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Scanned by CamScanner Scanned by CamScanner dēndriı 2 0 1 7 C uidados P aliativos M anuaı de O ncologia C linica do B rasiı M O C Scanned by CamScanner Fernando C otait M aıuf A ntonio C arlos B uzaid E D IT O R E S D A S ĚR IE M O C B ernard L obato P rado A ndréa M aıta F errian E D ıT O R E S 1 9 ediç ã o 2 0 1 7 C uidados P aliativos M anual de O ncoıogia C linica do B rasil M O C Scanned by CamScanner Scanned by CamScanner Ex- C linical F ellow of M edicaı O ncolog M em orial S loan- Kettering C ancer C enter. C entro de O ncologia do H ospital A ıbert E instein. D outor em U rologia pela F M U S P . P rogram a de R esidência de O ncologia do H ospitaı S írio L ibanês. M em bro T itular do Einstein. Ex- M em bro Integrante do C entro de O ncologia e C oordenador do M em bro do C om itê G estor do C entro de O ncologia do H ospital israelita A lbert C hefe de O ncologia C línica B P - A B eneficência P ortuguesa de S ã o P aulo . Fernando C otait M aıuf M elanom a ond S kin C ance T he U niversity of Texas, M D A nderson C ancer C enter. U niversity of Texas, M D A n derson C ancer C enter. Ex- M edical D irector of the D epartm ent of M elanom a/S arcom a M edical O ncoıog» M elanom a S ection, T he O ncołog» Yale U niversity S chool of M edicine . Ex- A ssociate professor of M edicine, Ex- A ssistant P rofessor of M edicine, D e p a rtm e n t o f M edicine, S e ctio n of M edicaı Ex- C linical F ellow oi M edical O ncology and H em atoıog» A rizona C ancer C enter. E instein. Ex- D iretor G eral do C entro de O ncoıogia do H ospital S irio- Libanês. M em bro do C om itê G estor do C entro de O ncoıo8 ia do H ospital Israelita A lbert D iretor G eral de O ncologia da B P - A B eneficência P ortuguesa de S ã o P aulo . A ntonio C arlos B uzaid E D IT O R E S D A S ÉR IE M O C O ncoıogia C línica do H ospital israelita A lbert E instein. O ncológicos do H ospital Israelita A lbert E instein. preceptor R esidência de do H ospitaı Israelita A lbert E instein. M édico E quipe de C uidados paliativos O ncoıogista C linico do C entro de O ncologia e H em atologia Fam ilia D ayan- D aycoval B ernard L obato P rado Paliativos da B eneficência P ortuguesa de S ã o pauıo. atuaç ã o em C uidados P aliativos. M édica C oordenadora da equipe de C uidados O ncologista C línica da B P - A B eneficência P ortuguesa de S ã o paulo com área de Scanned by CamScanner Scanned by CamScanner . e 8 L - ' O ncológico A ntô nio E rm ĺ rio de M oraes da B eneficência portuguesa de sã o P auıo. e C uidados P aıiativos. Im plem entou o S erviç o de psicoıogia H ospitaıar do C entro Psicóıoga da clínica P sicoıogia S aúde & V ida. Form aç ã o em psicologia H ospitaıar Thatiany A lline B arbosa S antana Sociedade B rasileira para o estudo da dor (S B E D ) no biênio 2 0 1 5 - 20 1 6 . do H ospital Israelita A ıbert E instein. Secretária do C om itê de dor no idoso da oncoldgico do C entro de O ncologia e H em atologia F am H ia D ayan - D aycovaı áreas de C uidados P aliativos e O ncogeriatria C línica de S uporte ao paciente em C uidados P aliativos pela A sociacion P ollium L atinoam erica . Responsáveı peıas M édica G eriatra pela U niversidade F ederal de S ã o P auıo (U N ıF ES P ). Especiaıizaç ã o Polianna M ara R odrigues de S ouza O ncologia. oncoıogista clinico do H ospital ısraeıita A ı bert E instein e do C entro P auıista de pedro H enrique Z avarize de M oraes psicanálise : Clinica e pesquisa pela U E R J . Einstein . Especialista em psicoıogia H ospitaıar peıa U F M U S P . M estre em psicóıogo do centro de O n cologia e H em ato ıogia do H ospi tal ısraeıita A ıbert M arcus V inicius R ezende F agund es N etto São P aulo. ısraeıita A ıbert E instein. M em bro da cıinica M edicina N elson F aidiga de V inhedo,A nestesioıog ista E speciaıist a em M edicina ın tervencionista da D or do H ospital Karina R odrigues R om anini S ubi A . c. cam argo) e em psicologia H o spitaıar ( H C F M U S P ).Beneficência portug uesa de sã o pau ıo . Especiaıista e m P sico - o ncoıogia (H ospitalpsicóloga clinica da E quipe de cuidados P aliativos e O ncologia da B P - A da M uıher E x - Residente de o ncoıogia cı inica peıa P ontificia U niversidade catóıica oncoıogista cıfnica no H ospitaı p éroıa B ying ton - C entro de R eferência da saúde do H ospital A lbert E in stein .H ospi taı A lbert E instein. C oordenad ora da pó s grad uaç ã o em C uid ados P aıiativos G efiatra, re sp o n sáv e ı p e lo s e rv iç o d e C u i d a d o s P a ıia tiv o s e S u p o rte a o P a c ie n te d o Scanned by CamScanner Scanned by CamScanner Scanned by CamScanner Scanned by CamScanner Scanned by CamScanner 15 . A spectos ıegais em cuidados paliativos, 10 6 14 . Luto, 9 7 13 . Sedaç Io paliativa, 8 9 12 . C uidados ao paciente em fase final de vida, 7 9 1 1 . Fadiga, 7 4 10 . A norexia e caquexia, 6 6 9 . A nsiedade e depressã o, 5 9 8 . D eıirium , 5 1 7 . Constipaç ä o e diarreia, 4 6 6 . 0 bstruç ã o intestinaı m aligna, 4 1 5 . N áusea e vô m ito, 3 7 4 . D ispneia, 2 9 3 . D or oncológica, 1 6 2 . Indicaç õ es para avaıiaç ã o em cuidados paliativos, 8 1 . C onceitos e principios, 2 Scanned by CamScanner Scanned by CamScanner 2 C U ıD A D O S PA L IA T IV O S intensam ente a partir dos anos 2 0 0 0 . a form aç ã o de serviç os em grandes centros hospitalar es, e a u m e n to u brasil, a pratica do cuidado paliativo teve inicio na decada de 1 9 8 0 . co m desse m odelo de assistência [N at R ev C lin O ncol 1 3 1 5 9 , 2 0 ı6]. No oncológicos nos últim os m eses de vida, re c o n hecendo a im port â ncia políticas para o alivio da dor e cuidados do tipo hospice aos pa cientes o C om itê de C â ncer da O rganizaç ã o M undial de S aúde (O M S ) definiu as serviç o em seu hospital. posteriorm ente, desde o final dos anos 1 9 8 0 , M ount cunhou o term o " c u idados paliativos " para rotular esse tipo de dos sintom as [B M J 3 3 1 2 3 8 , 2 0 0 5 ]. N a década de 1 9 7 0 , o D r. Balfour que incluiu as dim ensõ es física, e m o c ionaı, s o c ial e espirituaı no m anejo Saunders foi responsável pela introduç ã o do conceito de " dor totaı " , que difundiu a filosofia dos cuidados paliativos peıo m undo. C iceıy fundou o S t. Ctlristopher ' s H ospice, instituiç ã o assistencial de referência, aprim orar o cuidado do sofrim ento desses pacientes. Em 1 9 6 7 ela enferm eira e assistente sociaı, c u rs o u M edicina m otivada por querer m ovim ento foi D am e C ícely S aunders, que, a ıém da sua form aç ã o com o paciente nessas condiç õ es [B M J 3 2 4 9 0 5 , 2 0 0 2 ]. A responsável por esse foi estabeıecido em resposta à m á qualidade do cuidado prestado ao pacientes com doenç as am eaç adoras à vida e em term inalidade. Eıe no R eino U nido, q u e s e re fere à nova prática do cuidado integraı aos U niversity P res 1 9 9 8 ] . Em 1 9 6 0 surgiu o M ovim ento H ospice M oderno, Saunders, C . O xford T extbook of Palıiative M edicine. O xford : O xĮord R . H ospice C are principles ond practice. N ew Y ork: S pringer, 1 9 8 3 dedicado ao paciente com câ ncer avanç ado data do século X IX [H iılier, caráter religioso (cristã o ou protestante) . O prim eiro registro de hospital adquiriram características assistenciais e hospitalares, s e m perder seu esses ıocais, denom inados hospíces, foram se desenvolvendo e espirituaı, p o is n ão havia m uita ciência a oferecer. A o longo do tempo, cuidado ao enferm o até a m orte, c o m ênfase especial no bem - estar necessitavam de alim entaç ã o e abrigo quanto os doentes. Faziam o peıos peregrinos e viajante s, que atendiam tanto aqueıes que Europa, o n de existiam locais situados ao longo das rotas m ais percorridas O prim eiro relato a respeito de c uidados paıiativos vem do sécuıo ıv, n a H IS T Ó R IA A ndréa M atta F errian e A ndré F ilipe J unqueira dos S antos conceitos e princip ios ー コ Scanned by CamScanner C onceitos e principios 3 (Figura 2 ) [S upport C ore C ancer 3 6 5 9 2 0 1 3 ] · o hospice é parte do m odelo de atendim e nto de cuidados paliativos vida, geralm ente nas últim as sem anas a m eses de vida. D essa m ane ira, quando nã o há m ais benefício de tratam ento curativo ou prolongador da m antenha o m aior grau possível de conforto e co nsciência. É introduzido fase final de vida e controlar ao m áxim o os sintom as para que o paciente doenç a lim itante à vida. seus princípios sã o prover paz e dignidade na e espiritual a pacientes e fam iliares que estejam lidando com um a de saúde e voluntários cujo objetivo é prover suporte m édico, psicoıógico H ospice é um m odelo de cuidado de fim de vida ofertado por profissionais H ospice end of lite. Santa M onica : R and C orp, 2 0 0 3 . Traduzido e adaptado de Lynn, J . Living w ell at the 7 Tem po L uto śi 3 0 H ospice ıim itante oncológica de doenç a D iagnóstico paliativo em oncologia Figura 1 . M odelo tem poral para integraç ã o de cuidado trajetória da doenç a (Figura 1 ) [j Pain S ym ptom