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Construção de edifícios AULA 6

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AULA 6
Estruturas de Concreto
PROF. ME LEANDRO CESAR DOS REIS
Introdução
Estrutura é a parte superior de um edifício que transmite as cargas dos
diversos pavimentos à infraestrutura.
Normas da ABNT para projeto e execução de estruturas de concreto armado:
a) NBR 6118:2014: “Projeto de estruturas de concreto – Procedimento”.
b) NBR 12654:1992: “Concreto – Controle tecnológico de materiais e
componentes do concreto – Procedimento”.
c) NBR 12655:2006: “Concreto – Preparo, controle e recebimento –
Procedimento”.
d) NBR 14931:2004: “Execução de estruturas de concreto – Procedimento”.
e) NBR 6120:1980: “Cargas para o cálculo de estruturas de edificações”.
Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis
Introdução
Os tipos de estruturas de concreto utilizados são:
a) Estruturas de concreto armado;
b) Estruturas de concreto protendido;
c) Estruturas de concreto pré-moldado.
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Propriedades básicas do concreto
O concreto é uma mistura de cimento, água e materiais inertes que,
empregado em estado plástico, endurece com o passar do tempo, devido
à hidratação do cimento.
Quando o concreto é convenientemente tratado, seu endurecimento
continua a desenvolver-se durante um longo período.
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Propriedades básicas do concreto
As propriedades básicas do concreto são:
•No estado fresco:
◦ Trabalhabilidade
◦ Exsudação (transpiração)
◦ Tempos de início e fim de pega
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Propriedades básicas do concreto
As propriedades básicas do concreto são:
•No estado endurecido:
◦ Resistência aos esforços mecânicos;
◦ Propriedades técnicas;
◦ Deformações em face das ações extrínsecas e solicitações mecânicas;
◦ Permeabilidade;
◦ Durabilidade diante da ação do meio ambiente.
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Propriedades básicas do concreto
Aditivos: São empregados quando se deseja melhorar ou corrigir algumas
das propriedades do concreto.
Esses materiais podem proporcionar ao concreto alterações de
propriedades, tais como: plasticidade, permeabilidade, tempo de pega e
resistência à compressão.
Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis
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Propriedades básicas do concreto
A durabilidade de uma estrutura de concreto depende da realização
correta:
◦ Da execução da estrutura – mistura, transporte, lançamento,
adensamento e cura
◦ Do controle tecnológico – estudo de dosagem e controle do concreto e
de seus materiais constituintes
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Propriedades básicas do concreto
O controle da qualidade dos materiais constituintes influencia diretamente
a qualidade e uniformidade do concreto, sendo esse um fator primordial
na qualidade da estrutura.
Afetam a trabalhabilidade e a resistência do concreto:
◦ Variações na resistência do cimento
◦ Granulometria dos agregados
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Propriedades básicas do concreto
Deve ser ainda verificado o comportamento do material em função do
meio ao qual estará sujeita a estrutura e indicados os tipos de materiais
recomendados, por exemplo:
◦ Cimento Portland composto CP II
◦ Cimento Portland de alto-forno CP III
◦ Cimento Portland Pozolânico CP IV
◦ Cimento de Alta Resistência Inicial CP V-ARI
◦ Cimento Portland resistente à sulfatos
◦ Cimento Portland de baixo calor de hidratação
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Dosagem do concreto
O concreto deverá ser dosado de modo a assegurar, após a cura, a
resistência indicada no projeto estrutural (fck).
A resistência padrão terá de ser a de ruptura de corpos-de-prova de
concreto simples aos 28 dias de idade.
O cimento precisa ser sempre indicado em peso, não sendo permitido o
seu emprego em frações de saco.
A relação água/cimento não poderá ser superior a 0,6.
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Dosagem do concreto
O projetista da estrutura necessita fixar a resistência característica do
concreto à compressão, ou seja, o fck do concreto.
Se o concreto for fornecido por usina, o responsável pela obra deverá
contratar a entrega do concreto pelo seu fck e pelo abatimento. Se for
decidida a mistura do concreto na obra, o técnico responsável precisa
adotar uma dosagem.
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Dosagem do concreto
O fck é utilizado para calcular o fc28, para o qual são feitos os estudos de
dosagem (determinação de traços).
