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Resumo - Direito Eleitoral

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Resumo Direito Eleitoral por Caio Emanuel Silveira 
 
Direito Eleitoral 
Ementa “Processo Eleitoral” 
• Alistamento – convenção partidárias 
• Registro da Candidatura 
• Propaganda Eleitoral 
• Eleição 
• Diplomação 
• Temas relacionados 
M1= 12 de abril + trabalho 2 pontos – pode trazer a legislação 
M2= 23 de junho + Questões subjetivas 
Bibliografia: MACHADO, Raquel Cavalcanti Ramos. Direito Eleitoral. 2 ed. rev., 
atual. e ampliada – São Paulo: Atlas, 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo Direito Eleitoral por Caio Emanuel Silveira 
 
DIREITO ELEITORAL 
O PROCESSO ELEITORAL 
 
O Direito Eleitoral é o ramo do Direito “que se dedica ao estudo das normas e 
procedimentos que organizam e disciplinam o funcionamento do poder de 
sufrágio popular de modo que se estabeleça a precisa equação entre vontade 
do povo e a atividade governamental. (MACHADO, R.C. 2018) 
 
Distinção 
1) Sufrágio: Poder ou Direito Público subjetivo de participar da regência e da 
condução das escolhas e do preenchimento das estruturas estatais, seja 
votando (capacidade ativa) seja sendo votado (capacidade eleitoral 
passiva); 
2) Voto: Forma de exercer o direito ao sufrágio, indicando pessoas para 
compor o quadro político do Estado; 
3) Escrutínio: Forma como se pratica o voto e sua contabilização (votação 
na urna) 
 
1 - Sufrágio 
Universal: Confere ao maior número de pessoas possível o direito de participar 
da vida política, admitindo-se restrições razoáveis. Como por exemplo, o menor 
de 16 que não pode votar, assim como não pode votar o condenado 
criminalmente. 
Restrito: É sujeito a limitações sem levar em consideração o critério “razoável” 
relacionado ao poder de decisão da vida política em desrespeito, muitas vezes, 
à dignidade da pessoa humana. 
Alistameto
Convenção 
Partidária
Registro de 
Candidatura
Propaganda 
Eleitoral
Eleição Diplomação
Resumo Direito Eleitoral por Caio Emanuel Silveira 
 
 
Atualmente no Brasil, a soberania popular será exercida pelo sufrágio 
universal, conforme Art. 14 da CF: 
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e 
pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da 
lei, mediante: 
I - plebiscito; 
II - referendo; 
III - iniciativa popular. 
Voto Direto e Secreto com valor igual para todos 
 
Fundamentos do Direito Eleitoral 
1) Princípio Democrático 
- Poder do Povo: Normas para garantir sua participação 
* Governo do povo, pelo povo e para o povo 
- Ditadura da maioria – não é para ser, tem o intuito de abrir o espaço a 
minoria para que seja ouvida; 
 
1.1) Modelos: 
• Democracia Direta: decisões tomadas diretamente pelo povo que 
vota diante de cada política pública a ser traçada ou executada; 
• Democracia Indireta (representativa): É aquela em que os 
cidadãos elegem determinadas pessoas, para que os representem 
e tomem decisões em seu nome, por meio de exercício ode 
mandados eletivos. Tem como vantagem a agilidade na tomada de 
decisões e a desvantagem caso os representantes se desvirtuem 
da vontade popular o controle da legitimidade torna-se mais 
complexo. 
• Democracia Semidireta (participativa): Misto entre as duas 
formas de democracia, modelo adotado no Brasil. Admite que as 
Resumo Direito Eleitoral por Caio Emanuel Silveira 
 
políticas públicas a serem planejadas e executadas contem com a 
participação do povo por meio de plebiscitos e referendos. 
Art. 1º da CF: “Diretamente ou por meio de representantes 
eleitos” 
 
2) Princípio Republicano 
 
Decorre da exigência da alternância de poder na República. Em 
consequência, tem-se a periodicidade das eleições, como 
disciplinamentos de princípios a serem observados a cada pleito, seja 
quanto a quem pode participar do processo eleitoral votando e sendo 
votado, seja ao período de cada governo, aos processos de escolha em 
si, etc. Foi desenvolvido sobre tudo como uma alternativa à monarquia. 
a) Temporariedade 
b) Eletividade pelo povo 
c) Responsabilidade do governante 
 