M onoge 2 4 9 1 , 2 0 0 2 ] · beneficios ocorrem ao diagnóstico e m uito antes do · e s tágios finais da sua introduç ã o, a s e v idências m ais atuais indicam ', que os m eıhores espirituais. A pesar de nã o haver lim ite de tem po e prognóstico para tratar precocem ente a dor e outros probıem as físicos, psicossociais e à vida, a tra vés da prevenç ã o e alivio do sofrim ento, a o identificar e pacientes e fam iliares que estejam lidando com um a doenç a am eaç adora cuidado paliativo é um a abordagem que prom ove a qualidade de vida de C uidado P aıiativo C O N C E ıT O S Scanned by CamScanner Scanned by CamScanner Scanned by CamScanner 6 C U ı D A D O S pA LIA TıV O S educaç ã o sobre a doenç a do paciente. por esses m otivos, devem - se em ocional, n e c e ssitando de um a com binaç ã o de aconselham ento e O s fam iliares e cuidadores tam bém apresentam sofrim ento fisico e funcional. Esses sintom as requerem avaliaç ã o e m anejo individualizados. espirituais e financeiras, o s quais determ inam im portante decılnio sintom as fisicos e psicossociais devastadores, a lém de preocupaç õ es N ota. O s pacientes com câ ncer avanç ado frequentem ente desenvolvem A daptado de j C ıin O ncoı 2 8 4 0 1 3 , 2 0 1 0 . D epressä o 3 - 7 7 D elir fum 6 - 9 3 D ispneia 1 0 - 7 0 Fadiga 3 2 - 9 0 D or 3 5 - 9 6 A norexia 3 0 - 9 2 S intom as F requência (% ) com doenç a oncoıógica avanç ada Tabeıa 1 . Frequência de sintom as em pacientes sem pre que possfvel, deve haver cuidado m uıtiprofıssional. pacientes e fam iıiares é im prescindiitel a boa com unicaç ã o entre os profıssionais, com m edidas que prolonguem a vida deve ser iniciado o m ais precocem ente possiveı, juntam ente paciente viva tã o ativam ente quanto possiveı a m orte um processo naturaı, o ferecendo suporte para que o nã o aceıera nem adia a m orte, m a s a firm a a vida e considera M anage 2 4 9 1 , 2 0 ; 0 21 os principais principios dos cuidados paliativos sã o U P ain sym ptom prom oç ã o da qualidade de vida do paciente e da fam Ħia. sofrim ento espiritual ou existencial incluindo cuidados e apoio adequado para os fam iıiares e o depressã o, p e rda da autonom ia, s o lidão, m e do da m orte) reconhecim ento e m anejo de sintom as psicossociais (ansiedade (Tabela 1 ) que devem ser investigados e tratados reconhecim ento e alfvio da dor e outros sintom as fisicos M anage 2 4 9 1 , 2 0 0 2 1 O s principais objetivos dos cuidados p aıiativos sã o U P ain S ym ptorn P R ıN C Í P ıO S Scanned by CamScanner Scanned by CamScanner 8 C U ıD A D O S pA LIA T IV O S necessidades da unidade paciente/fam ĺ lia, e ste n dendo- se além dos aspectos particuıares que perm item um a análise m ais abrangent e das adequado para o paciente e seus fam iliares. Seu conteúdo possu i equipe interdisciplinar na elaboraç ã o de um pıano de cuidad o U m a avaliaç ã o bem - feita em cuidados paliativos facilita a atuaç ã o A V A L IA ÇÃ O E M C U ıD A D O S pA L IA T IV O S O ncol 1 3 : 1 5 9 , 2 0 161 . e organizaç õ es governam entais e nã o governam entais [N at R ev C lin em C P deve ser prioridade de entidades m édicas, gestores de saúde e um esforç o para integraç ã o e realizaç ã o de avaıiaç õ es m ais precoces todo, principalm ente em países em desenvolvim ento, c o m o o B ra sil, despeito disso, a o ferta de C P está aquém do necessário no m undo dos recursos em saúde 【j N atl C om pr C anc N etw 1 2 1 7 6 3 , 2 0 1 4 ]. A globaı (S G ) dos indivíduos, a ıém de perm itir um uso m ais sustentável oncológico e seus fam iliares, podendo inclusive im pactar na sobrevida no entendim ento prognóstico, prom ove a qualidade de vida do paciente determ ina m elhora nos níveis de sintom as físicos e em ocionais, a u x iıia C P de m odo precoce e concom itante ao tratam ento oncológico usuaı com elevado níveı de evidência, que reveıaram que a introduç ã o de de um nıĵ m ero crescente de estudos random izados e controıados, ı4 1 3 3 5 , 2 0 0 3 ]. Essa recom endaç ã o m ais atual resuıta da pubıicaç ã o a trajetória da doenç a oncológica [j C lin O ncol 3 5 9 6 , 2 0 ı 7 A nn O ncol integraç ã o cada vez m ais precoce de C P ou cuidado de suporte durante oncologia cıĺnica, e n t re o u t ra s e n tidades no m undo todo, favorecem a sociedade europeia (E uropean S ociety of M edical O ncology - E S M O ) de am ericana (A m erican S ociety of C linical O ncology - A S C O ) quanto a 2 0 0 2 ]. Em congruência com a recom endaç ä o da O M S , ta n to a s o c iedade com o quim ioterapia e rad ioterapia 【】 P ain S ym ptom M anage 2 4 9 ı, concom itante a tratam entos curativos e/ou m odificadores de doenç a doenç as am eaç adoras à vida, c o m o o c âncer, bem com o de m aneira introduç ã o desse tipo de cuidado em qualque r m om ento do curso de cuidado de fim de vida, para um a definiç ã o m ais am pla, que inclui a paıiativo (C p), o q u a l era anteriorm ente qu ase sinô nim o de hospice e M undial de S aúde (O M S ) m odificou, desde 2 0 0 2 , o c o n c e ito de cuidado C om o explicado detaıhadam e nte no capítulo iniciaı, a O rganizaç ã o C O N S ID E R A Ç Ō E S G E R A IS B ernard Lobato P rado e C arolina M orais T suchida em cuidad os pa ıiativos ındica ç õ es pa ra ava ıia ç ä o 4 Scanned by CamScanner Scanned by CamScanner 10 C U ID A D O S PA LIA T ıV O S Solicitaç ã o de · C P peıo paciente e/ ou fam iıiares tom ada de decisã o Preocupaç ã o do paciente e/ ou fam iliares em reıaç ã o ao curso da doenç a e à efusõ es m alignas) m eníngea, hipercalcem ia persistente, delirium , c o m p re s s ã o m e dular, c a q u e x ia , Expectativa de vida < 1 2 m eses (p. E x . M e tástases cerebrais, c a rc in o m a to se D eclínio no índice de desem penho ( E C O G ) D oenç a oncoıógica m etastática avanç ada, c irro s e a v a n ç a da) Presenç a de com orbidades severas (p. E x . D pO C , I C C , dem ência, A ids, I R C Sintom as físicos ou em ocionais nã o controlados Q uadro 2 . ındicadores cıínicos doN C C N para avaliaç ã o am pla em C P quadros 2 e 3 , a baixo, foram traduzidas e adaptadas dessa referência. Care. disponivel em < w w w . n e e n . o r g> acessado em 1 3 /n /2 0 1q . O s N etw ork tD ans, M . e t al. N C C N G uidelines V ersion 2 . 2 0 1 2 . Palliative especīħcam ente o guideline do N ational C om prehensive C ancer vários guide/ines da ıiteratura oncológica sobre esse assunto, m a is e critérios apresentados neste capitulo se fundam entam em um dos 2 0ı6 N at R ev C fin O nco/ ı3 1 5 9 2 0 ı6 ]. Por conta disso, a s indicaç õ es em C p e para o referenciam ento especializado [O ncologist 2 1 8 9 5 , consenso universal na literatura sobre os indicadores para avaliaç ã o perm anente atividade científica e de pesquisa . A inda nã o há um novo na m aioria dos países, o qual está em constante evoluç ã o com N ota. C uidado paliativo oncológico é um cam po reıativam ente percepç ã o sobre a doenç a oncoıóg ica. cuıturais que possam influe nciar no cuidado ou interferir na do estresse em od onaı e espirituaı ; e identificaç ã o de fatores que estejam de acordo com esses aspectos avaliaç ã o e m anejo fam ília em relaç ã o ao tratam ento, de m odo a traç ar prioridades avaliaç ã o dos objetivos, v a lores e expectativas do paciente e sua avaıiaç ã o e m anejo d os sintom as físicos m ais frequentes considerando a história natural da doenç a e seu prognóstico esclarecim ento dos ri scos e beneficios do tratam ento oncológico fam ilia, in cıuindo m inim am ent e os seguintes pontos : avaliaç ã o e e m anejo clínico d as necessidades em C P do paciente e sua com petências básicas em C realize u m a avaliaç ã o am pıa recom endam os q ue o próprio oncol ogista, s e t re in a do nas am pıa em C p N a presenç a de um a ou m ais dessas condiç õ es, condiç õ es ou fa tores (Q uadro 2 ) que indiquem um a avaıiaç ã o paciente inter nado, o o n c o lo8 ista deve ra strear a presenç a de R ecom endaç ã o . A ca da consuıta am bulator ial ou visita a um ındicaç õ es para avaıiaç ã o em C P Scanned by CamScanner Indicaç õ es para avaliaç ã o em cu idados paıiativos 1 1 1 Perdas nã o resolvidas ou m últipıas perdas prévias Preocupaç õ es com o cuidado de dependentes Relaç õ es fam iıiares de dependência severa D iscordâ ncias dentro da fam Ħia C : R elacionados a fatores de risco para luto antecipado A cesso lim itado à assistência em saúde Lim itaç õ es financeiras Suporte social inadequado Lim itaç õ es sociais do paciente e/ou fam H ia B R eıacionados às condiç õ es sociais Soıidtaç ã o de abreviaç ã o da vida Sofrim ento psicossociaı e/ou espiritual severos com unicaç ã o D ificuldades na com preensã o dos objetivos do cuidado e/ ou barreiras de D ifıculdades no estabelecim ento de diretivas antecipadas de vontade O pçõ es lim itadas de tratam ento oncológico D eclínio funcionaı rápido e progressivo D istúrbio cognitivo grave e/ou com orbidades severas Internaç õ es com plicadas em U T ı e/ ou internaç õ es prolongadas visitas frequentes à emergência e/ ou adm issõ es hospitalares