Buscar

Slides de Aula - Unidade IV

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 77 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 77 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 77 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Prof. Herbert Espuny
UNIDADE IV
Recursos Materiais
e Patrimoniais
 Há algumas ferramentas que podem ajudar a reduzir os custos de estoque. Essas 
ferramentas propiciam administrar de forma mais racional. A seguir, serão 
abordadas a Just In Time – JIT e a Kanban.
Just In Time – JIT
 Just in Time, ou simplesmente JIT, tem a propriedade de reduzir ou eliminar 
desperdícios que ocorrem em todos os setores da organização, como “compras, 
produção, distribuição e atividades de apoio à produção e de qualquer atividade 
produtiva” (POZO, 2010, p. 99). A chamada filosofia JIT surgiu na empresa 
automobilística japonesa Toyota, nos anos 1950.
Ferramentas de otimização
 O JIT foi desenvolvido por Taiichi Ohno, que se baseou no seguinte raciocínio: as 
empresas japonesas não tinham condições de manter grandes estoques como as 
empresas norte-americanas, logo teriam que adotar outra estratégia: “produzir 
somente conforme a demanda [...], produzir corretamente da primeira vez; 
combater todos os tipos de perdas e desperdícios e promover a cultura de 
melhoria contínua (Kaizen)” (HARA, 2012, p. 159).
Ferramentas de otimização
 Isso quer dizer que a produção seria baseada, rigorosamente, na necessidade de 
atendimento do mercado (vendas). Que a produção seria baseada em processos 
que garantissem a ausência de erros, evitando custos e desperdícios. Que toda a 
fábrica deveria pensar em se desenvolver continuamente.
 Uma indústria automobilística é um exemplo da complexidade da aplicação do JIT: 
milhares de insumos que compõem a montagem de um carro que precisam ter as 
compras perfeitamente sintonizadas com as linhas de produção. Além disso, a 
quantidade de veículos produzida deve ser perfeitamente compatível com a 
demanda. Isso é o JIT.
 Afinal, estoque desnecessário representa custos: custos 
para mantê-lo em segurança, custos para administrá-lo, 
custos dos insumos necessários para produzi-lo.
Ferramentas de otimização
Como bem observa Silva (2014, p. 46-47):
 É relevante ressaltar que um sistema produtivo sem ou com poucos estoques 
facilita a gestão da organização, cria segurança nos processos e estimula a 
qualidade do produto final. Ratifica-se também que, no Just in Time, as tomadas 
de decisões ficam mais fáceis de serem observadas e as estratégias e as 
diretrizes produtivas se direcionam para a melhoria e a eliminação de 
desperdícios. Como não existirá ou serão diminuídos os custos para manter e 
alocar materiais, torna-se mais fácil a realização de implementações e 
aperfeiçoamentos nos processos com maior frequência.
Ferramentas de otimização
Pozo (2010, p.119-129) enfatiza alguns elementos do JIT:
 Filosofia do JIT: o gestor deve compreender seus fundamentos e entender que não 
se trata apenas de um processo. Na verdade, trata-se de uma forma de ver as 
coisas em que toda a organização precisa estar envolvida. A filosofia está centrada 
na eliminação do desperdício.
 Qualidade: o gestor deve procurar implantar práticas que 
garantam a satisfação do consumidor, utilizando as 
ferramentas mais adequadas com a cultura organizacional.
Ferramentas de otimização
 Estoques: o JIT elimina os estoques, mas não é a preocupação central. 
Apesar dos estoques custarem dinheiro, eles podem esconder outros 
problemas organizacionais.
Passos para tornar o JIT possível:
 definir as necessidades;
 como controlar o processo;
 como manter o processo sob controle.
Ferramentas de otimização
 O gestor deve conhecer todos os aspectos relativos à produção, tais como: 
capacidade, lead time (tempo entre o pedido feito pelo cliente e a efetiva entrega 
do produto), as quantidades das vendas (médias) e o consumo 
de matérias-primas.
 Alguns autores chamam essa ferramenta de JIT/Lean. Isso ocorre porque a 
ferramenta lean production, também conhecida como produção enxuta, tem 
princípios bastante parecidos.
Ferramentas de otimização
 O sistema JIT/Lean apresenta diversas diferenças de abordagem em relação aos 
sistemas tradicionais de produção. Talvez a principal seja sua característica de 
“puxar” a produção ao longo do processo, de acordo com a demanda. Nesse 
sistema (“puxado”), o material somente é processado em uma operação se ele é 
requerido pela operação subsequente do processo que, quando necessita, envia 
um sinal (que funciona como a “ordem de produção”) à operação fornecedora para 
que ela dispare a produção e a abasteça. Se um sinal não é enviado, a operação 
não é disparada (CORRÊA, CORRÊA, 2017, p. 492).