 
Fontes do Direito Eleitoral 
• Fontes materiais, são as que justificam a existência do conjunto 
normativo: Valores de cunho histórico, moral, político, econômico; 
• Fontes formais, são os textos que disciplinam: Constituição, 
tratados, etc. Aqui integram as Resoluções do TSE 
• Fontes Diretas – Tratam de Direito Eleitoral – CF, Código Eleitoral, 
Lei de Inelegibilidade, Lei dos Partidos Políticos, Lei das Eleições, 
Resoluções do TSE; 
• Fontes Indiretas – Não tratam de Direito Eleitoral – Código Civil, 
Processo Civil, Código Penal, Processo Penal – Subsidiárias. 
Resoluções do TSE, Normas infralegais, Regulamentares, 
Descumprimento à legislação infraconstitucional; 
Art. 23, IX, do Código Eleitoral 
Art. 23 - Compete, ainda, privativamente, ao Tribunal Superior 
Resumo Direito Eleitoral por Caio Emanuel Silveira 
 
IX - expedir as instruções que julgar convenientes à execução deste 
Código; 
Art. 105 LEI 9504/97 
Art. 105. Até o dia 5 de março do ano da eleição, o Tribunal Superior 
Eleitoral, atendendo ao caráter regulamentar e sem restringir direitos ou 
estabelecer sanções distintas das previstas nesta Lei, poderá expedir 
todas as instruções necessárias para sua fiel execução, ouvidos, 
previamente, em audiência pública, os delegados ou representantes dos 
partidos políticos. (Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009) 
Até 5 de março do ano da eleição 
Sem restringir direitos ou estabelecer sanções 
Instruções para a fiel execução 
Caráter vinculante 
 
Medida Provisória 
Art. 62, §1 CF 
- Vedada: Direitos Políticos, Partidos Políticos e Direito Eleitoral 
Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República 
poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-
las de imediato ao Congresso Nacional. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 32, de 2001) 
§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: 
I - relativa a: 
a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito 
eleitoral; 
b) direito penal, processual penal e processual civil; 
c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a 
garantia de seus membros; 
d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos 
adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º; 
II - que vise a detenção ou sequestro de bens, de poupança popular ou 
qualquer outro ativo financeiro; 
III - reservada a lei complementar; 
Resumo Direito Eleitoral por Caio Emanuel Silveira 
 
IV - já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e 
pendente de sanção ou veto do Presidente da República. 
 
Consultas 
- Fontes interpretativas 
TRE e TSE 
 
Respondeu questionamento 
- Desde que não seja caso concreto 
- Não possui efeito vinculante 
Art. 23, XII Lei 4737/65 
Art. 23 - Compete, ainda, privativamente, ao Tribunal Superior 
XII - responder, sobre matéria eleitoral, às consultas que lhe forem feitas 
em tese por autoridade com jurisdição, federal ou órgão nacional de 
partido político; 
TSE: Consultas feitas por autoridade com jurisdição federal ou órgão 
nacional de partido 
 
30, VII, CE 
Art. 30. Compete, ainda, privativamente, aos Tribunais Regionais: 
VII - apurar com os resultados parciais enviados pelas juntas eleitorais, os 
resultados finais das eleições de Governador e Vice-Governador de 
membros do Congresso Nacional e expedir os respectivos diplomas, 
remetendo dentro do prazo de 10 (dez) dias após a diplomação,ao 
Tribunal Superior, cópia das atas de seus trabalhos; 
TRE: Consultas feitas por autoridade pública ou partido político 
 
Princípios do Direito Eleitoral 
 
a) Princípio da Legitimidade das Eleições 
O processo eleitoral deve ser conduzido de forma a garantir a maior 
representatividade da vontade popular, legítimo é o que é aceito, 
desejado, que está de acordo com a vontade livre, e ainda o que 
Resumo Direito Eleitoral por Caio Emanuel Silveira 
 
respeita os envolvidos, levando em conta, com seriedade, seus pontos de 
vista e direitos fundamentais. 
Oculto, Desejado, De acordo com a vontade livre 
Art. 14§9 da CF 
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo 
voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, 
mediante: 
§ 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os 
prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a 
moralidade para exercício de mandato considerada vida pregressa do 
candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência 
do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou 
emprego na administração direta ou indireta. 
 
b) Princípio da Normalidade das Eleições 
O processo eleitoral não deve sofrer Interferências que deturpam o debate 
de ideias pelo que também se devem afastar os atos representativos de 
abuso de poder e econômico e do abuso de poder político. 
Conforme o Art. 14§9 CF já mencionado acima. 
 
c) Princípio da Moralidade 
Compromisso com a ética/ honestidade. 
• Art. 14§9 CF já mencionado acima 
• Lei da Ficha Limpa 
 
d) Princípio da Anualidade* 
Decorre dos princípios da segurança jurídica e da igualdade nas 
normas que disciplinam a disputa eleitoral e representa cláusula pétrea 
asseguradora do devido processo legal eleitoral. A lei que alterar o 
processo eleitoral deverá entrar em vigor na data de sua publicação, 
não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data da sua 
vigência. 
No processo eleitoral, por expressa determinação constitucional não 
há o período de vacatio legis. 
Resumo Direito Eleitoral por Caio Emanuel Silveira 
 
Art. 16 da Constituição Federal: 
Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de 
sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data 
de sua vigência. 
 
