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resumo 1390770 jose wesley 30625245 afo 2017 aula 05 creditos adicionais e orcamentarios

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Créditos Adicionais e Orçamentários
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CRÉDITOS ADICIONAIS E ORÇAMENTÁRIOS
Segundo o art. 40 da Lei n. 4.320/1964, são créditos adicionais as autorizações 
de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.
OObs.:� dotação é o limite de créditos. O crédito adicional apresenta uma solução 
qualitativa ou quantitativa; se for um crédito que autoriza um novo progra-
ma que não está no orçamento, trata-se de uma alteração qualitativa; se 
for um crédito adicional que não insere um novo programa mas acrescen-
ta valores na dotação, trata-se de uma alteração quantitativa.
Atenção!
No Brasil, o ciclo orçamentário é flexível, por isso é possível, ao longo do 
exercício, obter uma autorização para realização de um novo gasto. 
Segundo o art. 166 da CF/1988, “os projetos de lei relativos ao plano pluria-
nual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais 
serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regi-
mento comum”.
OObs.:� os créditos adicionais são de iniciativa do Presidente da República, do 
Governador ou do Prefeito. 
Arts 46 da Lei ns 4s320/1964.:
Arts 46s O ato que abrir crédito adicional indicará a importância, a espécie do mes-
mo e a classificação da despesa, até onde for possível.
Tipos de créditos adicionais:
• Suplementares: são os créditos destinados a reforço de dotação orçamen-
tária; ou seja, despesas previstas no orçamento, mas cujo recurso foi insu-
ficiente.
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OObs.:� os créditos suplementares provocam uma alteração quantitativa. 
• Especiais: são os créditos destinados a despesas para as quais não haja 
dotação orçamentária específica;
OObs.:� trata-se de um crédito para criar um novo programa, portanto provoca 
uma alteração qualitativa. 
• Extraordinários: são os créditos destinados a despesas urgentes e impre-
visíveis, como em caso de guerra, calamidade pública ou comoção interna 
(comoção intestina).
OObs.:� esse crédito representa uma alteração qualitativa.
CRÉDITOS SUPLEMENTARES
OObs.:� é o único crédito que pode ser autorizado dentro da Lei Orçamentária 
Anual, e mostra uma exceção ao princípio da exclusividade, que dispõe 
que no orçamento não pode haver matéria estranha à estimativa de recei-
tas e à fixação da despesa, salvo autorização para abertura de crédito 
adicional suplementar. O crédito suplementar pode ser autorizado pela 
LOA (autorização genérica) e por lei específica (autorização específica). 
Segundo a LDO, quando o crédito é autorizado por meio de lei específica, 
no momento em que se sanciona a lei, o crédito adicional estará automa-
ticamente aberto. Mas quando o crédito adicional é autorizado pela LOA, 
esse crédito suplementar está autorizado, porém, no momento de torná-lo 
aberto, ocorre por meio de um decreto do Executivo.
São os destinados a reforço de dotação orçamentária, ou seja, destinados a 
despesas cuja dotação disponível se revelou insuficiente. Necessitando de recur-
sos suplementar. Os créditos suplementares terão vigência limitada ao exercício 
em que forem autorizados.
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Atenção!
Seguindo a regra do princípio da periodicidade, o crédito suplementar não 
poderá ultrapassar a vigência limitada até o dia 31 de dezembro. 
A LOA poderá conter autorização ao Poder Executivo para abertura de cré-
ditos suplementares até determinada importância ou percentual, sem a necessi-
dade de submissão do crédito ao Poder Legislativo.
Atenção!
A Constituição Federal veda a concessão de créditos ilimitados. 
CRÉDITOS ESPECIAIS
 São os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária 
específica, devendo ser autorizados por lei, mas jamais serão autorizados por 
meio da LOA, pois não constituem exceção ao princípio da exclusividade.
Atenção!
A abertura seria realizada por meio de decreto do Executivo, mas, nesse 
caso, ele é dispensável, pois, segundo a LDO, quando a autorização é por lei 
específica, a própria sanção e publicação da lei já representa essa abertura.
Note que sua abertura depende da existência de recursos disponíveis e de 
exposição que a justifique.
 Os créditos especiais não poderão ter vigência além do exercício em que 
forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos 
quatro meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos limites dos seus 
saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente.
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CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS
São os destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, tais como em caso 
de guerra ou calamidade pública, conforme o art. 167 da CF/1988.
Serão abertos por medida provisória, no caso federal e de entes que pos-
suem tal instrumento, e por decreto do Poder Executivo, para os demais entes, 
dando imediato conhecimento deles ao Poder Legislativo. Os créditos extraor-
dinários não poderão ter vigência além do exercício em que forem autorizados.
Atenção!
O crédito suplementar e o crédito especial exigem prévia autorização e a 
indicação da fonte de recursos, porém o crédito extraordinário não exige nem 
prévia autorização nem a indicação da fonte de recursos, além de ser uma 
exceção por permitir o uso de medida provisória.
Fonteb de Recurbob
 Os créditos suplementares e especiais exigem a indicação da fonte de recur-
sos. Já quanto aos créditos extraordinários, a indicação de fonte é permitida, 
porém não é obrigatória.
Fonteb para a aOertura de créditob adicionaib.: para a abertura dos crédi-
tos suplementares e especiais, é necessária a existência de recursos disponíveis 
para ocorrer a despesa. Ela deve, ainda, ser precedida de exposição justificada. 
Segundo o art. 43 da Lei n. 4.320/1964, consideram-se recursos para esse 
fim, desde que não comprometidos:
I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício ante-
rior; 
II – os provenientes de excesso de arrecadação;
Atenção!
Representa um valor que foi arrecadado acima do valor que havia sido previsto. 
Considera a tendência do exercício e pressupõe uma dedução dos créditos 
extraordinários que estão abertos no período.
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III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou 
de créditos adicionais, autorizados em Lei;
IV – o produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridica-
mente possibilite ao poder executivo realizá-las.
Superávit financeiro é um conceito estudado na Contabilidade Pública que 
corresponde a situação em que o ativo financeiro (bens e direitos) supera o pas-
sivo financeiro (obrigações).
Já excesso de arrecadação é o saldo positivo das diferenças acumuladas 
mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, 
a tendência do exercício.
Atenção!
Destaca-se ainda que, para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes 
de excesso de arrecadação, deduzir-se-á a importância dos créditos 
extraordinários abertos no exercício.
 
Temos mais uma fonte de recursos para a abertura de créditos adicionais, 
segundo o § 8º do art. 166 da CF:
§ 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de 
lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utiliza-
dos, conforme o caso, mediantecréditos especiais ou suplementares, com prévia e 
específica autorização legislativa.
�����Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pelo professor José Wesley.

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