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EEnnttiiddaaddeess IIsseennttaass,, IImmuunneess ee FFiillaannttrróóppiiccaass.. Manual 3 ENTIDADES ISENTAS - IMUNE E FILANTRÓPICA. » Entidades Abrangidas pela Imunidade/Isenção » Requisitos para Gozo da Imunidade » Requisitos para Gozo da Isenção » Receitas não alcançadas pela Isenção/Imunidade » Perda da Isenção/Imunidade » PIS, COFINS, PIS-FOLHA, CSLL, IRPJ. » Contabilidade das Entidades » Lançamentos Contábeis - Regras » Constituição das Entidades » Estatuto Social - Modelo » Ata de Fundação - Modelo » Qualificação - Organização de Interesse Público » Declaração de Utilidade Pública Instrução Normativa N° 66, de 10/05/02 - INSS. » Plano de Contas - Modelo Atualização 4 PESSOAS JURÍDICAS IMUNES OU ISENTAS As pessoas jurídicas sem fins lucrativos, em relação ao Imposto de Renda, podem ser imunes ou isentas. A imunidade é concedida pela Constituição Federal, enquanto a isenção é concedida pelas leis ordinárias. Observe-se que a imunidade, isenção ou não-incidência concedida às pessoas jurídicas não aproveita aos que delas percebam rendimentos sob qualquer título e forma (§ único do art. 167 do RIR/99). ENTIDADES ABRANGIDAS PELA IMUNIDADE/ISENÇÃO Entidades Imunes De acordo com o art. 150, inciso VI, alínea "c" da Constituição Federal, e reconhecida nos arts. 167 e seguintes do RIR/99, gozam de imunidade do imposto, desde que atendidos os requisitos previstos em lei, examinados neste trabalho: I - as instituições de educação; II - as instituições de assistência social; III - os partidos políticos, inclusive suas fundações; IV - as entidades sindicais; V - os templos de qualquer culto. Entidades Isentas Gozarão de isenção as sociedades e fundações de caráter beneficente, filantrópico, caritativo, religioso, cultural, instrutivo, científico, artístico, literário, recreativo, esportivo e as associações e sindicatos que tenham por objeto cuidar dos interesses de seus associados, sem fins lucrativos, desde que observados os requisitos exigidos pela legislação, examinados nos tópicos seguintes deste trabalho. De acordo com o art. 15 da Lei nº 9.532/97, consideram-se isentas as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição de grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos. 5 Ressalte-se que fica garantida a fruição, conforme o caso, de imunidade ou isenção para a entidade que se enquadrar nas condições referidas do artigo 12 ou do artigo 15 da Lei nº 9.532/97. Os arts. 12 e 15 da Lei nº 9.532/97 têm o seguinte teor, respectivamente: "Art. 12 - Para efeito do disposto no art. 150, inciso VI, alínea "c", da Constituição, considera-se imune a instituição de educação ou de assistência social que preste os serviços para os quais houver sido instituída e os coloque à disposição da população em geral, em caráter complementar às atividades do Estado, sem fins lucrativos. § 1º - Não estão abrangidos pela imunidade os rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou de renda variável. § 2º - Para o gozo da imunidade, as instituições a que se refere este artigo estão obrigadas a atender aos seguintes requisitos: I não remunerar, por qualquer forma, seus dirigentes pelos serviços prestados; I aplicar integralmente seus recursos na manutenção e desenvolvimento dos seus objetivos sociais; I manter escrituração completa de suas receitas e despesas em livros revestidos das formalidades que assegurem a respectiva exatidão; I conservar em boa ordem, pelo prazo de cinco anos, contado da data da emissão, os documentos que comprovem a origem de suas receitas e a efetivação de suas despesas, bem assim a realização de quaisquer outros atos ou operações que venham a modificar sua situação patrimonial; I apresentar, anualmente, Declaração de Rendimentos, em conformidade com o disposto em ato da Secretaria da Receita Federal; I recolher os tributos retidos sobre os rendimentos por elas pagos ou creditados e a contribuição para a seguridade social relativa aos empregados, bem assim cumprir as obrigações acessórias daí decorrentes; I assegurar a destinação de seu patrimônio a outra instituição que atenda às condições para gozo da imunidade, no caso de incorporação, fusão, cisão ou de encerramento de suas atividades, ou a órgão público; I outros requisitos, estabelecidos em lei específica, relacionados com o funcionamento das entidades a que se refere este artigo. § 3º - Considera-se entidade sem fins lucrativos a que não apresente superávit em suas contas ou, caso o apresente em determinado exercício, destine referido resultado 6 integralmente à manutenção e ao desenvolvimento dos objetivos sociais (parágrafo alterado pelo art. 10 da Lei nº 9.178/98). Art. 15 - Consideram-se isentas as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos. § 1º - A isenção a que se refere este artigo aplica-se, exclusivamente, em relação ao imposto de renda da pessoa jurídica e à contribuição social sobre o lucro líquido, observado o disposto no parágrafo subseqüente. § 2º - Não estão abrangidos pela isenção do imposto de renda os rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou de renda variável. § 3º - Às instituições isentas aplicam-se as disposições do art. 12, § 2º, alíneas "a" a "e" e § 3º e dos arts. 13 e 14. § 4º - O disposto na alínea "g" do § 2º do art. 12 se aplica, também, às instituições a que se refere este artigo (revogado pelo art. 18 da Lei nº 9.718/98)." REQUISITOS PARA GOZO DA IMUNIDADE Partidos Políticos e Entidades Sindicais Dos Trabalhadores Não estão sujeitos ao Imposto de Renda os partidos políticos, inclusive suas fundações e as entidades sindicais dos trabalhadores, sem fins lucrativos desde que (art. 169 do RIR/99): I - não distribuam qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas a título de lucro ou de participação no resultado; II - apliquem seus recursos integralmente no País, na manutenção de seus objetivos institucionais; III - mantenham escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão; IV - assegurarem a destinação de seu patrimônio a outra instituição que atenda às condições para gozo da imunidade, no caso de incorporação, fusão, cisão ou de encerramento de suas atividades, ou a órgão público. No tocante à remuneração de dirigentes, a Receita Federal manifestou entendimento por meio da Decisão nº 39/97 (4ª Região Fiscal), no sentido de que as entidades sindicais dos trabalhadores são beneficiárias de imunidade de Imposto de Renda relacionada com suas 7 finalidades essenciais, atendidos os requisitos legais, sendo-lhes permitido remunerar seus dirigentes. Instituições de Educação e de Assistência Social Não estão sujeitas ao imposto as instituições de educação e as de assistência social, que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloque à disposição da população em geral, em caráter complementar às atividades do Estado, sem fins lucrativos. Para o gozo da imunidade, as instituições mencionadas ficam obrigadas a atender os seguintes requisitos: I - nãoremunerar, por qualquer forma, seus dirigentes pelos serviços prestados; II - aplicar seus recursos integralmente no País, na manutenção de seus objetivos institucionais; III - manter escrituração contábil completa de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão; IV - conservar em boa ordem, pelo prazo de cinco anos, contado da data da emissão, os documentos que comprovem a origem de suas receitas e a efetivação de suas despesas, bem assim a realização de quaisquer outros atos ou operações que venham a modificar sua situação patrimonial; V - apresentar, anualmente, a Declaração de Rendimentos - DIPJ; VI - recolher os tributos retidos sobre os rendimentos por elas pagos ou creditados e a contribuição para a seguridade social relativa aos empregados, bem assim cumprir as obrigações acessórias daí decorrentes, devendo fornecer os respectivos comprovantes aos beneficiários e apresentar a Declaração de Imposto de Renda na Fonte - Dirf; VII - outros requisitos, estabelecidos em lei específica, relacionados com o funcionamento das entidades mencionadas. Instituições de Educação As instituições que prestem serviços de ensino pré-escolar, fundamental, médio e superior poderão usufruir da imunidade relativa a seu patrimônio, renda e serviços, uma vez atendidos os requisitos do tópico anterior e as demais condições previstas na Instrução Normativa SRF nº 113/98, entre as quais enumeramos: 8 I - para gozo da imunidade, as instituições de educação não podem remunerar, por qualquer forma, seus dirigentes, pelos serviços prestados, entendendo-se como dirigente a pessoa física que exerça cargo ou função de direção da pessoa jurídica, com competência para adquirir direitos e assumir obrigações em nome desta, interna ou externamente, ainda que em conjunto com outra pessoa nos atos em que a instituição seja parte; não se considera dirigente a pessoa física que exerça função ou cargo de gerência ou de chefia interna na pessoa jurídica, à qual podem ser atribuídas remunerações, tanto em relação à função ou cargo de gerência, quanto a outros serviços prestados à instituição (art. 4º da IN SRF nº 113/98); II - a instituição deve assegurar a destinação desse patrimônio a outra instituição que atenda às condições para gozo da imunidade, ou a órgão público, no caso de incorporação, fusão, cisão ou de encerramento