frequentes R isco aıto para controle inadequado da dor G rande volum e de sintom as ou sintom as resistentes ao m anejo inicial A R eıacionados ao paciente à equipe especialista em C P quadro 3 . C ritérios do N C C N para referenciam ento condiç õ es sociais e situaç õ es de risco para luto anteci pado . elem entos relacionados às ca ra cterísticas do paciente, a s suporte e pali ativo . O s critérios para referenciam ento envoıvem um profıssional e/ ou equipe m ultidiscipıinar de cuidados de ıistados (Q uadro 3 ), re c o m e n dam os o referenciam ento a R ecom endaç ã o . N a presenç a de um ou m ais dos critérios C ritérios para referenciam ento ao especialista em C P Scanned by CamScanner 12 C U ID A D O S PA LIA T IV O S do trato gastrintestinal nã o colorretal incuráveis. Foram random izados de C P em até 8 sem anas do diagnóstico de câ ncer de puımio ou câ ncer Por fim , m a is recentem ente, n o v o e s t u do avaıiou a integraç ã o precoce ao grupo tardio (6 3 versus 4 8 % p- 0 , 0 3 8 ) 【j C lrn O nco/ 3 3 ı4 3 8 , 2 0ı5 ] · dos pacientes que foram subm etidos a cp precoce quando com parados ter atingido a m aioria de seus desfechos, e v idenciou um aum ento na S G oncológico- padrã o . O referido estudo (E N A B LE Iıl), a despeito de nã o tardio (3 m eses do recrutam ento), a m bos em concom itâ ncia a cuidado 6 - 2 4 m eses, para receberem C p precoce (1 - 2 m eses do recrutam ento) ou avanç ado, re c idivado ou em progressã o, c o m e x pectativa de vida de B akitas et a/. Random izaram 2 0 7 pacientes com diagnóstico de câ ncer de C P diferente do tradicional em um a popuıaç ã o rural am ericana, P < 0 , 0 0 0 1 ) [Lancet 3 8 3 1 T 2 ı, 2 0 ı 4 ]. Em 2 0 1 5 , u tilizando um m odelo Peıo questionário F A M C A R E - P 1 6 (+ 3 , 7 0 [8 , 5 8 ] versus - 2 , 4 2 [8 , 3 3 ] [13 , 9 3 ]; p- 0 , 0 5 aıém de satisfaç ã o com o cuidado recebido m ensurado sintom as m ensurada pela escala de E S A S (- 1 , 3 4 [1 5 , 9 8 ] versus + 3 , 23 e Q U A L - E (+ 3 , 0 4 [8 , 3 3 ] versus - 0 , 5 1 [7 , 6 2 ] p- 0 , 0 0 3 ); controle de pelas escalas FA C IT - S P (+ 2 , 4 6 [1 5 , 4 7 ] versus - 3 , 9 5 [14 , 2 1 ] ; p- 0 , 0 0 6 ) recebeu C P nos seguintes desfechos : qualidade de vida, e sta m e n s u ra da houve diferenç a estatisticam ente significativa favorecendo o grupo que recebido e qualidade do cuidado . N a análise de 4 m eses de seguim ento, desfechos em qualidade de vida, sintom as, s a tisfaç ã o com o cuidado estim ativa de vida entre 6 - 2 4 m eses, E C O G O - 2 , te n do sido avaliados m etastático ou localm ente avanç ado de m au prognóstico. c o m usuaı. Foram incluídos pacientes com diagnóstico de qualquer câ ncer precoce concom itante a cuidado oncológico usual ou cuidado oncológico à random izaç ã o em c/uster para que 4 6 1 pacientes recebessem C p Lancet. N esse estudo, 2 4 clínicas oncológicas foram subm etidas porém com critérios de inclusã o diferentes, foi publicado na revista Engl ] M ed 3 6 3 T 3 3 , 2 0 1 0 ]. E m 2 0 1 4 , e st u do canadense sem eıhante, som ente cuidado oncológico usual (1 1 , 6 v e rsu s 8 , 9 m eses ; p- 0 , 0 2 ) [N precoce apresentou sobrevida m ediana superior àqueıe que recebeu com parado ao grupo con trole (3 3 versus 5 4 % , p- 0 , 0 5 ), o grupo de C p terem recebido m enos tratam entos agressivos no fim da vida quando grupo controle (16 versus 3 8 % P - 0 , 0 1 ). A lém disso, a despeito de bem com o m enores níveis de sintom as depressivos em reıaç ã o ao m ensurada peıa escala F A C T し (m ediana de 9 8 versus 9 1 , 5 p - 0 , 0 3 ), precoce apresentou m elhora significativa em quaıidade de vida, e s ta oncológico usual co m binado a C P precoce . O grupo que recebeu C p em até 8 sem anas do di agnóstico, C P usual (braç o controle) ou cuidado pulm ã o nã o pequ enas células m etastático, E C O G O - 2 ı p a ra re c e b e re m , em 2 0 1 o, ra n dom izou 1 5 0 pac ientes com diágnóstico de câ ncer de cuidado para pacie ntes e seus fam iliares. O prim eiro estudo, publicado uıtim os 6 anos e q ue evidenciaram os vários benefícios desse tipo de de estudos random izados, c o m n fvel de evidência ıA , p u blicados nos trajetória da doenç a oncológica advém de um crescente nů m ero cada vez m ais p recoce de cuidados de suporte e paıiativos ao longo N ota. com o exposto an teriorm ente, a re c o m e n daç ã o para integraç ä o Scanned by CamScanner Indicaç õ es para avaliaç ã o em cuidados paliativos 1 3 [P Los O ne 10 : e0 1 3 2 0 7 3 , 2 0 1 5 ] · 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 possfvel M eıhor sono pior sono posslveı pior faıta de ar possĺveı de m aı- e s tar pior sensaç ã o possivel pior apetite possĺveı pior sonoıência possĺvel P ior ansiedade Possíveı P ior depressã o (enjoo) possĺveı pior náusea possĺveı (fraqueza) pior cansaç o 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Sem falta de ar 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 bem - e s tar sensaç ã o de M elhor 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 M eıhor apetite 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 sem sonoıência 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 Sem ansiedade 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 Sem depressã o (enjoo» 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 sem náusea J +PÈĮ ? (fraqueza) 0 1 - 2 3 4 ' 5 6 7 8 9 1 0 sem cansaç o 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 Sem dor P ior dor sintom as nas ultim as 2 4 horas intensidade). Por favor, c ircuıe o nıĵ m ero que m eıhor descreve seus com respostas que variam de O (m ínim a intensidade) a 1 0 (m áxim a Esta é um a escala de avaliaç ã o de sintom as. V ocê responderá a 1 0 itens Escala de A valiaç ã o de S intom as de E dm onton (ES A S - B r) A pêndice 1 A P ĒN D ıC E S nossas recom endaç õ es [O nco/ogist 2 1 8 9 5 , 2 0 1 6 ] · A guardam os, portanto, n o v a s publicaç õ es para que possam os refinar bem com o aquelas relacionadas à disponibilidade de recursos em C P diferenç as clínicas e biológicas entre os diferentes tum ores sóıidos, de referenciam ento m ais especifi cos, que levem em consideraç ã o as em desenvoıvim ento os estudos para elaboraç ã o de m odeıos e critérios C p em oncologia, e s peciaım ente em â m bito am buıatoriaı, a inda estã o 3 5 8 3 4 , 2 0 1 7】. A pesar dessa forte evidência para integraç ã o precoce de sobretudo na coorte de individuos com câ ncer de puım ã o U C lin O ncol do questionário de qualidade de vida F A C T - G e de depressã o pH U 9 , significativa e m favor do grupo intervenç ã o nas anáıises de 2 4 sem anas oncológico usual. N ovam ente, houve diferenç a estatisticam ente 3 5 0 pacientes com E C O G O - 2 para receberem C P precoce ou cuidado Scanned by CamScanner 14 C U ıD A D O S PA LIA T IV O S Traduzido e odoptado de C ancer 1 5 2 2 2 0 , 1 9 8 0 . 1 0 % M oribundoi m orte im inente . 2 0 % Extrem am ente debilitado, re q u e r m e d id a s d e s u p o rte . 3 0 % M uito incapaz, in d ic a d a h o s p ita liza ç ã o a p e s a r d e m o rte n ã o se r im in e n te . 4 0 % N ecessita de cuidados m édicos especiais. 5 0 % R equer considerável assistência e cuidados m édicos frequentes. 6 0 % N ecessita de assistência ocasionaı ainda realiza a m aioria de suas atividades. 7 0 % C uida de si m esm o m as incapaz para o trabaıho . 8 0 % A lguns sinais ou sintom as m aiores realiza suas atividades com esforç o . 9 0 % M ínim os sinais e sintom as realiza suas atividades com algum esforç o . 1 0 0 % Sem evidência de doenç a sem sinais ou sintom as. Escaıa de P erform ance de K arnofsky A pêndice 3 Traduzido e adaptado de A m J C lin O ncol 5 6 4 9 , 1 9 8 2 . 5 M orto. à cadeira. 4 C om pletam ente ıim ltado . N äo pode exercer nenhum autocuidado restrito ao leito ou 3 tem po de vlgnla. C apacidade de autocuidado lim itada, re strito a o ıe lto o u à c a d e ira m a is d e 5 0 % d o 2 atividades de trabaıho . Fora do ıeito por m als de 5 o% do tem po de vìglıia. C om pıetam ente capaz para o autocuidado, m a s in c a p a z d e re a liza r q u a isq u e r 1 natureza ıeve ou sedentárla. Restrito para atlvldade flslca extenuantei p o ré m c a p a z d e re a liza r u m tra b a lh o d e restriç ä o. O Totaım ente ativo e capaz de continuar todo o desem penho anterior à doenç a sem Escaıa de F uncionalidade de E C O G A pêndice 2 Scanned by CamScanner T r a d u z i d o e a d a p t a d o d e J P a l l i a t C a r e 1 2 5 , 1 9 9 6 . O M o r t e a c a m a d o c o m p l e t a b o c a + / - c o n f u s ã o 1 o T o t a l m e n t e ı n c a p a z p a r a q u a l l q u e r a t i v i d a d e d o e n ç a e x t e n s a D e p e n d ê n c i a C u i d a d o s c o m a c o m p l e t o o u s o n o l ê n c i a . a c a m a d o c o m p l e t a g o l e s + / - c o n f u s ã o 2 o T o t a l m e n t e ı n c a p a z p a r a q u a ı ı q u e r a t i v i d a d e d o e n ç a e x t e n s a D e p e n d ê n c i a M i n i m a a p e q u e n o s c o m p l e t o o u s o n o l ê n c i a . a c a m a d o c o m p l e t a + / - c o n f u s ã o 3 o T o t a l m e n t e ı n c a p a z p a r a q u a l q u e r a t i v i d a d e ; d o e n ç a e x t e n s a D e p e n d ê n c i a N o r m a l o u r e d u z i d a c o m p l e t o o u s o n o l ê n c i a . O t e m p o a c a m a d o d o e n ç a e x t e n s a q u a s e c o m p l e t a + / - c o n f u s ã o O » 4 0 N o r m a l o u r e d u z i d a m M a i o r p a r t e d o ı n c a p a z p a r a a m a i o r i a d a s a t i v i d a d e s A s s i s t ê n c i a c o m p l e t o o u s o n o l ê n c i a . < į ł d e i t a d o a o e n ç a e x t e n s a c o n s i d e r ā v e l - d e c o n f u s ã o . i M a i o r p a r t e d e r b d o e n ç a s i B n i f i c a t i v a o c a s i o n a l d e c o n f u s ä o . 