Ferramentas de otimização
Ferramentas de otimização
Figura 23: Ciclo de Materiais 
na Cadeia de Suprimentos.
Fonte: Adaptado de: Tadeu, 
Rocha (2017, p.11).
Lead time de
produção
FÁBRICA
DISTRIBUIDOR
ATACADISTA
VAREJISTA
CLIENTE
Lead time
do pedido
Lead time de
fornecimento
 Kanban
Kanban é uma palavra de origem japonesa e significa “cartão” ou “cartaz”. É uma 
ferramenta importante para a efetiva implantação do JIT e há autores que 
considerem a ferramenta mais importante do JIT (SOUZA et al, 2017, p. 372). Pode 
ser compreendido como uma forma visual de controlar o fluxo produtivo. Como 
características do sistema, podem ser citados (AGUIAR, PEINADO, 2007, 
p. 138):
Ferramentas de otimização
 O sistema kanban de abastecimento apresenta algumas características na forma 
de controlar os estoques de material, que lhe confere uma verdadeira mudança na 
filosofia de trabalho quando ele é comparado com o sistema tradicional de 
abastecimento. O sistema kanban exige um espaço determinado por uma área 
física delimitada ou por um número fixo de contentores ou por cartões, em que a 
quantidade de material próximo à linha de produção nunca deverá ser superior 
àquela que esses espaços, cartões ou contentores determinam.
Ferramentas de otimização
Essas sinalizações visuais permitem orientar a produção nas necessidades e permite 
que os operadores priorizem determinados processos. Conforme observa o sítio 
Mundo Carreira (2017):
 Basicamente, o kanban possui três campos: to do (para fazer), doing (em 
execução) e done (finalizado). Mas nada impede que sejam criados novos itens. 
Os campos são abastecidos com cartões, que trazem informações sobre a tarefa a 
ser executada, o nome da pessoa responsável e a hora que foi pedido. Cada 
cartão deve conter apenas uma tarefa.
Ferramentas de otimização
Ferramentas de otimização
Figura 24: exemplo de cartões kanban.
Fonte: https://pt.dreamstime.com/foto-de-stock-ilustra%C3%A7%C3%A3o-placa-de-kanban-de-
planeamento-em-andamento-e-feita-image82241498
As ferramentas que auxiliam o gestor, Just in Time e kanban têm como 
objetivo principal:
a) Administrar a folha de pagamento do pessoal.
b) Gerir de forma eficiente e eficaz o estoque.
c) Gerir o departamento de pesquisa da empresa.
d) Todas as alternativas anteriores estão corretas.
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
Interatividade
Pontos complementares da gestão de patrimônio
Figura 25
Fonte: adaptado de Sá (2013)
Planejar Planejamento de demanda e suprimento
Comprar Gerenciamento de fontes de suprimento
Fazer Manufatura e operações
Mover Transporte e distribuição
Vender Gerenciamento de clientes e ordens
E
S
T
R
A
T
É
G
I
A
 O planejamento é fundamental para que qualquer atividade seja bem-sucedida. Tal 
planejamento procura identificar as necessidades (demanda) e qual (ou quais) o 
produto a ser fornecido ou comprado (suprimento).
 A compra envolve o gerenciamento das fontes, ou seja, a escolha 
dos fornecedores.
 A realização (fazer) está vinculada à manufatura e às operações.
 As operações para se efetivarem precisamde transporte para a 
devida distribuição.
 A venda é a consequência de todo o processo.
Pontos complementares da gestão de patrimônio
Mas administrar materiais, além da atividade em si, traz reflexos em toda a 
organização, conforme Sá (2013):
 Lucratividade da empresa: é o resultado positivo, após deduzir do faturamento 
custos e despesas. O cálculo da lucratividade é obtido por meio da fórmula: 
resultado líquido dividido pelas vendas. Ele indica o percentual de ganho obtido 
sobre as vendas que foram realizadas. Basicamente, é o indicador de eficiência 
operacional sob a forma de um valor percentual.
Pontos complementares da gestão de patrimônio
 Qualidade dos produtos: o termo qualidade pode ser enxergado por diversas 
dimensões, isso ocorre por se tratar de um conceito multidimensional, englobando 
os aspectos de desempenho, características, confiabilidade, conformidade, 
durabilidade, atendimento, aparência (design) e, ainda, a qualidade percebida pelo 
cliente. Todos eles envolvendo o produto ou serviço prestado pela 
empresa analisada. 
