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ALTERAÇÕES PSÍQUICAS
ANDREIA SOARES GONÇALVES
5° PERÍODO 
SENSOPERCEPÇÃO 
HIPERESTESIA 
Percepções aumentadas em intensidade ou duração. 
É frequente nos neuróticos, no hipertireoidismo, em enxaqueca e epilepsia.
HIPOESTESIA 
Diminuição da sensibilidade. 
Observada em todos os casos de depressão. 
HIPOSTESIAS TÁTEIS
ALTERAÇÕES EM TERRITÓRIOS CUTÂNEOS DE INERVAÇÃO DETERMINADA. OBSERVADA EM CASOS DE LESÃO NA MEDULA.
ANESTESIA 
abolição de todas as formas de sensibilidade. Observada em afecções cerebrais focais e em histéricos. 
ANALGESIA 
PERDA DA SENSIBILIDADE À DOR, COM CONSERVAÇÃO TÁTIL, TÉRMINA E DISCRIMINATÓRIA. observada em transtornos de histeria, em sujeitos com sugestionabilidade, em
 quadros de depressão, psicóticos graves, paralisia cerebral e catatonia. 
AGNOSIAS
MANTÉM-SE A INTEGRIDADE DAS SENSAÇÕES ELEMENTARES, HAVENDO ALTERAÇÃO DO ATO PERCEPTIVO. 
AGNOSIA VISUAL 
INCAPACIDADE PARA IDENTIFICAR O OBJETO OU A FORMA QUE SE LHE APRESENTA. Observada em pessoas que sofrem lesões do lobo occipital na região calcariana.
AGNOSIA tátil 
Incapacidade para reconhecer objetivos no sentido do tato.
AGNOSIA PERCEPTIVA OU PRIMÁRIA 
PERDA DA DISCRMINAÇÃO QUANTO A INTENSIDADE E EXTENSÃO. 
AGNOSIA SEMÂNTICA 
Perda da capacidade de identificar o objeto quanto ao seu valor e utilização. 
AGNOSIA AUDITIVA 
O SUJEITO OUVE SONS E RUÍDOS, MAS, NÃO CONSEGUE IDENTIFICAR/
COMPREENDER. 
SENSOPERCEPÇÃO 
ILUSÃO
PERCEPÇÃO DEFORMADA DE UM OBJETO REAL E PRESENTE. OBSERVADA EM ALTERÇÕES DO ESTADO EMOCIONAL, EM ALTERAÇÃO DE CONSCIÊNCIA E NA PERTUBAÇÃO DA ATENÇÃO. 
ALUCINAÇÕES 
PERCEPÇÃO DE UM OBJETO SEM QUE ELE ESTEJA PRESENTE. OBSERVADA EM SUJEITOS COM TRANSTORNOS MENTAIS GRAVES OU SEM SUJEITO QUE NÃO TEM. 
ALUCINAÇÕES AUDITIVAS 
SIMPLES 
 OUVE-SE RUÍDOS. PODENDO O SUJEITO APRESENTAR TINNITUS.
COMPLEXAS
O SUJEITO PODE APRESENTAR ALUCINAÇÃO AUDIOVERBAL, ONDE HOUVE VOZES SEM ESTÍMULO REAL. OBSERVADA NA ESQUIZOFRENIA, NOS TRANSTORNOS DE HUMOR, NA DEPRESSÃO GRAVE. 
Alucinações musicais 
Ouve-se tons musicais, ritmos, harmonias e melodias sem o corresponde estímulo externo. 
Observada em mulheres idosas devido a perda da audição, em distúrbios neurológicos e neuropsicológicos e transtornos psiquiátricos (ex. depressão).
ALUCINAÇÕES VISUAIS 
VÊ-SE SEM A PRESENÇA DE ESTÍMULOS VISUAIS.
SIMPLES
DENOMINADA FOTOPSIAS, O SUJEITO VÊ CORES, BOLAS E PONTOS BRILHANTES. 
OBSERVADA EM SUJEITOS COM DOENÇAS OCULARES, NA ESQUIZOFRENIA, EM ACIDENTES VASCULARES, ABUSO DE ÁLCOOL, NA ENXAQUECA E NA EPILEPSIA.