6 o R e d u z i d a I n c a p a z p a r a o h o b b ı e s / t r a b a l h o d o m é s t i c o A s s i s t ê n c i a N o r m a l o u r e d u z i d a C o m p l e t o o u p e r i o d o s 7 0 R e d u z ĺ d a I n c a p a z p a r a o T r a b a l h o d o e n ç a s i g n i l l c a t i v a C o m p l e t o N o r m a l o u r e d u z i d a C o m p l e t o 8 0C o m p l e t a a ı g u m a e v i d ê n c i a d e d o e n ç a C o m p l e t o N o r m a l o u r e d u z i d a c o m p l e t o Q A t i v i d a d e n o r m a l c o m e s f o r ç o " " P l " " s e m e v i d ê n c i a d e d o e n ç a L o m p i e t o N o r m a i L o m p l e t o A t i v i d a d e n o r m a l e t r a b a ı h o 1 o o c o m p l e t a s e m e v ı d ê n c l a d e d o e n g a C o m p l e t o N o r m a ı c o m p ı e t o ĝ ı % D e a m b u ï a ç ã o A t i v i d a d e e e v i d ê n c i a d e d o e n ç a A u t o - c u i d a d o I n g e s t a N i v e ı d a c o n s c i ê n c i a 1 l= dl. . g3 e. P a.a . < a\iag @ e3 C U ldad@ S P aliati Scanned by CamScanner Scanned by CamScanner 6 1 C U ID A D O S PA LıA T IV O S Û §* i$ * \ \ Ó Ş & fí 4 O ¢] ĵ t】ar£ l fam iıiares e cuidadores [B M J 3 3 2 ı0 24 2 0 0 6] · resulta num im pacto m ultidim ensional do sofrim ento e q ue afeta tam bé m físicos, s e n do associada aos fatores psicológicos, s o c iais e espir ituais que Trata- se da avaliaç ã o da D or Total, que defınim os com o além dos sintom as biopsicossocial do indivíduo em diferentes m om entos do tratam en to. com o a capacidade de acolher, desenvolver vínculo e avaliar a situ aç ã o m ultifatoriaı da dor, é necessário conhecer outros aspeđ os m ais subjetivos, noç õ es de m étodos intervencionistas, e m a is ainda, c o n siderando o cará ter correta avaliaç ã o e diagnóstico de sua origem , c o n c e itos de farm acoıog ia e escalas adequadas de avaliaç ã o, c o n hecim ento da fisiopatologia da dor para indivíduos, prática que tram itará por áreas técnicas com o a aplicaç ã o d e dados, percebe- se a im portâ ncia e o desafio que é tratar a dor desses [IA H P C 1 0 7 , 1 9 9 9 A m J H osp P olliat C are 2 1 :1 3 7 , 2 0 0 4 1 . Explorando esses cerca de 2 5 % dos pacientes com câ ncer m orrem com dor nã o controlada o tratam ento da doenç a oncológica [Concer 9 4 2 2 9 2 0 0 2 ] . A lém disso, oncoıogista, m u itas vezes por receio de que o relato de dor possa prejudicar m ostram que m enos da m etade dos que sofrem de dor se queixam ao seu A cessado em ı0 / 9ı/20 1 7 N Engil M ed 3 6 3 7 3 3 , 2 0 1 0 ]. A ıguns trabalhos O ncology adult cancer pain. V . 2 . 2 0 1 6 . disponível em < w w w . n e e n [Rev B ras O ncol C lin 3 8 1 3 1 , 2 0 14 N C C N C linicaı P ractice G uidelines in de vida nos pacientes com dor e outros sintom as quando controlados da sobrevida global, da tolerâ ncia ao tratam ento oncológico e da qualidade 2 0 0 8 jclŕn O nco/ 3 2 ı6 4 0 , 2 0 ı4 ]. Evidências atuais dem onstram m elhora de saúde e com prom etim ento da qualidade de vida [B rjA naesth 1 0 1 ııı, autoavaliaç ã o de saúde, a u m e n to da necessidade de gastos com cuidados do apetite, dificuıdade de m ovim entaç ã o e deam bulaç ã o, prejuízo da a alteraç õ es do hum or, isolam ento sociaı, distúrbio do sono, a lteraç ö es capacidade funcional e aum ento de dependência, a lém de poder ıevar de processos de reabilitaç ã o e de recuperaç ã o de danos, re duç ã o de peıa dor nã o controlada atua com o um fator contribuinte para a lentificaç io ı8 ı4 3 T, 2 0 0 7 j C lin O nco/ 3 2 ı6 4 0 , 2 0 ı 4 ]. Sabe- se que o estresse gerado em casos de doenç a avanç ada [N Engl j M ed 3 3 0 5 9 2 , 1 9 9 4 A nn O ncol em algum m om ento da doenç a e esse nūm ero aum enta para quase 9 0 % apresenta dor no m o m ento do diagnóstico, m a is de 5 0 % sentem dor sintom as " A proxim adam ente, u m te rço dos pacientes com câ ncer paıiativos frisa a im portâ ncia de ° prom over o alivio dor e outros A definiç ã o O rganizaç ã o M und ial de S aude (O M S ) para cuidados C oN S ID E R A Ç Õ E S G E R A ıS K arina R odrigues R om onini S ubi e P o/ianno M ara R odrigues de souza D or oncoıóg ica Scanned by CamScanner A V A L IA ÇÃ O D A D O R d ı ıU W ty » y = y # . â n r . Ia fatores desen cadeantes, fatores de alivio ou p iora e im pact o A cessado em ıc/ ol/ 2 oı 7 ]. Localizaç ã o, qualidade, intensi de, início, situaç õ es pot encialm ent e gerado ras de dor pa ra que m ed idas de aıívio todas as avaliaç õ es, u m a v e z q u e n e m se m pre relata m sua ocorrênci a A busca pela do r deve ser a tiva por pa rte equipe envolvida no quando assoc iada ao m ovim e nto [j Clrn O nco/ 3 2 1 6 4 0 , 2 0ı4 ] · ıQ lioı/2 oıT]. pod em ainda ser re correntes, e pisódica s ou am bas, s e n doadult cancer pain. v. 2 . 2 0 1 6 . disponivel em < w w w . neen. . rg » aces so d 0 neuropática ou m ista. N a m aior parte d os casos t m as carađ erística s espondilodi scoartrose etc. A s síndrom es dolorosas rel acionadas ao c â ncerdeixam de existir e incom odar, c o m o fibrom ialg ia, n e u ro patia diabética,foco de atenç ã o durante o tratam ento oncológ ico, m a s que nem p or issodores com uns, m u itas vez es preexisten tes, que costum a m deixar de ser queixas doloro sas advindas reduç ã o da m obilidade q ue pode resu ıtar em sintom as m usc uloesqueléticos. A lém dessas, n ão se pode esqu ecer das dolorosas, c o m o n o herpes zoster, s ão frequentes nesta Ħ »pulaç ã o. H á aind aquim ioterapia (Q T) e nas injúrias por rad ioterapia (RT ). Infecç õ es oport unistas Scanned by CamScanner Scanned by CamScanner Scanned by CamScanner 2 0 C U ı D A D O S pA U A T IV O S utilizacao. pDJS A cessado em 1 3 /0 7/2 0 1 4 . de _ sau em saude 2 0 1 6 . disponivel em < w w w . ans. gov. br/im ages/stories/plano- efeito coıateraı previsto em bula [R oı cfä A N S de procedim entos e E veutos Pacientes com dor relacionada ao uso de antineoplásicos que tenham e sse analgésicos, o piáceos e derivados, de acordo com prescriç ã o m édica, pa ra as seguradoras da saúde supıem entar devem dar cobertura obrigatóri a de D ica. conform e roı de procedim entos da A gência N acional de saúde (A N S), oxicodona, a buprenorfina e a fentaniıa . Entre os opioides fortes (Q uadro 2 ) estã o a m orfina, a m e ta dona, a classificados por terem dose- teto, destacam - se a codeína e o tram adol. aç ã o prolongada. D entre os opioides fracos (Q uadro 1 ), que sio assim equivalente de m orfina de aç ã o rápida, quando se utiliza opioide com um décim o a um sexto da dose diária total do opioide em uso ou do se até que se obtenha adequado aılvio dor e que correspondem d e para controıe de escapes de dor, que podem ser realizadas a cada 1 h às doses fıxas, devem ser prescritas doses de resgate (" s e n e c e ssário " ) abruptam ente pelo risco de causar síndrom e de abstinência. A ssociadas " s e n e c e s sário" ) e lem brar que estes nunca devem ser suspensos tratam ento da dor contínua, a prescriç ã o de opioide (fazendo- o som ente peıo risco de desencadear síndrom e de abstinência . Evitar, durante o em oncoıogia, s o bretudo se com binados com fárm acos agonistas,antagonistas, c o m o butorfanoı e pentazocina, n ão sã o recom endados proscrito para analgesia de qualquer natureza . Fárm acos agonistas- e arritm ias, a lém do alto risco de dependência, s e n do absolutam ente risco de acúm ulo de m etabólitos tóxicos, que podem causar convuısõ es é form aım ente contraindicado para tratam ento da dor oncoıógica, pelo m aneira apropriada icon ] A noesth 4 ı 8 T , ı9 9 4 ]. O uso de m eperidina de superdosagem , e ra ra m e n te ocorre quando observado o uso de m enos frequente, habitualm ente precedida por outras m anifestaç õ es prurido, to n t u ra , m ioclonias e obstipaç ã o . D epressã o respiratória é bem m ais com uns do uso de opioides estã o : sonoıência, n áusea, v ômito, prescrever as doses adequadas de resgate. Entre os efeitos colaterais adm inistraç ã o, prescrevendo - se doses fixas, m a s n ão deixando de dividindo a dose total caıculada do novo opioide pelo intervalo de m etadona reduzir 5 0 - 7 5 % ), e e sta belecer as doses de m anutenç ã o, 3 0 % a dose correspondente totaı para evitar tolerâ ncia cruzada (para analgésica para calcular a dose do novo opioide, re duzindo em 2 0 a 2 4 h, incluindo