Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Você quase terminou de assis�r a um vídeo! Cadastre-se para salvar seu progresso · · · Cofatores e coenzimas. Inibidores reversíveis, irreversíveis, compe��vos e não compe��vos. Enzimas alostéricas. Inibição da retroalimentação. Google Sala de aula Facebook Twi�er E- mail Introdução As células do nosso corpo são capazes de fabricar diversas enzimas diferentes, e talvez você inicialmente pense: Ó�mo, vamos intensificar todas as enzimas ao máximo e metabolizar o mais rápido possível! Mas, no fim das contas, na verdade, você não deseja produzir e a�var todas essas enzimas ao mesmo tempo, ou na mesma célula. Necessidades e condições variam de célula para célula e mudam em células individuais ao longo do tempo. Por exemplo, células do estômago precisam de enzimas diferentes das de células armazenadoras de gordura, células da pele, células sanguíneas ou células nervosas. Ademais, uma célula diges�va trabalha muito mais intensamente para processar e quebrar os nutrientes durante o tempo que se segue a uma refeição quando comparado a muitas horas depois da refeição. Conforme essas demandas e condições celulares mudam, também mudam as quan�dades e funcionalidades de diferentes enzimas. Regulação enzimá�ca Ciências Biologia Energia e enzimas Regulação enzimá�ca Cofatores enzimá�cos e coenzimas Inibição compe��va Inibição não compe��va Regulação enzimá�ca Fundamentos de gráficos de ciné�ca enzimá�ca Pra�car: Regulação enzimá�ca e inibição Regulação enzimá�ca Ciências Biologia Energia e enzimas Regulação enzimá�ca Você quase terminou de assis�r a um vídeo! Cadastre-se para salvar seu progressoComo as enzimas guiam e regulam o metabolismo de uma célula, elas tendem a ser cuidadosamente controladas. Neste ar�go, veremos os fatores que podem afetar ou controlar a a�vidade enzimá�ca, os quais incluem pH e temperatura (discu�dos no ar�go sobre sí�o a�vo), bem como: Moléculas reguladoras. A a�vidade enzimá�ca pode ser "aumentada" ou "diminuída" por moléculas a�vadoras e inibidoras que se ligam especificamente às enzimas. Cofatores. Muitas enzimas só são a�vas quando ligadas a moléculas não proteicas coadjuvantes conhecidas como cofatores. Compar�mentalização. O armazenamento das enzimas em compar�mentos específicos impedem- nas de causar danos ou fornecem condições adequadas para sua a�vidade. Inibição retroa�va. As enzimas metabólicas-chave geralmente são inibidas pelo produto final da via que elas controlam (inibição retroa�va). No restante deste ar�go, examinaremos esse fatores um de cada vez, vendo como cada um pode afetar a a�vidade enzimá�ca. Moléculas reguladoras As enzimas podem ser reguladas por outras moléculas que aumentam ou reduzem sua a�vidade. As moléculas que aumentam a a�vidade das enzimas são chamadas de a�vadoras, as moléculas que diminuem a a�vidade de uma enzima são chamadas de inibidoras. Você quase terminou de assis�r a um vídeo! Cadastre-se para salvar seu progressoExistem muitos �pos de moléculas que bloqueiam ou promovem a função da enzima e que afetam a função da enzima por diferentes vias. Compe��vo vs. não compe��vo Em muitos casos bem estudados, a ligação de um inibidor ou de um a�vador é reversível, significando que a molécula não se prende à enzima de forma permanente. Alguns importantes �pos de fármacos agem como inibidores reversíveis. Por exemplo, o fármaco �pranivir, que é usado para tratar HIV, é um inibidor reversível. . Ele bloqueia a a�vidade de uma enzima viral que ajuda o vírus a criar cópias de si mesmo. Os inibidores reversíveis são divididos em grupos com base em seu comportamento de ligação. Não vamos discu�r todos os �pos aqui, mas veremos dois grupos importantes: os inibidores compe��vos e os não- compe��vos. Um inibidor pode se ligar a uma enzima e bloquear a ligação do substrato, por exemplo, ao se ligar ao sí�o a�vo. Isso é chamado de inibição compe��va, porque o inibidor "compete" com o substrato pela enzima, isto é, somente o inibidor ou o substrato podem estar ligados em um determinado momento. Na inibição não compe��va, o inibidor não impede o substrato de se ligar ao sí�o a�vo. Em vez disso, ele se liga a outro sí�o e impede a enzima de realizar seu trabalho. Essa inibição é chamada de "não-compe��va", pois o inibidor e o substrato podem ambos estar ligados à enzima ao mesmo tempo. 