COMPLEXAS
ALUCIONAÇÕES CENOGRÁFICAS 
VISÕES DE CENAS COMPLETAS
ALUCINAÇÃO LILIPUTIANA
VISÕES DE PESSOAS E OBJETIOS MINÚSCULOS. OBSERVADA EM SUJEITO COM NARCOLEPSIA COM CATAPLEXIA, DCL, PARKSINSON COM DEMÊNCIA, DELIRIUM, ESQUIZOFRENIA, DEMÊNCIA VASCULAR, ALZHEIMER, DOENÇAS OFTALMOLÓGICAS E INTOXICAÇÃO POR ALUCIÓGENOS. 
SENSOPERCEPÇÃO 
ALUCINAÇÃOES TÁTEIS 
O SUJEITO SENTE ESPETADAS, CHOQUES, INSETOS OU PEQUENOS ANIMAIS CORROENDO SOBRE SUA PELE. 
OBSERVADA NA ESQUIZOFRENIA, NOS QUADROS HISTÉRICOS, NO DELIRIUM TREMENS E NAS PSICOSES TÓXICAS. 
Alucinações olfativas e gustativas 
OLFATIVA
 SENTIR ODOR DE COISA PODRES, DE CADÁVER, DE FEZES e etc. E VEM ACOMPANHADA DE FORTE IMPACTO EMOCIONAL. OBSERVADA EM QUADROS HISTÉRICOS, ESQUIZOFRÊNICOS E PSICO-ORGÂNICOS. 
GUSTATIVA
 SENTIR O SABOR DE ÁCIDO, DE SANGUE, DE URINA E ETC. SEM QUALQUER ESTÍMULO GUSTATIVO PRESENTE. OBSERVADA NA ESQUIZOFRENIA E EM QUADROS HISTÉRICOS. 
ALUCINAÇÕES CENESTÉSICAS E CINESTÉSICAS 
CENESTÉSICAS
SENSAÇÃO INCOMUM E ANORMAL EM DIFERENTES PARTES DO CORPO
CINESTÉSICAS
SENSAÇÕES ALTERADAS DE MOVIMENTO DO CORPO
OBSERVADA NA ESQUIZOFRENIA E NO DELÍRIO DE COTARD. 
 
Alucinações funcionais 
Deformação da uma percepção de um objeto real e presente. Observada na esquizofrenia. 
Alucinações combinadas ou sinestesias 
Ocorre alucinação de várias modalidades sensoriais (auditivas, visuais, táteis e etc.) ao mesmo tempo. Observada na alteração da síndrome de consciência, na esquizofrenia, em quadros de histeria grave e psicoses. 
Alucinação extracampinas 
Experimentada fora do campo sensoperceptivo usual. Observada em psicoses. 
Alucinação autoscópica 
Alucinação visual com componentes táteis e cenestésicos, sendo denominado fenômeno do duplo (eu dentro do corpo e um eu fora). Observada em epilepsia, lesões do lobo parietal, esquizofrenia, delirium, intoxicações por alucinógenos e em sujeitos normais. 
ALUCINAÇÕES HIPNAGÓGICAS E HIPNOPÔMPICAS 
APRESENTADA NO SONO-VIGÍLIA NA FORMA AUDITIVA, VISUAL OU TÁTIL.
HIPNAGÓGICAS
OCORRE QUANDO O SUJEITO 
ESTÁ ADORMECENDO.
HIPNOPÔMPICAS
OCORRE QUANDO O SUJEITO 
ESTÁ DESPERTANDO.
OBSERVADA NA NARCOLEPSIA 
E EM SUJEITOS COM 
TRANSTORNOS MENTAIS. 
AFETIVIDADE 
DISTIMIA
 ALTERAÇÃO BÁSICA DO HUMOR. OBSERVADA EM QUADROS DE HUMOR DEPRESSIVO. 
DISTIMIA HIPERTÍMICA 
Exaltação patológica
 do humor. 
Observada em quadros maníacos.
DISFORIA
TONALIDADE AFETIVA DESAGRADÁVEL (IRRITAÇÃO, AMARGURA, DESGOSTO E ETC).
OBSERVADA NA DEPRESSÃO/MANIA DISFÓRICA.
HIPOTIMIA
Base afetiva de todo transtorno depressivo. 
Observada na nas alterações de humor, na depressão e no PÓlo hipotímico. 