de suas atividades; III - as instituições imunes mantenedoras de instituições de ensino superior, sem finalidade lucrativa, devem observar ainda os seguintes requisitos (art. 12 da IN SRF nº 113/98): a) elaborar e publicar, em cada exercício social, demonstrações financeiras certificadas por auditores independentes, com o parecer do conselho fiscal, ou órgão similar; b) submeter-se, a qualquer tempo, à auditoria pelo Poder Público; c) comprovar, sempre que solicitado, a aplicação de seus excedentes financeiros, não haver remunerado sócios, dirigentes e outros e a destinação para as despesas com pessoal docentes e técnico administrativo; IV - apresentação da declaração pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE, em substituição à DIPJ, das Unidades Executoras do Programa Dinheiro Direto na Escola. Em relação à imunidade das entidades de educação, a Receita Federal manifestou entendimento por meio da Decisão nº 78/98 (9ª Região Fiscal), no sentido de que aquelas que se limitam a atender a pequena parcela da coletividade, cuja receita destina-se a fim privado e não têm fins altruísticos que objetivem o atendimento aos carentes de recursos, não são imunes. Todavia, podem beneficiar-se do favor isencional, previsto no art.15 da Lei nº 9.532/97. A imunidade tributária não ampara os estabelecimentos de ensino privado, cujas receitas representem e proporcionem ganhos financeiros ou enriquecimento patrimonial de seus proprietários, fundadores, organizadores, associados, etc. A imunidade pressupõe a exclusividade ou a preponderância do fim público, a gratuidade ou a ausência de intuito lucrativo e a generalidade na prestação de serviços (1º CC Acórdão 103-5.087/83). 9 REQUISITOS PARA GOZO DA ISENÇÃO Instituições de Caráter Filantrópico e Associações Civis De acordo com o art. 174 do RIR/99, estão isentas do imposto as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam sem fins lucrativos, desde que observados os seguintes requisitos: I - não remunerar, por qualquer forma, seus dirigentes pelos serviços prestados; II - aplicar seus recursos integralmente no País, na manutenção de seus objetivos institucionais; III - manter escrituração contábil completa de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão; IV - conservar em boa ordem, pelo prazo de cinco anos, contado da data da emissão, os documentos que comprovem a origem de suas receitas e a efetivação de suas despesas, bem assim a realização de quaisquer outros atos ou operações que venham a modificar sua situação patrimonial; V - apresentar, anualmente, a Declaração de Rendimentos - DIPJ; No tocante ao desvirtuamento dos objetivos das entidades isentas, a SRF manifestou entendimento em várias decisões, algumas reproduzidas abaixo: a) não perdem a condição de entidade imune/isenta do Imposto de Renda as entidades de assistência social e as de caráter beneficente, filantrópico e caritativo que, cedendo seu nome para campanha publicitária de empresa comercial, dela recebe, em doação, percentual sobre o valor das vendas realizadas (Decisão nº 655/97 da 6ª Região Fiscal); b) à entidade beneficiada pelo regime de isenção, nada obsta que aufira rendimentos provenientes de aluguel relativo a espaço não ocupado em sua sede, desde que continue cumprindo seus objetivos estatutários e aplique integralmente seu resultado operacional na manutenção e desenvolvimento de seus objetivos institucionais (Decisão nº 292/97 da 7ª Região Fiscal); c) as entidades constituídas para fins nada lucrativos, mas que venham a exercer atividades econômicas ou comerciais, não se caracterizam como isentas de tributos; também não são isentas as entidades que prestem serviços de pesquisa de mercado, pesquisa de opinião pública, assessoria de recursos humanos, assessoria de marketing, consultoria de economia ou promovam eventos comunitários, tais como encontros, congressos, cursos e outros assemelhados (Decisões nºs 31/98, 63/98 e 209/98 da 6ª Região Fiscal, e Decisões nºs 219/98 e 266/98 da 7ª Região Fiscal); 10 d) não perde o direito ao favor isencional a pessoa jurídica isenta do Imposto de Renda na forma do art. 15 da Lei nº 9.532/97, que realize atividade comercial de bar e lanchonete dentro de suas dependências e em benefício de seus usuários (Decisão nº 72/98 da 9ª Região Fiscal); e) a participação societária de entidade filantrópica em pessoa jurídica de fins econômicos elide a isenção do Imposto de Renda, dirigida às entidades de fins ideais, por representar recursos desviados da manutenção e desenvolvimento de seu objeto social (Decisão nº 125/98 da 9ª Região Fiscal). Entidades de Previdência Privada Estão isentas do Imposto de Renda as entidades de previdência privada fechadas (quando acessíveis exclusivamente aos empregados de uma só empresa ou de um grupo de empresas) e as sem fins lucrativos (art.175 do RIR/99). A isenção concedida às entidades de previdência privada não impede a remuneração de seus diretores e membros de conselhos consultivos, deliberativos, fiscais ou assemelhados, desde que o resultado do exercício, satisfeitastodas as condições legais e regulamentares no que se refere aos benefícios, seja destinado à constituição de uma reserva de contingência de benefícios e, se ainda houver sobra, a programas culturais e de assistência aos participantes, aprovados pelo órgão normativo do Sistema Nacional de Seguros Privados. No caso de acumulação de funções, a remuneração caberá por opção a apenas uma delas (§§ 2º e 3º do art. 175 do RIR/99). Associações de Poupança e Empréstimo Estão isentas do imposto as associações de poupança e empréstimo, devidamente autorizadas pelo órgão competente, constituídas sob a forma de sociedade civil, tendo por objetivo propiciar ou facilitar a aquisição de casa própria aos associados, captar, incentivar e disseminar a poupança, que atendam às normas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional (art. 177 do RIR/99). OBRIGAÇÃO DE RETER O IMPOSTO A isenção/imunidade não exclui a atribuição por lei, às entidades imunes ou isentas, da condição de responsáveis pelo imposto que lhes caiba reter na fonte e não as dispensa da prática de atos, previstos em lei, assecuratórios do cumprimento de obrigações tributárias por terceiros. A falta do cumprimento dessas obrigações implica inclusive na suspensão do benefício (§§ 1º e 2º do art. 169 do RIR/99). RECEITAS NÃO ALCANÇADAS PELA ISENÇÃO/IMUNIDADE 11 A isenção/imunidade em relação ao Imposto de Renda não alcança os rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou de renda variável, que são tributados exclusivamente na fonte. Entidades Imunes - Dispensa da Retenção do IRRF De acordo com o art. 31 da IN SRF nº 123/99, está dispensada a retenção do Imposto de Renda na Fonte sobre rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa ou de renda variável, quando o beneficiário do rendimento declarar à fonte pagadora, por escrito, sua condição de entidade imune. Para esse efeito a entidade deverá apresentar à instituição responsável, pela retenção do imposto, a declaração em duas vias, assinada pelo seu representante legal, conforme modelo reproduzido abaixo: DECLARAÇÃO Nome da entidade.................................................. com sede (endereço completo ....................................), inscrita no C.N.P.J. sob o nº ...................., para fins da não retenção do Imposto de Renda sobre rendimentos de aplicações financeiras, realizadas através do ..................... (nome do banco, corretora ou distribuidora), declara: a) que é ( ) Partido Político ( ) Fundação de Partido Político ( ) Entidade Sindical de Trabalhadores b) que o signatário é representante legal desta entidade, assumindo o compromisso de informar a essa instituição financeira, imediatamente, eventual desenquadramento da presente situação e está ciente de que a falsidade na prestação destas informações o sujeitará, juntamente com as demais pessoas que para ela concorrerem, às penalidades previstas na legislação criminal e tributária, relativas à falsidade ideológica (art. 299 do Código Penal) e ao crime contra a ordem tributária (art. 1º da Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990). Local e data ................................ 