As equações que correlacionam o fck e o fc28 são:
fc28 = fck + 1,65 Sd
◦ fc28 = fck + 6,6 (Mpa) alto controle da qualidade da concretagem
◦ fc28 = fck + 9,0 (Mpa) bom controle da qualidade da concretagem
◦ fc28 = fck + 11,5 (Mpa) controle da qualidade razoável
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Dosagem do concreto
Conhecido o fc28, para finalmente se procurar o traço (composição do concreto
com as participações de areia, pedra, água e cimento), têm-se duas alternativas:
•Dosagem empírica – para obras de pequeno vulto e com consumo mínimo de
300 kg de cimento por m³ de concreto.
•Dosagem racional – os materiais constituintes do concreto são ensaiados em
laboratório. O estudo de dosagem deve ser realizado com os mesmos materiais
e condições semelhantes àquelas da obra, tendo em vista as prescrições do
projeto e as condições de execução.
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Etapas da fase de concretagem
Nesta disciplina, apenas serão apresentados os processos construtivos de
estruturas de concreto armado.
As etapas de execução de uma estrutura de concreto armado podem ser
divididas em:
◦ Formas e escoramento – confecção e montagem
◦ Redes embutidas
◦ Armadura – corte, dobra, montagem e colocação
◦ Concreto – preparo, aplicação, cura, controle tecnológico
◦ Retirada e limpeza das formas
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Sistema de formas
As formas devem ter dimensões
internas correspondendo exatamente
às das peças da estrutura projetada.
A confecção das formas e do
escoramento terá de ser feita de
modo a haver facilidade na retirada
dos seus diversos elementos.
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Sistema de formas
A perfuração para passagem de
canalização através de vigas e lajes
deve ser assegurada por caixas
embutidas nas formas.
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Sistema de formas
Na execução de formas, terão de ser observadas:
◦ Adoção de contraflechas, quando necessárias;
◦ Superposição nos pilares;
◦ Nivelamento das lajes e das vigas;
◦ Suficiência do escoramento adotado;
◦ Furos para passagem futura de tubulação;
◦ Limpeza das formas.
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Sistema de formas – peças de madeira
As peças de madeira serrada em forma de pontaletes, sarrafos e tábuas
não podem apresentar defeitos, como:
◦ Desvios dimensionais (desbitolamento)
◦ Arqueamento e encurvamento
◦ Encanoamento
◦ Rachaduras e fendas
◦ Perfuração por insetos ou podridão
◦ Desvios acima dostolerados para cada classe.
Os tipos mais comuns de madeira são: pinus, mista, eucalipto, peroba.
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Sistema de formas – sarrafos de madeira
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Sarrafos de madeira 1”x2”, 1”x4” e 1”x6”
Sistema de formas – tábuas de madeira
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Tábuas de madeira de 1”x9” e 1”x12”
Sistema de formas – pontaletes de madeira
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Pontaletes ou caibros de madeira de 3”x3”, 3”x4”
Sistema de formas – chapas compensadas
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Chapa de madeira compensada resinada
Sistema de formas – chapas compensadas
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Chapa de madeira compensada plastificada
Sistema de formas – chapas compensadas
As chapas de madeira compensada para formas de concreto não podem
apresentar defeitos sistemáticos, tais como: desvios dimensionais além
dos limites tolerados; número de lâminas inadequado à sua espessura;
desvio no esquadro; ou defeitos na superfície.
Precisam ser resistentes à água.
As dimensões das chapas são de 1,10 m x 2,20 m.
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Sistema de formas – chapas compensadas
Armazenamento: local fechado, coberto e apropriado para evitar ação da água.
No pedido de fornecimento tem de constar o tipo de chapa suas dimensões.
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Materiais e ferramentas
São comumente empregados:
◦ Esquadro metálico de carpinteiro
◦ Linha de pedreiro
◦ Nível de bolha
◦ Nível de prumo
◦ Pregos (18x27 ou 17x27, 15x15)
◦ Serra circular de bancada com coifa de proteção para o disco
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Sistema de formas - Desmoldante
◦ Propriedades:
◦ Forma uma fina camada entre o concreto e a forma, impedindo a
aderência entre eles;
◦ É altamente concentrado, daí resultando em alto rendimento;
◦ Diminui o trabalho de limpeza e ao mesmo tempo conserva a madeira;
◦ Não mancha o concreto.
