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Penal IV Slides PRONTOS

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Associação Criminosa e Constituição de Milícia Privada
Discentes: Luana Pereira, Roselane Vasconcelos, Rut’Abigail Alves, Sâmia Catarino e Weveson Lucena 
Universidade Estadual do Maranhão – UEMA
Centro de Ciências Sociais Aplicadas – CCSA
Curso de Bacharelado em Direito
Disciplina: Direito Penal IV 
Docente: Thayara Castelo Branco
 Associação Criminosa
 Art. 288.  Associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes
 Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos.
Art. 288 – Associação Criminosa
Em sua redação original, o art. 288 do Código Penal contemplava dois crimes: quadrilha e bando. Com a entrada em vigor da Lei 12.850/2013 – Lei do Crime Organizado, o nomen iuris do delito foi alterado para associação criminosa. A pena privativa de liberdade foi mantida: reclusão, de um a três anos. Contudo, a Lei 12.850/2013 constitui-se em norma penal mais gravosa, aplicável somente a fatos futuros, pois bastam três pessoas para a configuração da associação criminosa, enquanto na quadrilha e no bando exigiam-se ao menos quatro indivíduos.
Objeto jurídico: Tutela-se a paz pública.
Núcleo do tipo: O núcleo do tipo é “associarem-se”, ou seja, aliarem-se, reunirem-se, congregarem-se três ou mais pessoas para o fim específico de cometer crimes.
Art. 288 – Associação Criminosa
Associação estável e permanente;
Reunião de três ou mais pessoas para a prática de crimes em continuidade;
Para o fim de cometer crimes.
Art. 288 – Associação Criminosa
 Sujeito ativo: A associação criminosa é delito comum ou geral: pode ser praticado por qualquer pessoa, independentemente de especial situação fática ou jurídica.
Inimputáveis e número mínimo de pessoas para reconhecimento da associação criminosa;
Associação criminosa e pessoas não identificadas;
 Sujeito passivo: É a coletividade (crime vago)
 Elemento subjetivo: É o dolo, acrescido de um especial fim de agir (elemento subjetivo específico), representado pela expressão “para o fim específico de cometer crimes”, independentemente da sua natureza (crimes contra a pessoa, contra o patrimônio, contra a fé pública etc.) e da pena cominada (reclusão, detenção, com ou sem multa, etc.).
Art. 288 – Associação Criminosa
 Consumação:
Associação criminosa é crime formal, de consumação antecipada;
 Tentativa:
Não é aceita, pois o legislador pune os atos preparatórios, sem a necessidade de qualquer resultado
 Ação Penal:
Pública Incondicionada
Art. 288 – Associação Criminosa
Lei nº 9099/95 – Benefício da Suspensão Condicional do Processo, dependendo dos requisitos exigidos pelo art. 89 desta lei.
 Causas de aumento de pena: Aumenta-se até a metade se:
Associação armada
Participação de criança ou adolescente
Art. 288 – Associação Criminosa
Art. 288 – Associação Criminosa
Lei de Crimes Hediondos e figura qualificada da Associação Criminosa. 
Lei 8.072/90
 
Elementos Diferenciadores:
 Finalidade – prática de crimes hediondos
 Pena - 6 a 3 anos
Art. 8º Será de três a seis anos de reclusão a pena prevista no art. 288 do Código Penal, quando se tratar de crimes hediondos, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins ou terrorismo.
Art. 288 – Associação Criminosa
 Associação para Tráfico de Drogas
Lei 6.368/76, art. 14 (revogada) 
Lei 11.343/2006
Elementos Diferenciadores: 
Finalidade – perpetração dos crimes de tráfico de drogas e afins. 
Mínimo de 2 pessoas.
Imprescindibilidade de estabilidade e permanência para caracterização do delito
Art. 35.  Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 desta Lei:
Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.200 (mil e duzentos) dias-multa.
Parágrafo único.  Nas mesmas penas do caput deste artigo incorre quem se associa para a prática reiterada do crime definido no art. 36 desta Lei.
Art. 288 – Associação Criminosa
Lei de Segurança Nacional: 
“Art. 16 - Integrar ou manter associação, partido, comitê, entidade de classe ou grupamento que tenha por objetivo a mudança do regime vigente ou do Estado de Direito, por meios violentos ou com o emprego de grave ameaça”.
É no mesmo sentido o artigo 24.
Lei de Genocídio:
“Art. 2º Associarem-se mais de 3 (três) pessoas para prática dos crimes[..]”
Formação de cartel e acordo de leniência – Lei 12.529/2011
 “Art. 86, incs. I e II, e art. 87, caput e parágrafo único.”
Art. 288 – Associação Criminosa
Jurisprudência:
 “A associação eventual não configura crime”. (STJ: HC 149.330/SP, rel. Min. Nilson Naves, 6ª Turma, j. 06.04.2010, noticiado no Informativo 429)
 Constituição de Milícia Privada
Art. 288-A.  Constituir, organizar, integrar, manter ou custear organização paramilitar, milícia particular, grupo ou esquadrão com a finalidade de praticar qualquer dos crimes previstos neste Código:   
Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos
Art. 288-A – Constituição de Milícia Privada
 Classificação:
 
