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ATIVIDADE AVALIATIVA Pergunta 1 - Assinale a alternativa que explica a diferença fundamental entre moral e ética. A moral é a-histórica e dogmática, enquanto a ética é histórica e flexível. A moral regula o comportamento ético das pessoas em função do bem comum, enquanto a ética define os critérios da moralidade. A moral é um conjunto de normas, prescrições e valores que regulam o comportamento dos indivíduos em sociedade; a ética refere-se ao respeito e à adequação às normas morais. A moral se fundamenta nos valores culturais, a ética se fundamenta em valores universais. A moral prescreve as regras de conduta, enquanto a ética faz uma reflexão sistemática sobre os princípios do comportamento moral. Pergunta 2 Fonte: CARUSO, Chico. Argumento. RJ, 1 (3), 96 Texto: “Ensinar a pensar de forma crítica é um dos principais papéis da escola. Fazer a cabeça do estudante, ao contrário, é doutrinação inescrupulosa. Mas será mesmo necessário fazer uma lei sobre ’Escola Sem Partido’ para estabelecer tais limites? [...] Doutrinação nunca; ensinar a pensar, sempre. Isso se faz com leituras, filmes, debates, dinâmicas de interação, oportunidades para que o estudante exponha seus argumentos e aprenda com as visões de todos os outros. [...] Acreditar que existe educação “neutra” é ingenuidade. Mas é possível, sim, abordar os mais diversos temas e autores de forma instigante e, ao mesmo tempo, respeitosa da autonomia do estudante, estimulando-o a fazer uma leitura crítica da realidade e, com liberdade e consciência, se posicionar como cidadão. Professores com ética e bom senso fazem isso todos os dias.” (Andréa Ramal, ‘Escola sem Partido’: doutrinação, nunca; perseguição ideológica, jamais. Portal G1, 03/08/2016.) Considerando o que sugerem a charge de Chico Caruso e as reflexões da autora do texto acima a respeito do projeto do movimento “Escola Sem Partido”, acreditar na “neutralidade” da educação é uma ingenuidade porque: Os interesses de diferentes grupos políticos estão presentes em todas as instituições sociais, inclusive na escola. A maioria das pessoas não se interessa por política e, por essa razão, não desenvolve uma compreensão crítica sobre o valor e o papel da educação. A sociedade ainda não atingiu o grau de desenvolvimento moral e intelectual necessários à distinção entre ideologia e ciência. A educação é uma atividade social e não há vida social que não seja política, isto é, que não seja guiada por interesses e fins específicos que se estabelecem nas relações dos homens entre si. A neutralidade da ciência é uma meta a ser perseguida pelos educadores responsáveis pela formulação de orientações curriculares isentas de interesses políticos. Pergunta 3 - A palavra democracia tem origem em dois vocábulos gregos: demos (que significa povo) e kratos(que significa poder). Democracia é, pois, poder do povo. Na modernidade, esse poder do povo se dá pelo sistema de “representação”. Uma verdadeira democracia representativa é aquela em que: Os governantes são eleitos pelo povo e governam pelo povo. Os governantes são eleitos pelo povo e são controlados por ele. Os governantes são pessoas do povo. Os governantes eleitos representam os anseios daqueles que os elegeram. Está correto o que se afirma em: III e IV. II e IV. I e II. Somente IV. I e III. Pergunta 4 - Considere o que diz o seguinte excerto do livro “Lições do Príncipe e outras lições” do professor Neidson Rodrigues: “[...] a escola vai cumprir a sua missão política não quando se elabora no seu interior um discurso sobre a política, mas quando, através de sua prática educativa, puder preparar o cidadão para a vida da polis, para a vida política, isto é, para a compreensão da totalidade social onde ele está inserido” (1985, p. 45). O sentido atribuído à política no contexto da educação diz respeito: Ao ensino dos direitos e deveres políticos do futuro cidadão. À ação responsável dos educadores pela formação dos sujeitos para a vida em sociedade em prol do bem comum. Ao ambiente escolar como microcosmo das práticas políticas mais amplas da sociedade. À conscientização dos alunos sobre as práticas dos políticos na sociedade de que fazem parte. Ao poder de influência política que os professores exercem sobre a consciência dos alunos.