HIPERTIMIA OU DISTIMIA HIPERTÍMICA 
HUMOR PATOLOGICAMENTE ALTERADO NO SENTIDA DA EXALTAÇÃO E DA ALEGRIA. OBSERVADA NAS ALTERAÇÕES DE HUMOR, NA DEPRESSÃO E NO PÓLO HIPERTÍMICO. 
Euforia ou alegria patológica
Humor exagerado (alegria intensa e desproporcional ás circunstâncias).
ELAÇÃO 
Além da alegria patológica há a expansão do EU
SENSAÇÃO SUBJETIVA DE GRANDEZA E PODER. 
PUERILIDADE 
ALTERAÇÃO DO HUMOR CARACTERIZADO PELO ASPECTO INFANTIL. OBSERVADA NA ESQUIZOFRENIA, EM SUJEITOS COM DÉFICIT INTELECTUAL, EM QUADROS HISTÉRICOS E EM PERSONALIDADES IMATURAS. 
MORIA 
FORMA DE ALERGIA PUERIL (INGÊNUA). OBSERVADA EM SUJEITOS QUE SOFREM LESÕES EXTENSAS DOS LOBOS FRONTAIS, EM DEFICIENTES MENTAIS E EM QUADROS DE DEMENCIAS ACENTUADOS. 
ESTAdo DE êxtase 
Sensação de dissolução do eu, do compartilhamento íntimo do estado afetivo interior com o mundo exterior. Observada na histeria, esquizofrenia ou mania. 
IRRITABILIDADE PATOLÓGICA
HIPER-REATIVIDADE DESAGRADÁVEL A ESTÍMULOS EXTERNOS. OBERVADA NA DEPRESSÃO, EM QUADROS MANÍACOS, NA ANSIEDADE E NA ESQUIZOFRENIA. 
AFETIVIDADE
(alterações das emoções e dos sentimentos) 
Apatia
Diminuição da excitabilidade emotiva e afetiva (não consegue sentir nada). Observada na depressão, podendo ocorrer em alguns transtornos mentais. 
Hipomodulação do afeto 
Incapacidade de modular a resposta afetiva.
INADEQUAÇÃO DO AFETO OU PARATIMIA
REAÇÃO INCOGRUENTE a situações ou conteúdos ideativos. 
POBREZA DE SENTIMENTO E DISTANCIAMENTE AFETIVO 
PERDA PROGRESSIVA DAS VIVÊNCIAS AFETIVAS. 
OBSERVADA NA DEMÊNCIA, NAS SÍNDROMES PSICO-ORGÂNICAS E NA ESQUIZOFRENIA. 
EMBOTAMENTO AFETIVO E DEVASTAÇÃO AFETIVA 
PERDA PROFUNDA DE TODO TIPO DE VIVÊNCIA AFETIVA. 
OBSERVADA NA ESQUIZOFRENIA.
Sentimento de falta de sentimento 
INCAPACIDADE PARA SENTIR EMOÇÕES (VAZIO AFETIVO)
OBSERVADO EM DEPRESSÃO GRAVE. 
Anedonia 
Incapacidade total ou parcial de sentir prazer. Observada na depressão, na esquizofrenia em quadros crônicos, em transtornos de personalidade e em neurose grave. 
Indiferença afetiva 
Frieza afetiva incompreensível. OBSERVADA POR EXEMPLO EM PERDAS PSICOGÊNICAS DA VOZ, VISÃO E ETC.
LABILIDADE AFETIVA E INCONTIGÊNCIA AFETIVA 
LABILIDADE AFETIVA
MUDANÇAS SÚBITAS E IMOTIVAS DE HUMOR, SENTIMENTOS OU EMOÇÕES (MUDANÇA RÁPIDA DE UM ESTADO AFETIVO PARA OUTRO). 
INCONTIGÊNCIA AFETIVA 
O SUJEITO NÃO CONSEGUE CONTER SUAS REAÇÕES AFETIVAS. 
OBSERVADA NA DEPRESSÃO OU MANIA, ANSIEDADE GRAVE OU ESQUIZOFRENIA, PODENDO ESTAR ASSOCIADO A QUADROS ORGÃNICOS. 
AFETIVIDADE
(alterações das emoções e dos sentimentos) 
Ambivalência afetiva 
Sentimentos opostos em relação a um estímulo ou objeto, sentimentos que ocorrem absolutamente simultaneamente. Observada em esquizofrenia. 
