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Fichamento: Perfil da história dos EUA

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Fichamento
Perfil da História dos Estados Unidos, capítulo III: O caminho para a independência. Departamento de Estado dos EUA, 1994.
“[...] a Inglaterra e a América só iniciaram um processo explicito de separação em 1763 [...]
“Após a guerra contra a França e seus aliados indígenas, a Grã Bretanha sentiu a necessidade de um novo projeto imperial.”
As colônias não eram tão favoráveis as mudanças e já continham um certo grau de independência, consequentemente buscavam mais liberdade, não menos. Com a derrota dos franceses não existia mais uma ameaça.
“Para impor o novo sistema e exercer maior controle o parlamento inglês teve ed enfrentar colonos treinados nas técnicas de autonomia governamental e impacientes com a interferência britânica”.
As primeiras tentativas dos britânicos era reorganizar o interior. As expansões aconteciam em ritmo acelerado, o que fazia aumentar a necessidade de terras para assentamentos e por isso varias delas foram estendendo a fronteira até o Rio Mississippi.
O governo temia que a expansão e migração dos colonos acarretasse em guerras com os indígenas, então defendia um acesso as terras de forma gradual, o que também era uma forma de garantir o controle sobre os assentamentos.
 Mesmo a Proclamação nunca tenha sido efetivamente aplicada, aos olhos dos colonos era um desrespeito aos seus direitos de ocuparem e colonizarem o território a Oeste.
Politica financeira
A menos que fosse exigir do contribuinte britânico que arcasse com todas as despesas necessárias as defesas das colônias, parte dos recursos teriam que ser arrecadados nas colônias
O primeiro passo para introduzir o novo sistema foi:
Substituição da Lei do Melaço de 1733:
Impunha tarifas proibitivas sobre a importação de ruim e melaço das áreas não britânicas
Lei do Açúcar de 1764:
Proibia a importação de ruim, impunha uma tarifa moderada sobre o melaço de forma geral e cobrava impostos sobre vinho, seda, café etc
A partir desta substituição para se fazer cumprir a Lei do Açúcar, os oficiais da Alfandega foram instruídos a ser mais eficazes.
A forma e a aplicação da Lei do Açúcar causou rebuliço entre os comerciantes da Nova Inglaterra, sob alegação que a tarifa mesmo mínima arruinaria seus negócios, então houve diversos protestos não so de comerciantes mas legisladores e assembleias populares.
Posteriormente em 1764 o parlamento britânico promulgou a Lei da moeda:
Para impedir que títulos de créditos emitidos derivante em qualquer das colônias de Sua Majestade fossem aceitos como moeda de curso legal
 Porém as colônias apresentavam um déficit comercial e sempre com falta de moeda corrente, o que agravou a economia colonial
A Lei de Aquartelamento de 1765 também gerou oposição das colônias : exigia que as colônias providenciassem alojamentos e suprimentos para as tropas reais
A ultima iniciativa foi a que provocou maior resistência organizada, a Lei do Selo:
Exigia que selos de cobrança fossem afixados em todos os jornais, costados de navio, panfletos, licenças, arrendamentos ou outros documentos legais, fossem usados na defesa e proteção das colônias.
Logo comerciantes se organizaram em resistência e formaram associações de boicote as importações. O volume do comercio com a coroa caiu bruscamente em 1765, quando Filhos da Liberdade, protestaram contra a Lei do Selo, frequentemente por meios violentos.
Patrick Henry, aprovou uma série de resoluções que denunciavam a tributação sem representação como ameaça as liberdades coloniais. Declarando que os residentes da Virgínia tinham os direitos que os ingleses e portanto só podiam ser obrigados a pagar tributos que tivessem sido aprovados pelos seus próprios representantes.
O congresso acaba então adotando uma serie de resoluções afirmando que “jamais impostos foram ou poderiam ser constitucionalmente cobrados a não ser pelas respectivas legislaturas e que a lei do selo implicava em uma tendência manifesta de subverter os direitos dos colonos
Tributação sem representação, era lhes impossível considerarem0se representados pelo parlamento inglês se não podiam efetivamente eleger os membros da câmara dos comuns.
“A maioria das autoridades britânicas considerava o Parlamento um órgão imperial que representava e exercia a mesma autoridade sobre residentes da metrópole s obre colonos.
Eles só tinham relações legais com a Coroa
Mas insistiam no fato de que o parlamento inglês não tinha direito de promulgar leis para as colônias, do mesmo modo que as legislaturas colônias não podiam promulgar leis para a Inglaterra.
O parlamento britânico não quis aceitar os argumentos das colônias. Os comerciantes ingleses no entendo prejudicado pelo boicote dos americanos, apoiaram o movimento para derrubar a lei,
Em 1766 revogou a lei do selo e alterou a lei do Açúcar. Porém logo o parlamento sancionou a Lei declaratória, que reafirmava a competência do parlamento britânico para promulgar leis que seriam obrigatoriamente aplicáveis nas colônias em todos os casos.