- Suspensão da Eficácia 
 
e) Princípio da Lisura das Eleições: Correção do procedimento eleitoral. 
A lisura é exigível diante da necessidade de normalidade. Realizar algo 
com lisura é promove-lo com clareza e correção. Como por exemplo 
possibilita ao julgador um exame amplo das provas nas ações eleitorais, 
a fim de fazer prevalecer a verdade dos fatos e preservar a lisura das 
eleições (Art. 23, LC 64/60) 
Art. 23. O Tribunal formará sua convicção pela livre apreciação dos fatos 
públicos e notórios, dos indícios e presunções e prova produzida, 
atentando para circunstâncias ou fatos, ainda que não indicados ou 
alegados pelas partes, mas que preservem o interesse público de lisura 
eleitoral. 
 
f) Princípio do Aproveitamento do Voto 
Não há nulidade sem prejuízo (Art. 219 CE), o voto deve ser aproveitado 
pela promoção da soberania popular, admitindo-se por exemplo, que 
quando não for possível identificar o candidato, mas for possível identificar 
a legenda, o voto deve ser computado para esta. 
Art. 219. Na aplicação da lei eleitoral o juiz atenderá sempre aos fins e 
resultados a que ela se dirige, abstendo-se de pronunciar nulidades sem 
demonstração de prejuízo. 
Art. 176 do CE: 
Art. 176. Contar-se-á o voto apenas para a legenda, nas eleições pelo 
sistema proporcional: 
 
g) Princípio da Igualdade 
O voto tem valor igual para todos. Já em relação a partidos e candidatos, 
a disputa das eleições deve ser pautada pelo debate de ideias. 
Resumo Direito Eleitoral por Caio Emanuel Silveira 
 
Art. 14 CF: Voto com o mesmo valor 
 
h) Princípio do Pluralismo político 
Art. 1º, V, CF- Manifestação de preferências liberdade de associação 
 
i) Princípio do Pluripartidarismo: Art. 17 CF 
Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos 
políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o 
pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e 
observados os seguintes preceitos: 
I - caráter nacional; 
II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou 
governo estrangeiros ou de subordinação a estes; 
III - prestação de contas à Justiça Eleitoral; 
IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei. 
- Democracia X Ditadura (DENTADURA :D) 
 
j) Princípio da Irrecorribilidade das decisões do TSE e TER 
- Apenas Exceções 
No art. 121, § 4º, da CF, no qual consta que “das decisões dos Tribunais 
Regionais Eleitorais somente caberá recurso quando (...)” e segue 
enumerando hipóteses restritas de cabimento do recurso 
 
k) Princípio da Preclusão Instantânea 
Encerrada uma fase não mais poderão ser impugnados atos relativos às 
fases anteriores. 
 
l) Princípio da Devolutividade dos Recursos 247 CE 
Os recursos poderão ter efeitos suspensivos e devolutivos, ou apenas 
devolutivo. A exigência da celeridade afastou a suspensividade dos 
recursos como regra. 
 
 
 
Resumo Direito Eleitoral por Caio Emanuel Silveira 
 
 
m) Princípio da Gratuidade da Justiça Eleitoral 
Art. 5º. LXXVII CF – Direitos de cidadania – “são gratuitas as ações de 
habeas corpus e habeas data, na forma da lei, os atos necessários ao 
exercício da cidadania (votar e ser votado) 
 
 
Direitos Políticos e Fundamentais 
Conjunto de normas que viabilizam a participação do indivíduo nas 
decisões governamentais. Quanto ao titular, podem ser divididos em 
ativos e passivos. 
 