Neotimia 
Designação para sentimentos e experiênciasafetivas novas. Observada em sujeitos no estado psicótico. 
Esquizoforia 
Experiência afetiva nova, ameaçadora e estranha. Observada em sujeitos esquizofrênicos, antes da revelação delirante. 
MEDO 
ESTADO DE PROGRESSIVA INSEGURANÇA E ANGÚSTIA. SENDO PONTUADO EM 6 ITENS: PRUDÊNCIA
CAUTELA
ALARME 
ANSIEDADE 
PÂNICO
TERROR
FOBIAS
MEDO INCOMPATÍVEL COM A POSSIBILIDADE DE PERIGO REAL. OBSERVADA EM SUJEITOS COM ANSIEDADE.
SIMPLES
MEDO INTENSO DE DETERMINADOS OBJETOS PEQUENOS.
SOCIAL
MEDO DO CONTATO E INTERAÇÃO SOCIAL. 
Agorafobia 
Medo de espaços amplos e ficar retido. 
CLAUSTROFOBIA 
MEDO DE ENTRAR (E FICAR RETIDO) EM ESPAÇOS FECHADOS. 
PÂNICO
reação de medo intenso, de pavor, relacionada geralmente ao perigo imaginário de morte iminente, descontrole ou desintegração. Observada em crises de pânico, crise de ansiedade, intenso medo de morrer.
CIÚME
SENSAÇÃO DE MEDO, TRISTEZA OU RAIVA DIANTE DA CERTEZA DE QUE A PESSOA AMADA GOSTA MAIS DE OUTRA PESSOA E PODE ABANDONÁ-LO. PODENDO CHEGAR A SER O DELÍRIO DE CIÚMES. 
Inveja
sensação de desconforto, diante da constatação de que outra pessoa possui objetos, qualidades, relações que o indivíduo gostaria de ter, mas não tem. 
Vontade
(ATOS IMPULSIVOS E ATOS COMPULSIVOS)
Hipobulia/abulia
Não vontade para nada, sente-se muito desanimado, sem forças.
Observada na apatia (indiferença afetiva), na fadiga fácil, na dificuldade de decisão, tão típicas dos depressivos graves.
Ataraxia
estado de indiferença volitiva e afetiva desejada e buscada ativamente pelo indivíduo. Observada no estado de imperturbabilidade.
AUTOMUTILAÇÃO
É o impulso (ou compulsão) seguido de comportamento de autolesão voluntária. Observada em sujeito com transtorno de personalidade borderline, em sujeitos com toc e em deficientes mentais.
Frangofilia
Impulso patológico de destruir os objetos que circundam o indivíduo. Observada nas psicoses, na esquizofrenia, mania, intoxicação por psicotrópicos, em indivíduos com transtornos da personalidade e em deficientes mentais.
Piromania
É o impulso de atear fogo a objetos, prédios, lugares, etc. Observada em sujeitos com transtornos da personalidade.
impulso e o ato suicida 
 desejo de morrer e de desaparecer. Observado no humor depressivo, desesperança, ansiedade intensa, desmoralização crônica, dor ou disfunções orgânicas crônicas.
Vontade
(ATOS IMPULSIVOS E ATOS COMPULSIVOS)
Poriomania
 impulso e o comportamento de andar, via
Jar. Observada na esquizofrenia, em pessoas com quadros psico-orgânicos e nos deficientes mentais, 
 Cleptomania 
 ato impulsivo ou compulsivo de roubar. Observada na neurose, transtornos psicossomáticos, transtornos da personalidade, psicoses e déficit mental. 
 Jogo patológico
compulsão por jogos de azar, fazer apostas, especular com dinheiro.
Compulsão por comprar
 Compra de forma compulsiva, sem observar a utilidade, e sem ter necessidade ou poder utilizar adequadamente tais objetos. 
 Compulsão por internet e videogames
 dependência grave pela internet, como jogos, salas de bate-papo, sites eróticos e de compras, etc.
 Negativismo 
oposição do indivíduo às solicitações do meio ambiente.
Negativismo ativo 
 o paciente faz o oposto ao solicitado
Negativismo passivo 
 o paciente nada faz quando solicitado pelo ambiente.