O ano de 1767 trouxe uma serie de outras medidas que reacenderam a discórdia, Charles Twonshend Ministro da Fazenda britânico, foi chamado a elaborar um novo programa fiscal
As Chamadas Lei Townshend baseavam0se na premissa de que era legal cobrar tarifas sobre bens importados pelas colônias, ao passo que a cobrança de impostos internos não tinha base jurídica.
As leis destinavam-se a arrecadar recursos para pagar governadores coloniais, juízes, oficiais da alfandega e o exercito britânico na América.
A agitação provocada pela promulgação das tarifas Townshend foi menos violenta que os tumultos ocorridos por ocasião da Lei do Selo. Os comerciantes mais uma vez recorreram aos acordos de boicote as importações e as pessoas passaram a ter de contentar-se com produtos locais
A presença de tropas britânicas em Boston era um convite aberto a desordem.
Diante de tamanha oposição o parlamento optou em 1770 por um recuo estratégico e pela revogação de todas as tarifas Townshend, com exceção daquela sobre o chá, um supérfluo usado apenas por uma pequena minoria. O que foi interpretado como uma grande vitória dos colonos, e a campanha contra a Inglaterra esmoreceu. Os temos eram de prosperidade e a maioria dos lideres nas colônias preferia deixar o que o futuro se resolvesse por si mesmo.
Durante os três anos de calmaria que se seguiram, um grupo relativamente pequeno de radicais empenhou-se em manter a controvérsia acesa. O pagamento do imposto significava a aceitação do principio de que o parlamento tinha o direito de governar as colônias.
Os radicais tinham em Samuel Adams de Massachusetts, seu líder mais eficaz. Ele lutava incansavelmente por um proposito único: a independência. Era um fracasso nos negócios, mas muito astuto e capaz na politica.
A meta de Adams era libertar as pessoas do temor aqueles que eram vistos como social ou politicamente superiores que apelavam para os impulsos democráticos dos colonos.
Em 1722 ele induziu a Assembleia de Boston a formar uma “Comissão de Correspondência”, que iria listar os direitos e as reivindicações dos colonos. A comissão se opôs a decisão da coroa de pagar salários dos juízes com a arrecadação da alfandega.
Quase todas as colônias instituíram comissões, e essas viriam a ser a base das organizações revolucionarias. Mesmo assim, Adams ainda não tinha combustível suficiente para incendiar a nação.
Em 1773, contudo, a Grã-Bretanha deu a Adams e seus aliados a oportunidade que eles esperavam. A poderosa Companhia das Índias Orientais, vendo-se em grandes dificuldades financeiras, pediu socorro ao governo britânico, e este lhe concedeu o monopólio de todas as exportações de chá para as colônias. Permitiu também a referida Companhia abastecer os varejistas diretamente.
De 1770 em diante, expandira-se tanto o comercio ilegal, que a maior parte do chá consumido na américa era importado, mas ilegalmente sem pagar tarifas,
A Companhia se tornou o contrabando desinteressante e ao mesmo tempo pôs em risco a sobrevivência dos comerciantes locais independentes.Os comerciantes se juntaram aos radicais para exigir a independência.
Em Boston, contudo, os agentes resistiram aos colonos, e com o apoio do governador da coroa, prepararam-se para desembarcar os carregamentos, apesar de toda a oposição.
Em 1773, dezembro, um bando de homens disfarçados de índios Mohawk, liderados por Samuel Adams, subiu a bordo dos três navios ingleses ancorados e despejou todo o carregamento de chá nas aguas do porto de Boston. Se o chá fosse descarregado, os colonos acabariam concordando com o imposto e comprariam o chá. Adams e o seu bando de radicais não confiavam na firmeza de seus conterrâneos na hora de defender ´princípios. 
A Grã Bretanha estava agora diante de uma crise. A companhia da Índias Orientais havia cumprido uma lei do parlamento e se a destruição do chá não fosse punida, o parlamento estaria admitindo para todos que não conseguia controlar as colônias.
O Parlamento reagiu promulgando novas leis que os colonos denominaram “ Atos Coercitivos ou Intoleráveis”. A Lei do Porto de Boston, determinava o fechamento do porto ate ser pago o prejuízo pelo chá destruído.
Impedir Boston de ter acesso ao mar acarretaria um desastre econômico na certa, além disso proibiram as reuniões das assembleias sem a autorização do governador. Ao invés de subjugar e isolar Massachusetts, como era a intenção do parlamento, essas iniciativas so serviram para atiçar as colônias irmãs e faze-las cerrar fileiras em torno de Massachusetts.
A Lei Quebec, sancionada nessa mesma época estendia as fronteiras da província do Quebec e garantia aos residentes franceses o direito de desfrutar de liberdade religiosa e seguir seus próprios consumos legais. Os colonos se opuseram a essa lei, por que ela desconsiderava as antigas reivindicações no que diz respeito ao território a oeste,
Por sugestão da Assembleia de Deputados da Virgínia os representantes coloniais se reuniram em Filadélfia em 1774, para considerar o atual estado infeliz das colônias.
Toda colônia com exceção da Geórgia, enviou pelo menos um delegado, e o numero total de delegados foi de 55, numero suficiente para permitir a diversidade de opiniões. Precisavam ao mesmo tempo evitar qualquer demonstração de radicalismo ou espirito de independência que assustasse os americanos mais moderados.