Pontos complementares da gestão de patrimônio
 Satisfação dos clientes: satisfazer a necessidade do consumidor significa descobrir 
não apenas o que ele quer ou deseja para saciar suas necessidades, mas 
satisfazer o sentimento de prazer que resulta da comparação do desempenho 
esperado do produto em relação às expectativas do cliente. Ou seja, toda e 
qualquer empresa deve sempre buscar atingir o máximo da satisfação 
dos seus clientes.
 Portanto, o universo da gestão de materiais e patrimônio reflete em toda 
a organização.
Pontos complementares da gestão de patrimônio
Inventário
 O gestor deve realizar (se não houver!) ou sempre atualizar o inventário da 
organização. O inventário é uma descrição de materiais e bens que a empresa 
possui. Organizações que possuam uma estrutura contábil podem desenvolver 
inventários mais técnicos que podem subsidiar o balança patrimonial.
Pontos complementares da gestão de patrimônio
Camargo (2017) estabelece uma série de itens que pode facilitar o inventário:
Elencamos a seguir uma sugestão de informações a serem preenchidas ao fazer o 
lançamento de cada item (pode ser em uma planilha):
 categoria do item;
 responsável;
 área do responsável;
 data de compra;
 idade do item;
Pontos complementares da gestão de patrimônio – inventário 
 valor;
 estado de conservação;
 vida útil em anos;
 valor atual;
 depreciação;
 número de série (se houver);
 modelo (se houver); 
 local de armazenamento (se houver).
Pontos complementares da gestão de patrimônio – inventário 
 A realização e a atualização constante do inventário permitem ao gestor um 
acompanhamento simples e prático de todos os bens da organização. Portanto, o 
inventário é uma ferramenta importante para o controle de materiais e do 
patrimônio de toda a organização.
Pontos complementares da gestão de patrimônio – inventário 
O inventário permite:
I. Ao gestor ter ciência da situação do estoque e do patrimônio da organização.
II. Ao gestor aprimorar e desenvolver técnicas de controle.
III. Ao gestor estabelecer critérios administrativos mais lógicos e adequados.
Estão corretas as afirmativas:
a) I, II e III.
b) I e III.
c) II e III.
d) I e II.
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
Interatividade
 A propriedade intelectual é um dos itens que o gestor de patrimônio deve se 
atualizar constantemente.
 A propriedade intelectual possui estas três vertentes: o direito autoral, a 
propriedade industrial e a proteção sui generis.
Pontos complementares da gestão de patrimônio –
propriedade intelectual
Pontos complementares da gestão de patrimônio –
propriedade intelectual
Figura 26
Fonte: 
adaptado de: 
Vanin (2016).
DIREITO
AUTORAL
PROPRIEDADE 
INDUSTRIAL
PROTEÇÃO
SUI GENERIS
DIREITO DO AUTOR
DIREITOS CONEXOS
PROGRAMAS DE COMPUTADOR
MARCA
PATENTE
DESENHO INDUSTRIAL
TOPOGRAFIA DE 
CIRCUITOS INTEGRADOS
CULTIVAR
CRESCIMENTO TRADICIONAL
INDICAÇÃO GEOGRÁFICA
SEGREDO INDUSTRIAL 
E REPRESSÃO À 
CONCORRÊNCIA DESLEAL
PROPRIEDADE
INTELECTUAL
Vanin (2016) lembra que:
 A propriedade intelectual é a área do Direito que, por meio de leis, garante a 
inventores ou responsáveis por qualquer produção do intelecto – sejam bens 
imateriais ou incorpóreos nos domínios industrial, científico, literário ou artístico –
o direito de obter, por um determinado período de tempo, recompensa resultante 
pela “criação” – manifestação intelectual do ser humano.
Pontos complementares da gestão de patrimônio –
propriedade intelectual
Pontos complementares da gestão de patrimônio –
propriedade intelectual
LEGISLAÇÃO QUE DEVE SER ACOMPANHADA NA 
PROPRIEDADE INDUSTRIAL E NO DIREITO DO AUTOR
LEI Nº 9.279, DE 14
DE MAIO DE 1996.
Regula direitos e obrigações relativos 
à propriedade industrial.
LEI Nº 9.610, DE 19
DE FEVEREIRO
DE 1998.
Altera, atualiza e consolida 
a legislação sobre direitos autorais 
e dá outras providências.
 Em relação aos direitos autorais é importante lembrar que há dois tipos de direito: 
o direito patrimonial e o direito moral. O direito patrimonial tem a ver com a 
exploração comercial que o autor (ou seus herdeiros) pode obter com a obra. O 
direito moral é a vinculação do autor à obra.