• Ativos – Capacidade de votar (capacidade eleitoral ativa), de propor 
ações populares, de participar de projetos de lei de iniciativa popular; 
• Passivos – Capacidade de ser votado; 
 
Quanto ao exercício, divide-se em positivos e negativos: 
• Positivos- Regras permissivas de participação no processo eleitoral; 
• Negativos- Limitações impostas ao seu exercício; 
 
São Direitos Fundamentais 
• Capítulo IV do Título II da CF 
 
Direitos Políticos no Brasil – Gozo e Restrição 
No Brasil, de acordo com a vigente Constituição Federal, direitos 
políticos são direitos fundamentais, o que se pode aferir de várias 
passagens do texto constitucional. Além de a Constituição anunciar que 
o Brasil é um Estado Democrático (art. 1º, caput, da CF/1988), entre os 
fundamentos da República Federativa do Brasil estão a cidadania e o 
pluralismo político (art. 1º, II e V, da CF/1988). Ainda segundo a 
Constituição, todo poder emana do povo, que o exerce por meio de seus 
representantes, ou diretamente, nos termos do texto constitucional 
(CF/1988, art. 1º, parágrafo único). Os direitos políticos e os partidos 
Resumo Direito Eleitoral por Caio Emanuel Silveira 
 
políticos estão previstos respectivamente nos Capítulos IV e V do Título II 
da Constituição Federal de 1988, que tratam dos “direitos e garantias 
fundamentais”. 
Além disso, o voto direto, secreto, universal e periódico, como se 
mencionou anteriormente, nem por Emenda Constitucional pode ser 
abolido, pois constitui cláusula pétrea, nos termos do art. 60, § 4º, inciso 
II, da vigente Constituição. Dúvida, portanto, não pode haver de que todo 
o poder político a ser exercido pelos governantes é outorgado pelo povo 
que os elege periodicamente. 
Sendo, como são os direitos políticos, de natureza constitucional e 
fundamental,somente podem ser restringidos nos termos previstos na 
própria Carta Magna e de suas normas complementares. 
Nesse sentido, José Afonso da Silva leciona: 
O princípio que prevalece é o da plenitude do gozo dos direitos 
políticos positivos, de votar e ser votado. A pertinência desses direitos ao 
indivíduo como vimos, é que o erige em cidadão. Sua privação ou a 
restrição do seu exercício configura exceção àquele princípio. Por 
conseguinte, a interpretação das normas constitucionais ou 
complementares relativas aos direitos políticos deve tender à maior 
compreensão do princípio, deve dirigir-se ao favorecimento do direito de 
votar e de ser votado, enquanto as regras de privação e restrição hão de 
entender-se nos limites mais estreitos de sua expressão verbal, segundo 
as boas regras de hermenêutica. Realmente, em uma democracia, a 
inserção de pessoas na vida política deve ser buscada na máxima medida 
possível – inserção, ressalte-se, com informação ampla e efetiva 
participação –, a fim de possibilitar que a democracia política leve a uma 
distribuição mais legítima dos bens da vida. 
Atento a essa importante característica da democracia é que 
Robert Dahl refere “a inclusão de adultos”, como se debateu no capítulo 
anterior. Restrições a esse direito devem ser feitas com critério e 
comedidamente. 
Infere-se da Constituição Federal que o legislador constituinte 
acolheu essa visão ampla da inserção de adultos na vida política 
brasileira. Os direitos políticos são assegurados a brasileiros com alguma 
Resumo Direito Eleitoral por Caio Emanuel Silveira 
 
capacidade de discernimento e que não revelem, objetivamente, grave 
desprezo aos bens jurídicos mais caros à sociedade. Diz-se 
objetivamente, porque, para um brasileiro ter seus direitos políticos 
restringidos, é necessário que esteja configurado, por dados externos 
(não apenas por um pensar), o desprezo aos bens jurídicos mais caros à 
sociedade, como, por exemplo, o trânsito em julgado de uma condenação 
criminal, que macula a capacidade eleitoral ativa e passiva. 
Assim, a vigente Constituição Federal, em seu art. 15, veda 
expressamente a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão 
só admite nas hipóteses que enumera taxativamente, a saber: 
a) cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; 
b) incapacidade civil absoluta 
c) condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus 
efeitos; 
d) recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa; 
e) improbidade administrativa. 
 
Pontos Chave: 
- Vedada a Cassação de Direitos Políticos 
- Perda arbitrária 
 
Perda de Direitos Políticos 
- Retirada definitiva de Direitos 
- Suspensão de Direitos Políticos 
- Retirada Temporária 
 
Divergência X Perda x Suspensão 
• Cancelamento da naturalização por decisão transitada em julgado 
Art. 12 §4 
• Atividade nociva aos interesses do estado 
• Incapacidade Civil absoluta 
• Manifestação livre do pensamento 
• Condenação Criminal 
Resumo Direito Eleitoral por Caio Emanuel Silveira 
 
 - Enquanto Durar 
 - Presos Provisórios* 
• Deixar de Cumprir Obrigação a todos imposta / Prestação 
Alternativa 
• Improbidade Administrativa Art. 37 §4 da CF- Atos violadores da 
probidade levam a suspensão dos direitos políticos. 
 
