a presença de culpa ou vergonha no relato Evidenciam-se conhecimentos sexuais inapropriados para a idade da vítima.
O genitor preocupa-se mais com o bem estar do filho do que com o castigo do abusador.
ABUSO PSICOLOGICO: Toda e qualquer forma verbal ou não verbal de desqualificação do outro. O abusador psicológico visa desprestigiar o outro para manter seu poder, seu controle, sua supremacia na relação. Manter a vítima coagida, subalterna, fragilizada para melhor dominá-la. 
Desmerecer as qualidades físicas e cognitivas do outro. Vítimas relatam terem sido ameaçadas e ridicularizadas pelo agressor antes de serem agredidas fisicamente 
Crianças vítimas deste tipo de abuso na maioria das vezes não conseguem diferenciar o genitor abusador do outro que também é vítima do abuso.Consideram o genitor vítima como uma pessoa fraca que não é digna de admiração. 
A manutenção do relacionamento por meio do abuso psicológico é uma das maneiras mais perversas de controles existentes entre os casais.
A vítima não consegue sair da relação por estar frágil, percebe-se incapaz de sobreviver sozinha. Sente medo de perder os filhos.
Essas relações são rompidas com o amadurecimento, por meio de tratamento psicológico, da vítima.
O abuso psicológico de um dos genitores contra o outro, utilizando o filho como instrumento de sua ação, é uma das variáveis do constructo da alienação pariental. 
ADOÇÃO: Dotantes devem suprir as necessidades do adotado.
Interesses da criança e do adolescente 
Cuja família de origem vai se mostrando gradual ou imediatamente incapaz de exercer cuidados necessários para uma vida digna e livre. 
Pessoas solteiras. Casadas com ou sem filhos. Homoafetivos. Pai// mãe Aceitar.Acolher.Atribuir status de filho.Estatuto da criança e do adolescente.Manutenção da família Caridade Suprir a necessidade de casais inférteis 
ANTES DA ADOÇÃO: Incapacidade da família de origem suprir as necessidades para um desenvolvimento da sua prole.
Miseria Mães abandonantes: elas foram abandonadas pelo pai biológico da criança, por sua família e pela sociedade. Família extens enfraquecida. Falta de apoio familiar. 
 “querer ajudar“ não indica bom prognóstico para adoção, uma vez que deve haver desejo de exercer a parentalidade e um espaço no imaginário e na fantasia dos pais para o filho adotivo. 
Os pais podem entregar livremente ou judicialmente seu poder sobre a criança destituída, por violações repetidas aos direitos da criança. 
DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR: Pais biológicos não têm condições de exercer a maternidade e paternidade responsável. Violação dos direitos das crianças e dos adolescentes. Castigo Abandono Pratica de atos contrários a moral e aos bons costumes. Pobreza por si só, não é suficiente em termos legais para a destituição do poder familiar. Realidade
Prioridade: as crianças permaneçam com sua família de origem, ainda que os membros responsáveis precisem de orientação,
MOTIVOS PARA ADOÇÃO: Infantilidade. Altruísmo (compaixão, empatia, desejo de contribuir) Desejo de maternidade e paternidade. Solidão. Companhia para um filho único. Substituir o filho falecido. Famílias adotivas passam por uma serie de vivencias especificas: Fantasias, medo, preconceito. Adoção nacional: vínculo afetivo Vinculo internacional: solidariedade.
ADOÇÃO:
O juiz e a equipe técnica. Avaliar diferentes aspectos. Assistência de um advogado. Processo judicial de habilitação. Identidade.Renda Ocupação Estado civil. Residência. Idoneidade moral por meio de certidões civis e criminais. Atestado de saúde. Apta em termos sociais, psicológicos, morais, e saúde.
Avaliação: entrevistas Visitas domiciliares. Testagem. Capacidade de ser mãe e pai.
Capacidade para satisfazer as necessidades do atotado em suas fases do desenvolvimento. Situação socioeconômica. Personalidade. Maturidade. Relacionamentos familiares e sociais Qualidade do relacionamento conjugal. Disponibilidade afetiva.