Pontos complementares da gestão de patrimônio –
propriedade intelectual
Araújo (2016) esclarece:
 “Como o próprio nome sugere, o direito autoral se constitui como o conjunto de 
prerrogativas garantidas pela lei ao autor, no que se refere à sua obra. No Brasil, a 
regulamentação e exercício destes direitos está disposta, principalmente, na Lei 
nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 [...]”.
Pontos complementares da gestão de patrimônio –
propriedade intelectual
Dessa forma, aos autores é garantido o direito de utilização, reprodução e publicação 
exclusiva de suas obras. Assim, se uma banda deseja gravar um cover de uma 
música famosa (alguma dos Beatles, por exemplo), deve, primeiramente, possuir a 
devida autorização do legítimo autor. Mas a pergunta a ser respondida aqui é: 
quanto tempo dura a proteção ao direito autoral? A esse respeito, a Lei de Direitos 
Autorais estabelece as seguintes regras:
Pontos complementares da gestão de patrimônio –
propriedade intelectual
 “Os direitos patrimoniais do autor perduram por 70 anos contados de 1° de janeiro 
do ano subsequente ao de seu falecimento, obedecida a ordem sucessória 
da lei civil.”
 Após esse prazo, a obra cai em “domínio público”, mas isso não quer dizer que o 
nome do autor será desvinculado à obra. Não. O crédito de autoria sempre deverá 
ser atribuído, o que ficarão sem validade serão as disposições e a necessidade de 
autorização quanto à reprodução e à publicação daquela obra.
Pontos complementares da gestão de patrimônio –
propriedade intelectual
Portanto:
 Para efeito de direito patrimonial: os direitos são vitalícios (duram enquanto o autor 
viver) e 70 anos contados de 1° de janeiro do ano subsequente ao de seu 
falecimento. Após esse período, a obra cai em domínio público, ou seja, 
poderá ser reproduzida livremente, sem o pagamento de direitos.
 Para efeito de direito moral: não há prazo. A obra sempre estará vinculada 
ao seu autor.
Pontos complementares da gestão de patrimônio –
propriedade intelectual
Ainda sobre essa questão, esclarece Araújo (2016):
Não representa ofensa aos direitos do autor:
 Não constitui ofensa aos direitos autorais (artigo 46, da Lei de Direito Autorais).
1. a reprodução:
a) na imprensa diária ou periódica, de notícia ou de artigo 
informativo, publicadoem diários ou periódicos, com a 
menção do nome do autor, se assinados, e da 
publicação de onde foram transcritos;
Pontos complementares da gestão de patrimônio –
propriedade intelectual
b) em diários ou periódicos, de discursos pronunciados em reuniões públicas de 
qualquer natureza;
c) de retratos, ou de outra forma de representação da imagem, feitos sob 
encomenda, quando realizada pelo proprietário do objeto encomendado, não 
havendo a oposição da pessoa neles representada ou de seus herdeiros;
d) de obras literárias, artísticas ou científicas, para uso 
exclusivo de deficientes visuais, sempre que a 
reprodução, sem fins comerciais, seja feita mediante o 
sistema Braille ou outro procedimento em qualquer 
suporte para esses destinatários.
Pontos complementares da gestão de patrimônio –
propriedade intelectual
2. a reprodução, em um só exemplar, de pequenos trechos para uso privado do 
copista, desde que feita por ele sem intuito de lucro;
3. a citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de 
passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica; na medida 
justificada para o fim a atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da obra;
4. o apanhado de lições em estabelecimentos de ensino 
por aqueles a quem elas se dirigem, vedada sua 
publicação, integral ou parcial, sem autorização prévia e 
expressa de quem as ministrou;
Pontos complementares da gestão de patrimônio –
propriedade intelectual
5. a utilização de obras literárias, artísticas ou científicas, fonogramas e transmissão 
de rádio e televisão em estabelecimentos comerciais, exclusivamente para 
demonstração à clientela, desde que esses estabelecimentos comercializem os 
suportes ou equipamentos que permitam a sua utilização;
6. a representação teatral e a execução musical, quando realizadas no recesso 
familiar ou, para fins exclusivamente didáticos, nos estabelecimentos de ensino, 
não havendo em qualquer caso intuito de lucro;
Pontos complementares da gestão de patrimônio –
propriedade intelectual
7. a utilização de obras literárias, artísticas ou científicas para produzir prova 
judiciária ou administrativa;
8. a reprodução, em quaisquer obras, de pequenos trechos de obras preexistentes, 
de qualquer natureza, ou de obra integral, quando de artes plásticas, sempre que 
a reprodução em si não seja o objetivo principal da obra nova e que não 
prejudique a exploração normal da obra reproduzida nem cause um prejuízo 
injustificado aos legítimos interesses dos autores.