 
 
Organização da Justiça Eleitoral 
 
Pontos chave da história da justiça eleitoral: 
• Instituição permanente 1932 – Código Eleitoral 
• Extinta em 1937 – Getúlio Vargas 
• Restabelecida em 1945 
 
Previsão Constitucional: Art. 92, V e 118 a 121 CF 
 
Peculiaridades da Justiça Eleitoral: 
- É permanente, porém, os cargos são de ocupação temporária 
- Órgão de funcionamento temporário- juntas eleitorais 
- Mandato dos julgadores – 2 anos, prorrogável por + 2 anos 
 Oxigenação dos cargos 
- Justiça Especializada da União 
 
Funções: 
 
• Típica: Jurisdicional 
• Atípico: Administrativa 
- Intensa na Justiça Eleitoral – Eleições/ Plebiscito/ Referendo 
* Consultiva 
* Normativa 
Resumo Direito Eleitoral por Caio Emanuel Silveira 
 
 
Divisão Territorial 
Circunscrição: divisão geográfica onde ocorrem as eleições 
• Eleições gerais: todo território nacional; 
• Eleições estaduais: território estadual; 
• Eleições municipais: território municipal; 
Zona: Divisão geográfica sob a competência do juiz eleitoral 
Comarca: Pode ter várias varas 
Nem sempre coincidem com a divisão da comarca 
• Seção: Divisão geográfica onde o eleitor vota – urna 
50 eleitores (136 C.E) 
400 eleitores (Resolução 14.250/98) 
 
Órgãos da Justiça Eleitoral: 
STF É EXCLUÍDO DA JUSTIÇA ELEITORAL 
• Tribunal Superior Eleitoral – MAIOR ÓRGÃO 
• Tribunais Regionais Eleitorais 
• Juízes Eleitorais 
• Juntas Eleitorais 
 
Tribunal Superior Eleitoral 
 
- Cúpula 
- Sede: Distrito Federal 
- Jurisdição em todo território nacional 
- Decisões Irrecorríveis (Art. 121, §3 CF) 
- Composição: 7 membros (no mínimo) 
3 ministros do STF – voto secreto 
2 ministros do STJ – voto secreto 
2 juízes nomeados pelo Presidente (dentre 6 advogados indicados pelo 
STF) 
Resumo Direito Eleitoral por Caio Emanuel Silveira 
 
Ministério Público não integra órgãos de julgamento da justiça eleitoral 
- Funções: Ex.: Registro de Partidos Políticos 
 Registro de Candidatura do Presidente/Vice 
 Organizar Processo Eleitoral Respectivo 
 
Tribunais Regionais Eleitoral 
 
- Composição: 7 (no mínimo) 
- 1 TRE para cada Estado 
 
2 Desembargadores do TJ 
2 Juízes de Direito- TJ 
1 Desembargados Federal ou Juiz Federal – TF 
2 Advogados – Presidente – 6 TJ 
 
- Todo TER tem o mesmo número de membros 
 - Problemas* 
- Competência: Ex.: Registrar órgãos estaduais e municipais de partidos 
registrar candidatura de governador/vice, senador, deputado federal, 
deputado estadual, julgar contas de candidatos registrados 
 
Juízes Eleitorais / Juntas Eleitorais 
 
32 CE – Jurisdição de cada zona – Juiz de Direito – 2 anos 
TER designará 
Quando existi só 1 juiz? 
 
- Competência: Ex.: Alistamento Eleitoral 
Expedição de Título 
Julgar Crimes Eleitorais 
• Salvo competência privativa 
• Registro de Candidatura de Prefeito / Vice e Vereadores 
• Dividiu seções 
Resumo Direito Eleitoral por Caio Emanuel Silveira 
 
Juntas 36041 CE 
3 ou 5 membros 
Juiz Estadual – Presidente 
2 ou quatro cidadãos escolhidos pelo TER (60 dias) 
Apuração e Diplomação 
 