◦ Campos de aplicação: para todas as formas, tanto de madeira bruta
como de compensado resinado.
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Sistema de formas – Confecção da forma
Condições para o início dos serviços:
◦ Os projetos de arquitetura e estrutura devem estar concluídos e
preferivelmente existir um projeto de formas.
◦ O material tem que estar disponível.
◦ A central de carpintaria precisa estar coberta, montada e equipada, de
acordo com a NR 18.
◦ É importante que esteja definida a espessura da chapa de compensado
e seu acabamento.
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Sistema de formas – Confecção da forma
Execução dos serviços:
◦ Os painéis necessitam ser executados considerando a limitação do seu
tamanho e peso, de forma a facilitar a sua montagem, transporte e
desforma.
◦ Recomenda-se que as superfícies de corte sejam planas e lisas, sem
apresentar serrilhas.
◦ Também é conveniente, na ocasião, identificar os painéis com uma
numeração ou código para facilitar sua montagem.
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Sistema de formas – Confecção da forma
Execução dos serviços:
◦ Eventuais furos nos painéis têm de ser executados sempre a partir da
face interna da forma no sentido da face externa, com broca de aço
rápido para madeira.
◦ A marcação das posições do cimbramento (garfos simples, com mão-
francesa, escoramento) nas formas facilita o processo de montagem.
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Sistema de formas – Confecção da forma
Organização e segurança:
É preciso manter a central de carpintaria constantemente limpa,
organizada e protegida com extintor de água pressurizada.
É necessário verificar sempre o funcionamento e conservação das
ferramentas e equipamentos.
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Sistema de formas
Devem ser tomadas as seguintes precauções para que a estrutura não seja
prejudicada tanto na resistência, quanto no aspecto exterior:
a) Antes do lançamento do concreto as formas devem ser limpas
internamente; para esse fim devem ser deixadas aberturas, denominadas
janelas, próximas ao fundo, nas formas de pilares, paredes e vigas estreitas
e profundas;
b) As formas devem ser molhadas até a saturação, para que não absorvam
água necessária à pega do cimento;
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Sistema de formas
c) Na execução de estruturas localizadas abaixo do nível do solo ou
contíguas a um paramento de terra, as formas verticais (pilar parede,
pilares) podem ser dispensadas desde que, pela consistência do terreno,
não haja probabilidade de desmoronamentos; em caso contrário, devem
ser feitos revestimentos de tijolos ou de concreto magro;
d) Quando se deseja evitar a ligação de muros ou pilares a construir, com
outros já existentes, a face de contato deverá ser recoberta com isopor,
papel, graxa, feltro, ou simplesmente com pintura a cal;
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Sistema de formas
e) A retirada das formas deve obedecer sempre a ordem e aos prazos
mínimos indicados em projeto.
Exemplo:
7 dias – 100% escorado
14 dias – 60% escorado
21 dias – 20% escorado
28 dias – sem escoramento
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Sistema de formas
Denominações usuais: As denominações dadas às diversas peças que
compõem as formas e seu escoramento são muito variadas e dependem,
em geral, dos mestres e carpinteiros.
Painéis – Superfícies planas, de dimensões variadas, formadas de tábuas
ou por placas de madeira compensada, ligadas, geralmente, por sarrafos.
Os painéis formam os pisos das lajes e as faces das vigas, pilares, paredes e
fundações.
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Sistema de formas
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Sistema de formas
Travessas – Peças de ligação das tábuas dos painéis de vigas, pilares, paredes e
fundações. Como medida de economia; são elas em geral, utilizadas como
elementos das gravatas, podendo ser pregadas de deitadas ou de cutelo
(aprumadas, de espelho).
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Sistema de formas
Travessões – Peças de suporte empregados somente nos escoramentos dos
painéis das lajes.
Guias – Peças de suporte dos travessões; trabalham como vigas contínuas
apoiando-se sobre os pés-direitos. São feitas, em geral, de caibros. As tábuas de
2,50 x 30,00 cm podem também ser usadas como guias, trabalhando de cutelo,
isto é, na direção da maior resistência. Nesse caso, os travessões são suprimidos.