Pontos complementares da gestão de patrimônio –
propriedade intelectual
Existem também os chamados direitos conexos. E o que são?
 Direitos conexos se referem à proteção para artistas intérpretes ou executantes, 
produtores fonográficos e empresas de radiodifusão, em decorrência de 
interpretação, execução, gravação ou veiculação das suas interpretações 
e execuções.
Pontos complementares da gestão de patrimônio –
propriedade intelectual
Direitos conexos
 Essa proteção não afeta as garantias asseguradas aos autores das obras 
literárias, artísticas ou científicas. Os direitos de autor e os direitos conexos 
protegem diferentes pessoas. Por exemplo, no caso de uma canção, os direitos de 
autor protegem o compositor da música e o criador da letra; já os direitos conexos 
se aplicam aos músicos e ao cantor que interpretam a canção, ao produtor da 
gravação sonora (também chamada de fonograma) na qual a música é incluída e 
às empresas de radiodifusão que transmitem a música.
Pontos complementares da gestão de patrimônio –
propriedade intelectual
Qual é a validade dos direitos conexos?
 É de setenta anos contados a partir de 1º de janeiro do ano subsequente à fixação, 
para os fonogramas; à transmissão, para as emissões das empresas de 
radiodifusão; e à execução e à representação pública, para os demais 
casos (UTFPR).
Pontos complementares da gestão de patrimônio –
propriedade intelectual
Já em relação às patentes, observe as orientações do Instituto Nacional da 
Propriedade Industrial:
Quais são os tipos de patentes e prazo de validade?
 Patente de Invenção (PI) – produtos ou processos que atendam aos requisitos de 
atividade inventiva, novidade e aplicação industrial. Sua validade é de 20 anos a 
partir da data do depósito.
Pontos complementares da gestão de patrimônio –
propriedade intelectual
 Patente de Modelo de Utilidade (MU) – objeto de uso prático, ou parte dele, 
suscetível de aplicação industrial, que apresente nova forma ou disposição, 
envolvendo ato inventivo, que resulte em melhoria funcional no seu uso ou em sua 
fabricação. Sua validade é de 15 anos a partir da data do depósito.
 Certificado de Adição de Invenção (C) – aperfeiçoamento ou desenvolvimento 
introduzido no objeto da invenção, mesmo que destituído de atividade inventiva, 
porém ainda dentro do mesmo conceito inventivo. O certificado será acessório à 
patente e com mesma data final de vigência dela.
Pontos complementares da gestão de patrimônio –
propriedade intelectual
 Em relação à marca, o INPI observa que “O registro de marca vigora pelo prazo de 
dez anos, contados da data da concessão, prorrogáveis por períodos iguais e 
sucessivos. O pedido de prorrogação deverá ser formulado durante o último ano 
de vigência do registro, mediante pagamento”.
 O gestor precisa observar a forma de registro e a renovação dele, 
quando necessário.
Pontos complementares da gestão de patrimônio –
propriedade intelectual
Em relação ao desenho industrial, informa o INPI:
 Uma vez concedido pelo Estado, o registro de desenho industrial é válido em 
território nacional e dá ao titular o direito, durante o prazo de vigência, de excluir 
terceiros de fabricar, comercializar, importar, usar ou vender a matéria protegida 
sem sua prévia autorização. O prazo de vigência é de dez anos contados da data 
de depósito, prorrogáveis por mais três períodos sucessivos de cinco anos. Vale 
ressaltar que durante o 5º ano de vigência é necessário o recolhimento da taxa 
quinquenal de manutenção, ou seja, o 2º Quinquênio, conforme artigos 119 e 120 
da Lei da Propriedade Industrial (LPI) – Lei 9.279, de 1996.
Pontos complementares da gestão de patrimônio –
propriedade intelectual
Proteção sui generis
A proteção sui generis envolve, basicamente, três vertentes:
 topografia de circuito integrado;
 cultivar;
 conhecimento tradicional.
Pontos complementares da gestão de patrimônio –
propriedade intelectual
Pontos complementares da gestão de patrimônio –
propriedade intelectual
Figura 27. 
Fonte: adaptado de Jungmann 
(2010).
Topografia de
circuito integrado
Envolve um conjunto organizado de interconexões, 
transistores e resistências, disposto em camadas de 
configuração tridimensional sobre uma peça de material 
semicondutor. É conhecido também como chip.
Cultivar
É uma nova variedade de planta, não encontrada na 
natureza, que possui características específicas resultantes 
de pesquisas em agronomia e biociências (genética, 
biotecnologia, botânica e ecologia).