CRIME FORMAL
PERIGO ABSTRATO
PERMANENTE
PLURISSUBJETIVO
Art. 288-A – Constituição de Milícia Privada
 Objeto Jurídico: 
 É a paz pública
Objeto Material:
É a organização paramilitar, a milícia particular, o grupo e o esquadrão
Art. 288-A – Constituição de Milícia Privada
Núcleos do tipo: 
 Constituir, organizar, integrar; manter e custear.
União estável e permanente: É imprescindível o vínculo associativo, caracterizado pela estabilidade e pela permanência entre seus integrantes.
Finalidade de praticar qualquer dos crimes previstos no Código Penal: A constituição de milícia privada limita-se aos crimes previstos no Código Penal, independentemente do bem jurídico tutelado ou da qualidade ou quantidade da pena cominada.
Art. 288-A – Constituição de Milícia Privada
Sujeito ativo: 
 A constituição de milícia privada é crime comum ou geral, podendo ser praticado por qualquer pessoa. É também crime plurissubjetivo, plurilateral ou de concurso necessário, pois o tipo penal exige a pluralidade de indivíduos para a sua caracterização. E, nesta seara, desponta como crime de condutas paralelas, uma vez que os diversos sujeitos auxiliam-se, mutuamente, com o objetivo de produzirem o mesmo resultado.
Sujeito passivo: É a coletividade (crime vago).
Art. 288-A – Constituição de Milícia Privada
Elemento subjetivo: 
 Dolo+ Finalidade de praticar o crime ≠ Concurso de Pessoas
Consumação:
 Crime formal, de consumação antecipada.
Tentativa:
 Não admite; crime obstáculo.
 Se sim, sim. Se não, não.
Art. 288-A – Constituição de Milícia Privada
Ação Penal: Pública Incondicionada
Lei nº 9099/95: 
 Incompatível com o benefício da Suspensão Condicional do Processo
Art. 288-A – Constituição de Milícia Privada
 Constituição de milícia privada e concurso de crimes: 
A constituição de milícia privada, crime de natureza formal, consuma-se no momento em que três ou mais agentes se associam, de modo estável e permanente, quando os membros do agrupamento praticarem os crimes para os quais se uniram deverão responder por estes e também pela figura típica contida no art. 288-A do CP.
Art. 288-A – Constituição de Milícia Privada
PROCESSO PENAL. RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO DUPLAMENTE QUALIFICADO. GRUPO DE EXTERMÍNIO. PRISÃO PREVENTIVA. EXCESSO DE PRAZO. INOCORRÊNCIA. FUNDAMENTAÇÃO. GRAVIDADE DO CRIME. MODUS OPERANDI DELITIVO. PERICULOSIDADE DO ACUSADO. ELEMENTOS CONCRETOS A JUSTIFICAR A MEDIDA. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. RECURSO DESPROVIDO.
 1. A questão do excesso de prazo na formação da culpa não se esgota na simples verificação aritmética dos prazos previstos na lei processual, devendo ser analisada à luz do princípio da razoabilidade, segundoas circunstâncias detalhadas de cada caso concreto. 2. Examinando a ordem cronológica, verifica-se que o feito conta com cinco acusados, no qual foi necessária a expedição de carta precatória para citação dos réus. 3. Assim, os elementos até o momento conhecidos dão margem a maior elastério naqueles prazos considerados ideais para a conclusão do feito, não se apurando nenhuma circunstância intolerável, que configure desídia estatal. 4. Não é ilegal o encarceramento provisório que se funda em dados concretos a indicar a necessidade da medida cautelar, especialmente em elementos extraídos da conduta perpetrada pelo acusado, quais sejam, o modus operandi delitivo e a periculosidade do agente, tendo em vista tratar-se de ação praticada por grupo de extermínio, sendo o ora paciente suposto mandante da conduta delitiva. 5. Recurso a que se nega provimento
 (STJ recurso de Habeas Corpus número 65.187 PE, do qual trata de homicídio praticado em atividade de grupo de extermínio) 
OBRIGADA!!!

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