Por fim foram aprovadas varias resoluções que estabeleciam entre outras coisas o direito dos colonos a vida liberdade e propriedade. Mas a iniciativa mais importante do Congresso foi a formação de uma Associação Continental, que determinou a prorrogação do boicote comercial e criou um sistema de comitês para fiscalizar as receitas da alfandega.
A associação assumiu imediatamente uma posição de liderança nas colônias e passou a promover a criação de novas organizações locais destinadas a derrubar o que restasse de autoridades da coroa.
Muitos americanos, apesar de se oporem aos abusos britânicos ainda assim preferiam uma solução que favorecesse o dialogo e as concessões.
Se o rei tivesse aliado a esse grande numero de moderados e feito algumas concessões poderia ter fortalecido a posição moderada e dificultaria o prosseguimento das hostilidades por parte dos revolucionários.
“A sorte esta lançada. As colônias tem de se submeter ou vencer”
O General Thomas gage era o comandante da guarnição em Boston, a principal missão dele nas colônias fora a de fazer cumprir os atos coercitivos. Quando recebeu a noticia que os colonos de massachusetts estavam recolhendo pólvora e armamentos na cidade de concord, gage enviou um destacamento reforçado para confiscar a munição.
Os milicianos pretendiam apenas fazer um protesto silencioso. Os americanos já haviam retirado quase toda a munição mas os britânicos destruíram o que restava.
No dia 15 de maio o congresso aprovou a declaração de guerra, alistou as milícias coloniais para o serviço continental e nomeou o coronel George Washington da Virginia como comandante chefe das forças americanas.
Apesar da deflagração do conflito armado, a ideia de uma separação completa da Inglaterra era ainda repulsiva a alguns integrantes do Congresso Continental. O rei lançou uma proclamação no dia 23 de agosto de 1775 declarando as colônias em estado de rebelião.
Muitos colonos do sul temiam que uma rebelião contra a pátria mãe desencadeasse uma revolta dos escravos contra os donos de terra, em 1775 governador da Virgínia ofereceu a liberdade a todos os escravos que lutassem do lado dos britânicos. O governador da Carolina do norte também insistiu que os cidadãos da colônia para que permanecessem leais a coroa. Mas os colonos já tinham tido tempo de se preparar e ao final do mês já tinham expulsado os britânicos. Estes não voltariam ao sul nos próximos dois anos.
Em 10 de maio de 1776 foi aprovada uma resolução pedindo a separação. E no dia 7 de junho foi apresentada uma resolução declarando que estas colônias unidas são e tem o direito de ser estados livres e independentes. Foi então instituída uma comissão de cinco homens para preparar a declaração formal.
A declaração de independência foi fruto do trabalho sobretudo de Thomas Jefferson. Ao ser aprovada em 1776 não apenas anunciou o nascimento de uma nova nação, mas como também lançou uma filosofia de liberdade humana que se tornaria uma força dinâmica em todo o mundo.
Lutar pela independência americana era lutar por um governo fundamentado no consentimento popular ao invés de aceitar o governo de um rei que havia se juntado a outros para nos sujeitar a uma jurisdição incompatível com nossa constituição e desautorizada pelas nossas leis.
Portanto lutar pela independência americana era lutar em defesa dos próprios direitos naturais.
Embora nos meses seguintes a declaração da independência os americanos tenham sofrido pesados reveses, acabaram vencendo graças a sua perseverança e tenacidade.
Na França era grande o entusiasmo pela causa americana: o mundo intelectual francês estava ele próprio revoltando-se contra o feudalismo e os privilégios. Mas a coroa francesa apoiou as colônias por razoes geopolíticas e não ideológicas. 
A França começou a prestar assistência as colônias em maio de 1776 quando enviou para a américa 14 navios com suprimentos de guerra. Depois da derrota britânica em Saratoga, a França vislumbrou a oportunidade de enfraquecer seriamente seu antigo inimigo e restaurar o equilíbrio de poder que havia sido rompido pela guerra dos sete anos
Em fevereiro de 1778 a américa e a França assinaram um tratado de amizade e comercio, em que a França reconhecia a américa e oferecia concessões comerciais. Enquanto a américa não tivesse ganhado sua independência nenhum dos dois países assinaria um tratado de paz com a grã Bretanha sem o consentimento do outro.
A aliança franco-americana logo acarretou a ampliação do conflito. A reunião dessas potencias europeias com a França numa posição de liderança constitui uma ameaça muito maior para grã Bretanha do que a representada pelas colônias americanas.
Embora a derrota de Cornwallis não tenha significado o fim imediato da guerra, que ainda se arrastaria de forma inconclusiva por mais dois anos, um novo governo britânico resolveu iniciar negociações de paz. No dia 15 de abril de 1783 o congresso aprovou a redação final do tratado e este foi assinado pela Grã Bretanha e suas ex colônias no dia 3 de setembro. Conhecido como Tratado de Paris o acordo de paz reconheceu a independência a liberdade e a soberania das 13 ex colônias. Mas ainda restava a tarefa de construir uma nação.

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