Conhecimento
tradicional
Envolve saberes empíricos, práticas, crenças e costumes 
passados de pais para filhos das comunidades indígenas ou 
de comunidade local (por exemplo, os ribeirinhos), sobre o 
uso de vegetais, micro-organismos ou animais, cujas 
amostras contêm informações de origem genética. Por isso, 
seu acesso é controlado, no território nacional, para evitar 
usos indevidos em pesquisa e desenvolvimento de novos 
produtos ou bioprospecção visando à aplicação industrial e 
ao aproveitamento comercial.
Pontos complementares da gestão de patrimônio –
propriedade intelectualFigura 28. 
Fonte: adaptado de Jungmann (2010).
Topografia de
circuito integrado
Envolve um conjunto organizado de interconexões, 
transistores e resistências, disposto em camadas de 
configuração tridimensional sobre uma peça de material 
semicondutor. É conhecido também como chip.
Pontos complementares da gestão de patrimônio –
propriedade intelectual
Cultivar
É uma nova variedade de planta, não encontrada na 
natureza, que possui características específicas 
resultantes de pesquisas em agronomia e biociências 
(genética, biotecnologia, botânica e ecologia).
Figura 29. 
Fonte: adaptado de Jungmann (2010).
Pontos complementares da gestão de patrimônio –
propriedade intelectual
Figura 30. 
Fonte: adaptado de Jungmann (2010).
Conhecimento
tradicional
Envolve saberes empíricos, práticas, crenças e costumes passados 
de pais para filhos das comunidades indígenas ou de comunidade 
local (por exemplo, os ribeirinhos), sobre o uso de vegetais, micro-
organismos ou animais, cujas amostras contêm informações 
de origem genética. Por isso, seu acesso é controlado, no território 
nacional, para evitar usos indevidos em pesquisa e desenvolvimento 
de novos produtos ou bioprospecção visando à aplicação industrial 
e ao aproveitamento comercial.
Para efeito de direito moral:
I. A validade é de 70 anos.
II. A validade é durante a vida do autor, mais 70 anos.
III. Não há prazo. A obra será sempre vinculada ao seu autor.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
a) I, II e III.
b) Somente a I.
c) II e III.
d) Somente a III.
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
Interatividade
 O gestor de materiais e patrimônio deve levar em conta que o mundo dos negócios 
está mudando. Não se admitem práticas escusas, não transparentes. 
Especialmente os setores de compras das organizações estão cada vez mais 
monitorados e controlados. O mercado valoriza ações que garantam empresas 
comprometidas com a ética e com as boas práticas de mercado.
 A seguir serão abordados setores que podem fazer parte 
tanto da organização que o gestor estiver prestando 
serviços, quanto de organizações que possam se 
relacionar com a do gestor, seja em relações de compra 
ou venda, seja em relações de caráter institucional.
Boas práticas e ética nos negócios
Governança corporativa
O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa estabelece a definição:
 Governança corporativa é o sistema pelo qual as empresas e as demais 
organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas; envolvendo os 
relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de 
fiscalização e controle e demais partes interessadas.
Boas práticas e ética nos negócios – governança corporativa
 As boas práticas de governança corporativa convertem princípios básicos em 
recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e 
otimizar o valor econômico de longo prazo da organização, facilitando seu acesso 
a recursos e contribuindo para a qualidade da gestão da organização, sua 
longevidade e o bem comum (IBGC).
Boas práticas e ética nos negócios – governança corporativa
 Observe-se que as bases da governança corporativa procuram desenvolver na 
organização um ambiente de confiança entre todos os steakholders (tudo e todos 
aqueles que, de alguma forma, relacionam-se com a organização).
Para esclarecer ainda mais, observe o que está consignado no livro Código das 
melhores práticas de governança corporativa:
Boas práticas e ética nos negócios – governança corporativa
Os princípios básicos de governança corporativa são: 
Transparência:
 Mais do que a obrigação de informar é o desejo de disponibilizar para as partes 
interessadas as informações que sejam de seu interesse e não apenas aquelas 
impostas por disposições de leis ou regulamentos. A adequada transparência 
resulta em um clima de confiança, tanto internamente quanto nas relações da 
empresa com terceiros. Não deve restringir-se ao desempenho econômico-
financeiro, contemplando também os demais fatores (inclusive intangíveis) que 
norteiam a ação gerencial e que conduzem à criação de valor.
Boas práticas e ética nos negócios – governança corporativa
Os princípios básicos de governança corporativa são: 
Equidade:
 Caracteriza-se pelo tratamento justo de todos os sócios e as demais partes 
interessadas (stakeholders). Atitudes ou políticas discriminatórias, sob qualquer 
pretexto, são totalmente inaceitáveis.