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Sistema de formas
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Sistema de formas
Travessas de apoio – Peças fixadas sobre as travessas verticais das faces da
viga, destinadas a servir de apoio para as extremidades dos painéis das
lajes e das respectivas peças de suporte (travessões e guias).
Cantoneiras (chanfrados) – Pequenas peças triangulares destinadas a
evitar as quinas vivas dos pilares, vigas, etc.
Gravatas – Peças que ligam os painéis das formas dos pilares, colunas e
vigas, destinadas a reforçar essas formas, para que resistam aos esforços
que nelas atuam na ocasião do lançamento do concreto.
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Sistema de formas
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Sistema de formas
Montantes – Peças destinadas a reforçar as gravatas dos pilares, feitas em
geral de caibros que reforçam ao mesmo tempo as várias gravatas.
Os montantes colocados em faces opostas de pilares, paredes e fundações
são ligados entre si por ferros redondos ou por tirantes.
Escoras (mão-francesas) – Peças inclinadas, trabalhando à compressão,
empregadas frequentemente para impedir o deslocamento dos painéis
laterais das formas de vigas, escadas, blocos de fundações, etc.
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Sistema de formas
Pés-direitos – Suportes das formas das lajes. Feitas usualmente de caibros
de pinho ou de peroba ou de tora bruta de madeira. Também podem ser
metálicos.
Pontaletes – Suportes das formas das vigas. Pode ser de madeira ou
metálico.
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Sistema de formas
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Sistema de formas
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Sistema de formas
Chapuzes – Pequenas peças feitas de sarrafos de 15 a 20 cm de
comprimento, geralmente empregadas como suporte e reforço de
pregação das peças de escoramento, ou como apoio dos extremos das
escoras.
Talas – Peças idênticas aos chapuzes, destinadas à ligação e à emenda das
peças de escoramento, são em geral, empregadas nas emendas de pés-
direitos e pontaletes e na ligação dessas peças com as guias e travessas.
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Sistema de formas
Cunhas – Peças prismáticas, geralmente usadas aos pares, com a dupla
finalidade de forçar o contado íntimo entre os escoramentos e as formas,,
e facilitar, posteriormente, a retirada desses elementos.
Calços – Peças de madeira sobre os quais se apoiam os pontaletes e pés-
direitos, por intermédio das cunhas; são geralmente feitas de pedaços de
tábuas de aproximadamente 30 cm de lado.
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Sistema de formas
Espaçadores – Pequenas peças feitas de sarrafos ou caibros, empregados
nas formas de paredes e fundações e vigas, para manter a distância interna
entre os painéis;
Janelas - Aberturas localizadas na base das formas dos pilares e paredes ou
junto ao fundo das vigas de grande altura, destinadas a facilitar a limpeza
imediatamente antes do lançamento do concreto.
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Sistema de formas
Travamento - Ligação transversal das peças de escoramento que
trabalham à flambagem (carga de topo), destinada a subdividir o
comprimento e aumentar a resistência das formas (em pilares com mais
de 3,0 m).
Contraventamento - Ligação destinada a evitar qualquer deslocamento
das formas assegurando a indeformabilidade do conjunto. Consiste na
ligação das formas entre si, por meio de sarrafos e caibros, formando
triângulos.
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Sistema de formas
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Sistema de formas
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Sistema de formas
Em alguns casos, para assegurar a indeformabilidade das formas, torna-se
necessário ligar entre si as faces opostas das formas, empregando-se para
esse fim, os ferros redondos e os arames.
O ferro redondo pode também ser empregado como reforço das formas de
pilares, paredes, vigas de grande altura e fundações sob a forma de
tirantes, envolvidos em tubos plásticos (espaguete), às vezes com as
extremidades rosqueadas, munidas de porcas e arruelas permitindo o
aperto rápido.
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Sistema de formas
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Sistema de formas
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Sistema de formas – Escoras metálicas
Possibilita maior produtividade nos serviços, com reaproveitamento total,
sem desperdício.
As peças são de fácil manuseio, proporcionando rapidez na montagem e
desmontagem, com regulagem para o nivelamento preciso dos fundos de
vigas e lajes.