as doses de resgate, u tilizar as tabelas de equivaıência de form a segura deve - se calcular a dose total do opioide em uso nas na falha dessas m edidas, c o n siderar o rodízio de opioides. Para realizá- lo receber tratam ento efetivo para prevenir ou tratar esses efeitos, porém , intoleráveis, m e s m o a n te s de aıcanç arem a anaıgesia adequada, deyen a via de adm inistraç ã o . Pacientes que desenvolvem efeitos adversos ao tratam ento sintom ático ou quando existe a necessidade de trocar titulaç ã o adequada, n a presenç a de m anifestaç õ es tóxicas r efratárias de opioides quando nã o houver controıe satisfatório da dor, a pesar da Scanned by CamScanner 2 0 C U ID A D O S pA LıA T IV O S utiıizacao de _ saude _ e _ O peradoras/A rea_ do_ consum idor{roı/ro12 0 1 6 - dire trizes_ em sa ŭ de 2 0 1 6 . disponĺvel em < w w w . ans. gov. br/im ages/stories/p lano_ efeito coıateraı previsto em buıa [R ol da A N s de procedim entos e E v entos pacientes com dor relacionada ao uso de antineopıásicos que tenh am esse anaıgésicos, o piáceos e derivados, de acordo com prescriç ã o m édic a, Para as seguradoras da saude supıem entar devem dar cobertura o brigatória de D ica. conform e rol de procedim entos da A gência N acionaı de saúde (A N S), oxicodona, a buprenorfina e a fentaniıa. Entre os opioides fortes (Q uadro 2 ) estã o a m orfina, a m e ta dona, a cıassificados por terem dose- teto, destacam - se a codeina e o tram adol . aç ã o proıongada. D entre os opioides fracos (Q uadro 1 ), que sã o assim equivalente de m orfina de aøo rápida, quando se utiıiza opioide com um décim o a um sexto da dose diária totaı do opioide em uso ou dos e até que se obtenha adequado alívio dor e que correspondem de para controıe de escapes de dor, que podem ser reaıizadas a cada 1 h às doses fixas, devem ser prescritas doses de resgate ( " s e n e c e s sário" ) abruptam ente peıo risco de causar sindrom e de abstinência. A ssociadas " s e n e c e s sário" ) e lem brar que estes nunca devem ser suspensos tratam ento da dor contínua, a prescriç ã o de opioide (fazendo- o som ente pelo risco de desencadear síndrom e de abstinência. Evitar, durante o em oncologia, s o bretudo se com binados com fárm acos agonistas, antagonistas, c o m o butorfanoı e pentazocina, n ão sã o recom endados proscrito para anaıgesia de qualquer natureza. Fárm acos agonistas- e arritm ias, além do alto risco de dependência, se n do absolutam ente risco de acūm uıo de m etabóıitos tóxicos, que podem causar convulsõ es é form aım ente contraindicado para tratam ento da dor oncoıógica, pelo m aneira apropriada [can j A naesth 4 ı 8 T , ı9 9 4 ]. O U S O de m eperidina de superdosagem , e ra ra m e n te ocorre quando observado o uso de m enos frequente, habituaım ente precedida por outras m anifestaç õ es prurido, to n tu ra , m iocıonias e obstipaçio. D epressã o respiratória é bem m ais com uns do uso de opioides estio : sonoıência, náusea, v ômito, prescrever as doses adequadas de resgate. Entre os efeitos colaterais adm inistraç ã o, prescrevendo - se doses fixas, m a s n äo deixando de dividindo a dose totaı calcuıada do novo opioide pelo intervalo de m etadona reduzir 5 0 - 7 5 % ), e e sta belecer as doses de m anutenç ã o, 30 % a dose correspondente total para evitar toıerâ ncia cruzada (para anaıgésica para caıcuıa r a dose do novo opioide, re duzindo em 2 o a 24 h, incluindo as doses de resgate, u tiıizar as tabelas de equivaıência de form a segura deve - se caıcuıar a dose total do opioide em uso nas na falha dessas m edidas, co n siderar o rodízio de opioides. Para realizá- ı recebertratam ento efetivo pa ra prevenir ou tratar esses efeitos, porém intoleráveis, m e s m o a n te s de aıcanç arem a anaıgesia adequada, deyem a via de adm inistraç ä o . Pacientes que desenvoıvem efeitos adversos ao tratam ento sintom átic o ou quando existe a necessidade de trocar titulaç ã o adequada, n a pre senç a de m anifestaç õ es tóxicas refratárias de opioides quando nã o ho uver controıe satisfatório da dor, a pesar da Scanned by CamScanner Transm ucosa. ıV/SC (am p. ). E s p in h a l . 2 5 5 0 e 1 0 0 m cg/ h) . Transdérm ica (1 2 , 5 a m orfina. C ausa m enos constlpaç ã o que pacientes com dor já controlada. tituıaç ä o analgésica, a p e n a s p a ra F E N TA N IL A transdérm ica nã o indicada para Phorm ocother 2 1 5 , 2 0 0 4 . V \ a renal Ų P ain P ołłlat C ore de escolha em Insuflcië ncıa Sem m etabóıitos ativos. O p ç ä o D or oncológica 2 1 1 . 0 3 5 - 1 . 1 2 4 3 0 0 9 4 5 - 1 . 0 3 4 27 5 8 5 5 - 9 4 4 2 5 0 7 6 5 8 5 4 2 2 5 6 7 5 - 7 6 4 2 0 0 5 8 5 - 6 7 4 1 7 5 4 9 5 - 5 8 4 1 5 0 4 0 5 - 4 9 4 1 2 5 3 1 5 - 4 0 4 1 0 0 2 2 5 - 3 1 4 7 5 1 3 5 - 2 2 4 5 0 < 1 3 5 2 5 (m g/ 2 4 h) (m cg/ h) m orfina oral transdérm ica D ose diária de fentanila D ose de Esplnhal. 10 m g/ m L) . R e t a l . ıV /SC * (2 m g/ m L e EV 1/3 (30 , 6 0 e 1 0 0 m g ). S C 1 /2 liberaç ä o controıada V 0 1 e 1 0 m g/ m L ) . V O d e rápida (1 0 e 3 0 m g V O de liberaç ã o nos intervalos de adm inlstraç ä o . reduç ã o da dose total e aum ento de insuficiência renal, c o m o M O R F IN A renal cuidados na presenç a M etabóıltos de elim lnaç ä o Intnoduç ä o e tltuıaç ä o de dose D roga de escolha para u p ıu ıu es ıu rıe > r d r\ ıL u ıd rıu d u eb d isp o n ív e is cq u ıp o te n cıa a m o rrın a o ra ı A presentaç õ es quadro 2 . 0 pioides fortes # A penas para aplica ç ã o peıo hipoderm ócıise (ver M O C - Enferm agem , c a p itulo 1 3 ) . f £iÀ Ĥ Ţ {C iırr M ed R es O pin 2 8 1 7 4 2 0 ı2 ) . q \ # c į ' ? . . . . \X Į ? Ī V O ıv S 1 0 0 . mg ' . 1 2 , 5 depend ência. M a is n a u s e a n t e . de depressã o respiratória e W constipante e m enor risco com tum ores cerebrais M enos \ deve ser evitado em individuos reduç ã o do lim iar convulsivo - ı ı ' " ' " w ' h e p á t ic a O U r e n a l. R i s c o d e v u , l v , Ļ 6 /6 h q u u trıg lu ı » 0 pacientes com insuficiência 5 0 1 0 0 m g intervalo de adm inistraç ã o em R eduzir dose ou prolongar recaptaçlo de serotonina e Į " os receptores p e inibindo a ? M ecan ĺsm o de aç ã o dual (ativando sonolência. t i · C ausa obstìpaç ã o im portante e P otente aç ã o antitussfgena. LP harm acogenom ics J7 2 5 7 , 2 0 0 1 ' " ' " " a u se n te e m 1 0 % d a p o p u la ç ã o ) v u 4 / 4 h a o u m 吕 lu ı ı u entre os indívlduos, le v a n d o a hepática que tem grande variaç ã o em m orfina através de enzim a tf P ró droga (precisa ser convertida disp on iveis h a b itua t m áxim a m orfina o raı O pi oi d es fracos pa rticu la ri dades V ias D ose D ose E qu i potência a quadro 1 . 0 pioides fracos Scanned by CamScanner Scanned by CamScanner D or oncológica 2 3 aos da gabapentina gıutam ato . Efeitos adversos sem elhantes excitatório do e em insufĺ ciência renat. I n ib i ç ã o d o s is t e m a 12/ 12 h P R E G A B A U N A Reduzir doses em idosos inibitório G A B A v. 6 0 0 m g /dia escalonam ento gradual. A t iv a ç ã o d o s i s t e m a 7 5 3 0 0 m g d e de 1 2 / 1 2 h . T it u l a r d o s e c o m m e m b r a n a n e u r o n a [ . ıniciar de 7 5 m g/ dia a 7 5 m g E stabilizaç ã o da m anutenç ã o de dose regular) · (cede em poucos dias com a e lentidã o de racioclnio g[utam ato , adversos : sonolência, to n t u ra e x c it a t ó r lo d o V O d e 6 /6 hem insuficiência renal. E f e i t o s m ı n ł ç a o o o 5 ı b t e m a adversos e m elhor aderência. A t lv a ç ä o d o s i s t e m a ' 3 0 0 a 1 , 2 0 0 m g gradual para m elhor E stabilızaç ä o da dose com escalonam ento 3 0 0 m g de 1 2 / 1 2 h. T it u la r Inlclar de 3 0 0 m g/ dia a A djuvantes P articularidades aç ã o principais D ロ se habitual D ose m áxim a M ecanism os de Q uadro 3 . D rogas adjuvantes e hipercaıcem ia. prevenç ã o de m orbidade esquelética (fraturas e/ou dor) em longo prazo B isfosfonatos sã o utilizados para dor secundária às m etástases ósseas, a toıerâ ncia opioide. (< 1 m g/kg) produzem analgesia e reduzem a sensibilizaç ã o central e casos refratários [P ain M ed ı4 1 5 0 5 , 2 0 1 3 ]. D oses subanestésicas C etam ina, u m a n ta gonista do rece ptor N M D A , é recom endada para J C ıin O ncoı 7 5 9 0 , 1 9 8 9 1 . apetite, n áusea, hum or e fadiga [E urjcancer C lin O nco/ 2 5 ı8 1 T , 1 9 8 9 5yst R ev C D O ı0 7 5 6 , 2 0 1 5 ]. P roduzem efeito adicional, m e lhorando com pressõ es neurológicas e obstruç ã o intestinal [C ochrone D atabase Corticosteroides sã o uteis no tratam ento da dor óssea, n e u ro pática, por [P ain 8 0 5 3 3 , ı9 9 9 ] · tratam ento de alodinia em neuralgias, por exem plo, a pós- herpética A nestésicos locais tópicos sã o uteis para prevenir dor de punç õ es e no P rclctice G uidelines in O ncology adult cancer pain (v. 2 . 