Boas práticas e ética nos negócios – governança corporativa
Os princípios básicos de governança corporativa são: 
Prestação de contas (accountability):
 Os agentes de governança devem prestar contas de sua atuação, assumindo 
integralmente as consequências de seus atos e omissões.
Responsabilidade corporativa:
 Os agentes de governança devem zelar pela 
sustentabilidade das organizações, visando à sua 
longevidade, incorporando considerações de ordem social 
e ambiental na definição dos negócios e operações 
(IBCG, 2009).
Boas práticas e ética nos negócios – governança corporativa
 A governança corporativa estabelece uma base de confiança na organização, pois 
os princípios anteriores propiciam relações sadias e equilibradas.
 A área de compras é uma área especialmente importante, pois trata da aquisição 
de produtos variados que são indispensáveis para o bom funcionamento 
da organização. 
Pereira (2018) lembra que:
Boas práticas e ética nos negócios – governança corporativa
Governança corporativa é, sobretudo, sinônimo de tomada de decisão. Em outras 
palavras, significa pôr a casa em ordem, sem esconder a sujeira embaixo do tapete. 
Mas como começar a usar uma prática efetiva de gerenciamento nos negócios?
 Um bom começo para tomar as rédeas da empresa e domar percalços é exercer o 
controle total do setor de compras, área estratégica da empresa, já que seu poder 
de negociação interfere diretamente no preço final dos produtos e, logo, na 
competitividade. Afinal, cada R$ 1 economizado em compras é R$ 1 a mais no 
lucro da empresa.
Boas práticas e ética nos negócios – governança corporativa
Boas práticas e ética nos negócios – conceito de stakeholder
Figura 31: Stakeholders. 
Fonte: adaptado de Bezerra 
(2014).
FORNECEDORES
DEFESA DO 
AMBIENTE
GRUPOS 
ESPECÍFICOS
OUTROS 
(EVENTUAIS)
PROPRIETÁRIOS
CONCORRENTES
CLIENTES
DEFESA DO 
CONSUMIDOR
GOVERNOS
COMUNIDADE 
LOCAL
EMPREGADOS MÍDIAS
EMPRESA
Compliance:
 Veríssimo (2017, p.13) lembra que a palavra compliance é de procedência inglesa 
e significa “estar de acordo, cumprir com as leis e regulamentos estatais”. Em 
conformidade com as boas práticas de mercado, em conformidade com a ética, em 
conformidade com a transparência.
Makishi (2018) elenca as principais atribuições da área:
Boas práticas e ética nos negócios – compliance
a) Identificar os riscos enfrentados pela organização e orientar a organização sobre 
eles (identificação).
b) Desenvolver e implementar mecanismos de controle para proteger a organização 
dos riscos identificados (prevenção).
c) Monitorar e reportar sobre a efetividade dos controles na administração da 
exposição a tais riscos (monitoramento e detecção).
Boas práticas e ética nos negócios – compliance
d) Resolver dificuldades e ocorrências de não conformidade caso e conforme 
ocorram (resolução de problemas).
e) Orientar as áreas de negócios da organização sobre as regras/normas e controle.
Boas práticas e ética nos negócios – compliance
Boas práticas e ética nos negócios – compliance
Figura 32
Fonte: adaptado de Neto (2017).
Sistema Global de Compliance
Compliance
corporativoGarantia de
segurança
Satisfação
dos grupos
1. Prevenir fraudes e 
abusos econômico-
financeiros.
2. Cumprir exigências 
legais sanitárias, 
trabalhistas, contábeis 
e financeiras.
3. Mitigar questões 
advindas de relatórios 
e auditorias.
4. Detectar e corrigir 
situações que 
impedem ou dificultam 
o cumprimento de leis, 
normas e regras.
1. Eliminar atividades ou práticas 
perigosas por meio da 
identificação e da minimização 
proativa de riscos.
2. Minimizar e mitigar situações 
de risco por meio da 
modificação de 
processos/sistemas.
3. Dispor de um sistema de 
abordagem sistemática de 
incidentes.
4. Melhorar a segurança de todos 
(pacientes, visitantes, 
funcionários, voluntários etc.).
5. Proteger os ativos financeiros e 
a reputação da organização.
1. Detectar e corrigir
situações que 
aumentam a 
insatisfação.
2. Encorajar os padrões 
mais elevados de 
cuidado.
3. Eliminar ou educar 
funcionários e 
prestadores com 
precário desempenho.
4. Melhorar o nível médio 
da prática assistencial 
e administrativa.
5. Recompensar a 
excelência.