12 ________________________________ ASSINATURA DO RESPONSÁVEL Abono da assinatura pela instituição financeira. Observe-se que o tratamento mencionado acima, não se aplica às entidades de previdência privada fechadas, que continuam tendo os rendimentos de suas aplicações financeiras sujeitos à retenção do Imposto de Renda na Fonte (§ 6º do art. 31 da IN SRF nº 123/99). DECLARAÇÃO DE ISENÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA As pessoas jurídicas isentas/imunes, que atenderem às condições determinadas para gozo da isenção, exceto as Unidades Executoras do Programa Dinheiro Direto na Escola (que apresentam declaração específica), estão obrigadas à apresentação da declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica, que deverá ser entregue até o último dia do mês de maio de cada ano. APRESENTAÇÃO DA DCTF De acordo com a IN SRF nº 126/98, as pessoas jurídicas imunes e isentas, que atendam os requisitos dos arts. 12 e 15 da Lei nº 9.532/97, estão dispensadas da apresentação da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais - DCTF, desde que o valor mensal dos impostos e contribuições a declarar seja inferior ao valor de R$ 10.000,00. COMPROVAÇÃO PERANTE TERCEIROS A pessoa jurídica isenta/imune deverá manter em boa guarda o Recibo de Entrega, autenticado pela Secretaria da Receita Federal por ocasião da entrega da Declaração de Isenção, pois o mesmo constitui-se em documento hábil para comprovação de sua condição perante terceiros. PERDA DA ISENÇÃO/IMUNIDADE As entidades imunes/isentas perdem essa condição caso: a) deixem de satisfazer as exigências mencionadas neste trabalho; b) passem a praticar atos de natureza econômico-financeira, visando lucro, ficando assim equiparadas às pessoas jurídicas contribuintes do Imposto de Renda Pessoa Jurídica; 13 c) pratiquem, ou por qualquer forma contribuam para a prática de ato que constitua infração a dispositivo da legislação tributária, especialmente no caso de informar ou declarar falsamente, omitir ou simular o recebimento de doações em bens ou em dinheiro, ou de qualquer forma cooperem para que terceiro sonegue tributos ou pratique ilícitos fiscais; d) efetuem pagamentos em favor de seus associados ou dirigentes, ou ainda em favor de sócios, acionistas ou dirigentes de pessoa jurídica a ela associada por qualquer forma, de despesas consideradas indedutíveis na determinação da base de cálculo do Imposto de Renda ou da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido. ENTENDIMENTOS EXTERNADOS PELA RECEITA FEDERAL O PN CST nº 162/74 enumera alguns casos em que não ocorre desvirtuamento das finalidades, ainda que a entidade tenha receitas próprias de empresas com finalidade econômica, nos casos em que: a) a entidade recreativa ou esportiva explorar bar ou restaurante, no âmbito de suas dependências para seus usuários; b) a sociedade religiosa (templos religiosos) que mantém anexa livraria para venda de livros religiosos, didáticos, discos com temas religiosos e artigos de papelaria; c) as instituições filantrópicas que mantêm creche com serviços cobrados a uma parte dos usuários e atendimento gratuito aos demais, desde que mantida a igualdade de tratamento; d) a fundação cultural que mantém livraria para a venda de livros a alunos dos cursos por ela mantidos, ou a terceiros. Por outro lado, a Receita Federal manifestou entendimento de que ocorre a perda da isenção pela prática de atividade de natureza essencialmente econômica, extravasando a órbita de seus objetivos, quando: a) a associação de funcionários da empresa adquire mercadorias e vende a seus associados para pagar em três parcelas; b) a entidade esportiva explora linha de ônibus para transporte de associados, cobrando pelo serviço prestado; c) a associação religiosa que exerce a atividade de compra e venda de bens não relacionados à sua finalidade. ESCRITURAÇÃO DAS RECEITAS E DESPESAS 14 A legislação prevê que as pessoas jurídicas imunes e isentas deverão manter escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos das formalidades que assegurem a respectiva exatidão, sem esclarecer a espécie de escrituração, se contábil ou livro caixa. O PN CST nº 97/78 diz que as sociedades, fundações e associações beneficiárias de isenção do Imposto de Renda deverão manter escrituração contábil completa. No entanto, aquelas entidades, cuja receita bruta anual não exceda o montante fixado para as empresas tributadaspelo lucro presumido, poderão manter escrituração simplificada. CONTRIBUIÇÕES AO PIS E A COFINS Isenção Não há incidência das Contribuições a Cofins e ao PIS/Pasep-Faturamento sobre as receitas relativas às atividades próprias das entidades sem fins lucrativos, imunes ou isentas relacionadas abaixo (art. 13 da Medida Provisória nº 1.858-6/99 e suas reedições): I - templos de qualquer culto; II - partidos políticos; III - instituições de educação e de assistência social a que se refere o art. 12 da Lei nº 9.532/97; IV - instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e as associações, a que se refere o art. 15 da Lei nº 9.532/97; V - sindicatos, federações e confederações; VIII - fundações de direito privado e fundações públicas instituídas e mantidas pelo Poder Público. Podem ser entendidas por receitas próprias as receitas típicas dessas entidades, tais como contribuições, donativos, anuidades ou mensalidades pagas para a manutenção da instituição, mas que não tenham cunho prestacional; ou ainda as receitas decorrentes das atividades previstas no estatuto social da entidade. Entidades Filantrópicas e Beneficentes de Assistência Social - Requisitos As entidades filantrópicas e beneficentes de assistência social devem observar o disposto no art. 55 da Lei nº 8.212/91, que estabelece que para gozo da isenção do pagamento da Cofins a entidade deve atender cumulativamente os seguintes requisitos: 15 a) ser reconhecida como de utilidade pública federal e estadual ou do Distrito Federal ou Municipal; b) ser portadora do certificado ou do Registro de Entidade de Fins Filantrópicos, fornecido pelo Conselho Nacional de Serviço Social, renovado a cada três anos; c) promover a assistência social beneficente, inclusive educacional ou de saúde, a menores, idosos, excepcionais ou pessoas carentes; d) não conceder aos seus diretores, conselheiros, sócios, instituidores ou benfeitores, remuneração e vantagens ou benefícios a qualquer título; e) aplicar integralmente o eventual resultado operacional na manutenção e desenvolvimento de seus objetivos institucionais, apresentando anualmente ao Conselho Nacional da Seguridade Social relatório circunstanciado de suas atividades. Contribuição ao PIS/Pasep - Folha de Salários As entidades imunes e isentas ficam sujeitas ao recolhimento da Contribuição ao PIS/Pasep na modalidade folha de pagamento, à alíquota de 1% sobre o valor da folha de pagamento mensal. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO No tocante à obrigatoriedade do recolhimento da CSLL, pelas entidades mencionadas neste trabalho, a legislação estabelece o seguinte: I - as instituições de educação e de assistência social estão obrigadas a recolher os tributos retidos sobre os rendimentos por elas pagos ou creditados e a contribuição para a seguridade social relativa aos empregados, bem assim cumprir as obrigações acessórias daí decorrentes (§ 3º do art. 170 do RIR/99); II - são imunes da CSLL as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei (§ 7º do art. 195 da CF/88); III - estão isentas da CSLL as seguintes pessoas jurídicas (Resposta às perguntas 577 e 578 do livreto Pessoa Jurídica - Perguntas e Respostas 2000): a) as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico, e as associações civis que prestem serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos (ADN CST nº 17/90, § 1º do art. 15 da Lei nº 9.532/97); b) as entidades sem fins lucrativos, tais como as fundações, associações e sindicatos; 16 IV - as associações de poupança e empréstimo, as entidades de previdência privada fechada e as bolsas de mercadorias e de valores estão isentas do Imposto de Renda, mas são contribuintes da contribuição social sobre o lucro líquido (Majur SRF/2000); V - as entidades sem fins lucrativos que não se enquadrem na isenção da Lei nº 9.532/97, e da Lei nº 9.732/98, e que apuram lucro nos termos da legislação comercial, estão sujeitas à contribuição social sobre o lucro líquido (Majur SRF/2000); VI - fica cancelada, a partir de 1º de abril de 1999, toda e qualquer isenção concedida, em caráter geral ou especial, de contribuição para a seguridade social, em desconformidade com o art. 55 da Lei nº 8.212/91 (art. 7º da Lei nº 9.732/98). Diante do exposto, entendemos que as entidades imunes ou isentas do IRPJ gozarão da isenção da CSLL, se, além dos requisitos examinados nos itens 3 e 4 deste trabalho, observarem ainda as exigências do art. 55 da Lei nº 8.212/91 e alterações introduzidas pela Lei nº 9.732/98): a) ser reconhecida como de utilidade pública federal e estadual ou do Distrito Federal ou Municipal; b) ser portadora do certificado ou do Registro de Entidade de Fins Filantrópicos, fornecido pelo Conselho Nacional de Serviço Social, renovado a cada três anos; c) promova gratuitamente e em caráter exclusivo, a assistência social beneficente, inclusive educacional ou de saúde, a menores, idosos, excepcionais ou pessoas carentes; d) não conceder aos seus diretores, conselheiros, sócios, instituidores ou benfeitores, remuneração e vantagens ou benefícios a qualquer título; e) aplicar integralmente o eventual resultado operacional na manutenção e desenvolvimento de seus objetivos institucionais, apresentando anualmente ao Conselho Nacional da Seguridade Social relatório circunstanciado de suas atividades. ENTIDADES SEM FINALIDADE DE LUCROS Contabilidade A Resolução CFC nº 877, de 18.04.00 (DOU de 20.04.00), aprovou a NBC-T 10.19 que estabelece critérios e procedimentos específicos de avaliação, de registros dos componentes e variações patrimoniais e de estruturação das demonstrações contábeis, e as informações mínimas a serem divulgadas em nota explicativa das entidades sem finalidades de lucros. 