 
Alistamento Eleitoral 
A condição de eleitor, que “corresponde à aquisição da cidadania”, decorre de 
pressupostos subjetivos (por exemplo, ser brasileiro, acima de 16 anos) e 
objetivos (formais/documentais). O atendimento do pressuposto objetivo perfaz-
se por meio do alistamento eleitoral. O alistamento eleitoral, portanto, é o 
procedimento administrativo pelo qual o indivíduo, em seu domicílio eleitoral, 
habilita-se perante a Justiça Eleitoral, passando a adquirir a capacidade eleitoral 
ativa (jus suffragii) e a integrar o corpo de eleitores. Dá-se por meio da 
qualificação e da inscrição, com a verificação da presença de “requisitos 
constitucionais e legais”. Se, para o indivíduo, o alistamento constitui 
pressuposto objetivo para a aquisição da condição de cidadão, e de sujeito de 
direitos políticos, para a Justiça Eleitoral, o alistamento possibilita a “organização 
do eleitorado em todo o território nacional com vistas ao exercício de sufrágio”. 
Pontos chave: 
- Aquisição da cidadania 
- Requisitos subjetivos e objetivos 
- Procedimentoadministrativo 
 - No domicílio eleitoral 
 - Habita-se perante justiça eleitoral 
 - Capacidade eleitoral ativa 
Resumo Direito Eleitoral por Caio Emanuel Silveira 
 
 
- Previsão Art. 14 CF e 42 a §1 CE 
 
Tipos de Alistamento 
1) Obrigatório: brasileiro alfabetizado com + de 18 anos e – de 70 anos 
- Art. 91 da lei 9504- nenhum requerimento será recebido dentro de 150 
dias antes das eleições 
- 19 anos ou naturalizado há 1 ano – sujeito a multa valor? + provocação 
dos direitos políticos (passaporte, cargo público, etc) 
- Sanção da multa/ situação regra até 150 dias antes da eleição seguinte 
Analfabeto: quando se alfabetizar – precisa se alistar 
- Não paga multa se não o fizer 
 Art. 4º, inciso I do CC – incapazes 
- Ébrios, viciados, pródigos, etc. – obrigatório 
- Pessoas com limitações físicas – obrigatório. Art 1º, resolução 21920/04 
§ único: impossível ou muito oneroso 
- Juiz pode dar quitação com prazo de validade indeterminado 
- Alistamento de brasileiro residente no exterior 
 - Obrigatório (consulado ou embaixada) 
Índios integrados – obrigatório 
 - Demais – facultativo 
 
2) Facultativo 
• Analfabetos 
• Maiores de 16 anos e menores de 18 anos 
• Maiores de 70 anos 
- Alistamento de pessoas com 15 anos 
 -Resolução 21538/2003 e 14371/1994 
 
 
Resumo Direito Eleitoral por Caio Emanuel Silveira 
 
3) Alistamento Vedado: 
Estrangeiros – laço com o Estado 
Conscritos – Brasileiros chamadas pela seleção em razão do serviço 
militar obrigatório 
- Ideias políticas X disciplina 
18 anos – conscritos 
 - alistados com 16 anos 
 - resolução 21538/03 – TSE Suspende 
 
Domicílio Eleitoral 
Art. 42 CE- moradia ou habitação 
 - Mesmo sem intenção de ânimo definitivo 
 - Vínculo com a organização política 
- Art. 71, a, CE – escolha de apenas 1 – pena de cancelamento 
- Eleitor se responsabiliza pela declaração de domicílio – TER 
 - RAE – Requerimento de Alistamento Eleitoral 
 - Perguntas 
- Relevância – especialmente municípios pequenos 
 
Procedimento 
• Qualificação – Preenchimento dos requisitos 
• Inscrição – Registro do Pedido 
• Deferimento 
- Juiz: Converteu o feito em diligência – esclarecimento ou comparecimento 
Art. 49, Resolução 21538/03 
 Eleitor, partido, MP 
 - Fatos e provas 
- Ilegibilidade 
 
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Deferimento 
- Recurso (Delegado de Partido ou MP- 10 dias (art. 17, resolução 21538)) 
Indeferimento 
- Recurso Alistado – 5 dias/ 
 
Cancelamento 
71 CE 
a) Perda ou suspensão dos Direitos Políticos; 
b) Não comparecimento 3 eleições, não justificar nem pagar multa 
c) Falecimento 
d) Infrações ao domicílio 
e) Pluralidade de inscrições 
Recurso administrativo – contraditório/ ampla defesa 
- MP/ Delegado/ Cidadão/ Ofício 
 
*Contestação – 5 dias 
* Provas – 5 a 10 dias 
* Decisão 
* Recurso 3 dias 
 
Transferência 
- Alteração de domicílio 
 - Art. 55 e ss CE 
 - Art. 18 resolução 21538 – imprimir para a prova 
 
Requisitos: 
a) Recebimento do Pedido no cartório do novo domicílio (150 dias) 
b) 3 meses no novo domicílio 
c) 1 ano do alistamento de transferência – servidor público removido; 
família; 
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d) Quitação Eleitoral 
• Mudança de Zona – Revisão (até resolução 21532) 
 