2 0 1 6 )1 . advindos da dor neuropática nã o oncológica [N C C N C linical anestésicos locais. O s estudos com adjuvantes sã o, n a m a ioria, os corticosteroides, o s bisfosfonatos, o s n e u ro ıépticos e os os anticonvuısivantes, o s a n tidepressivos triciclicos e duais, sistem a excitatório do glutam ato . S ã o exem plos de adjuvantes neuronaı, a tivando o sistem a inibitório G A B A ou inibindo o potencializando as vias inibitórias, e sta biıizando a m em brana exacerbar a dor e auxiliar no m anejo da dor neuropática. A gem efeito do opioide, prevenir e tratar outros sintom as que possam Scanned by CamScanner vias inibitórias de dor m g/ dia 2 2 5 m 8 /dia Potenciaıizaç ã o das 3 7 , 5 - 2 2 5 2 4 C U ıD A D O S PA LIA T IV O S ceıecoxibe e etoń coxibe . foram im pıicados em aum ento do risco cardiovascuıar, c o m o é preferíveı o uso de inibidores seıetivos de C O X - 2 que nã o substâ ncias, e s pecialm ente em m etástases ósseas. N esses casos idosos. A ıguns pacientes necessitarã o do uso proıongado dessas em pacientes com funç ã o renal com prom etida, s o bretudo nã o causam sedaç ã o e tontura. D evem ser usados com cauteıa som ático . Ą iudam a reduzir a dose necessária de opioides e papel analgésico im portante em quadros de com ponente A nti- inflam atórios nã o horm onais (Q uadro 4 ) tam bém exercem é a agranulocitose, porém a incidência é bastante baixa. dose de 6 9 /dia. Seu principal e m ais tem ido efeito adverso sistem ática, s e u u s o e m dor onċ ológica foi recom endado, n a opioide sem aum entar os efeitos colaterais. Em recente revisã o excelente potencial analgésico, a ıém de reduzir a toıerâ ncia ao sendo recom endado nã o exceder 3 g. D ipirona apresenta um m esm o em doses terapêuticas. A dose m áxim a é de 4 9 /dia, atenç ã o especial deve ser dada ao risco de hepatotoxicidade, associaç õ es com opioides e A IN E S . Tem eficácia ıim itada, e dipirona (Q uadro 4 ). P aracetam ol é disponíveı isolado e em R ecom endaç ã o . A naıgésicos com uns incıuem paracetam oı e A naıgésicos com uns e anti- infıam atórios nã o horm onais controlada. hipertensã o arterial nã o Evitar em pacientes com visual e sudorese excessiva. tontura, e m b a ç a m e n to náusea, so n o l ê n cia , constipaç ã o ou diarreia, Efeitos adversos com uns V E N LA FA X ıN A e em baç am ento visual. D U L O X M N A náusea, s o n o lê n c ia , t o n t u ra v ia s i n ib ĺ tó r î a s d e d o r l x l d i a 1 2 0 m g / d ia constipaç ã o ou diarreia, P o te n c ia tiza ç ã o d a s 6 0 a 1 2 0 m g Efeitos adversos com uns N oR T R IpT ıuN A sem elhante à am ltrlptlıına vıas Inï bitórias de dor. à n o lt e 1 5 9 m gjdia Potenclallzaç ã o das 2 5 - 1 5 0 m g cardiaca e/ ou arritm ias. antecedentes de î squem la Evitar em pacientes com A M IT R ıP T ıU N A hipotensio ortostática . v i a s I n l b l t ó r l a s d e d o r . à n o it e 1 5 0 m g /dia sedaç ã o, p re j u lzo c o g n itiv o , P o t e n c ia I lz a ç llo d a s 2 5 1 5 o m g em baç a m ento visua I, retenç ã o urinária, boca seca, c o n s tip a ç ? io ı Efeitos adversos com uns A djuva ntes pa rt icu tari da des a ç ã o p ri ncipais D ose ha bitua I D ose M āxirna M ecanism os de Scanned by CamScanner Scanned by CamScanner 2 6 C U I D A D O S PA L IA T IV O S [Poin P ractice 1 1 4 5 3 , 2 0 1 1 ; K o re a n J p a in 2 8 : 2 2 , 2 0 1 5 B M C Surg 8 2 0 , 2 0 1 6 ] · m as os estudos ainda nã o sã o conclusivos. de nervos esplâ ncnicos m ais eficiente que a do pl exo celiaco, ser necessário . H á um a tendência em considerar a ne urólise considerados tã o logo o tratam ento com opioides c om ece a representam , re c o m e n da- se que os procedi m entos sejam a baixa com plexidade intervenç ã o e 0 claro benefício q ue R ecom endaç ã o . Em lesõ es abdom inais altas, te n do em vista radiofrequência convencional. com patíveis, pode - se optar pela ıesã o quí m ica ou térm ica através d e nervos, por se tratar de estruturas be m deıim itadas e de dim ensõ e s com álcool ou fenol [pain physicia n 1 9 2 8 1 , 2 0 ı6 ]. Já em gâ nglios e a ıesã o obrigatoriam ente de ve ser feita através de agentes q uím icos, dessas funç õ es. N os plexos, devido à an atom ia am pla (rede de fibras),p ortanto, podem ser subm etidas a neuróıises, s e m que exista perda 2 0 0 1 ]. V ias sim páticas nã o têm fu nç ã o m otora ou sensiti va cutâ nea e, sim pático, c o m o e m pós torac otom ias, por exem pıo [P oin P ractice ı 3 0 T , sensibilizada em alguns caso s de dor som ática, gerando dor m antida pelo im portante para alĺvio da d or relacionada ao câ ncer. Tam bém pode estar A cadeia sim pática é responsá veı pela aferência visceral e alvo O pçõ es recusa do paciente) devem sem pre ser observad as. tem po. A usência de c ontraindicaç õ es gerais (infecç ã o, c o a guıopatia, semcondiç õ es para int ervenç õ es ou utilizando seu benefício por pouco paciente já se e ncontra em situaç ã o clínica crítica e em fase term inal, N ão raror o s procedim entos sã o procurados em m om entos nos quais o do sofrim entol a lém do risco de perda do tem po ideal para sua realizaç ã o. m edidas de exceç ã o, e quívoco que ıeva m uitas vezes ao prolongam ento efeitos colaterais . porém , e rro n e a m e n te , a inda sã o consideradas com o consideravelm en te o consum o de analgésicos e consequentem ente seus associaç ã o com a terapia m edica m entosa. Pode elim inar ou reduzir m inim am ente inv asivas para aıívio da do r, isoladam ente ou eM 0 tratam ento intervenc ionista consiste na utilizaç ã o de técnicas T R A T A M E N T O ıN T E R V E N C IO N ıS T A Scanned by CamScanner G ânglio im par P eríneo, re to g e n itá lia D or oncolágica 2 7 P raet R es C lin A naesthesiol 1 7 4 0 7 , 2 0 0 3 ; P ain P raet 1 1 :4 5 3 , 2 0 1 1 ; S urg risco de perda de forç a e sensibilidade em m em bros inferiores [B est funç ã o esfincteriana anal e vesical e baixa expectativa de vida peıo pacientes com dor perineal refratária, que já apresentam perda da P ain H ecrdache R ep 1 4 2 6 1 , 2 0 1 0 ]. Fenoı intratecaı é um a opç ã o em podem encontrar espaç o em casos refratários a outras terapias [C urr P hysician 1 7 2 2 4 2 0 0 4 ]. N eurólises quim icas periféricas e de neuroeixo reduzindo a atividade m eta stática e inibindo nociceptores regionais [P ain ocorre da ativaç ã o . Térm ica produzida pela polim erizaç ã o do cimento, vida, a ıém de dim inuir o consum o de analgésicos. U m a atividade litica fem uroplastia, que reduz o risco de fraturas e m eıhora a quaıidade de opç õ es para prover analgesia e estabilidade de ossos afetados, c o m o a j Vase lnterv R adiot 4 5 3 1 ı, 2 0 0 3 ]. D e m aneira análoga surgem outras N eurosu◆ S oc 4 5 3 6 2 0 0 9 J B one J oint S urg A m 8 6 4 2 6 0 0 , 2 0 0 4 A m 4 6 6 1 1 夕 2 0 D 8 ; Pain 1 4 5 :2 7 9 , 2 0 D 9 Spine 3 5 :E 1 0 3 0 , 2 0 1 0 J Korean alívio da dor e m elhora da capacidade funcional [R adio/ C lin N orth polim etilm etacrilato na regiã o acom etida, levando a significativo ou nã o passiveis de tratam ento por R T . C onsiste na injeç ã o de vértebro e cifoplastias sã o ferram entas úteis nos casos nã o responsivos N ota. Para tratam ento de m etástases doıorosas da coluna vertebral, Pain M ed 1 4 6 6 2 , 2 0 1 3 1 Physician 8 E 4 9 , 2 0 1 5 dor anaı pós- R T [P ain Lesõ es perineais e 5 5 6 6 9 , 2 0 0 5 ] ovários, re g iã o s a c ra l pıexo hipogástrico B exiga, P ró sta ta , útero, [R ev B ras A nestesiol T um ores da regiã o pélvica Sim pático ıom bar m em bros inferiores espasm o vesicaı R im , u re te re s , g e n itá ıia , D o r re t ro p e rito n e a l e adrenais, te stíc u lo s pıexo celta co delgado, cólon proxim al, 2 0 ı 4 ] e testicular esplâ ncnicos e distaı, e s t ô m a g o , in t e s t in o p a in H e a d R ep ı8 3 9 4 , N ervos vias biliares, e s ô fa g o D o r a b d o m in a l a ıta [C urr B aç o, f ig a d o , p âncreas, pós herpética superiores 1 8 3 6 9 2 0 ı5 ] e N euraıgia Sim pático torácico superior, m e m b ro s s u p e rio re s [Pain P hysician parede abdom inaı ıinfedem a de m em bros Parede e vlsceras torácicas, p ıe u ra ı, a ıfv io d e D or pós- toracotom ia, m em bros superiores O ncol 2 3 1 4 4 9 , 2 0 1 2 ] m etâ m eros do tronco e ue cancer oe m am a in nn salivares, v a s o s d a N e u ra lg ia P Ó S - herpética, Face, o lh o s , g ıâ n d u ta s sim pática A ferência Indicaç õ es em oncoıogia A lvos da cadeia Scanned by CamScanner Scanned by CamScanner Scanned by CamScanner Scanned by CamScanner Scanned by CamScanner 3 2 I C U ID A D O S PW H V O S G on To gaku R yoho 3 3 5 2 9 , 2 0 0 6 ]. A tualm ente nã o há benefí cios tam bém sã o opç õ es recom endadas U nt j clin praet 6 4 1 6 8 1 , 2 010 M orfina é o fárm aco m ais utilizado, m a s a c o deína e a oxicod ona claro se todos sã o iguaım ente eficazes para o controle da d ispne ia · ecl, 2 0 1 2 ]. Q uanto à eĦcácia dos diferentes opiáceos, a inda nã o está depressã o respiratória clinicam ente significativa [o) dord pal/ care 2 utiıizada adequadam ente, a m o rfina nã o causa hipoventiıaç ã o n em reduzindo a sensaç ã o de faıta de ar e a ansiedade associadas. Se ventilatória à hipóxia e hipercapnia . A respiraç ã o fica m ais eficie nte, inadequado e excessivo, dim inuindo substancialm ente a resposta C lin O nco/ 4 4 1 0 8 4 2 0 1 4 ]. A