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Macroeconomia
UNIDADE 1
LIVRO
UNIDADE 2
APÊNDICELIVRO
UNIDADE 3
APÊNDICE
UNIDADE 4
Economia Monetária
U4
1
Apêndice
Gabaritos comentados com respostas-padrão
MACROECONOMIA – UNIDADE 4
Gabarito 1 – Faça valer a pena – seção 4.1
1. Alternativa A. Enquanto as trocas eram feitas por escambo, havia a 
necessidade da coincidência de necessidades para que a troca fosse 
realizada (ou seja, o detentor de porcos precisava ter vontade de trocá-los 
por cordeiros, enquanto que o proprietário dos cordeiros precisava querer 
trocá-los por porcos). Já com o aparecimento da moeda-mercadoria, havia 
uma mercadoria (boi, sal, metal, etc.) que era aceita para o pagamento/
recebimento de qualquer transação econômica, fazendo com que as 
vendas pudessem acontecer sem que o vendedor tivesse interesse em um 
bem do comprador.
2. Alternativa D. A inconversibilidade absoluta é a característica da moeda 
em que não há garantia da conversibilidade da moeda em qualquer outra 
mercadoria.
3. Alternativa E. As funções clássicas da moeda são: meio de troca, 
unidade de conta e reserva de valor. As outras 3 funções da moeda 
(padrão de pagamento diferido, liberatória, e instrumento de poder) foram 
acrescentadas às funções clássicas.
4. Alternativa C. A função da moeda como unidade de conta é a utilização 
da moeda como um padrão de medida (utilizado por todos na economia) 
para a informação dos preços.
5. Alternativa B. A moeda escritural só existe na escrita contábil dos bancos, 
não existindo em termos reais (físicos). Ou seja, a quantidade de moeda 
impressa pelo governo do país não atinge o total do valor dos depósitos 
que as pessoas fizeram.
Economia Monetária
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6. A moeda-papel era um certificado bancário que uma pessoa recebia 
ao depositar moeda metálica em um banco. Quando o proprietário 
apresentava o certificado no banco, ele sacava o valor correspondente 
em metal (portanto, a moeda-papel era 100% lastreada e conversível 
em metal). Com o passar do tempo, os “banqueiros” perceberam que 
nem todos os detentores dos certificados de depósitos reconvertiam o 
certificado em moeda metálica ao mesmo tempo, o que abiu espaço para 
eles emitirem empréstimos com certificados sem lastro, criando o papel-
moeda (ou moeda fiduciária), em que as notas bancárias não tinham mais 
lastro algum.
7. Existem 3 funções clássicas da moeda e outras 3 funções que as 
complementam. As funções clássicas são: 1 – meio de troca/circulação 
(acontece quando o comprador passa moeda ao vendedor ao comprar 
um bem/serviço); 2 – unidade de conta (é o uso da moeda como um 
padrão de medida que todos na economia usam para anunciar preços); 
e 3 – reserva de valor (não havendo inflação, a moeda pode ser 
acumulada para a compra de um bem/serviço no futuro, assim, quando 
um vendedor aceita moeda no presente, ele pode ficar com a moeda e 
tornar-se um comprador no futuro). Já as outras 3 funções da moeda 
que complementam as funções clássicas são: 1 – padrão de pagamento 
diferido (a moeda é usada para facilitar os pagamentos/recebimentos ao 
longo do tempo, viabilizando o crédito e os adiantamentos financeiros); 2 
– liberatória (a moeda tem a capacidade (garantida pelo Estado) de liberar 
um devedor de uma situação de dívida); e 3 – instrumento de poder (a 
moeda traz um poder econômico, político e social para o seu possuidor).