MUTISMO
forma de negativismo verbal. OBSERVADA NA esquizofrenia, quadros depressivos graves, em alguns pacientes gravemente neuróticos e NOS transtornos da personalidade. 
 sitiofobia
recusa de alimentos. Observada emquadros delirantes persecutórios (delírio de envenenamento) ou em depressivos graves.
 Obediência automática
O sujeito obedece às solicitações de pessoas que entrem em contato com ele.
 Fenômenos em eco (ecopraxia, ecolalia, ecomimia, ecografia).
 Os fenômenos em eco revelam acentuada perda do controle da atividade voluntária e sua substituição por atos automáticos, sugeridos pelo ambiente. Observada na esquizofrenia catatônica e nos quadros psico-orgânicos.
Automatismo
refere-se aos sintomas psicomotores. associados à crise epiléptica do tipo parcial complexa.
AUTOMATISMO PSÍQUICO
 As forças voluntárias do comportamento decaem, deixando eclodir elementos psíquicos primitivos, espontâneos, automáticos. 
automatismo mental
O SUJEITO se sente conduzido por forças e influências externas
Vontade
(Impulsos e compulsões relacionados à ingestão de substâncias ou alimentos) 
 Dipsomania
 impulso ou compulsão periódica para ingestão de grandes quantidades de álcool.
bulimia 
impulso irresistível de ingerir rapidamente grande quantidade de alimentos, Após a ingestão rápida, o sujeito sente-se culpado e vomita ou toma laxativos.
Potomania
É a compulsão de beber água ou outros líquidos de forma exagera, sem a sede.
Polidipsia
O sujeito sente sede exagerada, geralmente devido a alterações metabólicas em seu organismo. 
Observada na esquizofrenia crônica.
Vontade
(Atos e compulsões relacionados ao desejo e comportamento sexual)
fetichismo 
impulso e o desejo sexual concentrado em partes da vestimenta ou do corpo da pessoa desejada.
Exibicionismo
 impulso de mostrar os órgãos genitais, geralmente contra a vontade da pessoa que observa. 
voyeurismo impulso de obter prazer pela observação visual de uma pessoa que está tendo relação sexual, ou simplesmente está nua ou se despindo. 
pedofilia 
 desejo sexual por crianças do sexo oposto.
 pederastia desejo sexual por crianças ou adolescentes do mesmo sexo. 
gerontofilia desejo sexual por pessoas consideravelmente mais velhas.
 zoofilia desejosexual quanto a animais. 
 necrofilia 
Desejo sexual quanto a cadáveres.
 coprofilia 
 busca do prazer com o uso de excrementos no ato sexual. 
 ninfomania desejo sexual quantitativamente muito aumentado na mulher.
Satiríase
 DESEJO SEXUAL QUANTITATIVAMENTE muito aumentado no homem. 
compulsão à masturbação
 necessidade de realizar atividade masturbatória repetitiva, até mesmo praticada com desprazer.
compulsão a utilizar roupas íntimas do sexo oposto
compulsões a utilizar clistéres 
 introduzir objetos REPETIDAMENTE no ânus ou na vagina.
Vontade
ALTERAÇÕES DA PSICOMOTRICIDADE
agitação psicomotora 
 Implica a aceleração e exaltação de toda a atividade motora do indivíduo. Observada em quadros maníacos, em episódios esquizofrênicos agudos, em quadros psico-orgânicos agudos, em quadros paranoides, em deficientes mentais e em indivíduos com síndromes demenciais. 
lentificação psicomotora reflete a lentificação de toda a atividade psíquica.
 inibição psicomotora 
 estado acentuado e profundo de lentificação psicomotora, com ausência de respostas motoras adequadas
estupor 
perda de toda a atividade espontânea. Observada em transtornos psico-orgânicos. 
 catalepsia acentuado exagero do tônus postural, com grande redução da mobilidade passiva dos vários segmentos corporais e com hipertonia muscular global de tipo plástico. Observada na esquizofrenia catatônica. 
flexibilidade cerácea
o indivíduo ou uma parte de seu corpo (braço, perna, cabeça), é colocado pelo examinador em determinada posição. Observada na esquizofrenia catatônica. 
cataplexia 
 perda abrupta do tônus muscular, geralmente acompanhada de queda ao chão. Observada na narcolepsia. 
Estereotipias motoras 
 perda do controle voluntário sobre a esfera motora. Observada na esquizofrenia, sobretudo nas formas crônicas e catatônicas, assim como na deficiência mental.