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Sistema de formas
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Sistema de formas
Antes do início da concretagem, o sistema de formas deve atender aos
seguintes requisitos:
◦ Limpeza
◦ Estanqueidade
◦ Rigidez
◦ Nivelamento
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Redes embutidas
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Retirada das formas
Para efetuar a retirada das formas, é necessário que o concreto dos pilares,
das vigas e das lajes estejam curados, liberados para a desforma, segundo
recomendações das normas técnicas.
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Retirada das formas
Esses prazos podem ser reduzidos quando, a critério do engenheiro da
obra, forem adotados concretos com cimento de alta resistência inicial ou
usados aditivos aceleradores de pega.
Deve-se retirar os painéis, desprendendo-os, nunca usando alavancas (pés-
de-cabra) entre o concreto endurecido e as formas.
Deve-se manter as reescoras das vigas ou lajes, se necessário, nos locais
recomendados pelo projetista.
A desforma deve seguir o sentido adequado, dependendo das solicitações
atuantes nos elementos estruturais.
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Sistema de formas
Principais problemas relacionados aos sistemas de formas.
Falta de rigidez
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Sistema de formas
Principais problemas relacionados aos sistemas de formas.
Falta de nivelamento
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Sistema de formas
Principais problemas relacionados aos sistemas de formas.
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Falta de desmoldante ou
retirada incorreta das
formas.
Armadura para concreto
A associação do aço com o concreto se tornou possível graças aos
seguintes fatores:
◦ À boa aderência entre ambos os materiais;
◦ À quase igualdade dos respectivos coeficientes de dilatação térmica;
◦ À proteção do aço contra a corrosão, quando convenientementeenvolvido pelo concreto.
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Armadura para concreto
As barras e fios de aço destinados à armadura do concreto armado deve
satisfazer as seguintes condições gerais:
a) Apresentar suficiente homogeneidade quanto às características
geométricas;
b) Apresentar-se isentos de defeitos prejudiciais, tais como bolhas,
fissuras, esfoliações e corrosão.
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Condições para o início dos serviços
Os materiais e equipamentos devem estar disponíveis, bem como o
projeto estrutural definido e aprovado para uso.
Os vergalhões precisam ter seus ensaios de tração e dobramento já
aprovados.
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Execução dos serviços
Organização geral
Uma simples camada de ferrugem não causará dano, porém a quantidade
de ferrugem que possa se desprender necessita ser retirada.
Têm de ser examinadas as barras antes de serem amarradas e é preciso
certificar-se de que não tenham aderidas tinta, graxa, ferrugem solta,
lama ou argamassa.
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Armadura para concreto
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Corte da armadura
Serão cortados os fios e as barras de aço seguindo às orientações e
dimensões definidas no projeto estrutural.
É preciso atentar para os comprimentos nele definidos, para os traspasses
e para os arranques mínimos em vigas e pilares.
Na marcação para corte, é necessário usar trena de aço para medir o
comprimento das barras.
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Dobramento
O raio interno de uma curva ou de um gancho, a ser feito em uma barra
de aço, tem de equivaler a duas vezes o seu diâmetro, desde que não se
especifique diâmetro maior.
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Dobramento
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Dobramento
Na marcação para dobramento, as dimensões precisam ser bem
observadas para se obter um bom aproveitamento.
A primeira barra deve ser marcada de acordo com as dimensões dadas no
desenho e a seguir medida após o seu encurvamento.
As dimensões das demais barras têm de basear-se nas da primeira,
efetuando-se então as alterações necessárias. Recomenda-se no
encurvamento:
◦ Sempre efetuar as curvas, em barras de alta resistência, a frio.
◦ Apoiar a barra enquanto ela estiver sendo dobrada; caso contrário, as
curvas não se manterão em um plano.
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Dobramento
É preciso dobrar as pontas em “L” ou em forma de gancho sempre de
acordo com as orientações e dimensões de projeto.
É necessário atentar para o não-dobramento das barras em curva muito
acentuada, pois ela pode causar a quebra ou enfraquecimento da região
da dobra.
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Montagem da armadura de pilares e vigas
Atentar para o número de barras e sua bitola definidas no projeto.
Se a ferragem não estiver bem posicionada, a estrutura terá diminuída sua
resistência.
O concreto armado só funcionará bem se as barras de aço da armadura
trabalharem conjuntamente quando solicitadas por carregamento e
devidamente protegidas pelo cobrimento do concreto.