As próprias famílias que passam pela avaliação psicossocial enfatizam a importância de terem sido avaliadas em relação a aspectos como a sua motivação, condições materias e socioeconômicas, condições de prover amor e disponibilidade para construir vínculo, além da estabilidade conjugal e familiar (Costa & Campos,2003) 
O caráter invasivo das entrevistas, entretanto, é compreendido como necessário e pertinente ao objetivo de minimizar os riscos de uma adoção malsucedida, bem como importante para garantir a proteção da criança. 
A avaliação para a habilitação se encerra com a elaboração de um documento social e psicológico onde constam pareceres sobre a família /casal/ pessoa que busca a Justiça para a adoção legal.
Após manifestação do Ministério Público, tais documentos serão apreciados pelo Juiz, que decidirá sobre a habilitação 
Tipos de prova: testemunhal. 
Após as entrevistas e avalições que integram o processo de habilitação, ocorre a etapa de preparação para a adoção.
Os candidatos devem passar por orientações jurídicas ,psicológicas e sociais.
Curso ou qualificação para estarem preparados para faturamento receber o adotado.
Combra afirma que "a instituição judiciária é aquela que chancela os requerentes como pais. 
As orientações que podem ser feitas por espécie de curso preparatório, constituem-se uma etapa obrigatória prevista na lei 12.010/2009.
Conforme depreende-se do art, 50 do Estatuto: “a inscrição de postulantes à adoção será precedida de um período de preparação psicossocial e jurídica, orientado pela equipe técnica da Justiça da Infância e da Juventude, preferencialmente com apoio dos técnicos responsáveis pela execução da politica municipal de garantia do direito à convivência familiar”. 
A forma de orientação pode ter cargas horárias diferentes e formatos diferentes.
Os cursos podem envolver aspectos sobre a importância da revelação da adoção ao filho, expressão da empatia, compreensão e respeito às necessidades da criança, comunicação com o filho (Sanz,1997), maior conhecimento sobre as próprias emoções, apoio à aceitação das diferenças ,aspectos sobre educação( Amoros,1997) 
Compreensão das dificuldades que podem ocorrer, exploração da natureza da parentalidade, reconhecimento de suas capacidades, autoavalaição de sua s motivações, habilidades e necessidades (Biniés, 1997)
Palestras. Vivências e atividades de discussão. Treinamentos de papeis. BrainstormingTrabalhos em pequenos grupos.Vídeos.Desenhos Treinamentos de habilidades sociais 
ENCONTRO: Para a colocação dos bebês, é fundamental conhecer suas condições de saúde.Na adoção tardia, quando a criança tem idade avançada.Quem adota crianças com mais de três anos possui um perfil diferente de quem adota bebês.Mais idade, nem todos são casados, muitas vezes possuem filhos, um nível de escolaridade mais alto, renda familiar mais alta, mais maduros e mais estáveis emocionalmente (Ebrrahim,2001) Quando um novo membro se agrega à familia , sempre se segue uma crise. (Weber,2011)O filho transforma a vida e os relacionamentos ( Trindade,2011) pois agrega um integrante, com suas necessidades específicas, em um sistema que já estava adaptado, trazendo necessidades específicas, em um sistema que já estava adaptado, trazendo necessidades e readaptação e formulações.
Algumas fases foram identificadas em relação à adaptação entre pais e filhos adotados:
Encantamento: é quando a criança está feliz por ter sido escolhida. Pais e filhos encontram-se encantados um com o outro.
Raiva e decepção caracterizam a segunda etapa, pois são ditos os primeiros “não” rompendo com as fantasias de cada lado de ajuste perfeito e de uma completude ideal e não conflituosa, sem dificuldades. Compreensão e o insight amoroso, quando se dá a adoção.
MATERNIDADE: É vivida de forma diferente da natural/biológica.
Mães adotivas expressam afeto de uma forma mais intensa do que mães biológicas.
Idealização da maternidade. Preocupação com a saúde mental. Comunicação à criança a respeito de ela ser adotada ou o interrese da criança em saber por sua família de origem. 