1 Você quase terminou de assis�r a um vídeo! Cadastre-se para salvar seu progresso Inibidores compe��vos e não compe��vos podem ser dis�nguidos pelo modo como afetam a a�vidade de uma enzima em concentrações diferentes de substrato. Se um inibidor for compe��vo, ele diminuirá a taxa de reação quando as concentrações de substrato forem baixas, mas pode ser superado se houver adição de grandes quan�dades de substrato. Ou seja, a enzima pode ainda alcançar sua taxa máxima de reação se houver bastante substrato, porque quase todos os sí�os a�vos de quase todas as moléculas de enzima estarão ocupados pelo substrato e não pelo inibidor. Se um inibidor for não compe��vo, a reação catalisada por enzima nunca chegará à sua velocidade máxima normal mesmo com muito substrato. Isso acontece porque as moléculas de enzimas ligadas a inibidores não compe��vos estão "envenenadas" e não conseguem realizar uma catálise eficiente, não obstante a quan�dade de substrato disponível. Em um gráfico de velocidade de reação (eixo y) em concentrações diferentes de substrato (eixo x), podemos dis�nguir esses dois �pos de inibidores pelo formato das curvas: [Veja uma analogia espor�va] Você quase terminou de assis�r a um vídeo! Cadastre-se para salvar seu progresso _Crédito da imagem: "Enzymes: Figure 3," de OpenStax College, Biology, CC BY 3.0._ Não estão familiarizados com este �po de gráfico? Não se preocupem! O ar�go com os fundamentos sobre os gráficos de ciné�ca enzimá�ca contém um passo a passo. Regulação alostérica Regulação alostérica, em termos gerais, é qualquer forma de regulação em que a molécula reguladora (um a�vador ou inibidor) se liga a uma enzima em algum lugar diferente do sí�o a�vo. O lugar onde o regulador se liga é chamado de sí�o alostérico. Você quase terminou de assis�r a um vídeo! Cadastre-se para salvar seu progresso _Imagem modifcada de "Enzymes: Figure 4," de OpenStax College, Biology, CC BY 3.0._ Pra�camente todos os casos de inibição não- compe��va (juntamente com alguns casos exclusivos de inibição compe��va) são formas de regulação alostérica. No entanto, algumas enzimas que são reguladas de forma alostérica apresentam um conjunto de propriedades únicas que as dis�nguem. Estas enzimas, que incluem alguns dos nossos principais reguladores metabólicos, muitas vezes recebem o nome de enzimas alostéricas . Enzimas alostéricas normalmente têm múl�plos sí�os a�vos localizados em subunidades proteicas diferentes. Quando um inibidor alostérico liga-se a uma enzima, todos os sí�os a�vos nas subunidades proteicas são alterados ligeiramente de forma que não funcionem tão bem. Também existem a�vadores alostéricos. Alguns a�vadores alostéricos ligam-se a uma enzima em locais diferentes do sí�o a�vo, causando um aumento na função do sí�o a�vo. Além disso, em um processo chamado de coopera�vidade, o próprio substrato pode 2 Você quase terminou de assis�r a um vídeo! Cadastre-se para salvar seu progressoservir como um a�vador alostérico: quando se liga a um sí�o a�vo, a a�vidade dos outros sí�os a�vos sobe. Isso é considerado uma regulação alostérica porque o substrato afeta os sí�os a�vos longe de seu local de ligação. Cofatores e coenzimas Muitas enzimas não funcionam o�mamente, ou nem sequer funcionam, a não ser quando ligadas a outras moléculas não-proteicas auxiliares chamadas cofatores. Estas moléculas podem estar ligadas às enzimastemporariamente por ligações iônicas ou de hidrogênio, ou ligadas permanentemente através de ligações covalentes mais fortes. Os cofatores mais comuns incluem íons inorgânicos como o ferro e o magnésio . Por exemplo, a enzima que constrói as moléculas de DNA, a DNA polimerase, requer íons de magnésio para funcionar. As coenzimas