17 Destina-se, também, a orientar o atendimento às exigências legais sobre procedimentos contábeis a serem cumpridos pelas pessoas jurídicas de direito privado sem finalidade de lucros, especialmente entidades beneficentes de assistência social (Lei Orgânica da Seguridade Social), para emissão do Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos, da competência do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS). As entidades sem finalidade de lucro são aquelas em que o resultado positivo não é destinado aos detentores do patrimônio líquido e o lucro ou prejuízos são denominados, respectivamente, de superávit ou déficit. As entidades sem finalidade de lucros exercem atividades assistenciais, de saúde, educacionais, técnicos científicas, esportivos, religiosas, políticas, culturais, beneficentes, sociais, de conselhos de classe e outras, administrando pessoas, coisas e interesses coexistentes e coordenados em torno de um patrimônio com finalidade comum ou comunitária. Essas entidades são constituídas sob a forma de fundações públicas ou privadas, ou sociedades civis, nas categorias de entidades sindicais, culturais, associações de classe, partidos políticos, ordem dos advogados, conselhos federais, regionais e seccionais de profissões liberais, clubes esportivos não-comerciais. REGRAS APLICÁVEIS Aplica-se às entidades sem finalidade de lucros os Princípios Fundamentais de Contabilidade, bem como as Normas Brasileiras de Contabilidade e suas Interpretações Técnicas e Comunicados Técnicos, editados pelo Conselho Federal de Contabilidade. Por se tratar de entidades sujeitas aos mesmos procedimentos contábeis, devem ser aplicadas, no que couber, as diretrizes da NBC-T 10.4 - Fundações e NBC-T 10.18 - Entidades Sindicais e Associaçõesde Classe. Para efeito de uniformidade e de bom entendimento, deve-se sempre que possível utilizar as terminologias encontradas na contabilidade empresarial. Isso costuma facilitar o entendimento das pessoas que já estão acostumadas à forma e ao linguajar da vida nas empresas em geral. Regime de Competência Para os custos, despesas, obrigações e riscos, deve-se definitivamente utilizar os mesmos critérios utilizados na contabilidade empresarial. Cada custo e despesa deve ser apropriado no momento de sua ocorrência, em função do seu fato gerador contábil e não em decorrência do seu reflexo nas disponibilidades. Assim sendo, devem ser devidamente provisionados os salários e encargos, férias e 13º salário, os créditos incobráveis, as depreciações e amortizações devidamente lançados, 18 os juros a pagar, etc. Devem também ser apropriados os pagamentos antecipados em função da competência, como os seguros, as assinaturas, os aluguéis, etc. No tocante às receitas devem ser registradas à medida que os serviços produzidos são prestados, ou seja, entregues a terceiros. As receitas de aplicações financeiras também serão apropriadas em função do seu ganho econômico (competência) e não apenas quando do recebimento. Em relação às receitas oriundas de mensalidade, doações, contribuições e outras formas de captação de recursos, se esses valores representam um direito efetivo de recebimento, a entidade deve todo mês lançar no seu ativo o valor relativo ao período e apropriá-lo em receita. Todavia, o normal nessas instituições é ocorrer muita oscilação nesses recebimentos e os dados anteriores não permitirem a adoção de qualquer base de cálculo dos valores recuperáveis, não restando outra alternativa senão a de fazer as apropriações dessa receitas à base do regime de caixa. REGISTROS CONTÁBEIS As receitas e despesas devem ser reconhecidas, mensalmente, respeitando os Princípios Fundamentais de Contabilidade, em especial os Princípios da Oportunidade e da Competência, observado o seguinte: I - as entidades sem finalidade de lucros devem constituir provisão em montante suficiente para cobrir as perdas esperadas, com base em estimativas de seus prováveis valores de realização, e baixar os valores prescritos, incobráveis e anistiados; II - as doações, subvenções e contribuições para custeio são contabilizadas em contas de receita. As doações, subvenções e contribuições patrimoniais, inclusive as arrecadadas na constituição da entidade, são contabilizadas no patrimônio social; III - as receitas de doações, subvenções e contribuições para custeio ou investimento devem ser registradas mediante documento hábil; IV - os registros contábeis devem evidenciar as contas de receitas e despesas, superávit ou déficit, de forma segregada, quando identificáveis por tipo de atividade, tais como educação, saúde, assistência social, técnico - científica e outras, bem como, comercial, industrial ou de prestação de serviços; V - as receitas de doações, subvenções e contribuições recebidas para aplicação específica, mediante constituição ou não de fundos, devem ser registradas em contas próprias segregadas das demais contas da entidade; VI - o valor do superávit ou déficit do exercício deve ser registrado na conta Superávit ou Déficit do Exercício enquanto não aprovado pela assembléia dos associados; e após a sua aprovação, deve ser transferido para a conta Patrimônio Social; 19 VII - as entidades beneficiadas, caso não tiverem usufruído a isenção de tributos e contribuições, devem registrar suas receitas e despesas, com e sem gratuidade, de forma segregada, e os benefícios fiscais gozados como se não gozassem de isenção. Reavaliações do Imobilizado As entidades poderão utilizar-se da prática da reavaliação de bens, toda vez que o ativo permanente tiver seu valor de mercado superior ao valor líquido contábil pelo qual o bem está registrado. Para esse efeito deverão ser utilizados laudos de entidades ou profissionais estranhos à entidade. Depreciação, Amortização e Exaustão. Pelo fato dessas entidades não estarem sujeitas às limitações fiscais, previstas pela legislação do Imposto de Renda, para a apropriação dos encargos de depreciação, amortização ou/e exaustão, devem então, com base em laudo de empresas ou profissionais especializados, fixar percentuais e demais critérios para uma boa medição da vida útil de seus ativos e desses encargos. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis que devem ser elaboradas pelas entidades sem finalidade de lucros são as determinadas pela NBC-T 3 - Conceito, Conteúdo, Estrutura e Nomenclatura das Demonstrações Contábeis, e a sua divulgação. Balanço Patrimonial Para elaboração do balanço patrimonial, poderá ser utilizada a mesma classificação da Lei das S/A, substituindo-se a conta Capital por Patrimônio Social ou fundo social, integrante do grupo Patrimônio Líquido, e a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados por Superávit ou Déficit do Exercício. Demonstração do Resultado Nas entidades sem finalidade de lucro a denominação da demonstração do resultado pode ser alterada para Demonstração do Superávit ou Déficit. Essa demonstração deve evidenciar, de forma segregada, as contas de receitas e despesas. Demonstração Das Mutações do Patrimônio 20 Essa demonstração poderá ser utilizada substituindo-se o termo patrimônio líquido pelo termo patrimônio social, para explicar detalhadamente a diferença entre o patrimônio inicial e final. Demonstração Das Origens e Aplicações de Recursos Se a entidade elaborar a demonstração das origens e aplicações de recursos, a palavra resultado deve ser substituída pela expressão superávit ou déficit. Notas Explicativas As demonstrações contábeis devem ser complementadas por notas explicativas que contenham, pelo menos, as seguintes informações: a) o resumo das principais práticas contábeis; b) os critérios de apuração das receitas e das despesas, especialmente com gratuidades, doações, subvenções, contribuições e aplicações de recursos; c) as contribuições previdenciárias relacionadas com a atividade assistencial devem ser demonstradas como se a entidade não gozasse de isenção, conforme normas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS); d) as subvenções recebidas pela entidade, a aplicação dos recursos e as responsabilidades decorrentes dessas subvenções; e) os fundos de aplicação restrita e responsabilidades decorrentes desses fundos; f) evidenciação dos recursos sujeitos a restrições ou vinculações por parte do doador; g) eventos subseqüentes à data do encerramento do exercício que tenham ou possam vir a ter efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da entidade; h) as taxas de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo; i) informações sobre os tipos de seguro contratados; j) as entidades educacionais, além das notas explicativas, devem evidenciar a adequação das receitas com as despesas de pessoal, segundo parâmetros estabelecidos pela Lei das Diretrizes e Bases da Educação e sua regulamentação. PLANO DE CONTAS 21 Para as entidades sem finalidade lucrativa poderá ser utilizado o plano de contas aplicável às entidades sindicais e associações de classe, ao qual o profissional deverá proceder as adaptações para atender às necessidades de cada entidade. ENTIDADES DE FINS FILANTRÓPICOS Constituição Considera-se entidade beneficente de assistência social, a pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, que atue no sentido de (Resolução CNAS nº 177/00): I - proteger a família, a maternidade, a infância, a adolescênciae a velhice; II - amparar crianças e adolescentes carentes; III - promover ações de prevenção, habilitação e reabilitação e pessoas portadoras de deficiências; IV - promover gratuitamente assistência educacional ou de saúde; V - promover a integração ao mercado de trabalho; VI - promover o atendimento e o assessoramento aos beneficiários da Lei Orgânica da Assistência Social e a defesa e garantia dos seus direitos. As entidades de fins filantrópicos que tenham fins lícitos, regularmente organizados, adquirem personalidade jurídica depois que registrarem seus estatutos e atos constitutivos nos Cartórios e com aprovação prévia, quando se fizer necessário. No estatuto deverá constar: I - denominação, fins e sede da associação; II - modo de ser administrada e representada, ativa e passivamente, em juízo e fora dele; III - se os estatutos são reformáveis, como e quando; IV - se os membros respondem ou não subsidiariamente pelas obrigações assumidas pela associação; V - as condições de extinção da associação e o destino de seu patrimônio neste caso. 22 REGISTRO DOS ATOS CONSTITUTIVOS Os estatutos das sociedades civis, religiosas, pias, morais, científicas ou literárias, bem como o das fundações e das associações de utilidade pública serão registrados no Registro Civil de Pessoas Jurídicas (art. 114 da Lei nº 6.015/73). Procedimentos Por ocasião da primeira reunião, os interessados deverão decidir os objetivos da entidade e formar uma comissão para a redação de um estatuto social, observando-se o seguinte: I - definir os objetivos sociais de forma clara (áreas de atuação da entidade: meio ambiente, educação, saúde, etc.); II - eleger as pessoas para diretoria e membros (mínimo sugerido 05); III - definir o local da sede (é necessário o endereço para registrar o Estatuto); IV - preencher o Estatuto Social em 03 vias; V - preencher a Ata de Fundação em 03 vias; VI - discutir e aprovar o Estatuto em assembléia geral, na qual se deve também eleger a diretoria (Ata da Fundação); VII - pedir para um advogado rubricar as cópias do Estatuto Social; VIII - registrar o Estatuto Social e Ata no Cartório, anexando: a) 03 vias do estatuto e da ata; b) requerimento solicitando o registro, assinado pelo presidente com firma reconhecida em cartório; c) cópia da Carteira de Identidade e CPF dos membros da diretoria; IX - publicar no Diário Oficial o resumo do Estatuto; X - efetuar o registro no cadastro do Ministério da Fazenda - CNPJ, de acordo com as normas da IN SRF nº 01/2000, por meio da FCPJ; XI - efetuar o registro na Prefeitura Municipal, para obtenção do alvará de funcionamento; XII - solicitar a qualificação como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público no Ministério da Justiça, de acordo com a Portaria MJ nº 361, de 27.07.99, se for o caso. 23 Modelo de Estatuto ESTATUTO SOCIAL Inclua aqui o nome e sigla da ENTIDADE CAPÍTULO PRIMEIRO Nome e Natureza Jurídica Art. 1º - Sob a denominação de "Nome da ENTIDADE", ou pela forma abreviada "Sigla da ENTIDADE", fica instituída esta associação civil sem fins lucrativos, e que regerá por este ESTATUTO, e pelas normas legais pertinentes. CAPÍTULO SEGUNDO Da Sede Art. 2º - A "Nome da ENTIDADE" terá sua sede e foro na cidade de "Nome da cidade", à "inclua aqui o endereço completo da sede da ENTIDADE", podendo abrir filiais ou agências em outras cidades ou unidades da Federação, bem como no exterior. Art. 3º - O prazo de duração da "inclua aqui nome da ENTIDADE" é indeterminado. CAPÍTULO TERCEIRO Dos Objetivos Art. 4º - A "inclua aqui nome da ENTIDADE" tem por finalidade apoiar e desenvolver ações para a defesa, elevação e manutenção da qualidade de vida do ser humano e do meio ambiente, através das atividades de educação profissional, especial e ambiental. 24 Parágrafo Primeiro - Para a consecução de suas finalidades, a "inclua aqui nome da ENTIDADE" poderá sugerir, promover, colaborar, coordenar ou executar ações e projetos visando: (Inclua os objetivos da entidade - razão principal da existência da entidade. Observe que alguns são obrigatórios conforme a Lei nº 9.790/99) I - promoção da assistência social às minorias e excluídos, desenvolvimento econômico e combate à pobreza; II - atendimento a idosos e doentes, de baixa renda; III - promoção gratuita da educação e da saúde incluindo prevenção de HIV-AIDS e consumo de drogas; IV - preservação, defesa e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável; V - promoção do voluntariado, de criação de estágios e colocação de treinandos no mercado de trabalho; VI - promoção de direitos das pessoas portadoras de deficiência, dos direitos da mulher e da criança, assessoria jurídica gratuita e combate a todo o tipo de discriminação sexual, racial e social, trabalho forçado e infantil; VII - promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores universais. Parágrafo Segundo - A dedicação às atividades acima previstas configura-se mediante a execução direta de projetos, programas, planos de ações correlatas, por meio da doação de recursos físicos, humanos e financeiros, ou ainda pela prestação de serviços intermediários de apoio a outras organizações sem fins lucrativos e a órgãos do setor público que atuem em áreas afins. Art. 5º - A "inclua aqui nome da entidade" não se envolverá em questões religiosas, político-partidárias, ou em quaisquer outras que não se coadunem com seus objetivos institucionais. CAPÍTULO QUATRO Dos Sócios, Seus Direitos e Deveres. Art. 6º - A "inclua aqui nome da entidade" é constituída por número ilimitado de sócios, os quais serão das seguintes categorias: efetivos, colaboradores e beneméritos. 25 Art. 7º - São sócios efetivos as pessoas físicas ou jurídicas, sem impedimento legal, que assinaram os atos constitutivos da entidade e outros que venham a ser admitidos nos termos do Artigo 10, Parágrafo Único, do presente Estatuto. Art. 8º - São sócios colaboradores pessoas físicas ou jurídicas, sem impedimento legal, que venham a contribuir na execução de projetos e na realização dos objetivos da "inclua aqui nome da entidade". Art. 9º - São considerados sócios beneméritos pessoas ou instituições que se destacaram por trabalhos que se coadunem com os objetivos dessa Associação. Art. 10 - Os associados, qualquer que seja sua categoria, não respondem individualmente, solidária ou subsidiariamente pelas obrigações da "inclua aqui nome da entidade", nem pelos atos praticados pelo Presidente ou pelo Diretor Executivo. Parágrafo Único - A admissão de novos sócios, de qualquer categoria será decidida pela Assembléia Geral, mediante proposta de sócios efetivos ou da Diretoria. Art. 11 - São direitos dos associados: I - participar de todas as atividades associativas; II - propor a criação e tomar parte em comissões e grupos de trabalho, quando designados para estas funções; III - apresentar propostas, programas e projetos de ação para a "inclua aqui nome da entidade"; IV - ter acesso a todos os livros de natureza contábil e financeira, bem como a todos os planos, relatórios, prestações de contas e resultados de auditoria independente. Parágrafo Único - Os direitos sociais previstos neste Estatuto são pessoais e intransferíveis. Art. 12 - São deveres dos associados: I - observar o Estatuto, regulamentos, regimentos, deliberações e resoluções dos órgãos da sociedade; 26 II - cooperar para o desenvolvimentoe maior prestígio da "inclua aqui nome da entidade" e difundir seus objetivos e ações. Art. 13 - Considera-se falta grave, passível de exclusão, provocar ou causar prejuízo moral ou material para a "inclua aqui nome da entidade". CAPÍTULO QUINTO Das Assembléias Gerais Art. 14 - A Assembléia Geral é o órgão máximo da Associação, e é constituída pelos sócios efetivos da "inclua aqui nome da entidade". Art. 15 - A Assembléia Geral reunir-se-á extraordinariamente sempre que necessário, e ordinariamente 1 (uma) vez por ano, para deliberar sobre os seguintes temas: I - apreciação e aprovação do Balanço Anual e demais relatórios financeiros do exercício anterior, e o Orçamento e Plano Anual de Trabalho para o novo exercício; II - nomeação ou destituição do Diretor Executivo; III - nomeação dos membros dos Conselhos Consultivo e Fiscal; IV - deliberar sobre a admissão de novos sócios efetivos, colaboradores e beneméritos; V - deliberar sobre a reforma e alterações do Estatuto; VI - deliberar sobre a extinção da Associação e a destinação do patrimônio social; VII - deliberar sobre casos omissos e não previstos neste Estatuto. Art. 16 - As Assembléias Gerais serão convocadas pelo Presidente, ou por carta assinada por pelo menos a metade dos sócios efetivos. Parágrafo Único - A convocação da Assembléia Geral, ordinária ou extraordinariamente, dar-se-á através de carta registrada endereçada a todos os sócios, e com antecedência mínima de 15 (quinze) dias úteis. 