Após a fixação, é muito importante verificar se as armações não se
deslocaram antes ou durante a concretagem.
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Montagem da armadura de pilares e vigas
As armações podem, muitas vezes, ser montadas com antecipação (caso
de blocos de fundação, pilares etc.). Nesses casos, elas devem ser
armazenadas e transportadas cuidadosamente a fim de que não sofram
deformações.
Para armação de vigas rasas e peças semelhantes, as formas podem ser
completadas antes de a armação ser colocada. Para seções profundas, tais
com paredes, pode ser montado em primeiro lugar um lado da forma,
sustentando a fixação da armação e montando, por último, o lado restante
da forma.
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Montagem da armadura de pilares e vigas
Para colunas, é necessário fixar totalmente a armação antes de um dos
lados da forma ser montado.
O método convencional de amarração é feito com o uso de arame n° 18 de
ferro recozido.
A soldagem em barras da armadura, com o propósito de aumentar seu
comprimento, somente será executada por especialista e quando
determinada pelo engenheiro.
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Armadura para concreto
Para a garantia do cobrimento correto, devem ser fixados pequenos
afastadores (espaçadores ou distanciadores) ou calços com espessura igual
à do cobrimento recomendado para manter a armadura afastada das
formas.
Os calços podem ser fabricados de material plástico ou confeccionados na
própria obra. Neste caso, a argamassa para sua fixação consiste em uma
parte de cimento e duas de areia, tendo ainda de conter água suficiente
para que se obtenha uma pasta seca.
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Armadura para concreto
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Armadura para concreto
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Armadura para concreto
Usa-se em geral arame galvanizado para a amarração desses calços.
Não podem ser usadas pedras como calços.
Ao se fixarem calços em certo número de barras paralelas, não devem eles
ficar em linha reta ao longo de uma seção, pois isso poderia criar no
concreto uma faixa enfraquecida.
Banquetas (caranguejos) de aço sustentam usualmente a parte superior da
armação, precisando ser elas suficientemente resistentes para suportar o
tráfego dos operários.
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Armadura para concreto
Para concreto aparente, têm de ser envolvidos os ferros de amarração (que
atravessam as formas) por tubos plásticos de 6 mm a 8 mm de diâmetro,
que serão retirados logo após o endurecimento do concreto.
Dessa maneira, evita-se a formação de pontos de ferrugem na superfície
do concreto.
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Sequência de montagem
A sequência de montagem deve ser a seguinte:
◦ Posicionar duas barras de aço.
◦ Colocar todos os estribos, fixando somente os das extremidades.
◦ Posicionar as demais barras e amarrá-las aos estribos de extremidade.
◦ Depois de posicionar os demais estribos, conferir os espaçamentos e o
número de barras longitudinais e de estribos.
◦ Amarrar firmemente o conjunto de todos os pontos de contato.
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Sequência de montagem
A sequência de montagem deve ser a seguinte:
◦ É preciso colocar um estribo no topo dos arranques dos pilares e outro
na altura da laje, garantindo a posição das barras longitudinais.
◦ É recomendável colocar protetores plásticos nas pontas dos arranques.
◦ É necessário garantir sempre o acesso do vibrador em regiões com
congestionamento de ferragem, verificando a posição e a distância
entre as barras.
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Montagem da armadura da laje
Antesde iniciar a montagem da armadura de laje, é preciso posicionar e
fixar as caixinhas para passagem das instalações elétricas e hidráulicas.
Posicionar as barras da armadura principal.
Posicionar as barras da armadura secundária.
Amarrar os nós alternadamente, isto é, ferro sim, ferro não.
Posicionar as barras da armadura negativa, amarrando-as à armadura das
vigas
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Montagem da armadura da laje
Utilizar espaçadores em número médio de cinco peças por metro
quadrado de laje.
Havendo balanços ou pontos em que a armadura negativa é notoriamente
importante, deve-se ter atenção redobrada quanto ao uso de caranguejos
e calços.
Sempre que for preciso caminhar sobre a armação, têm de ser colocadas
firmemente, sobre elas, pranchas de madeira com pés de apoio na forma
(nunca na ferragem).
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Montagem da armadura da laje
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Limpeza final
Após o término do serviço de montagem, é necessário limpar as formas
de pilar, viga e laje, retirando as pontas de arame e outras sujeiras, por
meio de imã e/ou jato de água.