Maneirismo
tipo de estereotipia motora caracterizada por movimentos bizarros e repetitivos. Observada na esquizofrenia , em formas graves de histeria e na deficiência mental.
TIQUES 
reflexos condicionados, os quais surgiram associados a determinados estímulos emocionais ou físicos, mantendo-se de forma estereotipada, como um movimento involuntário. aCOMETIDA sem qualquer outra alteração mental e entre crianças ansiosas OU PELO TRANSTORNO DE TOURETTE, 
Vontade
 marcha do paciente histérico 
movimentos supérfluos e balan
cear exagerado de um lado paraoutro, arremessos das pernas e tremores das extremidades.
Camptocormia 
 é o caminhar com o tronco fletido para a frente.
 abasia impossibilidade ou dificuldade para a marcha. OBSERVADA NA HISTERIA.
Astasia/disbasia histérica
impossibilidade de ficar de pé quando não há razão orgânica para isso. Observada na histeria. 
ALTERAÇÕES 
DA MARCHA
PSICOMOTRICIDADE E APRAXIAS
 hiperventilação psicogênica
é marcada por suspiros não obstrutivos. Observada na ansiedade ou à situação estressante. Observa-se esse problema no transtorno de pânico, na histeria. 
apraxia 
impossibilidade ou a dificuldade de realizar atos intencionais, gestos complexos, voluntários, conscientes, sem que haja paralisias, paresias ou ataxias, e sem que faltem também o entendimento da ordem para fazê-lo ou a decisão de fazê-lo. Observada na decorrência de lesões neuronais, geralmente corticais. 
apraxia ideativa (apraxia no uso de objetos) incapacidade de usar objetos comuns de forma adequada. Observada por lesão no hemisfério esquerdo.
 apraxia ideomotora
 incapacidade de completar um ato de forma voluntária em resposta a uma ordem verbal. Observada por lesão no hemisfério esquerdo.
apraxia construcional incapacidade de construir figuras geométrica. Observada por lesões no hemisfério direito.
apraxia de vestimenta 
 perda da capacidade para vestir-se. Observada por lesões no hemisfério direito.
apraxia da marcha incapacidade para iniciar o movimento espontaneamente e organizar a atividade gestual da marcha. lesões dos lobos frontais e subcorticais e de alterações associadas à hidrocefalia de pressão normal.
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pensamento
Desintegração dos conceitos
Os conceitos sofrem uma perda de seu significado original. Observada na esquizofrenia e nas síndromes demenciais.
Condensação dos conceitos
Condensação de duas ou mais ideias em um único conceito, que se expressa por uma nova palavra. 
Alterações dos conceitos
Alterações dos juízos
Juízo deficiente ou prejudicado
É um tipo de juízo falso. Observada na deficiência intelectual e pobreza cognitiva do indivíduo. 
Aceleração do pensamento
O pensamento rapidamente. Observada na esquizofrenia, na ansiedade intensa, nas psicoses tóxicas e na depressão ansiosa. 
Lentificação do pensamento
Progressão lenta do pensamento. Observada na depressões grave, no baixamento do nível de consciência, em certas intoxicações e em quadros psicoorgânicos.
Bloqueio ou interceptação do pensamento
bloqueio do pensamento de forma brusca, interrompendo o pensamento. Observada na esquizofrenia. 
Roubo do pensamento
O sujeito tem a sensação de roubo do pensamento, a partir de um bloqueio do mesmo. Observada na esquizofrenia. 
Forma do pensamento
Fuga de ideias
as associações entre as palavras deixam de seguir uma lógica ou finalidade. Observada nos quadros maníacos. 
Dissociação do pensamento
Os pensamentos passam progressivamente a não seguir uma sequência lógica e bem-organizada. Observada na esquizofrenia. 
Desagregação do pensamento
total perda da coerência do pensamento. Observada na esquizofrenia e de quadros demenciais.
jUÍZO
Ideias Prevalentes
Importância afetiva que têm para o indivíduo, adquirem predominância enorme sobre os demais pensamentos. Anorexia nervosa, dismorfofobia, hipocondria, disforia de gênero apotemnofilia.
 
Ideias delirantes
Modificação na personalidade, onde sofre verdadeira transmutação. 
Observada no processo psicótico.
Delírio
São juízos patologicamente falsos. 