27 Art. 17 - O quorum mínimo exigido para a instalação da Assembléia Geral, a qualquer tempo, é de 50% (cinqüenta por cento) dos sócios efetivos. Parágrafo Primeiro - Terão direito a voto nas assembléias todas as categorias de sócios: efetivos, beneméritos e colaboradores, este último desde que em dia com sua contribuição. CAPÍTULO SEXTO Da Administração Art. 18 - A "inclua aqui nome da entidade" será dirigida pela Diretoria Executiva eleita em assembléia geral, para um período de quatro (04) anos, podendo ou não ser reeleita. A administração caberá ao Presidente o qual representará a Associação em Juízo ou fora dele, ativa e passivamente, bem como perante terceiros em geral, podendo nomear procuradores em nome da Associação, com poderes específicos e mandato em prazo determinado, o qual nunca ultrapassará a data de extinção do mandato do Presidente que outorgou a procuração. Art. 19 - O Presidente da "inclua aqui nome da entidade" visando imprimir maior operacionalidade às ações da Associação, deverá assumir as seguintes atribuições ou nomear e contratar um Diretor Executivo, para: I - coordenar e dirigir as atividades gerais específicas da "inclua aqui nome da entidade"; II - celebrar convênios e realizar a filiação da "inclua aqui nome da entidade" a instituições ou organizações, por delegação do Presidente; III - representar a "inclua aqui nome da entidade" em eventos, campanhas e reuniões, e demais atividades do interesse da Associação; IV - encaminhar anualmente aos sócios efetivos, relatórios de atividades e demonstrativos contábeis das despesas administrativas e de projetos; bem como os pareceres de Auditores Independentes, ou Conselho Fiscal, se este estiver constituído, sobre os balancetes e balanço anual; V - contratar, nomear, licenciar, suspender e demitir funcionários administrativos e técnicos da "inclua aqui nome da entidade"; VI - elaborar e submeter aos sócios efetivos o Orçamento e Plano de Trabalho Anuais; VII - propor aos sócios efetivos reformas ou alterações do presente Estatuto; 28 VIII - propor aos sócios efetivos a fusão, incorporação e extinção da "inclua aqui nome da entidade" observando-se o presente Estatuto quanto ao destino de seu patrimônio; IX - adquirir, alienar ou gravar os bens imóveis da Associação, mediante autorização expressa da Assembléia Geral; X - elaborar o Regimento Interno e o Organograma Funcional da "inclua aqui nome da entidade", e submetê-lo à apreciação e aprovação da Assembléia Geral; XI - exercer outras atribuições inerentes ao cargo, e não previstas expressamente neste Estatuto. Parágrafo Único - É vedado a qualquer membro da Diretoria ou a qualquer associado praticar atos de liberalidade às custas da "inclua aqui nome da entidade". CAPÍTULO SÉTIMO Do Conselho Consultivo Art. 20 - Com o objetivo de assessorar os sócios e funcionários da "inclua aqui nome da entidade" na consecução de seus objetivos estatutários, e principalmente na elaboração, condução e implementação de suas ações, campanhas e projetos, os sócios efetivos indicarão à Assembléia Geral, nos termos do artigo 15, alínea III deste Estatuto, pessoas de reconhecimento saber e idoneidade, nos campos de conhecimento afins com suas atividades, para comporem o Conselho Consultivo da "inclua aqui nome da entidade". Art. 21 - O Conselho Consultivo compor-se-á de no máximo quinze membros, com mandato de quatro (04) anos, e reunir-se-á sempre que convocado pelo Presidente, ou por sugestão do Diretor Executivo, com ausência do primeiro. Parágrafo Primeiro - Os membros do Conselho Consultivo elegerão, por maioria simples, o seu Presidente, que coordenará os trabalhos desse Conselho. Parágrafo Segundo - As deliberações e pareceres do Conselho Consultivo serão tomadas por maioria simples, cabendo ao seu Presidente o voto de qualidade. CAPÍTULO OITAVO Do Conselho Fiscal Art. 22 - Quando convocados nos termos do Artigo 24, Parágrafo Terceiro, desse Estatuto, o Conselho Fiscal será fiscalizador da administração contábil-financeira da 29 "inclua aqui nome da entidade", e se comporá de três membros de idoneidade reconhecida. Art. 23 - Os membros do Conselho Fiscal serão convidados pelos sócios efetivos, e nomeados pela Assembléia Geral, nos termos do Artigo 15, alínea III deste Estatuto. Art. 24 - Compete ao Conselho Fiscal, ou se for o caso, aos Auditores Externos: I - dar parecer formal sobre os relatórios e demonstrações contábil-financeiras da "inclua aqui nome da entidade", oferecendo as ressalvas que julgarem necessárias; II - opinar sobre qualquer matéria que envolva o patrimônio da "inclua aqui nome da entidade", sempre que necessário; III - comparecer, quando convocados, às Assembléias Gerais, para esclarecer seus pareceres, quando assim julgarem necessário; IV - opinar sobre a dissolução e liquidação da "inclua aqui nome da entidade". Parágrafo Primeiro - Os membros do Conselho Fiscal elegerão, por maioria simples, o seu Presidente, que coordenará os trabalhos desse Conselho. Parágrafo Segundo - O Conselho Fiscal deliberará por maioria simples, cabendo ao seu Presidente o voto de qualidade. Parágrafo Terceiro - O Conselho Fiscal só será instalado, e seus membros convocados, se a "inclua aqui nome da entidade" não contratar auditores externos, ou se assim exigir, através de maioria simples, a Assembléia Geral. CAPÍTULO NONO Do Patrimônio Art. 25 - O patrimônio da "inclua aqui nome da entidade" será constituído por doações de pessoas físicas e/ou jurídicas, de direito público ou privado, nacionais e estrangeiras. Art. 26 - A "nome da entidade inclua aqui" não distribuirá qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas receitas a título de lucro ou participação dos resultados sociais. 30 Parágrafo Único - A "inclua aqui nome da entidade" não poderá receber qualquer tipo de doação ou subvenção que possa comprometer sua independência e autonomia perante os eventuais doadores ou subventores. CAPÍTULO DÉCIMO Do Regime Financeiro Art. 27 - O exercício financeiro da "inclua aqui nome da entidade" encerrar-se-áno dia 31 de dezembro de cada ano. Art. 28 - As demonstrações contábeis anuais serão encaminhadas dentro dos primeiros sessenta dias do ano seguinte à Assembléia Geral, para análise e aprovação. CAPÍTULO DÉCIMO PRIMEIRO Da destinação das rendas e recursos Art. 29 - A "inclua aqui nome da entidade" não distribuirá, entre seus sócios, associados, conselheiros, diretores, empregados ou doadores, eventuais excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio. Art. 30 - A "inclua aqui nome da entidade" aplicará integralmente suas rendas, recursos e eventual resultado operacional na manutenção e desenvolvimento dos objetivos institucionais no território nacional. Art. 31 - No caso de dissolução, aprovada a extinção pela Assembléia Geral, convocada especialmente para este fim, nos termos do Artigo 15, proceder-se-á o levantamento do seu patrimônio, que obrigatoriamente será destinado a outras instituições legalmente constituídas, sem fins lucrativos, que tenham objetivos sociais semelhantes. Art. 32 - A "inclua aqui nome da entidade" em observância dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e da eficiência, adotará práticas de gestão administrativa, necessárias e suficientes a coibir a obtenção, de forma individual ou coletiva, de benefícios ou vantagens pessoais, em decorrência da participação no respectivo processo decisório. Art. 33 - O conselho fiscal ou órgão equivalente, terá competência para opinar sobre os relatórios de desempenho financeiro e contábil, e sobre as operações patrimoniais realizadas, emitindo pareceres para os organismos superiores da entidade. 31 Art. 34 - Haverá a possibilidade de se instituir remuneração para os dirigentes da entidade que atuem efetivamente na gestão executiva e para aqueles que a ela prestam serviços específicos, respeitados, em ambos os casos, os valores praticados pelo mercado, na região correspondente a sua área de atuação. Art. 35 - A "inclua aqui nome da entidade" observará as normas de prestação de contas, que determinarão, no mínimo: I - a observância dos princípios fundamentais de contabilidade e das Normas Brasileiras de Contabilidade; II - que se dê publicidade por qualquer meio eficaz, no encerramento do exercício fiscal, ao relatório de atividades e das demonstrações financeiras da entidade, incluindo-se as certidões negativas de débitos junto ao INSS e ao FGTS, colocando-os à disposição para exame de qualquer cidadão; III - a realização de auditoria, inclusive por auditores externos independentes se for o caso, da aplicação dos eventuais recursos. CAPÍTULO DÉCIMO TERCEIRO Das Disposições Gerais Art. 36 - É expressamente proibido o uso da denominação social em atos que envolvam a "inclua aqui nome da entidade" em obrigações relativas a negócios estranhos ao seu objetivo social, especialmente a prestação de avais, endossos, fianças e caução de favor. Local e data Nome e assinatura do Presidente da entidade Presidente Nome e Assinatura do advogado Registro na OAB nº 32 Modelo Ata de Fundação ATA DE FUNDAÇÃO DA "INCLUA AQUI NOME DA ENTIDADE" Aos 12 dias de abril de dois mil (2000), nesta cidade de (Cidade, Estado), reuniram-se os senhores (Nome da pessoa), portador da Carteira de Identidade (Número do documento) e CPF (Número do documento), residente à (Endereço) (relacionar e identificar todos os presentes), e foi feita a assembléia de fundação e eleição da diretoria da (Nome da entidade), entidade de direito privado, sem fins lucrativos, obedecendo a ordem do dia, para a qual fora convocada esta assembléia e que tem o seguinte teor: a) discussão e aprovação dos estatutos sociais; b) eleição da Diretoria quadriênio 2000-2004. Iniciando-se os trabalhos, submeteu-se o Projeto do Estatuto Social, artigo por artigo, à apreciação e discussão e, em seguida, à sua votação, tendo o mesmo sido aprovado por unanimidade e sem emendas ou modificações, mantendo o teor seguinte: Estatuto Social - "inclua aqui nome da entidade", (reproduzir o texto do estatuto aprovado). Tendo sido aprovado o Estatuto Social da "inclua aqui nome da entidade", o