Correção e Revisão do Eleitorado 
Revisão: Verificação do Eleitorado – domicílio 
a) Provocada (art. 71, §4 CE) 
b) De ofício – TSE (art. 92, lei 9504/97) 
- Resolução 21538 – art. 58 a 76 
- Presididas pelo juiz eleitoral – 30 dias 
 - Ampla divulgação 
 - Período – TRE – 3 dias 
 - Cancelamento da inscrição _ sansão inelegibilidades 
* provocada: denúncia fundamentada de fraude 
 - Correição 
 - Proporção comprometedora 
* De ofício: a) Transferência: 30% ano anterior 
 b) Eleitorado: dobro 10 e 15 anos + 70 anos 
 c) Eleitorado – 65% superior ao projetado pelo IBGE 
- Não será feita em ano eleitoral 
 - Excepcionais – TSE 
Voto em Trânsito 
 - Estímulo a participação política 
Opção – justificar ausência 
- Não se aplica as eleições municipais 
* Capitais + municípios 100 mil eleitores 
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- Comunicação a Justiça eleitoral – 45 dias local 
Foro da Unidade da Federação – Presidente 
 
Registro da Candidatura 
 
Após o alistamento, o passo seguinte do processo eleitoral é a convenção 
partidária, momento e ato no qual se decide sobre a formação de coligação e se 
escolhem os candidatos a serem apresentados por partidos e coligações. Em 
seguida, passa-se ao registro dos candidatos escolhidos na convenção, perante 
órgão da Justiça Eleitoral. 
Para se proceder ao registro, além do exame de questões burocráticas, 
como a apresentação de documentos exigidos pela legislação, importa perquirir 
se aqueles que apresentam seu nome à candidatura preenchem as condições 
de elegibilidade e não incorrem em causa de inelegibilidade. 
Alistamento – convenção partidária – registro dos candidatos 
 
 
Convenção Partidária 
A convenção partidária é a fase do processo eleitoral em que os partidos 
políticos, na forma prevista no estatuto, reúnem alguns de seus filiados (os 
chamados convencionais, nos termos do estatuto do partido), a fim de decidir 
sobre a formação de eventuais coligações com outros partidos e sobre a escolha 
dos candidatos. Apesar de, muitas vezes, já se estruturar no cenário político uma 
expectativa quanto às eventuais coligações e aos candidatos a serem 
apresentados, é apenas a partir da convenção que se pode considerar sua 
confirmação jurídica, com todos os efeitos daí advindos. Até porque, por mais 
fortes que sejam as expectativas, somente na votação da convenção a situação 
se consolida, não se podendo desconsiderar reviravoltas. 
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- partidos políticos – Estatuto (P.J. Direito Privado) 
 - Reunião dos Filiados – Escolha dos candidatos, coligações 
- Art. 7º e 8º lei 9504/97 
- escolha climática 
- Se não prevista no estatuto = órgão de direção – 180 dias 
- Prazo para convenções = 20 julho – 5 agosto – encurtamento do prazo 
 
Convenções – municipais 
 Regionais 
 Nacionais 
 
Coligação (Superpartido) 
Coligação, também chamada de superpartido pelo Supremo Tribunal 
Federal, é o ajuste entre partidos com a finalidade de unir forças durante o 
processo eleitoral em torno de uma ou mais candidaturas. 
Ajuste entre partidos – união de forças 
Convenção – diplomação 
Sigla – nome de expressão (Art. 6º lei 9504) 
- Coligação – partido político não tem legitimidade para atuar isoladamente 
- Validade da própria coligação 
- Verticalização – EC 52/06 
- Dentro da mesma circunscrição 
 - majoritárias 
 - proporcionais 
 - amas 
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EC 97/17 – 2020 – sem coligação proporcional 
 
 Registro da Candidatura 
Realizada a convenção e tendo o partido feito sua decisão quanto à eventual 
formação de coligação e o nome de candidatos a apresentar para a Justiça 
Eleitoral, chega-se ao momento de formulação do pedido de registro de 
candidatura. 
 - Partido de Registro + Condições de elegibilidade + Ausência de 
Inelegibilidades + Formalidades Exigidas 
 
Pedido de Registro 
19h – 15 de agosto do ano das eleições 
Municipais – juiz eleitoral (35, XII CE) 
Gerais– TRE (29, I, a CE) 
Presidenciais – TSE (22,I, a CE) 
 