Observado na 
Esquizofrenia, psicoses reativas breves, no transtorno de humor, 
na depressão psicótica, 
nos transtornos delirantes, no indivíduo com retardo mental, na demência e
 na mania psicótica.
Delírio catatímico
Humor-congruentes dos transtornos do humor com
sintomas psicóticos. observado nas depressões e nos quadros de
mania. 
Delírio mnêmico
Construído por recordações e elementos da memória.
Delírio alucinatório 
construído a partir de experiências alucinatórias ou
pseudoalucinatórias intensas.
Delírio de referência (de alusão ou auto-referência)
Experimenta fatos cotidianos fortuitos, objetivamente sem maiores implicações, como referentes à sua pessoa. Diz ser alvo frequente ou constante de referências depreciativas, caluniosas.
ObSERVADO NAS psicoses em geral, na esquizofrenia paranóide, nos transtornos obsessivos e nos transtornos delirantes. 
Delírio de relação
constrói conexões significativas (delirantes) entre os fatos normalmente percebidos. Observado na esquizofrenia, transtornos delirantes e psicoses.
Delírio de influência ou controle (também denominado vivências de influência)
O indivíduo vivencia intensamente o fato de estar sendo controlado, comandado ou influenciado. Observado na esquizofrenia.
 
Delírio onírico
Associados a quadros de turvação da consciência, ricos em
vivências oníricas, com alucinações cênicas, ansiedade intensa e certa confusão
do pensamento.
Delírio imaginativo
O sujeito determina um certo episódio ou acontecimento, pela interpretação. 
PERSONALIDADE
Esquisitice e/ou desconfiança
Paranóide 
Desconfiança constante;
culpa os outros.
Esquizóide
Frio (indiferente);
 distante.
Esquizotípica 
Ideias e crenças estranhas;
desconforto nas relações interpessoais.
Impulsividade e/ou manipulação
Borderline 
Relações pessoais muito instáveis; 
Atos autolesivos repetitivos.
Sociopática
Irresponsável; inconsequente.
Histriônica
É muito teatral; manipulador.
Tipo impulsivo
agir impulsivamente; 
INCONSEQUENTE.
Narcisista
Senso grandioso;
Senso irreal.
Ansiedade e/ou controle
Anancástica ou obsessiva
Perfeccionista;
muito convencional.
Ansiosa ou de evitação
muito sensível à rejeição; 
extremamente inseguro . Dependente
sem autonomia pessoal;
necessita muito agradar.
Tipo epiléptico
Irritabilidade;
 impulsividade.
Despersonalização
estranhamento e infamiliaridade consigo mesmo.
 
despersonalização corporal
estranhamento e perda da familiaridade do indivíduo com o seu próprio corpo.
Desrealização
Perda da relação de familiaridade com o mundo comum.
ATENÇÃO
 Hipoprosexia
Perda da capacidade de concentração e dificuldade na percepção e compreensão.
 Aprosexia
 Total abolição da 
capacidade de atenção.
 Hiperprosexia 
Consiste em um estado da atenção exagerada, atenta-se sobre certos objetos sem fadiga. 
 Distração
Superconcentração ativa da atenção sobre determinados conteúdos ou objetos, com a inibição de tudo ao redor. 
 Distraibilidade 
 Incapacidade para fixar-se ou deter-se em qualquer coisa. A atenção do indivíduo é muito facilmente desviada.
Consciência
Obnubilação ou turvação da consciência
Diminuição do grau de clareza do sensório.
 
Sopor
O sujeito pode ser despertado apenas por estímulo enérgico.
Estado onírico
 turvação da consciência. Observado na alucinação.
Amência
 incoerência do pensamento. Observada na alucinação.
Estados crepusculares 
Estreitamento transitório do campo da consciência, Observada na epilepsia, em intoxicações por álcool ou outras substâncias, após traumatismo craniano, em quadros dissociativos histéricos agudos e após choques emocionais intensos. 
Estado segundo 
Permanece estranha à personalidade do sujeito acometido e não se integra a ela. Consiste em fatores emocionais.
Transe
 Estado de dissociação da consciência. Acometida em conflitos interpessoais e alterações psicopatológicas. 
Estado hipnótico
Consciência reduzida e estreitada e de atenção concentrada.
Observada na hipnose. 
DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Porto Alegre: Artmed, 2008.
referÊNCIAS

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