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Tratamento de água parte 1

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TRATAMENTO DE ÁGUA
CARACTERÍSTICAS DA ÁGUA BRUTA
CONAMA – 357, 430 E 396
CONAMA – 357/05
“Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências.”
CONAMA – 357/05
CLASSIFICAÇÃO DOS CORPOS HÍRICOS: 
As águas doces, salobras e salinas do território nacional brasileiro são classificadas, segundo a qualidade requerida para os seus usos preponderantes, em treze classes de qualidade, porém serão destacadas as classes dos cursos d’água doce, os quais tem impacto direto com as atividades urbanas (água potável) e industriais.
CONAMA – 357/05
CLASSIFICAÇÃO DOS CORPOS HÍRICOS: de acordo com o CONAMA 357/05 há cinco classes para água doce:
 Classe Especial
 Classe 1 
 Classe 2
 Classe 3 
 Classe 4
CONAMA – 357/05
ALGUMAS QUESTÕES SOBRE CLASSIFICAÇÃO DOS CORPOS D’ÁGUA:
Quem classifica os corpos hídricos? A classe do enquadramento de um corpo d’água deve ser definida em um pacto acordado pela sociedade, levando em conta as prioridades de uso da água
Para que serve o enquadramento?
CONAMA – 357/05
ALGUMAS QUESTÕES SOBRE CLASSIFICAÇÃO DOS CORPOS D’ÁGUA:
Para que serve o enquadramento?
O enquadramento de corpos d’água estabelece o nível de qualidade a ser alcançado ou mantido ao longo do tempo. Mais do que uma simples classificação, o enquadramento deve ser visto como um instrumento de planejamento.
CONAMA – 357/05
Classe especial: Águas que podem ser destinadas:
a) destinada ao abastecimento para consumo humano, com desinfecção;
b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas; e
c) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção integral.
QUALIDADE DA ÁGUA EM RIOS –
CLASSE ESPECIAL
Nas águas de classe especial deverão ser mantidas as condições naturais do corpo de água.
CONAMA – 357/05
Classe 1: Águas que podem ser destinadas:
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento simplificado (filtração, correção de pH e desinfecção);
b) à proteção das comunidades aquáticas;
c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme Resolução CONAMA no 274, de 2000;
CONAMA – 357/05
Classe 1: Águas que podem ser destinadas:
d) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película; e
e) à proteção das comunidades aquáticas em Terras Indígenas.
CONAMA – 357/05
Classe 2: Águas que podem ser destinadas:
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional;
b) à proteção das comunidades aquáticas;
c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho;
CONAMA – 357/05
Classe 2: Águas que podem ser destinadas:
d) à irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de esporte e lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto; e
e) à aquicultura e à atividade de pesca.
CONAMA – 357/05
Classe 3: Águas que podem ser destinadas:
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional ou avançado;
b) à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras;
c) à pesca amadora;
d) à recreação de contato secundário; e
e) à dessedentação de animais.
CONAMA – 357/05
Classe 4: Águas que podem ser destinadas:
a) à navegação; e
b) à harmonia paisagística.
CLASSE
USOS
TIPO DE TRATAMENTO
Especial
destinada ao abastecimento para consumo humano
à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas; e
à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção integral.
Apenas desinfecção
1
ao abastecimento para consumo humano
à proteção das comunidades aquáticas;
à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme Resolução CONAMA no 274, de 2000;
à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película; e
à proteção das comunidades aquáticas em Terras Indígenas.
Tratamento simplificado (filtração, correção de pH e desinfecção)
 
2
ao abastecimento para consumo humano
à proteção das comunidades aquáticas;
à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho;
à irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de esporte e lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto; e
à aquicultura e à atividade de pesca.
 
Tratamento convencional
 
3
ao abastecimento para consumo humano
à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras;
à pesca amadora;
à recreação de contato secundário; e
àdessedentaçãode animais.
 
Tratamento convencional ou avançado
 
4
à navegação; e
à harmonia paisagística.
 