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Verificação
Não se poderá, em hipótese alguma, proceder à concretagem de qualquer 
parte da estrutura antes que toda a armação seja cuidadosamente 
verificada e aprovada pelo engenheiro da obra.
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Execução da concretagem
Nesta etapa, deve ser seguido o plano de concretagem da obra e devem
ser feitas inspeções antes, durante e depois da concretagem.
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Inspeção antes da concretagem
Os materiais empregados devem corresponder àqueles que foram
caracterizados e aprovados.
As condições de estocagem dos materiais no canteiro serão tais que não
permitam a sua contaminação pelo solo.
Para concretos fornecidos por centrais, permite-se adicionar água na obra
em quantidade não superior àquela necessária para corrigir até 2,5 cm no
abatimento do concreto.
O tempo decorrido entre a mistura do concreto e o fim do seu lançamento
não deve ser superior a 2h30, evitando que o concreto inicie sua pega
antes do final do lançamento.
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Inspeção durante a concretagem
O recebimento do concreto na obra deve ser feito em função dos
resultados dos ensaios realizados com o concreto fresco. Nesse caso, a
aceitação será feita com base no ensaio de abatimento.
Devem ser verificadas a consistência e a trabalhabilidade do concreto na
obra.
As operações de lançamento, adensamento e cura do concreto devem ser
executadas conforme as normas técnicas e de acordo com o plano de
concretagem.
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Inspeção depois da concretagem
O controle de resistência do concreto à compressão é obrigatório e deve
ser feito de acordo com as normas específicas.
Usualmente são moldados 6 corpos de prova, e são ensaiados 2 corpos-
de-prova aos 7 dias, 2 aos 14 dias e 2 aos 28 dias.
O concreto atenderá aos requisitos de resistência se, aos 28 dias,
apresentar resistência superior ao estabelecido em projeto.
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Ensaio de consistência
Devem ser realizados ensaios de consistência pelo abatimento do tronco
de cone, ou pelo espalhamento na mesa de Graff.
Neste ensaio, são feitas três camadas igualmente adensadas, cada uma
com 25 golpes.
O molde é retirado lentamente e mede-se a diferença entre a altura do
molde e a altura da massa de concreto depois de assentada.
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Ensaio de consistência
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Ensaios de resistência à compressão
Os resultados dos ensaios de resistência servem para a aceitação ou
rejeição dos lotes. A ABNT NBR 5738:2003 estabelece diretrizes para a
moldagem e ensaio dos corpos de prova.
A primeira camada deve ser atravessada em toda a sua espessura, quando
adensada com a haste, evitando-se golpear a base do molde. Os golpes
devem ser distribuídos uniformemente em toda a seção transversal do
molde.
Cada uma das camadas seguintes também deve ser adensada em toda sua
espessura, fazendo com que a haste penetre aproximadamente 20 mm na
camada anterior.
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Ensaios de resistência à compressão
Se a haste de adensamento criar vazios na massa de concreto, deve-se
bater levemente na face externa do molde, até o fechamento destes.
A última camada deve ser moldada com quantidade em excesso de
concreto, de forma que ao ser adensada complete todo o volume do
molde e seja possível proceder ao seu rasamento, eliminando o material
em excesso.
Em nenhum caso é aceito completar o volume do molde com concreto
após o adensamento da última camada.
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Ensaios de resistência à compressão
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Ensaios de resistência à compressão
Antes de ensaiar os corpos-de-prova, é imprescindível preparar suas bases,
de modo que se tornem superfícies planas e perpendiculares ao eixo
longitudinal do corpo-de-prova.
A preparação das bases dos corpos-de-prova cilíndricos, de forma a
adequá-las para a realização dos ensaios de compressão, deve ser feita da
seguinte forma:
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Ensaios de resistência à compressão
• Remate com pasta de cimento – Decorridas 6 h a 15 h do momento da
moldagem, passar uma escova de aço sobre o topo do corpo-de-prova e
rematá-lo com uma fina camada de pasta de cimento consistente, com
espessura menor ou igual a 3 mm.
• Retificação – Consiste na remoção, por meios mecânicos, de uma fina
camada de material do topo a ser preparado.
• Capeamento – Consiste no revestimento dos topos dos corpos-de-prova
com uma fina camada de material apropriado (enxofre).