Gabarito 2 – Faça valer a pena – seção 4.2
1. Alternativa C. A demanda por moeda pelo motivo especulação refere-
se à situação em que os investidores deixam moeda no bolso (demanda 
por moeda) para fazer algum novo investimento que se apresenta 
como muito rentável. Se o investidor tem um dinheiro aplicado em 
um investimento que tem uma carência mínima (ou seja, se o dinheiro, 
obrigatoriamente, precisa ficar aplicado por "x" meses para que comece 
a render juros) e, por exemplo, aparece uma oportunidade de investir em 
ações que se mostram muito rentáveis, ele só conseguirá aproveitar essa 
oportunidade de investimento se tiver dinheiro no bolso (já que não poderá 
tirar o dinheiro aplicado em um produto financeiro que não cumpriu sua 
carência mínima).
Economia Monetária
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2. Alternativa D. Para os economistas clássicos, dois componentes 
da fórmula da equação das trocas (teoria quantitativa da moeda) são 
assumidos como valores constantes: a velocidade de circulação da moeda 
(no curto prazo, mantidas as mesmas circunstâncias, não há motivo para 
a velocidade de circulação da moeda ser alterada) e a quantidade total 
produzida (para os clássicos, a produção (renda) sempre está no ponto de 
pleno emprego).
3. Alternativa D. A totalidade dos agregados monetários (M1, M2, M3 e 
M4) vai abranger todos os ativos monetários existentes, tanto de maneira 
física (cédulas e moedas metálicas) como de forma escritural (qualquer 
depósito em conta corrente, caderneta de poupança, e outras aplicações 
financeiras), além dos títulos públicos.
4. Resposta A. Encaixe total é o percentual de dinheiro que os bancos 
comerciais recebem via depósitos, mas não emprestam. Os bancos 
comerciais não emprestam tais recursos porque decidem não emprestar 
(encaixes voluntários) e porque não podem emprestar (taxa de compulsório 
ou encaixes obrigatórios). Assim, o encaixe total é a soma da taxa de 
compulsório com o encaixe voluntário.
5. Alternativa B. Quando a taxa de compulsório é diminuída, os bancos 
comerciais podem emprestar mais dinheiro, fazendo com que os novos 
depósitos aumentem (aumentando a criação de moeda escritural). Já a 
redução da drenagem também faz os bancos comerciais criarem mais 
moeda, já que as pessoas vão manter menos dinheiro fora do sistema 
financeiro, havendo aumento nos depósitos que iniciam o processo do 
multiplicador bancário.
6. A criação de moeda escritural se dá pelo processo depósito-
empréstimo-novo depósito. Imagine que o governo imprima apenas R$ 
100,00 em cédula. Você recebe esse dinheiro e deposita em sua conta 
corrente. O banco comercial, que recebeu o seu depósito, vai pegar R$ 
40,00 (por exemplo) desse dinheiro que você depositou e vai emprestar 
para uma outra pessoa (cobrando juros, por esse empréstimo). Essa pessoa 
vai pegar os R$ 40,00 que pegou emprestado para fazer uma compra no 
supermercado, e o supermercado vai depositar R$ 30,00 (por exemplo) do 
dinheiro que recebeu, em um banco comercial. Ou seja, você depositou 
R$ 100,00 no banco e o supermercado depositou R$ 30,00 no banco, 
mas o governo só imprimiu R$ 100,00 em cédulas. Isso é o processo do 
multiplicador bancário.
Economia Monetária
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7. Para fazer política monetária expansionista, o governo pode: emitir 
(imprimir) moeda; comprar de volta títulos públicos e divisa; diminuir a taxa 
de compulsório; e diminuir a taxa de redesconto. Já para fazer política 
monetária contracionista, o governo pode: vender títulos públicos e divisa, 
aumentar a taxa de compulsório, e aumentar a taxa de redesconto.
Gabarito 3 – Faça valer a pena – seção 4.3
1. Alternativa C. Antes da criação do Banco Central, as atividades dessa 
autoridade monetária eram divididas entre: SUMOC (estipulava as taxas 
de compulsório e de redesconto, supervisionava a atuação dos bancos 
comerciais, orientava a política cambial, representava o país junto a 
organismos internacionais, e preparava a organização de um Banco 
Central), Banco do Brasil (controlava as operações de comércio exterior, 
controlava o recebimento dos depósitos compulsórios e voluntários dos 
bancos comerciais, e executava as operações de câmbio), e Tesouro 
Nacional (emitia papel-moeda).