Nãopdeser utilizada para consumo humano
CONAMA – 357/05 - Enquadramento
Enquadramento
RESOLUÇÃO CONAMA 430/11
Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes, complementa e altera a Resolução no 357, de 17 de março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente-CONAMA.
RESOLUÇÃO CONAMA 396/08
Dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento das águas subterrâneas e dá outras providências.
CONAMA – 396/08
CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS: de acordo com o CONAMA 396/08 há seis classes para água doce:
 Classe Especial
 Classe 1 
 Classe 2
 Classe 3 
 Classe 4
 Classe 5
CONAMA – 396/08
Classe especial: águas dos aqüíferos, conjunto de aqüíferos ou porção desses destinadas à preservação de ecossistemas em unidades de conservação de proteção integral e as que contribuam diretamente para os trechos de corpos de água superficial enquadrados como classe especial
CONAMA – 396/08
Classe 1:águas dos aqüíferos, conjunto de aqüíferos ou porção desses, sem alteração de sua qualidade por atividades antrópicas, e que não exigem tratamento para quaisquer usos preponderantes devido às suas características hidrogeoquímicas naturais;
CONAMA – 396/08
Classe 2: águas dos aqüíferos, conjunto de aqüíferos ou porção desses, sem alteração de sua qualidade por atividades antrópicas, e que podem exigir tratamento adequado, dependendo do uso preponderante, devido às suas características hidrogeoquímicas naturais;
CONAMA – 396/08
Classe 3: águas dos aqüíferos, conjunto de aqüíferos ou porção desses, com alteração de sua qualidade por atividades antrópicas, para as quais não é necessário o tratamento em função dessas alterações, mas que podem exigir tratamento adequado, dependendo do uso preponderante, devido às suas características hidrogeoquímicas naturais;
CONAMA – 396/08
Classe 4: águas dos aqüíferos, conjunto de aqüíferos ou porção desses, com alteração de sua qualidade por atividades antrópicas, e que somente possam ser utilizadas, sem tratamento, para o uso preponderante menos restritivo;
CONAMA – 396/08
Classe 5:águas dos aqüíferos, conjunto de aqüíferos ou porção desses, que possam estar com alteração de sua qualidade por atividades antrópicas, destinadas a atividades que não têm requisitos de qualidade para uso
ENQUADRAMENTO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
De acordo com a Resolução 396/08, o enquadramento das águas subterrâneas nas classes será efetuado com base nos usos preponderantes mais restritivos atuais ou pretendidos, exceto para a Classe 4, para a qual deverá prevalecer o uso menos restritivo.
 ÁGUA
- Dessedentação
 Preparo de alimentos
 Higienização
 Limpeza
 Irrigação 
 Transporte
 Produção de bens
Água Potável:
Água para consumo humano cujos parâmetros microbiológicos, físicos, químicos e radioativos atendam ao padrão de potabilidade e não ofereça riscos à saúde.
Água potável
É obtida por tratamento da água retirada de mananciais, por meio de processos adequados para atender às especificações da legislação brasileira relativa aos parâmetros físicos, químicos, microbiológicos
e radioativos 
PORTARIA MS 2914, de 12 de dezembro de 2011 
 Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade
Portaria 2914 – Capítulo II – artigo 5º
Das definições - água 
-consumo humano: destinada a ingestão, preparação de alimentos e à higiene pessoal
-que atenda ao padrão de potabilidade e que não ofereça riscos à saúde
-padrão de potabilidade: conjunto de valores permitidos como parâmetro da qualidade da água para consumo humano
-padrão organoléptico: conjunto de parâmetros caracterizados por provocar estímulos sensoriais, mas que não afetam a saúde.
Veiculação de inúmeras doenças - (ingestão):
 Doenças causadas por bactérias 
(gastroenterites)
 Doenças causadas por vírus
(enteroviroses, hepatite A e E)
Doenças causadas por protozoários
(amebíase, giardíase e criptosporidiose)
Doenças causadas por Helmintos
(esquistossomose e ascaridíase)
IMPORTÂNCIA DO CONTROLE DA ÁGUA
80% das doenças que ocorrem nos países em desenvolvimento são ocasionados pela contaminação da água
PADRÕES DE POTABILIDADE DA ÁGUA
Microbiológicos 
 Inorgânicos
 Orgânicos 
Agrotóxicos
Tabela 03
PADRÕES MICROBIOLÓGICOS DE POTABILIDADE
Portaria 2914
Capítulo III – Seção II At. 11º
a) Análise microbiológica completa, de modo a apoiar a investigação epidemiológica e a identificação, sempre que possível, do gênero ou espécie do micro-organismo isolado
 Escherichia coli - ausente em 100 mL
 Coliformes totais - ausente em 100 mL
Bactérias heterotróficas - < 500 ufc/mL
 
TURBIDEZ (UT): 0,5 UT em qualquer ponto do sistema de distribuição
CLORO RESIDUAL LIVRE : 0,5 mg/L 
é obrigatório no mínimo a manutenção de 0,2 mL de cloro residual livre em toda a extensão do sistema de distribuição (reservatório e rede).
pH recomendável: 6,0 a 9,5

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