Marques (2016) explica o conceito de ombudsman:
 O termo ombudsman tem origem na Suécia e significa “representante do cidadão” 
ou “provedor da justiça”. A figura do ombudsman surgiu em 1809, nos países 
escandinavos, com a função de mediar e buscar as soluções para as reclamações 
da população no Parlamento. Aqui no Brasil, o cargo de ombudsman é semelhante 
ao de um ouvidor, responsável por mediar a conversa entre cliente e empresa.
Boas práticas e ética nos negócios – ombudsman
 Esse é um cargo obrigatório nos órgãos públicos brasileiros, que devem sempre 
buscar as soluções para os problemas apresentados pelos clientes. Na iniciativa 
privada, essa função nem sempre é realizada – o que pode ser muito prejudicial 
para as empresas e para o bom relacionamento com o cliente.
Boas práticas e ética nos negócios – ombudsman
 Observe que a preocupação é ouvir aquele que consome um determinado produto 
e/ou serviço. O ombudsman deve ser independente, capaz de analisar a atuação 
da organização e, se for o caso, fazer críticas e propor correções de rotas.
O jornal Folha de S.Paulo possui a figura do ombudsman. Nas organizações públicas 
ou privadas, há outros setores que acabam por exercer funções semelhantes:
Boas práticas e ética nos negócios – ombudsman
 Serviço de Atendimento ao Cliente – SAC, no caso das organizações privadas;
 Ouvidorias – no caso das organizações públicas.
 Observação: há organizações privadas que também possuem ouvidorias, além dos 
SACs. Normalmente, as organizações privadas deixam o atendimento das 
ouvidorias para casos excepcionais.
Boas práticas e ética nos negócios – Serviço de Atendimento 
ao Cliente – SAC
 O primeiro passo é conhecer as diferenças entre as duas. De acordo com a 
Abrarec (Associação Brasileira das Relações Empresa Cliente), o SAC é 
responsável por atender às demandas relativas a solicitações, dúvidas, 
reclamações e elogios. Para solucionar os problemas dos clientes, o serviço 
trabalha de acordo com processos vigentes e com padrões de atendimento e 
soluções predefinidos.
Boas práticas e ética nos negócios – Serviço de Atendimento 
ao Cliente – SAC
 Já a ouvidoria, de acordo com o Guia de Ouvidorias Brasil, da Abrarec, faz um 
atendimento focado no coletivo, porém sem desprezar os interesses individuais. 
Esse serviço é a última instância para a solução dos conflitos entre 
empresa/fornecedor e cliente. Além disso, ela possui autonomia, caso seja 
necessário contatar diversas áreas da empresa (INFOMONEY, 2011).
Boas práticas e ética nos negócios – Serviço de Atendimento 
ao Cliente – SAC
 Já as ouvidorias em órgãos públicos têm funções mais amplas, que podem 
recepcionar desde a insatisfação do cidadão com determinado serviço público, até 
denúncias de corrupção, por exemplo. 
 Ouvidoria Geral do Estado de São Paulo.
 Funções.
A Ouvidoria Geral do Estado tem, entre outras, as seguintes atribuições:
 Promover a proteção e a defesa do usuário do serviço público do Estado 
de São Paulo.
Boas práticas e ética nos negócios – ouvidorias 
 Fomentar a transparência pública e contribuir para a aplicação das normas de 
acesso à informação previstas na lei.
 Realização da orientação normativa e do acompanhamento das ouvidorias, 
sugerindo ações para melhoria do atendimento ao usuário e do funcionamento do 
serviço público estadual.
 Sistematizar informações e produzir estatísticas 
indicativas do nível de satisfação dos usuários dos 
serviços públicos.
Boas práticas e ética nos negócios – ouvidorias 
 Promover treinamento para capacitação dos servidores no atendimento 
ao cidadão.
 Administrar o Portal da Transparência Estadual (www.transparencia.sp.gov.br), 
que disponibiliza dados relevantes da Administração Direta, Indireta e Fundacional.
 Gerenciar e orientar o uso do portal Governo Aberto.
 (http://www.ouvidoriageral.sp.gov.br/institucional.html).
Boas práticas e ética nos negócios – ouvidorias 
A área de compliance na empresa visa a:
a) Orientar as áreas de negócios da organização sobre regras/normas e controle.
b) Identificar os riscos enfrentados pela organização e orientar a organização sobre 
eles (identificação).
c) Desenvolver e implementar mecanismos de controle para proteger a organização 
dos riscos identificados (prevenção).
d) Monitorar e reportar sobre a efetividade dos controles na 
administração da exposição a tais riscos (monitoramento 
e detecção).
e) Todas as alternativas estão corretas.
Interatividade
ATÉ A PRÓXIMA!

Continue navegando