FALSAS MEMORIAS: As lembranças podem ser altamente manipulada a partir de informações errôneas sobre acontecimentos nunca vividos e, também, pode haver modificação dos fatos vivenciados
A lembrança dos acontecimentos fictícios da infância possuem maior aceitação quando a fonte da informação foi esquecida e quando o participante se familiariza com os detalhes 
“O fato de imaginar um acontecimento o torna mais familiar, e a familiaridade é então falsamente associada às lembranças da infância. Uma conclusão como essa – esquecer a fonte de uma informação - pode ser típica das experiências infantis”. Uma confusão como essa – esquecer a fonte de uma informação - pode ser típica de experiências infantis” . 
As falsas lembranças são elaboradas pela combinação de lembranças verdadeiras e de sugestões vindas de outras pessoas. Referem-se ao fato de lembranças de eventos que na realidade não ocorreram
Informações são armazenadas na memória e posteriormente recordadas como se tivessem sido verdadeiramente vivenciadas. 
Alguma falsas memórias são geradas espontaneamente, como resultado do processo normal da compreensão. Estas são chamadas falsas memórias espontâneas.
Espera-se que a pessoa relate suas experiências de forma fidedigna e não suas inferências ou entendimento sobre o que ocorreu,. 
Pode resultar de sugestão externa, acidental ou deliberada, de uma informação vivida pela pessoa, mas que de alguma forma é compatível como no procedimento de sugestão de falsa informação.
A pessoa passa a recordar de fatos como se tivessem sido realmente vividos, quando, na verdade, estes fatos foram-lhe sugeridos. 
As chamadas falsas memórias implantadas ou sugeridas podem resultar de sugestão externa. 
Tanto as falsas memórias espontâneas quanto as sugeridas são fenômenos de base mnemônica lembranças, e não de base social, como uma mentira ou simulação por pressão social. 
COMPORTAMENTOS COMPULSIVOS: São hábitos aprendidos e seguidos por alguma gratificação emocional, normalmente um alívio de ansiedade e/ou angústia, Que se repetem quase automaticamente
DEPENDÊNCIA SEM DROGAS: Jogo Sexo Internet Celular Compras Compulsão alimentar Bulimia Anorexia Trabalho Chocolate Exercício físico 
DEPENDÊNCIA DE DROGAS Álcool Drogas Nicotina Medicamentos (anfetaminas, barbitúricos, ansiolíticos 
DEPENDENCIA QUIM: doença que afeta tanto o dependente quanto a sua família. De múltiplas causas progressiva familiar crônica incurável tratável 
FATORES Q FAVORECEM: Convivência com drogas lícitas desde a infância e adolescência Perda do plano hierárquico – não existe exercício saudável da autoridade Pai excessivamente distante ou rigoroso. Mãe ocupando o papel de mediadora Experiências traumáticas
CARAC DO DEPENDENTE: Nega a realidade Minimiza o problema Projeta suas dificuldades nos outros Comportamento impulsivo Incapacidade de enfrentar problemas e frustrações Manipulador 
COMPLICAÇÕES DOS COMP COMUL: Desconforto emocional – angústia ou ansiedade ao não realizar a atividade compulsiva, sintomas emocionais de abstinência (tremores, sudorese, taquicardia Dependência – os atos compulsivos ocupam um espaço importante do cotidiano, pois tem um caráter repetitivo Comprometimento na qualidade de vida – familiar, profissional, afetiva e social
TRATAMENTO: Por ser uma doença multifatorial e complexa não existe um único tratamento, a doença exige múltiplas abordagens terapêuticas 
FAMILIA:O dependente químico obriga a família a realizar um controle permanente sobre ele provocando uma mudança na organização familiar, na qual a família passa a postergar outros problemas pré-existentes.
Dependente químico organiza sua vida para conseguir a droga e usá-la; a família organiza sua vida buscando controlar o comportamento de cada familiar A maioria dos crimes de violência doméstica tem relação com a dependência química. Portanto, parte da solução para esta questão é abordar o assunto da dependência química e oferecer ajuda.
Outros crimes também É necessário reconhecer, admitir e aceitar a doença e a partir daí iniciar mudanças no modo de viver: Deixar o dependente sofrer o impacto das suas ações e comportamentos Desequilibrar a balança do prazer Não facilitar (dar desculpas, emprestar dinheiro, resolver dívidas e problemas legais) Não tentar controlar o dependente Em família estabelecer limites coerentes e dizer não.

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