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Capeamento dos corpos-de-prova
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Ensaios de resistência à compressão
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Ensaios de resistência à compressão
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Concretagem – Mistura do concreto
A mistura do concreto tem por fim estabelecer contato íntimo entre os
materiais componentes para se obter um recobrimento de pasta de
cimento sobre as partículas dos agregados, assim como uma mistura geral
de todos os materiais.
O principal requisito de uma mistura é a homogeneidade, a falta desta
acarreta um sensível decréscimo da resistência mecânica e da durabilidade
dos concretos; a mistura pode ser manual ou mecanizada.
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Concreto produzido manualmente
Fonte: https://www.loucosporengenharia.com.br/noticias/artigos/plano-de-concretagem/Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis
Concreto produzido com betoneira
Fonte: https://www.loucosporengenharia.com.br/noticias/artigos/plano-de-concretagem/
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Concreto usinado
Fonte: https://www.loucosporengenharia.com.br/noticias/artigos/plano-de-concretagem/
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Concretagem – Transporte do concreto
O concreto deve ser transportado do local do amassamento ou da bica de
descarga do caminhão betoneira até o local da concretagem num tempo
compatível com as condições de lançamento.
O meio utilizado para o transporte não deve acarretar desagregação dos
componentes do concreto ou perda sensível de água, pasta ou argamassa
por vazamento ou evaporação.
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Concretagem – Transporte do concreto
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Concretagem - Lançamento
O lançamento do concreto não deve ser realizado após o início da pega.
Concreto contaminado com solo ou outros materiais não deve ser lançado na
estrutura.
O concreto deve ser lançado o mais próximo de sua posição definitiva.
O lançamento também não deve ser feito em pontos concentrados, de forma
a evitar deformações excessivas do sistema de formas.
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Concretagem - Lançamento
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Concretagem - Lançamento
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Concretagem - Adensamento
O concreto deve ser adensado de modo que toda a armadura, além dos
componentes embutidos previstos no projeto, sejam adequadamente
envolvidos na massa de concreto.
Durante o adensamento devem ser tomados cuidados necessários para que
não se formem ninhos de concretagem ou haja a segregação dos materiais.
Deve-se evitar a vibração da armadura para que não se formem vazios ao
seu redor, com prejuízos na aderência.
O concreto é geralmente adensado com vibrador de imersão.
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Concretagem - Adensamento
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Concretagem – Juntas de concretagem
Devem ser tomadas as devidas precauções para garantir a suficiente
ligação do concreto já endurecido com o do novo trecho.
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Concretagem – Acabamento
Para obter uma superfície durável e uniforme de concreto, processos
adequados devem ser cuidadosamente seguidos.
Deve ser evitada a manipulação excessiva do concreto, como processos de
vibração muito demorados ou repetidos em um mesmo local, que provoca
a segregação do material e a migração do material fino e da água para a
superfície (exsudação), prejudicando a qualidade da superfície final com o
consequente aparecimento de efeitos indesejáveis.
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Após a concretagem
De acordo com a ABNT NBR 6118:2007, é imprescindível que o concreto
de cobrimento tenha uma qualidade satisfatória para assegurar que a
estrutura tenha a vida útil admitida em projeto.
Sabe-se também que um dos meios pelo qual a estrutura sofre
deterioração é através do transporte de agentes deletérios pelos poros do
concreto.
Dito isto, torna-se visível a importância do processo de cura do concreto
fresco, até que este atinja a resistência característica à compressão (fck).
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Após a concretagem
Portanto, enquanto o concreto não atingir endurecimento satisfatório,
este deve ser curado e protegido contra agentes prejudiciais para:
◦ Evitar a perda de água pela superfície exposta;
◦ Assegurar uma superfície com resistência adequada;
◦ Assegurar a formação de uma capa superficial durável.
A forma mais comum de cura é através da aspersão de água sobre o
concreto.
A cura também pode ser feita por processos químicos, com manta ou com
vapor de água.
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Cura do concreto
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Considerações finais
A correta execução da concretagem é essencial para garantir o bom
desempenho das estruturas de concreto.
A não observância das boas práticas resultam em graves manifestações
patológicas que podem comprometer a durabilidade e a vida útil da
estrutura.
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