são um subconjunto de cofatores que são moléculas orgânicas (base de carbono). As fontes mais comuns de coenzimas são as vitaminas nutricionais. Algumas vitaminas são precursoras de coenzimas e outras agem diretamente como coenzimas. Por exemplo, a vitamina C é uma coenzima para várias enzimas que par�cipam da construção da proteína colágeno, uma parte fundamental do tecido conjun�vo. 3 [A hemoglobina é uma enzima alostérica?] (Fe )2+ (Mg )2+ Você quase terminou de assis�r a um vídeo! Cadastre-se para salvar seu progresso Imagem adaptada de OpenStax Biology. Compar�mentalização de enzimas As enzimas são muitas vezes compar�mentadas (armazenadas em uma parte específica da célula, onde fazem o seu trabalho) -- por exemplo, em uma organela específica. Compar�mentalização significa que as enzimas necessárias para processos específicos podem ser man�das nos lugares onde atuam, garan�ndo que elas podem encontrar seus substratos prontamente, não danificam a célula e têm o microambiente certo para funcionar bem. Por exemplo, as enzimas diges�vas de um lisossomo funcionam melhor em um pH em torno de , que é encontrado no interior ácido do lisossomo (mas não no citosol, que tem um pH de aproximadamente ). As enzimas lisossômicas têm baixa a�vidade no pH do citosol, o que pode servir como um "seguro" para a célula: mesmo se um lisossomo romper e derramar suas enzimas, tais enzimas não começarão a digerir a célula, pois elas não mais terão o pH certo para funcionar. 5.0 7.2 5 Você quase terminou de assis�r a um vídeo! Cadastre-se para salvar seu progressoInibição retroa�va de vias metabólicas No processo de inibição retroa�va, o produto final de uma via metabólica age na enzima chave que regula a entrada a essa via, evitando que mais do produto final seja fabricado. Isso pode parecer estranho - por que uma molécula iria querer desligar sua própria via? Mas, na verdade, é um jeito inteligente da célula produzir apenas a quan�dade certa de produto. Quando há pouco produto, a enzima não será inibida, e a via seguirá a todo vapor para renovar o estoque. Quando há muito produto, este irá bloquear a enzima, evitando a produção de produto novo até que o suprimento existente tenha sido consumido. Figura: OpenStax Biology. Normalmente, a inibição retroa�va age no primeiro passo compromissado da via, isto é, o primeiro passo que é efe�vamente irreversível. Todavia, algumas vezes a inibição retroa�va pode também a�ngir múl�plos pontos numa via, par�cularmente se a via possuir muitas ramificações. Os passos da via regulados por inibição retroa�va são frequentemente catalizados por enzimas alostéricas . Por exemplo, a molécula transportadora de energia, ATP, é um inibidor alostérico de algumas das enzimas 6 Você quase terminou de assis�r a um vídeo! Cadastre-se para salvar seu progressoenvolvidas na respiração celular, um processo que gera ATP para fornecer energia para as reações celulares. Quando há muito ATP, a inibição retroa�va impede a formação de mais ATP. Isso é ú�l porque o ATP é uma molécula instável. Se houver muito ATP presente na célula, o excedente será desperdiçado, decompondo-se espontaneamente em seus substratos (ADP e P ). ADP, por outro lado, serve com um regulador alostérico posi�vo (um a�vador alostérico) para algumas das mesmas enzimas que são inibicas pelo ATP. Por exemplo, o ADP pode agir ligando-se a uma enzima e alterando sua forma de maneira que ela se torna mais a�va. Graças a este padrão de regulação, quando os níveis de ADP estão elevados em comparação com os níveis de ATP, as enzimas da respiração celular tornam-se muito a�vas e fazem mais ATP através da respiração celular. i 7 [Créditos e referências] Você entende inglês? Clique aqui para ver mais debates na versão em inglês do site da Khan Academy. Classificar por: Mais bem votado Quer par�cipar da conversa? Entrar Perguntas Dicas e agradecimentos Você quase terminou de assis�r a um vídeo! Cadastre-se para salvar seu progresso Inibição não compe��va Fundamentos de gráficos de ciné�ca enzimá�ca
Compartilhar