m orfina reduz o im pulso respiratório da dispneia, dim inuindo a frequência e o esforç o respiratório W n j desse sintom a. A credita- se que tem atuaç ã o centraı na percepç ão 2 0 0 1 ]. A inda nã o se sabe ao certo com o os opioides atuam no controle m aior nível de evidência [C ocbrar)e D atabase syst R ev 3 C D 0 0 3 0 8 6 ou parenteral, para alívio da dispneia refratária é a m edicaç ã o com laxativos (vide capitulo 7 , C onstípaç ã o). O uso de opioide, por via oral as vezes que prescrever m orfina, indicar obrigatoriam ente o uso de 3 a 4 dias. Se houver m ioclonia, deve- se reduzir a dose em 1 0 % . Todas coıaterais com o náusea e sonolência, que podem aparecer nos prim eiros 4 6 8 7 4, 2 0 1 3 A m J H osp P ol/iat C are 3 0 3 0 5 , 2 0 1 3 ]. O bservar efeitos apresentaç õ es ainda nã o disponiveis no B rasil U Paitr sym ptom M anage o uso de outras classes de opioide com o fentaniı ou oxicodona em com opioide em dose baixa e por via oral. A lguns estudos sugerem de m edicam entos : opioide e benzoadiazepínico . Iniciar, de preferência N ota. Para o tratam ento paliativo da dispneia utiıiza- se duas cıasses quando do controıe da dispneia. m anhã para respeitar cicıo circadiano). C onsiderar desm am e V O / EV /S C (hipoderm óclise), 1 a 4 x/dia (deixar a dose total peıa disponíveis, s u gerim os associaç ã o de dexam etasona, 4 a 1 6 m g vias aéreas superiores, a lém das m edidas específicas, quando carcinom atosa, síndrom e de veia cava superior ou obstruç ã o de capitulo 1 3 , Sedaç ã o paliativa). Q uando identificados ıinfangite m edidas usuais, c o n siderar o uso de sedaç ã o paliativa (vide 8 h. N os casos de dispneia refratária, a pós o esgotam ento das ou até a cada 8 h ou m idazolam , 0 , 5 a 1 m g S C , lx/dia ou a cada lx ao dia ou até a cada B h, diazepam , 5 ou 1 0 m g via oral, lx/dia (preferencial devido m eia- vida m ais curta), 0 , 5 a 1 m g, v ia oral, sugerim os associar um benzodiazpeínico com o o ıorazepa ĥ m orfina em soıuç ã o contínua . Se houver tam bém ansiedade os que persistem co m desconforto intenso, c o n s iderar iniciar cada 4 h (fazer a conversã o de endovenoso para via oraı). para controle da dispneia, m a n te r a dose equivaıente por via O ral a resgates sc (1o% dose total) a cada 2 h. N aqueles que obtive Tarn alfvio do sintom a (norm aım ente entre 1 a 2 m g) a cada 4 /4 h corn Scanned by CamScanner Scanned by CamScanner 3 4 C U ID A D O S PA LIA T IV O S aıgum as estratégias nã o farm acológicas, c o m o c o n trole respiraç ão, com dispneia após com pletar a prim eira linha de tratam ento utilizar aM m ulticêntrico, 1 19 portadores de câ ncer de pulm ã o que persist iar rl lim itadas, o c o njunto de estratégias pode ser benéfico . Em estJ do N ota. Em bora as evidências de m étodos nã o farm acológicos sejam hipercapnia (pac 0 2 > 5 0 m m hg) e R eabiıitaç ã o pulm onar. V entilaç ã o nã o invasiva - apenas para hipoxem ia associada a reıaxam ento O xigenioterapia apenas para saturaç ã o 0 2 < 8 8 %rodas T erapias integrativas- acupuntura, m e ditaç ã o, técnicas de face C onservaç ã o de energia - uso de andadores ou cadeira de Estím ulo trigem inaı- abrir janeıas, u s a r v e n tilador próxim o à R espiraç ã o - diafragm ática ou aum entar tem po de expiraç ã o apoiar a parte superior do corpo e os braç os sobre um a m esa exem pıo P osicionamento - inclinar o troco para a frente ou através de aıgum as intervenç õ es nã o farm acoıógicas, por R ecom endaç ã o. O alfvio da dispneia tam bém pode ser obtido N ã o farm acolö gico ー す C D 2 h 5 / N «1 0 % dose totaı em 2 4 h) R esgate de m orfına V O 4 /4 h C onversã o p/ M O R F ıN A V O controlada D ispneia C D 2 h 5 / N «1 0 % dose total em 2 4 h) R esgate de m orfına S C ou E V ◆ em 2 4 h M O R F ıN A S C /EV continuo nã o controlada D ispneia 每 C D 2 h 5 / N (1 0 % dose totaı em 2 4 h) > R esgate de m orfına S C ◆ M O R FıN A S C 1 - 2 m g 4 / 4 h por 2 vezes 5 / N R epetir ı ı b o lu s " ◆ 1 5 / 1 5 m in M O R F ıN A ı ı b o lu s ı' S C 1 - 2 m 8 D ıS P N E ıA R E F FM IT Ĥ R ıA conform e núm ero de ressates R eavaılar e ajustar dose 5 m g V 0 2 / 2 h 5 / N Resgate de m orfina ◆ M O R FıN A 5 m g V 0 4 / 4 h D ıS pN E ıA LE V E A M O D E R A D A A lgoritm o para uso da m orfina no m anejo da dispneia o n cológica Scanned by CamScanner D ispneia 3 5 acessórios da respiraç ã o, m e ıhora com placência da caixa torácica, de vias aéreas pérvias, v e n tilaç ã o adequada, re laxam ento dos misculos pode auxiliar m uito através de técnicas que favoreç am a m anutenç ã o dispneia que têm condiç õ es de recebê- la. A fisioterapia, e m e special, tem im portante papel no tratam ento m ultidiscipıinar nos indivĺduos com dispneia lj pain S ym ptom M anage 4 6 4 6 3 , 2 0 1 3 ]. A reabilitaç ã o pulm onar que am bas as m odalidades podem ser efetivas e seguras para o alívio da que com parou o uso de B IpA p versus oxigênio em alto fluxo, o bservou - se m eıhora da dispneia [P ol/iat M ed 1 8 6 0 2 , 2 0 0 4 ]. Em estudo random izado com hipoxem ia e hipercapnia, o u s o da V N I é possível e efetivo, c o m rápida Core M ed 3 3 ı9 7 6 , 2 0 0 5 ]. N aqueıes em insuficiência respiratória aguda possa realizar as atividades que faç am significado a ele e sua fam ília [C rît invasiva (V N I) tem o objetivo de m anter o paciente confortável, para que dispneia [j Pain S ym ptom M anage 3 2 5 4 1 , 2 0 0 6]. O uso de ventilaç ã o nã o significativa entre o uso de oxigênio e ar com prim ido para o aıivio da outros dois estudos random izados, porém , n ão se encontrou diferenç a nos nio hipoxêm icos [A m j R esp ir C rit C a re M ed 1 5 3 ı5 1 1 9 9 6 ]. Em uso do oxigênio em relaç ã o ao uso de ar, ta n to n o s hipoxêm icos quanto avanç ado, a m e lhora na dispneia foi quantitativam ente m aior com o T 3 6 5 , ı9 9 2 ]. Em outro estudo realizado em portadores de câ ncer significativo quando com parado ao uso de ar [i P oin S ym ptom M anage oxigênio e do esforç o respiratório, benefício que foi estatisticam ente apresentaram m elhora frequência respiratória, da saturaç ã o de estavam hipoxêm icos. N esse estudo, a queles que utiıizaram oxigênio terapia com oxigênio em 2 0 pacientes com neoplasia avanç ada que apesar da oxigenioterapia. B ruera et ol. Dem onstraram o benefício m esm o quando nã o estã o hipoxêm icos ou quando persistem hipoxêm icos hipoxêm icos, e les relatam m elhora da dispneia com uso de oxigênio O nco/ C lin N orth A m ı6 5 5 4 2 0 0 2 ]. Em bora seja utiıizado nos indivíduos nos pacientes com dispneia crô nica secundária a neoplasia [H em atol ı99 6】. H á grande controvérsia em reıaç ã o ao uso de oxigênio suplem entar nos individuos com dispneia relacionada ao câ ncer [P o/liat M ed 1 0 1 4 5 , oferecer benefício sintom ático em falta de ar e frequência respiratória e m ecâ nicos [A m R ev R espir D js ı3 6 5 8 1 , ı9 8 7】. A acupuntura parece receptores do nervo trigem inal que respondem aos estím ulos térm icos ventilaç ã o e reduzir a percepç ã o de falta de ar, possivelm ente por afetar arejado ou usar ventiıadores próxim o à face podem aıterar os padrõ es de com o grupo controle [P a//iat M ed ı0 2 9 9 ı9 9 6 ]. D eixar o recinto m ais ar e a capacidade de realizar atividades vida diária em com paraç ã o de adaptaç ã o e enfrentam ento m elhorou significativam ente a falta de com binando técnicas e exercício de respiraç ã o, re laxam ento, e stra tégias 1 9 9 6 ]. Em pacientes com câ ncer avanç ado de pulm ã o, u m a a bordagem com parados ao grupo controıe [B M / 3 1 8 9 0 ı, 1 9 9 9 Palıiat M ed 1 0 2 9 9 , no índice de desem penho e nos parâ m etros psicoem ocionais quando tratam ento farm acológico. Em 8 sem anas, houve m elhora na dispneia, técnicas de relaxam ento e apoio psicossocial, e m c o n junto com o Scanned by CamScanner e O rdgenioterapla sim r3 6 C U ID A D O S PA LIA T IV O S 甘 佷系 。·:。