Sr. (Nome da pessoa), eleito como Presidente da "inclua aqui nome da entidade" para o quadriênio 2000-2004, procedeu, então, com a concordância dos demais sócios efetivos, à eleição da Diretoria, para o quadriênio de 2000-2004, que chegou ao seguinte resultado, conforme a relação dos membros da Diretoria abaixo assinados, e com a concordância de todos, procedeu ao registro dessa Ata. 33 Presidente Nome da pessoa ____________________________ Diretor Executivo Nome da pessoa ____________________________ Presidente do Conselho Consultivo Nome da pessoa ____________________________ Presidente do Conselho Fiscal Nome da pessoa ____________________________ Secretária Nome da pessoa ____________________________ PEDIDO DE QUALIFICAÇÃO COMO ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO O pedido de qualificação como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público será dirigido ao Ministério da Justiça na forma da Portaria MJ nº 361/99, REGISTRO EM OUTROS ÓRGÃOS Seguido os passos acima para constituição e com a obtenção do CNPJ, é necessário registrar a entidade nos órgãos públicos a que estiver sujeita e instituições privadas para a obtenção de recursos: I - nas secretarias estaduais nas áreas de atuação da entidade: - Secretaria de Educação, Trabalho, Bem Estar Social, da Saúde, da Criança, etc.; II - nos órgãos federais específicos e secretarias e ministérios públicos: Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, Ministério da Justiça, Educação, Trabalho, etc.; III - nas entidades mantenedoras privadas e públicas, nacionais e internacionais. 34 CERTIFICADOS DE ENTIDADE DE FINS FILANTRÓPICOS O Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos somente poderá ser concedido ou renovado para entidade beneficente de assistência social mediante requerimento ao Conselho Nacional de Assistência Social e desde que atendidos os requisitos das Resoluções CNAS nº 177/00 e 178/00. Sobre os requisitos e documentos necessários ao encaminhamento do pedido de concessão ou renovação de Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos. DECLARAÇÃO DE UTILIDADE PÚBLICA FEDERAL A entidade poderá solicitar, mediante requerimento dirigido ao Presidente da República, por meio do Ministro de Estado da Justiça, a declaração de utilidade pública, desde que provados os seguintes requisitos (Lei nº 91, de 28.08.35 regulamentada pelo Decreto nº 50.517 de 02.05.61 e alterações do Decreto nº 60.931, de 04.07.67): I - que a entidade se constitui no País; II - que possui personalidade jurídica; II - que está em efetivo e contínuo funcionamento nos três anos imediatamente anteriores, em observância aos fins estatutários; III - que não remunera a qualquer título os cargos da sua diretoria e que a entidade não distribui lucros, bonificações ou vantagens a dirigentes e mantenedores sob nenhuma forma ou pretexto; IV - que comprovadamente, mediante apresentação de relatórios dos três exercícios anteriores à formulação do pedido, promove a educação, a assistência social, ou exerce atividades de pesquisas científicas, de cultura, inclusive artísticas ou filantrópicas, de caráter geral ou indiscriminado e predominantemente; V - que seus diretores possuem folha corrida e moralidade comprovada; VI - que se obriga a publicar anualmente a demonstração da receita e da despesa realizadano Período anterior. DECLARAÇÃO DE UTILIDADE PÚBLICA ESTADUAL E MUNICIPAL Para a entidade ser declarada de utilidade pública estadual e municipal, deve-se entrar em contato com a Câmara de Deputados e Assembléia Legislativa local para conhecimento e encaminhamento da documentação necessária. 35 ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL ISENÇÃO Fica isenta das contribuições de que tratam os artigos 22 e 23 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, a pessoa jurídica de direito privado beneficente de assistência social que, cumulativamente, atender aos requisitos estabelecidos no art. 1º da Portaria a seguir transcrita. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 66, de 10.05.02. (DOU de 14.05.02) Dispõe sobre a isenção das contribuições sociais destinadas à Previdência Social. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Constituição Federal; Lei nº 91, de 28.08.35; Lei nº 3.577, de 04.07.59; Lei nº 4.863, de 29.11.65; Lei nº 8.212, de 24.07.91; Lei nº 8.742, de 07.12.93; Lei nº 8.909, de 06.07.94; Lei nº 9.429, de 26.12.96; Lei nº 9.528, de 10.12.97; Lei nº 9.732, de 11.12.98; Lei nº 9.784, de 29.01.99; Lei nº 9.870, de 23.11.99; Lei nº 10.260, de 12.07.01; Medida Provisória nº 2.129-6, de 23.02.01; Medida Provisória nº 2.187-11, de 28.06.01; Decreto-lei nº 1.572, de 01.09.77; Decreto nº 50.517, de 02.05.61; Decreto nº 356, de 07.12.91; Decreto nº 612, de 21.07.92; Decreto nº 2.173, de 05.03.97; Decreto nº 752, de 16.02.93; Decreto nº 1.038, de 07.01.94; Decreto nº 2.536, de 06.04.98; Decreto nº 3.048, de 06.05.99; Decreto nº 3.504, de 13.06.00; Decreto nº 4.032, de 26.11.01; Portaria/MPAS nº 3.464, de 27.09.01; Portaria MPAS nº 3.563, de 30.10.01; Portaria/MPAS nº 3.596, de 06.11.01; Resolução/CNAS nº 31, de 24.02.99; Resolução/CFC nº 877, de 18.04.00; Resolução/CNAS nº 177, de. 10.08.00. A DIRETORIA COLEGIADA do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS), em reunião ordinária realizada no dia 10 de maio de 2002, no uso da competência que lhe foi conferida pelo inciso III do art. 7º do Regimento Interno, aprovado pela Portaria/MPAS nº 3.464, de 27 de setembro de 2001, Resolve: Art. 1º - Disciplinar os procedimentos necessários ao reconhecimento, à manutenção e ao cancelamento da isenção das contribuições sociais destinadas à Seguridade Social. 36 CAPÍTULO I Seção I Da Isenção Art. 2º - Fica isenta das contribuições de que tratam os artigos 22 e 23 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, a pessoa jurídica de direito privado beneficente de assistência social que, cumulativamente: I - seja reconhecida como de utilidade pública federal e estadual ou do Distrito Federal ou municipal; II - seja portadora do Registro e do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (CEBAS), fornecidos pelo Conselho Nacional de Assistência Social, renovado a cada três anos; III - promova a assistência social beneficente, inclusive educacional ou de saúde, a menores, a idosos, a excepcionais ou a pessoas carentes; IV - não remunere diretores, conselheiros, sócios, instituidores ou benfeitores e não lhes conceda vantagens ou benefícios a qualquer título; V - aplique integralmente o eventual resultado operacional na manutenção e no desenvolvimento de seus objetivos institucionais; VI - apresente, anualmente, ao órgão do INSS competente relatório circunstanciado das atividades que desenvolve. § 1º - Ressalvados os direitos adquiridos, a isenção de que trata este artigo será requerida ao INSS, que terá o prazo de trinta dias para despachar o pedido. § 2º - A isenção das contribuições sociais usufruída pela pessoa jurídica de direito privado beneficente de assistência social é extensiva às entidades mantidas, a suas dependências, a seus estabelecimentos e a suas obras de construção civil, quando por ela executadas e destinadas a uso próprio., § 3º - A isenção de que trata este artigo não abrange empresa ou entidade que, tendo personalidade jurídica própria, seja mantida por outra que esteja no exercício da isenção. § 4º - A existência de débito em nome da entidade requerente constitui impedimento ao deferimento do pedido, até que seja regularizada a situação da entidade requerente, hipótese em que a decisão concessória da isenção produzirá efeitos a partir do 1º dia do mês em que for comprovada a regularização da situação. 37 § 5º - A existência de débito em nome da entidade constitui motivo para o cancelamento da isenção, com efeitos a contar do primeiro dia do segundo mês subseqüente àquele em que a entidade se tornou devedora da contribuição social. § 6º - Considera-se entidade em débito, para os efeitos dos parágrafos 4º e 5º deste artigo, quando contra ela constar crédito da seguridade social exigível, decorrente de obrigação assumida como contribuinte ou responsável, constituído por meio de Notificação Fiscal de Lançamento de Débito, Auto de Infração, confissão ou declaração, assim entendido, também o que tenha sido objeto de informação na Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP). Art. 3º - O direito à isenção reconhecido pelo INSS alcança também as contribuições arrecadadas pelo INSS e destinadas a terceiros, por força do disposto no § 7º do art. 35 da Lei nº 4.863, de 29 de novembro de 1965. Seção II Do Pedido Art. 4º - A entidade beneficente de assistência social deverá requerer o reconhecimento da isenção à Agência da Previdência Social (APS) ou à Unidade Avançada de Atendimento (UAA) circunscricionante de seu estabelecimento sede, cujo pedido deverá ser protocolizado em duas vias, em formulário de Requerimento de Isenção de Contribuições Sociais (Anexo I), ao qual juntará os seguintes documentos: I - decretos declaratórios de utilidade pública federal e estadual ou do Distrito Federal ou municipal; II - Atestado de Registro e Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social, expedidos pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS); III - estatuto da entidade com a respectiva certidão de registro em cartório de registro civil de pessoas jurídicas; IV - ata de eleição ou de nomeação da diretoria em exercício, registrada em cartório de registro civil de pessoas jurídicas; V - comprovante de entrega da declaração de imunidade do imposto de renda de pessoa jurídica, fornecido pelo setor competente do Ministério da Fazenda; VI - informações cadastrais, em formulário próprio (Anexo II); VII - resumo de informações de assistência social, em formulário próprio (Anexo III). 