Buscar

Lagoas de Estabilização para Tratamento de Dejetos Suínos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

As lagoas de estabilização são os modelos de biodigestores mais utilizados no Brasil em tratamento de dejetos suínos, já que ela apresenta baixo custo de implantação e fácil manutenção, comparado aos outros biodigestores. Além disso, demonstram-se eficazes na remoção da carga orgânica do efluente.
 A configuração deste biodigestor é composta pela lagoa de entrada (ou sedimentação) para separação de sólidos grosseiros, pela lagoa do biodigestor em si, onde ocorre a digestão anaeróbia e por fim, pela lagoa secundária, onde o biofertilizante é armazenado até que seja aplicado em pastagens ou lavouras. 
 As lagoas de estabilização anaeróbias são destinadas a redução e estabilização da matéria orgânica e na remoção de Coliformes fecais, além de boa eficiência na remoção de fósforo, apresentando uma estrutura retangular profunda que é fundamental para que ocorra o desenvolvimento dos microrganismos anaeróbios, além de ser revestida de lona plástica e dispor de caixas de distribuição e recolhimento de efluente tratado e dreno de gás, sendo com tempo de tratamento reduzido de 30 a 40 dias. As lagoas secundárias possuem como finalidade a redução da concentração de carbono, coliformes fecais, nitrogênio e fósforo por meio da atividade simbiótica com algas. A aplicação desses sistema de tratamento para dejetos animais contribuiu com a redução da poluição do solo e da água, porém, apresenta como desvantagem a emissão do gás metano para a atmosfera, um dos principais responsáveis do aquecimento global.

Outros materiais