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Mariana Fernanda Gomes de Souza e Silva 1 ATIVIDADE EXTRA CLASSE RESPONDA 1. Apresente a definição de Produto Interno Bruto (PIB). R: A medida do produto agregado nas contas nacionais é o produto interno bruto, ou PIB. Há três formas de definir o PIB: 1ª O PIB é o valor dos bens e serviços finais produzidos em uma economia em um dado período. 2ª O PIB é a soma dos valores adicionados na economia em um dado período; 3º A soma das rendas na economia em um dado período. 2. Apresente as 3 óticas do Produto Interno Bruto (PIB), segmentando pelos macro setores componentes de cada ótica. R: „Sob a ótica da produção (oferta) — o PIB é igual ao valor dos bens e serviços finais produzidos na economia em dado período. Agropecuária Indústria Serviços Impostos sobre produtos Ótica da renda agregada — o PIB é a soma das rendas na economia em um dado período. Salarios Aluguéis Juros Lucro Ótica da demanda agregada – Consumo das famílias Consumo do governo Investimentos (FBCF + variação dos estoques) Saldo da Balança Comercial (Exportações – Importações) 3. Um indicador que tem sido muito utilizado pelos economistas para acompanhar e antecipar o resultado do PIB brasileiro é o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). Pesquise no site do Banco Central (www.bcb.gov.br ) sobre este indicador e aponte seu comportamento nos últimos três meses divulgados. (dica: esse indicador encontra-se disponível em uma planilha na seção de Indicadores Econômicos Consolidados no site da instituição). Mariana Fernanda Gomes de Souza e Silva 2 R: Os três últimos meses divulgados pelo Banco Central foram: setembro “1,47%”, outubro “1,48%” e novembro “1,44%”. Neste último trimestre, podemos apurar que o ritmo da economia brasileira, de setembro para outubro cresceu 3%. Porém, com relação ao mês de novembro, houve uma queda (desacelerada) de - 1,51% (comparado ao resultado de outubro). Este indicador econômico incorpora estimativas de crescimento para os setores agropecuário, industrial e de serviços, acrescidas dos impostos sobre produtos, que são estimados a partir da evolução da oferta total (produção + importações). Antes divulgado segmentado por estados e por regiões, o IBC-Br é, atualmente, calculado nacionalmente. 4. O índice utilizado como referência para o sistema de metas para inflação brasileiro é o IPCA. Na página do Banco Central na internet, acesse a aba de Sistema de Metas para Inflação e, nessa aba, clique em Histórico das Metas para Inflação. Considerando o quadro apresentado, você diria que o Banco Central cumpriu a meta para inflação estabelecida nos últimos 10 anos? R: Quando apuramos a inflação efetiva a partir de 2008, durante os últimos 10 anos, considerando os limites inferiores e superiores, o Banco Central não cumpriu a meta para a inflação em apenas dois anos: 2015 e 2017, conforme quadro abaixo: Ano Norma Data Meta (%) Banda (p.p.) Limites Inferior e Superior (%) Inflação Efetiva (IPCA % a.a.) 2008 Resolução 3.378 29/6/2006 4,5 2 2,5-6,5 5,9 2009 Resolução 3.463 26/6/2007 4,5 2 2,5-6,5 4,31 2010 Resolução 3.584 01/7/2008 4,5 2 2,5-6,5 5,91 2011 Resolução 3.748 30/6/2009 4,5 2 2,5-6,5 6,5 2012 Resolução 3.880 22/6/2010 4,5 2 2,5-6,5 5,84 2013 Resolução 3.991 30/6/2011 4,5 2 2,5-6,5 5,91 2014 Resolução 4.095 28/6/2012 4,5 2 2,5-6,5 6,41 2015 Resolução 4.237 28/6/2013 4,5 2 2,5-6,5 10,67 2016 Resolução 4.345 25/6/2014 4,5 2 2,5-6,5 6,29 2017 Resolução 4.419 25/6/2015 4,5 1,5 3,0-6,0 2,95 2018 Resolução 4.499 30/6/2016 4,5 1,5 3,0-6,0 3,75 *Fonte: BCB 5. Análise o comportamento da inflação brasileira medida pelo IPCA ao longo desta década versus o crescimento do PIB. Você consegue inferir alguma coisa da análise do comportamento dessas duas variáveis? R: A inflação medida pelo IPCA tem sido instável ao longo dos anos quando olhamos desde 2018. Em 2015 teve seu maior pico (10,67%). Todavia, quando observamos o comportamento do PIB (nominal), este não apresentou nenhuma queda frente às oscilações do IPCA (nem mesmo em 2015). Mariana Fernanda Gomes de Souza e Silva 3 Ano Inflação Efetiva (IPCA % a.a.) PIB nomimal valores correntes em 1.000.000 2008 5,90% R$ 3.109.803,10 2009 4,31% R$ 3.333.039,35 2010 5,91% R$ 3.885.847,00 2011 6,50% R$ 4.376.382,00 2012 5,84% R$ 4.814.760,00 2013 5,91% R$ 5.331.619,00 2014 6,41% R$ 5.778.953,00 2015 10,67% R$ 6.000.570,46 2016 6,29% R$ 6.266.894,74 2017 2,95% R$ 6.559.940,00 2018 3,75%
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