38 § 1º - Os documentos referidos nos incisos I a V poderão ser apresentados por cópia, conferida e autenticada pelo servidor do INSS, à vista dos respectivos originais. § 2º - O pedido protocolizado desacompanhado de qualquer dos documentos enumerados no caput, cuja falta não puder ser sanada em 5 (cinco) dias úteis da ciência da solicitação para apresentação, mediante comprovação de entrega, será sumariamente indeferido e arquivado, sendo a entidade comunicada da decisão e de que, a qualquer tempo, poderá protocolizar novo pedido. Art. 5º - O pedido de reconhecimento da isenção deverá ser decidido no prazo de 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por igual período quando for necessária a realização de diligências para subsidiar a análise, a instrução ou a decisão desse pedido. Seção III Da Decisão do Pedido e do Ato Declaratório Art. 6º - O INSS decidirá pelo deferimento ou pelo indeferimento do pedido de reconhecimento de isenção, de acordo com as normas vigentes à época do pedido. § 1º - Deferido o pedido, a autoridade julgadora encaminhará o processo à chefia superior para homologação da decisão, sendo que: I - mantidaa decisão, o INSS expedirá o Ato Declaratório (Anexo IV); II - o INSS comunicará à pessoa jurídica requerente, mediante comprovação de entrega, a decisão sobre o pedido de reconhecimento do direito à isenção, que gerará efeito a partir da data do protocolo do pedido, observado o disposto no § 4º do art. 2º. § 2º - Indeferido o pedido, não haverá necessidade de homologação pela autoridade superior, sendo que: I - O INSS comunicará a decisão à entidade, mediante comprovação de entrega em que constem os motivos do indeferimento e os respectivos fundamentos legais, cabendo recurso ao Conselho de Recursos da Previdência Social (CRPS). Art. 7º - Não sendo proferida qualquer decisão no prazo estabelecido no art. 5º, o interessado poderá reclamar à autoridade superior, que apreciará o pedido da concessão da isenção requerida e promoverá a apuração de eventual responsabilidade do servidor omisso, se for o caso. CAPÍTULO II DO CANCELAMENTO DA ISENÇÃO Art. 8º - O INSS verificará se a entidade beneficente de assistência social continua atendendo aos requisitos necessários à manutenção da isenção. 39 § 1º - Constatado o não-cumprimento dos requisitos contidos no art. 2º, a fiscalização emitirá Informação Fiscal (IF), na qual relatará os fatos, a fundamentação legal e as circunstâncias que os envolveram, juntará as provas ou indicará onde essas possam ser obtidas e encaminhará a IF à autoridade competente. § 2º - A entidade será cientificada do inteiro teor da IF e terá o prazo de quinze dias para apresentação de defesa e para produção de provas, que serão protocolizadas na APS ou na UAA circunscricionante do estabelecimento sede. § 3º - Apresentada a defesa ou decorrido o prazo previsto no § 2° sem manifestação da parte interessada, a ANDEREC decidirá acerca do cancelamento da isenção e emitirá o Ato Cancelatório (AC) (Anexo V), se decidir pelo cancelamento. § 4º - Cancelada a isenção, a pessoa jurídica de direito privado terá o prazo de 15 (quinze) dias contados da ciência da decisão, para interpor recurso com efeito suspensivo ao Conselho de Recursos da Previdência Social (CRPS), sendo que não caberá recurso quando o cancelamento da isenção decorrer do descumprimento dos requisitos previstos nos incisos I e II do art. 2º. § 5º - A entidade perderá o direito de gozar da isenção das contribuições sociais a partir da data em que deixar de cumprir os requisitos contidos no art. 2º, data essa que deverá constar do Ato Cancelatório. Art. 9º - Decidindo pela manutenção da isenção, a autoridade julgadora recorrerá de ofício à chefia superior, nos termos do art. 366 do Regulamento da Previdência Social (RPS), aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999. § 1º - Se homologada a decisão, dar-se-á ciência à entidade, mediante comprovação de entrega, e encaminhar-se-á a IF ao arquivo. § 2º - Se não homologada a decisão, o AC será emitido nos termos do § 3º do art. 8º. CAPÍTULO III DO RECURSO Art. 10 - Caberá recurso ao CRPS, em face de razões de legalidade e de mérito, em relação às decisões de indeferimento de Pedido de Reconhecimento de Isenção, bem como em relação à emissão de Ato Cancelatório de Isenção. § 1º - É de 15 (quinze) dias o prazo para interposição de recurso e para o oferecimento de contra-razões ao CRPS, contados das datas da ciência da decisão e da interposição do recurso, respectivamente. § 2º - O recurso deverá ser protocolizado junto à APS ou à UAA circunscricionante. § 3º - Apresentado o recurso, a autoridade julgadora, se não reconsiderar a decisão, emitirá contra-razões e encaminhará o processo ao CRPS para julgamento definitivo. 40 § 4º - Decidido o recurso pelo CRPS, o INSS encaminhará cópia da decisão à interessada e: I - no caso de decisão favorável à entidade, em processo de pedido de reconhecimento de isenção, emitirá o Ato Declaratório, nos termos § 1º do art. 6º; II - se mantido o indeferimento ou o cancelamento da isenção, comunicará à entidade que, a qualquer tempo, poderá protocolizar novo pedido, desde que o motivo do indeferimento tenha sido sanado. CAPÍTULO IV DAS REPRESENTAÇÕES ADMINISTRATIVAS Art. 11 - O INSS verificará se a entidade beneficente de assistência social continua atendendo aos requisitos necessários à manutenção do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (CEBAS) e do título de Utilidade Pública Federal (UPF). § 1º - O INSS formalizará Representação Administrativa (RA) se verificar que a entidade deixou de atender aos requisitos previstos: I - nos artigos 2º e 3º do Decreto nº 2.536, de 6 de abril de 1998, que dispõe sobre a concessão do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (CEBAS), na Resolução/CNAS nº 31, de 24 de fevereiro de 1999, ou na Resolução/CNAS nº 177, de 10 de agosto de 2000, que será encaminhada ao Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), na forma prevista no Anexo VI; II - no art. 1º da Lei nº 91, de 28 de agosto de 1935, que trata da declaração de utilidade pública, ou no art. 6º do Decreto nº 50.517, de 2 de maio de 1961, que será encaminhada ao Ministério da Justiça, na forma prevista no Anexo VII. § 2º - Cópias das Representações Administrativas previstas nos incisos I e II do § 1º deste artigo serão encaminhadas à Secretaria da Receita Federal e ao Ministério Público Federal. CAPÍTULO V DO RELATÓRIO DE ATIVIDADES Art. 12 - A entidade beneficente de assistência social beneficiada com isenção é obrigada a apresentar, anualmente, até 30 de abril, à APS ou à UAA de sua sede, mediante protocolo, relatório circunstanciado, relativo ao exercício anterior, em que constem, sem prejuízo de outros dados que a entidade ou o INSS julgarem necessários: I - informações cadastrais (Anexo II) relativas: a) à localização da sede da entidade; b) ao nome e à qualificação dos responsáveis pela entidade; 41 c) à relação dos estabelecimentos e das obras de construção civil vinculados à entidade identificados pelos respectivos números do CNPJ ou da matrícula CEI; II - resumo de informações de assistência social, em que constem o valor da isenção usufruída, a descrição sumária dos serviços assistenciais, nas áreas de assistência social, de educação ou de saúde, a quantidade de atendimentos que presta e os respectivos custos (Anexo III); III - relatório contendo descrição pormenorizada dos serviços assistenciais prestados; IV - cópia do CEBAS vigente ou prova de haver requerido renovação, caso tenha expirado o prazo de validade desse Certificado; V - cópia de certidão fornecida pelo Ministério da Justiça que comprove a regularidade da entidade junto àquele órgão; VI - cópia de certidão ou de documento que comprove estar a entidade em condições de regularidade junto ao órgão gestor de Assistência Social estadual ou municipal ou do Distrito Federal; VII - cópia de certidão ou de documento fornecido pelo órgão competente que comprove estar a endidade em condições de regularidade para a manutenção da titularidade de utilidade pública estadual ou municipal ou do Distrito Federal; VIII - relação nominativa dos alunos bolsistas contendo filiação, custo e percentual da bolsa; IX - cópia da convenção coletiva de trabalho; X - cópia do convênio com o Sistema Único de Saúde (SUS); XI - cópia do balanço patrimonial, demonstração de resultado do exercício com discriminação de receitas e despesas, demonstração de mutação de patrimônio e notas explicativas; XII - cópia da planilha de custo de apuração do valor da mensalidade de que trata a Lei nº 9.870, de 23 de novembro de 1999. Parágrafo único - A falta de apresentação do relatório anual circunstanciado ou de qualquer documento que o acompanhe ao INSS constitui infração ao
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