Substituição de Candidatos 
• Indeferimento de registro de candidato 
• Cassação de Registro 
• Expulsão do partido 
• Renúncia 
• Falecimento * A qualquer tempo 
= 10 dias/ 20 dias antes das eleições 
Segundo turno Art. 77, §4 CF – 3º Colocado 
Número / nome/ percentual sócios 
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Art. 10 lei 9504/97 
 - Deputado Estadual/ Vereadores – 150% nº de candeiras 
Deputado Federal 
- Exceção * Câmara dos deputados não exceder 
12 – partido ou coligação – 200% 
 
• Municípios até 100 mil eleitores 
- Coligação – 200% 
 
Art. 12 Lei 9504 – nome completo / associações 
 - Atentado ao pudor/ ridículo 
 
- Cada sexo: Máximo 70% 
 Mínimo 30% 
 
Candidato com registro sub judicia 
- Efetuar atos de campanha por conta e risco 
- Validade dos votos: deferimento do registro 
- Indeferimento: votos não são considerados válidos 
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Condições de elegibilidade diferente de causas de 
inelegibilidade 
 
- CF 14§3 -Rol taxativo – Lei ordinária – detalhar 
a) nacionalidade brasileira 
- Momento do registro 
Nato ou naturalizado + português (art. 12 §1 CF) 
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 - Art. 12 CF 
 - Presidente 
 - Vice 
 - Presidente Câmara 
 - Presidente Senado 
 - Ministro SF 
 - Carreiras diplomáticas 
 
3 anos de residência habitual 
 
Pleno Exercício dos Direitos Políticos 
- No momento do registro 
 
- Cancelamento de naturalização 
- Incapacidade civil absoluta 
- Sentença + Trânsito 
- Descumprimento de obrigação a todos imposta 
- Impossibilidade 
 
- Alistamento * 
- Conscritos e estrangeiros 
- Data da eleição ( Art. 9ª, Lei 9504) 
- Domicílio Eleitoral 
 - 6 meses (art. 9º, Lei 9504 
 - data da eleição 
- filiação partidária 
- data da eleição (art. 9, Lei 9504) 
- partido pode aumentar (art. 20, Lei 9096/95) 
Candidatura avulsa? 
Pacto San José da costa rica – critérios limitadores dos direitos políticos 
 
Idade mínima 
- Data da posse 
- 18 anos – registro 
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- Presidente, Vice, Senador = 35 anos 
- Governador, Vice = 30 anos 
- Deputado Estadual/ Federal, Prefeito, Vice= 21 anos 
- Vereador= 18 anos 
 
Elegibilidade 
Militar/ Ministério Público 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MAPAS MENTAIS 
 
Pressupostos: 
 
Democracia: 
 
 
 
 
 
 
 
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VOTO, SUFRÁGIO E ESCRUTÍNIO: 
 
 
DEMOCRACIA REPRESENTATIVA: 
 
DEMOCRACIA PARTICIPATIVA 
Iniciativa popular: 
 
 
 
 
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Plebiscito e Referendo: 
 
AQUISIÇÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS: 
 
 
 
REQUISITOS PARA ELEGIBILIDADE 
REQUISITOS DE ELEGIBILIDADE HIPÓTESES DE INELEGIBILIDADE 
 são disciplinados na Constituição e em leis ordinárias 
 são disciplinados na Constituição e em leis 
complementares 
 decorrem de atos lícitos praticados pelos interessados  em regra, decorrem da prática de atos ilícitos 
 permitem que o interessado concorra a cargos políticos 
 vedam a possibilidade de o interessado concorrer 
validamente a um cargo público eletivo 
denominados requisitos positivos  denominados de requisitos negativos 
 
CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE 
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INELEGIBILIDADE 
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PERDA/ SUSPENSÃO E CASSAÇÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS 
 
 
 
 
 
PARTIDOS 
 
 
1 ª 
• constituição civil enquanto pessoa 
jurídica 
2 º • registro do estatuto no TSE 
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EM RELAÇÃO AOS 
PARTIDOS POLÍTICOS 
É LIVRE A 
criação 
fusão 
incorporação 
extinção 
RESGUARDADOS A 
soberania 
nacional 
regime 
democrático 
pluripartidarismo 
direitos 
fundamentais da 
pessoa humana 
PRECEITOS 
caráter nacional 
proibição de 
recursos e 
subordinação 
estrangeira 
prestação de 
contas 
funcionamento 
parlamentar 
 
VERTICALIZAÇÃO 
PARTIDÁRIA 
NÃO existe a obrigatoriedade de vinculação 
entre as candidaturas de âmbito nacional, 
estadual, distrital ou municipal para a 
formação de coligações.

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