、 Traduzido e adaptado de J P aıliat M ed 1 9 9 2 5 , 2 0 1 6 . câ nuıa nasaı aıto fluxo por nä o invasiva O xigenioterapia em V entilaçã o N ão S im H ipercapnia? (assod ado a opïoıde) B enzodlazepínlcos ınsuficiência renaı + O xicodona V irgem de opioide + C odeĺna A ıtem ativas M orfina sistêm ıca N ão * P ıe u ro d e se T o r ac o c e n t e s e İ dr en a g e m pl eu r ai ? D erram e pleurai m aligno * C o rtic o id e H ipoxem ia? O bstruç ã o de vias aéreas m aiores Sindrom e de veia cava superior Linfangite carcinom atosa etioıogia específica Tratam ento sintom ático para pacientes oncoıógicos A valiaç ã o de dispneia em A lgoritm o para abordagem de dispneia em pacientes oncológicos especificas (vide capitulo 3 7 , D erram e p/eurol, M O C - R esidentes). pleurai que contribui para dispneia devem ser avaliados para intervenç õ es U H osp polliat N urs ı7 4 6 2 , 2 0 1 5 ]. Pacientes acom etidos de derrarne m obilidade e aprim oram ento da funç ã o respiratória e c a rdiovascular Scanned by CamScanner N áusea e vô m ito 3 7 gatiıho quim iorreceptora localiza- se na zona postrem a, a s s o a ıho do em relaç ã o ao tratam ento em pírico sã o fracas até o m om ento . A zona ressaltar que as evidências que com provam esse tipo de abordagem a prática de m uitos paliativistas e oncoıogistas. C ontudo, é im portante sido a base de ensino para o m anejo farm acoıógico de am bos e para A com preensã o do m ecanism o Ħsiopatológico da náusea e vô m ito tem F IS IO P A T O LO G IA de cerca de 1 9 % ) [Support C are C ancer 1 4 3 4 8 , 2 0 0 6 ] · cerca de 3 3 % , e c a u s a s intestinais, c o m o o bstruç ã o intestinal (prevaıência 4 4 % ), quím ica (drogas, to x inas ou causa m etabólica), c o m prevaıência de avanç ada sã o : atraso do esvaziam ento gá strico (prevaıência de cerca de paroxística benigna, e tc . ). M ecanism os com uns no câ ncer em fase reıacionadas à doenç a oncológica (p. ex. : coıecistopatia, v e rtigem (p. ex. : aıteraç õ es m etabólicas, hidroeletroıíticas e infecç õ es) ou nã o disfunç ã o autonô m ica), pela debiıidade causada pela doenç a de base (RT ) ] ou nã o oncológicos (p. ex. : opioides), por ga stroparesia (p. ex. pelos tratam entos oncoıógicos [quim ioterapia (Q T ) e/ou radioterapia hipertensã o intracraniana, c o m prom etim ento do trato ga strintestinal), Podem ser causados por com plicaç õ es da doenç a oncológica (p. ex. A etiologia das náuseas e vô m itos geraım ente é m ultifatoriaı. pR ıN C IP A ıS E T IO L O G IA S de náusea e 3 0 % de vô m ito [A rch Intern M ed 1 4 6 2 0 2 1 , 1 9 8 6 ] · na populaç ã o com câ ncer em fase term inal : cercade 6 0 % de prevaıência precedido peıa náusea. A m bos os sintom as sã o relativam ente com uns cavidade oraı ou nasal. O vô m ito é geralm ente, m a s n e m s e m pre, retrógrada do conteúdo gástrico de m aneira rápida e intensa através o vô m ito é um sintom a específico e físico, definido com o a expuısã o fortem ente infıuenciado por com ponentes em ocionais. E m contra ste, de apetite costum a acom panhá- la. Por se tratar de um sintom a, pode ser epigá strio que pode preceder o vô m ito . A lgum grau de anorexia ou perda subjetivo definido com o um a sensaç ã o desagradável na garganta e apenas em pacientes m as tam bém nos fam iliares. N áusea é um sintom a paliativos, podendo cauś ar estresse físico e psicoıógico, e ste úıtim o nã o N áuseas e vô m itos sã o sintom as frequentes em individuos sob cuidados 0 C O N S ıD E R A ÇŌE S G E R A ıS Ş ţ ·? Erika S otom i e P edro M oraes N áusea e vô m ito " ' " 3 · i ' 11o o ■區彐团团■ î iËşgbm&ma ssI £ ĥ a i, r i o v w R :じ儡 兮门 召習 き「rて 惡 口 鹰疗 립ば買 參島门涉 ,メ式喜百弘リ 。キをす Scanned by CamScanner Scanned by CamScanner N áusea e vô m ito 3 9 preferencialm ente à noite O lanzapina, 5 m g , v ia o ra ı, subcutâ nea até 6 / 6 h H aıoperidol, 0 , 5 - 1 m g, v ia v e n o s a o u Etioıogia incerta a cada 8 h O ndansetrona, 8 m B , v ia v e n o s a o u o ra l, oral, a ca d a 6 h M etoclopram ida, 1 0 m g , v ia v e n o s a o u a cada 8 h B rom oprida, 1 0 m B , v ia v e n o s a o u o ra l, G astroparesia, c o n st ip a ç ã o oraı, a ca d a 8 - 6 h M etoclopram ida, 1 0 m g , v ia v e n o s a o u m edicaç ã o precipitante do quadro A valiar reduç ã o ou suspensã o da a cada 8 h O ndansetrona, 8 m g , v ia v e n o s a , vô m itos induzidos por (L T ) para m anq o especifico de náuseas e pós- o peratória (vide M O G R esidentes Toxicidade por Q 7 , R T o u n á u s e a subcutâ nea até 6 / 6 h H aloperidol, 0 , 5 - 1 m g, v ia v e n o s a o u a cada 6 - 8 h D im enidrinato, 5 0 - 10 0 m g, v ia v e n o s a , por opioide 'hidroeıetrolíticas, n á u s e a in d u z id a A lteraç õ es m etabólicas ou labirintopatias, o tite m é d ia a g u d a V ertigem paroxistica benigna, Psicoterapia / T erapias com portam entaispsicossom áticas subcutâ nea até 6 / 6 h H aıoperidoı, 0 , 5 - 1 m g, v ia v e n o s a o u 4 m g a cada 6 h bolus, p o d e n d o d e ix a r d e m a n u te n ç ã o a té D exam etasona, 4 - 2 0 m g, v ia v e n o s a , e m doenç a em sistem a nervoso central H ipertensã o intracraniana ou predisponente do quadro clinico atual. causa do sintom a, s e m pre avaliar o tratam ento para a condiç ã o de acordo com a etiologia do quadro . Independentem ente da R ecom endaç ã o . Tentar iniciar o tratam ento m edicam entoso Farm acoıógico T R A T A M E N T O ou escalonada. podem ser abordadas no tratam ento da náusea de form a sim ultâ n ea esvaziam ento gá strico, a lém de causarem constipaç ã o . Todas essas vias Scanned by CamScanner Scanned by CamScanner C O N S ID E R A ÇÕ E S G E R A ıS O bstruç ã o intestinal m aligna 4 1 a relaç ã o de risco e benefício de procedim entos cirúrgicos [_lA M A S urg de vida. O envolvim ento m ultiprofissional é fundam ental para discutir estudos sobre o assunto m edem som ente sobrevida e nã o quaıidade m edir as intervenç ö es a serem indicadas, a inda m ais quando m uitos com plicaç ã o de aıta m ortalidade com sobrevida curta, é im portante Sym ptom M anage 3 4 (supp/ 1 ) 5 4 9 2 0 0 7 ] . N o contexto de um a associado a sobrevida lim itada (m ediana de 1 0 sem anas) [i P ain A obstruç ã o intestinaı m aligna é um quadro dram ático e norm alm ente P R IN C IPA IS D E S A F IO S podeserum bom exam e inicial [A jR A m jR oentgenolı6 7 ı4 5 ı, 1 9 9 6 ] · em vista sua m aior disponibilidade e m aior agilidade de execuç ã o, e s te equiparável da radiografia em três posiç õ es em relaç ã o à T C e, te n do 6 4 1 6 5 1 , 2 0 0 8 ]. Entretanto, a lguns trabalhos dem onstram sensibilidade influenciar na decisã o de tratam ento cirúrgico ou clínico [l Traum a a avaliar pontos de obstruç ã o, a s c ite e outros critérios que podem (T C ) abdom inal preferencialm ente com contraste venoso e oral ajuda obstruç ã o m ecâ nica, funcional ou m ista. A tom ografia com putadorizada Para fins terapêuticos, a principal diferenciaç ã o etioıógica é entre um a C LA S S IF ıC A ÇÃ O M anag R es 4 1 5 9 , 2 0 12 1 . trom bose m esentérica, brida e com pıicaç õ es radioterápicas [C ancer à m orfına, Ħeo adinâ m ico, doenç a inflam atória intestinaı, desidrataç ã o, paraneoplásica, c o n stipaç ã o crô nica, disfunç ã o intestinal relacionada reıacionadas à m alignidade intra- abdom inal, c o m o n e u ro patia extensa neoplasia abdom inal devem os avaliar as causas nã o diretam ente Sym ptom M anage 3 4 (suppl 1 ) : 5 4 9 , 2 0 0 4 . M esm o nos pacientes com nã o abdom inal com cıaro com prom etim ento intraperitoneal U Pain de T reitz, t u m o r a bdom inal com doenç a incurável ou doenç a prim ária apresentaç ã o clínica com patível, o bstruç ã o intestinal distal ao â nguıo e com paráveis. O s m aiores estudos levam em conta a definiç ã o de diversas fontes, o que dificulta a aquisiç ã o de dados estatísticos confiáveis A obstruç ã o intestinal m aligna é um quadro de definiç ã o variável em Pedro H enrique Z avarize de M oraes ligna 6 O bstru ç ã o intestina l m a l Scanned by CamScanner 4 Z I C . ID . 0 0 S P' " T N O S m etoclopram ida, 1o m g E v/ sc (hipoderm óclise), a c a da 8 - 6 h. C O nfirma, de obstruç ã o nã o m ecâ nica, p o de- se associ af 8 m g E V / S C (hipoderm ócıise), a c a da 8 h. para casos cl a ? m e Se persistência de náusea, c o n siderar associar ondasentro na, haıoperidoı, 2 , 5 - 5 m g E V / S C (hipoderm óclise), a c a da 6 - 8 h. dieta oraı ser reestabelecida. A ntiêm ese preferencialm ente c om dias e m anter com 4 m g E v/sc (hipoderm ócıise) por dia até a seguido de 4 m g E v/sc (hipoderm ócıise), a c a da 1 2 h, por 2 A ssociar dexam etasona, 4 m g E y a cada 8 horas por 2 di as, escopolam ina, 2 o m g E v/sc (hipoderm óclise), a c a da 6 h. com octreotida, 1oo- 3 0 0 m cg S C , a c a da 8 h e brom eto de reposiç ã o hidroeletroıitica. ıniciar duas m edidas antissecretores R ecom endaç ã o . H idrataç ã o venosa para atingir euvolem ia e Farm acológico T R A TA M E N T O m ortalidade em casos selecionados lA nn S urg O ncol 2 3 3 6 6 2 0 1 6 ] · um estom a com o um a ponte para procedim ento cirúrgico pode reduzir G astroenæ rol 7 1 8 , 2 0 0 7】. Em obstruç õ es colô nicas, o u so de um stentou obstruç ã o duodenal, o s te n t te m ta x a de sucesso na ordem de 9 0 % [B M C T reitz), m a s a lgum as vezes negligenciado em quadros m ais distais. Para m uito bem estabelecido em obstruç ã o alta (superior ao â ngulo de [C ancer M anog R es 4 1 5 9 2 0 1 2 ] . O uso de terapias endoscópicas é deve ser rotineiram ente em pregada em obstruç ã o intestinal m aligna 3 m eses têm reaı benefício desse procedim ento m édico . A ssim , n ão Estim a- se que som ente 3 0 % dos indivíduos com sobrevida superior a 13 % , a lém de m anter o status nutricional por no m áxim o 2 a 3 m eses. nutriç ã o parenteral é um procedim ento com com plicaç ã o estim ada em falha do tratam ento cirurgico [Surg O nco/ C lin N A m 1 3 4 7 9 2 0 0 4 ]. A avanç ada e índice de desem penho baixo sã o indicativos de provável ascite, c a rcinom atose peritoneal, m últiplos pontos de obstruç ã o, doença ı5 2 T4 T, 2 0 ı2 ]. Estudos dem onstram
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