2. Alternativa A. Como banco dos bancos, o Banco Central é responsável 
por: 1 – ser o depositário das reservas bancárias; e 2 – fornecer empréstimo 
aos bancos comerciais. 
3. Alternativa D. O Banco Central é o banco do governo, pois é nesse 
banco que a União (governofederal) deposita todos os recursos financeiros 
arrecadados com os tributos, bem como é dali que saem os pagamentos 
da Federação. Nas finanças públicas, existe um princípio chamado de 
unidade de caixa, o qual obriga que qualquer tipo de receita arrecadada 
pela União seja recolhido na Conta Única do Tesouro Nacional, mantida 
junto ao Banco Central.
4. Alternativa B. A taxa de redesconto é a taxa de juros que o Banco Central 
cobra ao emprestar dinheiro para os bancos comerciais (função de banco 
dos bancos). Ela também é utilizada para fazer política monetária, já que 
a alteração da taxa de redesconto influencia a oferta de moeda do país, 
pois interfere na criação de moeda escritural no processo do multiplicador 
bancário.
5. Alternativa B. A Casa da Moeda apenas fabrica a moeda, ou seja, toda a 
confecção (impressão) das cédulas e toda a cunhagem da moeda metálica 
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é feita na Casa da Moeda. Já ao Banco Central, cabe a decisão se o 
país deve aumentar a oferta de moeda (emitir mais moeda), ou diminuir 
a oferta de moeda (retirar meios e pagamentos de circulação), sendo 
que tais decisões estão relacionadas à política monetária do governo. 
Funciona mais ou menos assim: se o Banco Central mandar, a Casa da 
Moeda imprime mais cédulas para aumentar a emissão de moeda.
6. Quando estudamos as características do papel-moeda, vimos que 
existe um monopólio estatal de emissão. Esse monopólio de emissão 
de moeda está centralizado no Banco Central. O governo federal tem 
uma “conta corrente” no Banco Central, portanto ele é o banco do 
governo, pois é nesse banco que a União (governo federal) deposita 
todos os recursos financeiros arrecadados com os tributos, bem como é 
dali que saem os pagamentos da Federação. A função do Banco Central 
de ser o banco dos bancos é bastante ampla. Nela, o Banco Central 
é responsável por: 1 – ser o depositário das reservas bancárias; e 2 – 
fornecer empréstimo aos bancos comerciais. Sendo o superintendente 
do sistema financeiro, o Banco Central precisa normatizar, controlar e 
fiscalizar as atividades das instituições financeiras do país. Assim, o Banco 
Central, além de construir todo o arcabouço de leis, normas e diretrizes 
que deverão ser cumpridas pelas instituições financeiras, também fará 
a fiscalização sobre os bancos. Vale destacar que também é o Banco 
Central que concede uma autorização para que novas instituições 
financeiras possam funcionar.
7. Como executor da política monetária, o Banco Central controla a 
quantidade de moeda ofertada na economia (via estipulação das taxas 
de redesconto e de compulsório, impressão de moeda, e compra/venda 
de títulos públicos e divisas) para atingir metas inflacionárias e produtivas. 
Como executor da política cambial, o governo interfere no mercado 
cambial para controlar o volume das exportações e importações do 
país. Tais relações internacionais são feitas em moeda estrangeira, que, 
por não poderem circular na economia brasileira, ficam depositadas no 
Banco Central (que é o depositário das reservas internacionais). Como 
assessor econômico do governo, o Banco Central faz pesquisas para 
coletar informações relacionadas à economia monetária (projeções de 
inflação, estabilidade financeira, risco de crédito etc.), que serão utilizadas 
para a tomada de decisão do governo sobre vários assuntos.
Gabarito 4 – Faça valer a pena – seção 3.4
1. Alternativa D. Mais de 75% de todos os depósitos realizados no Brasil 
Economia Monetária
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são feitos em apenas 4 Bancos (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, 
Itaú e Bradesco), que são exemplos de bancos múltiplos.
2. Alternativa C. Tanto bancos comerciais como bancos múltiplos (que 
atuam como bancos comerciais) podem receber depósitos à vista, ou seja, 
em conta corrente.
3. Alternativa A. Se os clientes bancários decidem sacar seus recursos ao 
mesmo tempo e se os tomadores de empréstimo dão calote, os bancos 
comerciais ficam com poucos recursos financeiros para disponibilizarem 
aos sacadores (problema de liquidez).
4. Alternativa E. Os bancos atuam como intermediadores financeiros, pois 
recebem recursos (via depósitos) dos poupadores e os repassam para os 
tomadores de empréstimos.
5. Alternativa B. Os bancos comerciais, por emprestarem recursos que não 
lhes pertencem (o dinheiro contido nos bancos pertence aos depositantes 
dos recursos), poderiam não lidar de forma muito cautelosa com essa 
situação. Prevendo problemas relacionados a esse assunto, surgem os 
bancos centrais para trazerem linhas de conduta éticas para os bancos 
comerciais.
6. Bancos comerciais são Instituições financeiras púbicas ou privadas 
que concedem financiamentos de curto e médio prazos, para empresas 
e pessoas físicas, que fazem a captação dos recursos financeiros via 
depósitos à vista (Contas Correntes), podendo também captar depósitos 
a prazo. Bancos de investimento são Instituições financeiras privadas 
que concedem financiamentos de médio e longo prazos para empresas, 
além de prestarem serviços especializados em operações de participação 
societária de caráter temporário, tais como: oferta inicial de ações, 
operações internacionais, e administração de carteiras de investimentos. 
Os bancos de investimento fazem a captação de recursos financeiros 
apenas via depósitos a prazo (não possuem Contas Correntes). Já os bancos 
múltiplos são instituições financeiras públicas ou privadas que prestam 
vários serviços bancários (misturam os serviços de bancos comerciais e 
bancos de investimentos, além de poderem atuar com desenvolvimento, 
crédito imobiliário, arrendamento mercantil e de crédito, financiamento e 
investimento).
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7. Para os bancos comerciais, sempre há o risco de os clientes depositantes 
decidirem sacar seus recursos ao mesmo tempo (mesmo que não haja 
nenhuma notícia negativa sobre a liquidez desse banco). Para isso, eles 
devem conseguir analisar em que momento devem emprestar mais 
dinheiro (fornecer crédito), e quando devem aumentar seus encaixes totais 
(percentual do dinheiro que foi depositado que o Banco Comercial não 
empresta ao público em geral, como já estudamos). Para minimizarem 
os riscos de saques “excessivos”, os bancos comerciais podem tentar 
diversificar suas fontes de depósito, através de depósitos a prazo, pois, 
apesar de os depósitos a prazo exigirem dos bancos o pagamento de 
juros aos aplicadores, eles trazem a vantagem da informação antecipada 
de quando (em qual data) os clientes farão (provavelmente) os saques, já 
que exigem um período mínimo (carência) que o depósito precisa ficar 
aplicado, para que comece a render juros. No entanto, à medida que 
conseguem diversificar os tipos de depósitos que os clientes fazem nos 
bancos comerciais, abrem-se novas portas para tais instituições financeiras 
fornecerem crédito, o que aumenta o risco de se emprestar recursos 
para tomadores de empréstimo que vão dar o calote no Banco. Para 
minimizarem esses riscos, os bancos precisam fazer uma análise criteriosa 
para saber para quem eles poderão emprestar dinheiro (quais pessoas ou 
empresas possuem o histórico de boas pagadoras).

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